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http://www.institutocftv.com.br/50-
maiores-2018.html
Veja quais foram as 50 maiores
empresas de segurança em 2018
Por Eng. Claudio de Almeida
A revista A&S
(www.asmag.com) acaba de publicar seu ranking anual das 50 maiores
empresas do mercado de segurança em 2018
Ela vem publicando esse ranking desde 2003 e o Instituto CFTV também tem
publicado esse ranking, com minha análise e comentários exclusivos, desde
2015
O ranking das 50 maiores de 2017 pode ser visto aqui.
O que marcou bastante este ano foi o aumento da oferta e do interesse em
dispositivos de análise de vídeo mais sofisticados, incluindo machine learning e
deep learning.
Ou seja, a integração da Inteligência Artificial (AI) em sistemas de segurança é
um caminho sem volta.
As 50 maiores empresas de 2018 foram (em ordem decrescente):
Primeiramente, os números
Apesar da A&S informar em seu artigo que o crescimento global do mercado
de segurança ano a ano tem sido de 8%, o crescimento médio em 2018 das 50
empresas aqui listadas foi de 4,93 %.
Como estamos falando das 50 maiores, dá para afirmar que o mercado
mundial de segurança teve um crescimento médio de cerca de 5 % em 2018.
Essas 50 empresas faturaram, juntas, 19,5 bilhões de dólares em 2018.
Isso significa que a Hikvision, o primeiro lugar da lista, sozinha se
responsabilizou por 28% desse faturamento.
E as 3 primeiras somadas, por mais da metade desse faturamento, 53%.
É interessante constatar como a Lei de Pareto - ou regra do 80/20 -, realmente
é válida, pois se somarmos o faturamento dos 10 primeiros lugares (20% da
lista), veremos que ele foi de cerca de16 bilhões de dólares, o que corresponde
a 82 % do faturamento total, enquanto que os outros 80% da lista foram
responsáveis por apenas 18% desse valor.
Repare que temos 4 novas empresas nessa lista, Hikvision, Dahua, Axis e
Avigilon, que até o ano passado comercializavam apenas CFTV e estão entre
as 10 maiores, o que pode indicar que diversificar é uma boa opção.
A Kocom, a Commax e a Aiphone se retiraram do mercado de CFTV.
Pode-se ver que a grande maioria das empresas dessa lista (80%)
comercializam CFTV, sendo que apenas 9 comercializam exclusivamente
outros tipos produtos, indicando que CFTV ainda é o carro chefe no mercado
de segurança.
Porém, a primeira empresa que não comercializa CFTV, a Assa Bloy, é muito
forte, aparecendo em terceiro lugar na lista.
Conclusão
Da mesma forma que ressaltei isso no ano passado, volto a relembrar que os
critérios da A&S para elegibilidade nesse ranking exigem que as empresas
estejam dispostas a fornecer seu balanço fiscal de 2017 e 2016, assim como
do primeiro semestre de 2018, auditado e endossado por contador ou firma de
contabilidade certificada.
Então pode ser que algumas empresas ficaram fora desse ranking por terem se
recusado a fornecer esses dados.
Uma das maiores empresas de VMS, a Milestone, aparece na 19ª posição,
ganhando apenas uma posição em 2018, contra treze posições ganhas nos 3
anos anteriores, e a Genetec nem aparece na lista.
Será que isso significa que as 2 grandes empresas brasileiras de software
VMS, mundialmente conhecidas, estão incomodando seus maiores
concorrentes? Será que elas estão sendo consideradas nesse ranking?
Limk: http://www.institutocftv.com.br/mtbf-e-mttr.html
Saiba como estes 2 indicadores podem ajudá-lo a ser mais eficiente e mais competitivo.
O que é MTBF?
Você já conhece essa sigla, já convive com ela no seu dia a dia.
Só não foi formalmente apresentado...
MTBF é um acrônimo para Mean Time Between Failures que, traduzindo, seria
Tempo Médio Entre Falhas.
Ele especifica o tempo previsto para que uma determinada máquina ou
equipamento possa falhar ou apresentar defeito.
Em outras palavras, ele define a confiabilidade do equipamento.
Por exemplo, toda máquina utilizada em indústrias tem seu MTBF definido nas
especificações. Porque assim a manutenção pode programar uma manutenção
preventiva em um dia que a fábrica esteja parada, antes que essa máquina
apresente falha, o que poderá acontecer em um dia de produção, causando
grande prejuízo para a empresa.
Continua achando que não conhece o MTBF?
Vamos lá:
- Quando você compra uma câmera ou DVR, o fabricante não te dá, digamos,
um ano de garantia?
Ele está dizendo que o MTBF do produto que você está adquirindo é, em
média, maior do que um ano, senão ele não te daria esse período de garantia,
já que teria prejuízo consertando ou trocando esse produto dentro do prazo de
garantia, ou seja, sem custo para você;
- Quando você compra um carro, você não recebe uma tabela com as revisões
que devem ser feitas a 10000 Km - ou um ano, o que acontecer primeiro -, e a
20000, 30000, 40000 Km, etc?
O fabricante está te informando quais peças, ou fluídos, devem ser trocados a
cada revisão, se baseando no MTBF de cada item, para que seu carro não
quebre no meio da rua.
Por exemplo, o óleo a cada 10000 Km; a correia dentada, a cada 60000 Km,
etc.
Em outras palavras, o MTBF te ajuda a definir quando fazer uma manutenção
preventiva, programada para um período em que você esteja disponível,
evitando assim ser pego de surpresa com um chamado para fazer
uma manutenção corretiva, que terá que acontecer o mais rápido possível, não
importando se você está ocupado com outra obra ou não.
Percebeu a diferença?
O que é MTTR?
É claro que até seu cliente entende que não existe equipamento que nunca
quebre ou dê defeito.
O que ele quer de você é que, quando isso acontecer, você consiga resolver o
problema o mais rapidamente possível.
E certamente você também quer isso; ter que se deslocar de uma obra nova
para atender um chamado na garantia, ou seja, de graça, não estava nos seus
planos para aquele dia...
Então você quer, você precisa, resolver esse problema no menor tempo
possível.
E o MTTR, acrônimo de Mean Time To Repair, é o indicador que mede o
tempo médio para reparo, o tempo médio de duração das suas manutenções
corretivas.
MTBF x MTTR
O gráfico abaixo nos mostra como esses indicadores se manifestam ao longo
do tempo:
Quando você entrega a obra, certamente o sistema instalado está disponível e
em perfeito funcionamento.
Até o dia em que ele apresenta uma falha. Então o cliente abre um chamado,
você vai atender e,.após um determinado tempo para reparo, deixa o sistema
funcionando novamente.
Isso até o sistema apresentar uma nova falha. Aí o ciclo se repete.
MTBF é a média do tempo medido entre cada falha.
MTTR é a média do tempo que levou para o sistema voltar a funcionar após
cada falha.
Como medir o MTBF e o MTTR
Certamente você tem um controle dos chamados de manutenção que sua
empresa recebe e quanto tempo levou para atender cada chamado. Ou pelo
menos deveria ter...
A medição desses indicadores é muito simples.
- Meça o intervalo entre atendimentos -> MTBF;
- Meça o tempo gasto no reparo -> MTTR;
- Tire a média por obra / da sua empresa.
Se você ainda não tem esses controle, nunca é tarde para começar.
Exemplo: Pegue os últimos 3 meses, período de fevereiro a abril de 2018
Você deve ter uma lista parecida com isto:
- 5/2 - Obra X - Câmera sem imagem -> mau contato Tempo para solução: 1
hora
- 20/2 - Obra Y - Câmera sem imagem -> Câmera queimada Tempo para
solução: 4 horas
- Etc.
Criei uma planilha para facilitar esses cálculos. Ela pode ser baixada neste
link: Planilha de calculo MTBF e MTTR.
ATENÇÃO! AS CÉLULAS COM FUNDO AMARELO NÃO DEVEM SER
PREENCHIDAS, SÃO FÓRMULAS CALCULADAS A PARTIR DAS
INFORMAÇÕES INSERIDAS NAS OUTRAS CÉLULAS
Na coluna DATA, informe as datas dos chamados, da mais antiga para a mais
recente, e na coluna MTTR, o tempo gasto na solução do problema (em
horas), sem contar o tempo de deslocamento até a obra:
A planilha fará automaticamente o cálculo do intervalo entre os chamados, em
dias, e o exibirá na coluna MTBF
O MTTR e o MTBF da sua empresa* serão informados na última coluna de
cada indicador, em MÉDIA
*NOTA: Você também pode fazer esse cálculo por obra, para determinar quais
são suas obras mais problemáticas e depois, tirando a média de todas as
obras, você obterá os valores de MTBF e MTTR da sua empresa.
Exemplo:
No exemplo, ocorreram 5 chamados para manutenção nos 3 meses medidos.
O MTTR da sua empresa seria de 3,75 horas e o MTBF, de 19 dias.
Isso significa que você gastaria quase 4 horas cada vez que atendesse um
chamado - fora o tempo de deslocamento -, e suas obras ficariam em média 19
dias sem dar problema.
Se você está dando 6 meses de garantia aos seus clientes, isso significa que
você teria que atender, em média, de 9 a 10 chamados para manutenção
nesse período (6 meses são 180 dias que, divididos por 19 dias de MTBF dão
9,5 chamados durante o período de garantia). E tudo isso sem cobrar nada do
cliente...
Por esse motivo é importante saber quanto você gastaria em média para
atender esses chamados e incluir esse valor na sua proposta.
Neste artigo, 5 simples passos para saber quanto cobrar pelos seus
serviços, eu explico como calcular e cobrar isso corretamente, sem ter
prejuízo.
Como usar os dados coletados para
aumentar sua eficiência
Do que foi exposto acima, podemos deduzir:
- Quanto maior for o MTBF, melhor;
- Quanto menor for o MTTR, menor.
Então você deve conhecer e controlar o MTBF e o MTTR das suas obras e da
sua empresa.
Faça medições periódicas. Esses índices devem melhorar ou pelo menos
ficarem estáveis.
Mas como melhorar esses índices?
É o que eu ensino nestes 2 treinamentos:
Infraestrutura e Cabeamento para Sistemas de CFTV
Problemas com fonte de alimentação e cabeamento são responsáveis por 80%
dos chamados de manutenção.
Todo mundo se preocupa somente com as pontas: as câmeras e os DVRs /
NVRs. Mas a infraestrutura que está por trás disso consome 80% do tempo de
instalação de uma obra. O cabeamento, por exemplo, uma vez passado, é
muito difícil de ser substituído.
Além disso, o cabeamento inadequado é responsável pela maioria dos
problemas que aparecem no final da obra, atrasando a sua entrega, e também
é a maior causa dos chamados de manutenção.
Nele você irá aprender:
Como ganhar mais obras, tornando-se mais eficiente
Os aspectos técnicos a serem observados nas instalações: Minimizando as
chances de retrabalho, perda de tempo e custos com a manutenção dos
sistemas instalados nos clientes
A conhecer os erros mais comuns que são cometidos durante uma instalação
e como evitar esses erros.
A importância de um bom projeto.
Como escolher a infraestrutura mais adequada para cada situação.
Como aumentar a confiabilidade da infraestrutura.
Sobre a importância do cabeamento adequado para cada situação.
Como dimensionar corretamente a bitola do cabeamento de alimentação.
Veja mais detalhes desse treinamento aqui.
Projetando Sistemas de CFTV
Você sabe especificar corretamente as câmeras e DVRs, ou NVRs, em seus
projetos?
Você sabe para que servem e como utilizar todos os recursos dos
equipamentos que instala?
Uma das maiores dificuldades em orçar/elaborar o projeto de uma obra é saber
especificar e dimensionar corretamente o cabeamento e os equipamentos a
serem utilizados.
A discrepância entre o material / equipamento orçado e o que foi realmente
utilizado é um dos fatores que causa maior prejuízo / atraso na execução da
obra e consequente insatisfação do cliente.
Outro fator que prejudica o resultado final da obra é o desconhecimento dos
recursos oferecidos pelos equipamentos escolhidos, que acabam não sendo
utilizados em sua melhor performance.
Veja mais detalhes desse treinamento aqui.
Fique de olho neste site para saber quando teremos novas turmas!
Conclusão
Saber o MTBF e o MTTR das suas obras e da sua empresa é muito importante
para que você possa determinar quanto cobrar pelas suas obras e também
aumentar a sua eficiência, reduzindo gastos desnecessários.
Os valores de MTBF e MTTR que você calculou serão usados nos cálculos que
eu ensino neste artigo: 5 simples passos para saber quanto cobrar pelos
seus serviços
Link: http://www.institutocftv.com.br/estudo-de-mobiliario-para-cftv---ellan.html
ESTUDO: A IMPORTÂNCIA DE UM
MOBILIÁRIO ADEQUADO PARA
CFTV
Por Eng. Claudio de Almeida
TOPOLOGIAS DE SISTEMAS DE
CFTV
Cerca de um ano atrás, a Ellan, empresa especializada em móveis para
aplicações profissionais, me pediu que fizesse um estudo de quais seriam os
móveis mais adequados para a instalação de sistemas de CFTV, visto que ela
tinha a intenção de entrar nesse mercado.
O estudo
Primeiramente, é necessário entender a topologia de um sistema de CFTV e
como suas partes se distribuem conforme a aplicação.
No bloco AQUISIÇÃO estão as câmeras, responsáveis pela captura das
imagens, que serão enviadas através de cabos ao bloco GRAVAÇÃO, onde
serão armazenadas.
As imagens ao vivo ou armazenadas serão visualizadas no bloco
MONITORAMENTO / BUSCA, onde estão os monitores e os operadores do
sistema.
Os 2 blocos dentro do retângulo vermelho normalmente ficam no mesmo local,
em uma sala denominada central de segurança ou sala de monitoramento.
As câmeras normalmente ficam distantes dessa sala, instaladas nos pontos a
serem monitorados e suas imagens são levadas são enviadas por cabos até a
central de segurança
Porém, as funções de GRAVAÇÃO e MONITORAMENTO / BUSCA não
consistem apenas na aquisição de equipamentos de gravação (DVRs, NVRs,
servidores de arquivos, etc.) e monitores para visualização das imagens;
existem outros fatores a considerar, que são os itens em vermelho no diagrama
acima:
Racks para instalar os equipamentos
Consoles de trabalho adequadas à função
O problema é que, normalmente, os clientes não estão dispostos a investir
mais nesse quesitos e passam a improvisar, pois já investiram muito no
sistema de segurança, que na opinião deles é o que importa.
“Tá funcionando bem assim.”
“O resto a gente vê depois.”
“Não tenho orçamento para isso agora...”
Esse tipo de instalação, que a princípio é bastante econômica para o cliente – e
é aceita pelo instalador, pois não quer perder a obra -, acaba se tornando uma
verdadeira dor de cabeça para ambos.
Certamente quem fez essas instalações é chamado para manutenção sempre
que alguém faz uma limpeza no local, pois acaba desconectando algo ou até
partindo um cabo.
A instalação correta
Uma instalação bem feita deve evitar o fácil acesso ou manipulação acidental
dos equipamentos e do cabeamento.
Como?
Acondicionando os equipamentos em racks ou painéis de comando;
Não deixando qualquer cabo a vista, protegendo-o com canaletas, eletrodutos,
calhas, etc.
Ao finalizar uma instalação, verifique se não ficou nada solto ou exposto à
manipulação pelos usuários, equipe de limpeza, etc.
Esse cuidado irá garantir que você não precisará voltar à obra para reparar
cabos partidos ou desconectado acidentalmente.
Já vi empresas que tiveram problemas com essa situação, que acabou levando
vários funcionários a se afastarem para recuperação por ordem médica.
A grande incidência de funcionários em licença médica fez com que um fiscal
visitasse a empresa, que acabou sendo multada.
A imagem da direita mostra a situação correta, com o funcionário trabalhando
confortavelmente instalado, graças à escolha do mobiliário correto.
Durabilidade
Enquanto móveis de escritório são utilizados apenas durante o horário de
expediente, ou seja, cerca de 8 horas por dia e somente em dias úteis,
consoles de operação de sistemas de CFTV são solicitadas durante 24 horas
diárias / 7 dias semanais.
Daí a necessidade de móveis mais resistentes, adequados à esse esforço
contínuo.
Fora os aspectos ergonômicos, esse é outro motivo para não se usar móveis
comuns nessas aplicações.
A princípio, a opção por móveis e cadeiras comuns de escritório parece ser a
mais econômica.
Porém, logo se percebe que a necessidade de substituição constante - devido
a sua rápida deterioração-, faz com que a escolha de móveis mais resistentes a
esse tipo de utilização, acabe sendo a opção mais econômica.
Para guaritas muito pequenas, é utilizado apenas um rack menor, suspenso,
fixo à parede ou embaixo da bancada existente no local.
Guarita com monitoramento remoto
O sistema de CFTV não está instalado na guarita, mas em uma sala de
segurança monitorada. É uma solução melhor do que a anterior, pois o DVR
não fica exposto.
Sendo assim, o rack ficará na sala de segurança e a mesa na guarita.
Os monitores, mouses e teclado PTZ são levados até a guarita através de
cabos extensores. Seria a configuração MESA no diagrama abaixo:
Sala de segurança monitorada
Quando existem operadores na sala de segurança.
A guarita recebe as imagens da sala de segurança através de um software de
monitoramento remoto rodando em um computador conectado à rede.
Pode existir mais de um monitor conectado à esse PC, já que softwares de
monitoramento remoto aceitam vários monitores, podendo exibir até 100
câmeras simultaneamente em cada monitor. Seria a configuração GUARITA no
diagrama abaixo:
Sala de segurança não monitorada
Pode ser de 2 tipos:
1- Com guarita
O monitoramento é feito na guarita e na sala de segurança fica apenas o rack,
conforme a parte central do diagrama abaixo:
2- Sem guarita
Situações onde não é importante monitorar as imagens ao vivo, somente
gravá-las para pesquisa posterior de eventos.
Neste caso, não existe mesa, somente o rack, e se utiliza apenas um monitor,
que normalmente fica sobre o rack.
Se o sistema possuir mais de um DVR, é utilizado um chaveador de monitor e
mouse, que também ficará dentro do rack.
Também é comum instalar-se o no-break dentro do rack.
Central de Monitoramento
As centrais de monitoramento podem concentrar qualquer um dos tipos de
sistemas aqui explanados, sendo que elas recebem as imagens desses
sistemas via rede.
Câmeras IP individuais também podem se conectar via rede diretamente aos
NVRs e servidores rodando software VMS instalados na central de
monitoramento.
Nesta configuração é necessário cotar-se:
• Racks para os NVRs (com a profundidade adequada);
• Suportes para os servidores PC torre (ou racks, se forem no padrão rack 19”);
• Suportes para os monitores. Podem ser individuais ou formando uma video
wall.
Em muitos casos, como na foto abaixo, existem também várias estações
separadas,compostas de PC, monitor(es) e mouse.
Console de operação simples
Como extensão das opções acima, caso seja necessário acomodar mais
monitores / operadores.
Ou para as opções onde os monitores, mouses e teclado PTZ são levados até
a guarita através de cabos extensores.
Rack individual padrão 19”
Para salas de monitoramento
Mini-rack suspenso padrão 19”
Para residências ou guaritas muito pequenas
Para passagem dos cabos, foi prevista uma calha com tampas bipartidas
removíveis, que fica logo à frente dos suportes para monitores.
Compartimento inferior para passagem de cabos
Sob cada console de operação, ao fundo, existe um compartimento para
passagem de cabos (está oculto atrás da chapa perfurada na foto abaixo)
Durabilidade
Os móveis desenvolvidos serão fabricados e construídos em cima dos mais
rigorosos padrões de qualidade (nacionais e/ou internacionais) e
normatizações, para suportar um esforço de 24horas X 7 dias semanais....365
dias no ano, durante no mínimo 5 anos.
Por isso, seu banho, sua pintura (micragem, aderência e cura....), seus tampos,
estruturas e os revestimentos laminados melamìnicos dos tampos utilizam
requisitos técnicos de alta performance, tanto de produtos como de processos
de fabricação, a fim de suportar este tipo de trabalho e exposição para uma
vida útil de no mínimo 05 ( cinco) anos.
Além de serem flexíveis e ergonômicos, foram desenvolvidos visando receber
as tecnologias de hoje e futuras.
Adequados para equipamentos + cabeamento de CFTV, dados, lógica, voz,
telefonia, elétrica, equipamentos de informática (monitores e CPUs) e
telecomunicação.
Suas estruturas são modulares, resistentes e inteligentes, garantindo rigidez,
robustez, leveza (podem ser usados em salas com piso elevado) e
longevidade (garantia de 5 anos).
Os móveis desenvolvidos
Características principais:
• Revestimento em laminado melamínico baixa pressão(BP);
• Pés estruturais retangulares em chapa de aço de 2,0mm com reforço interno e
parafusos niveladores;
• Calhas de cablagem unificadas no compartimento inferior;
• Calhas superiores com tampas bi-partidas para passagem e acesso ao
cabeamento;
• Capacidade estática dos tampos de até 100 Kg;
• Altura do tampo: 760 mm;
• Tratamento especial e anti-oxidante das chapas ferrosas e alumínios, através
de processo nanocerâmico( nanotecnologia ):
• Pintura eletrostática à pó a base de resina poliéster com espessura minima de
80 microns e grau de aderência GrO, aeguindo a Norma ASTM B 117
resistência à corrosão com os testes realizados com duração de 500 hs ou
mais de exposição e os resultados de avaliação comparativa seguindo as
Normas DIN 53156 (penetração da corrosão);
• Pés niveladores, com rosca M12 e cabeça sextavada, injetada em nylon, e com
sistema de nivelamento de altura através de chave sextavada.
Console de operação com rack embaixo
O rack pode ser substituído por um suporte para CPU.
Console de operação simples
Console de operação com rack + console simples
Este artigo foi elaborado com a colaboração do Sr. J. Nardini, diretor da Ellan
Link: http://www.institutocftv.com.br/bnc-75-ou-50-ohms.html
Veja
as fotos ao lado. Elas mostram a diferença entre conectores BNC com 75 ohms
de impedância, que devem ser usados em sistemas de CFTV, e conectores
BNC com 50 ohms de impedância, que eram utilizados nas antigas redes de
computadores 10Base2.
Repare que no conector BNC macho de 75 ohms não existe o dielétrico interno
(parte branca) e no conector fêmea ele é menor, ou também inexistente.
Agora verifique os conectores BNC macho que você costuma comprar e os
conectores BNC fêmea dos DVRs e câmeras que você instala.
Eles são de 75 ou 50 ohms?
Se eles são de 50 ohms, você está introduzindo problemas de casamento de
impedância nas suas instalações, pois se a impedância das câmeras, DVRs e
cabos é de 75 ohms, os conectores também devem ser.
Infelizmente, acredito que você vai descobrir que está utilizando os conectores
errados, de 50 ohms.
Por que estou dizendo isso?
- Porque observei que a maioria dos DVRs e câmeras do mercado são
fabricados com conectores de 50 ohms de impedância;
- Porque visitei várias lojas da Santa Ifigênia e distribuidores pelo Brasil e
descobri que, salvo pouquíssimas exceções, eles têm para oferecer apenas os
conectores de 50 ohms;
- Porque pesquisei no site do Ali Babá alguns fornecedores asiáticos de
conectores e vi que poucos têm conectores de 75 ohms, mas o pior de tudo é
que muitos desconhecem o que estão vendendo, oferecem conectores de 50
ohms como sendo de 75 ohms!!
Pesquisas e medições comprovaram que para frequências de até 10 MHz, não
faz diferença se utilizar conectores de 50 ou 75 ohms.
E isso explica porque para câmeras analógicas não fazia nenhuma diferença
se utilizar conectores de 50 ohms: Porque o sinal de vídeo de uma câmera
analógica não atinge frequências maiores que 10 MHz, sendo que esse limite
só era alcançado por uma câmera com 800 linhas de resolução.
Porém, os sinais de vídeo de câmeras HD analógicas Full HD podem atingir
frequências de até 50 MHz e ainda mais para câmeras 4 K.
Por isso agora se tornou extremamente importante que todas as câmeras,
DVRs, baluns e cabeamento utilizem conectores BNC com 75 ohms de
impedância.
Multímetros não medem impedância Você já se perguntou por que ao
Casamento de impedância
Por que é importante que a impedância de cada componente de um sistema
seja a mesma?
Para que 100 % do sinal de vídeo seja transmitido para o DVR, sem reflexão, é
necessário que a câmera, o DVR e o cabeamento (cabo + conectores) tenham
a mesma impedância.
Quando se conecta dois dispositivos com impedâncias diferentes, uma parte do
sinal é refletida e retorna à origem.
Imagine um quadro de imagem enviado por uma câmera, que tem 75 ohms de
impedância, conectada a um cabo coaxial com 50 ohms de impedância.
É isso que acontece com o sinal de vídeo quando encontra um meio com
impedância diferente; uma parte do sinal será refletida de volta à origem.
Conclusão
Os prejuízos causados pelo não casamento de impedância são:
- Atenuação do sinal transmitido. O sinal de vídeo enviado pela câmera não
chegará ao seu destino com a mesma intensidade que saiu da câmera, pois
parte dele será refletida no cabo;
- O sinal refletido retornará até a câmera, onde será novamente refletido e
enviado juntamente com o novo quadro de imagem até o DVR. O resultado
disso é o famoso 'fantasma' na imagem;
- Ou, por estar com a fase invertida, o sinal refletido poderá cancelar parte do
sinal do próximo quadro de imagem.
Portanto, o casamento de impedância é muito importante e deve-se garantir
que todos os componentes de um sistema de CFTV estejam com a mesma
impedância.
Perda de retorno no cabeamento Não adianta utilizar conectores BNC de 75
ohms se o cabo coaxial escolhido não conseguir manter uma impedância de 75 ohms ao
longo do seu comprimento. O que define a impedância de um cabo é basicamente seu
dielétrico, que deve ter uma espessura constante. Uma forma de se perceber isso é
passando a mão pela superfície do cabo; o diâmetro deve permanecer constante, sem
calombos ou depressões. Se o cabo não for rejeitado nesse primeiro teste, verifique nas
especificações do fabricante qual é a perda de retorno informada. Deve ser maior ou igual
a 20 dB. Se as especificações do cabo não informarem a perda de retorno, pergunte ao
fabricante. Se ele não souber informar, procure outro cabo. De outro fabricante. Esse
mesmo raciocínio pode ser empregado na escolha de um cabo UTP.
Link: http://www.institutocftv.com.br/fibra-optica-1.html
Conforme já havia comentado em Transmissão do Sinal de Vídeo, existem
vários meios de se transmitir o sinal de vídeo proveniente de uma câmera até o
seu destino, sendo a fibra óptica um desses meios.
ÚLTIMAS ATIVIDADES
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16/07 Live da Aproseg - Dicas sobre instalações
Sendo assim, qualquer raio de luz que atingir a fronteira entre as duas
superfícies concêntricas da fibra óptica será refletido, sendo direcionado para a
superfície oposta, onde será refletido novamente. Por meio dessas reflexões
sucessivas, o feixe luminoso percorrerá toda a fibra, até alcançar a outra
extremidade do cabo.
Fibra óptica multimodo
O diagrama acima ilustra o princípio de transmissão da fibra óptica chamada
de multimodo. Ela é chamada assim porque permite a passagem de múltiplos
feixes de luz.
Esse tipo de fibra óptica foi criado na década de 1970, sendo que a primeira
instalação foi feita em Chicago, USA, em 1976.
µm - micrômetro Um micrômetro é a milionésima parte de um metro. 1 µm = 1 x 10-
6
m Para ter uma noção melhor do que representa um micrômetro, divida um milímetro por
mil. O núcleo da fibra óptica multimodo têm um diâmetro da ordem de 50 a 65
µm, chegando a ser mais fino do que um fio de cabelo humano, cuja espessura
varia de 60 a 120 µm.
Mesmo sendo tão fino, esse núcleo ainda é mais espesso do que os feixes de
luz transmitidos através dele, que acabam sendo refletidos quando atingem
suas paredes.
É claro que essa reflexão não é ideal, pois acaba atenuando o sinal
transmitido, diminuindo seu alcance.
Multimodo x monomodo
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/imagens//materias/9862/infografico-tecmundo-9862.jpg
O mercado costuma chamar essas 3 fibras de 62.5/125; 50/125 e 8/125,
respectivamente.
Além do núcleo e da capa que o reveste, as fibras ópticas ainda possuem
outras capas:
Capa interna (ou buffer): Para proteger o núcleo e o revestimento, que são de
vidro.
Fibras p/ suportar tração: Normalmente de aramida, evitam que a fibra se
danifique quando for passada pelo eletroduto.
Capa protetora: É a capa externa, que protege todo o conjunto.
Diferenças entre fibra óptica monomodo e multimodo
Distância alcançada: Cerca de 4 Km para a multimodo e 120 Km para a
monomodo;
Fonte luminosa: A fibra multimodo utiliza diodos LED, mais baratos, operando
nas frequências de 850 a 1300 nm (raios infravermelhos). Já a fibra monomodo
utiliza diodos LASER nas frequências de 1310 a 1550 nm;
Instalação: Por ser bem mais fina, a fibra monomodo requer precisão maior
nas emendas e conectorização.
Utilização
Obviamente, não se pode conectar a fibra óptica diretamente na câmera ou
DVR. Deve-se utilizar conversores especiais para isso.
Para a área de CFTV, esses conversores podem ser:
- Vídeo: O módulo transmissor transforma o sinal de vídeo composto que sai da
câmera em impulsos luminosos que são novamente convertidos para um sinal
de vídeo composto na entrada do DVR;
- Vídeo + dados: O módulo transmissor transforma o sinal de vídeo composto
que sai da câmera em impulsos luminosos que são novamente convertidos
para um sinal de vídeo composto na entrada do DVR. Além disso, também
transforma o sinal de controle RS-485 que sai do DVR ou teclado de controle
PTZ em impulsos luminosos que são novamente convertidos para um sinal RS-
485 na entrada da câmera PTZ;
- Conversores múltiplos: Concentram até 16 canais de vídeo e dados em uma
única fibra. Dessa maneira, pode-se enviar o sinal de 16 câmeras de um prédio
distante para um DVR que está em outro prédio utilizando-se uma única fibra
óptica.
OBS.: Deve-se sempre adquirir conversores compatíveis com a fibra óptica que
será utilizada: 62.5/125; 50/125 ou 8/125
Terminação
Toda fibra óptica deve ser conectorizada para poder ser utilizada. Existem
vários tipos de conectores, que devem ser compatíveis com aqueles
encontrados nos conversores que se pretende utilizar.
Os tipos mais comuns são:
ST
Link: http://www.institutocftv.com.br/nossos-olhos-cameras-e-lentes---parte-1.html
Esta é a primeira parte de um artigo sobre a visão e como ela se processa.
Seja a nossa ou a das câmeras de CFTV.
Câmeras e lentes são os equivalentes artificiais mais próximos da maravilhosa
máquina que é a nossa visão.
Então, para poder entendê-las e aproveitá-las melhor, temos que
primeiramente entender como a visão humana se processa. Afinal, é ela que
usamos para visualizar as imagens capturadas pelas câmeras de CFTV.
ÚLTIMAS ATIVIDADES
17/08 Live Café com Segurança - "Causos" da área de segurança
06/08 - Live MCM - fontes de alimentação
16/07 Live da Aproseg - Dicas sobre instalações
A pupila fica na frente do cristalino e faz o papel de uma lente auto íris,
controlando a passagem da luz que chega ao cristalino. Com muita luz, ela se
retrai; com pouca luz, se abre, variando de 3 a 8 mm de diâmetro.
Se estamos em um lugar escuro que de repente fica iluminado, nossa pupila
leva cerca de 5 segundos para se adaptar.
Porém, se estamos em um local iluminado que de repente fica escuro, nossa
pupila levará cerca de 300 segundos para se adaptar.
As lentes auto íris fazem um processo equivalente à nossa pupila; para isso
têm um cabo de controle ligado à câmera, por onde elas recebem os sinais de
controle de abertura ou fechamento da íris da lente.
Quando vamos ao oftalmologista e temos que dilatar a pupila, é como se ele
"desligasse nosso cabo de controle" fazendo com que nossa pupila fique
totalmente aberta por algumas horas. Isso explica por que não conseguimos
suportar luz forte e precisamos usar óculos escuros até que o efeito passe.
A retina
Por alguma
armadilha do destino, você foi parar em uma loja de cosméticos com sua
esposa e está aguardando, "pacientemente", enquanto ela escolhe um esmalte
de unhas.
Alguns intermináveis minutos depois — nunca menos do que dez — ela se
aproxima com 4 vidros de esmalte, que você jura serem idênticos, e lhe
pergunta:
— Qual você acha que é o mais bonito?
Você analisa cuidadosamente os quatro esmaltes e conclui que são mesmo
idênticos — Até repara que alguém se enganou, colocando rótulos com nomes
diferentes neles — e, suando frio, pensa: — Ai, ai, ai, e agora? O que
responder?
Você pode ser honesto e dizer: — Sei lá, para mim são todos iguais...
Ela vai te chamar de cego, insensível, etc. e você vai acabar passando a noite
no sofá.
Pressentindo que isso pode acontecer, você resolve fingir que eles são
diferentes e escolhe qualquer um dos quatro. Porém, se você tiver o azar de
não escolher o mesmo esmalte que ela já escolheu — sim, ela já fez sua
escolha e não está interessada em sua opinião, só quer que você confirme a
excelente escolha dela —, você será chamado de cego, insensível, etc. e vai
acabar passando a noite no sofá.
Tirando a brincadeira de lado, por que isso acontece?
Devido às diferenças cromossômicas (XX e XY), os homens têm maior
sensibilidade para detalhes e percepção de movimentos rápidos. Já as
mulheres são melhores para descrever diferenças entre as cores.
Link: http://www.institutocftv.com.br/nossos-olhos%2c-cameras-e-lentes---parte-ii.html
Esta é a segunda parte desta série de artigos. Se você ainda não viu a primeira
parte, recomendo que a leia antes, clicando neste link: Nossos olhos,
câmeras e lentes - parte 1
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Imagine algumas linhas horizontais que vão se afinando e se aproximando
umas das outras até que as enxerguemos como sendo uma coisa só. Esse
limite onde ainda as enxergamos separadamente determina a acuidade visual
dos nossos olhos.
Estudos demonstraram que, em condições normais de iluminação, o olho
humano possui a capacidade de distinguir pares de linhas separadas por um
ângulo de visão de até um minuto de um grau, ou seja, 1°/60.
Esta é a terceira parte desta série de artigos. Se você ainda não viu os artigos
anteriores, recomendo que os leia antes, nestes links: Nossos olhos, câmeras
e lentes - parte 1 e Nossos olhos, câmeras e lentes - parte 2
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Me explicaram que as câmeras P&B, por não precisarem do filtro de luz visível
(veja na parte 1), conseguiam mais algumas horas de imagem útil, quando
estava escurecendo ou amanhecendo, do que as câmeras coloridas.
Depois inventaram as câmeras Day-Night, que eram coloridas de dia e P&B à
noite. Aí já se podia ter imagens coloridas durante o dia.
Então vieram as câmeras com canhões de IR, que iluminavam a cena à noite,
que podia ser melhor captada pelo sensor de imagem. Porém, em preto e
branco...
Como obter imagens coloridas à noite?
Esse era o maior desafio: Como fazer uma câmera enxergar em cores à noite?
Para tentar resolver essa questão, os fabricantes se valeram de um truque
muito usado em fotografia: Aumentar o tempo de exposição de uma imagem
para se obter uma maior luminosidade em cenas mal iluminadas.
Com esse truque pode-se obter fotos belíssimas de cachoeiras ou avenidas à
noite:
Porém, repare que são imagens com a câmera fotográfica apontando para um
ponto fixo, onde as imagens em movimento ficam BORRADAS, causando
esse belo efeito.
Os fabricantes omitiram esse 'pequeno detalhe' e criaram um recurso em suas
câmeras, conhecido por vários nomes: Sensitive-UP, Starlight, Night Vision,
etc.
Esse recurso aumenta o tempo de exposição de um quadro de imagem em 128
ou até 256 vezes, ou seja, assim a câmera consegue captar 256 vezes mais
luz em uma cena.
Então começaram a anunciar câmeras com sensibilidades de 0,0000001 Lux!
Um assombro! Desde que não houvesse movimento na cena, pois qualquer
coisa em movimento apareceria borrada, não permitindo sua identificação.
Por isso até hoje, quando anunciam esse recurso, só mostram fotos (e não
vídeos) das imagens com e sem o recurso. Ou vídeos de cenas sem nenhum
movimento...
Veja o exemplo neste vídeo de alguém filmando carros passando com esse
recurso ativado (você também pode fazer isso no seu celular). Veja se é
possível identificar pelo menos a marca dos carros...
Dá para perceber claramente que não serve para propósitos de segurança,
onde é preciso identificar alguém ou algo se movimentando em frente à
câmera, a não ser que esteja se movendo MUITO lentamente.
Um recurso bastante útil se você só tem que monitorar as atividades noturnas
de bichos-preguiça em zoológicos....
Novamente, vamos aprender com os
nossos olhos
Eu também comentei na parte 1 desta série de artigos como os fabricantes
de sensores se basearam nos nossos olhos para desenvolver os sensores de
imagem das câmeras.
E, novamente, a resposta estava lá, em nosso olhos.
Como enxergamos à noite
Também vimos como os cones e bastonetes processam nossa visão.
Recapitulando um pouco do que vimos lá:
Os cones são responsáveis por enxergarmos em cores e também pela nossa
visão em alta resolução (percepção de detalhes) e têm um tempo de resposta
melhor que os bastonetes, sendo também responsáveis pela nossa percepção
a mudanças rápidas na imagem.
Os bastonetes são bem mais sensíveis à luz do que os cones (cerca de 100
vezes mais), sendo responsáveis pelo contraste em preto e branco do que
enxergamos e pela nossa visão noturna.
Sob baixa iluminação, enxergamos em preto e branco (como uma câmera day-
night...) pois, nessas condições, somente os bastonetes estão captando a luz.
Isso explica porque conseguimos nos movimentar em lugares pouco
iluminados, mas não ler; porque os cones, responsáveis pela nossa visão em
detalhes, não estão operantes. Já os bastonetes ainda conseguem captar luz
suficiente para enxergarmos o caminho.
Porém, nossa visão noturna não é tão eficiente quanto à visão dos animais,
que conseguem amplificar a luz até 130 vezes mais do que nós humanos e
também possuem pupilas maiores, para poder captar mais luz.
Já os predadores de animais de sangue quente que caçam à noite, como a
cobra, a coruja e os felinos em geral, também conseguem enxergar o espectro
de infravermelho (como as câmeras IR).
O que já aprendemos
Observando as características dos olhos dos animais (humanos incluídos), os
fabricantes de câmeras e sensores já conseguiram algumas vitórias:
- Com base nas características dos olhos dos felinos, foram inventadas as
câmeras IR.
- Para saber como criaram as câmeras day-night, vamos relembrar outro trecho
da parte 1desta série:
"Vimos que as cores são definidas por grupos de 4 pixels, em um arranjo 2x2,
sendo que cada pixel é responsável por capturar a intensidade luminosa
correspondente à cor que ele representa.
Sob pouca iluminação, quando a câmera entra no modo Night, as informações
de cores são descartadas, cada um dos 4 pixels de cada grupo passa a
capturar apenas a intensidade luminosa da cena.
Ou seja, tem-se uma área 4 vezes maior de captação, aumentando assim a
sensibilidade do sensor de imagem em cerca de 10 vezes.
Por esse motivo é comum vermos especificações do tipo:
Sensibilidade: 0,1 Lux colorido, 0,01 Lux, P&B"
Ou seja, descartando as informações de cores, conseguiram um aumento de
sensibilidade em torno de 10 vezes.
Mas faltava alguma coisa...
O grande erro, a falta de visão dos fabricantes de câmeras e sensores é que,
para criarem os sensores de imagem, se basearam apenas nos cones dos
nossos olhos
Mas os cones são responsáveis apenas pelas cores e pela resolução das
imagens que enxergamos.
E os bastonetes? Foram esquecidos? Pois são eles os responsáveis por
enxergarmos melhor a noite!
A grande sacada
Pois é, a resposta estava aí, diante dos olhos de todos, e ninguém percebia:
Temos que incorporar os bastonetes aos sensores de imagem!
E foi a engenharia da Hikvision que, aprendendo com a estrutura dos nossos
olhos, teve a brilhante ideia de criar uma câmera com dois tipos de sensores:
Além do colorido, baseado em nossos cones, que já existe em todas as
câmeras, criou um outro sensor, IR, baseado em nossos bastonetes.
A função desse segundo sensor é capturar os raios infravermelhos refletidos na
cena.
Enquanto esse sensor IR somente detecta e transmite imagens em preto e
branco, o outro sensor, colorido e sensível à luz visível, detecta e transmite
imagens coloridas em alta resolução.
E esses dois sensores são montados sob uma única lente, como os cones e os
bastonetes em nossos olhos.
Como acontece em nosso cérebro, o processador de imagens da câmera
combina então os dois espectros de luz capturados por esses dois sensores
para criar e entregar imagens em movimento nítidas, sem borrões, mesmo em
baixas condições de iluminação.
Link: http://www.institutocftv.com.br/megapixel-ou-speed-dome.html
Suponha que você instalou uma câmera speed dome analógica, com 35 X de
zoom ótico, visualizando toda a área de um estacionamento quando ela está na
sua abertura máxima (3,6mm – 68°). Se quiser ver algum detalhe, basta
posicionar a câmera e aproximar o zoom, levando a abertura da lente de 3,6
mm para até 126 mm.
Na mesma situação, se você instalasse uma câmera megapixel, com uma lente
abrangendo o mesmo ângulo de 68°, também veria toda a área do
estacionamento e, se quisesse ver algum detalhe, bastaria dar um zoom digital
na imagem, visualizando o detalhe sem perder a gravação da área total.
Este é um dos argumentos de vendas mais utilizados para convencer o cliente
a comprar uma câmera megapixel ao invés de uma speed dome, já que esta
última, quando aproxima o zoom para pegar algum detalhe, deixa de exibir (e
gravar) o resto da cena.