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MANUAL DE ESPECIFICAÇÕES DE PINTURA PARA

PLANTAS DE AÇÚCAR E ETANOL


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INTRODUÇÃO
Foi-se o tempo em que o empresário do setor encarava a pintura de suas unidades apenas
por motivo de esttica. Era comum ouvir deles que não havia tempo para tratar deste assunto e,
se alguma estrutura ou equipamento apresentasse corrosão, dependendo do seu estado, seria
trocado na próxima entressafra. A pintura era entendida como uma forma de embelezar a usina.

Há algumas dcadas, felizmente, esta mentalidade mudou e hoje a pintura  essencial para
a qualidade dos produtos, para a economia e para o lucro da empresa.

No caso das Plantas de Açúcar


A çúcar,, a qualidade  fundamental no fornecimento do produto para
as grandes empresas consumidoras, principalmente as indústrias de alimentos e de bebidas, e
para a exportação, quando se refere à quantidade de pontos pretos metálicos magnticos. Os tais
pontos pretos nada mais são do que pedaços minúsculos de ferrugem caídos dos equipamentos
no produto final. Quando estes equipamentos são pintados com tintas de alto
a lto desempenho, ocorre
uma melhoria na qualidade do açúcar tornando-o mais lucrativo e competitivo.

No caso das Plantas de Etanol, o processo requer revestimentos mais resistentes para
aumentar o tempo entre as manutenções, evitar acidentes causados por corrosão, diminuir os
gastos com reparos na pintura e evitar não programadas na produção. Fatores que diminuem
sensivelmente os lucros da empresa.

A Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar, há mais de 30 anos, vem atuando no setor


sucroenergtico, sendo a pioneira na introdução de produtos de alto valor protetivo e que fez
o empresário mudar de ideia a respeito da pintura. No início, a tecnologia destas novas tintas
enfrentou a resistência e a descrença, mas hoje  uma aliada poderosa na obtenção dos mais
elevados padrões de qualidade e de produtividade das Plantas de Açúcar e Etanol no mundo. O
Brasil exporta tecnologia nestas áreas e exerce forte liderança mundial no setor de Açúcar e Etanol.

Os produtos da Sherwin-
Sher win-Williams
Williams do Brasil - Unidade Sumar tem participação significativa
nesta conquista, tendo sido referência no mercado sucroenergtico ao longo de todos estes anos
e, ainda hoje, possui o portfólio de melhor desempenho no setor.

Este manual foi elaborado com o objetivo de auxiliar os profissionais de manutenção na


escolha dos sistemas de pintura adequados para um eficaz combate aos problemas de corrosão.
Ele contm, alm dos sistemas de pintura, as recomendações relativas ao processo de aplicação
dos produtos e, nos anexos, informações tcnicas muito úteis.

Classificamos as áreas de abrangência do manual em 2: Agrícola e Industrial. Na área


Agrícola, os sistemas se referem a Equipamentos, Máquinas, Estruturas, Tanques e Veículos. A
Área Industrial compreende os Ambientes da Destilaria, Fábrica de Açúcar, Fábrica de Levedura e
a Co-geração de Energia. Os equipamentos estão ordenados em ordem alfabtica para facilitar a
sua localização nas tabelas.

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ÁREA AGRÍCOLA
Tabela 1
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA
Contato com
Adubadeiras Interna Aço carbono Ambiente J
adubo + abrasão

Adubadeiras Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente K 

Abaixo da
Balsas Contato com água Aço carbono Ambiente J
linha d’água

Balsas Acima da Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A


linha d’água
Contato com
Bombas de vinhaça Interna Ferro fundido 95ºC J
vinhaça + abrasão
Caminhões Cabines Exposição atmosfrica Aço galvanizado Ambiente L

Carroceria de transporte de cana Carroceria Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente K 

Chassis de adubadeiras Chassis Respingos de vinhaça Aço carbono Ambiente J

Chassis de caminhões de Chassis Respingos de vinhaça Aço carbono Ambiente J


transporte de vinhaça
Colheitadeiras Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente K 
Estruturas da fábrica de adubo
Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente F ou J
líquido
Implementos agrícolas Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente K 
Plantadora de cana Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente K 
Tratores Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente K  

Tanque de adubo líquido Interna Contato com Aço carbono 60ºC J


adubo líquido
Tanque de adubo líquido Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A
Tanque de transporte de vinhaça Interna Contato com vinhaça Aço carbono 95ºC J
Tanque de transporte de vinhaça Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 95ºC A
Contato com cana
Transbordo/Distribuidor Externa picada Aço carbono Ambiente K  

Tubulação da fábrica de
Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 95ºC A
adubo líquido
Veículo para transporte de rurícolas Externa Exposição atmosfrica Alumínio Ambiente L
Veículo para transporte de rurícolas Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente K 
Veículos rodoviários rurais Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente K 

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ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 2
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA

Aquecedores Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 150ºC H1

Contato com água


Abrandador Interna Aço carbono 60ºC J
e salmora

Balanças Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente J

Barrados da parede Interna Lavagem constante Alvenaria Ambiente M

Barrados da parede Interna Seco Alvenaria Ambiente M

Biodigestores Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A

Biodigestores Interna Contato com efluentes Aço carbono 60ºC J

Caixas de água potável Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Contato com água


Caixas de água potável Interna Aço carbono Ambiente N
potável

Caixa de calagem Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Caixa de calagem Interna Contato com caldo Aço carbono Ambiente F

Caixa de caldo Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Caixa de caldo Interna Contato com caldo Aço carbono Ambiente F

Caixa de decantação da água


Interna Contato com água Concreto Ambiente C
de lavagem da cana

Caixa de vinho Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 80ºC A

Caixa de vinho Interna Contato com caldo Aço carbono 80ºC F

Caixa ou tanque de mel Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A

Caixa ou tanque de mel Interna Contato com mel Aço carbono 60ºC F

Caixa receptora Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A

Caixa receptora Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC F

Caldeiras Estruturas Exposição atmosfrica Aço carbono 90ºC A

Caldeiras Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 400ºC H

Calhas Externa Exposição atmosfrica Aço galvanizado Ambiente B

Canaletas de vinhaça Interna Contato com vinhaça Concreto de 90ºC a Ambiente C

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ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 3
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA

Capa das engrenagens


Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A
intermediárias (Volandeira)

Capa das engrenagens Contato com graxa


Interna Aço carbono Ambiente E
intermediárias (Volandeira) ou óleo

Castelos de moenda Externa Contato com caldo Ferro fundido Ambiente D

Centrífugas Interna Contato com mel Aço carbono 80ºC F

Centrífugas Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 80ºC A

Chamins Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 400ºC H

Chamins Gases de queima de


Interna Aço carbono At 120ºC J
(com lavador de gases) bagaço, após o lavador

Clarificadores ou Tanques
Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC F
de caldo clarificado

Coluna de recuperação de gases Contato com melaço da


Interna Aço carbono 80ºC J
(CO2) fermentação

Coluna de recuperação de gases Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 80ºC A

Corrimãos Externa Exposição atmosfrica Aço galvanizado Ambiente B

Cozedor (vácuo) Interna Contato com melaço Aço carbono 105ºC F

Cozedor (contínuo) Interna Contato com melaço Aço carbono 105ºC F

Cristalizadores Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 80ºC A

Cristalizadores Interna Contato com melaço Aço carbono 80ºC F

Cubas Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Cubas Interna Contato com caldo Aço carbono Ambiente F

Contato com
Decantadores Interna Aço carbono 90ºC F
caldo + abrasão

Decantadores Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 90ºC A

Desaerador Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Desaerador Externa Exposição atmosfrica Aço galvanizado Ambiente B

Desfibrador Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Contato com caldo de


Difusores Externa Aço carbono 80ºC A
cana

Difusores – cochos de caldo Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC F

Diluidores Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A

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ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 4
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA

Diluidores Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC F

Dornas Conbat Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC F

Dornas Conbat Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A

Dornas de fermentação Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A

Dornas de fermentação Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC D ou E

Dornas de fermentação contínua Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A

Dornas de fermentação contínua Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC D ou E

Dosadores Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC F

Duto de saída da caldeira Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 500ºC H3

Dutos após lavador Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 120ºC H1

Dutos após lavador Interna Gases e umidade Aço carbono 120ºC J

Eletrodutos Externa Exposição atmosfrica Aço galvanizado Ambiente B

Contato com
Esteira de cana Externa Aço carbono Ambiente A
caldo de cana

Estrutura da mesa alimentadora Externa Contato com caldo e água Aço carbono Ambiente D ou J

Estruturas de enxofreira Externa Vapores de enxofre Aço carbono Ambiente J

Estrutura do depósito de bagaço Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente J

Estruturas metálicas Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Evaporadores Interna Contato com caldo Aço carbono 120ºC F

Exaustores (com lavador) Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 120ºC H

Exaustores (com lavador) Interna Gases e umidade Aço carbono 120ºC J

Exaustores (sem lavador) Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 400ºC H2

Filtros rotativos (bacia) Interna Exposição atmosfrica Aço carbono 80ºC E

Filtros rotativos Externa Contato com caldo Aço carbono 80ºC A

Filtros rotativos (berço) Interna Contato com caldo Aço carbono Ambiente E

Flotadores Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A

Flotadores Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC F

Garra hidráulica Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

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ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 5
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA

Lavador de gases Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 80ºC H

Lavador de gases Interna Gases e umidade Aço carbono At 120ºC J

Painis eltricos Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Paredes Externa Exposição atmosfrica Alvenaria Ambiente M

Paredes Interna Seca Alvenaria Ambiente M

Paredes da refinaria Abrigada Exposição atmosfrica Alvenaria Ambiente M

Paredes do depósito de açúcar Abrigada Exposição atmosfrica Alvenaria Ambiente M

Paredes do depósito de ensacamento Abrigada Exposição atmosfrica Alvenaria Ambiente M

Peneiras Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Peneiras Interna Contato com caldo Aço carbono Ambiente F

Picadores (chaparia) Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Piso sob a mesa alimentadora Externa Contato com caldo e água Concreto Ambiente C

Concreto ou
Pisos – sinalização horizontal Externa Exposição atmosfrica Ambiente O
Asfalto

Pisos da refinaria
Externa Exposição atmosfrica Concreto Ambiente I
(tráfego leve)

Pisos do depósito de açúcar


Abrigada Exposição atmosfrica Concreto Ambiente I
(tráfego leve)

Piso lateral da moenda Abrigada Contato com caldo Concreto Ambiente I

Pisos ou escadas Abrigada Exposição atmosfrica Concreto Ambiente I

Ponte rolante Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Pr-ar Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 400ºC H2

Pr-evaporadores Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 80ºC A

Pr-evaporadores Interna Contato com caldo Aço carbono 120ºC F

Pr-fermentadores Interna Contato com caldo Aço carbono 120ºC F

Contato com
Reboiler Interna Aço carbono 120ºC F
caldo de cana

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ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 6
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA

Redutores Interna Contato com óleo Aço carbono 60ºC E

Redutores Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A

Reservatório de óleo das turbinas Interna Contato com óleo Aço carbono 60ºC E

Secadores de açúcar Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 80ºC A

Secadores de açúcar Interna Contato com açúcar Aço carbono 80ºC F

Secadores de levedura
Interna Contato com levedura Aço carbono 200ºC (ar seco) F
(spray dryer)

Sementeira e agregados Externa Contato com açúcar Aço carbono 60ºC A

Sementeira e agregados Interna Contato com açúcar Aço carbono 60ºC F

Silos de açúcar Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Silos de açúcar Interna Contato com açúcar Aço carbono Ambiente F

Soprador de fuligem Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 240ºC H

Tanques de ácidos Externa Exposição atmosfrica Fiber Glass Ambiente B

Tanque de água clarificada Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Tanque de água clarificada Interna Água tratada Aço carbono Ambiente N2

Tanque de água condensada


Interna Retorno de caldeira Aço carbono 90ºC P
(caldeira)

Tanque de água desmineralizada Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A

Contato com água


Tanque de água desmineralizada Interna Aço carbono 60ºC N2
desmineralizada

Tanque de água industrial Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Contato com água


Tanque de água industrial Interna Aço carbono Ambiente F ou J ou N
industrial

Tanque de água potável Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Contato com água


Tanque de água potável Interna Aço carbono Ambiente N
potável

Tanque de álcool de segunda Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Tanque de álcool etílico anidro Interna Contato com álcool Aço carbono Ambiente G
etílico anidro

Tanque de álcool etílico Contato com álcool G


Interna Aço carbono Ambiente
sem grau alimentício etílico

Tanque de antiespumante
Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A
(dispersante)

Tanque de antiespumante Contato com óleos


Interna Aço carbono Ambiente F
(dispersante) minerais emulsionados

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ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 7
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA

Tanque de Etanol Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Contato com álcool


Tanque de Etanol Interna Aço carbono Ambiente G
hidratado

Tanque de melaço Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 80ºC A

Tanque de melaço Interna Contato com melaço Aço carbono 80ºC F

Tanque de óleo fúzel Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 60ºC A

Tanque de polímeros Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Contato com água


Tanque de polímeros Interna Aço carbono Ambiente N2
tratada

Tanque de soda (at 50%) Interna Contato com soda Aço carbono 60ºC Q

Tanque de soda (at 50%) Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Tanque de transporte de vinhaça Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 95ºC A

Tanque de transporte de vinhaça Interna Contato com vinhaça Aço carbono 95ºC J

Tanques enterrados Externa Contato com o solo Aço carbono Ambiente J

Tanque de pulmão de vinhaça Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 95ºC A

Tanque de pulmão de vinhaça Interna Contato com vinhaça Aço carbono 95ºC F ou J

Tanque de pulmão de vinhaça Interna Contato com vinhaça Concreto 95ºC C

Tanque de tratamento de efluentes Interna Contato com efluentes Aço carbono Ambiente J

Tanque de tratamento de efluentes Interna Contato com efluentes Concreto Ambiente C

Telhas Externa Exposição atmosfrica Aço galvanizado Ambiente B

Telhas Externa Exposição atmosfrica Fibrocimento Ambiente M

Teto do refeitório Externa Exposição atmosfrica Concreto ou Ambiente M


Alvenaria

Tombador Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Contato com água


Torres de resfriamento Interna Aço carbono Ambiente E ou J
industrial

Transportador de bagaço Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Tubulações Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A

Tubulações enterradas Externa Contato com o solo Aço carbono Ambiente J

Contato com vapores de


Tubulações spray Externa Aço carbono 60ºC J
água industrial

Turbina a vapor Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 400ºC H2

Contato com água, sal e


Vaso de resina Aço carbono Ambiente F ou J
soda cáustica

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ESPECIFICAÇÃO DE PINTURA
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos sistemas de pintura recomendados com
base na larga experiência adquirida e comprovada ao longo dos anos pela SUMARé como tradicional
fornecedora do segmento de sucroenergtico.

Nos casos de pinturas internas, quando as concentrações e temperaturas de trabalho


forem diferentes das apresentadas neste manual, deverá ser consultada a Assistência Tcnica da
Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar para a correta orientação na seleção do sistema de
pintura a ser adotado.

Informações mais detalhadas sobre cada um dos produtos recomendados podem ser obtidas
nas respectivas Fichas Tcnicas. Sempre que utilizar uma Ficha Tcnica, certifique-se junto à
Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar de estar utilizando a versão atualizada.

SISTEMA A
SISTEMA A 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

FUNDO (PRIMER) ADMIRAL PRIMER 580 (Vermelho) / 581 (Cinza) 1 demão de 50 µm


Total
110 µm
ACABAMENTO ADMIRAL ESMALTE (Cores) 2 demãos de 30 µm cada

Sistema composto por tintas alquídicas, recomendado para a pintura externa de tanques,
tubulações, estruturas, caixas, dornas e demais equipamentos de aço carbono que trabalhem com
temperatura de at 90ºC, que não sejam sujeitos à abrasão e que estejam localizados em ambientes
de baixa agressividade.
O sistema  econômico devido ao alto rendimento das tintas. O acabamento  brilhante, de
excelente aspecto decorativo.

Observações
- A utilização da tinta de acabamento branca mantm a temperatura da superfície do tanque de
álcool mais baixa e reduz as perdas por evaporação.
- Recomendamos a lavagem da parte externa dos tanques no mínimo a cada 6 meses, com solução
de SUMACLEAN WB, na proporção de 6 partes de água para uma parte do produto em volume.
SISTEMA A 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

SUMADUR FC HS
FUNDO (PRIMER) 1 demão de 100 µm
(Branco 100 ou Cinza 201) Total
160 µm
ACABAMENTO ADMIRAL ESMALTE (Cores) 2 demãos de 30 µm cada

Esta  um alternativa para obras novas ou de manutenção com remoção completa do sistema
antigo na totalidade ou em áreas, com jateamento abrasivo ao grau Sa 2 ½.

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SISTEMA A 3
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

SUMADUR FC HS
FUNDO (PRIMER) (Branco 100 ou Cinza 201) 1 demão de 100 µm
Total
160 µm
ACABAMENTO SUMATANE 355 (Cores) 2 demãos de 30 µm cada

Este sistema resiste a severas condições de intemperismo, composto por tinta de fundo
epóxi e acabamento poliuretano acrílico alifático. O poliuretano acrílico alifático  a tinta que tem
melhor retenção de cor e brilho, propiciando maior durabilidade da pintura e facilidade para a
limpeza.
Nota: as tintas de acabamento podem ser oferecidas tambm no aspecto semibrilhante.

SISTEMA A 4
PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

FUNDO (PRIMER) SUMASTIC 228 (Cores) 1 demão de 100 µm


Total
160 µm
ACABAMENTO ADMIRAL ESMALTE (Cores) 2 demãos de 30 µm cada

Sistema alternativo para a pintura de superfícies que não possam ser jateadas. Este sistema
oferece maior proteção, por ser composto por um primer epoximastic “surface tolerant” de alta
espessura, o SUMASTIC 228, que pode ser aplicado em uma única demão com 100  µm.
SISTEMA A 5
PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

PRIMER e SUMASTIC 228 (Cores) 1 demão de 125 µm Total


ACABAMENTO 125 µm

Recomendado para a pintura de superfícies de áreas abrigadas que não possam ser jateadas.
Este sistema  composto por uma tinta epóxi, fabricada em diversas cores, aplicadas em uma única
demão com 125  µm.
SISTEMA A 6
PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

PRIMER e Total
ACABAMENTO EURONAVY ES 301 1 demão de 150 µm 150 µm

Primer para aplicações em condições climáticas adversas com retenção de bordas (edge
retention) maior que 75% aceitando os acabamentos convencionais. Para maiores esclarecimentos
consultar, a Assistência Tcnica da Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar.
SISTEMA A 6
PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

PRIMER e Total
ACABAMENTO MACROPOXY 100 (Cores) 1 demão de 125 µm 125 µm

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Primer para aplicações em condições climáticas adversas, com retenção de bordas (edge
retention) maior que 75%, aceitando os acabamentos convencionais. Para maiores esclarecimentos
consultar, a Assistência Tcnica da Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar.

SISTEMA B
SISTEMA B 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 120) e limpeza com solvente

FUNDO (PRIMER) SUMADUR SP 530 (Vermelho) 1 demão de 25 µm


Total
85 µm
ACABAMENTO ADMIRAL ESMALTE (Cores) 2 demãos de 30 µm cada

Sistema de pintura composto por um primer epóxi isocianato e um acabamento alquídico,


recomendado para a proteção de aço galvanizado, alumínio, aço inoxidável, fiber glass ou outras
superfícies de metais não ferrosos. O SUMADUR SP 530  um primer de aderência, especialmente
desenvolvido para a pintura destas superfícies.
SISTEMA B 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 120) e limpeza com solvente

FUNDO (PRIMER) SUMADUR SP 530 (Vermelho) 1 demão de 25 µm


Total
85 µm
ACABAMENTO SUMATANE 355 (Cores) 2 demãos de 30 µm cada

Sistema alternativo para acabamento de maior resistência ao intemperismo.

SISTEMA C
SISTEMA C 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1

FUNDO (PRIMER) SHER-TILE CLEAR HS BR (Incolor) 1 demão de 50 µm


Total
450 µm
ACABAMENTO SUMASTIC TAR FREE (Preto ou Marrom) 2 demãos de 200 µm cada

Sistema de pintura recomendado para o interior de canaletas de vinhaça, tanque pulmão (de
concreto), torres de resfriamento e tanques de tratamento de efluentes.
O SHER-TILE CLEAR HS BR  um verniz epóxi poliamida que tem a função de selar a
superfície e proporcionar a aderência da tinta de acabamento. é um verniz isento de solventes.
O SUMASTIC TAR FREE  uma tinta de alto teor de sólidos por volume e excelente resistência
química, que atende a Resolução nº 105 da ANVISA (MS), para contato com alimentos aquosos,
não ácidos (Tipo I).

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SISTEMA C 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1

FUNDO (PRIMER) SHER-TILE CLEAR HS BR (Incolor) 1 demão de 50 µm


Total
450 µm
ACABAMENTO SHER-TAR 200 BR (Preto ou Marrom) 2 demãos de 200 µm cada

Sistema alternativo composto por uma tinta de acabamento alcatrão de hulha epóxi.
O SHER-TAR 200 BR  uma tinta de excelente resistência química e à abrasão. Este
sistema proporciona bom desempenho nas bases de concreto das moendas, dos picadores e
desfibradores. Para serviços de imersão, não  recomendada a aplicação das tintas a rolo ou trincha.
SISTEMA D
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

SHER-TILE HS PRIMER BR
FUNDO (PRIMER) 1 demão de 125 µm
(Cinza ou Vermelho)
Total
250 µm
ACABAMENTO SHER-TILE HS ACABAMENTO BR 1 demão de 125 µm
(Branco 100 ou Cinza 201)
Sistema de pintura recomendado para a pintura interna de dornas de fermentação.
Recomendamos a aplicação das tintas por pulverização, com pistola convencional ou airless.
Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda e trinchas ou rolos só para pequenos
retoques.
Obs.:  para equipamentos com superfícies altamente contaminadas, recomendamos um severo
desengraxe antes do jateamento abrasivo.
SISTEMA E
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

FUNDO (PRIMER) PHENICON PRIMER BR (Vermelho) 1 demão de 125 µm


Total
PHENICON ACABAMENTO BR 250 µm
ACABAMENTO 1 demão de 125 µm
(Branco 100)

Sistema recomendado para a pintura interna de equipamentos que tenham contato com
caldo de cana ou água potável.
Recomendamos a aplicação das tintas por pulverização, com pistola convencional ou airless.
Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda e trinchas ou rolos só para pequenos
retoques.
SISTEMA F
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

FUNDO (PRIMER) PHENICON PRIMER BR (Vermelho) 1 demão de 150 µm


Total
PHENICON ACABAMENTO BR 300 µm
ACABAMENTO 1 demão de 150 µm
(Branco 100)

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Sistema recomendado para a pintura interna de equipamentos que tenham contato com
caldo de cana e massa de melado, interior de cozedores, cristalizadores e pr-evaporadores.
Cuidado especial deve ser tomado quando se fizer a pintura pela primeira vez em equipamentos
que já foram operados. Tem sido constatada a migração de líquidos dos poros e consequente
corrosão da superfície do aço, após o jateamento da superfície. Resultados satisfatórios são obtidos
com no mínimo 2 jateamentos, observando-se intervalo de 12 horas entre eles. Porm, já existiram
casos em que houve necessidade de mais de 2 jateamentos. Recomendamos a aplicação das tintas
por pulverização com pistola convencional ou airless. Trinchas deverão ser usadas somente nos
cordões de solda.
Obs: para equipamentos com temperatura de operação entre 60ºC e 120ºC, sob recomendação, a
expectativa de vida útil do sistema poderá ser reduzida.

SISTEMA G
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

Total
PRIMER/ACABAMENTO ZINC CLAD 61 BR (Cinza esverdeado) 1 demão de 75 µm 75 µm

Sistema de pintura recomendado apenas para o interior de tanques de álcool etílico hidratado
ou anidro carburante. é um sistema econômico, já que sua composição requer uma única demão.
O ZINC CLAD 61 BR  um etil silicato de zinco altamente inerte a solventes, após a sua
cura. Para a aplicação, deverá ser usado tanque de pressão com agitador pneumático, para evitar
a sedimentação do pigmento pó de zinco. O produto não deve ser aplicado com trincha ou rolo.
Obs.: não aplicável se houver impurezas que levem a um pH diferente de 5,5 a 7,5.

SISTEMA H
SISTEMA H 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

FUNDO (PRIMER) SUMATERM 200 PRIMER (Vermelho) 1 demão de 40 µm


Total
70 µm
ACABAMENTO SUMATERM 240 (Alumínio) 1 demão de 30 µm

Sistema recomendado para equipamentos de aço carbono que trabalhem com temperaturas
de at 200ºC.
SUMATERM 200 PRIMER  uma tinta de fundo, monocomponente, à base de resinas
especiais. Resiste a temperaturas de at 200ºC. é um primer anticorrosivo de baixo custo
e fácil aplicação que não requer pr-cura. O SUMATERM 240  uma tinta de acabamento,
monocomponente, à base de resinas especiais, resistentes a temperaturas de at 240ºC contínuos,
que não requer pr-cura.

15
SISTEMA H 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

FUNDO (PRIMER) ZINC CLAD 61 BR SP (Cinza esverdeado) 1 demão de 65 µm


Total
95 µm
ACABAMENTO SUMATERM 400 (Alumínio ou Preto) 1 demão de 30 µm

Sistema de pintura recomendado para equipamentos de aço carbono que trabalhem com
temperaturas de at 400ºC.
O SUMATERM 400  uma tinta de acabamento à base de resina de silicone modificada, nas
cores preto ou alumínio-metálico. Para a cura final do SUMATERM 400, o equipamento deve atingir
a temperatura mínima de 180ºC, por um período de 6 horas.
Para a aplicação do ZINC CLAD 61 BR deverá ser usado tanque de pressão com agitador
pneumático, para evitar a sedimentação do pigmento de zinco. O produto não deve ser aplicado
com trincha ou rolo.

SISTEMA H 3
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

Total
PRIMER/ACABAMENTO SUMATERM 3951 (Alumínio) 1 demão de 75 µm 75 µm

Sistema alternativo com uma única demão, resistente a temperaturas de at 500ºC
contínuos.
O SUMATERM 3951  um etil silicato de zinco e alumínio que não necessita de pr-
aquecimento para atingir sua cura final. Para a aplicação, deverá ser usado tanque de pressão com
agitador pneumático para evitar a sedimentação do pigmento pó de zinco. O produto não deverá
ser aplicado com trincha ou rolo.
Por se tratar de um etil silicato de zinco e alumínio, o aspecto final da tinta  de alumínio mais
escuro do que as tintas de alumínio convencionais por causa do zinco.

SISTEMA I
SISTEMA I 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1

FUNDO (PRIMER) SHER-TILE CLEAR HS BR (Incolor) 1 demão de 50 µm


Total
200 µm
ACABAMENTO SUMADUR DECK FINISH (Cores) 2 demãos de 75 µm cada

Sistema recomendado para pisos ou escadas de concreto. O SHER-TILE CLEAR HS BR 


um verniz epóxi poliamida de boa aderência nas superfícies de concreto que diminui a absorção
excessiva e/ou irregular do acabamento. O SUMADUR DECK FINISH  uma tinta epóxi de alto
teor de sólidos por volume, de alta dureza e alto brilho, com resistência ao trânsito de pedestres,
carrinhos e empilhadeiras com carga leve. Deverão ser previstas manutenções periódicas por
quedas de ferramentas e outros danos mecânicos.

16
SISTEMA I 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1

FUNDO (PRIMER) SHER-TILE CLEAR HS BR (Incolor) 1 demão de 50 µm


Total
SHER-TILE ANTIDERRAPANTE 550 µm
ACABAMENTO 1 demão de 500 µm
(Cinza 201 ou Preto 700)

Sistema de pintura recomendado para pisos ou escadas de concreto em áreas de segurança


onde  necessário um acabamento antiderrapante. O efeito antiderrapante  conseguido com a
aplicação a rolo de pele de carneiro ou rolo de fibra de vinil para textura. Esta  a única forma da
aplicação do SHER-TILE ANTIDERRAPANTE.
Obs .: sujeito à avaliação do substrato. Dependendo da irregularidade ou de danos no piso, pode ser
necessária a correção com SUMAFLOOR PRIMER REPARADOR.

SISTEMA J
SISTEMA J 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

FUNDO (PRIMER) SUMASTIC TAR FREE (Marrom) 1 demão de 200 µm


Total
400 µm
ACABAMENTO SUMASTIC TAR FREE (Preto) 1 demão de 200 µm

Sistema composto por tintas de alto desempenho, substituta do alcatrão de hulha epóxi de
alta resistência química e à abrasão, com a vantagem de não conter alcatrão de hulha. Recomendado
para a pintura interna de equipamentos que contenham vinhaça, colunas de recuperação de gases,
pintura externa de tubulações enterradas ou para pisos de escadas e plataformas. As cores preta
e marrom são para facilitar o controle da aplicação. Recomendamos a aplicação com pistola
convencional ou airless. Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda. Trinchas ou
rolos só para pequenos retoques.
Este sistema tambm  recomendado para a proteção anticorrosiva de chassi de caminhões
de transporte de vinhaça e chassi de adubadeiras. Os produtos têm excelente resistência à abrasão
e a derrames de vinhaça, caldo de cana, adubo líquido ou orgânico.

SISTEMA J 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

FUNDO (PRIMER) SHER-TAR 200 BR (Marrom) 1 demão de 200 µm


Total
400 µm
ACABAMENTO SHER-TAR 200 BR (Preto) 1 demão de 200 µm

Sistema alternativo composto por uma tinta de acabamento alcatrão de hulha epóxi.

17
SISTEMA K
SISTEMA K 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 180) e limpeza com solvente

Total
PRIMER/ACABAMENTO SUMALUX DF BRILHANTE (Cores) 1 demão de 50 µm
50 µm

Sistema de pintura recomendado para transbordo de cana, devendo ser sempre aplicado,
terminando com repasse cruzado.
SISTEMA K 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

FUNDO (PRIMER) POLANE 080 PRIMER (Cinza) 1 demão de 30 µm


Total
80 µm
ACABAMENTO POLANE MIX (Cores) 1 demão de 50 µm

Sistema alternativo de maior resistência ao intemperismo, recomendado para transbordo de


cana, devendo ser sempre aplicado, finalizando com repasse cruzado.

SISTEMA L
PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 180) e limpeza com solvente

FUNDO (PRIMER) SUMACLAD 940 (Verde) 1 demão de 10 µm


Total
60 µm
ACABAMENTO POLANE MIX (Cores) 1 demão de 50 µm

Sistema de pintura recomendado para as superfícies de aço galvanizado ou metais não-


ferrosos dos veículos de transportes dos rurícolas.
O SUMACLAD 940  um primer de aderência vinílico modificado, bicomponente que propicia
aderência de pinturas em superfícies de alumínio, aço galvanizado ou aço inoxidável.
O POLANE MIX  resistente ao intemperismo, devendo ser sempre aplicado, finalizando
com repasse cruzado.

SISTEMA M
SISTEMA M 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1

SUMACRIL SELADORA ACRÍLICA


FUNDO (PRIMER) 1 demão de 20 µm
PIGMENTADA (Branco) Total
80 µm
ACABAMENTO SUMACRIL ANTIMOFO (Cores) 2 demãos de 30 µm cada

18
Sistema de pintura recomendado para telhas de fibrocimento, paredes e tetos de alvenaria
dos laboratórios, refeitórios ou de outras áreas onde possa ocorrer formação de fungos e algas.
O SUMACRIL ANTIMOFO  uma tinta à base de resina acrílica, diluída em água, aditivada
com fungicidas, algicidas e bactericidas que permanecem no filme após a secagem e impedem a
contaminação e o desenvolvimento de cepas de fungo e de limo em ambientes de alta umidade.
Para o nivelamento das superfícies, utilizar SUMACRIL MASSA NIVELADORA.
Nota: este produto pode ser fornecido nos aspectos fosco ou semibrilhante.

SISTEMA M 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1

FUNDO (PRIMER) SUMACRIL SELADORA ACRÍLICA 1 demão de 20 µm


PIGMENTADA (Branco) Total
80 µm
ACABAMENTO SUMACRIL ACRÍLICO (Cores) 2 demãos de 30 µm cada

Sistema de pintura recomendado para concreto e paredes de alvenaria. SUMACRIL


SELADORA PIGMENTADA  recomendada para selar, impermeabilizar e uniformizar a superfície,
condicionando-a para a aplicação do SUMACRIL ACRÍLICO. Para o nivelamento das superfícies,
utilizar SUMACRIL MASSA NIVELADORA.
Nota: este produto pode ser fornecido nos aspectos fosco ou semibrilhante.

SISTEMA M 3
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1

SUMACRIL SELADORA ACRÍLICA


FUNDO (PRIMER) 1 demão de 20 µm
PIGMENTADA (Branco) Total
170 µm
ACABAMENTO SUMADUR 258 WB (Cores) 3 demãos de 50 µm cada

Sistema recomendado para a pintura de paredes e tetos da parte interna de laboratórios,


refeitórios, refinarias de açúcar ou de outras áreas abrigadas. Para o nivelamento das superfícies,
utilizar SUMACRIL MASSA NIVELADORA.
SISTEMA M 4
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1

FUNDO (PRIMER) SUMACRIL SELADORA ACRÍLICA 1 demão de 20 µm


PIGMENTADA (Branco)
Total
SUMACRIL MASSA NIVELADORA 2 camadas com no máximo 2.170
INTERMEDIÁRIO (Branco) 1.000 µm (1 mm) cada  µm

ACABAMENTO SUMADUR 258 WB (Cores) 3 demãos de 50 µm cada

Em superfícies sem pintura, há necessidade da aplicação do primer (seladora). Neste caso,


a primeira demão do SUMADUR 258 WB deverá ser aplicada com diluição de 30% em volume de
água sobre a massa niveladora.
Nota: quando da aplicação da segunda camada da massa niveladora, prever lixamento e remoção
do pó entre as camadas.

19
SISTEMA M 5
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1

FUNDO (PRIMER) SHER-TILE CLEAR HS BR (Incolor) 1 demão de 50 µm

SUMADUR 1373 MASSA EPÓXI LIXÁVEL 2 camadas com no máximo Total


INTERMEDIÁRIO 2.200
(Creme) 1.000 µm (1 mm) cada  µm
ACABAMENTO SUMADUR 258 WB (Cores) 3 demãos de 50 µm cada

Sistema recomendado para a pintura de paredes de reboco em substituição ao azulejo,


sujeitas às lavagens constantes ou à alta umidade.

SISTEMA N
SISTEMA N 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1

SUMASTIC AWWA (Branca 100 ou Total


FUNDO (PRIMER) Cinza 201) 2 demãos de 125 µm 250 µm

Sistema de pintura recomendado para o interior de tanques de água potável. O SUMASTIC


AWWA tem certificado do Instituto Adolpho Lutz, comprovando que o produto atende as exigências
da resolução nº 105 da ANVISA (MS), para o contato com água potável.
Recomendamos a aplicação por pulverização, com pistola convencional ou airless. Trinchas
deverão ser usadas somente nos cordões de solda.
SISTEMA N 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1

Total
FUNDO (PRIMER) EPOXIDE HS (Branco 100 ou Cinza 201) 2 demãos de 125 µm
250 µm

Sistema de pintura recomendado para o interior de tanques de água potável. O EPOXIDE


HS tem certificado do Instituto Adolpho Lutz, comprovando que o produto atende às exigências da
Resolução nº 105 da ANVISA (MS), para o contato com água potável.
Recomendamos a aplicação por pulverização, com pistola convencional ou airless. Trinchas
deverão ser usadas somente nos cordões de solda.

SISTEMA O
PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 180) e limpeza com solvente

PRIMER/ACABAMENTO SUMACRIL TRÁFEGO (Cores) 1 demão de 50 µm Total


50 µm

20
SUMACRIL TRÁFEGO  uma tinta destinada à marcação de faixas sobre concreto ou
asfalto. é um produto de fácil aplicação, resistência à abrasão e secagem rápida, permitindo a
liberação da área em curto período de tempo. As cores mais comuns são branca e amarela, mas
pode ser fabricada em diversas cores, inclusive preta, que serve para “apagar” faixas existentes
sobre asfalto.

SISTEMA P
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

Total
PRIMER/ACABAMENTO COR-CORTE HT 2 demãos de 150 µm 300 µm

COR-COTE HT  um Epóxi novolaca amina curado, formulado para uso sob isolamento
trmico a temperaturas elevadas e para serviço de imersão em água e hidrocarbonetos como
gasolina, óleo combustível e diesel, a temperaturas ambiente ou elevada.
Resiste à temperaturas de at 218ºC, continua e at 232ºC intermitente (calor seco). é
primer e acabamento, tem resistência química, resistência ao choque trmico, cura a temperatura
ambiente  de alta espessura e tem retenção de borda em uma única demão.

SISTEMA Q
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)

PRIMER PHENICON PLUS PRIMER 1 demão de 150 µm


Total
300 µm
ACABAMENTO PHENICON PLUS ACABAMENTO 1 demão de 150 µm

PHENICON PLUS PRIMER forma com o PHENICON PLUS ACABAMENTO um sistema de


grande espessura, maior resistência química, alta dureza e poderosa resistência à abrasão. é um
sistema de alto desempenho para a proteção anticorrosiva de aço carbono.

21
ANEXO 1
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE DE CONCRETO
AUTOR: Celso Gnecco (Gerente de Treinamento Tcnico da Sherwin-Williams do Bra sil -Unidade Sumar)

• Preparação de superfície de concreto

Da mesma forma que para as superfícies de aço, a preparação de superfície para o concreto
deve ser feita com toda a atenção, pois  fundamental para a durabilidade do sistema de pintura.

Concreto novo
Concreto  uma mistura em proporções prefixadas, de cimento com água e um agregado
constituído de areia e pedra, de sorte que venha a formar uma massa compacta e de consistência
mais ou menos plástica, e que endureça com o tempo. Esta  uma definição clássica (consta no
Aurlio).

Preparação
• Não aplicar tintas sem que o concreto esteja seco e curado pelo menos por 28 dias.
• Não aplicar tintas se a temperatura do substrato não estiver acima de 10º C.
• Não aplicar revestimento sobre concreto aditivado com acelerador de cura sem que testes
representativos indiquem a possibilidade de adesão satisfatória.
• As superfícies de concreto deverão receber um tratamento adequado para atingir condições
que garantam o bom desempenho do sistema de pintura.
• O tratamento de superfície tem como objetivo eliminar a nata do cimento e qualquer
outro contaminante superficial, produzir rugosidade para garantir a perfeita aderência do sistema,
abrir todos os vãos e falhas superficiais e eliminar partículas e materiais soltos. Os mtodos
recomendados para o tratamento de superfície de concreto novo são:
Jato abrasivo
Utilizar abrasivo malha 18-40. Mover o bico de jato de modo uniforme sobre a
superfície a 60 cm de distância. Lembrar que o jato com areia, tanto a seco como a úmido,
está proibido pela Portaria nº 99 do Ministrio do Trabalho e Emprego, de 19 de outubro de
2004. As alternativas são: granalhas de aço, bauxita sintetizada, óxido de alumínio e escória
de cobre.
Observar que a rugosidade produzida seja uniforme. Eliminar o pó (recomendável
aspirar) e aplicar a primeira demão do selador.

Ferramenta mecânica
Utilizar lixadeira de disco ou máquina de martelos rotativos para regularizar a
superfície e eliminar relevos indesejáveis. Eliminar o pó (recomendável aspirar) e aplicar a
primeira demão do selador.

Tratamento com ácido


Muito cuidado ao adotar tratamento com ácido, pois excessos podem infiltrar e atingir
a ferragem no interior do concreto. Evitar o uso de ácido em pavimentos superiores. O
ácido só  recomendado em pisos ao nível do solo e em condições que não haja o risco de
infiltrações, pois o ataque ácido na ferragem pode comprometer a segurança da estrutura.

22
Para a aplicação do ácido: molhar previamente a superfície e evitar a formação de poças
de água. Aplicar a solução com 15% de ácido clorídrido (muriático) em água (uma parte de
ácido muriático comercial para uma parte de água em volume). Para calcular a quantidade
de solução necessária, considerar que 10 litros de solução de ácido muriático cobrem
aproximadamente 15 a 18 metros quadrados de área. Espalhar uniformemente a solução
de ácido sobre a superfície, utilizando escova de nylon ou de piaçaba. Evitar a formação
de poças e deixar a solução atuar sobre o concreto at que a superfície apresente uma
rugosidade semelhante ao papel de lixa 80. Lavar com água em abundância para eliminar
todo o resíduo ácido at alcançar pH próximo do neutro. Aplicar a primeira demão do selador
quando o concreto estiver perfeitamente seco.

• Concreto envelhecido
Apresentando-se limpo e com rugosidade uniforme: lavar com água e detergente sob pressão
ou hidrojato para eliminar partículas soltas e materiais deteriorados da superfície.
Apresentando-se contaminado: o tratamento com ácido não elimina contaminações de
óleos, graxas e gorduras impregnados no concreto. No caso de pisos, se a infiltração de óleos 
profunda, a solução pode ser o fresamento ou, em último caso, a destruição e reconstrução do piso
de concreto. Fresar significa gastar o piso de concreto com uma ferramenta mecânica rotativa com
dentes de aço duro “Widea” chamada de fresa. O desgaste pode ser de alguns milímetros.
Em alguns casos, o fresamento  suficiente para eliminar a área contaminada. Em outros mais
complicados, de contaminação profunda ou no caso de infiltração de água do subsolo por elevação
do nível do lençol freático, um especialista deve ser consultado. Neste último caso, a pressão da
água infiltrada pode levantar o revestimento e provocar grandes destacamentos. Provavelmente, a
causa da infiltração foi a falta de uma impermeabilização antes da concretagem.

• Teste para verificar se o substrato está seco

Um teste para verificar se a umidade do concreto  aceitável para receber o selador ou


outra tinta, consta na norma ASTM D 4263. O teste consiste em colar com fitas adesivas uma
folha de 45cm por 45cm, de polietileno transparente com 0,1mm de espessura sobre a superfície
de concreto. O teste pode ser feito tambm com uma folha de alumínio. Deixar a folha no local por
pelo menos 16 horas. Decorrido este tempo, remover a folha e, visualmente, inspecionar o seu lado
inferior e a superfície do concreto sob a mesma, quanto a presença de umidade. Se a superfície do
plástico, da folha de alumínio ou da superfície estiver seca, a parede ou o piso estarão liberados
para a pintura. Normalmente a umidade do substrato de concreto deve ficar abaixo de 5%.

Teste para verificação de umidade em concreto e alvenaria segundo ASTM D 4263

23
• Pisos, paredes e tetos
Faça um teste para cada área de 46m² ou parte dela, a menos que seja especificado de outra
maneira. Recomenda-se, no mínimo, um teste para cada 3m de elevação vertical a partir de 30cm
do chão.

• Eflorescência
Onde há penetração de umidade em paredes, pisos ou lajotas, costuma surgir nas
superfícies um pó branco com aparência de cristais. São depósitos salinos provenientes de sais de
metais alcalinos ou alcalinos terrosos como, por exemplo, de sódio, potássio, cálcio e magnsio.
A eflorescência ocorre pelo mecanismo de transporte dos sais solubilizados em água atravs de
poros e capilares existentes no material. Após a evaporação da água, que migrou para a superfície,
os sais se cristalizam, formando os tais cristais brancos. Os sais de eflorescência mais comuns são:
carbonato de cálcio, sulfatos de cálcio, de sódio, de potássio e de magnsio e cloretos de sódio
e de potássio. Quando há verniz na superfície, os sais surgem por trás da película, provocando
manchas esbranquiçadas e destacamentos. As eflorescências podem ser destrutivas, quando os
sais se cristalizam dentro da superfície e com o aumento do volume, comprometem a sua coesão,
provocando destacamentos de pedaços do material. A eflorescência, quando acontece sob tintas
ou vernizes, provoca o levantamento e/ou o estancamento do filme. A remoção total da película
afetada deverá ser providenciada e a superfície deverá ser lavada, secada e depois lixada.

Nota:  se a eflorescência  provocada por infiltração de água, a fonte da infiltração deverá ser
resolvida. Alguns exemplos de fontes de infiltração de água são: calha entupida ou furada, telhas
quebradas ou furadas, canos furados, água de chuvas em paredes com nível abaixo do solo e
infiltração de águas do subsolo (lençol freático alto e problemas de impermeabilização de baldrames).

• Destacamentos por infiltração


De nada adianta utilizar as melhores tintas sobre paredes, tetos ou pisos se houver problemas
de infiltração por falta de impermeabilização por falhas.

A solução para os problemas acima está na eliminação das fontes de infiltração nas paredes,
tetos e pisos: no caso da infiltração em paredes junto ao solo, furar com uma broca fina de ponta
de “widea”, junto ao rodap, furos de 15 em 15cm com cerca de 10cm de profundidade inclinados
a um ângulo de aproximadamente 45 graus, chegando a ponta a atingir o meio da parede. Depois,
com uma seringa descartável, injetar o líquido hidrofugante (silicone hidrorepelente).

24
• Superfícies de gesso
O gesso ou as divisórias de gesso acartonado (drywall) são muito usadas na construção
de edifícios comerciais ou industriais. Por ser uma superfície de grande absorção, deve ser selado
com um fundo preparador de paredes ou com verniz à base de água (somente para tintas acrílicas
ou epóxi WB). Não use selador acrílico pigmentado sobre gesso, principalmente em banheiros,
cozinhas ou locais úmidos, pois há risco da tinta se soltar. Nestes locais use um selador epóxi sem
solvente (clear).

Paredes e tetos com mofo e limo


Em superfícies com ataque de mofo (fungos) ou limo (algas), antes de aplicar a Tinta Acrílica
Antimofo executar o seguinte procedimento:

1. Lavar a área afetada com Hipoclorito de Sódio (Cloro) ou com Água Sanitária, diluídos
na proporção de 1 para 1 com água potável, esfregando com escovas de naylon ou com
esponjas tipo “Scotch-Brite ou Bear-Tex”. Obs.: usar luvas de borracha. Em casos drásticos,
usar água sanitária pura ou diminuir a diluição do Hipoclorito.
2. Manter a superfície com o Hipoclorito, deixando-o agir por um período de 6 horas (molhar
constantemente com a solução).
3. Lavar (enxaguar) com água limpa.
4. Deixar secar completamente.
5. Aplicar a Tinta Acrílica Antimofo (duas ou três demãos).

25
ANEXO 2
CONFERINDO ITENS DE PINTURA
AUTOR: Celso Gnecco (Gerente de Treinamento Tcnico da Sherwin-Williams do Bra sil – Unidade Sumar)

Preparação de superfície

• “Bacalhaus”, grampos, “cachorros” ou respingos de solda, devem ser removidos ou alisados ao


final da montagem, antes do preparo da superfície para a pintura.
• Carepa de laminação deve ser totalmente removida antes da pintura; o jateamento abrasivo é o
processo mais apropriado. No campo ou em oficina jamais usar limpeza ou tratamento químico (este
processo  bom somente para a indústria, onde há banhos com tempo, temperatura e concentração
sob controle em todas as etapas de execução do preparo de superfície e de aplicação das tintas).
• Verificar se o equipamento de segurança do jatista está completo:
- capacete com ar filtrado
- luvas de couro (raspa)
- avental de couro ou de borracha
- botas de segurança
- tampões (plugs) de ouvido
• Verificar se a exaustão da cabine ou ventilação do galpão é satisfatória.
• No caso de jateamento com abrasivo ao ar livre, verificar a direção dos ventos para evitar poeira
sobre áreas habitadas, ou sobre equipamentos sensíveis à poeira ou sobre pinturas que estão
sendo aplicadas ou que foram recentemente aplicadas. Nota: Os jatos com areia a seco e úmido
estão proibidos pela Portaria nº 99 do Ministrio do Trabalho e Emprego de 19 de outubro de 2004.
As alternativas são: granalhas de aço, bauxita sintetizada, óxido de alumínio e escória de cobre.
• No caso de impossibilidade de jateamento a seco, pensar em jateamento úmido, exceto para
interiores de tanques, que deverá sempre ser com jateamento a seco. Neste caso, usar granalhas
de aço ou outros abrasivos permitidos pela legislação, como óxido de alumínio, por exemplo.
• Providenciar colocação de filtros na exaustão
• Verificar se a iluminação do local de trabalho é suficiente.
• Lembrar que o jato abrasivo não remove completamente óleos, graxas e compostos solúveis da
superfície. Por isso, antes de iniciar a preparação de superfície, lavar as peças com solução de
tensoativo biodegradável em água, esfregando com escovas de naylon ou mantas tipo “scoch-
brite” e enxaguar com água limpa.
• Verificar se o abrasivo está seco, na granulometria certa (usar pares de peneiras, ex.: malhas
18 e 40 passam na peneira 18 e não passam na 40) e livre de contaminantes como: óleos, graxas,
argila etc.).
• Verificar se o compressor é capaz de manter pressão de 7kg/cm² (100lb/pol²) junto a cada bico
durante o jateamento.
• Verificar se o manômetro do compressor está funcionando.
• Usar um manômetro de agulha para medir a pressão do jato na mangueira de abrasivo junto ao
bico.
• Verificar se a válvula de segurança junto ao bico está funcionando (controle remoto para cortar o
 jato em caso de acidente ou de necessidade de paradas rápidas). Esta válvula, alm de segurança,
traz economia de abrasivo e de ar comprimido.

26
• Verificar se o tipo de bico é adequado para o trabalho: venturi para serviços pesados com remoção
de carepas (grau A da norma ISO 8501-1) e limpeza de pites (grau D desta norma) e reto, para
serviços leves (como remoção de ferrugem no grau C da norma).
• Verificar desgaste de bicos (revestimento interno de carbeto de tungstênio é satisfatório, porém
com carbeto de silício ou de boro são mais resistentes, chegando a ter o dobro da durabilidade).
• Verificar o diâmetro interno dos bicos, pois se alargados fazem cair a pressão (ex.: com queda
de pressão de 100 para 60 lb/pol², o rendimento cai pela metade). Quando o diâmetro ultrapassar
50% do original, deve-se providenciar a troca do bico por um novo.
• Verificar se o filtro separador de água e óleo na linha de ar comprimido foi drenado. Água ou
óleo misturados à tinta comprometem a qualidade da pintura, causando bolhas, crateras, “olho-de-
peixe”, “pin holes” etc.
• Medir a temperatura da superfície usando termômetros de contato analógico ou digital.
• Medir a temperatura do ar com termômetros de vidro ou digital.
• Verificar se a umidade relativa do ar está entre 20% e 85%.
• Medir a umidade relativa do ar usando:
- psicrômetro (termômetros de bulbo seco/bulbo úmido)
- higrômetro analógico ou digital
- higrógrafo (registra a umidade do ar em papel)
• Calcular o ponto de orvalho usando tabela ou carta psicrométrica.
• Observar se a temperatura da superfície a ser jateada está pelo menos 3 graus acima do ponto
de orvalho.
• Verificar se o perfil de rugosidade está entre 1/4 e 1/3 da espessura total das camadas de tintas
e no caso de pintura do “primer” na oficina para posterior pintura do acabamento após transporte
e montagem, o perfil não deverá ser maior do que 2/3 da espessura do primer.

Nota:  seas modernas tintas “Surface Tolerant” e “Damp Tolerant” por possuírem alta aderência,
grande coesão da camada, alta espessura e maior impermeabilidade, não se enquadram neste
conceito que continua sendo válido para as tintas convencionais.

- Verificar se o medidor de perfil de rugosidade (profile gauge) está calibrado e ajustado.


- No caso de discos comparadores, utilizar o correspondente à granalha de aço.
• Aplicar a tinta dentro do prazo mais curto possível, pois dependendo do ambiente, a superfície
sofrerá um enferrujamento instantâneo (flash rust), caracterizado pelo amarelamento da superfície
e será necessário dar um repasse no jato antes de aplicar a tinta. Quando o ambiente  ameno, sem
agressividade, um tempo razoável para a superfície jateada permanece aberta, isto , sem pintura,
aproximadamente 4 horas.
• O lixamento poderá ser uma alternativa no caso do jateamento ser impossível, porém deve ser
entendido como um processo no qual a pintura poderá ter menor desempenho. Deve ser dada
atenção especial aos cordões de solda. A superfície deve ser lavada preferencialmente com
tensoativos biodegradáveis, ser enxaguada com água limpa e seca antes de iniciar os processos
de lixamento ou jateamento.

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Armazenamento de tintas

• Local de alvenaria, abrigado do sol e da chuva, ventilado, preferivelmente com prateleiras


metálicas e com piso de cimento ou de cerâmica.
• Local exclusivo para armazenar tintas e diluentes; caixas de papelão devem ser retiradas, ficando
estocadas somente as latas. Evitar que no local fiquem penduradas ou amontoadas roupas, panos
ou papelões materiais de fácil combustão.
• Sugestão para evitar erros e desperdícios: retirar as embalagens das caixas de papelão e
amarrar as respectivas latas das partes A e B com fita adesiva ou com arame, logo que cheguem
ao almoxarifado, formando pares – componente base (A) / “catalisador”(B).
• Extintores de incêndio de pó químico seco em número e localização adequados, inclusive no lado
de fora do local de armazenamento.
• Sistema elétrico com suítes metálicas e tomadas, lâmpadas e interruptores blindados.
• Os acessos ao local devem ser fáceis e mantidos livres e desimpedidos.
• Efetuar rotatividade nas prateleiras, ou seja, embalagens de lotes mais recentes atrás, para
possibilitar a retirada, em primeiro lugar, das embalagens de lotes antigos, evitando ultrapassar o
prazo de validade (observar os prazos impressos nos rótulos das embalagens).
• Sugestão: Inverter as embalagens de até 1 galão, iniciando a estocagem com a tampa para baixo,
virando-as a cada 3 ou 4 meses, após agitação.
• Verificar se o empilhamento de embalagens não ultrapassa a:
• Latas de 1 galão (3,6 litros) - no máximo 10
• Baldes de 18 litros - no máximo 5

Aplicação de tintas

• Usar luvas de PVC, de algodão, ou de raspa de couro. Jamais tocar com as mãos desprotegidas
as peças a serem pintadas ou já pintadas ou que estão aguardando nova demão. Contaminações
como suor ou gorduras podem provocar bolhas na pintura quando esta  colocada em lugar úmido
ou em situação de imersão.
• Usar máscaras ou respiradores com filtros adequados contra poeiras e vapores de solventes.
• Todos estes são apenas purificadores de ar e não suprem oxigênio, por isso não devem ser
utilizados em ambientes fechados e sem ventilação, tais como galerias, canais, tanques, tubulações
e câmaras onde a concentração de oxigênio for menor que 18%. Se não houver oxigênio suficiente
no ambiente, as pessoas poderão sofrer asfixia. Existem equipamentos apropriados para cada faixa
de concentração de gases ou vapores. Consulte o Departamento de Segurança da sua empresa
ou os fabricantes de E.P.I.s para maiores informações sobre o uso correto de purificadores ou
máscaras.
• Usar óculos de segurança.
• Verificar se a pistola está em bom estado e montada com combinação de capa/bico/agulha
correta (ver catálogo do fabricante da pistola).
• Verificar se as mangueiras de ar e tinta estão em bom estado de conservação.
• Verificar o equipamento a ser utilizado - pistola com caneca (sucção) ou com tanque de pressão:

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- Se a caneca está em bom estado, com o furo da tampa desimpedido e com o tubo pescador
bem apertado; as canecas são indicadas para acabamento fino e para pequenas áreas.
- Se o tanque de pressão está com a válvula de segurança e o manômetro funcionando
corretamente. Para tintas pesadas, usar tanque com agitação. Os tanques são indicados
para grandes áreas e para maior produtividade.
• Contar com ferramentas auxiliares como alicate, chaves fixas e chave de parafuso para apertar
conexões de mangueiras e peças das pistolas.
• Apertar as conexões das mangueiras no tanque e na pistola com moderação para não danificar
as roscas.
• Verificar o funcionamento de filtros, válvulas e manômetros dos reguladores de pressão.
• Drenar os filtros ou os separadores de água e óleo da linha de ar pelo menos duas vezes ao dia.
• Usar panos limpos que não soltem fiapos para limpeza das peças e dos equipamentos de aplicação
das tintas (não usar estopas nos locais de pintura).
• Separar as tintas a serem utilizadas e suas respectivas fichas técnicas.
• Separar o diluente indicado na ficha técnica.
• Verificar se as tintas estão dentro do prazo de validade.
• Ler as instruções contidas nas respectivas fichas técnicas e nos rótulos das embalagens.
• No caso de tintas bicomponentes, verificar:
- a proporção de mistura dos componentes em volume ou em massa (peso)
- o tempo de vida útil da tinta “pot life” (em temperaturas mais altas, o tempo  reduzido)
• Verificar se há poeira ou água sobre as tampas das latas e limpar ou enxugar, antes de abrí-las
• Usar abridor de latas adequado:
- abridor de tampas, sem danificar as bordas das latas, no caso de consumo parcial da tinta.
- abridor comum, retirando o anel ou fundo da embalagem, no caso de consumo total do seu
conteúdo para melhor aproveitamento da tinta
• Homogeneizar a tinta cuidadosamente, se possível com agitador mecânico, assegurando-se de que
nenhum aglomerado de pigmentos fique retido no fundo da lata. No caso de tintas bicomponentes:
- homogeneizar (bater) cada componente separadamente com espátulas ou rguas limpas
ou com agitação mecânica, evitando introdução de bolhas de ar
- na maioria dos casos, a parte B  adicionada sobre a parte A, com agitação contínua
• Verificar a recomendação na respectiva ficha técnica.
• Aguardar cerca de 10 a 15 minutos antes de aplicar a tinta (tempo de indução).
• Usar copo graduado de polipropileno para as diluições na proporção indicada na ficha técnica.
• Soprar as áreas a serem pintadas com ar comprimido limpo e seco para remover poeiras.
• Separar uma quantidade do primer em uma lata limpa para aplicação a pincel nas áreas críticas.
• Esta providência evita a contaminação da tinta com sujeiras que podem causar entupimentos na
pistola.
• Iniciar a pintura, de preferência a pincel, reforçando as áreas críticas como cordões de solda,
arestas, cantos vivos, quinas, frestas, rebaixos, ressaltos, porcas, parafusos e rebites.
• Na aplicação da demão normal do primer a pistola, também cuidar destas áreas em primeiro lugar.
• Após a aplicação do primer, usar massa de vedação nas frestas ou massa epóxi lixável para
regularizar imperfeições (não aplicar a massa diretamente sobre o substrato, mas sobre primers ou
seladores).
• Verificar se as pressões na pistola e/ou no tanque estão dentro dos limites adequados, indicadas
na respectiva ficha tcnica para a segurança e perfeita pulverização, resultando em economia de
tinta.

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• Posicionar a pistola a 1 palmo (25 a 30cm) de uma superfície de teste e pulverizar por 1 a 2
segundos, verificando se a abertura do leque e o funcionamento da pistola  satisfatório (verificar
no catálogo do fabricante da pistola o tamanho do leque em função da capa usada).
• Evitar manter a pistola em ângulo com a superfície. A aplicação deve ser sempre perpendicular
a superfície. Em se tratando de superfície curva, o movimento da pistola deve acompanhar a
curvatura.
• Se a pistola estiver falhando (tossindo), verificar se a gaxeta de teflon da agulha foi apertada
corretamente e se o bico ou o tubo da caneca estão apertados.
• Se a configuração do leque estiver torta, verificar se os furos da capa ou do bico estão entupidos.
• Jamais usar arames, pregos ou brocas para desentupir (usar palitos de madeira ou fios de cobre).
• Verificar a condição da agulha. Se estiver torta ou gasta, trocar por uma nova juntamente com o
bico.
• Sobrepor cada passe em 50% para uniformizar a espessura, terminando a aplicação com repasse
cruzado.
• Medir a espessura úmida com o pente (medidor em degraus). As espessuras úmida ou seca a
serem obtidas podem ser calculadas com o uso das seguintes equações:

EPS = EPU x SV ou EPU =


EPS x (100 + %Dil)
100 + %Dil SV
EPS = Espessura da película seca em µm; EPU = Espessura da película úmida; SV = Sólidos por Volume;
e %Dil = Quantidade de diluente indicado na ficha tcnica e efetivamente usado.

• Os manômetros devem ficar protegidos (caixa de madeira ou sacos plásticos podem ser
suficientes).
• Verificar se as luminárias da cabine são blindadas e à prova de explosão e se a iluminação é
suficiente.
• Não deve haver pó ou detritos no interior da cabine ou no local da pintura.
• Organizar estes locais, de preferência longe ou isolados de áreas onde se executam lixamentos
ou jateamentos para evitar contaminação de superfícies e pinturas com poeiras ou partículas do
abrasivo.
• Criar dispositivos para possibilitar a movimentação das peças e facilitar o trabalho dos pintores,
sempre pensando em produzir mais, com mais conforto e melhor qualidade.
• A pintura, do intermediário ou do acabamento, deve seguir os mesmos procedimentos adotados
para o primer, reforçando as áreas críticas como cordões de solda, arestas, cantos vivos, quinas,
frestas, rebaixos e ressaltos, de preferência a pincel, prosseguindo com a aplicação das demãos
normais a pistola, respeitando rigorosamente os intervalos mínimos e máximos indicados nas
respectivas fichas tcnicas.
• Medir a espessura seca após a cura ou secagem de cada camada de tinta aplicada com medidores
magnticos ou eletrônicos.

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ANEXO 3
PINTURA INTERNA DE TANQUES
AUTOR: Celso Gnecco (Gerente de Treinamento Tcnico da Sherwin-Williams do Bra sil – Unidade Sumar)

Recomendações gerais para a pintura interna de tanques

Para o revestimento interno de tanques, geralmente, são usados produtos bicomponentes


que, uma vez misturados reagem entre si, resultando num filme resistente a diversos meios. Os
revestimentos mais utilizados são os epóxi poliamina para tanques de produtos químicos, solventes,
combustíveis e lubrificantes, epóxi poliamida para tanque e tubulações de água e água potável,
epóxi-fenólicos, ou epóxi-novolacas para produtos químicos ou situações onde se requer um produto
mais resistente. No entanto, os produtos mais adequados para cada situação devem ser indicados
pela assistência tcnica que fará uso do seu conhecimento e experiência, para que a pintura tenha
sucesso. Qualquer um destes produtos, deverá ser aplicado sobre superfície limpa por jateamento
abrasivo ao grau mínimo de limpeza Sa 3 – Jato ao metal branco da Norma ISO 8501-1 (SIS 05
59 00 – 67). Para obter o máximo de resistência e desempenho destes revestimentos, o filme deve
estar perfeitamente curado antes de entrar em serviço para atingir o máximo de impermeabilidade
e resistência química. Quase todas as falhas que se apresentam no revestimento interno de tanques
são relacionadas a defeitos apresentados durante a cura do material aplicado. Na pintura do interior
de tanques ou de áreas confinadas deve ser prevista uma adequada ventilação forçada. Por razões
de segurança,  preciso evitar que a concentração de vapores de solventes no ambiente possa
causar grandes acidentes, assim como interferência na formação do filme do revestimento.

Ventilação interna
A ventilação forçada no interior do tanque deverá ser mantida durante todo o período de cura
do revestimento indicado pela respectiva ficha tcnica do produto utilizado. Devendo obedecer ao
esquema abaixo indicado e ser dimensionada às proporções do tanque, de modo a obter-se maior
eficácia no processo.

Aceleração de cura
Na aceleração de cura por aquecimento deve produzir-se inicialmente uma ventilação forçada
à temperatura ambiente para permitir a livre evaporação dos solventes do filme. Logo em seguida,
proceder lentamente a elevação da temperatura.
A ventilação quente, desde o início do processo pode causar uma cura rápida na superfície do
filme, resultando num revestimento com falhas motivadas por solventes retidos e, consequentemente,
de baixa impermeabilidade. A rápida evaporação do solvente por aquecimento brusco produzirá
micro-bolhas no filme. Este defeito ocasiona como consequência lógica a deterioração prematura e
o eventual desplacamento do revestimento aplicado.
A correta ventilação no interior dos tanques deve ser feita com um equilíbrio adequado entre
o volume do ar que circula e o exaustor ou ventilador selecionado para tal objetivo. Abaixo, são
apresentadas sugestões esquemáticas e genricas para uma correta ventilação forçada no interior
de tanques. Para informações específicas, consulte nosso Departamento de Assistência Tcnica.

31
Na pintura interna de tanques deve-se sempre observar o seguinte:
• A superfície deve sempre ser jateada. Em se tratando de aço carbono, o padrão de
 jateamento deve ser jato ao metal branco Sa 3 de acordo com a Norma ISO 8501-1;
• Deve ser utilizado abrasivo totalmente isento de contaminantes;
• Não deve ser empregado jateamento úmido;
• Devem ser eliminados respingos de solda ou rebarbas;
• Deve-se aplicar uma demão adicional em cada demão a pincel para reforçar a pintura dos
cordões de solda;
• As tintas ou revestimentos devem ser aplicados sempre por pulverização;
•Sempre que possível, deve-se acelerar a cura, com elevação de temperatura e ar forçado.

Medidas de segurança
Dependendo das resinas que as compõe, as tintas contêm solventes derivados da destilação
do petróleo, da indústria química e petroquímica como hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos,
alcoóis, cetonas, glicóis, teres ou steres.
Durante a aplicação, secagem e cura das tintas estes solventes se evaporam e, misturando-
se ao ar, se houver uma faísca ou chama aberta podem incendiar-se.
São necessárias, portanto certas medidas de segurança cuja observação evitará a ocorrência
de acidentes que acarretariam danos materiais e pessoais.
Alguns pigmentos das tintas tais como o zarcão (óxido de chumbo), os cromatos e o óxido
de cobre são tóxicos. Quando aplicados por pulverização deverá usar-se máscaras apropriadas
para evitar inalação, ingestão ou absorção pela pele destes pigmentos durante a pintura. Quando
expostos a altas temperaturas, há a possibilidade destes pigmentos se decomporem, liberando
vapores altamente tóxicos. Não efetuar serviços de soldas sobre superfícies pintadas com produtos
que contêm estes pigmentos sem antes remover a camada de tinta aplicada na área onde será
realizada a solda. Não queimar restos de tintas, latas vazias ou panos usados em contato com estes
produtos. Não comer nem fumar nos locais próximos à pintura.

Recomendações
O manuseio, diluição e uso do material durante a pintura e secagem, deverão ser realizados
longe de toda fonte de calor excessivo, chamas, faíscas em locais com ventilação adequada.
Evitar contato das tintas com a pele e principalmente com os olhos, usando luvas e óculos
de segurança.
Em caso de derrame de tinta na roupa, desfazer-se imediatamente dela, trocando por limpa.
O operador nunca deverá limpar a roupa que está usando no corpo com solventes.
Não comer nem fumar antes de fazer uma perfeita limpeza das mãos.
Não fumar nem fazer serviços de solda perto das áreas de pintura.

32
Esquemas ilustrativos para serviços pesados de revestimentos internos de
tanques

REDE DE LOJAS PRÓPRIAS NO BRASIL


CENTROS REGIONAIS DE DISTRIBUIÇÃO SUMARÉ (CRDS)
Araçatuba Aracaju Araraquara Bauru Belém B. Horizonte Blumenau
(18) 2102-2350 (79) 2106-3950 (16) 2108-4050 (14) 4009-2050 (91) 3184-1950 (31) 3029-6050 (47) 2111-6200
Campinas Campo Grande Caraguatatuba Cascavel Caxias Chapecó Criciúma
(19) 2103-0200 (67) 2107-3150 (12) 3888-1848 (45) 3227-5688 (54) 2991-4900 (49) 3311-2300 (48) 2101-8250
Cuiabá Curitiba Dourados Eunápolis Feira de Santana Fortaleza Goiânia
(65) 4009-4550 (41) 2101-2350 (67) 3428-0120 (73) 3281-0468 (75) 2102-9450 (85) 3052-1150 (62) 4008-9100
Guarulhos Ipatinga Itajaí Itajubá Itapetininga Joinville Juiz de Fora
(11) 3598-6600 (31) 2136-3300 (47) 2104-1500 (35) 3622-6148 (15) 3272-8123 (47) 4009-6150 (32) 2102-4100
Jundiaí Londrina Macaé Maceió Manaus Marília Maringá
(11) 2152-6950 (43) 2105-3050 (22) 2762-8939 (82) 3036-7400 (92) 4009-7050 (14) 3415-6009 (44) 2103-3750
Mogi das Cruzes Mogi Mirim Montes Claros Natal Osasco Piracicaba Poços de Caldas
(11) 4792-5097 (19) 3022-2550 (38) 2103-3800 (84) 3645-3734 (11) 3563-4800 (19) 2105-5650 (35) 2107-6500
Ponta Grossa Porto Alegre Recife Ribeirão Preto Salvador Santos Santo Amaro
(42) 2102-9000 (51) 3533-6450 (81) 4009-9150 (16) 3323-2150 (71) 3176-3400 (13) 4009-9300 (11) 3566-3900
Santo André São Gonçalo S. J. dos Campos S. J. Rio Preto São Luís Sorocaba Taubaté
(11) 3463-7100 (21) 2712-1730 (12) 3201-6900 (17) 4009-7650 (98) 2106-6350 (15) 4009-4650 (12) 2125-6100
Uberaba Uberlândia Vitória
(34) 2104-9400 (34) 2102-6700 (27) 3185-3250

33
Anotações

34
Anotações

35

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