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Egípcios
Consultoras
Patrícia Corsino e Hélen A. Queiroz
Episódio:
Episódio 5:
Delírios
Delírios dede
Umum
FaraóFaraó
SINOPSE 2
geral da série
N a segunda temporada de Ch
com 8 anos e já sabe ler e ico na Ilha dos Jurubebas,
escrever. Ele tem um novo
am
nosso herói está
igo na escola, Reco, um gam
maníaco recém-chegado de e
Recife e que agora também
Ocride na estamparia do Vô passa as tardes com Chico
Manu. e
Já o velho marinheiro Man
u tem novidades. Além de am
se esforçando para perder alg pliar seus negócios, está
uns quilos e se livrar da com
apesar das inevitáveis recaíd pulsão por pão com linguiça
as. ...
Na Ilha dos Jurubebas, pa
ra a infelicidade e o dese
autoproclamou “Chefe Mala spero de todos, Ozo se
III”. Chico, Ocride e Anabela
contra as ordens e as leis m contarão com Reco para lut
alucas que o tirano Ozo impõ ar
e aos Jurubebas.
Apresentação
N ossa proposta
práticas lúdicas de lei tura
é
m
e
am
es
po
pli
cr
sta
ar
ita
s po
o
em
un
r ep
ive
gê
rso
isódio
cu
s
ltural das crianças com
neros discursivos variados.
pa
As
ra televisão, página na
aventuras de Chico são co dagógicas que trazem gêne
ros
co m pu tad or e dic as pe
internet, jogos de . A série se propõe a ser um
er sa s sit ua çõ es
contextualizados em div adear situações de ensino e
de
ra am pli ar e/o u de se nc
recurso a mais pa ento.
ge m relac ion ad as ao pr oc esso de alfabetização/letram
aprendiza
cê , pr of es so r(a ), alter ar e adaptar nossas dicas a sua
Agora, cabe a vo língua
a pa rtir de las situa çõ es pa ra as crianças pensarem a
realidade. Crie .
tanto no m un do re al qu anto no mundo imaginado
escrita
Boa aula! ☺
3
Sinopse do episódio
V ô Manu mostra a Chico a sua fantasia (ridícula) de marinheiro,
guardada desde os tempos de criança. Na ilha, Ozo veste uma roupa
de faraó feita por Lucrão. O monstro determina que todos os Jurubebas
trabalhem na construção de uma enorme pirâmide, usando as telhas
de suas casas. Anabela pede ajuda a Chico e Reco. Os garotos, porém,
precisam voltar para acudir Vô Manu que ficou intoxicado com o cheiro
de naftalina das velhas roupas do baú. Chico e Reco retornam à ilha
dispostos a pôr um fim às obras faraônicas de Ozo. Os meninos oferecem
um sarcófago de presente para o monstro, que fica totalmente encantado
com a beleza do objeto. Ao experimentar o esquife, prendem-no ali
dentro. Vencida mais essa egotrip de Ozo, os Jurubebas recuperam as
suas telhas e voltam para as suas casas.
Palavras-Chave
Princosipa aseriesm
Conceit
trab al h a d o s
O s contos tradicionais, mitos e lendas apresentam, geralmente,
uma estrutura linear que pode ser assim definida:
1
Uma parte
introdutória - que
situa o leitor/ouvinte
no tempo e no
espaço da narrativa
e apresenta os
personagens e as
situações; 2
Um conflito que se
instaura e que vai ser
desencadeador da
narrativa;
5
4
A resolução do conflito.
Deuses Egíp
cios
6
Os contos mitológicos do Antigo Egito podem despertar na turma não
somente o interesse pela literatura, mas também o desejo de ampliar pesquisas
sobre história e geografia. Por abordarem situações em que aparecem as
tradições de um povo que viveu na Antiguidade, uns dos primeiros a usar a
escrita como forma de registrar sua economia, política, religião e arte, podem
suscitar na turma o interesse em descobrir como essas histórias chegaram
aos dias de hoje. Nesse sentido, sugerimos a você, professor(a), que valorize
a questão da memória e da escrita de um povo, enfocando a relação entre
literatura e história.
a, onde
E.M. Padre Martinho Stein - Timbó/SC - Roda de leitur
um aluno partilha a leitura de um livro com a turma toda
Pirâmides e Esfing
e
s da
n d o d e atividade rro
participa icipal Ba
Crianças ra na Escola Mun
Leitu /RJ
Roda de Branco - Caxias
6
8
Sugestão de
Atividades
P ara introduzir esse gê-
nero discursivo, já que os contos
deus Hapi para representá-lo; Osíris,
um dos deuses mais venerados por
egípcios trazem a cultura e mito- todos os antigos egípcios, além de
logia de um povo da Antiguida- ser o deus do mundo dos mortos,
de, torna-se importante contex- era também o deus da vegetação,
tualizar essa produção literária no atividade econômica importantíssi-
tempo e espaço. Portanto, uma ma para o acúmulo de riquezas dos
linha do tempo, mapas e imagens faraós. Agregar informações históri-
ilustrando o Antigo Egito poderão cas e geográficas à leitura dos con-
anteceder ou acompanhar a lei- tos pode enriquecer as discussões
tura dos contos, instigando assim e interpretações das crianças, assim
perguntas e descobertas sobre a como também pode inspirá-las em
tradição egípcia. suas produções autorais.
Papiro com
Mapa do
Egito Antig
o
9
E. M. Padre
Ma
dades de in rtinho Stein - alunos
terpretaçã
o do mater em ativi-
ial de leitur
– a
Pad re M ar tin ho Stein - Timbó/SC
E.M. ais velhos
ra m at iz aç ão fe ita pelos alunos m
D para
s livros clássicos
das historinhas do do 3º ano
plateia da turma
8
10
grupos, uma nova versão para um
determinado conto alterando o final,
por exemplo. Dessa forma, a turma
poderá produzir coletivamente ou-
tros contos a partir de um mesmo
conto. Preserva-se a estrutura inicial,
podendo alterar uma personagem,
um elemento mágico ou o conflito
e sua resolução. A produção textual
das crianças poderá ser compilada
e ilustrada, fazendo parte do acervo Conto egíp
cio em pap
da biblioteca da sala ou da escola e iro
circulando entre outras turmas.
Duração
das atividades
Sugeridas
A s atividades com os contos egípcios podem ser
realizadas ao longo de 4 semanas, aproximadamente, podendo
ser estendidas por mais tempo, caso o projeto seja aliado à
história, geografia e artes. Como a produção de contos requer
um processo cuidadoso no que diz respeito à escrita, revisão,
ilustração e encadernação, o trabalho pode se estender por mais
de um mês sem que as crianças deixem de se concentrar nas
atividades. Nesse caso, as atividades devem envolver situações
lúdicas e artísticas, como já sugerido.
11
Avaliação
A s atividades propostas podem ser avaliadas a partir da
produção das crianças, considerando não somente a criatividade na
escrita e o avanço na organização do texto, bem como as ampliações
com relação aos conhecimentos históricos e geográficos. As rodas
de leitura e as conversas sobre as novas descobertas a respeito
dos egípcios e sua mitologia podem ser registradas em áudio e a
produção artística pode ser fotografada passo a passo, viabilizando
assim uma avaliação contínua e processual.
d e - A n chieta/RJ -
dra
ald de An lunos
Ciep Osw
d o p e lo s próprios a
Livro cria
12
Sugestão de
Ampliações
P ara ampliar a discussão, pode
ser feita uma linha do tempo situan-
podem brincar de escrever seu nome
usando os símbolos egípcios que re-
do os antigos egípcios em relação ao presentam as letras do nosso alfabe-
tempo em que vivemos para ajudar to.
as crianças na compreensão da pas-
sagem dos séculos e dos milênios A arte egípcia e suas caracterís-
que nos separam dessa civilização ticas específicas como as cores mar-
tão antiga. A concepção de tempo cantes, o fundo sem perspectiva, a
histórico é complexa para crianças direção dos ombros em relação aos
nessa fase, porém atividades como olhos, a inserção dos hieróglifos nas
essa podem contribuir para que te- pinturas e os temas mais frequentes
nham uma melhor dimensão da (como agricultura, os reis-deuses e
transformação da humanidade atra- a mitologia) também merecem um
vés do tempo e no espaço. destaque, já que são importantes
vestígios analisados pela história da
Os hieróglifos também podem arte. Montar uma oficina de pintura
ser explorados, pois são símbolos re- egípcia com as crianças pode ser,
presentando pessoas, animais, plan- além de lúdico, surpreendente, pois
tas objetos estilizados, entre outros muitos talentos podem ser revela-
símbolos que permitiram aos egíp- dos no processo.
cios narrar acontecimentos impor-
tantes como batalhas e casamentos
reais, histórias dos reis e deuses, além
de servir para a contabilidade do que
se colhia às margens do rio Nilo. Im-
portante evidenciar que, acima de
tudo, a escrita egípcia permitiu que
a cultura daquele povo que viveu no
passado se perpetuasse. As crianças
Representaçõ
es e
hieróglifos Eg
ípcios
13
Sugestões de Leitura
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