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Apostila de Lubrificação Básica
Apostila de Lubrificação Básica
Básica
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LUBRIFICAÇÃO
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DE QUE MANEIRA SURGIU A NECESSIDADE DE LUBRIFICAÇÃO ?
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tipos de produtos usados na lubrificação, a partir de agora vamos
concentrar nossas atenções nos óleos lubrificantes. Estes circundam as
atividades do ser humano, pois são aplicados nos mais variados segmentos
de indústrias tais como:
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# ESCOLHA DO CRU
# PROCESSO DE REFINAÇÂO
Podemos agrupar as características do óleo cru através dos tipos
(estruturas) e propriedades. Assim sendo encontramos os tipos saturados
com cadeias lineares, ramificadas, cíclicas e os aromáticas. Os óleos básicos
do tipo saturado com cadeias lineares ou ramificadas são denominados
PARAFÍNICOS. Os de cadeias cíclicas são chamados NAFTÊNICOS.
Os parafínicos predominam na formulação dos óleos lubrificantes devido a
sua maior estabilidade a oxidação, já os naftênicos, são mais aplicados em
condições de baixa temperatura. Os óleos básicos naftênicos, além de
possuir uma menor faixa de uso, se comparado com os parafínicos, vem
apresentando ultimamente pequena e decrescente disponibilidade no
mercado, devido a escassez no mundo, das fontes de origem (tipo de cru).
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A destilação atmosférica e a vácuo constam dos processos de separação. A
destilação atmosférica remove as frações leves e a destilação a vácuo
separa as frações pesadas.
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*Passivadores
*Outros
PRINCIPAIS SEGMENTOS
No Brasil, por volta de 1920, revigorava-se o processo iniciado pelo Barão
de Mauá. Chaminés começaram a fazer parte da nossa paisagem: tecelagens,
siderúrgicas, cerâmicas, serrarias, ferrovias, etc.
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Inicialmente os lubrificantes eram simplesmente conhecidos como óleo de
motor e óleo de máquina. As graxas, por sua vez, como graxa patente e de
rolimã (Roda Alemã - Rolamento).
A próxima década caracterizou-se, então, pelo uso de uma grande variedade
de produtos para lubrificar uma determinada indústria. Esse critério levava
a exageros, exigindo, muitas vezes, o emprego de quatro ou mais
lubrificantes diferentes em uma mesma máquina, quando se poderia
possivelmente ter uma lubrificação adequada com apenas dois produtos.
São os seguintes os segmentos industriais que tornaram-se mais
significativos no mercado de lubrificantes:
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Amortecimento de choques
Fluídos de corte
Óleos de processos
Isolante e refrigerante
Remoção de contaminantes
Vedação
LUBRIFICAÇÃO PLANEJADA
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Convém mencionar que as especificações não são garantia de bom
desempenho do lubrificante, pois somente a aplicação demonstra a
performance.
Os ENSAIOS DE LABORÁTORIO simulam condições do aplicação do
lubrificante, sem entretanto garantir um bom desempenho de serviço.
ENSAIOS DE LABORATÓRIO
São as seguintes as principais análises que definem características e
especificações de óleos e graxas lubrificantes:
1.Viscosidade
É a principal propriedade física de óleos lubrificantes. A viscosidade está
relacionada com o atrito entre as moléculas do fluido, podendo ser definida
como a resistência ao escoamento que os fluidos apresentam sob influência
da gravidade (viscosidade cinemática). Viscosidade absoluta, ou viscosidade
dinâmica, é o produto da viscosidade cinemática pela densidade.
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2. Índice de viscosidade (IV)
3. Ponto de Fulgor
4. Ponto de fluidez
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Ponto de fluidez é a menor temperatura, expressa em múltiplos de 3°C, na
qual a amostra ainda flui, quando resfriada e observada sob condições
determinadas.
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As características ácidas ou básicas dependem da natureza do produto, do
conteúdo de aditivos, do processo de refinação e da deterioração em
serviço.
8. Demulsibilidade
9. Diluição
Nos dá a percentagem de combustível que se apresenta como contaminante
numa amostra de óleo lubrificante.
10. Consistência
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11. Ponto de gota
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13. Infravermelho
1. Sistemas hidráulicos
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2. Turbinas
Turbinas são mecanismos através dos quais a energia do vapor, água ou gás,
é convertida em movimento para gerar trabalho.
Os modernos óleos de turbina devem ter algumas propriedades importantes
como viscosidade adequada, resistência à oxidação e formação de borra,
prevenção contra ferrugem, proteção dos mancais contra corrosão,
resistência `a formação de espuma e fácil separação da água, além de
permanecer em uso por longos períodos sem se degradar.
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química. Apresentam estabilidade térmica, possuem inibidor de espuma,
características antidesgastante e não corrosiva, além de excelente
capacidade de separação da água.
5. Guias e barramentos
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As guias e mesas das máquinas operatrizes devem permitir deslizamentos
suaves dos carros e porta-ferramentas, mesmo após paralisações noturnas
ou prolongados finais de semana. Esses óleos são formulados a partir de
básicos selecionados, enriquecidos com agentes de oleosidade, extrema
pressão e adesividade, o que assegura operações dos carros sem trepidação,
característica indispensável as usinagens de precisão.
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Os fluídos de corte apropriadamente selecionados, manuseados e aplicados,
proporcionam maiores velocidades de corte, menos afiações de
ferramentas, maior produção e outras vantagens na usinagem de peças de
materiais ferrosos e não ferrosos.
Essencialmente, cabe a tais fluidos as seguintes funções básicas:
1. Agir como refrigerante
2. Agir como lubrificante
2. Proteger as partes contra ferrugem
8. Tratamento térmico
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Por tratamento térmico entende-se o conjunto de operações de
aquecimento, equalização da temperatura e resfriamento das ligas metálicas
no estado sólido, com a finalidade de modificar a estrutura cristalina e
alcançar as propriedades típicas e mecânicas desejadas.
A escolha adequada do óleo depende, para citar apenas algumas variáveis,
das características do aço a ser tratado, da dureza desejada, do tamanho
da peça, da temperatura do banho e do processo empregado. Esses produtos
devem ser excepcionalmente estáveis em temperaturas elevadas, possuindo
resistência natural a alterações químicas, possíveis de ocorrer durante o
contato do meio refrigerante como as superfícies metálicas quentes.
tecnológica neste tipo de indústria tem sido significativa nos últimos anos,
exigindo dos industriais maciços investimentos e constante aprimoramento
em suas máquinas e processos.
Óleos altamente refinados, com capacidade antioxidante e de adesividade
são exigidos nessas aplicações.
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Incluem-se nestas séries produtos para processamento de borrachas,
madeiras, tintas, amaciamento de couros, preservação de madeiras e muitos
outros que podem ser desenvolvidos para satisfazer exigências mais
específicas.
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combustão (água, ácidos e fuligem) e os produtos provenientes da oxidação
do óleo (verniz).
Nos motores a gasolina ocorrem a formação de depósitos, verniz e borra, e
nos motores a diesel, além dos depósitos, temos ainda a formação de laca e
fuligem.
No caso de uma combustão parcial, os produtos parcialmente oxidados na
câmara de combustão (líquidos) escorrem pelas paredes dos cilindros e
pelos pistões, convertendo-se em depósitos pegajosos e em carbono. A
presença de depósito é nociva, pois além de reduzir a transferência de
calor, provoca o agarramento dos anéis.
No caso dos motores a diesel, encontramos outra variável agravante. Trata-
se do enxofre contido neste combustível. Este vai dar origem a óxidos de
enxofre, que em contato com a água origina o ácido sulfúrico.
O aditivo.
Chamado popularmente no ramo de pacote (package), é um conjunto de
aditivos componentes que são incorporados aos óleos básicos. Este pacote,
seria formado principalmente dos seguintes aditivos componentes:
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1. Aditivo – Tipo dispersante
Coloca em suspensão a fuligem, partículas de carbono (motores a diesel),
inibe e dispersa a borra (motores a gasolina), como também reduz a
formação de depósitos de verniz.
Composições típicas: polisobutenil succinamidas; ésteres ou poliesteres.
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aditivo- antidesgastante), magnésio ou cálcio (proveniente do aditivo - tipo
detergente inibidor e/ou inibidor de ferrugem), entre outros.
Outros ensaios de laboratório revelam importantes informações sobre o
lubrificante analisado, assim como ponto de fulgor, ponto de fluidez,
viscosidade, cinzas sulfatadas, nº de neutralização.
CLASSIFICAÇÃO SAE
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CLASSIFICAÇÃO DE VISCOSIDADE PARA ÓLEOS DE MOTOR SAE
J300 de Dezembro de 1999.
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Dentro da classificação SAE, o mesmo óleo de motor ou de transmissão
pode atender a dois graus de viscosidade SAE. Neste caso o óleo é
denominado Multiviscoso.
Em temperaturas baixas, um óleo multiviscoso 15W40 se comporta como um
óleo de grau SAE 15W e a 100°C é um óleo de grau SAE 40.
Para classificar o lubrificante de acordo com seu desempenho, são feitos
testes em motores padronizados, sob condições operacionais controladas,
denominadas ” Seqüência de Testes “. Em cada uma dessas seqüências é
avaliado o desempenho do óleo lubrificante nas várias partes de um motor
sob condições variadas de funcionamento, como de temperatura, rotação,
carga, tipo de combustível, sendo as mesmas rigidamente controladas
dentro dos padrões estabelecidos para cada seqüência de teste.
Na classificação API-SAE-ASTM foram estabelecidas categorias para os
óleos de motores à gasolina, designadas pelas letras A,B,C,D,E,F,G,H,J e L
procedidas pela letra S, de Service (postos de gasolina, garagens,
revendedores autorizados). Para os óleos de motores diesel, foram
estabelecidas também, categorias designadas pelas letras A,B,C,D,E,F,G,H
e I precedidas pela letra C, de Commercial (veículos mais pesados,
destinados ao transporte de cargas ou coletivos).
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Alguns, por uma questão de lógica, dizem que S provém de Spark Ignition
(faísca de ignição) e a letra C de Compression Ignition (ignição por
compressão). De fato, nos motores à gasolina, a inflamação do combustível é
originada pela faísca da vela, enquanto nos motores a diesel pela injeção de
combustível em um ambiente de ar comprimido.
A classificação SAE-API-ASTM não é estática. Novas categorias lhe
poderão ser acrescentadas quando, comprovadamente, necessárias. A
significação de cada categoria existente é a seguinte:
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desgaste do motor em relação às categorias anteriores. Os fabricantes
europeus e americanos recomendam óleos desta categoria para uso em
motores fabricados a partir de 1980.
SG- Óleo com aditivos antioxidante, antidesgastante, antiferrugem,
anticorrosivo, proporcionando maior proteção contra a formação de
depósitos de alta e baixa temperatura, maior estabilidade contra a oxidação
e menor desgaste do motor, em relação as categorias anteriores.
Homologado pela API-ASTM em 1988, é indicado para serviço típico de
motores à gasolina em carros de passeio, furgões e caminhões leves,
fabricados a partir de 1989.
SH- Categoria introduzida a partir de 01/08/93. Lubrificante
recomendado para motores à gasolina, álcool e gás natural veicular, para
atender os requisitos dos fabricantes de motores a partir de 1994.
Apresentam performance com maior resistência a oxidação e melhor
desempenho contra desgaste do que os de classificação anterior.
SJ- Categoria introduzida a partir de 15/10/96. Lubrificante recomendado
para motores à gasolina, álcool e gás natural veicular, para atender os
requisitos dos fabricantes de motores a partir de 1997. Apresentam
características de desempenho com maior proteção contra ferrugem.
Oxidação e a formação de depósitos. Esta categoria pode substituir as
anteriores.
SL – Categoria introduzida a partir de 2002 para atender os atuais
requisitos dos fabricantes de motores à gasolina. Apresentam
características de desempenho com maior proteção contra a oxidação,
ferrugem e formação de borras e depósitos. Esta categoria substituí as
anteriores.
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Lubrificantes para motores 4 tempos de motocicletas.
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do API CE no que tange a um maior controle de consumo de lubrificante e
depósitos nos pistões: atende os requisitos da CRC L-38, MACK-T6, MACK-
T7, CUMMINS NTC 400 e Caterpillar 1K.
CG-4- Categoria introduzida em 1994, desenvolvida especialmente para uso
em motores projetados para atender aos níveis de emissão do EPA (Agência
de Proteção Ambiental) podendo ser usada nos motores diesel de alta
rotação em uso rodoviário, usando óleo diesel com teor com teor de enxofre
inferior a 0,5%. Os óleos desta categoria destacam-se pela proteção aos
motores contra depósitos em pistões operando em altas temperaturas,
espuma, corrosão, desgaste, estabilidade a oxidação e acúmulo de fuligem.
Atende aos testes de motor : CRC L-38, seqüência IIIE, GM 6.2L, MACK T-
8 e Caterpillar 1N. Acompanhada da sigla “ CF-4 “podem ser utilizadas em
todos os veículos com percentual de enxofre no Diesel não superior a 0,5%.
CH-4- Categoria disponível a partir de dezembro de 1998. A classificação
API CH-4 foi desenvolvida para entender à rigorosos níveis de emissão de
poluentes, em motores de alta rotação e esforço, que utilizam óleo diesel
com até 0,5% de enxofre. Os óleos desta categoria proporcionam especial
proteção contra desgaste nos cilindros e anéis de vedação, além de
possuírem o adequado controle de volatilidade, oxidação, corrosão,
espuma. A classificação CH-4 substitui as classificações anteriores para
motores de quatro tempos a diesel.
CI-4 – Categoria disponível a partir de setembro de 2002 desenvolvida para
atender os novos motores diesel com recirculação de ar das câmaras de
combustão (EGR) para atendimento dos atuais limites de emissões,
utilizando diesel com teor de enxofre até 0,5%. Possui maior resistência à
oxidação. A classificação CI-4 substitui as anteriores.
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-NOTAS:
1. Motores turbinados ou superalimentados
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B- Borra de alta temperatura: os depósitos de alta temperatura são
provenientes da oxidação do lubrificante e dos resíduos de carbono.
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Já as restantes versões (2, 3, etc.) estão diretamente relacionadas com a
qualidade do produto (quanto mais elevada é a norma, mais exigentes são os
ensaios que o lubrificante tem que superar.)
À seguir, tabela com as seqüências de testes com as performances das
categorias de testes para óleos de motores à gasolina e diesel:
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CLASSIFICAÇÃO DE ÓLEOS PARA MOTORES 2T
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CLASSIFICAÇÃO SAE J306 PARA ÓLEOS DE TRANSMISSÃO
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ser usado satisfatoriamente. Os óleos podem possuir aditivos
antiespumante, antioxidante, antiferrugem e abaixadores do ponto de
fluidez. Não são satisfatórios para a maioria das caixas de mudança de 3 ou
4 marchas dos automóveis, podendo satisfazer algumas transmissões de
caminhões e tratores. Atualmente o GL-1 não é mais utilizado.
GL-2
Designa o serviço de engrenagens sem-fim, onde, devido às condições de
velocidade, carga temperatura, os lubrificantes da especificação anterior
não satisfazem. Contém, normalmente, aditivos antidesgastante ou um
Extrema Pressão suave. Atualmente o GL-2 não é mais utilizado.
GL-3
Serviço de engrenagens cônicas helicoidais sob condições de moderada
severidade de velocidade e carga. Suportam condições mais severas que o
GL-2 e contém aditivos antidesgastante ou um Extrema Pressão suave.
GL-4
Serviço de engrenagens e particularmente das engrenagens hipoidais
operando com alta velocidade e alto torque. Não se aplica, geralmente, aos
diferenciais antiderrapantes. Contém aditivos de Extrema Pressão.
GL-5
Idem à GL-4, resistindo ainda a carga de choque.
GL-6
Idem à GL-5, sendo especialmente recomendada para engrenagens hipoidais
com grande distância entre os eixos e condições de alta performance.
Atualmente o GL-6 não é mais utilizado.
MT-1
Especialmente recomendada para caixas de transmissão manuais não
sincronizadas de caminhões de serviço pesado americanos. Possui maior
resistência à oxidação.
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CLASSIFICAÇÃO DE VISCOSIDADE ISO
A classificação de viscosidade de ISO (International Standards
Organization – Organização Internacional para Padronizações) é referente
aos óleos industriais. O sistema ISO não implica em avaliação de qualidade
nem performance de produto, baseia-se somente na viscosidade dos
produtos. O sistema ISO estabelece uma série de 18 graus de viscosidade
cinemática (centistokes) a 40°C. Os números, que designam cada grau de
viscosidade ISO, representam o ponto médio de uma faixa de viscosidade.
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ESPECIFICAÇÕES AGMA
As especificações AGMA (American Gear Manufacturs Association) refere-
se às engrenagens cilíndricas de dentes retos ou helicoidais, espinha de
peixe, hipoidais e sem fim, utilizadas em sistemas de transmissão
industriais. A AGMA 250.04 (setembro de 1981) é referente a engrenagens
industriais fechadas e a AGMA 251.02 (novembro de 1974) corresponde a
engrenagens industriais abertas.
Estas recomendações geralmente se aplicam para engrenagens com
velocidades de operação inferiores a 3600 RPM, abrangendo uma faixa de
temperatura ambiente de –10°C a 50°C, cujas temperaturas de operação
(temperatura do óleo) são inferiores a 95°C .
Segundo a AGMA, os lubrificantes para operarem em baixas temperaturas,
devem possuir seu ponto de fluidez aproximadamente 12°C abaixo de
temperatura ambiente.
A faixa de viscosidade que identifica o número AGMA está na ASTM D
2422. O sufixo R indica lubrificantes com diluentes voláteis não
inflamáveis. As faixas de viscosidade referem-se aos produtos sem os
solventes.
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CLASSIFICAÇÃO AGMA PARA LUBRIFICANTES DE ENGRENAGENS
ABERTAS
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GRAXAS LUBRIFICANTES
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Diz-se que a penetração é trabalhada, quando a graxa é comprimida por um
dispositivo especial 60 vezes a uma temperatura de 25°C, antes de medir a
penetração.
As graxas menos consistentes do que 0 (zero) são chamadas semifluidas e
as mais resistentes do que 6 (seis) são chamadas de graxa de bloco.
Graxas de Cálcio
Aplicações
Lubrificação de máquinas em locais úmidos, em virtude da graxa de cálcio
ser insolúvel em presença de água e umidade.
Mancais de bucha. Os mancais devem ter velocidade e temperaturas
moderadas.
Não devem ser usadas em mancais de rolamento, devido às altas
temperaturas.
Não deve ser usada em temperaturas acima de 70°C, pois havendo
evaporação da água, o sabão e o óleo se separam.
Graxas de Lítio
Aplicações
São as graxas denominadas de múltiplas aplicações. São recomendadas para
temperaturas variáveis entre –10°C e 150°C e em presença de umidade. Sua
ótima bombeabilidade facilita seu uso em pistolas Graxeiras e sistemas de
lubrificação.
Quando formadas com óleos com baixo ponto de fluidez são usadas para
cabos e controle de aviões que estão sujeitos a temperaturas baixas. As
graxas de lítio foram desenvolvidas particularmente para a aviação. São
usadas Tanto no campo automotivo como industrial (lubrificação de mancais
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de buchas e rolamentos, pinos e chassis e em todas as máquinas e veículos
sujeitos à umidade, calor, poeira, choque).
Graxas Betuminosas
Aplicações
Lubrificação de grandes engrenagens abertas e semifechadas, de
correntes, de cabos de aço e de partes de máquinas expostas às
intempéries.
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CLASSIFICAÇÃO DE CONSISTÊNCIA DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
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IPIRANGA A SEU SERVIÇO
Antes de aplicar a graxa nos pinos graxeiros, os mesmos deverão estar bem
limpos, a fim de evitar a entrada de partículas abrasivas que danificam o
mancal. Evitar excesso de graxa nos mancais de rolamento, pois é
extremamente prejudicial. A quantidade de graxa a ser colocada, em geral,
deve ser suficiente para preencher 1/3 (mínimo) a 2/3 (máximo) dos
espaços vazios de rolamento. Um excesso de graxa provoca um aumento de
temperatura de operação de mancal. que não deve ultrapassar a 90°C. Nas
relubrificações, a quantidade em gramas deve ser aproximadamente igual a
0,005 x D x B, onde D é o diâmetro externo em mm e B a largura do
rolamento em mm.
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possível dano mecânico e se a folga existente não ultrapassou os limites
permissíveis .
Mancais de Deslizamento
Os mancais de deslizamento podem ser subdivididas em :
1. Mancais Planos ou Radiais
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-Mancais de Bucha
-Semi-Mancais
-Mancais Bi-Partidos
-Mancais de 4 Partes
2. Mancais de Guia
3. Mancais de Escora ou Axiais
-FURO DE ÓLEO
Lubrificar com almotolia, diariamente.
-PINO DE ÓLEO
Lubrificar com pistola para óleo, diariamente.
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-COPO COM AGULHA OU VARETA
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-LUBRIFICAÇÃO POR ESTOPA
CAIXA DE ENGRENAGENS
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agitação violenta, ocorre a formação de espuma, aquecimento excessivo e
uma conseqüente perda de potência e oxidação do óleo. Nestes casos, o óleo
deve ser circulado por meio de bombas e injetado sobre as engrenagens
antes do engrenamento.
Nos redutores, cujo método de aplicação é por banho de óleo, o nível
máximo deve cobrir o dente da engrenagem que mergulha. Em geral, os
fabricantes recomendam que os óleos de redutores devam ser drenado
semestralmente.
ENGRENAGENS ABERTAS
As engrenagens abertas, normalmente lubrificadas a pincel ou espátula,
devem receber uma leve camada de graxa.
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Para facilitar o manuseio, o lubrificante deve ser aquecido. No caso de
lubrificantes com solventes especiais, não inflamáveis não é necessário o
aquecimento, o que facilita muito a aplicação. Após ser aplicada, o solvente
evapora-se rapidamente, deixando uma película lubrificante e protetora
sobre as superfícies. Recomenda-se uma inspeção semanal para verificação
da permanência da película lubrificante. Em situações mais rigorosas de
funcionamento, deve-se inspecionar duas vezes por semana. Periodicamente
deve ser feita uma limpeza com querosene e uma nova camada de
lubrificante deve ser aplicada. Além do querosene, uma espátula serve para
remover dos dentes das engrenagens a graxa usada.
SISTEMAS HIDRÁULICOS
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PRISMAS, BARRAMENTOS E GUIAS
Pode ser à graxa ou óleo. Nos dois casos aplicar diariamente o lubrificante
IPIRANGA recomendado.
LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA
Consiste em um reservatório, de onde o lubrificante (óleo ou graxa), é
bombeado sob pressão, através de tubos, para os diversos pontos de
aplicação. Estes sistemas são aplicados em máquinas que possuem muitos
pontos a lubrificar, ou pontos de difícil acesso, que utilizem o mesmo
lubrificante.
A lubrificação centralizada pode ser dois tipo, a saber:
a) Com reaproveitamento de lubrificante.
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A verificação constante da regulagem do fluxo do lubrificante é de grande
importância para que não sejam enviadas pequenas quantidades, nem
excesso de lubrificantes.
Quando a lubrificação centralizada por manual, é necessário acionar o
lubrificado antes do início do funcionamento da máquina e 2 a 3 vezes
durante o funcionamento da mesma, a cada período de 8 horas.
RECOMENDAÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO
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*Esteja sempre atento para a ocorrência de vazamentos de óleo,
procurando sanar imediatamente a sua causa.
*Troque o filtro de óleo nos períodos recomendados.
*Limpe regularmente o filtro do ar, trocando-o nos períodos recomendados.
*Óleos usados devem ser armazenados para posterior reaproveitamento.
Nunca devem ser jogados em ralos, esgotos, ou em locais que possam entrar
em contato com a água e vegetação. Além de poluírem a natureza e terem
um certo grau de toxidade para o homem, constitui-se fator de economia
para o País o seu reaproveitamento.
IMPORTANTE
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O descarregamento de caminhões deverá ser feito por meio de
empilhadeiras ou de rampas com pneus em sua extremidade e nunca jogados
sobre pneus.
Armazenagem ao Ar Livre.
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a) Tambores deitados – evitar o contato com o chão colocando os tambores
sobre ripas de madeira, com os bujões numa linha aproximadamente
horizontal.
b) Tambores em pé – neste caso cobrir os tambores com um encerado, e
evitar o contato dos mesmos com o chão.
c) Embalagens pequenas – colocar sobre pranchas de maneira, para evitar o
contato com o chão e cobrir com um encerado.
Almoxarifados de Lubrificantes
O almoxarifado deverá ficar afastado do processo de fabricação que
produzem poeira, podendo contaminar o produto. Afastado também, de
fontes de calor como caldeiras, que podem deteriorar o produto.
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Recipientes de Distribuição
Estes deverão estar marcados da mesma forma que o tambor, para evitar
troca na hora da aplicação.
NOTA:
1. Extremos de Temperatura
Além da contaminação, os lubrificantes podem ter suas características
alteradas, quando sujeitos aos extremos de temperatura; isto se aplica
especialmente a certas graxas, que podem apresentar separação de óleo da
massa de graxa quando estocados em condições de calor excessivo.
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Tabelas de Comparação de Viscosidades:
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Equivalência Aproximada de Viscosidade a Mesma Temperatura
Cinemática, Saybolt, Redwood e Engler.
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