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Canon Pachelbel – Quinteto de metais – 4m49

Esta obra combina duas formas de composição, o baixo ostinato e o cânone, foi
escrita originalmente para 3 violinos e baixo continuo em Ré Maior. O baixo, neste caso
a tuba, tem sempre o mesmo movimento, 8 compassos que repetem sempre. De
seguida entram os restantes instrumentos (trompetes, trombone e eufónio) com o
tema, sempre em cânone, um dos instrumentos insere o tema com variações e depois
entram os restantes em entradas sucessivas.

Eu pesquisei uma gravação que pudesse servir como base para eu puder pensar num
trabalho mais concreto com o grupo, gravação essa que está no seguinte link:
https://www.youtube.com/watch?v=IJLtFmMCcNg.

Inicialmente eu pediria ao tubista que tocasse sozinho e que tentasse tocar as


notas até ao fim e que quando as separasse que não houvesse quebra no ar. De seguida
quando o bombardino pedia-lhe que tocasse mais à vontade para que se pudesse ouvir
melhor porque o seu timbre não passa muito para fora. De seguida pedia ao grupo para
ter cuidado com a afinação e sugeria ao trompetista que quando tem notas que dão
para afinar com as bombas para ter cuidado e afiná-las. O 1º trompete deviria tentar
igualar a sua articulação à articulação que eu pedi ao tubista inicialmente, notas mais
longas e com uma articulação mais longa. Pedia também que tivessem cuidado com o
tempo pois estão a bater o pé e nem sequer é no tempo certo, pedia que estivessem
sempre a ouvir a tuba pois este instrumento tem sempre ostinato. Pedia ao grupo
também que pensasse no tempo mais para trás pois no minuo 1 e 50 o grupo já está a
tocar muito mais rápido que no início. O tubista devia tocar mais à vontade e mais forte,
bem como o bombardino. Quando os trompetes têm pergunta resposta deveria estar
mais conectados, quando um instrumento toca e tem de passar a frase a outro
instrumento deve tocar a última nota até ao fim para que pareça só um único
instrumento a tocar. O 1º trompete deve tocar sempre menos articulado, no entanto do
mino 2 e 40 todo o grupo deve tocar menos articulado e não só o 1º trompete. Quando
os trompetes não têm tanto movimento devem tocar mais piano pensar meio forte na
cabeça das notas e depois diminuir. O rallentando deve ser maior e deve ser mostrado
pelo primeiro trompete.

Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco Cristiana Val 20140569


De uma maneira geral o grupo tinha de melhorar a sua afinação, a sua postura
em relação à obra, perceber o que a obra pretende mostrar, melhorar os finais de frase
e as passagens de frases entre instrumentos, melhorar as dinâmicas e o tubista deve
tocar mais forte pois este instrumento não se ouve. O grupo também deve ter em
atenção o tipo de articulação que deve usar neste tipo de obras e deve sentir o tempo e
não estar a bater o pé durante toda a obra, até porque estava a bater o pé mal. O grupo
também deve trabalhar a maneira do corte no fim da música, pois o grupo toca e só no
fim de se calar é que o primeiro trompetista dá sinal para o grupo cortar.

O grupo deve ter cuidado em ouvir boas gravações quando está a trabalhar
alguma obra e devem ouvir todos juntos para puderem partilhar ideias e puderem ter
uma melhor musicalidade e melhor acuidade musical e tem de ter intenção de contar
uma história com o que estão a tocar, devem tocar com expressão e intenção.

Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco Cristiana Val 20140569

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