INSTRUMENTO/ TROMPETE:
INTRADA
SÃO PAULO
2020
INTRADA
Intrada, de Otto Ketting, é uma obra não acompanhada, originalmente escrita para
trompete. Atualmente é executada por trompistas e trompetistas. A peça presta uma
homenagem aos ancestrais dos instrumentos de sopro utilizados como dispositivos de
sinalização com suas chamadas de fanfarra. O trabalho começa de maneira lenta e expressiva
e gradualmente vai tomando forma e tornando-se ritmicamente mais complexo. A música cria
um primeiro clímax que é seguido pelo segundo motivo de abertura. Em seguida, ele passa
para uma serie de chamadas de sinalização ou de caça que levam ao clímax final da peça. O
trabalho termina com uma reafirmação do motivo de abertura e uma curta codeta. Sua duração
é de certa de 4 minutos, classificada com um nível entre fácil/médio, possui apenas um
movimento.
Intrada é uma abertura da obra Concertino, voor twee trompetten em orkest, tocada de
forma solo, sem acompanhamento, durante o primeiro movimento. A obra foi escrita por Otto
Ketting em 1958.
Existe um pequeno debate com relação se a pela deve ser tocada com o trompete em
Bb ou com o trompete em C, porem uma edição de Donemus, 1977 diz “Trumpet (in C) or
Horn (in F). Este é um dos clássicos no repertório solo para trompete. É um ótimo trabalho de
recital que dura apenas 3-4 minutos. Ketting incluiu uma direção musical muito completa,
tanto quanto ao fraseado e à articulação. “O erro mais comum que ouço com freqüência é o
trompetista tentar tocar muito forte toda a peça. Existem muitas oportunidades maravilhosas
para uma reprodução expressiva e suave. Na segunda página, há uma seção chamada Decido.
Esta seção contrastante permite que se use uma articulação orquestral mais firme no início de
cada frase e suavize quando chegar as tercinas de colcheias. Há um trinado no final desta
seção que deve se iniciar e terminar no F#. Uma sugestão pessoal; a frase de abertura é
marcada como expressivo e ocorre três vezes ao longo do trabalho. Eu sguiro que você tente
encontrar maneiras sutis de variar essas três afirmações, mantendo o caráter tranqüilo. A
interação final da frase é marcada dinamicamente do mezzo-piano para o piano, o que deve
ajudar na variação.” (COOPER 2011).
Existem varias gravações da obra por renomados trompetistas como por exemplo:
Raymond Mase, Peter Masseurs, Thomas Piet, Charles Schlueter, Marc Geujon, Christopher
Smith, Fredy Fuertes, Chris Cogolea, Stephanien Harron, Jeffrey Lang e Greg MacArthur.
Cada executante tem sua própria e particular interpretação da obra variando em andamento e
intensidade .
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