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ZECHARIA SITCHIN

OS REINOS PERDIDOS

Crônicas da Terra 4

Tradução de Luiz FERNANDO ARTINS ESTE!EZ

"
Novas pesquisas e descobrimentos vem surgindo para uma nova
consciência para a humanidade, através dos estudos de Zecharia
Sitchin que contribuem para um despertar de consciência. A partir
dessas informações e de tantas outras que pudemos reuni-as e verificar
um pequeno e importante !quebra-cabeças" que surgiu devido a nossos
estudos de muitos anos. A import#ncia dessas informações ser$
compreendida ou n%o peo grau de consciência de cada um, pois e&iste
uma reuni%o de informações entre o veho e o novo mundo, pois essas
informações est%o por a' ( fora e é s) reuni-as e chegar a essas
concusões no qua chegamos e como essas informações est%o agindo e
criando uma nova reaidade no paneta e em toda a humanidade.
*ssas novas descobertas você poder$ anaisar mehor no site+
###$adesco%er&a$'o'$co($%r

)
S*+RIO

ref$cio . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. ......... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . /
. *dorado
0. 1 reino perdido de 2aim3 . . . . . . . . . . . . . . . . . 0/
4. 1 reino dos deuses serpentes . . . . . . . . . . . . . . . . 56
7. 1bservadores ceestiais na seva . . . . . . . . . . . . . . 8
5. *stranhos do outro ado dos mares . . . . . . . . . . . . 95
6. 1 reino do cetro de ouro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
7. 1 dia em que o so parou . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
8. 1s caminhos do céu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
/. 2idades perdidas e encontradas . . . . . . . . . . . . . . 094
9. :A ;aabe< do Novo =undo: . . . . . . . . . . . . . . . 046
. >ma terra
0. ?euses dasde$grimas
onde vêm de os ingotes
ouro . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 0/9
06
@ontes ............................... 4

,
PREF+CIO

Nos anais
Dorado —europeus, a descoberta
a permanente busca do
deNovo
ouro.=undo
1s conquistadores El
aparece como on%o
perceberam, porém, que estavam apenas repetindo na erra, e nas
novas terras, uma busca iniciada mihares de anos antes.
ransparecia, também, nas crBnicas da época, sob os registros e
hist)rias de saque, avareCa, destruiç%o desnecess$ria que as
riqueCas recém-descobertas defagraram, a surpresa dos europeus
por encontrarem civiiCações t%o parecidas com as do Deho =undo+
reinos e cortes, cidades e $reas sagradas, arte e poesia, tempos
eevados, sacerdotes, aém do s'mboo da cruC e da crença num
2riador de tudo. @aava-se com igua import#ncia de endas sobre
deuses brancos e barbados, que haviam partido com a promessa de
retornar.
1s mistérios e enigmas dos maias, dos astecas, dos incas, e de seus
predecessores, que tanto intrigaram os conquistadores, ainda
espantam estudiosos e eigos, cinco sécuos depois. 2omo, quando e
de que modo se desenvoveram civiiCações t%o importantes no Novo
=undo3 Seria mera coincidência que, quanto mais se descobre sobre
eas, mais parecem modadas nas civiiCações do antigo 1riente
=édio3
*stas respostas, acreditamos, podem ser encontradas aceitando-se o
fato E e n%o o mito E da presença na erra dos anunna<i, :Aquees
Fue
*sseDieram do 2éu
ivro fornece asara a erra:.
evidências.

4
"
ELDORADO
oedo é hoGe uma cidade provinciana ao su de =adri, distante cerca de
uma hora de carro. Ainda assim, é imposs've imaginar que aguém v$ (
*spanha e n%o a visite, pois no interior de suas murahas se encontram,
preservados, monumentos de diversas cuturas e ições de hist)ria.
Segundo endas ocais, ea remonta a dois miênios antes da era crist%,
tendo sido fundada, diCem, por descendentes de Noé. 1 nome, muitos
sustentam, vem do hebreu Toledoth H:Iist)ria das Jerações:K. Suas
casas antigas e magn'ficos tempos s%o testemunhas da ascens%o e
queda dos mouros e do dom'nio muçumano, da erradicaç%o da
espêndida herança Gudaica e da cristianiCaç%o competa da *spanha.
ara oedo, para a *spanha e para todas as outras terras, 7/0 foi um
marco. rês eventos ocorridos naquee per'odo no territ)rio espanho,
geograficamente conhecido como Lbéria E a Mnica e&picaç%o para o
nome est$ no termo hebraicoIbri HhebreuK peo qua seus primitivos
habitantes ficaram conhecidos E, mudaram sua hist)ria.
1s reinos espanh)is, até ent%o divididos e em guerra entre si, depois de
terem perdido grande parte da pen'nsua Lbérica para os muçumanos,
viram sua primeira chance de uni%o quando @ernando de Arag%o casou
com Lsabe de 2astea, em 76/. No espaço de deC anos ap)s este
casamento, uma grande ofensiva foi ançada contra os mouros, unindo a
*spanha sob a bandeira do catoicismo. *m Ganeiro de 7/0, os mouros
foram finamente derrotados com a queda de Jranada, e a *spanha, a
partir da', se transformou em territ)rio crist%o. ?ois grande feito, em
março, o rei @ernando e a rainha Lsabe assinaram um édito, determinando
a e&pus%o das terras espanhoas de todos os Gudeus que n%o se
convertessem ao cristianismo até 4 de agosto daquee ano. *nquanto
isso, a 4 de agosto de 7/0, 2rist)v%o 2oombo E 2rist)ba 2)on para
os espanh)is E partia de aios, sob bandeira espanhoa, decidido a
encontrar uma rota ocidenta mar'tima para as 'ndias.
Avistou terra a 0 de outubro de 7/0. etomou ( *spanha em Ganeiro de
-
7/4. 2omo prova de seu sucesso evava consigo quatro :'ndios: e, como
reforço, para Gustificar uma nova e&pediç%o sob seu comando, ofereceu (
rainha baduaques de ouro obtidos dos nativos e uma hist)ria fant$stica
sobre uma cidade do ouro, onde os habitantes usariam braceetes e
adornos de ouro, sendo o meta precioso encontrado em uma mina
pr)&ima ( cidade.
?o primeiro estoque de ouro proveniente das novas terras
desembarcado na *spanha, Lsabe E t%o reigiosa que foi chamada :a
2at)ica: E ordenou que fosse eaborada uma 2ust)dia HobGeto para
e&por a h)stia consagradaK para a 2atedra de oedo, deposit$ria,
ent%o, da tradiciona hierarquia cat)ica espanhoa. Assim, hoGe, um
visitante que entrar na 2atedra de oedo para admirar seu tesouro E
obGetos preciosos doados ( LgreGa através dos sécuos e conservados
numa saa protegida por grades grossas E pode ver, embora sem tocar,
o primeiro ouro evado por 2oombo da América.
Atuamente, os historiadores admitem que havia muito mais naquea
viagem, aém da mera busca de uma nova rota para as 'ndias. I$ fortes
evidências de que 2oombo era um Gudeu que fora forçado a se
converter, enquanto seus financiadores, apesar de convertidos, estariam
interessados, na verdade, em novas terras mais ivres. @ernando e
Lsabe, por seu ado, haviam tido visões da descoberta dos rios do
ara'so e das fontes da eterna Guventude. 1 pr)prio 2oombo aimentava
ambições secretas, agumas das quais chegou a e&primir em seus di$rios
pessoais. Dia a si mesmo como o reaiCador de antigas profecias, que fa-
avam em uma nova era a se iniciar com a descoberta de novos mundos
:na e&tremidade da erra:.
orém, ee era suficientemente reaista para perceber que de todas as
informações de sua primeira viagem, a que mais chamara a atenç%o fora a
referente ao ouro. ?iCendo que o :Senhor iria mostrar: o enigm$tico ugar
:de onde vinha o ouro:, ee persuadiu @ernando e Lsabe a he fornecer
uma frota muito maior para a sua segunda viagem e, depois, mais uma
para a terceira. A essa atura, no entanto, os monarcas espanh)is
enviaram, por sua conta, para as novas terras, v$rios administradores,
conhecidos n%o como homens de vis%o, mas como homens de aç%o, que
passaram a supervisionar e a interferir nas operações e decisões de
2oombo. 1s confitos inevit$veis cuminaram com o retorno do
navegador ( *spanha, acorrentado, sob o prete&to de que matratara
aguns de seus homens. *mbora o rei e a rainha o ibertassem de
imediato, oferecendo-he dinheiro como compensaç%o, concordavam com
a opini%o de que ee era um bom navegador, mas um mau governador E e
.
caramente do tipo que n%o conseguiria forçar os ind'genas a mostrar a
verdadeira ocaiCaç%o da cidade do ouro.
2oombo rebateu a todos, e&pressando maior confiança nas antigas
profecias e citações b'bicas. euniu todos os te&tos num ivro E 1 Livro
das Profecias — que ofereceu de presente ao rei e ( rainha. retendia,
assim, convencê-os de que a *spanha estava predestinada a reinar
sobre Oerusaém e que ee, 2oombo, era o escohido para e&ecutar essa
tarefa, sendo o primeiro a encontrar o ugar de onde o ouro provinha.
@ernando e Lsabe concordaram em dei&ar 2oombo navegar mais uma
veC, convencidos especiamente peo argumento de que a foC do rio por
ee descoberto E conhecido agora por 1renoco E era um dos quatro
rios do ara'so e, como as *scrituras afirmavam, um desses rios
engobava a terra de Iaviah, :de onde veio o ouro:. *ssa Mtima viagem,
no entanto, foi fonte de maiores vicissitudes e desavenças do que as
outras três.
?eformado pea artrite e transformado num espectro do homem que fora,
2oombo votou ( *spanha a  de novembro de 597, poucos dias antes
do faecimento da rainha Lsabe. 1 rei @ernando, embora apreciasse
2oombo, decidiu entregar a outros a tarefa de estudar o manuscrito por
ee preparado sobre as evidências da presença de ouro nas terras
recém-descobertas.
:Iispanioa suprir$ vossas invenc'veis maGestades com todo o ouro
necess$rio:, assegurou 2oombo aos financiadores reais, referindo-se (
iha hoGe partihada peo Iaiti e a epMbica ?ominicana. P$, coonos
espanh)is, utiiCando ind'genas como m%o-de-obra escrava, foram bem
sucedidos na mineraç%o de fabuosas quantidades de ouro. *m menos
de duas décadas o esouro da *spanha recebeu ouro de Iispanioa
equivaente a 599.999 ducados.
A e&periência dos conquistadores em Iispanioa iria se repetir muitas
veCes ao ongo do imenso continente. As GaCidas recém-descobertas,
porém, no curto espaço de duas décadas, haviam sido e&auridas. 1s
nativos tinham morrido ou fugido e a euforia dos espanh)is tinha se
transformado em desapontamento e desespero. or isso, foram ficando
cada veC mais audaciosos, aventurando-se por costas novas e
desconhecidas em busca de riqueCas. >m desses pontos de
desembarque foi a pen'nsua do Qucat$n, no =é&ico. 1s primeiros
espanh)is a conhecer o oca foram os sobreviventes de um naufr$gio, em
5. *m 5 um comboio de três navios sob o comando de @rancisco
IernandeC de 2)rdoba G$ partia de 2uba para o Qucat$n, com o
prop)sito de encontrar m%o-de-obra escrava. ara seu espanto, os

/
espanh)is depararam com edif'cios de pedra, tempos e 'doos de
deusesR para desgraça dos habitantes Hque os espanh)is entenderam
chamar-se :=aia:K encontraram também :certos obGetos de ouro, que
tomaram.:
1 registro da chegada espanhoa e da conquista do Qucat$n est$
baseado principamente no reato de frei ?iego de Panda, de 566,
Relación de Ias cosas de YucatánHtraduCido por iiam Jates para o
ingês com o t'tuo de Yucatán !efore and "fter the #onc$uest
-:Qucat$n,
Antes e ?epois da 2onquista:K. IernandeC e seus homens, afirma ?iego
de Panda, descobriram nessa e&pediç%o uma grande pir#mide em
degraus, 'doos, est$tuas de animais e uma enorme cidade no interior.
*ntretanto, os 'ndios que ees tentaram capturar reagiram de forma
vioeta, n%o se detendo nem mesmo diante dos canhões dos navios. As
grandes bai&as E o pr)prio IernandeC foi gravemente ferido E força-
ram-no a retirar-se. Apesar disso, em sua vota para 2uba, IernandeC
recomendou a reaiCaç%o de novas e&pedições, pois :aquea terra era
boa e rica em virtude do seu ouro:.
>m ano mais tarde, outra e&pediç%o partiu de 2uba com destino (
pen'nsua do Qucat$n. 1s espanh)is aportaram na iha de 2oCume e
descobriram territ)rios a que deram o nome de Nova *spanha, $nuco,
abasco. Armados com uma grande variedade de bens para negociar e
n%o apenas com armas, ees encontraram n%o s) 'ndios hostis, mas
também amig$veis. *&aminaram aguns monumentos e edif'cios, sentiram
a picada das fechas e anças, cuGa ponta ostentava afiadas ascas de
obsidiaria, e manusearam obGetos art'sticos. =uitos eram feitos de pedra
comum ou semi-preciosaR outros brihavam como ouro, mas num e&ame
mais apurado descobriram tratar-se de cobre. Iavia, contrariamente (
e&pectativa gera, poucos obGetos de ouro e nenhuma mina, ou outra fonte
de ouro ou de outros metais, na regi%o. Nesse caso, onde conseguiam o
ouro3 No comércio, afirmaram os maias. 1 meta vinha do Noroeste+ na
terra dos astecas, era comum e abundante.
A descoberta e conquista do reino dos astecas, no panato centra do
=é&ico, est$ igada historicamente ao nome de Iernando 2orteC. *m
5/ ee Carpou de 2uba, comandando uma verdadeira armada de onCe
navios, seiscentos homens, e um grande nMmero dos raros e vaiosos
cavaos. arando, desembarcando e embarcando, ee progrediu
entamente pea costa do Qucat$n. Na $rea onde a infuência dos maias
terminava e começava a dos astecas, estabeeceu uma base de
operações, batiCando-a de DeracruC Haté hoGe a cidade eva este nomeK.
@oi $ que os espanh)is, com grande espanto, receberam a visita dos
0
emiss$rios do governante asteca, oferecendo saudações e presentes
e&)ticos. Segundo uma testemunha ocuar, ;erna ?'aC dei 2astio
%&istoria verdadera de Ia con'uista de Ia (ueva Es)ana - :A Derdadeira
Iist)ria da 2onquista da Nova *spanha:, traduCido para o ingês por
A.. =audsaTK, os presentes incu'am :uma roda como o so, t%o grande
como a roda de um carro, com muitas gravuras, todas em ouro, uma
coisa magn'fica de se contempar e muito vaiosa:R outra roda, ainda
maior, :feita de prata muito brihante, numa imitaç%o da ua:R um chapéu
cheio até a borda com gr%os de ouroR um cocar feito com as pumas de
um p$ssaro raro, o 'uet*al Hre'quia que est$ no museu DU<er<unde de
DienaK.
*ram presentes, e&picaram os emiss$rios, de seu soberano =onteCuma
para o divino FuetCacoat Ha :Serpente *mpumada:, deus dos astecasK,
um grande benfeitor que fora forçado h$ muitos anos, peo ?eus da
Juerra, a dei&ar a terra dos astecasR com um bando de seguidores
rumara para o Qucat$n e navegara para o este, prometendo votar no
ano : Ounco:. No caend$rio asteca, o cico de anos se competa a cada
50 anos. No caend$rio crist%o corresponderia aos anos 464, 75,
76, 5/, precisamente o ano em que 2orteC apareceu nas $guas do
este, (s portas do dom'nio asteca. ;arbado e usando capacete como
FuetCacoat Haguns sustentavam que o deus tinha pee caraK, 2orteC
parecia encai&ar-se nas profecias.
1s presentes oferecidos peo soberano asteca n%o tinham sido
escohidos ao acaso. Ao contr$rio, estavam repetos de simboismos. A
quantidade de ouro em gr%o fora oferecida porque o ouro era
considerado um meta divino, pertencente aos deuses. 1 disco de prata,
representando a ua, fora incu'do porque a enda reCava que
FuetCacoat veeGara em direç%o aos céus, faCendo da ua a sua casa. 1
capacete empumado e as vestimentas ricamente adornadas eram para o
:deus: coocar. 1 disco dourado era um caend$rio sagrado,
representando o cico de 50 anos e indicando o ano do retorno. Sabemos
disso porque descobrimos muitos iguais, feitos de pedra, em veC de ouro
puro Hfig. K.

1
Se os espanh)is perceberam ou n%o o simboismo, n%o ficou nos
registros. Se perceberam, n%o o respeitaram. ara ees os obGetos
significavam a prova da e&istência de riqueCas no reino dos astecas.
*sses obGetos insubstitu'veis estavam entre os tesouros de arte me&icana
que chegaram a Seviha em / de deCembro de 5/, a bordo do primeiro
navio com ouro enviado por 2orteC. 1 rei espanho 2aros L, neto de
@ernando e soberano de outras terras europeias como Lmperador 2aros
D do Sagrado Lmpério omano, estava ent%o em andres e o navio foi
enviado a ;ru&eas. 1 tesouro incu'a presentes simb)icos, estatuetas de
animais como patos, cachorros, tigres, eões, macacos, um arco e
fechas de ouro. orém, supantando todas as outras peças estava o
:disco do so:, com dois metros de di#metro, espessura de quatro
moedas reais. + grande pintor e artista Abrecht ?Vrer, que viu o tesouro
chegado da :Nova erra do 1uro:, referiu-se a ee diCendo+ :aqueas
coisas eram t%o preciosas que foram avaiadas em 99 999 forinsR eu
nunca tinha visto coisas que aegrassem tanto o meu coraç%o como
aqueasR eram obGetos art'sticos surpreendentes e maravihei-me com a
ingenuidade dos homens naqueas terras distantesR na verdade, minhas
paavras n%o conseguem descrever o que estava na minha frente:.
ara o rei, porém, quaquer que fosse o vaor art'stico, reigioso, cutura ou
hist)rico :daqueas coisas:, eas significavam, acima de tudo, ouro E o
meta que poderia financiar suas utas internas e e&ternas. Sem perda de
tempo, 2aros ordenou que todos os obGetos de metais preciosos fossem
derretidos e transformados em ingotes de ouro e prata.
No =é&ico, 2orteC e seus homens adotaram a mesma atitude. Avançando
"2
entamente e superando a resistência, fosse pea força superior de armas,
ou pea dipomacia e traiç%o, os espanh)is chegaram ( capita asteca,
enochtit$n E hoGe 2idade do =é&ico E em novembro de 5/. A
cidade, ocaiCada no meio de um ago, s) podia ser acançada por
estradas eevadas, facimente defens$veis. Ainda assim, infuenciados
peas predições do :?eus que retorna:, =onteCuma e todos os nobres
astecas sa'ram para receber 2orteC e sua comitiva. Apenas =onteCuma
usava sand$iasR todos os outros estavam descaços, humihando-se
perante
o deus branco. 1 chefe asteca acoheu os espanh)is em seu magn'fico
pa$cio. Iavia ouro por todos os ados, até mesmo os taheres eram
feitos de ouro. 1s astecas mostraram aos espanh)is um dep)sito cheio
de obGetos de ouro. >tiiCando um estratagema, ees pegaram
=onteCuma e o mantiveram preso em seus aposentosR para ibert$-o
e&igiram um resgate em ouro. 1s nobres astecas enviaram emiss$rios
por todo o reino para recoher o resgateR os obGetos de ouro assim
conseguidos foram suficientes para encher um gae%o, que Carpou
para a *spanha Hesse navio foi aprisionado pêos franceses, causando
a defagraç%o de uma guerra.K
1btendo mais ouro através de esperteCa, e enfraquecendo os astecas
ao semear a dissidência entre ees, 2orteC paneGava ibertar
=onteCuma e mantê-o no trono como um marionete. orém, seu
segundo comandante perdeu a paciência e ordenou um massacre de
nobres e chefes astecas. Na confus%o que se seguiu, =onteCuma foi
morto e os espanh)is tiveram de enfrentar uma verdadeira guerra.
2om grandes perdas, 2orteC retirou-se da cidade. etornou mais tarde
com pesados reforços de 2uba. ?epois de uma campanha proongada,
conseguiu domin$-a em agosto de 50. Ao entrar na cidade impBs a
ei espanhoa aos astecas+ o ouro foi retirado, saqueado e transformado
em ingotes.
1 =é&ico, na época da conquista, representou mesmo uma Nova
erra do 1uro. orém, depois da retirada de todos os obGetos de ouro,
acumuados pêos astecas durante sécuos, taveC miênios, ficou caro
que aquea n%o era a terra b'bica de Iaviah e enochtit$n n%o era a
end$ria cidade do ouro. 2omo nem aventureiros nem reis estavam
dispostos a desistir, a busca continuou, votando-se para outras partes
do Novo =undo.
1s espanh)is haviam estabeecido uma base no anam$, na costa
at#ntica da América e dai enviavam e&pedições para a América
2entra e América do Su. @oi $ que ouviram a tentadora enda do :*
""
?orado:, forma abreviada deel ho,bre dorado H:o homem dourado:K.
*ste homem teria sido o rei de uma cidade t%o rica, que todas as
manh%s era untado com uma resina, ou )eo, sobre a qua era
espahado ouro em p), cobrindo-o da cabeçaaos pésR ( noite ee se
banhava num ago para retirar todo o ouro e o )eo. No dia seguinte
recomeçava o ritua. Seu reino ficava no meio de um ago, numa iha de
ouro.
Segundo a crBnica Ele$ias de -arones Ilustres de ndias Hreferências de
Lustres 2idad%os das 'ndiasK, a primeira menç%o concreta ao *dorado foi
feita a @rancisco iCarro no anam$ por um de seus capit%es. Sua
vers%o foi a seguinte+ um nativo da 2oBmbia ouvira faar de :um pa's
rico em esmeradas e ouro, cuGo rei, despido, era evado em uma Gangada
até o meio do ago para faCer abações aos deusesR sua forma maGest$tica
era aspergida com )eo perfumado, desde as soas dos pés até o ato da
testa, tornando-o respandecente como o briho do so:. 1 ritua era
assistido por muitos peregrinos, :que faCiam ricas oferendas votivas, como
amuetos de ouro e esmeradas raras e outros ornamentos, atirando-os no
ago sagrado:.
1utra vers%o, sugerindo que o ago sagrado ficava em agum ugar ao
norte da 2oBmbia, coocava o rei dourado carregando uma :grande
quantidade de ouro e esmeradas: para o centro do ago. P$, agindo
como emiss$rio das mutidões, que ficavam gritando e tocando
instrumentos musicais ao redor do ago, ee atirava o tesouro (s $guas
como oferenda para seu deus. 1utra vers%o, ainda, dava o nome de
=anoa ( cidade dourada, e situava-a na terra de !iru — eru para os
espanh)is.
1s coment$rios sobre o *dorado espaharam-se como fogo em mato
seco entre os espanh)is do Novo =undo. 2om o tempo, chegaram (
*uropa. 1s reatos boca a boca rapidamente se transformaram em
panfetos e ivros. *es começaram a circuar pea *uropa, descrevendo a
terra, o ago, a cidade, o rei, mesmo se ninguém ainda o tivesse visto, e
até mesmo o rito de douraç%o a cada manh% Hfig. 0K.
*nquanto muitos seguiram direç%o aeat)ria, como 2orteC, que partiu em
direç%o ( 2aif)rnia, e outros que viaGaram até a DeneCuea, @rancisco
iCarro e seus tenentes se basearam, e&cusivamente, nos reatos dos
nativos. Aguns foram para a 2oBmbia e imitaram suas buscas ao ago
Juatavita E esta busca continuou por quatro sécuos, rendendo obGetos
votivos de ouro, o que convenceu as gerações seguintes de caçadores
de tesouros da vantagem de drenar o ago competamente para
recuperar as riqueCas do fundo.
")
1utros, como o pr)prio iCarro, acreditaram ser o eru a ocaiCaç%o
correta. ?uas e&pedições partiram do anam$ para a América do Su,
seguindo pea costa do ac'fico. A quantidade de obGetos de ouro
encontrada foi suficiente para convencê-os de que vaeria a pena uma
e&pediç%o maior ao eru. ?epois de obter permiss%o rea para essa
empreitada e garantir o t'tuo de 2apit%o Jera e Jovernador da terra a
ser conquistada, iCarro Carpou para o eru, chefiando duCentos homens.
1 ano era 549.

2omo ee esperava com uma força t%o pequena conquistar um grande
pa's, protegido por mihares de sMditos eais ao seu senhor supremo, o
inca a quem consideravam a personificaç%o de um deus3 1 pano de
iCarro era repetir a estratégia empregada por 2orteC+ atrair o rei, prendê-
o, obter ouro como resgate, depois sot$-o para transform$-o em t'tere
dos espanh)is.
1 fato de os incas, como o pr)prio povo se chamava, estarem envovidos
numa guerra civi quando os espanh)is chegaram, foi uma surpresa
inesperada. 1s conquistadores descobriram que, ap)s a morte do inca
Supremo, seu primogênito por parte de uma :segunda esposa: desafiara
a egitimidade da sucess%o peo fiho nascido da esposa oficia. Fuando a
not'cia de que os espanh)is avançavam chegou até o fiho desafiante E
Atahuapa E ee decidiu dei&$-os seguir em frente por terra,
distanciando-os, assim, dos seus navios e dos poss'veis reforços.
*nquanto isso, Atahuapa ocupava a capita, 2uCco, Ao encontrar a
maior cidade dos Andes na época H2aGamarcaK os espanh)is enviaram
",
ao seu chefe, Atahuapa, emiss$rios com presentes, prometendo paC.
Sugeriram que os dois 'deres se encontrassem na praça da cidade,
desarmados e sem escota miitar, como demonstraç%o de boa
vontade. Atahuapa concordou. orém, quando chegou ( praça, os
espanh)is o atacaram e aprisionaram.
ara ibert$-o, pediram um resgate+ um aposento grande cheio de ouro
até onde pudesse acançar a m%o de um homem esticada na direç%o
do teto. Atahuapa compreendeu que aquio significava encher a saa
com obGetos de ouro e concordou. Sob suas ordens, foram traCidos dos
tempos e pa$cios utens'ios de ouro E taças, c#ntaros, bandeGas,
vasos de todos os tipos e tamanhos E aém de ornamentos, entre os
quais imitações de animais e pantas, pacas que se ainhavam nas
paredes dos edif'cios pMbicos. ?urante semanas, os tesouros dos
incas foram sendo acumuados no aposento. =as os espanh)is
recamaram que o combinado fora encher a saa com ouro s)ido, n%o
na forma de obGetos que ocupavam mais espaço. ?urante cerca de um
mês, os ourives incas trabaharam para derreter e transformar todos os
obGetos art'sticos em ingotes.
2omo se a hist)ria insistisse em se repetir, o destino de Atahuapa foi
e&atamente o mesmo de =onteCuma. iCarro pretendia ibert$-o para
representar o pape de rei em nome da *spanha. orém, os Ceosos
oficiais e os representantes da LgreGa, num Gugamento forGado,
condenaram Atahuapa ( morte por crime de idoatria e peo
assassinato de seu meio-irm%o e riva na uta peo trono.
1 resgate obtido peo inca, segundo uma das crBnicas da época, foi o
equivaente a .406.54/ )esos de oro — cerca de 5.69 quios E uma
riqueCa que foi rapidamente dividida entre iCarro e seus homens,
depois de separado o quinto do rei. 2ontudo, apesar da quantidade de
ouro distribu'da a cada um estar bem acima dos seus sonhos, n%o era
nada comparada ao que estava para vir.
Fuando os conquistadores entraram na capita, 2uCco, viramtempos
e pa$cios iteramente cobertos e repetos de ouro. No pa$cio rea havia
três aposentos cheios de obGetos de ouro e cinco com prata, aém de
99 999 ingotes do precioso meta, com cerca de 0,0 quios, Aguardando
para serem transformados em obGetos de arte. 1 trono de ouro, com uma
banqueta de ouro, proGetado de forma a converter-se numa iteira, onde o
rei se recinava, pesava 05.999)esos Hcerca de 9 quiosKR até mesmo
as hastes eram cobertas de ouro. or toda a parte havia capeas e
c#maras mortu$rias para honrar ancestrais, cheias de estatuetas e
imagens de p$ssaros, pei&es, pequenos animais, brincos e coares. No
"4
grande tempo Hque os espanh)is denominaram empo do SoK as
paredes eram cobertas com pesadas pacas de ouro. 1 Gardim era
artificia, e tudo E $rvores, arbustos, fores, p$ssaros, uma fonte E era
feito de ouro. No p$tio havia um mihara, onde cada panta era feita de
prata, e as espigas de ouroR tratava-se de uma $rea com cerca de 499
por 699 pés E 89 999 pés quadrados de miho de ouroW
No eru, os conquistadores espanh)is viram as f$ceis vit)rias iniciais
transformarem-se em rebeiões incas dif'ceis de controar e a enorme
riqueCa dar ugar a uma espécie de infaç%o. ara os incas, assim como
para os astecas, o ouro era um presente, ou propriedade dos deuses,
n%o um meio de troca. Nunca o utiiCaram em substituiç%o ao dinheiro.
ara os espanh)is, o ouro era uma forma de reaiCar todos os deseGos e
sonhos. 2heios de ouro, mas sem as comodidades da terra nata para
usufruir, e mesmo sem as coisas b$sicas para atender as necessidades
di$rias, ogo estavam pagando 69 pesos de ouro por uma garrafa de
vinho, 99 por um manto, 9.999 por um cavao.
orém, ao regressar ( *uropa carregados de ouro, prata e pedras
preciosas, aumentavam a cobiça e encoraGavam as especuações em
torno de *dorado. N%o importava quantas riqueCas chegassem,
permanecia a convicç%o de que o *dorado ainda n%o fora encontrado e
que aguém poderia encontr$-o se tivesse sorte, persistência e
interpretasse corretamente as pistas fornecidas pêos nativos e pêos
mapas enigm$ticos. *&poradores aem%es estavam convencidos de que a
cidade do ouro poderia ser encontrada nas cabeceiras do rio 1renoco, na
DeneCuea, ou na 2oBmbia.

1utros acreditavam que o rio deveria ser outro, taveC o AmaConas, no


;rasi. rovavemente, o mais rom#ntico de todos tenha sido Sir ater
aeigh, que veeGou de Tmouth em 5/5 para encontrar a end$ria
=anoa e adicionar sua g)ria em ouro ao tesouro da ainha *isabeth.
*m sua vis%o, ee viu =anoa como * ?orado imperia, dos tehados de
ouroW

Sombras (s quais E
A despeito de todos os choques da mudança,
?e todos os acidentes caprichosos E
1s homens se agarram com esperança e deseGo
Fue n%o h%o de terminar.

*e, como outros antes e depois dee, ainda viam *dorado E o rei, a
"-
cidade, a terra E como um sonho a ser reaiCado, :com esperança e
deseGo que n%o h%o de terminar:. odos os que sa'ram em busca do
*dorado representaram mais um eo na cadeia iniciada antes dos fara)s
e que continua em nossos dias, nas aianças de ouro e nas reservas
nacionais.
Ainda assim, foram esses sonhadores, esses aventureiros, em sua
procura peo ouro, que revearam ao homem ocidenta os povos e
civiiCações desconhecidos das Américas. ortanto, sem o saber,
restabeeceram as igações que e&istiram em tempos remotos.
or que a busca do *dorado continuou por tanto tempo, mesmo depois
da descoberta dos incr'veis tesouros em ouro e prata do =é&ico e do
eru, para n%o mencionar as terras menos saqueadas3 A busca
constante e intensa pode ser atribu'da em grande parte ( convicç%o de
que a fonte daqueas riqueCas ainda n%o havia sido encontrada.
1s espanh)is interrogaram e&austivamente os nativos sobre a fonte dos
tesouros acumuados, seguindo todas as pistas. Pogo ficou caro que as
ihas do 2aribe e a pen'nsua do Qucat$n n%o eram produtoras de ouro+
os maias diCiam que conseguiam o meta no comércio com seus
viCinhos do su e do oeste e que haviam aprendido a arte da ourivesaria
com os primeiros habitantes da regi%o, identificados pêos historiadores
de hoGe como toltecas. 2erto, disseram os espanh)is, mas de onde os
outros tiravam o ouro3 1s deuses o forneciam, responderam os maias.
Na 'ngua oca, o ouro era chamadoteocuitlatl significando iteramente :a
e&creç%o: dos deuses, seu suor e $grimas.
Na capita asteca os espanh)is aprenderam que o ouro, de fato, era o
meta dos deuses e seu roubo caracteriCava uma ofensa morta. 1s
astecas também apontaram os totecas como os professores da arte da
ourivesaria. * quem ensinara aos totecas3 1 grande deus FuetCacoat,
responderam os astecas. 2orteC, em seus reat)rios para o rei da
*spanha, diC que interrogara =onteCuma intensamente. *e reveara que
o ouro vinha de três $reas de seu reino+ uma na costa do ac'fico, outra
(s margens do gofo, e outra a Sudoeste, onde ficavam as minas. 2orteC
enviou homens para investigar os ocais apontados. Nos três ocais des-
cobriu que os nativos, na verdade, obtinham o ouro nos eitos dos rios,
ou coetando pepitas onde as chuvas as haviam dei&ado ( for da terra. No
oca onde deveriam e&istir minas, eas pareciam ter sido e&poradas no
passado. 1s nativos encontrados pêos espanh)is n%o estavam
trabahando nas minas. :N%o havia minas ativas:, escreveu 2orteC em seu
reat)rio. :As pepitas s%o encontradas na superf'cieR a fonte principa é a
areia dos eitos dos riosR o ouro, guardado em p) em pequenos tubos ou
".
saquinhos, depois de derretido em pequenas paneas é transformado em
barras:. >ma veC trabahado, era enviado ( capita para ser devovido
aos deuses, a quem o ouro sempre pertencera.
*mbora a maior parte dos especiaistas em mineraç%o e metaurgia tenha
acreditado nas concusões de 2orteC, de que os astecas faCiam apenas
a coeta do ouro HGuntando as pepitas e a poeira na superf'cieK e n%o a
mineraç%o, envovendo a abertura de poços e tMneis nas encostas das
montanhas, a quest%o est$ onge de ter sido resovida. 1s
conquistadores e engenheiros de mineraç%o, através dos sécuos, faaram
insistentemente na e&istência de minas pré-hist)ricas em v$rios ocais do
=é&ico. arece inconceb've que os primeiros habitantes da regi%o E
como os totecas, vivendo ai desde aguns sécuos antes da era crist% E
fossem detentores de uma tecnoogia avançada de mineraç%o, ou até
mais adiantada que a dos astecas. Assim, as pretensas :minas pré-
hist)ricas: foram descartadas pêos pesquisadores como vehos poços
abertos e abandonados peos pr)prios conquistadores espanh)is.
*&pressando a opini%o moderna sobre o assunto, Ae&ander ?e =ar%"
&istor/ of the Precious 0etals :Iist)ria
1 dos =etais reciosos:K afirma+ :em
reaç%o ( mineraç%o pré-hist)rica, deve ser embrado que os astecas n%o
conheciam o ferro, portanto a mineraç%o subterr#nea... est$
praticamente fora de quest%oR é verdade que e&poradores modernos
encontraram no =é&ico vehos tMneis e evidências de trabahos de
mineraç%o, indicando um cen$rio de mineraç%o pré-hist)rica:. *mbora
tais reat)rios tenham sido pubicados com chancea oficia, ?e =ar
acreditava que os s'tios eram :antigos trabahos combinados com
atividade vuc#nica, ou com dep)sitos de ava e acatr%o, ambos servindo
como evidências de grande antiguidade:. :*sta inferência:, concui ee,
:dificimente é garantida:.
Lsso, entretanto, n%o corresponde aos reatos dos pr)prios astecas. *es
atribu'am a seus antecessores, os totecas, n%o s) a técnica, como o
conhecimento de minas ocutas de ouro e a habiidade de retir$-o de
montanhas de pedra. 1 manuscrito asteca conhecido como#ódice
0atritense de Ia Real "cade,ia Hvo.8K, traduCido por =igue Pe)n-ortia
%"*tec Thou2ht and #ulture :1 1 ensamento e a 2utura dos Astecas:K
descreve assim os totecas+
:1s totecas eram um povo engenhosoR todos os seus trabahos eram
e&atos, bem feitos e admir$veis... intores, escutores, apidadores de
pedras preciosas, artistas com a pena, ceramistas, fiandeiros, teceões,
habiidosos em tudo o que faCiam. ?escobriram as preciosas pedras
verdes, as turquesasR conheciam a turquesa e suas minas.
"/
*ncontraram essas minas e o esconderiGo nas montanhas do ouro e da
prata, do cobre, do estanho, e do meta da ua:. 1s totecas, como
concordam a maior parte dos historiadores, chegaram ao panato
centra do =é&ico antes da era crist%, peo menos mi anos, taveC
quinhentos anos, antes do surgimento dos astecas. 2omo era poss've
que conhecessem mineraç%o, e&poraç%o do ouro, de outros metais,
e&traç%o de pedras preciosas, como as turquesas, em ugares onde os
seus seguidores E os astecas E s) conseguiram encontrar pepitas na
superf'cie3 * quem ensinara aos totecas os segredos da mineraç%o3
A resposta, como G$ vimos, era FuetCacoat, o deus da Serpente
*mpumada.
1 mistério dos tesouros acumuados e da imitada habiidade dos astecas
para obtê-os repetiram-se na terra dos incas.
No eru, assim como no =é&ico, os nativos conseguiam ouro, coetando
gr%os e pepitas roados das montanhas para os eitos dos rios. orém, a
quantidade acumuada através desses métodos n%o e&picava o imenso
tesouro encontrado com os incas. A enormidade deste tesouro fica bem
cara nos registros espanh)is mantidos em Seviha, o porto oficia de
entrada das riqueCas do Novo =undo. 1s"r'uivos das ndias — ainda
dispon'veis E guardam recibos que indicam que nos cinco anos, entre
50 e 505, as riqueCas somaram 47.999 )esos de oro. Nos cinco
anos seguintes Ha pihagem do =é&icoWK subiram para espantosos 948 999
pesos. ?e 54 a 545, quando os carregamentos do eru começaram a
chegar, a quantidade de ouro aumentou para  659 999 pesos. ?urante o
per'odo de 546 a 579, época em que o eru se transformou em fonte
principa, G$ subira para 4 /4 999 pesosR e na década iniciada em 559
chegou a quase .999.999 pesos.
>m dos cronistas mais importantes da época, edro de 2ieCa de Pe)n
%#hronides of Peru 1 :2rBnicas do eru:K, reatou que, ap)s a conquista,
os espanh)is :e&tra'ram: do império inca, anuamente, 5 999 arrobas
de ouro e 59 999 de prata, o equivaente a cerca de 9 toneadas de
ouro e 56 de prata, anual,ente. *mbora 2ieCa de Pe)n n%o mencione
quanto tempo durou esta fabuosa :e&traç%o: de metais preciosos, seus
nMmeros mostram a enormidade de riqueCas que os espanh)is foram
capaCes de ameahar nas terras dos incas.
As crBnicas reatam, ainda, que depois do voumoso resgate obtido pea
pris%o de Atahuapa, da pihagem das riqueCas de 2uCco, do desmanche
de um tempo sagrado na costa, em a-ch$camac, os espanh)is se
tornaram especiaistas em :e&trair: ouro das regiões incas. 1s pa$cios e
tempos dos incas eram ricamente decorados com ouro. Seus tMmuos
"0
eram cheios de obGetos de ouro. 1s conquistadores ogo perceberam o
costume oca de fechar a residência dos nobres e governantes, dei&ando
dentro seus corpos mumificados, cercados pêos obGetos preciosos que
haviam possu'do em vida. 1s espanh)is também suspeitaram,
corretamente, que os nativos haviam carregado tesouros para
esconderiGosR aguns foram coocados em cavernas, outros atirados aos
agos. * $ estavam as huacas ocais venerados e separados para
adoraç%o e para uso divino, onde o ouro era empihado e dei&ado (
disposiç%o de seus donos verdadeiros, os deuses.
Iist)rias de tesouros encontrados, freqVentemente obtidos pea tortura de
nativos para que reveassem tais ocais, permeiam os registros dos
cinqVenta anos seguintes (s conquistas e até mesmo dos sécuos  e 8.
@oi dessa forma que JonCao iCarro encontrou o tesouro escondido de um
chefe inca de um sécuo antes. >m certo Jarcia JutiérreC de oedo
também encontrou o esconderiGo de tesouros sagrados, de onde foram
:e&tra'dos: 999 999 de pesos em ouro, entre 566 e 5/0. *m 690,
*scobar 2orchueo retirou huaca
da :Pa osca:, obGetos avaiados em 69 999
pesos. * quando as $guas do rio =oche foram desviadas, um tesouro
vaendo 699 999 pesos foi encontrado, incuindo, como reatou o cronista,
:um grande 'doo de ouro.:
eatos de um sécuo e meio atr$s E mais perto dos acontecimentos,
portanto, do que os atuais E de dois e&poradores, =. A. ibero e O.O.
von schudi %Peruvian "nti'uities 1 :Antiguidades eruanas:K, descrevem
assim a situaç%o+ Na segunda metade do sécuo XDL, no curto espaço de
vinte e cinco anos, os espanh)is e&portaram do eru para a *spanha
mais de quatro mihões de ducados de ouro e prata. emos certeCa de
que nove décimos disso era resutante de pihagem. Nesse c$cuo n%o
consideramos a quantidade de metais preciosos enterrados pêos
nativos para escondê-os da cobiça dos conquistadores, como a famosa
corrente de ouro Hsegundo reatos, teria 04 metros de comprimento e a
grossura do puso de um homemK que o chefe inca IuaTna 2apac
mandou faCer para comemorar o nascimento de seu fiho primogênito, Lnti
2usi Iuaapa Iu$scar, e que, disseram, foi atirada no ago de >rcos.
ambém n%o foram incu'das as onCe mi hamas carregadas de ouro em
p) em vasos do mesmo meta, com as quais o infeiC Atahuapa
pretendia comprar sua iberdade e sua vida e que os transportadores
incas enterraram no una, assim que souberam da nova puniç%o im-
posta, traiçoeiramente, ao seu monarca adorado. N%o s) os reatos da
época confirmam que a enorme quantidade de ouro acumuada pêos
espanh)is resutou do saque das riqueCas dos incas, e n%o de produç%o
"1
cont'nua, como os pr)prios registros oficiais o faCem. ?epois que os
tesouros vis'veis e escondidos foram e&auridos, os recibos da chegada
de ouro em Seviha registram meras 0, a 4,0 toneadas do meta por
ano, durante décadas. @oi ent%o que os espanh)is, usando seu férreo
poder, começaram a obrigar os nativos a trabahar nas minas. 1 trabaho
era t%o duro que por vota do fina do sécuo a popuaç%o nativa tinha sido
drasticamente reduCida, obrigando a corte espanhoa a impor imites (
e&poraç%o da m%o-de-obra oca. Jrandes fiões de prata foram
descobertos e e&porados, como o de otosi. =as a quantidade de ouro
obtida Gamais seria igua, nem e&picaria a srcem dos vastos tesouros
acumuados antes da chegada dos espanh)is.
rocurando uma resposta para esse enigma, ibero e von schudi
escreveram+ :A quantidade de ouro encontrada no eru, embora para os
incas o meta tivesse grande vaor, era muito superior a de outros
ugares do Novo =undo. A comparaç%o dessa abund#ncia na época dos
incas com a quantidade e&tra'da pêos espanh)is no espaço de quatro
sécuos, tanto de minas, como de rios, parece mostrar que os nativos
sabiam onde encontrar ricos veios do precioso meta, informaç%o Gamais
descoberta pêos conquistadores e seus descendentes.: H*es também
previram que chegaria o dia em que o eru retiraria :de seu soo o véu
que agora cobre riqueCas mais incr'veis do que as encontradas
atuamente na 2aif)rnia:. * quando a corrida ao ouro do fina do sécuo
/ reativou nova febre do ouro na *uropa, muitos especiaistas chegaram
a acreditar que a chamada :m%e dos fiões:, ou seGa, a principa fonte de
todo o ouro da erra, seria encontrada no eru.K

A idéia geramente aceita com reaç%o (s terras dos Andes, como com
as do =é&ico, é que, segundo ?e =ar, :o ouro obtido pêos incas antes
da conquista espanhoa era resutante da peneiraç%o das areias dos
rios:. N%o foram, segundo ee, encontradas minas, embora agumas
escavações feitas nas encostas das montanhas andinas tenham
resutado no aforamento de ouro e de prata. A verdade é que, tanto em
reaç%o aos incas dos Andes como aos astecas do =é&ico, a quest%o da
mineraç%o )r31histórica — e&traç%o do meta dos veios das rochas E até
hoGe n%o foi estabeecida.
A possibiidade de que muito tempo antes dos incas aguém tivesse tido
acesso ao ouro de fontes subterr#neas Hem ocais que os incas n%o
descobriram, ou mesmo nem conheciamK, parece e&picaç%o paus've
para os tesouros acumuados+ ?e fato, segundo um dos mehores
estudos contempor#neos sobre o assunto, de S. Y. Pothrop %Inca
)2
Treasure as De)icted b/ 4)anish &istoria, 1 + esouro inca ?escrito
por Iistoriadores *spanh)is:K, :as modernas minas est%o ocaiCadas em
ocais de e&traç%o abor'gene, tendo sido encontrados antigos tMneis,
ferramentas primitivas e até corpos de mineradores mortos:.
1 acMmuo de ouro pêos nativos da América, independente das formas
como tenha sido obtido, dei&a outra pergunta b$sica no ar+ para quê3
1s cronistas e estudiosos contempor#neos, depois de muitos sécuos de
estudos, concordam que aquees povos n%o tinham uso pr$tico para o
ouro, e&ceto para adornar os tempos dos deuses e dos governantes. 1s
astecas iteramente derramaram seu ouro aos pés dos espanh)is,
acreditando que ees representavam o retorno de uma divindade. 1s
incas, que a princ'pio também viram nos espanh)is a concretiCaç%o de
uma prediç%o sobre retorno de uma divindade peo mar, mais tarde
foram incapaCes de entender porque os espanh)is haviam chegado de
t%o onge e se comportavam t%o ma por causa de um meta para o qua
o homem n%o tinha uso pr$tico. odos os estudiosos concordam que os
incas e os astecas n%o utiiCavam o ouro para prop)sitos monet$rios,
nem o reacionavam com vaor comercia.
Ainda assim, ees pediam aos povos dominados um tributo em ouro. or
quê3
Nas ru'nas da cutura pré-incaica de 2himu, na costa peruana, o grande
e&porador do sécuo /, Ae&ander von Iumbodt Hque era engenheiro de
minasK descobriu ouro enterrado Gunto aos mortos, nas tumbas. A
descoberta do meta instigou sua imaginaç%o. or que o ouro, que n%o
tinha para os nativos vaor pr$tico, era enterrado com os mortos3 ?e
aguma forma ees pareciam acreditar que o meta seria necess$rio na
vida ap)s a morte. 1u que, ao Guntar-se aos antepassados, poderiam
usar o ouro da mesma forma que seus ancestrais haviam feito.
Fuem introduCira tais costumes e crenças, e quando3
Fuem vaoriCou o ouro a ponto de, taveC, procurar as minas3

A Mnica resposta que os espanh)is obtiveram foi+ :os deuses:.


1 ouro, segundo os incas, era formado peas $grimas dos deuses.
* apontando os deuses, ees sem querer ecoaram a afirmaç%o do
Senhor, na ;'bia, através do profeta Iaggai+

A prata é minha
* o ouro é meu,
Assim decarou o Senhor das Aturas.

)"
 essa afirmaç%o, acreditamos, que contém a chave para a souç%o dos
mistérios, enigmas e segredos dos deuses, homens, e das antigas
civiiCações das Américas.

)
O REINO PERDIDO DE CAI3
A capita asteca, enochtit$n, era uma metr)poe impressionante
quando os espanh)is chegaram. *es a descrevem como uma cidade
grande, até maior do que muitas cidades européias da época, bem
proGetada e constru'da. Situada numa iha do ago e&coco, no vae
centra do panato, era cercada de $gua e cortada por canais E uma
DeneCa no Novo =undo. As ongas e argas estradas eevadas que
igavam a cidade ( terra firme impressionaram os espanh)is, assim
como o grande nMmero de canoas navegando pêos canais, as ruas
otadas de gente e os mercados com seus mascates negociando
produtos de todos os cantos do territ)rio asteca. 1 pa$cio rea tinha
muitos tehados, era cheio de riqueCas e cercado de Gardins, que
incu'am um avi$rio e um Coo)gico. >ma grande praça, animada de
atividades, era o oca das paradas miitares e das festividades.
orém, o coraç%o da cidade e do império pusava no vasto centro
reigioso, uma construç%o retanguar imensa com mais de /9 mi metros
quadrados, cercada por uma muraha proGetada na forma de serpentes
se contorcendo. No interior dessa $rea sagrada havia v$rios edif'cios+
os que mais se destacavam eram o Jrande empo, adeado por duas
torres, e o tempo com uma parte circuar de FuetCacoat. Atuamente,
a praça centra da capita me&icana e sua imensa catedra, aém de
))
ruas e outros edif'cios oficiais est%o situados sobre esta antiga $rea
sagrada. *scavações feitas na 2idade do =é&ico, em /8,
encontraram, por acaso, restos importantes do Jrande empo, que
podem ser vistos hoGe peo pMbico. ?escobertas mais recentes, feitas
na Mtima década, permitiram a reaiCaç%o de uma répica em escaa da
$rea sagrada como foi em seus dias de g)ria. 1 Jrande empo tinha a
forma de uma pir#mide com degraus, apresentando atura de 7/ metros
e uma base medindo cerca de 75 & 75 metros. *e apresenta v$rias fases
de construç%o. *, como as tradicionais bonecas russas, que traCer uma
dentro da outra, a estrutura e&terna do prédio abrigava em seu interior
outras mais antigas. No tota, s%o sete estruturas, uma dentro da outra.
1s arque)ogos conseguiram :descascar: as camadas até encontrar o
empo LL, constru'do ao redor de 799 a.2. ambém este, a e&empo do
anterior, apresentava duas torres distintas no topo.

As duas torres denotavam uma curiosa adoraç%o duaista+ a do norte era


um santu$rio dedicado a aoc, deus das tempestades e terremotos Hfig.
4aK, enquanto a do su era dedicada ( divindade triba dos astecas,
IuitCiopochti, o deus da guerra. *e é representado, quase sempre,
segurando uma arma m$gicachamada Serpente de @ogo Hfig. 4bK, com
),
a qua teria derrotado quatrocentos deuses menores durante uma
rebei%o.
?uas escadarias monumentais evavam ao ato da pir#mide peo ado
oeste, uma para cada torre-santu$rio. Sua base era decorada com
duas serpentes escupidas em pedra, simboiCando os deuses
correspondentes+ uma a Serpente de IuitCiopochti e a outra a
Serpente da [gua, ou de aoc. Na base da pir#mide, os arque)ogos
encontraram um grande disco de pedra, escupido com a
representaç%o do corpo mutiado da deusa 2oTo-&auhqui Hfig.4K.
Segundo a mitoogia asteca, ea era irm% de IuitCiopochti e teria sido
massacrada peo pr)prio irm%o durante a rebei%o dos quatrocentos
deuses, na qua se viu envovida. 1 destino tr$gico dessa deusa seria
respons$ve pea crença asteca de que para apaCiguar IuitCopochti
era necess$rio oferecer-he corações humanos em sacrif'cio.

As torres gêmeas foram reaçadas pea construç%o de duas outras


pir#mides, encimadas por torres, uma de cada ado da grande pir#mide,
e duas mais recuadas, para oeste. *ssas Mtimasfanqueavam o tempo
de FuetCacoat, também em forma de pir#mide com degraus, mas com
uma estrutura circuar na parte de tr$s. *sta estrutura espiraava para
tornar-se uma torre com uma cMpua cBnica Hfig. 7K. =uitos acreditam
que esse tempo servia como observat)rio soar. A. @. Aveni%"sirono,/
)4
"ncient 0esoa,erica 1 :Astronomia na América 2entra Antiga:K
descobriu em /7, que o so nas datas do equin)cio H0 de março e
0 de setembroK, quando se evanta no este e&atamente sobre o
*quador, pode ser visto da torre de FuetCacoat, passando e&atamente
entre as duas torres no topo do Jrande empo. Lsso s) foi poss've
porque os paneGadores da $rea sagrada erigiram os tempos ao ongo
de um ei&o arquitetBnico n%o ainhado e&atamente com os pontos
cardeais, mas desviado de ,5 graus para sudoeste. 2ompensaram,
desta forma, a posiç%o geogr$fica de enochtit$n Hao norte do
*quadorK, permitindo a vis%o do so peo meio das duas torres
precisamente nas datas importantes para os astecas.

Ainda que os espanh)is, aparentemente, n%o tenham percebido esse


aspecto sofisticado da $rea sagrada, os reatos dei&am transparecer
seu espanto ao encontrar n%o apenas um povo cuto, mas uma
civiiCaç%o parecidae com
ent%o interditado a sua.
isoado do Ai,
mundodo outro ado de
civiiCado, um oceano
havia até
um estado
governado por um rei e vassaos E como na *uropa. Nobres,
funcion$rios e cortes%os circuavam na corte do rei. *miss$rios iam e
vinham. ributos eram e&igidos das tribos dominadas e os cidad%os
comuns pagavam impostos. Arquivos reais mantinham registros escritos
da hist)ria das tribos, das dinastias e riqueCas. Iavia um e&ército com
hierarquia de comando e armas aperfeiçoadas. 2utivavam-se as artes,
com um artesanato desenvovido, mMsica e dança. eaiCavam-se
festivais igados (s estações do ano e aos dias santos prescritos pea
reigi%o, que era estata como na *uropa. * havia uma $rea sagrada com
)-
tempos, capeas e residências, rodeada por uma muraha E como o
Daticano em oma E dirigida por uma hierarquia de sacerdotes. 2omo
na *uropa, os sacerdotes n%o eram s) guardi%es da fé e intérpretes da
vontade divina, mas também guardi%es dos conhecimentos cient'ficos+
astroogia, astronomia e os mistérios do caend$rio estavam entre ees.
Aguns cronistas espanh)is, para contrabaançar as embaraçosas
impressões positivas de uma civiiCaç%o que acreditavam ser sevagem,
atribu'ram a 2orteC uma reprimenda a =onteCuma por adorar :'doos que
n%o s%o deuses, mas demBnios com nomes maus:. Lnfuência, ai$s, que
2orteC supostamente apressou-se a corrigir, construindo no topo da
pir#mide um santu$rio com uma cruC :e a imagem de Nossa Senhora:
H;erna ?'aC dei 2astio, &istoria -erdadera 1 A Derdadeira Iist)ria:K.
=as para surpresa dos espanh)is, até mesmo o s'mboo da cruC era
conhecido dos astecas. *es atribu'am um significado ceestia ( cruC,
representada como o embema do escudo de FuetCacoat Hfig. 5K.

Aém do mais, através do intrincado pante%o de divindades, percebia-


se a crença num Ser Supremo, num 2riador de tudo. Agumas de suas
preces chegavam a soar famiiar. *is os versos de uma oraç%o asteca,
traduCida para o espanho da inguagem nahuat+

Docê habita o céu,


Docê eevou as montanhas...
Docê est$ em todos os ugares, eterno.
Docê é procurado, Docê é deseGado.
).
Sua g)ria é ceebrada.

Apesar das impressionantes semehanças, havia diferenças


perturbadoras com a civiiCaç%o asteca. N%o s) com a :idoatria:,
transformada pêos Ceosos freis e padres cat)icos num casus belli. 1u
com o costume b$rbaro de cortar os corações dos prisioneiros para
oferecê-os em sacrif'cio a IuitCiopochti Huma pr$tica aparentemente
recente, surida 'or 5o6&a de "40.7 i('os&a 'e6o rei 8ue an&ecedera
on&ezu(aK. =as, sobretudo, com o conGunto dessa civiiCaç%o. 2omo se
ea fosse o resutado de um processo interrompido no meio do caminho,
de uma cobertura grossa para uma cutura mais adiantada, mas
deicada, de uma subestrutura sem acabamento.
or e&empo, os edif'cios eram impressionantes e engenhosamente
proGetados, porém n%o tinham acabamento, eram feitos de adobe E
pedras em estado bruto unidas com massa simpes. 1 comércio era
e&tensivo, mas todo ee ( base de trocas. 1s tributos eram em confiança
e os impostos pagos com serviços pessoais. N%o havia quaquer tipo de
dinheiro. 1s tecidos eram feitos com teares rudimentares. 1 agod%o era
fiado em rocas de argia, como os que foram encontrados no Deho
=undo+ nas ru'nas de r)ia Hsegundo miênio a.2.K e em aguns ocais da
aestina Hterceiro miênio a.2.K. *m termos de ferramentas e armas os
astecas estavam na idade da pedra. Lne&picavemente, n%o possu'am
ferramentas de meta, embora soubessem trabahar o ouro. ara cortar,
usavam ascas de obsidiana, uma espécie de rocha vitrificada Hum dos
obGetos remanescentes do tempo dos astecas foi a faca de obsidiaria,
usada para tirar o coraç%o dos prisioneirosK.
Ao contr$rio de outros povos das Américas, os astecas possu'am escrita.
orém, essa escrita n%o era afabética nem fonética. *ra representada por
uma série de figuras, como os desenhos das hist)rias em quadrinhos Hfig.
6aK. No antigo 1riente =édio, onde a escrita começou Hna Suméria, cerca
de 4899 anos a. 2, na forma de pictogramasK, ao contr$rio, houve uma
evouç%o r$pida, através da estiiCaç%o, para uma escrita cuneiforme, que
avançou para uma escrita fonética com sinais representando s'abas e
chegou, por vota do fina do segundo miênio a.2., a um afabeto
competo. A escrita pict)rica apareceu no *gito por vota de 499 a.2., no
in'cio das dinastias, e rapidamente evouiu para um sistema de escrita
hierog'fica.
*speciaistas, como Améia IertC %Revue de 4/nth6se &istori'ue vo. 45K,
concu'ram que a escrita pict)rica dos astecas em 599 a.2. era
semehante ( escrita eg'pcia que aparece na t$bua de pedra do rei
)/
Narmer Hfig. 6bK, considerado por aguns historiadores como o primeiro rei
din$stico do *gito Hquatro e meio miênios antesK. IertC descobriu outra
curiosa anaogia entre os astecas do =é&ico e o in'cio das dinastias no
*gito+ em ambos, a metaurgia do cobre ainda n%o havia se
desenvovido, mas a ourivesaria estava t%o adiantada que os artes%os
conseguiam incrustar turquesas Huma pedra semi-preciosa vaoriCada nas
duas cuturasK em obGetos de ouro.
1 =useu Naciona de Antropoogia, na 2idade do =é&ico E certamente
um dos mehores do mundo em sua $rea E apresenta a herança
arqueo)gica do pa's num edif'cio em forma de >. Suas secções
interigadas, ou corredores, faCem o visitante viaGar através do tempo e da
dist#ncia para o norte, su, este e oeste, desde as srcens pré-hist)ricas
dos astecas. A parte centra é dedicada aos astecas.  o coraç%o e o
orguho da arqueoogia me&icana. :Asteca: foi um nome dado depois.
2hamavam a si mesmos de,eica da' o nome que escoheram para sua
capita Hconstru'da no oca onde foi a capita asteca enochtit$nK e seu
pa's.

1 sa%o :=e&ica: é descrito peo museu como :o mais importante"... Suas


dimensões grandiosas foram proGetadas para emodurar ampamente a
cutura do povo me&icano. As monumentais escuturas de pedra que
)0
abriga incuem a famosa pedra do caend$rio HveGa figura K, pesando 05
toneadas, est$tuas enormes de v$rios deuses e deusas, um grande
disco de pedra escupido, aém de uma infinidade de figuras menores de
pedra e argia, utens'ios de cer#mica, armas, ornamentos de ouro e
outros obGetos astecas, e um modeo da $rea sagrada.
1 contraste entre os obGetos primitivos de argia e madeira com
grotescas ef'gies e as fant$sticas escuturas de pedra que adornavam a
$rea sagrada é impressionante. *\ ine&pic$ve, uma veC que a presença
dos astecas no =é&ico se feC sentir por menos de quatro sécuos. 2omo
se poderia integrar essas duas facetas de civiiCaç%o3 Fuando
procuramos a resposta na hist)ria oficia desse povo ficamos sabendo
que os astecas aparecem como uma tribo nBmade, de seres rudes, que
forçou sua entrada num vae dominado por uma tribo de cutura superior.
No in'cio, viveram para servir as tribos estabeecidas, principamente
como mercen$rios contratados. 2om o tempo, porém, conseguiram
sobrepuGar seus viCinhos, tomando emprestado n%o apenas sua cutura,
mas também seu artesanato. Sendo os astecas também adeptos de Iuit-
Ciopochti, acabaram absorvendo, ainda, o cuto dos viCinhos ao deus
da chuva aoc e ao benevoente 9ue&za6coa&67 deus das ar&es7 da
escri&a7 da (a&e(:&ica7 da as&rono(ia e da 'assae( do &e('o$
orém as endas nativas, que os estudiosos chamam de :mitos de
migraç%o:, encaram os eventos sob outro prisma, e chegam a desocar
o in'cio da hist)ria desse povo para uma época mais remota. As fontes
dessa vers%o divergente s%o as tradições verbais e os inMmeros ivros
chamados c)dices. *stes, tais como o 2ode& ;oturini, narram que a terra
ancestra dos astecas era chamada "*t1lan H:Pugar ;ranco:K. Nea teria
nascido o primeiro casa patriarca,It*ac1,icoatlH:Serpente da Nuvem
;ranca:K e sua esposa Ilan1cue H:Deha =uher:K, de cuGos fihos
descendem as tribos de inguagem nahuat. 1s totecas também seriam
descendentes de LtCac-mi&coat, mas de outra muher e n%o de Lan-cue.
?essa forma, ees seriam apenas meio-irm%os dos astecas.
Ninguém conhece ao certo a ocaiCaç%o de ACt-an. *ntre os numerosos
estudos sobre o assunto Hque incuem teorias sobre a end$ria At#ntidaK,
destaca-se o de *duard Seer,8o la2 "*tlan die &ei,at der "*te9en: 1
oca aparentemente estaria associado ao nMmero sete, tendo sido
chamado ACtan das Sete 2avernas. *m aguns c)dices é descrito como
um ugar reconhec've por seus sete tempos+ uma grande pir#mide
centra rodeada por seis santu$rios menores.
*m sua eaborada&istoria de Ias #osas de Ia (ueva Es)ana H:Iist)ria dos
Acontecimentos da Nova *spanha:K, frei ;ernardino de SahagMn,
)1
usando os te&tos srcinais na inguagem nativa nahuat escritos depois da
2onquista, faa em migraç%o de v$rias tribos de ACtan. Seriam sete
tribos no tota, que teriam dei&ado ACtan em barcos. 1s ivros pict)ricos
chegam a mostr$-os passando por uma marca em terra, cuGo pictograma
permanece um enigma. SahagMn fornece v$rios nomes para os
caminhos, chamando o ugar onde ees aportaram de :anotan:, que
significa apenas :Pugar da 2hegada por =ar:. orém, anaisando v$rias
pistas, os estudiosos concu'ram que esse ugar seria a Juatemaa.
Acompanhavam essas tribos quatro S$bios, que seriam seus guias e
'deres, pois traCiam manuscritos, conheciam os segredos do caend$rio e
os rituais. ?e $, as tribos teriam seguido para o Pugar da Serpente-
Nuvem, aparentemente dispersando-se. Agumas, como as dos astecas e
totecas, teriam chegado ao oca chamado eotihuac$n, onde foram
constru'das duas pir#mides, uma para o So e outra para a Pua.
=uitos reis teriam governado eotihuac$n e teriam sido enterrados $,
pois ser enterrado naquee oca significava unir-se aos deuses ap)s a
morte. Fuanto tempo se passou até a pr)&ima migraç%o ninguém sabe.
orém, em agum momento, as tribos teriam abandonado aquea cidade
sagrada. 1s primeiros a partir foram os totecas, que constru'ram sua
pr)pria cidade, o$n. 1s Mtimos a partir foram os astecas. Suas
andanças os evaram a v$rios ugares, mas n%o encontraram sossego.
Na época da migraç%o fina, o nome do 'der era =e&iti, significando :1
>ngido:. Seria essa, de acordo com aguns estudiosos Hpor e&empo,
=anue 1roCoco T ;erra,+$eada sobre #ronolo2ia 0eicana - :An$ise da
cronoogia me&icana:K, a srcem do nome triba 0eica H:1 ovo
>ngido:K.
A indicaç%o para a Mtima migraç%o dos astecas E me&ica E teria
partido do deus IuitCiopochti, que faara de uma terra onde havia
:casas com ouro e prata, agod%o muticoorido e cacau de v$rios
matiCes:. *es teriam, apenas, de continuar avançando na direç%o
indicada até encontrar uma $guia pousada num cacto que crescera Gunto
a uma rocha cercada por $gua. ?everiam estabeecer-se ai e chamar-se
de :me&ica:, uma veC que haviam sido escohidos para reinar sobre
outras tribos.
Assim, os astecas teriam chegado, segundo as endas, ao vae do
=é&ico. Acançaram o$n, também conhecida como :1 Pugar do =eio:,
mas n%o foram bem recebidos pêos seus habitantes, embora fossem
seus ancestrais. or quase dois sécuos, os astecas teriam vivido nas
margens pantanosas do ago, ganhando força e sabedoria, para s),
ent%o, construir sua pr)pria cidade, enochtit$n.
,2
1 nome significa :2idade de enoch:. Aguns acham que foi chamada
assim em homenagem ao 'der asteca que construiu a cidade, chamado
enoch. orém, como os pr)prios astecas se consideravamtenochas —
descendentes de enoch E h$ versões de que o nome enoch referia-se
a um ancestra triba, uma figura end$ria e paterna de muitas eras antes.
1s historiadores geramente sustentam que os :me&ica: ou :tenochas:
chegaram ao vae por vota de 79 a.2, beneficiando-se, ao ongo do
tempo, das infuências de outras tribos, que dominaram por meio de
aianças ou de guerras. Aguns pesquisadores n%o acreditam que os
astecas tivessem um império. Acham que, quando os espanh)is
chegaram, ees eram o povo dominante no =é&ico 2entra, reinando
sobre os aiados e inimigos conquistados, que serviriam apenas para os
sacrif'cios aos deuses. A conquista espanhoa teria, assim, sido faciitada
peas rebeiões contra os opressores astecas.
2omo os hebreus b'bicos, cuGas $rvores genea)gicas remontam aos
patriarcas e ao começo da espécie humana, também os astecas, totecas
e outras tribos de 'ngua nahuat possuem endas a respeito da 2riaç%o,
abordando os mesmos temas. orém, se o Antigo estamento
comprimiu suas fontes sumérias bem detahadas, reunindo em uma
entidade pura %Elohini; as v$rias divindades ativas no processo criativo,
as hist)rias nahuat retiveram os conceitos eg'pcios e sumérios de v$rios
seres divinos agindo soCinhos, ou em conGunto, no processo da criaç%o.
As crenças das tribos, espahadas desde o Sudoeste dos *stados >nidos
até a Nicar$gua, na América 2entra, sustentavam que, no começo,
havia um ?eus, criador de todas as coisas, do céu e da erra, que
habitava o ponto mais ato, o décimo-segundo céu. As fontes de SahagMn
atribu'am a srcem dessa sabedoria aos totecas+

* os totecas sabiam
Fue muitos s%o os céus.
?isseram que e&istem doCe divisões superpostasR
P$ habita o ?eus verdadeiro e sua consorte.
*e é o ?eus 2eestia, Senhor da ?uaidadeR
Sua consorte é a Senhora da ?uaidade, a Senhora 2eestia.
*ste é o significado+
*e é rei, ee é o Senhor, sobre os doCe céus.

Lsso, surpreendentemente, soa como uma vers%o mesopot#mica das


crenças reigiosas ceestiais, segundo as quais, Anu H:Senhor do 2éu:K
era o 'der do pante%o que, com sua esposa Antu H:Senhora do 2éu:K,
,"
vivia no paneta mais distante, o décimo-segundo de nosso sistema
soar. 1s sumérios o representavam como um paneta radiante, cuGo
s'mboo era a cruC Hfig. aK. 1 s'mboo foi mais tarde adotado por todos
os povos do mundo antigo e evouiu para o amb'guo embema do ?isco
Aado Hfigs. b e cK. 1 escudo de FuetCacoat Hfig. dK e s'mboos
representados em monumentos me&icanos antigos Hfig. eK s%o
estranhamente parecidos.

,)
,,
1s deuses antigos de quem os te&tos nahuat contam hist)rias
egend$rias eram representados como homens barbados Hfig. 8K,
ancestrais do barbado FuetCacoat. Assim como nas teogonias da
=esopot#mia e do *gito, também nas hist)rias nahuat havia casais
divinos e irm%os que esposavam as pr)prias irm%s. 1s astecas tinham
interesse principamente pêos quatro irm%os divinos, atauhqui,
eCcatipoca-Qaot, FuetCacoat e IuitCio-pochti, em ordem de
nascimento. *es representavam os quatro pontos cardeais e os quatro
eementos prim$rios+ terra, vento, fogo, $gua, ou seGa, um conceito de
:raiC de todas as coisas:, conhecido no Deho =undo. *sses quatro
deuses também representavam as cores vermeho, preto, branco e aCu
e as quatro raças da espécie humana, por sua veC, representadas Hcomo
na primeira p$gina do #ode <er$ervar/10a/er;em cores apropriadas,
Guntamente com os s'mboos de $rvores e animais.
H@igura 8K

*ssemais
seGa reconhecimento
significativo de
emquatro ramos separados
suas diferenças do ramoda humanidade
tr'pice, taveC
espehado no
conceito b'bico-mesopot#mico de uma divis%o asi$tica]africana]européia,
derivada de Sam, Sem e Oafé, da inha de Noé. >ma quarta pessoa, de
cor vermeha, fora adicionada peas tribos nahuat, representando os
povos da América.
1s te&tos nahuat faam de confitos e de guerras entre os deuses.
Lncuem um incidente E quando IuitCiopochti derrotou quatrocentos
deuses menores E e uma uta entre eCcatipoca-Qaot e FuetCacoat.
ais guerras peo dom'nio da erra, ou de seus recursos, aparecem nas
hist)rias H:mitos:K de todos os povos antigos. As narrativas hititas e indo-
européias das guerras entre eshub ou Lndra com seus irm%os chegaram
( Jrécia, através da [sia =enor. 1s cananitas semitas e fen'cios
descreveram as guerras de ;aa com seus irm%os, no curso das quais
;aa assassinou centenas de :fihos de deuses:, ao atra'-os para seu
banquete da vit)ria. e&tos eg'pcios, por sua veC, faam dos confitos nas
terras de Iam H[fricaK, reacionados ao rompimento de 1s'ris e seu irm%o
Set e da onga e amarga guerra que se seguiu entre Set e I)rus, fiho e
vingador de 1s'ris.
Seriam os reatos sobre os deuses me&icanos fruto de concepç%o
srcina, ou seriam apenas embranças, crenças e hist)rias com ra'Ces no
1riente =édio3 A resposta surgir$ ( medida que e&aminarmos os
aspectos adicionais das narrativas nahuat sobre a 2riaç%o e a pré-
hist)ria.
*ncontramos neas o 2riador, para continuar as comparações, como
tendo sido um ?eus que :d$ vida e morte:, :a boa e m$ sorte:. 1 cronista
Ant)nio de Ierrera T ordesias %&istoria =eneral 1 :Iist)ria Jera:K
escreveu que os nativos :o invocavam, em suas atribuações, ohando
para o céu, onde acreditavam que ee estava:. *sse deus criou primeiro
oees
2éun%oe aduraram,
erraR depois fabricoutentativas
feC outras o homematé
e aconseguir,
muher dedas
argia. 2omoe
brasas
metais, um casa que teria povoado o mundo. *ntretanto, seus
descendentes homens e muheres foram destru'dos por uma inundaç%o
e savos por um certo sacerdote e sua esposa que, evando sementes e
animais, futuaram num tronco escavado. 1 sacerdote acabou
descobrindo terra ao sotar p$ssaros. Segundo outro cronista, frei
Jreg)rio Jarcia, a inundaç%o durou um ano e um dia, per'odo durante o
qua toda a erra foi coberta de $gua e o mundo tornou-se um caos.
1s eventos pré-hist)ricos que afetaram a Iumanidade e os progenitores
das tribos nahuat foram divididos em quatro per'odos, ou quatro :S)is:,
em endas, representações pict)ricas e escuturas em pedra, como a
edra do 2aend$rio. 1s astecas consideraram o seu tempo como a
quinta e mais recente das cinco eras, a Ldade do Fuinto So. 2ada um
dos quatro S)is anteriores terminara em agum tipo de cat$strofe E (s
veCes natura Hcomo um diMvioK, (s veCes desencadeada por guerras
entre os deuses.
1 Jrande 2aend$rio Asteca de edra Hfoi descoberto no interior da $rea
sagradaK é considerado um registro em pedra das cinco eras. 1s
s'mboos que rodeiam o paine centra e a representaç%o centra em si
foram obGeto de muitos estudos. 1 primeiro c'rcuo interno mostra
caramente os vinte signos para os vinte dias do mês asteca. 1s quatro
painéis reguares que circundam a face centra s%o reconhecidos como
representações das quatro eras passadas e das caamidades que
acabaram com eas+ [gua, Dento, erremotos, empestades.
A hist)ria das quatro eras é vaiosa peas informações que oferece sobre
a sua duraç%o e seus eventos principais. *mbora as versões variem,
sugerindo uma onga tradiç%o ora precedendo os reatos escritos, todas
concordam num ponto+ a primeira era terminou com o diMvio, uma grande
enchente que cobriu a erra. A Iumanidade sobreviveu por causa de um
casa, Nené e sua muher at$, que conseguiu savar-se num tronco
escavado.
A segunda, a era dos Jigantes de 2abeos ;rancos, ou Segundo So, era
embrada como :ConcuCtique:, isto é, Ldade do 1uro, que chegou ao fim
pea Serpente do Dento. A terceira era, ou erceiro So, ficou conhecida
como a Ldade dos uivos, sendo regida pea Serpente de @ogo.
Segundo o cronista L&ti&ochit, os astecas eram os sobreviventes do
Segundo So e haviam chegado de navio ao Novo =undo, vindos do este,
e se estabeecido na $rea que ee chamou de ;otonchan. P$ teriam
encontrado gigantes que também haviam sobrevivido ( segunda era, que
os
do escraviCaram.
ovo de 2abeçaNa quarta
reta, era,
FuetCou Fuarto
acoat So, conhecida
aparecera como
no =é&ico E aato
Ldade
de
estatura, de aspecto vivo, barbado e usando uma onga tMnica. Seu
caGado, na forma de uma serpente, era pintado de negro, branco e
vermeho, incrustado com pedras preciosas e adornado com seis
estreas Hn%o por coincidência, taveC, o caGado do bispo Zum$rraga,
arcebispo do =é&ico, fosse semehante ao caGado de FuetCacoatK.
o$n, a capita toteca, teria sido erguida nesse per'odo por
FuetCacoat, senhor da sabedoria e do conhecimento, que introduCira o
aprendiCado, as artes, as eis, e a contagem da passagem do tempo, de
acordo com o cico de 50 anos.
erto do fina do Fuarto So, começaram as guerras entre os deuses.
FuetCacoat partira, ent%o, para este, retornando ao ugar de onde viera.
As guerras entre os deuses trou&eram destruiç%o e, ent%o, animais
sevagens infestaram a erra. o$n foi abandonada. 2inco anos mais
tarde chegaram as tribos chichi-mec, ou astecas. 2omeçava o Fuinto
So, ou a era Asteca.
or que as eras foram chamadas de :S)is: e quanto tempo duraram3 As
respostas n%o s%o caras. A duraç%o efetiva das v$rias eras, ou n%o é
mencionada, ou difere segundo a vers%o. >ma que parece ordenada, e
até surpreendentemente paus've, como demonstraremos, é o#ode
-aticano1Latino >7>?. *ste reato diC que o rimeiro So durou 7 998 anos,
o segundo 7 99 anos e o terceiro 7.98 anos. 1 Fuarto So :começou h$
5 970 anos:, descreve, sem mencionar a data do seu término. SeGa como
for, temos aqui uma hist)ria de acontecimentos que remontam a .7
anos da época em que foram registrados.
*sse é um per'odo apreci$ve para um povo atrasado embrar. 1s
estudiosos, embora aceitem como :eementos: hist)ricos os eventos do
Fuarto So, tendem a despreCar os referentes (s idades anteriores,
considerando-os como pura mitoogia. 2omo e&picar, ent%o, as hist)rias
de Ad%o e *va, o diMvio, a sobrevivência de um casa, epis)dios nas
paavras de I. ;. Ae&ander%Latin1",erican =TtoogT- :=itoogias Patino-
Americanas:K, :espantosamente semehantes ( narrativa da 2riaç%o no
Jénese, e ( cosmogonia da ;abiBnia:3 ara aguns estudiosos, os
te&tos em nahuat refetem narrativas que os nativos teriam ouvido dos
espanh)is, pomposos recitadores da ;'bia. orém, como nem todos os
c)dices s%o do per'odo p)s-2onquista as semehanças b'bico-
mesopot#micas dos reatos s) podem ser e&picadas pea hip)tese de
que as tribos me&icanas possu'am aços ancestrais com a =esopot#mia.
Aém disso, o caend$rio me&ica-nahuat reaciona eventos e eras com
tamanha
no fina doprecis%o
rimeirocient'fica e hist)rica,
So, portanto, 4 44queanos
faC antes
pensar.
do2ooca o diMvio
seu registro no
c)dice, numa data pr)&ima a 699 a.2.
*m nosso ivro + @AB )laneta concu'mos que um diMvio reamente
ocorreu, envovendo a erra por vota de 999 a.2. *sta
correspondência, n%o s) com a hist)ria em si, mas também com a data
apro&imada, indica que as narrativas astecas podem ser mais do que
simpes mitos.
@icamos intrigados, também, com a afirmativa de que a quarta era fora a
época do :povo de cabeça negra:Has primeiras foram as dos gigantes de
cabeos brancos, depois, as dos povos ruivosK. * e&atamente assim que
os sumérios foram chamados em seus te&tos. Ser$ que as hist)rias
astecas consideram o Fuarto So como a época em que os sumérios
entraram em cena3 A civiiCaç%o suméria começou em cerca de 4899
a.2. N%o dever'amos nos surpreender, a esta atura, em descobrir que o
in'cio da quarta era foi datado peas narrativas astecas em 5.906 anos
antes do pr)prio tempo, o que se traduC em cerca de 4599 a.2. E
espantosamente pr)&imo ao in'cio da Ldade do ovo de 2abeça Negra.
1 argumento do feedbac9 Hos astecas estariam narrando aos espanh)is
o que teriam ouvido dos pr)prios espanh)isK n%o se sustenta com
reaç%o aos sumérios. 1 mundo ocidenta descobriu os vest'gios da
grande civiiCaç%o suméria quatro sécuos depois da conquista do =é&ico.
As tribos nahuat teriam ouvido as hist)rias parecidas com o Jênese das
pr)prias fontes ancestrais3 =as como3
A pergunta G$ intrigara os pr)prios espanh)is. Lmpressionados ao
descobrir no Novo =undo n%o s) uma civiiCaç%o parecida com as da
*uropa, mas também com :as pessoas de $,: ees sem dMvida ficaram
intrigados com os temas b'bicos das narrativas astecas. entando
encontrar uma e&picaç%o para o enigma concu'ram que os astecas
seriam descendentes das ?eC ribos erdidas de Lsrae+ e&iadas pêos
ass'rios em 0 a.2., eas desapareceram sem dei&ar traçoHo restante do
reinado da Oudéia foi preservado peas duas tribos, Oud$ e ;enGaminK.
1 primeiro a e&por essa teoria foi o frei dominicano ?iego ?ur$n. *e foi
traCido para a Nova *spanha em 570 com a idade de cinco anos.
*screveu dois ivros, !oo9 of =ods and Rites and the "ncient #alendar
H:Pivro dos ?euses, itos e do Antigo 2aend$rio:K e&istoria de Ias ndias
de (ueva Es)anaH:Iist)ria das 'ndias da Nova *spanha:K traduCido para
o ingês por ?. IeTden e @. Iorcasitas, em que faa das semehanças
entre astecas e hist)rias b'bicas. *m seu segundo ivro ?ur$n enfatiCa
suas concusões em reaç%o aos nativos :desse novo mundo:+ :s%o o
povo
dees:.Gudeu e hebreu:.
:*sses nativosSua
s%oteoria eradas
parte confirmada, diCia, de
?eC ribos :pea natureCa
Lsrae que
Shamaneser, rei dos ass'rios, capturou e evou para a Ass'ria.:
*m seus reatos de conversas com vehos astecas mostrava que na
tradiç%o ora dos nativos havia hist)rias de :homens com monstruosa
estatura que apareceram e tomaram conta do pa's... e esses gigantes,
n%o tendo encontrado uma maneira de atingir o So, resoveram construir
uma torre t%o ata que seu topo chegaria ao 2éu:. *ste epis)dio embra a
narrativa b'bica da orre de ;abe, e é t%o importante quanto outra
hist)ria de uma migraç%o como a do ^&odo.
N%o é de estranhar que, quanto mais numerosos eram os reat)rios,
mais aumentava a convicç%o na teoria das ?eC ribos erdidas. *a
chegou a tornar-se a vers%o favorita nos sécuos 6 e , presumindo
que, de aguma maneira, os israeitas, seguindo em direç%o ao este,
através dos dom'nios ass'rios, e muito aém, acabaram chegando na
América.
A teoria das ?eC ribos erdidas, apoiada até peas cortes reais da
*uropa, foi ridicuariCada mais tarde por estudiosos. As teorias atuais
sustentam que o homem chegou ao Novo =undo através da [sia,
atravessando uma ponte de terra geada no Aasca, cerca de 09.999 a
49.999 anos atr$s, e dispersando-se, de forma gradua, para o su.
*vidências not$veis E artefatos, inguagem, avaiações etno)gicas e
antropo)gicas E indicam infuências do outro ado do ac'fico, da 'ndia,
do Sudeste Asi$tico, 2hina, Oap%o, oinésia. 1s especiaistas faam em
chegada peri)dica desses povos ( América, mas s%o enf$ticos ao
afirmar que isso ocorreu durante a *ra 2rist%, aguns sécuos antes da
2onquista, mas n%o antes de 2risto.
*ntretanto, se os estudiosos tradicionais continuam a ignorar as
evidências de contatos peo oceano At#ntico entre o Deho e o Novo
=undo, ees s%o condescendentes em aceitar tais contatos via ac'fico
para e&picar hist)rias americanas reativamente recentes parecidas com
o Jênese. Na verdade, as endas sobre um diMvio goba e a criaç%o do
homem a partir do barro, ou coisa semehante, s%o temas recorrentes em
todo o mundo. A rota poss've desses temas do 1riente =édio, onde as
hist)rias se srcinaram, para o Novo =undo poderia ter sido peo
sudoeste da [sia, ou peas ihas do ac'fico.
*&istem, no entanto, eementos nas versões nahuat que apontam para
fontes muito mais antigas que os sécuos reativamente recentes antes
da 2onquista. >m dees é o fato de que a narrativa nahuat sobre a
2riaç%o segue uma vers%o muito antiga da =esopot#mia, que n%o
chegou
A ;'bia,ana
serverdade,
incorporada peo ivro
n%o possui domas
uma, JêneseW
duas versões da criaç%o do
IomemR ambas baseadas em versões antigas mesopot#micas. =as
eas ignoram uma terceira vers%o, taveC a mais antiga, na qua o
homem n%o é feito de barro, mas do sangue de um deus. No te&to
sumério sobre o qua se baseia essa vers%o, o deus *a, com aGuda da
deusa Ninti, :preparou um banho de purificaç%o:. :?ei&e que um deus
sangre aqui e nessa carne e sangue dei&e Ninti misturar a argia:,
ordenou ee. ?essa mistura nasceu o homem e a muher.
Achamos significativo o fato de que é essa vers%o E ausente da ;'bia
E a repetida peo mito asteca. 1 te&to é conhecido como 0anuscrito
de @55?. *e reata que ap)s o caamitoso fim do Fuarto So, os deuses
se reuniram em eotihuac$n.
* perguntaram+

:Fuem ir$ habitar a erra3:


1 céu G$ foi constitu'do
e a erra foi constitu'daR
=as quem, ) deuses, ir$ viver na erra3

1s deuses reunidos :ficaram tristes:. =as FuetCacoat, o deus da


sabedoria e da ciência, teve uma idéia. @oi a =ict$n, a erra dos =ortos,
e anunciou ao casa divino que a guardava+ :Dim apanhar os ossos
preciosos que vocês mantêm aqui:. Superando suas obGeções e
engenhosidade, FuetCacoat conseguiu evar os :ossos preciosos:+

*e reuniu os ossos preciososR


1s ossos do homem foram coocados Guntos a um ado,
1s ossos da muher foram coocados Guntos do outro ado.
FuetCacoat tomou-os e feC um embruho.
*e carregou os ossos secos para amoanch$n,
:Pugar de Nossa 1rigem: ou :Pugar do Fua ?escendemos:.
P$, entregou os ossos para 2ihuacoat H:=uher Serpente:K,
A deusa da magia.

*a moeu os ossos


e coocou-os num tubo de barro fino.
FuetCacoat sangrou seu )rg%o mascuino sobre ees.

*nquanto
com o sangueos outros deuses
do deusR dessaobservavam, ea misturou
mistura parecida os ossos
com argia, os mo'dos
,acehuales
foram compostos. A humanidade fora criadaW
Nas hist)rias sumérias, o respons$ve pea criaç%o do homem foi o deus
*a H:2uGa 2asa  [gua:K, também conhecido como *n<i H:Senhor erra:K
E cuGos ep'tetos e s'mboos freqVentemente o mostravam como habiidoso,
uma espécie de metaMrgico Htodas as paavras com equivaente ingu'stico
no termo :Serpente:K E com a aGuda de Ninti H:*a Fue ?$ Dida:K, deusa
da medicina Huma ciência cuGo s'mboo, desde a Antiguidade, é a
serpente enroadaK. 1s sumérios representaram a cena em seos
ci'ndricos, mostrando as duas divindades num oca parecido com um
aborat)rio, com frascos e tudo o mais Hfig. /aK.
 impressionante encontrar esses mesmos eementos nas hist)rias
nahuat+ um deus da sabedoria conhecido como Serpente *mpumadaR
uma deusa de poderes m$gicos chamada de =uher SerpenteR uma cuba
de argia na qua os eementos terrestres est%o misturados com a
essência dos deuses HsangueK e o surgimento do homem, macho e
fêmea, dessa mistura. Ainda mais impressionante é o fato de que o mito
foi representado com figuras num c)dice nahuat, encontrado na $rea da
tribo mi&tec. =ostra um deus e uma deusa misturando um eemento que
corre num grande frasco ou cuba, com o sangue de um deus pingando no
frascoR da mistura emerge um homem Hfig. /bK.
Associando a outros dados e termos usados peos sumérios, parece que
houve conta to numa época muito remota. A prova, ao que parece,
também desafia as teorias atuais sobre as primeiras migrações do homem
para as Américas. N%o estamos nos referindo apenas (s sugestões
Hfeitas nesse mesmo sécuo no 2ongresso Lnternaciona de
AmericanistasK de que a migraç%o n%o ocorreu pea [sia, via estreito de
;ering, ao norte, mas sim pea rota da Austr$ia ] Nova Ze#ndia, via
Ant$rtica, para a América do Su E uma idéia revivida recentemente
depois da descoberta, no norte do 2hie, pr)&imo ( fronteira com o eru,
de mMmias humanas enterradas / 999 anos atr$s.
1 probema que enfrentamos com as duas teorias de migraç%o, é que
requeriam a reaiCaç%o de uma viagem com homens, muheres e crianças,
por mihares
imaginar de quiBmetros de terreno geado. N%o conseguimos
co,o isso poderia ter sido feito 09 999 ou 49 999 anos atr$s.
ambém nos perguntamos os motivos que os teriam evado a
empreender ta Gornada. or que homens, muheres e crianças viaGariam
por mihares de quiBmetros de terreno geado, encontrando cada veC mais
geo, se n%o acreditassem na e&istência de uma erra rometida aém
do geo3
orém, como poderiam saber o que estava aém do geo, se n%o tinham
estado $, ainda, nem ninguém antes dees, pois, por definiç%o, eram ees
os primeiros a chegar na América3
Na hist)ria b'bica do ^&odo do *gito, o Senhor descreve a erra
rometida como :uma terra de trigo e cevada, de vinha e figueira, de
rom%Ceira, de oiveira e de me...:, :uma terra, cuGas pedras s%o de ferro e
de cuGas montanhas podeis e&trair cobre:. 1 deus asteca descreveu a
erra rometida como :casas com ouro e prata, agod%o muticoorido e
cacau de v$rios matiCes:. eriam os primeiros migrantes empreendido a
viagem se aguém E o seu deus E n%o hes dissesse para ir e o que
esperar3 * se essa divindade n%o fosse s) uma entidade teo)gica, mas
um ser fisicamente presente na erra3 N%o poderia ter au&iiado os
viaGantes a suportar os rigores da Gornada, assim como o Senhor b'bico
feC com os israeitas3
@oi com tais questionamentos, de como e por que motivos uma viagem
imposs've foi reaiCada, que emos e reemos as hist)rias nahuat sobre
as Fuatro Ldades. Se o rimeiro So terminou com o diMvio, concu'mos
que aquea deve ter sido a fase fina da Mtima Ldade do Jeo. Afirmamos
no ivro + @AB Planeta que o diMvio foi causado peo derretimento da
caota ant$rtica de geo, que desiCou para os oceanos, causando o fina
da Mtima Ldade do Jeo, em cerca de .999 anos a.2.
eria
ACt$n,sido o egend$rio
:1 Pugar ;ranco:,oca
uma de
terrasrcem dasdetribos
coberta geo3nahuat, chamado
@oi por isso que o
rimeiro So foi considerado a época dos :gigantes de cabeos brancos:3
Ser$ que as embranças hist)ricas dos astecas, retrocedendo ao começo
do rimeiro So, .7 anos antes, se referiam a uma migraç%o para a
América em cerca de 5999 anos a.2., quando o geo formava uma
ponte de terra com o Deho =undo3 Seria poss've que essa travessia, em
ugar de ocorrer pea caota de geo, n%o tivesse sido feita peo oceano
ac'fico, como endas nahuat narram3
Pendas de chegadas por mar e desembarques na costa do ac'fico n%o
s%o e&cusivas dos povos me&icanos. =ais ao su, entre o povo andino,
encontramos embranças semehantes narradas como endas. >ma
deas, a enda de NaTmap, faa do primeiro desembarque naquea costa
de um povo vindo de outro ugar. 2onta a chegada de uma grande frota
de Gangadas de Gunco Hdo tipo usado por hor IeTerdah para simuar as
viagens dos sumériosK. >ma pedra verde, que podia transmitir as
paavras dos deuses, coocada no barco 'der, indicara ao chefe da
migraç%o, NaTmap, a praia para o desembarque. A divindade, faando
através daquee 'doo verde, instruiu o povo nas artes da agricutura,
construç%o e artesanato.
Agumas versões da enda do 'doo verde apontam o 2abo Santa
Ieena, no *quador, como o oca do desembarque. Ai, o continente su-
americano se proGeta na direç%o do ac'fico. D$rios cronistas, entre ees
Ouan de Deasco, reataram as tradições nativas, assegurando que os
primeiros homens a desembarcar nas regiões equatoriais eram gigantes.
*es adoravam doCe deuses, iderados peo So e pea Pua. No oca
onde est$ situada hoGe a capita do *quador, segundo Deasco, os recém-
chegados constru'ram dois tempos, votados um para o outro. 1 tempo
dedicado ao So possu'a duas counas de pedra em frente ao porta e,
no $trio, um c'rcuo de doCe piares de pedra.
endo cumprido sua miss%o, NaTmap, o chefe, achou que era o
momento de partir. Ao contr$rio de seus sucessores, ee n%o morreu.
Janhou asas e voou para n%o mais ser visto, evado para o céu peo
deus da pedra faante.
A crença de que as instruções divinas poderiam ser recebidas através de
uma pedra faante, ainham os ind'genas americanos aos povos antigos
do Deho =undo, que descreveram e acreditaram em pedras de or$cuos.
A Arca que os israeitas carregaram durante o ^&odo era encimada peo
Dvir — iteramente, :@aador: E um dispositivo port$ti, através do qua
=oisés podia ouvir as instruções do Senhor. 1s detahes sobre a partida
de NaTmap,
b'bico. odemossendo evado
er no para5 do
cap'tuo os Jênese
céus, também
que na possui um paraeo
sétima geraç%o da
inhagem de Ad%o, através de Set, o patriarca era *nochR depois de ter
atingido a idade de 465 anos :ee se foi: da erra, pois o Senhor o evou
na direç%o do céu.
1s estudiosos coocam um probema para aceitar a travessia do oceano
h$ 5 999 ou 09 999 anos+ o homem, sustentam, era primitivo demais
para construir embarcações que navegassem em ato mar. Lsso s) teria
acontecido na civiiCaç%o dos sumérios, no começo do quarto miênio
antes de 2risto, quando a humanidade começou a usar ve'cuos
terrestres Hcarros com rodasK e mar'timos HbarcosK como meio de
transporte ( onga dist#ncia.
Segundo os pr)prios sumérios, esse foi o curso dos acontecimentos ap)s
o ?iMvio. *&istiu, diCiam ees, uma ata civiiCaç%o na erra antes do
?iMvio E uma civiiCaç%o iniciada pêos que vieram do paneta de Anu e
que continuou através de uma inhagem de :semideuses:, a geraç%o
resutante do casamento entre os e&traterrestres Hos nefeli, b'bicosK e as
:fihas do Iomem.: 2rBnicas eg'pcias, como os escritos do sacerdote
=anetho, seguiram esse mesmo racioc'nio. ambém a ;'bia descreve a
vida rura Hagricutura e pastoreioK e a vida urbana Hcidades, metaurgiaK
antes do ?iMvio. udo isso, entretanto, segundo a totaidade das fontes
antigas, foi varrido da face da erra peo ?iMvio e teve de ser recomeçado
desde o in'cio.
1 Pivro do Jênese começa com as hist)rias da 2riaç%o, que n%o
passam de versões concisas de te&tos sumérios, muito mais detahados.
Nestes Mtimos, é mencionado constantemente :o Ad%o:, iteramente :o
terrestre:. ?epois, trocou-se pea geneaogia de um ancestra espec'fico
chamado Ad%o. :*ste é o ivro das gerações de Ad%o HJênese 5+K. *e
tinha dois fihos no in'cio, 2aim e Abe. ?epois, 2aim matou seu irm%o, e
foi banido por a_eh. * Ad%o conheceu sua muher outra veC e ea gerou
um fiho e deu-he o nome de Set:.  esta inhagem, a inhagem de Set,
que a ;'bia segue através da geneaogia dos patriarcas até Noé, o her)i
da hist)ria do ?iMvio. A hist)ria focaiCa o povo asi$tico-africano-europeu.
=as o que aconteceu com 2aim e sua inhagem3 udo o que temos na
;'bia s%o doCe versos. a_eh puniu 2aim transformando-o em :um
fugitivo e um vagabundo sobre a erra:, ou seGa, um nBmade.

* 2aim afastou-se da presença de a_eh


* viveu na terra de Nod, a este do den.
* 2aim conheceu sua muher que concebeu
* deu
* ee ( uC auma
construiu *nochR
cidade
* deu ( cidade o nome de seu fiho, *noch.

D$rias gerações depois, Pamech nasceu. eve duas esposas. ?e uma


nasceu Oaba, :era o pai dos que habitam em tendas e possuem gado:.
?a outra, dois fihos nasceram. >m, Ouba, :foi o pai de todos os que tocam
a ira e a fauta:. 1 outro, uba-Yain, :foi um art'fice de ouro, cobre e ferro:.
*ssas parcas informações b'bicas s%o bastante ampiadas peo pseudo-
epigr$fico Pivro dos Oubieus, que se acredita ter sido composto no
sécuo 0 a.2, baseado em fontes anteriores. eatando os eventos até a
passagem dos Oubieus, afirma que :2aim tomou A_an sua irm% por sua
esposa e ea pariu *noch perto do quarto Gubieu. * no primeiro ano da
primeira semana do quinto Gubieu casas foram constru'das na erra e
2aim construiu uma cidade e deu o nome ( cidade como o nome de seu
fiho, *noch:.
1s estudiosos da ;'bia ficaram intrigados por muito tempo pea
coincidência+ o nome de um descendente de Ad%o, através de Set, era
:*noch: e, através de 2aim, também :*noch: Hque significa :fundir:,
:fundiç%o:K, aém de outras semehanças nos nomes dos descendentes.
Fuaquer que seGa o motivo, é evidente que as fontes nas quais os
editores da ;'bia se apoiaram, atribu'am a ambos :*noch: E taveC uma
s) pessoa pré-hist)rica E feitos e&traordin$rios. 1 Pivro dos Oubieus
afirma que *noch :foi o primeiro entre os homens nascidos na erra que
aprendeu a escrever a sabedoria e o conhecimento e que anotou os
signos dos céus, de acordo com seus meses, num ivro:. Segundo o
Pivro de *noch, esse patriarca aprendeu matem$tica, conhecimento dos
panetas, o caend$rio, durante uma viagem ceestia, quando he foi
mostrada a ocaiCaç%o das :Sete =ontanhas de =eta: na erra, :no
oeste:.
1s te&tos sumérios pré-b'bicos, conhecidos como Pistas do ei, também
reatam a hist)ria de um governante anterior ao ?iMvio, que aprendeu
com os deuses todas as formas de sabedoria. Seu nome-ep'teto era
*N.=*.?>.AN.YL E :Senhor da Sabedoria da 2riaç%o do 2éu e da
erra: E e um prov$ve prot)tipo dos :*noch: da ;'bia.
As hist)rias nahuat faam sobre a perambuaç%o, a chegada a um
destino fina, estabeecendo-se ao fundar uma cidadeR sobre um patriarca
com duas esposas e fihos dos quais se srcinaram as nações tribaisR de
um que se tornou renomado por sua habiidade com metais. N%o
parecem as hist)rias b'bicas3 =esmo o uso nahuat intenciona do
nMmero seteinhagem
através da é refetido
denas hist)rias
2aim, Pamech,b'bicas, pois o sétimoprocamou
enigmaticamente descendente,
que
:Sete veCes 2aim ser$ vingado e Pamech, setenta e sete:.
*star'amos ent%o encontrando nas tradições das sete tribos nahuat, os
ecos E mem)rias antigas E da inhagem banida de 2aim e de seu fiho
*noch3
1s astecas chamavam sua capita de Tenochtitlán a 2idade de enoch,
batiCada com o mesmo nome de seu ancestra. 2onsiderando que em
seu diaeto, ees apresentam o h$bito de prefi&arem muitas de suas
paavras com o som , Tenoch poderia ter sido srcinamente Enoch se
retirarmos o .
>m te&to babiBnico, baseado na opini%o dos estudiosos sobre um te&to
sumério do terceiro miênio a.2., enigmaticamente, reata um confito, que
termina em assassinato entre um ceramista e um irm%o pastor de
ovehas, e&atamente como a hist)ria b'bica de 2aim e Abe. 2ondenado
a :vagar em tristeCa:, o agressor, chamado Cain migrou para a terra de
?unnu e $ :construiu uma cidade com duas torres:.
orres gêmeas sobre as pir#mides-tempo era uma marca registrada da
arquitetura asteca. Ser$ que esse fato comemora a construç%o de uma
:cidade com torres gêmeas: por Ya\in3 * seria enochtit$n, a :2idade
de enoch:, batiCada e constru'da porque 2aim, miênios antes,
:construiu uma cidade e a chamou com o nome de seu fiho, *noch:3
eremos encontrados na América 2entra o reino perdido de 2aim, a
cidade que recebeu o nome de *noch3 A possibiidade certamente
oferece respostas paus'veis ao enigma dos prim)rdios do homem nesses
dom'nios.
ambém pode ançar uC sobre dois enigmas E aquee da :=arca de
2aim: e o traço heredit$rio comum a todos os povos nativos da América,
a ausência de pêos no rosto.
?e acordo com a narrativa b'bica, depois que o Senhor baniu 2aim de
suas terras e decretou que ee seria um nBmade no Peste, 2aim ficou
preocupado em ser assassinado pêos que queriam vingança. *nt%o o
Senhor, para indicar que 2aim vagava sob sua proteç%o, :coocou um
sina sobre 2aim, para que quaquer um que o encontrasse n%o o
atormentasse:. *mbora ninguém saiba até hoGe que :sina: distinto seria
esse, presumiu-se que poderia ser agum tipo de tatuagem na fronte de
2aim. =as, pea narrativa b'bica, o assunto da vingança, e da proteç%o
contra ea, continuou até a sétima geraç%o e muito mais. A tatuagem na
testa n%o teria durado tanto, nem seria transmitida de geraç%o em
geraç%o. Apenas um traço genético, transmitido hereditariamente, poderia
encai&ar-se nos dados
*m virtude desse b'bicos.
particuar traço genético do amer'ndios E a ausência
de pêos no rosto E acredita-se que essa caracter'stica seria a :marca de
2aim: e seus descendentes. Se nossa suposiç%o estiver correta, a
América 2entra, como ponto foca de onde os amer'ndios se espaharam
para o norte e para o su do Novo =undo, foi mesmo o eino erdido de
2aim.

,
O REINO DOS DE*SES SERPENTES

Fuando enochtit$n
tinha sido embrada atingiu
como seu per'odo $ureo,
a end$ria o$n.a *capita
quandototeca
os de uia G$
totecas
constru'ram sua cidade, eotihuac$n G$ estava envovida em mitos. Seu
nome significara :Pugar dos ?euses:. Segundo as narrativas astecas, era
e&atamente isso que o oca tinha sido.
?iCiam eas que, no tempo em que as caamidades se abateram sobre a
erra e a erra ficou na escurid%o porque o So n%o apareceu, apenas
em eotihuac$n havia uC, pois uma chama divina permanecia queimando
$. 1s deuses, preocupados com o fenBmeno, reuniram-se em
eotihuac$n, para decidir o que faCer. :Fuem governar$ e dirigir$ o
mundo3:, perguntavam uns aos outros. ara responder, em seguida, :...a
menos que possamos faCer o So aparecer:.
ediram, ent%o, um vount$rio entre os deuses para se Gogar sobre a
chama divina e com esse sacrif'cio traCer de vota o so. 1 deus
ecuciCtecat se ofereceu como vount$rio. *nvergando seu traGe brihante
ee avançou para a chama, mas a cada veC que se apro&imava do fogo,
recuava, perdendo a coragem. 1 deus NanauatCin se ofereceu para tomar
seu ugar e sem hesitar satou sobre a chama. *nvergonhado, ecuciCtecat
seguiu atr$s, mas caiu apenas na f'mbria da chama. *nquanto os deuses
eram consumidos peo fogo, o So e a Pua reapareceram no céu.
orém, embora pudessem ser vistas, as duas fontes de uC permaneciam
im)veis no céu. Segundo uma das versões, o So começou a mover-se
depois de uma boa fechada. 1utra, no entanto, diC que o astro retomou o
movimento quando o ?eus do Dento soprou sobre ee. ?epois que o So
terminou seu movimento, a Pua também começou a mover-se. Assim, o
cico do dia e da noite recomeçou e a erra foi sava.
A hist)ria est$ intimamente igada com os monumentos mais renomados
de eot'huac$n, a ir#mide do So e a ir#mide da Pua. >ma vers%o diC
que
deusesas que
duassepir#mides foramoutra
sacrificaramR constru'das para homenagear
vers%o afirma os doisG$
que as pir#mides
e&istiam quando o evento aconteceu e que os deuses sataram para o fogo
divino do ato das pir#mides.
Fuaquer que seGa a enda, o fato é que a ir#mide do So e a ir#mide
da Pua ainda est%o $. 1 que h$ poucas décadas eram montes cobertos
de vegetaç%o, agora erguem-se maGestosamente a apenas 59 quiBmetros
ao norte da 2idade do =é&ico, transformando-se em atraç%o tur'stica.
*stas pir#mides, eevando-se num vae cuGas montanhas circundantes
agem como pano de fundo para um cen$rio eterno, Hfig. 9K, forçam os
ohos dos visitantes a seguir aém. 1s monumentos sugerem poder,
sabedoria, engenhosidadeR reveam uma inha entre a erra e o 2éu.
Ninguém fica indiferente, é imposs've dei&ar de perceber o sentido de
hist)ria, a presença de um passado gorioso.
Fuanto tempo atr$s3 1s arque)ogos iniciamente presumiram que
eot'huac$n fora fundada nos primeiros sécuos da *ra 2rist%. orém, a
data vem se aterando com o tempo. Aguns estudos feitos no oca
indicaram que o centro cerimonia da cidade G$ 1cupava ,6 quiBmetros
quadrados por vota de 099 a.2. Na década de 59, um famoso
arque)ogo, =. 2ovarrubias, admitiu com increduidade que a dataç%o por
carbono dava ao oca a :quase imposs've época de /99 a.2:%Indian "rt
of 03ico and #entral ",erica-:A Arte Lnd'gena do =é&ico e da América
2entra:K. Na verdade, datações mais recentes fornecem uma data de
77 a.2. Hcom pequena margem de erroK. Atuamente, aceita-se a
dataç%o de cerca de 799 a.2. @oi quando os omecas, que podem ser
sido o povo que trabahou na construç%o das estruturas monumentais de
eotihuac$n, estavam fundando grandes :centros cerimoniais: em outros
ugares do =é&ico.
eotihuac$n passou nitidamente por v$rias fases de construç%o. Suas
pir#mides reveam evidências de estruturas internas mais antigas.
Aguns estudiosos êem nas ru'nas uma hist)ria que pode ter começado
6999 anos atr$s E no quarto miênio a.2. Lsso se encai&a com as endas
astecas que faavam sobre esse :Pugar dos ?euses: como e&istindo no
Fuarto So. *nt%o, quando o dia da :escurid%o: aconteceu, por vota de
799 a.2., as duas pir#mides foram erguidas até suas dimensões
monumentais.
A ir#mide da Pua eeva-se ao norte desse centro cerimonia, fanqueada
por estruturas au&iiares, com uma grande praça na frente. ?e $, uma
avenida arga corre na direç%o su até onde a vista acança. *\ adeada
por santu$rios, tempos e outras estruturas bai&as, que se acredita
serem tMmuos. or isso, esta avenida recebeu o nome de Avenida dos
=ortos. 2erca de 699 metros para o su, a Avenida dos =ortos chega (
ir#mide do So, que se eeva no ado orienta Hfig. K, ao ado de uma
série de santu$rios e outras estruturas.
Aém da ir#mide do So, mais /99 metros para o su, chega-se (
#iudadela um quadri$tero que contém, no ado orienta, a terceira
pir#mide de eotihuac$n, chamada a ir#mide de FuetCacoat. Sabe-se
hoGe que em frente ( 2iudadea, do outro ado da Avenida dos =ortos,
e&istia mais um quadri$tero. *e servia como centro administrativo e
comercia. A avenida continua em direç%o su. 1 mapeamento de
eotihuac$n encontrou, ao su da ir#mide do So, uma marca cinCeada
nas rochas na forma de uma cruC no interior de dois c'rcuos concêntricosR
outra marca simiar foi encontrada a três quiBmetros para o oeste, na
encosta de uma montanha. >ma inha unindo as duas marcas indica
precisamente a direç%o do ei&o este-oesteR os outros braços da cruC
recaem na orientaç%o norte-su. 1s pesquisadores concu'ram que eram as
marcas utiiCadas pêos construtores da cidade, mas n%o ofereceram
e&picações sobre
uma inha entre osocais
dois instrumentos utiiCados na Antiguidade para traçar
t%o distantes.
1utros fatos evidenciam que o centro cerimonia foi orientado proGetado
intencionamente. 1 primeiro dees é que o rio SanffiGan, que corre peo
vae
onde de eotihuac$n,
cruCa teve seu curso
o centro cerimonia. desviado
1s canais deiberadamente
artificiais nosuas
que desviaram oca
$guas para a 2iudadea, ao ongo do quadri$tero, seguem paraeos ao
ei&o este-oeste e, depois de duas curvas em #nguos retos, votam-se
para a avenida que corre para oeste.
1 segundo, é que os dois ei&os n%o coincidem diretamente com os
pontos cardeais. *es apresentam um desvio para sudoeste de 5,5
graus Hfig. K. *studos demonstraram que isso n%o foi acidente, ou erro
de c$cuo dos antigos construtores. A. @. Aveni %"strono,/ in "ncient
0esoa,erica 1 :Astronomia na América 2entra Antiga:K, chamou de
:orientaç%o sagrada: esse desvio. anto que centros cerimoniais mais
recentes, como o de uia, e outros, também mostram essa orientaç%o,
ainda que ea n%o fiCesse sentido em seus ocais de construç%o. Sua
concus%o é de que ea foi seguida na construç%o de eotihuacan para
permitir observações no céu em determinadas datas importantes do
caend$rio.
Zeia Nuta, num documento apresentado ao vigésimo-segundo
2ongresso Lnternaciona de Americanistas Homa, /06K, sugeriu que
essa orientaç%o fora determinada pea passagem do So peo Cênite do
observador, fenBmeno que ocorre duas veCes por ano, quando o so
parece desocar-se de norte para su, depois retorna. Se o prop)sito das
pir#mides fosse a observaç%o astronBmica, seu formato E pir#mides
com degraus, equipadas com escadarias, evando a presum'veis
tempos-observat)rios na pataforma do cimo E faria sentido. *ntretanto,
como fortes evidências sugerem que o que conhecemos atuamente s%o
as camadas e&teriores, mais recentes, das duas maiores pir#mides
Hcomo foram descobertas pêos arque)ogosK n%o se pode afirmar, com
certeCa, que o prop)sito srcina dessas pir#mides fosse esse. A
possibiidade, e até posterior
fossem uma adiç%o mesmo pode
a probabiidade,
ser confirmadade peo
que fato
as escadarias
de que o
primeiro est$gio da grande escadaria da ir#mide do So é incinado e
n%o ainhado com a orientaç%o da pir#mide Hfig. 0K.
?as três pir#mides de eotihuac$n, a menor é a de FuetCa-coat, na
2iudadea. >ma adiç%o posterior foi parciamente escavada para revear a
construç%o srcina em degraus. A fachada parciamente e&posta mostra
decorações escupidas, nas quais o s'mboo da serpente de FuetCacoat
se aterna com o rosto estiiCado de aoc contra um fundo de $guas
onduadas Hfig. 4K. *ssa pir#mide remonta ao tempo dos totecas, e é
parecida com muitas pir#mides me&icanas.
As duas pir#mides maiores, ao contr$rio, apresentam ausência tota de
adornos. S%o de tamanho e formas diferentes, destacando-se pea
soideC e antiguidade. *m todos os aspectos embram as grandes
pir#mides de JiCe, que também diferem de todas as pir#mides
eg'pcias subsequentesR as Mtimas foram constru'das pêos fara)s,
enquanto as de JiCe foram constru'das peos :deuses:. aveC seGa o
caso
endasdesobre
eotihuac$n, pois asdoevidências
como a ir#mide arqueo)gicas
So e a ir#mide ap)iam as
da Pua surgiram.
*mbora as duas grandes pir#mides de eotihuac$n, para permitir seu
uso como observat)rio, tenham sido constru'das com degraus,
encimadas por pataformas e equipadas com escadarias Hcomo os
Cigurates mesopot#micosK, n%o h$ dMvida que seus arquitetos estavam
famiiariCados com as pir#mides de JiCe no *gito. *&ceto peo aGuste
da forma e&terior, estas construções imitam as pir#mides pecuiares de
JiCe. I$ uma semehança impressionante. A Segunda ir#mide em JiCé,
é menor do que a Jrande ir#mide. =as seus picos se eevam ( mesma
atura em reaç%o ao n've do mar, porque a Segunda ir#mide foi
constru'da em terreno mais eevado. 1 mesmo se d$ em eotihuac$n,
onde a ir#mide da Pua, menor, foi constru'da em terreno cerca de deC
metros mais eevado que a ir#mide do So, faCendo com que os picos
de ambas esteGam na mesma atura em reaç%o ao n've do mar.
As semehanças s%o mais fortes, ainda, entre as duas pir#mides
maiores. Ambas foram constru'das sobre pataformas artificiais. 1s
ados possuem quase a mesma medida+ cerca de 049 metros, em
JiCe, e 00 metros, em eotihuac$n. A Mtima caberia e&atamente na
primeira Hfig. 7K.
*mbora essas correspondências sugiram uma igaç%o ocuta entre os
dois conGuntos de pir#mides, n%o podemos ignorar, as diferenças
consider$veis entre eas. Na Jrande ir#mide de JiCé foram usados
grandes bocos de pedra, cuidadosamente trabahados e unidos sem
argamassa, pesando um tota de  mihões de toneadas e
apresentando um voume de 0 mihões e 697.999 metros cMbicos. A
ir#mide do So foi constru'da com tiGoos de argia, adobe,
pedreguhos e cascaho, unidos por uma camada de pedras brutas e
estuque, apresentando um voume de apenas 089.999 metros cMbicos.
A ir#mide de JiCe contém um compe&o interno de corredores,
gaerias e c#meras preciso e deicado. A pir#mide de eotihuac$n
n%o parece apresentar estruturas internas. A pir#mide eg'pcia eeva-
se a uma atura de 76 metros, enquanto a ir#mide do So atinge
apenas 6 metros. A Jrande ir#mide possui quatro ados
trianguares que se eevam num #nguo dif'ci de 50 graus. As duas
em eotihuac$n, foram constru'das em est$gios, apoiados um sobre o
outro, com ados que se incinam para dentro, começando com uma
incinaç%o de 74,5 graus.
As significativas diferenças refetem os diferentes per'odos e
prop)sitos de cada conGunto de pir#mides. =as na Mtima deas, fato
n%o percebido pêos pesquisadores anteriores, est$ a chave para a
resouç%o de aguns enigmas.
1 #nguo incinado de 50 graus e&iste no *gito apenas nas pir#mides
de
HcomoJiCe, queprovado
ficou n%o foram
nos constru'das por Fuéops,
ivros anteriores ou outro
das#rónicas fara)
Terrestres;
mas pêos deuses do antigo 1riente =édio como far)is de
aterrissagem no espaçoporto da pen'nsua do Sinai. odas as outras
pir#mides eg'pcias E menores, menos imponentes, em ru'nas, ou
destru'das E foram constru'das por fara)s, miênios depois, numa
imitaç%o da :escadaria para o céu: dos deuses. orém, nenhuma
atingiu o #nguo perfeito de 50 graus e sempre que isso foi tentado, a
construç%o terminou ruindo.
A iç%o foi aprendida quando o fara) Sneferu Hcerca de 0659 a.2.K
iniciou sua tentativa de g)ria monumenta. Numa an$ise brihante
desses acontecimentos antigos, Y. =endessohn %The Riddle of the
P/ra,ids 1 :1 *nigma das ir#mides:K diC que os arquitetos de
Sneferu estavam construindo a segunda pir#mide em ?ahshur
quando a primeira, constru'da em =aidum, em #nguo de 50 graus,
desabou. *es, ent%o, apressadamente, ateraram o #nguo de
incinaç%o da pir#mide de ?ahshur para um patamar mais seguro
de 74,5 graus, no meio da construç%o. Lsso resutou num formato
estranho, srcinando o nome ir#mide orta Hfig. 5aK. Ainda
determinado a dei&ar para a posteridade uma verdadeira pir#mide,
Sneferu mandou construir uma terceira pir#mide nas cercanias. *a
é agora chamada de ir#mide Dermeha, pea cor de suas pedras,
e eeva-se em #nguo de 74,5 graus Hfig. 5bK.
=as, nesse recuo para a segurança, os arquitetos de Sneferu
votaram a utiiCar uma escoha feita mais de um sécuo antes,
cerca de 099 a.2., peo fara) Zoser. Sua pir#mide, a mais antiga
constru'da peos fara)s Hque pode ser vista ainda hoGe em Sa<araK,
era constru'da em seis degraus Hfig. 5cK com #nguo de 74,5
graus.

Seria apenas coincidência que a ir#mide do So e a Jrande


ir#mide de JiCé tenham as mesmas medidas na base3 aveC.
Seria puro acaso que o #nguo preciso de 74,5 graus, adotado peo
fara) Zoser, e aperfeiçoado em sua pir#mide de degraus, fosse o
mesmo em eotihuac$n3 ?uvidamos. *nquanto um #nguo mais
incinado, vamos diCer 75 graus, poderia ter sido obtido por um
arquiteto n%o sofisticado, dividindo em duas partes o #nguo reto, o
#nguo de 74,5 graus resutou, no *gito, de um sofisticado c$cuo,
baseado no fator i H4,76K, que é a reaç%o do per'metro de um
c'rcuo com seu di#metro.

1 #nguo de 50 graus das pir#mides de JiCe e&igiam famiiaridade


com esse fatorR era obtido conferindo ( pir#mide uma atura HIK igua (
metade do ado HSK dividido por i e mutipicado por quatro H049
dividido por 0 ` 5, dividido por 4,7 ` 46,5 & 7 ` 76 metros de
aturaK. 1 #nguo de 74,5 graus foi obtido reduCindo-se a atura de um
mMtipo de 7 para um mMtipo de 4. *m ambos os casos, seria
necess$rio o conhecimento de i. Nada indica que os povos da
América 2entra tinham esse conhecimento. 2omo, ent%o, surgiu o
#nguo de 74,5 graus nas estruturas das duas singuares pir#mides de
eotihuac$n Hna América 2entraK, a n%o ser através de aguém
famiiariCado
As pir#mides com as pir#mides
do *gito, do *gito3
com e&ceç%o da singuar Jrande ir#mide de
JiCe, estavam equipadas com uma passagem inferior HveGa fig. 5K, que
geramente se inicia na borda, ou perto da base, e continua sob eas.
Aguém atribuiria a uma simpes coincidência o fato de que e&iste ta
passagem sob a ir#mide do So3
A descoberta acidenta foi feita em /, depois de chuvas torrenciais.
;em em frente ( escadaria centra da pir#mide, uma passagem
subterr#nea aforou. 2ontinha degraus antigos que conduCiam cerca
de seis metros para bai&o, para a entrada de uma passagem
horiConta. 1s escavadores concu'ram que era uma caverna natura,
artificiamente aargada e mehorada, correndo por sobre o eito de
pedra onde a pir#mide fora constru'da. *sses mehoramentos
intencionais s%o evidenciados peo fato de que o teto é feito de bocos
de pedra s)ida e que as paredes dos tMneis foram uniformiCadas com
gesso. *m v$rios pontos, ao ongo dessa passagem subterr#nea,
paredes de adobe dirigem o traGeto em #nguos agudos.
A cerca de 59 metros dessa antiga escadaria, o tMne se transforma em
duas c#maras aongadas, como asas estendidasR é um oca situado
e&atamente sob o primeiro degrau da pir#mide. ?e $, a passagem,
com apro&imadamente dois metros de atura, continua por mais de 69
metros. Nessa parte interna a construç%o fica mais compe&a, com o
uso de materiais diversosR o assoaho, disposto em segmentos, era
feito peo homemR canos para drenagem eram dispostos para um
prop)sito desconhecido HtaveC igando-se com agum curso
subterr#neo, agora e&tintoK. @inamente, o tMne termina sob o quarto
est$gio da pir#mide numa $rea oca que parece uma foha de trevo,
apoiada por counas de adobe e bocos de basato.
Fua seria o prop)sito dessa estrutura subterr#nea3 ?esde que as
paredes de segmentaç%o foram danificadas antes da descoberta em
nossos tempos modernos, n%o é poss've diCer se os restos de vasos
de cer#mica, #minas de obsidiana e cinCas de carv%o pertencem (
fase mais antiga
finaidades do uso doaém
de eotihuac$n, tMne.da=as o questionamento
observaç%o do céu, foi sobre as
reforçado
com outras descobertas.
A Avenida dos =ortos parece estender-se como uma pista
homogênea, desde a praça da ir#mide da Pua até o horiConte su.
orém, esse curso uniforme é interrompido numa secç%o situada entre
a ir#mide do So e o rio San Ouan. A incinaç%o gera da ir#mide da
Pua para a ir#mide do So é ainda mais acentuada nesse ponto da
avenida. *studos feitos no oca mostraram que essa incinaç%o foi
conseguida com o corte deiberado da rocha srcinaR aém do mais, o
desn've entre a ir#mide da Pua até um ponto aém da 2iudadea é
de cerca de 49 metros. Ai, seis fragmentos foram criados pea adiç%o
de muros dupos, perpendicuares ( avenida. A cavidade da avenida é
mais adiante ainhada com paredes e estruturas mais bai&as,
resutando em seis compartimentos semi-subterr#neos, abertos para o
céu. As paredes perpendicuares s%o dotadas de comportas ao n've
do soo. udo indica que todo o compe&o servia para canaiCar a
$gua, que fu'a ao ongo da avenida. 1 fu&o poderia ter sua srcem na
ir#mide da Pua Honde um tMne subterr#neo foi encontrado ao redor
da estruturaK, igado de aguma maneira ao tMne subterr#neo da
ir#mide do So. A série de compartimentos retinha, e eventuamente
iberava, a $gua de um para o outro até que o fu&o atingisse o cana
desviado do rio San Ouan.
oderia esse fu&o artificia de $guas correntes ter sido o motivo peo
qua a decoraç%o da fachada da pir#mide de FuetCacoat fosse como
$guas onduadas, numa regi%o situada no interior, a centenas de
quiBmetros de quaquer oceano3
A associaç%o desse oca com a $gua foi corroborada pea descoberta
de uma grande est$tua em pedra de 2hachiuhticue, a deusa das
$guas e esposa de aoc, o deus da chuva. A est$tua Hfig. 6K, que
pode ser vista agora no =useu Naciona de Antropoogia, na 2idade
do =é&ico, foi descoberta no centro da praça da ir#mide da Pua. *m
suas representações,
geramente a deusa,
é mostrada usandocuGouma
nome significa
saia de Gade:?ama das [guas:,
decorada com
conchas mar'timas. Seus adornos eram brincos de turquesa, coar de
Gade, ou de outras pedras verde-aCuadas, de onde pendia um
medah%o de ouro. A est$tua repete esses traGes e eementos
decorativos e parece ter portado um medah%o de ouro, incrustado na
cavidade apropriada, que teria sido removido por adrões. Suas
representações frequentemente a mostravam usando uma coroa de
serpentes, ou enfeitada com eas, indicando que ea teria sido um dos
deuses-serpente dos me&icanos.
eria sido eotihuac$n constru'da como um tipo de instaaç%o para
distribuir $gua utiiCada em agum processo3 Antes de responder a esta
pergunta, vamos mencionar outra descoberta intrigante.
Ountamente com o terceiro segmento da ir#mide do So, escavações
de uma série de c#maras subterr#neas interigadas, revearam que
aguns dos pisos eram cobertos com camadas grossas de mica, um
tipo de si'cio
( $gua, caorminera que possui
e correntes propriedades
eétricas. em sido especiais de resistência
utiiCado como isoante
em v$rios processos qu'micos, eétricos, eetrBnicos, e mais
recentemente, em tecnoogia nucear e espacia.
As propriedades particuares da mica dependem, até certo ponto, do
seu conteMdo de outros eementos minerais e, portanto, da sua srcem
geogr$fica. Segundo peritos, a mica encontrada em eotihuac$n é de
um tipo e&istente no distante ;rasi. raços dessa mica também foram
encontrados em restos removidos da ir#mide do So, quando estava
sendo desenterrada no começo do sécuo. Fua seria o uso desse
materia isoante em eotihuac$n3
Nossa impress%o é que tudo ai E a presença do Senhor e da ?ama
das [guas, Guntamente com a divindade principa, FuetCacoatR a
avenida amacentaR a série de estruturas, c#maras subterr#neas,
tMneisR o rio desviadoR as secções semi-subterr#neas com suas
comportasR os compartimentos sob o ch%o recoberto de mica E faCia
parte de um proGeto cientificamente concebido para a separaç%o,
refinamento, ou purificaç%o, de subst#ncias minerais.
E poss've que aguém que conhecia os segredos da construç%o de
pir#mides, na metade do primeiro miênio a.2, ou mais provavemente
na metade do segundo miênio a.2., tenha chegado ao vae e,
iguamente versado nas ciências f'sicas, tenha utiiCado os materiais
dispon'veis para montar uma instaaç%o sofisticada de processamento.
*staria essa pessoa ( procura de ouro, como teria sugerido o
medah%o da ?ama da [gua, ou de agum minera mais raro3
* se n%o foi o homem teriam sido seus deuses, como as endas a
respeito de eotihuac$n e o pr)prio nome têm sugerido3
Fuem, aém dos deuses, foram os ocupantes srcinais de eotihuac$n3
Fuem carregou as pedras e a argamassa para eevar as primeiras
pir#mides3 Fuem canaiCou a $gua e operou as comportas3
1s que diCem n%o ser eotihuac$n mais antiga do que aguns sécuos
antes de 2risto apresentam uma resposta simpes+ os totecas.
Aquees
começamque agora se
a apontar incinam na
os omecas, umdireç%o de um in'cio
povo enigm$tico, mais antigo,
que apareceu no
cen$rio centro-americano na metade do segundo miênio a.2 1s
pr)prios omecas apresentam muitos enigmas, pois parecem ter sido
africanos negros, o que constitui um an$tema para aquees que n%o
conseguem aceitar travessias peo At#ntico h$ v$rios miênios.
=esmo que a srcem de eotihuac$n e de seus construtores esteGa
envota em mistério, é quase certo que nos sécuos que precederam
a era crist%, as tribos totecas começaram a chegar. A princ'pio,
reaiCavam tarefas com as m%osR graduamente, porém, aprenderam
as habiidades da cidade e adotaram a cutura de seus mestres,
incuindo a escrita pict)rica, os segredos da ourivesaria, o
conhecimento sobre astronomia e caend$rio, a adoraç%o dos deuses.
2erca de 099 d.2., quem quer que tenha dominado eotihuac$n
apanhou o que queria e partiu. A cidade tornou-se toteca. ?urante
sécuos se destacou por suas ferramentas, armas, artefatos feitos de
obsidiaria e por sua infuência cutura. *nt%o, mi anos depois de
terem chegado, os totecas também partiram. Ninguém sabe os
motivos. =as o ê&odo foi tota. eotihuac$n tornou-se um ugar
desoado, vivendo apenas nas embranças de um passado dourado.
Aguns acreditam que o evento coincidiu com o estabeecimento de
o$n como a capita dos totecas, em cerca de 99 a.2., constru'da
(s margens do rio uia como uma mini-eoti-huac$n. 1s c)dices e o
focore descrevem o$n como uma cidade egend$ria, um centro de
artes e artesanato, com tempos e pa$cios respandecentes, cheios
de ouro e pedras preciosas. orém, por muito tempo os estudiosos
questionaram a pr)pria e&istência da cidade. IoGe n%o h$ mais
dMvidas de que o$n e&istiu reamente num oca chamado uia, a
cerca de oitenta quiBmetros a noroeste da 2idade do =é&ico.
A redescoberta de o$n ocorreu no fina do sécuo /. udo
começou com a viagem ( regi%o da francesa ?ésiré 2harnaT%Ls
andennes villes du nouveau ,onde 1:As cidades antigas do Novo
=undo:K.
in'cio dos>m trabaho
anos sério
79, sob de escavaç%o,
a iderança no entanto,me&icano
do arque)ogo s) começou no.
Oorge
Acosta. 1s trabahos de escavaç%o e restauraç%o concentraram-se no
compe&o cerimonia mais importante, conhecido como uia Jrande.
rabahos posteriores, como o das equipes da >niversidade do
=ississipi, e&pandiram a $rea de escavações.
As descobertas confirmaram n%o apenas a e&istência da cidade, mas
também sua hist)ria narrada em v$rios c)dices, especiamente no
que ficou conhecido como"ndes de #uauhtitlan. Sabe-se, agora, que
o$n foi governada por uma dinastia de reis-sacerdotes,
considerados descendentes do deus FuetCacoatR portanto, aém do
pr)prio nome, ees também usavam o nome divino como patron'mico
E um costume usua entre os fara)s eg'pcios. Aguns desses reis-
sacerdotes eram guerreiros, dedicados a e&pandir o dom'nio toteca.
Na segunda metade do sécuo 9 a.2, o governante era 2e Acat
opitCin-FuetCacoat. Seu nome e sua época foram determinados
por meio de um retrato, acompanhado por uma data equivaente a
/68 a.2., que ainda pode ser observado numa pedra Gunto ( cidade.
@oi no seu reinado que irrompeu um confito reigioso entre os
totecas. arece que as divergências diCiam respeito ( e&igência do
soberano em introduCir sacrif'cios humanos para apaCiguar o ?eus
da Juerra. No ano /8 a.2. opitCin-FuetCacoat e seus seguidores
dei&aram o$n e migraram para o este, simuando a partida
anterior do divino FuetCacoat. *stabeeceram-se no Qucat$n.
?ois sécuos mais tarde, caamidades naturais e assassinatos no
seio da tribo arrasaram os totecas. As caamidades eram sinais de
c)era divina, prenunciando o fim da cidade. Segundo o cronista
SahagMn, o rei, que muitos acreditam chamar-se Iuemac, mas
também usava o patron'mico FuetCacoat, convenceu os totecas a
abandonar o$n. :* assim ees partiram sob o seu comando,
embora tenham ai vivido muitos anos e constru'do casas grandes e
beas, tempos, e pa$cios ... Ao fina, tiveram de partir dei&ando os
ares, as terras,
vaores, a cidade
enterraram e suascoisas
muitas riqueCas.
e 2omo
até n%o
hoGepodiam evar s%o
agumas os
desenterradas, n%o sem admiraç%o por sua beeCa e arte:. Assim, foi
no ano 68 a.2., ou por vota dessa data, que o$n se tornou uma
cidade desoada, abandonada para desintegrar-se sob os efeitos do
tempo. 2onta-se que quando o primeiro chefe asteca coocou os ohos
nas ru'nas da cidade, chorou amargamente. As forças destrutivas da
natureCa foram aGudadas por invasores, saqueadores e assatantes,
que despiram os tempos, destru'ram monumentos e danificaram tudo
o que estava em seu acance. Assim, o$n, arrasada até o soo, e
esquecida, tornou-se uma enda.
1 que se sabe sobre o$n, oito sécuos depois, atesta a traduç%o do
nome, que significa :ugar de muitas viCinhanças:. *fe-tivamente, ea
parece ter sido formada por muitas viCinhanças e $reas sagradas, que
ocupavam uma superf'cie de 8 quiBmetros quadrados. Assim como
em eotihuac$n Hque seus construtores tentaram imitarK, o coraç%o de
o$n era uma $rea sagrada, que se estendia ao ongo do ei&o norte-
su, fanqueada por centros cerimoniais, constru'dos com uma
orientaç%o perpendicuar este-oeste. 2omo G$ observamos, as
orientações apresentavam o :desvio sagrado: de eotihuac$n, embora
n%o fiCesse mais sentido a finaidade de observaç%o astronBmica
naquee per'odo e ocaiCaç%o geogr$fica.
1nde deveria ter sido o imite norte da $rea sagrada, foram
encontradas ru'nas de uma estrutura incomum. Sua frente fora
constru'da como uma pir#mide comum, com degraus e uma
escadaria, porém a parte traseira do edif'cio apresentava uma
estrutura circuar, provavemente encimada por uma torre. *sta
construç%o pode ter sido utiiCada como observat)rio e, possivemente,
serviu de modeo para o tempo de FuetCacoat, em enochtit$n,
mais recente, e para outras pir#mides com observat)rios circuares no
=é&ico.
1 conGunto cerimonia principa, cerca de um quiBmetro e meio para o
su,
qua foi
se disposto
erguia o ao redorAtar.
Jrande de uma enormeprincipa
1 tempo praça centra, no meio
ocaiCava-se no da
ato
de uma pir#mide de cinco est$gios, na parte orienta da praça. >ma
pir#mide menor de cinco est$gios serviu como pataforma eevada para
outro tempo. *a era fanqueada por construções de v$rios aposentos,
que conservaram evidências de fogo, indicando a possibiidade de ter
sido utiiCada para agum prop)sito industria. 2onstruções aongadas,
ou vest'buos, cuGos temidos apoiavam-se em fieiras de piares, igavam
as duas pir#mides e também imitavam a parte su da $rea sagrada.
>m campo esportivo para a pr$tica do Gogo sagradotlachtli competava
a parte oeste da praça Hfig. , iustraç%o eaborada com base nos
dados do arque)ogo . SaaCar 1rtegonK.
*ntre este conGunto de uia Jrande e o imite norte da $rea sagrada,
evidentemente e&istiam outras estruturas e grupos de edif'ciosR uma
nova quadra de Gogo foi descoberta. Nos edif'cios, porém, foram
encontradas poucas
agumas imagens de est$tuas em pedra.
animais, como *ntre
o famiiar eas,uma
coiote, incu'am-se
espécie
desconhecida de tigre, aém de um deus recinado, chamado
2hacmoo Hfig. 8K. 1s totecas também escupiam est$tuas de seus
'deres, representando-os como homens de bai&a estatura. 1utros,
traGados como guerreiros, segurando na m%o esquerda o aFl1al um
tipo de arma Hum ançador curvo de setas ou ançasK, foram
representados em reevos na face de counas de secç%o quadrada Hfig
/aK, tanto de perfi, quanto de costas Hfig /bK.
Fuando Oorge . Acosta começou um trabaho arqueo)gico
met)dico e constante, na década de 79, dirigiu sua atenç%o para a
Jrande ir#mide. PocaiCada em frente ao atar principa, era )bvio o
seu uso para astronomia. 1 que gerou dMvidas, na época, foi o nome
dado peos trabahadores nativos ao monte desoado que a abrigava+
El Tesoro H:1 esouro:K. orém, quando v$rios obGetos de ouro foram
descobertos, ap)s o in'cio das escavações, os trabahadores nativos,
insistindo que a pir#mide se eevava sobre um :campo de ouro:,
recusaram-se a continuar. :eaidade ou superstiç%o, o resutado é
que os Acosta.
escreveu trabahos cessaram e nunca mais foram retomados:,
As atenções, ent%o, se votaram para a pir#mide menor, chamada,
no in'cio, de ir#mide da Pua, depois de ir#mide :;: e,
utimamente, de ir#mide de FuetCacoat. *ssa designaç%o se
srcinou do ongo nome nativo dado ao monte, :Senhor da *strea
da =anh%:, presumivemente, um dos ep'tetos de FuetCacoat, que
poderia ser comprovado, também, pêos restos de gesso coorido e
bai&os reevos adornando a pir#mide, cuGos motivos principais
referiam-se ( Serpente *mpumada. 1s arque)ogos, ao encontrar
fragmentos de duas counas circuares, com a imagem da Serpente
*mpumada, concu'ram também que eas poderiam ter servido como
porta de entrada do tempo sobre essa pir#mide.
1 maior tesouro arqueo)gico, no entanto, foi ocaiCado quando
Acosta percebeu que o ado norte da pir#mide fora me&ido antes da
chegada dos espanh)is. >m agregado em forma de rampa parecia
correr peo meio da face, em ugar da incinaç%o em degraus. *scavando
ai, os arque)ogos descobriram que uma vaa fora cortada naquea
face, penetrando no interior da construç%o. A vaa, t%o profunda quanto
a pir#mide, fora usada para enterrar grande nMmero de escuturas em
pedra. Ao serem retiradas e montadas, foram encontrados+ fragmentos
das counas circuares do porta, quatro counas quadradas, que se
acredita serem suportes do tehado do tempo sobre a pir#mide, e
quatro est$tuas humanas coossais, com mais de cinco metros de
atura, conhecidas como os "tlantes Hfig. 09K. Acredita-se que tenham
servido como cari$tides Hescuturas utiiCadas como piastras para
segurar o teto ou as suas vigasK e foram reerguidas pêos arque)ogos
sobre a pir#mide quando se competou o trabaho de restauraç%o.

2ada um dos Atantes Hcomo iustrado na figura 0K, apresenta quatro


secções escupidas para se encai&arem. A parte superior formava a
cabeça da est$tua, representando os gigantes usando um cocar de
penas, mantidas Guntas por uma fai&a decorada com motivos
esteares, com dois obGetos aongados cobrindo as orehas. 1s traços
fisionBmicos n%o foram identificados e até hoGe desafiam comparações
com quaisquer tipos raciais conhecidos. orém, embora as quatro
faces apresentem a mesma e&press%o distante, um e&ame mais
acurado revea diferenças individuais sutis.
1 torso é composto por duas secções. A parte superior do t)ra&
apresenta como caracter'stica principa um protetor peitora cuGa forma
foi comparada
principa com a da
nas costas, um borboeta.
disco comA parte inferior
um rosto tem seu
humano no aspecto
centro,
cercado por s'mboos n%o decifrados e, na opini%o de aguns, uma
grinada de duas serpentes entreaçadas. A parte inferior mostra as
co&as, as pernas e os pés, providos de sand$ias amarradas com
fai&as. useiras nos braços, nos tornoCeos, e uma tanga também
podem ser vistos nas vestes eaboradas.

Fuem essas est$tuas


descobridores gigantes de
as chamaram representam3 Seus primeiros
:'doos:, certos de que
representavam divindades. *scritores popuares utiiCaram o nome
de "tlantes o que impica em sentido dupo, como descendentes da
deusa Atatona, :Aquea Fue ;riha na [gua:, ou que ees teriam
vindo da end$ria At#ntida. *studiosos menos imaginativos as
nomearam simpesmente de guerreiros totecas, pois evam, na m%o
direita um atl1atl. *ssa interpretaç%o taveC n%o esteGa correta, pois
as :fechas: na m%o esquerda n%o s%o retas, e sim curvasR vimos
que a arma na m%o esquerda era o atl1atl mas a arma na m%o
direita Hfig. 00aK n%o é curva como o atl1atl. *nt%o o que seria3
1
doisinstrumento parece
dedos. >ma mais
teoria uma pistoa
interessante em seu
sugere quecodre,
n%o sesegura por
trata de
uma arma e sim de uma ferramenta, uma :pistoa de pasma:,
proposta por Jerardo Pevet %0ision <atal 1 :=iss%o @ata:K. *e
descobriu que uma das piastras quadradas, representando chefes
totecas, apresentava uma gravaç%o no canto superior esquerdo
Hfig. 00bK. *sta gravaç%o foi decifrada como sendo a imagem de
uma pessoa usando uma mochia e segurando a ferramenta em
quest%o como se fosse um maçarico para dar forma a uma pedra
Hfig. 00cK. A ferramenta, inquestionavemente, é o mesmo
instrumento que os quatro gigantes seguram na m%o direita, Pevet
sugere que se trata de uma :pistoa: de ata energia para cortar e
escupir pedras. *e embra que, nos tempos modernos, foram
utiiCadas tochas hermo-Oet para escupir os rostos gigantes nas
=ontanhas ochosas da Je)rgia.
1 significado da descoberta de Pevet pode ir aém da pr)pria
teoria proposta por ee. ?esde que mon)itos e escuturas de
pedra foram encontrados por toda a América 2entra, como
produto de seus artistas nativos, n%o é necess$rio procurar
ferramentas de ata tecnoogia para e&picar as escuturas na
pedra. @or outro ado, a ferramenta representada nas est$tuas
gigantes pode servir para e&picar outro aspecto enigm$tico de
o$n.
*nquanto e&aminavam o subterr#neo da pir#mide, depois de
terem
que a removido
contruç%oo soo da rampa,
e&terna os fora
e vis've arque)ogos
erguida descobriram
sobre uma
pir#mide mais antiga, cuGos degraus ficavam a dois metros e
quarenta cent'metros de cada ado da parede interna. ambém
descobriram restos de paredes verticais, que sugerem a
e&istência de c#maras interiores e passagen s dentro da pir#mide
mais antiga Hporém n%o seguiram essas pistasK. *ncontraram
ago e&traor din$rio E um tubo de pedra feito de secções
circuares perfeitamente encai&adas Hfig. 04K com um di#metro
interno de cerca de 75 cent'metros. 1 ongo tubo estava
instaado no interior da pir#mide no mesmo #nguo da incinaç%o
srcina
Acosta eecorria
seus do ato até a parte
coaboradores de bai&o. que o tubo servia para
presumiram
drenar a $gua da chuva. =as isso poderia ter sido conseguido
sem uma estrutura interna t%o eaborada e com tubos mais
simpes de argia, em veC de secções de pedra escupida com
precis%o. A posiç%o e incinaç%o dessa tubuaç%o incomum, se
n%o Mnica, faCia parte do proGeto srcina da pir#mide e estava
integrada ao prop)sito srcina da estrutura. As ru'nas de v$rias
c#maras e v$rios andares sugere que ai se desenvoveu agum
tipo de processo industria. ambém o fato de que as $guas do
rio uia foram canaiCadas para fuir através dessas construções
indica a possibiidade de ter e&istido, nesse oca, assim corno
em eotihuac$n, agum processo de purificaç%o ou refinamento
numa época muito remota.
1 que vem ( mente é o seguinte+ seria a ferramenta n%o
identificada um tipo de instrumento n%o para escupir pedras, mas
para retir$-as das GaCidas3 Seria, em outras paavras, uma
sofisticada ferramenta de mineraç%o3
* qua seria o minério procurado3 1uro3
A posse de ferramentas de ata tecnoogia pêos Atantes h$ mais
de mi anos no centro do =é&ico evanta a quest%o sobre a
identidade dees. A Gugar peas feições do rosto, certamente n%o
s%o centro-americanos.  prov$ve que seGam :deuses:, e n%o
simpes mortais, se o tamanho das est$tuas for uma indicaç%o de
veneraç%o, pois Gunto a eas havia nas counas representações dos
soberanos totecas em tamanho norma. 1 fato de que nos tempos
pré-hisp#nicos
cuidadosamente as imagensnascoossais
coocadas foram
profundeCas da desmembradas
pir#mide para aie
serem enterradas, impica uma atitude de veneraç%o. Na verdade,
confirma-se o que descreveu SahagMn, que afirma terem os totecas,
ao abandonar o$n, enterrado :muitas coisas:, agumas das quais,
mesmo na época de SahagMn, :foram traCidas de sob a terra, n%o
sem admiraç%o pea sua beeCa e trabaho art'stico:.
1s arque)ogos acreditam que os quatro Atantes ficavam no topo
da pir#mide de FuetCacoat, suportando o teto do tempo sobre a
pir#mide, como se estivessem segurando a 2Mpua 2eestia. *sse
é o pape desempenhado pêos quatro fihos de Iorus, na mitoogia
eg'pcia, quedos
antigo Livro seguravam o céu
0ortos dos em seus
eg'pcios, pontos
eram essescardeais. Segundo
quatro deuses o
que
faCiam a igaç%o entre 2éu e erra e acompanhavam o fara) faecido
até uma escadaria sagrada por onde ee poderia subir para a vida
eterna. *ssa escadaria para o 2éu foi representada por meio de
hier)gifos como escadas simpes ou dupas, essa Mtima
representando urna pir#mide com degraus Hfig. 07aK. Seria apenas
coincidência que o s'mboo da escadaria decorasse os muros ao
redor da pir#mide de o$n e tivesse se transformado em importante
s'mboo iconogr$fico para os astecas Hfig. 07bK3
No centro de todo o simboismo e das crenças reigiosas dos povos
nahuat estava seu deus-her)i, doador de toda a sabedoria,
FuetCacoat, :A Serpente *mpumada:. orém, o que era uma
serpente empumada, se n%o uma serpente, que a e&empo dos
p$ssaros, tivesse asas e voasse3
Se isso é verdadeiro, o conceito de FuetCacoat como :Serpente
*mpumada: remete ao conceito eg'pcio da :Serpente Aada: Hfig. 05K,
que faciitava a transfiguraç%o do fara) faecido para o reino dos
deuses eternos.
Aém de FuetCacoat, os povos nahuat tinham inMmeras divindades
associadas a serpentes. 2ihuacoat era a :Serpente @êmea:.
2oaticue era :Aquea 2om a Saia de Serpentes:. 2hicomecoat era
a :Serpente Sete:. *hecacoami&ti era a :Nuvem de Serpentes do
Dento:, e assim por diante. 1 grande deus aoc era
freqVentemente representado com a m$scara de uma serpente
dupa.
*mbora inaceit$ve para os estudiosos tradicionais, na verdade, a
mitoogia, a arqueoogia e o simboismo evam ( concus%o
inevit$ve de que o panato centra do =é&ico, e até mesmo toda
a América 2entra, eram o reino dos deuses-serpentes E os
deuses do antigo *gito.
4
O;SER!ADORES CELESTIAIS NA SEL!A
=aia. 1 nome evoca mistério, enigma, aventura. >ma civiiCaç%o
que viveu e desapareceu, embora seu povo tenha permanecido.
2idades incr'veis foram abandonadas intactas, engoidas pea seva
verde e u&uriante+ pir#mides que iam até o céu, tentando tocar os
deusesR monumentos eaboradamente escupidos e decorados, com
sua hist)ria estabeecida em hier)gifos art'sticos cuGo significado,
em sua maior parte, perdeu-se com o tempo.
A m'stica dos maias despertou a imaginaç%o e a curiosidade dos
europeus desde o momento em que os espanh)is pisaram pea
primeira veC na pen'nsua de Qucat$n e viram os vest'gios das
cidades perdidas na seva. *ra ago inacredit$ve, mas estava ai+
pir#mides com degraus, tempos em pataformas, pa$cios
decorados, piares de pedra escupida. *nquanto admiravam as
intrigantes ru'nas, os espanh)is ouviam dos nativos hist)rias incr'veis
sobre antigos monarcas, cidades-estado e g)rias passadas. >m dos
mais not)rios sacerdotes espanh)is, que escreveu sobre a pen'nsua
do Qucat$n e sobre os maias antes e depois da 2onquista, frei ?iego
de Panda %Relacion de Ias #osas de Yucatán 1:eaç%o das 2oisas do
Qucat$n:K, narra que :e&istem em Qucat$n muitos edif'cios de grande
beeCa, sendo essa a mais sensaciona descoberta nas 'ndiasR ees
s%o feitos de
encontrado umpedra e finamente
instrumento decorados,
para ta corte:. embora n%o tenha sido
2om outros interesses na cabeça, como a procura de riqueCas e
convers%o dos nativos ao cristianismo, os espanh)is evaram quase
dois sécuos para mostrar interesse por aqueas ru'nas. *m 85,
uma comiss%o rea inspecionou as recém-descobertas ru'nas de
aenque. @eiCmente, uma c)pia do reat)rio iustrado chegou a
Pondres. Sua pubicaç%o acabou por atrair a atenç%o de um nobre
abastado, Porde Yingsborough, que decidiu decifrar o enigma dos
maias. Acreditando fervorosamente que os habitantes da América
2entra descendiam das ?eC ribos erdidas de Lsrae, ee passou o
resto da vida e gastou toda a sua fortuna na e&poraç%o e descriç%o
dos antigos monumentos e inscrições me&icanas. Seu ivro,
"nti'uities of 03ico H:Antiguidades do =é&ico:, 849 - 878K, ao ado
do Relación de Ias #osas de Yucatánnde frei Panda Hmais tarde
bispoK, constituem vaiosas fontes de dados sobre o passado dos
maias.
orém, quem ficou popuarmente conhecido por divugar a
descoberta arqueo)gica da civiiCaç%o maia foi o americano de Nova
OerseT Oohn P. Stephens. *nviado dos *stados >nidos para a
@ederaç%o 2entro-Americana, ee visitou as terras dos maias com
seu amigo @rederic< 2ather_ood, um artista renomado. 1s dois
ivros que Stephens escreveu, e 2ather_ood iustrou, Incidents of
Travei in #entral ",erica #hia)as e Yucatán H:Lncidentes de uma
Diagem ( América 2entra, 2hiapas e Qucat$n:K, e Incidents of
Travel in Yucatán H:Lncidentes de uma Diagem a Qucat$n"K
despertaram interesse peo assunto. 2ausa espanto a precis%o do
trabaho art'stico, quando se comparam os desenhos de 2at-
her_ood com fotografias dos s'tios arqueo)gicos, porém é triste
constatar a e&tens%o da eros%o ocorrida desde ent%o.
1s reat)rios s%o especiamente detahados em reaç%o aos
grandes s'tios de aenque, >&ma, 2hichén LtC$ e 2op%n Ho Mtimo
é associado aeeStephens,
interferências, comprou opois
ocapara poder investig$-o
do propriet$rio sem
por 59 d)ares
americanosK. Ao todo, ee e&porou mais de 59 cidades maias. A
profus%o n%o apenas estimuava a imaginaç%o, mas também n%o
dei&ava dMvidas de que a e&uberante seva tropica escondia n%o s)
aguns postos avançados, mas uma civiiCaç%o inteira. Jrande
import#ncia para a compreens%o dos fatos foi a data assinaada em
aguns monumentos e os hier)gifos escupidos, o que possibiitou
situar a civiiCaç%o maia no tempo.
*mbora a escrita hierog'fica dos maias esteGa onge de ser
decifrada, os peritos obtiveram sucesso ao comparar as datas
inscritas nas pedras com o caend$rio crist%o.
2om a e&tensa iteratura dei&ada pêos maias E ivros pict)ricos
feitos com cascas de $rvores e aminados com ca, a fim de criar
uma base cara para os gifos desenhados com tinta E poder'amos
ter reunido maiores informações sobre essa civiiCaç%o. orém,
esses ivros, (s centenas, foram sistematicamente destru'dos peos
sacerdotes cat)icos, principamente, peo bispo Panda, que acabou
reunindo tanta informaç%o :pag%: em seus pr)prios escritos.
estaram apenas três Hse for autêntico, e&iste um quartoK c)dices,
ou ivros pict)ricos. As partes mais interessantes, segundo os
estudiosos, referem-se ( astronomia. ?ois outros grandes trabahos
iter$rios foram preservados, seGa porque foram reescritos a partir
dos ivros pict)ricos srcinais, ou porque foram reconstitu'dos,
porém, em escrita atina, a partir da tradiç%o ora dos nativos.
>ma dessas obras é o ivro de #hila, !ala, que significa :as
profecias: ou :narrações: de ;aam, o sacerdote. =uitos nativos em
Qucat$n possu'am c)pias desse ivro. >m dos mais bem
preservados, depois traduCido, é o!oo9of #hila, !ala, of #hu,a/el
H:1 Pivro de 2hiam ;aam de 2humaTe:K. ;aam, ao que parece, era
uma espécie de :*dgar 2aTce:  maia.

 aranorma famoso por suas previsões e mediunidade


1 ivro contém informações reativas ao passado m'tico, a profecias
sobre o futuro, ritos e rituais, astroogia e consehos médicos.
A paavra bala, significa :G[guar: na 'ngua nativa. Lsso causou
surpresa entre os estudiosos por n%o apresentar, aparentemente,
reaç%o com profecias. Achamos, no entanto, intrigante o fato de que,
no *gito, uma casse de sacerdotes conhecidos como sacerdotes
4he, — ees faCiam profecias durante certas cerimBnias reais, aém
de recitar f)rmuas secretas para :abrir o caminho:, a fim de que os
fara)s faecidos pudessem Guntar-se aos deuses na *ternidade E
usava pees de eopardo Hfig 06aK em suas cerim)nias. @oram
encontradas representações maias com sacerdotes traGados de
forma semehante Hfig. 06bK. 2omo na América n%o e&istem
eopardos africanos, as pees deviam ser de G[guar, o que poderia
e&picar o significado :GAguar: de ;aam. =ais uma veC,
encontramos na América 2entra a infuência ritua eg'pcia.
@icamos mais intrigados, ainda, pea semehança do nome do
profeta maia com o do profeta b'bico ;aaam. ?e acordo com a
;'bia, ee foi preso peo rei de =oab durante o ^&odo por ançar
uma madiç%o sobre os israeitas, mas que teria acabado por se
transformar em previs%o favor$ve. eria sido coincidência3
1 outro ivro maia é o Po)ol -uh o :Pivro do 2onseho:. *e reata as
srcens humanas e divinas, aém de descrever as geneaogias dos
reis. Sua cosmogonia e tradições da criaç%o s%o basicamente iguais
(s dos povos nahuat, indicando uma fonte comum. *m reaç%o (
srcem dos maias, o Po)ol -uh afirma que seus antepassados
vieram :do outro ado do mar:. Panda escreveu que os nativos
:escutaram de seus ancestrais ter sido essa terra ocupada por uma
raça de pessoas que veio do Peste, dirigida por deuses, que abriram
doCe caminhos através do mar:.
ais afirmações est%o de acordo com uma enda maia chamada a
Penda de Dotan, reatada por v$rios cronistas espanh)is,
particuarmente peo frei amon 1rd)neC T Aguiar e peo bispo
NuneC de La Dega. =ais tarde, ea foi recohida de v$rias fontes peo
abade *. 2. ;rasseur de ;ourbourg %&istoire de nations civilis3es du
0eic$ue 1 :Iist)ria das Nações 2iviiCadas no =é&icoK.

A enda os
segundo reata a chegada
c$cuos no Qucat$n,
do cronista, porhomem
do :primeiro vota de 999 ?eus
a quem a.2v
mandou para essa regi%o para povoar e dividir a terra que agora é
chamada de América:. Seu nome era Dotan Hsignificado
desconhecidoK e seu s'mboo, a serpente. :*e era descendente dos
guardi%es, da raça de #an. Seu ugar de srcem era uma terra
chamada #hivi,. Teria feito u, total de 'uatro via2ens. " )ri,eira
ve* 'ue a)ortou estabeleceu u,a colGnia )rói,a H costa. De)ois de
al2u, te,)o avanou )ara o interior construindo no afluente de u,
2rande rio u,a cidade 'ue foi o bero dessa civili*aJo. #ha,ou a
cidade de (achan que significa :Pugar das Serpentes:. Na segunda
visita, feC as
e&aminando umConas
reconhecimento
subterr#neas edapassagens
terra recém-encontrada,
embai&o da terra.
>ma dessas passagens passaria através de uma montanha pr)&ima
a Nachan. Fuando ee votou ( América pea quarta veC, encontrou
disc)rdia e rivaidade entre seu povo. ?ividiu, ent%o, o reino em
quatro regiões, estabeecendo uma cidade para ser a capita de
cada uma. aenque é tida como uma dessas cidadesR outra parece
ter sido pr)&ima ( costa do ac'fico, As outras s%o desconhecidas.
NuneC de La Dega estava convencido de que o oca de onde partira
Dotan era pr)&imo ( ;abiBnia. 1rd)neC concuiu que 2hivim era a
terra dos Iititas, a quem a ;'bia HJênese 9K chama de fihos de
2anaan, primos dos eg'pcios. =ais recentemente, Zeia Nutta,
escrevendo no Pa)ers of the Peabod/ 0useu, da >niversidade de
Iarvard, ressatou que a paavra maia para serpente, #an era
simiar ( #anaan dos hebreus. Se assim for, a enda maia, contando
que Dotan era da raça de 2an e atribuindo-he como s'mboo a
serpente, poderia estar usando um Gogo de paavras para afirmar
que Dotan vinha de 2anaan. Lsso certamente Gustificaria nossa
conGectura sobre (achan o :Pugar das Serpentes:, que é
virtuamente idêntica ( paavra hebraica (a1chash cuGo significado é
:serpente:.
ais endas reforçam a teoria dos estudiosos que consideram a
costa do Jofo como o oca onde se iniciou a civiiCaç%o no
Qucat$n, n%o apenas dos maias, mas também dos antigos omecas.
Sob esse ponto de vista é preciso evar em consideraç%o um oca
pouco conhecido dos visitantes, que pertence aos prim)rdios da
cutura maia :entre 0999 e 999 a.2, se n%o antes, de acordo com
os escavadores da >niversidade de uane-Na-tiona Jeographic
SocietT. 2hamada de ?Cibichatun, est$ situada pr)&ima ( cidade
portu$ria de rogreso, na costa noroeste do Qucat$n, As ru'nas,
estendendo-se por uma $rea de 59 quiBmetros quadrados, reveam
que a cidade foi ocupada desde tempos remotos até a época dos
espanh)is.
reformados eSeus
suas edif'cios foram constru'dos,
pedras ornamentadas reconstru'dos,
foram arrastadas pêos
espanh)is para serem utiiCadas em construções modernas,
pr)&imas e distantes. Aém de imensos tempos e pir#mides, sua
caracter'stica pecuiar é a Jrande *strada ;ranca, urna pista
pavimentada com cac$rio que se estende em inha reta por quase
dois quiBmetros e meio no ei&o este-oeste da cidade.
>ma corrente de grandes cidades maias é encontrada ao ongo da
ponta norte da pen'nsua de Qucat$n. 1stentam nomes conhecidos
n%o apenas dos arque)ogos, mas também de mihões de visitantes+
>&ma, LCama, =aTapan, 2hichén LtC$, uMm, para mencionar
apenas as ru'nas mais impressionantes. 2ada uma deas
desempenhou seu pape na hist)ria da civiiCaç%o maia. =aTapan foi
o centro de uma aiança de cidades-estado. 2hichén LtC$ deveu sua
grandeCa aos imigrantes totecas. 2ada uma deas poderia ter sido a
capita da qua um grande chefe maia do Qucat$n, segundo o
cronista espanho ?iego Jarcia de a$cio, se ançou ( conquista
dos panatos do su e construiu 2op$n, o centro maia meridiona.
Jarcia afirma que tudo estava escrito num ivro que os nativos de
2op$n mostraram a ee, quando visitou o oca.
?iscordando dessas evidências end$rias e arqueo)gicas, outra
escoa de arqueoogia acredita que a civiiCaç%o maia surgiu nos
panatos do su E atuamente a Juatemaa E dai espahando-se
para o norte. *studos da inguagem maia rastrearam suas srcens
até :uma comunidade proto-maia:, que habitou, taveC ao redor de
0699 a.2., a regi%o hoGe conhecida como ?epartamento de
Iuehuetenango, a noroeste da Juatemaa H?. S. =oraes,The 0a/a
8orld 1 :1 =undo =aia:K. orém, onde e como quer que tenha se
desenvovido a civiiCaç%o maia, os estudiosos concordam em
considerar o segundo miênio a.2. como a fase :ré-c$ssica: e o
ano 099 d.2 como o in'cio do per'odo :2$ssico: de maior
progresso. 1 reino dos maias, em cerca de /99 d.2., estendia-se
desde
?urantea esses
costa sécuos,
do ac'fico
eesaté o Jofo dov$rias
constru'ram =é&ico e o 2aribe.
cidades, cuGas
pir#mides, tempos, pa$cios, praças, marcos, escuturas,
inscrições, decorações provocam admiraç%o em estudiosos e
visitantes por sua profus%o, variedade e beeCa, sem faar nas
proporções e criatividade da arquitetura. 2om poucas e&ceções, as
cidades maias eram centros destinados ao cerimonia, cercados
por uma popuaç%o de administradores, artes%os, mercadores,
apoiados por uma grande popuaç%o rura. A esses centros, cada
governante adicionava novas estruturas, ou aumentava as antigas,
construindo edif'cios maiores sobre os G$ e&istentes, como se
coocassem mais uma camada sobre uma ceboa.
*nt%o, cinco sécuos antes da chegada dos espanh)is, por raCões
desconhecidas, os maias abandonaram suas cidades sagradas e
dei&aram que a seva as engoisse.
aenque, uma das cidades mais recentes dos maias, est$ situad a
pr)&ima ( fronteira do =é&ico com a Juatemaa. *a pode ser
acançada pea cidade moderna de Diahermosa. No sécuo  a.2.
ea foi o marco oeste da e&pans%o maia. Sua e&istência é
conhecida dos europeus desde 4, quando suas ru'nas E
tempos e pa$cios E foram descobertas. A partir de /09, a rica
decoraç%o em gesso e as inscrições hierog'ficas começaram $
ser estudadas pêos arque)ogos. Ainda assim, o interesse por
aenque s) foi despertado depois da descoberta, em /7/ Hpor
Aberto uiC PhuiierK, de uma escadaria secreta interna, na
pir#mide com degraus chamada :1 empo das Lnscrições:. D$rios
anos de escavações e remoç%o do soo e do entuho, que escondia
a estrutura interna, renderam, ao fina, uma descoberta e&citante+
uma c#mara mortu$ria Hfig, 0K. Ao fina da escadaria em curva, um
boco de pedra trianguar escondia uma entrada na parede, ainda
guardada pêos esqueetos de guerreiros maias. Atr$s havia uma
cripta em arcada, decorada com pinturas murais.

No interior, havia um sarc)fago coberto por um boco de pedra,


pesando cerca de cinco toneadas e meia e com 4,65 metros de
comprimento. Fuando essa tampa foi removida, descobriu-se o
esqueeto de um homem ato, ainda adornado com péroas e G)ias de
Gade. Seu rosto estava coberto por uma m$scara de Gade em
mosaicoR um pequeno pendente de Gade com a imagem de uma
divindade igava-se (s contas de um coar.

A descoberta foi considerada sensaciona. Até ent%o, nenhuma outra


pir#mide ou tempo do =é&ico havia sido utiiCada como tumba. 1
enigma da tumba e seu ocupante aprofundou-se pea
representaç%o gravada na tampa+ tratava-se da imagem de um
maia descaço sentado sobre um trono fameGante ou cheio de
pumas, aparentemente operando dispositivos mec#nicos no interior
de uma c#mara eaborada Hfig. 08K. A Sociedade do Astronauta
Antigo, e seu patrono, *rich von ?ani<en, en&ergaram nessa
representaç%o um astronauta no interior de uma espaço-nave
direcionada por sido
e&traterrestre teria Gatosenterrado
fameGantes.
ai. *es sugerem que um

1s arque)ogos e estudiosos ridicuariCam a idéia. As inscrições


nas paredes desse edif'cio mortu$rio e nas estruturas adGacentes os
convenceram de que a pessoa enterrada ai é o 'der aca
H:*scudo:K] que reinou em aenque de 65 a 684 d.2. Aguns
en&ergam na cena uma representaç%o do faecido aca sendo
conduCido peo ?rag%o do Lnferno para o reino dos mortos,
considerando o fato de que, no sost'cio de inverno, o so se põe
e&atamente atr$s do empo das Lnscrições, o que simboiCaria a
partida do rei com o ?eus So no poente. 1utros, evando em conta
o fato de que a representaç%o é emodurada por um =eridiano
2eeste, urna corrente de gifos que representam corpos ceestes e
as consteações do Zod'aco, encaram a cena como o rei sendo
carregado
em forma depea Serpente
cruC 2eestiaencara,
que o faecido para o reino
3 vistodos deuses.
como uma 1 obGeto
:$rvore
da vida: estiiCada, sugerindo que o rei est$ sendo transportado
para a eternidade.
Na verdade, uma tumba semehante, conhecida como tMmuo 6,
foi descoberta na Jrande raça de i<a, ao pé da maior pir#mide.
*nterrado a cerca de seis metros abai&o do ch%o foi encontrado o
esqueeto de um homem ato. Seu corpo estava coocado numa
pataforma de avenaria de pedra, ornado com G)ias de Gade e
cercado Hcomo em aenqueK por péroas, obGetos de Gade e de
cer#mica. ambém foram encontradas representações de pessoas
carregadas nas presas de feroCes serpentes Hque os estudiosos
chamam de ?euses 2eestesK, que aparecem em muitos s'tios
maias, como o de Hfig. 0/K 2hichén LtC$.
2onsiderando tudo, os arque)ogos admitem que :n%o é poss've
dei&ar de faCer comparações com as criptas dos fara)s eg'pcios:.
:As semehanças entre a tumba de aca e daquees que reinaram
(s margens do Nio s%o impressionantes:HI. Pa @aT,The 0aia
#hidren of Ti,e
=eo2ra)hic 1 :1s =aias,
0a2a*ine;. @ihos
?e fato, do empo:
a cena E na de
no sarc)fago revista(ational
aca repete
a mesma imagem do fara) transportado pea Serpente Aada para a
vida eterna entre os deuses que vieram do céu. 1 fara), que n%o era
astronauta, tornou-se um com sua morte. *sse, sugerimos, seria o
significado da cena escupida para aca.
N%o se descobriram apenas tumbas nas forestas da América
2entra. =uitas veCes, coinas cobertas de vegetaç%o tropica
abrigavam sob a terra uma pir#mideR grupos de pir#mides eram
picos de uma cidade perdida. As escavações na ocaidade de *
=irador, uma $rea sevagem, pr)&ima ( fronteira do =é&ico com a
Juatemaa, começaram
maia. *a ocupava cerca em /8
de 5 e revearam
quiBmetros uma grande
quadrados cidade
e remontava
a 799 a.2. Até ent%o, os defensores do su como ponto de srcem
dos maias Hde acordo com S. J. =oreT, The "ncient 0a/a - :1s
Antigos =aias:K acreditavam que i<a fosse a sua maior e mais
antiga cidade. Situada na parte noroeste da prov'ncia guatemateca
de etén, i<a ainda eeva suas pir#mides aém da copa das
$rvores.  t%o grande que suas fronteiras parecem constantemente
e&pandir-se, ( medida que novas ru'nas s%o encontradas. S) o
centro cerimonia principa cobria mais de ,5 quiBmetro quadrado.
1 espaço para sua construç%o n%o s) foi roubado ( foresta tropica,
como foi fisicamente
cordiheira, criado,
aboriosamente através do
terrapenada. achatamento
1s barrancos de uma
circundantes
foram convertidos em reservat)rios, igados por uma série de
estradas eevadas.
As pir#mides de i<a, agrupadas em v$rios conGuntos, possuem
inhas be'ssimas. Atas e estreitas, s%o verdadeiros arranha-céus,
eevando-se a aturas superiores a 69 metros. *rguendo-se em
degraus 'ngremes, as pir#mides serviam de suporte para os
tempos erigidos no topo. 1s tempos retanguares abrigavam
apenas um par de aposentos estreitos. *stes, por sua, veC eram
encimados por s)idas superestruturas decorativas, que
aumentavam a atura das pir#mides Hfig. 49K. 1 resutado visua
dessa arquitetura era suspender o santu$rio entre a erra e o 2éu,
acess've pêos degraus incinados, verdadeiro simboismo da
*scadaria para o 2éu. No interior de cada tempo uma série de
portais conduCia ao interior, cada um mais eevado do que o
anterior. 1s intéis eram feitos de madeiras raras, e&oticamente
escupidas. 2omo regra gera, havia cinco portais e&teriores e sete
interiores, num tota de doCe E um simboismo numérico cuGo
significado até ent%o, n%o havia atra'do atenç%o em particuar.
A construç%o de uma pista de pouso pr)&ima (s ru'nas de i<a
aceerou sua e&poraç%o arqueo)gica depois de /59,
desenvovendo-se, desde ent%o, um e&tenso trabaho de pesquisa,
especiamente por equipes do =useu da >niversidade da
ensiv#nia. 1s pesquisadores descobriram que as grandes praças
de i<a serviam como necr)poes, onde eram enterrados
governantes e nobresR iguamente, muitas das estruturas menores
eram tempos funer$rios, constru'dos n%o sobre tumbas, mas
pr)&imo a eas, servindo como cenot$fios. ambém descobriram 59
marcos, bocos de pedra escupidos, erguidos de forma a ficar com
a face votada para o este ou para o oeste. epresentam, segundo
os estudiosos, retratos de reis, ou grandes acontecimentos de suas

vidas e dedaseus
superf'cie reinados.
pedra Hfig. 4KAs inscrições
mostram hierog'ficas
datas gravadas na
precisas, associadas a
esses eventos. ?avam o nome do rei Hpor e&empo, :2r#nio de ata
de O[guar, ano de 788:K e identificavam o evento. 1s estudiosos
agora têm certeCa de que os hier)gifos n%o eram meramente
pict)ricos ou ideogr$ficos, :mas também escritos foneticamente em
s'abas semehantes (s dos sumérios, babi)nios e eg'pcios: HA. J.
=ier, 0a/a Rulers ofTi,e 1:1s =aias, Senhores do empo:K.

@oi com a aGuda de tais registros que os arque)ogos foram capaCes


de identificar uma seqVência de quatorCe reis em i<a, desde o ano
4 até 86/ d.2. 2ontudo, é certo que i<a foi um centro rea maia
muito antes disso+ datações feitas peo método do is)topo de carbono
nos restos de agumas tumbas apontaram 699 a.2.
PocaiCada
cidade que aStephens
079 quiBmetros
comprou. aSituava-se
sudeste de
na i<a est$sudoeste
periferia 2op$n, do
a
reino maia, hoGe territ)rio de Ionduras. *mbora n%o apresentasse os
caracter'sticos degraus incinados de i<a, era taveC a mais t'pica
das cidades maias em sua disposiç%o. 1 vasto centro cerimonia
ocupava 49 hectares e consistia de pir#mides-tempos agrupadas ao
redor de v$rias praças ampas Hfig. 40K. As pir#mides, de bases
argas e com uma média de 09 metros de atura, eram pecuiares
peas escadarias monumentais decoradas com escuturas
eaboradas e inscrições hierog'ficas. As praças eram dotadas de
santu$rios, atares e E o mais importante para os historiadores E
mon)itos de pedraque
datas. eveavam escupida, queprincipa
a pir#mide representavam reis e forneciam
fora terminada no ano de
56 e que 2op$n acançou sua hegemonia no sécuo /, ogo ap)s o
coapso da civiiCaç%o maia.
orém, ( medida que as escavações descobriam novos dados, em
ocais da Juatemaa, de Ionduras, de ;eiCe, encontravam-se
monumentos e mon)itos datados desde 699 a.2., reveando um
sistema aperfeiçoado de escrita, que deve ter sido precedido de uma
fase de maior desenvovimento, conforme concordam os especiaistas.
2op$n, como ogo veremos, desempenhou um pape especia na
vida e na cutura maia.
*studiosos dessa civiiCaç%o ficaram especiamente impressionados
pea sua precis%o, ingenuidade e diversidade na contagem de
tempo, atribuindo o fato ( avançada astronomia maia.
1s maias possu'am, na verdade, três caend$rios. *ntretanto, um
dees E o mais significativo, em nossa opini%o E n%o se
reacionava com a astronomia. * a chamada :contagem onga:.
PocaiCa uma data, contando
de um determinado dia deo referência
nMmero de até
dias opassados
dia do aevento
partir
registrado no mon)ito ou monumento. 1s especiaistas
concordam em datar o enigm$tico :primeiro dia: E uma época e
um acontecimento que precederam o surgimento da civiiCaç%o
maia E como 4 de agosto de 44 a.2., segund o o atua
caend$rio crist%o.

A :contagem onga:, como os outros dois sistemas de contagem de


tempo, estava baseada num sistema vigesima matem$tico H:veCes
vinte:K dos maias e, como na antiga Suméria, empregava o
conceito de :ugar:, peo qua  na primeira couna seria 09 na
couna seguinte, depois 799, e assim por diante. 1 sistema da
:contagem onga:, utiiCando counas verticais onde os vaores
menores eram coocados embai&o, dava nome a esses v$rios
mMtipos e os identificava com gifos Hfig. 44K. 2omeçando com9in
para , uinal para 09, e assim por diante, os mMtipos acançam o
gifo alau1tun dias
04.979.999.999 queE corresponde
um per'odo deao fant$stico
64.989.980 agarismo de
anosW

orém, como os monumentos dei&ados nos mostram, os maias


retornaram
determinadon%o
dia,para
e sima para
idadeuma
dos data
dinossauros em um
espec'fica, busca de um
evento t%o
importante para ees como ocorreu com a data do nascimento de
2risto para o caend$rio crist%o. ?essa forma, o mon)ito 0/, em
i<a Hfig. 47K, que ostenta a data mais antiga G$ encontrada num
monumento ai H0/0 d.2.K, teria, pea :contagem onga:, a data de
8.0.7.8.5, usando boinhas para o numera  e barras para o 5.

?ividindo-se os .074.65 dias peo nMmero de dias do ano soar


H465,05K, a data apontada indica que o evento representado ocorreu
4797
agosto,anos e 497
44 a.2. dias depoissegundo
ortanto, do misterioso :primeiro
a correaç%o dia: aEdata
aceita, 4 de
no
mon)ito 0/ corresponde ao ano 0/0 d. 2.H4795 - 44K. Aguns
estudiosos opinam que os maias começaram a usar a :contagem
onga: na era de ;a<tun 7 o que equivae ao sécuo 7 a.2. 1utros,
n%o descartam a possibiidade de um in'cio mais remoto.
Ountamente com esse caend$rio cont'nuo e&istiam dois caend$rios
c'cicos. >m era o &aab ou ano soar de 465 dias, dividido em 8
meses de 09 dias, mais 5 dias adicionais ao fina do ano. 1 outro
era o T*ol9in ou caend$rio do Ano Sagrado, no qua os 09 dias
b$sicos eram utiiCados 4 veCes, resutando num Ano Sagrado de
069 dias. 1s dois caend$rios c'cicos eram misturados, como se
fossem engrenagens, urna impusionada pea outra, para criar o
grande 2ico Sagrado de 50 anos soares, pois a combinaç%o de
4, 09 e 465 s) se repete uma veC em 8./89 dias, o que totaiCa
50 anos. *sse cico do caend$rio de 50 anos era considerado
sagrado por todos os povos da antiga América 2entra, que o
reacionavam com eventos passados e também futuros E como a
e&pectativa messi#nica do retorno de FuetCacoat.
1 mais antiga data do 2ico Sagrado foi encontrada no vae
me&icano de 1a&aca e remonta a 599 a.2. Ambos os sistemas de
contagem, o cont'nuo ae opassagem
hist)rico, contando 2ico Sagrado,
do s%o muitoHdiasK
tempo antigos.
de>mumé
acontecimento h$ muito ocorrido, cuGo significado e natureCa ainda
s%o um enigma. 1 outro é c'cico, atreado a um per'odo de 069
dias. 1s especiaistas ainda tentam descobrir o que aconteceu no
per'odo de 069 dias, para o cico ter sido assim estabeecido, se é
que ago aconteceu.
Aguns acreditam que esse cico é puramente matem$tico+ corno
cinco cicos de 50 anos totaiCam 069 anos, de aguma forma
resoveram ficar com o cico mais curto de 069 dias. orém, essa
Gustificativa apenas transfere a necessidade de e&picaç%o para o
nMmero 50+ por que motivo adotaram o uso de 503
1utros sugerem que o per'odo de 069 dias estava reacionado (
agricutura, mais precisamente ( duraç%o da estaç%o chuvosa, ou
dos intervaos de seca. endo em vista o interesse dos maias pea
astronomia, aguns tentaram reacionar esse cico com os
movimentos de =arte e Dênus. A e&picaç%o, a nosso ver correta, de
Zeia Nutta, apresentada no 00 2ongresso de Americanistas
Homa] /06K, n%o teve o reconhecimento devido. *a destacou
que a forma mais f$ci para os povos do Novo =undo
reacionarem os movimentos do So ( sua pr)pria ocaidade seria
determinar os dias do Cênite, quando o So passa e&atamente
sobre uma vertica superior do ugar ao meio-dia. Lsso acontece
duas veCes por ano, pois o So anda para o norte, depois para o
su, passando acima por duas veCes. 1s nativos, sugeriu ea,
mediam o intervao entre os dois dias do Cênite, e o nMmero
resutante, servia de base para o cico do caend$rio.
*sse intervao corresponde a meio ano soar no *quador e
aumenta ( medida que nos afastamos para o norte ou para o su.
Aos 5 graus para o norte, por e&empo, corresponde a 064 dias
Hde 0 de agosto a  de maio seguinteK. *sta é a estaç%o
chuvosa na regi%o até hoGe. 1s descendentes dos maias, atua-
mente, começam
festeGado, seuscomo
no =é&ico, pantios
o diaa da
4 de maio
2ruC Hconvenientemente
SagradaK. 1 intervao
deimitado por 069 dias corresponde ( atitude de 7 70\ norte E
a latitude de #o)án.
A e&atid%o da e&picaç%o de Nutta para a forma como foi fi&ado o
cico de 069 dias deriva do fato de que 2op$n era considerada a
capita maia da astronomia. Aém da orientaç%o ceeste dos
edif'cios, aguns mon)itos foram encontrados ainhados, de forma
a indicar datas-chaves para os caend$rios. >m mon)ito H:A:K que
apresenta uma data pea :contagem onga: equivaente a um dia
no ano de 44 d.2. traC, também, duas outras datas pea
:contagem onga:, uma maior em 099 dias, e outra menor em 69
dias Hdividindo o cico de 069K. A. Aveni %49/Katchers of "ncient
03ico 1 :1bservadores 2eestes do Antigo =é&ico:K presume que
se tratava de uma tentativa de reainhar a :contagem onga: Hque
considerava 465,05 dias em um anoK com o caend$rio c'cico
&aab de 465 dias. A necessidade de reaGustar ou reformar os
caend$rios pode ter sido o motivo para um concave de
astrBnomos ocorrido em 2op$n em 64 d.2. 1 evento ficou
registrado num monumento sagrado conhecido como Atar F, no
qua aparecem deCesseis astrBnomos, ainhados quatro de cada
ado Hfig. 45K. ode-se notar que um gifo :em forma de gota: (
frente dos nariCes E como nas represent ações de aca E os
identifica como 1bservadores do 2éu. A data escupida nesse
monumento aparece em outras cidades maias, sugerindo que a
decis%o tomada em 2op$n foi estendida a todo o reino.

A reputaç%o dos maias como astrBnomos capaCes cresceu com a


divugaç%o de v$rios c)dices, que contêm secções sobre astronomia,
tratando de ecipses soares, unares e do paneta Dênus. >m estudo
mais acurado reveou, entretanto, que n%o se tratava do resutado de
observações diretas dos astros, mas de amanaques com c)pias de
fontes anteriores, fornecendo dados G$ registrados com os quais os
maias poderiam procurar fenBmenos apic$veis ao cico de 069 dias.
*. Iadingham %Eart/ 0an and the #os,os 1:1 Iomem rimitivo e o
2osmos:K, afirma que tais amanaques apresentavam :uma curiosa
mistura de precis%o a ongo praCo e imprecis%o a curto praCo:.
A principa tarefa dos astrBnomos ocais parece ter sido a de
verificar, ou aGustar, o ano sagrado de 069 dias aos dados mais
antigos, que idavam com os movimentos dos corpos ceestes. Na
verdade, o mais renomado e ainda ativo observat)rio no Qucat$n, o
#aracol em 2hichén LtC$ Hfig. 46K, tem frustrado v$rios pesquisadores
que tentaram, em v%o, encontrar em sua orientaç%o e abertura pistas
para determinar sost'cios ou equin)cios. Agumas dessas pistas, no
entanto, parecem estar reacionadas ao cico de Co<in H069 diasK.
Dotamos ( quest%o do nMmero 069. or que essa escoha3
Apenas porque parece iguaar o nMmero de dias entre os Cênites
em 2op$n3 or que n%o, digamos, o nMmero 499, se um oca
pr)&imo aos 09 graus norte foi escohido, como eotihuac$n3
1 nMmero 069 parece ter sido uma escoha arbitr$ria e deiberada.
A e&picaç%o de que resutaria na mutipicaç%o de um nMmero
natura, 09 Ho nMmero de dedos das m%os e dos pésK, por 4 s)
transfere a pergunta. or que o 43 A :contagem onga: também
contém um nMmero arbitr$rio, 469+ ine&picavemente ee abandona
a progress%o vigesima pura, e depois de <in HK e uina H09K,
introduC o tun H469K ao sistema. 1 caend$rio Iaab também usa o
469, dividindo esse nMmero em 8 :meses: de 09 diasR depois,
arredonda o ano, adicionando 5 :dias ruins: para competar o cico
soar
?essadeforma,
465 dias.
os três caend$rios usam nMmeros n%o naturais,
deiberadamente escohidos. ?emonstraremos que tanto o nMmero
069 como o 469 chegaram ( América 2entra via =esopot#mia,
passando peo *gito.
*stamos todos famiiariCados com o nMmero 469+ é o nMmero de
graus num c'rcuo. =as poucos sabem que esse nMmero foi
encontrado pêos sumérios e deriva da base se&agesima Hbase 69K
do sistema matem$tico utiiCado por ees, 1 primeiro caend$rio
conhecido foi o Nippur, dos sumérios. *e foi estabeecido dividindo-
se o c'rcuo de 469 em 0 partes. *sse nMmero era considerado
sagrado, ceestia, determinando os 0 meses do ano, as 0 casas do
Zod'aco, os 0 deuses do 1impo, e assim por diante. 1 probema
da sobra de 5,05 dias por ano foi resovido por intercaaç%o E a
adiç%o de um décimo-terceiro, depois da passagem de um certo
nMmero de anos.
*mbora o sistema aritmético eg'pcio n%o fosse se&agesima, ees
adotaram o sistema sumér'o de 0 & 49 ` 469. orém, incapaCes de
reaiCar os c$cuos compe&os envovidos na intercaaç%o,
simpificaram o assunto arredondando o ano ao adicionar um mês
:curto: de cinco dias no fina. *sse mesmo sistema foi adotado na
América 2entra. 1 caend$rio Iaab n%o era apenas semehante ao
do *gito. *ra idêntico. Aém do rnais, os povos da América 2entra
possu'am um ritua anua reativo ( estrea S'rius e ( eevaç%o das
$guas do Nio,
A infuência suméria nos caend$rios dos eg'pcios e dos povos
centro-americanos n%o se imitava ao nMmero se&agesima de 469.
D$rios estudos, notadamente os de ;. . e<o, nas primeiras
edições de El 03ico "nti2uo H:1 Antigo =é&ico:K chamam a
atenç%o para um fato+ os treCe meses do caend$rio Co<in eram, na
verdade, um refe&o do sistema de doCe meses do caend$rio
sumério, mais o décimo-terceiro mês intercaado, com a diferença de
que no *gito
encoheu paraHe5portanto na América
dias anuais. 2entraK
1 termo o décimo-terceiro
tun para mês
469 significa na
inguagem maia :ceestia:, uma estrea ou paneta na fai&a Codiaca.
* interessante observar que um :agomerado de estreas: E
consteaç%o E era chamado de 0ool peos maias, virtuamente o
mesmo termo =>P que os sumérios usavam para :corpo ceeste:.
A igaç%o entre o caend$rio da América 2entra com o usado no
Deho =undo fica mais cara quando consideramos o nMmero
sagrado, 50, ao qua todos os grandes eventos ocorridos no territ)rio
centro-americano foram associados. As muitas tentativas de e&pic$-
o Hcomo a afirmaç%o de que se trata de 4 & 7K ignoramsua srcem
mais )bvia+ as 50 semanas do caend$rio do 1riente =édio Hmais
tarde do caend$rio europeuK. *sse nMmero de semanas, entretanto,
s) pode ser obtido se for adotada uma semana de sete dias. Nem
sempre foi assim. A srcem da semana de  dias foi obGeto de estudo
por quase dois sécuos e a mehor teoria é a que deriva das quatro
fases da Pua. 1 certo é que emergiu como decreto divino nos
tempos b'bicos, quando ?eus mandou que os israeitas durante o
^&odo do *gito observassem o sétimo dia do Sabbath.
eria o nMmero 50 sido considerado cico sagrado porque era o
denominador comum dos caend$rios centro-americanos, ou teria
sido 069 adotado Hao invés de 499, por e&empoK por ser um mMtipo
de 50 H50 & 5 ` 069K3
*mbora uma divindade cuGo ep'teto significava :Sete:, fosse o
principa deus sumério, ee era honrado como um oca teof#nico Hpor
e&empo, !eer14heba 1 :1 oço do Sete:K ou de nomes pessoais
%Elisheva 1 :=eu ?eus é Sete:K, principamente na terra de 2anaan.
1 nMmero  permeia as hist)rias da ;'bia, de Oosé a sonhos do
fara) e acontecimentos subsequentes no *gito. 2omo o nMmero 50
deriva do nMmero  como base do caend$rio, demonstraremos que
este cico, visto como sagrado na América 2entra, srcinou-se no
*gito.
=ais especificamente+
deus eg'pcio 50 era
hoth, o deus um nMmero
da ciência, m$gico,
da escrita, da associado
matem$ticaao
e
do caend$rio.
>ma antiga enda eg'pcia conhecida como :As Aventuras de Satni-
Yhamois 2omas =Mmias:, uma hist)ria de magia, mistério e aventura
que poderia ser comparada a um moderno fime de açao, emprega a
associaç%o do nMmero m$gico 50 com hoth e com os segredos do
caend$rio. *sta enda aparece num papiro H2airo 49676K,
descoberto numa tumba em ebas, datado do sécuo 4 a.2.
@ragmentos de outros papiros com a mesma enda também foram
encontrados, indicando que era um ivro conhecido na iteratura
eg'pcia, pertencendo ao cico de hist)rias sobre deuses e homens.
1 her)i da hist)ria, fiho de um fara), :bem instru'do em todas as
coisas:, estava habituado a vagar pea necr)poe de =ênfis, na época
a capita, estudando os escritos sagrados nas paredes dos tempos e
mon)itos e pesquisando antigos ivros de magia. 2om o tempo ee
tornou-se :um m$gico sem riva na terra do *gito:. >m dia, um
homem misterioso he faou sobre uma tumba :onde havia um ivro
escrito peo deus hoth com as pr)prias m%os:, no qua reveava os
mistérios da erra e do 2éu, incuindo a divina sabedoria em reaç%o
aos :nasceres do So e (s aparências da Pua e ao movimento dos
deuses HpanetasK que est%o no cico do So: E os segredos da
astronomia e do caend$rio.
A tumba era a de Nenofer<heptah, fiho de um antigo fara) Hsegundo
os estudiosos, reinou por vota de 059 a.2.K. Fuando Satni,
conforme o esperado, ficou muito interessado e perguntou a
ocaiCaç%o da tumba, o veho o avisou de que, apesar de
mumificado, Nenofer<heptah n%o estava morto e poderia atacar
quaquer uni que ousasse tirar o ivro aoGado a seus pés. Sem
demonstrar temor, Satni foi procurar a tumba, que n%o podia ser
encontrada pois estava embai&o da terra. orém, chegando ao oca,
Satni :recitou uma f)rmua sobre ee e uma fresta abriu-se no sooR
Satni desceu
No interior daaté o oca
tumba, onde
Satni viuestava o ivro:.
as mMmias de Nenofer<heptah, de sua
esposa-irm% e do seu fiho. 1 ivro estava reamente Gunto ao fara) e
:emitia uma uC como se o so brihasse ai:. Fuando Satni deu um
passo na direç%o do ivro deseGado, a mMmia da esposa faou,
advertindo-o para n%o avançar mais. *a contou, ent%o, a Satni as
aventuras de Nenofer<heptah quando ee tentou obter o ivro+ hoth
o escondera num ugar secreto, no interior de uma cai&a de ouro,
que estava no interior de uma cai&a de prata, que estava no interior
de uma série de outras cai&as, sendo a Mtima feita de ferro e bronCe.
Lgnorando todos os avisos e superando todos os obst$cuos,
Nenofer<heptah encontrou o ivro e apossou-se deeR por isso foi
condenado por hoth a um estado de etargia permanenteR embora
vivos, tinham sido enterrados e apesar de mumificados podiam ver,
ouvir e faar. *a avisou a Satni que a madiç%o de hoth recairia
sobre ee, se tocasse o ivro.
orém, tendo ido t%o onge, Satni estava determinado a apanhar o
ivroc Fuando deu outro passo, a mMmia de Nenofer< heptah faou.
Iavia uma maneira de possuir o ivro sem incorrer na ira de hoth,
disse ee. ;astava Gogar e ganhar o Oogo do 2inquenta e ?ois, o
nMmero sagrado de hoth.
Satni prontamente concordou. erdeu o primeiro Gogo e de repente
estava meio enterrado no ch%o. erdeu o Gogo seguinte, e o
seguinte, afundando cada veC mais.
A forma como Satni conseguiu escapar com o ivro, as caamidades
que reca'ram sobre ee por sua aç%o e como, finamente, ee o
devoveu ao esconderiGo, transformam essa hist)ria numa vers%o
antiga do fime #avaleiros da "rca Perdida.
" mora da hist)ria+ nenhum homem, por mais s$bio que fosse,
poderia aprender os mistérios da erra, do So, da Pua e dos
panetas sem permiss%o divinaR sem a autoriCaç%o de hoth, o
homem n%o conseguiria ganhar o Oogo do 2inquenta e ?ois. * o
perderia
camadas mesmo
protetorassedatentasse
erra dedescobrir
minerais eosmetais.
segredos, abrindo as
* nossa convicç%o de que foi o mesmo hoth, ai$s Fuet-Cacoat,
quem ofereceu o 2aend$rio do 2inquenta e ?ois e toda a
sabedoria para os povos da América 2entra. No Qu-cat$n os maias
o chamavam de Yu<ucanR na costa do ac'fico, na Juatemaa e
em * Savador, ee se chamava Xiuhtecuhti. odos os nomes têm
o mesmo significadoR Serpente *mpumada ou Aada.
A arquitetura, as inscrições, a iconografia e os monumentos das
cidades perdidas dos maias permitiram aos estudiosos reconstituir
n%o s) a hist)ria dos governantes, mas também as aterações dos
conceitos reigiosos. No in'cio, os tempos eram eevados E
coocados no ato das pir#mides com degraus para adorar o ?eus
Serpente E e os céus eram observados para encontrar a chave dos
cicos ceestiais. =as chegou uma época em que o deus E ou todos
os deuses E partiram. N%o sendo mais vistos, os fiéis acreditaram
que tivessem sido engoidos peo senhor da noite, o GAguar. A
imagem do grande deus foi coberta, ent%o, com uma m$scara de
G[guar Hfig. 4K, através da qua as serpentes, s'mboos terrestres,
ainda emergiam.
=as FuetCacoat n%o prometera retornar3
2heios de fervor, os observadores do céu na seva consutavam
amanaques antigos. 1s sacerdotes chegaram a eaborar a hip)-
tese de que as divindades desaparecidas retornariam se hes
oferecessem corações pusantes de v'timas humanas.
orém, em aguma data crucia, por vota do sécuo / d.2, um
acontecimento profetiCado dei&ou de ocorrer. odos os cicos se
Guntaram e nada resutou. Assim, os centros cerimoniais e as
cidades dedicadas aos deuses foram abandonados e a seva
estendeu seu manto verde por sobre o dom'nio dos ?euses
Serpente.

-
ESTRANHOS DO O*TRO LADO DOS ARES
Fuando os totecas sob a iderança de opitCin-FuetCacoat,
desgostosos com as abominações reigiosas, dei&aram o$n em
/8 d.2, buscando um novo oca para viver como nos vehos dias,
se dirigiram para o Qucat$n. *es poderiam ter encontrado um
territ)rio mais pr)&imo, que n%o e&igisse uma caminhada t%o $rdua e
passagem por regiões com tribos t%o hostis. Apesar disso,
escoheram percorrer mais de  699 qui)metros, através de uma
terra diferente E pana, sem rios, tropica E daquea em que viviam.
* n%o pararam
evariam até atingir
para aquea 2hichén
cidade LtC$. or quê3
abandonada pêos Fue motivos
maias3 os
ara
encontrar a resposta s) vascuhando as ru'nas da antiga cidade.
@acimente acess've através de =érida, atua capita do Qucat$n,
2hichén LtC$ G$ foi comparada a ompéia Hna Lt$iaK, que depois da
remoç%o das cinCas vuc#nicas sob as quais estava enterrada
reveou-se uma cidade romana com suas casas e murais, afrescos e
todos os obGetos da vida cotidiana. A diferença, no =é&ico, é que em
ugar de cinCas vuc#nicas foi necess$rio remover a vegetaç%o
tropica. 1 visitante foi, assim, bem recompensado+ pode apreciar
hoGe n%o apenas uma cidade do :Deho Lmpério: maia, mas também
uma imagem espehada de o$n, uma veC que os totecas, quando
chegaram, constru'ram e reconstru'ram 2hichén LtC$ ( imagem de
sua amada capita.
ara os arque)ogos, o oca teve grande import#ncia até o primeiro
miénio a.2. =as as cr)nicas de #hila, !ala, atestam que, por
vota do ano 759 d.2, era a principa cidade do Qucat$n. @oi
chamada de #hich3n H:A ;oca do oço:K porque seu ponto reigioso
mais importante era o cenote sa2rado ou poço sagrado Hum
dep)sito natura de $gua subterr#neoK, que atra'a peregrinos
viCinhos e distantes. A maior parte das ru'nas vis'veis do per'odo
maia est$ ocaiCada ao su da cidade, na :Deha 2hichén:.  ai que
se encontram os edif'cios descritos por Stephens e desenhados por
2ather_ood, ostentando nomes rom#nticos como "9ab1D*ib ou o
:Pugar da *scrita 1cuta:, o :efMgio:, o :empo dos ortais:, e
assim por diante.

1s Mtimos a ocupar 2hichén antes da chegada dos totecas foram


os itC%s, uma tribo aparentada aos totecas, segundo aguns
estudiosos, enquanto outros acham que eram imigrantes vindos do
su. @oram ees que deram ao oca seu nome atua, significando :A
;oca do oço dos LtC$s:. *es constru'ram seu pr)prio centro
cerimonia, ao norte das ru'nas maias, e os edif'cios mais
renomados, como a grande pir#mide centra H:e 2astio:K e o
observat)rio H:e 2araco:K, que acabaram servindo de base para a
reforma dos totecas, quando recriaram o$n em 2hichén LtC$.
A descoberta acidenta de uma entrada, mantida ocuta durante
sécuos, permite ao visitante moderno penetrar no espaço entre a
pir#mide dos itC$s e a pir#mide toteca que a envove, e subir pea
escadaria antiga até o santu$rio itC$, onde os totecas instaaram
uma imagem de 2hacmoo e de um G[guar. ?o e&terior é poss've
ver apenas a estrutura toteca, uma pir#mide com nove degraus Hfig.
48K e atura de 56 metros. *a foi dedicada ao ?eus da Serpente
*mpumada E FuetCacoat-Yu<ucan E o que pode ser comprovado
nas decorações
estrutura com serpentes
de referências empumadas
ao caend$rio+ e na incorporaç%o
a construç%o em cada uma (
das quatro faces do edif'cio de uma escadaria com / degraus, que
somados ao :degrau: mais ato, ou pataforma, representam os 465
dias do ano soar H/ & 7   ` 465K. 2hamada de empo dos
Juerreiros ea dupica a pir#mide dos "tlantes de o$n, por sua
ocaiCaç%o, orientaç%o, escadaria, decorações com serpentes
empumadas de pedra, ornamentos e escuturas.

2omo em o$n, em frente ( pir#mide-tempo, do outro ado da praça,


est$ a quadra de Gogo. rata-se de uma imensa arena retanguar, a
maior da América 2entra, com 66 metros de comprimento. =uros
atos estendem-se dos dois ados, apresentando, cada um, a 9 metros
do soo, um c'rcuo de pedra decorado com escuturas, representando
duas serpentes entreaçadas. 1s que disputavam Gogos no oca, para
vencer, precisavam ançar uma boa de borracha s)ida direto nos
c'rcuos. 2ada equipe era formada por sete Gogadores e os que
perdiam pagavam um preço ato+ seu 'der era decapitado. ainéis de
pedra, decorados em bai&o reevo e instaados ao ongo das paredes,
mostram as cenas do Gogo. 1 paine centra na parede orienta Hfig.
4/K indica o 'der de uma equipe vencedora H( esquerdaK, carregando
a cabeça de um perdedor.
As cenas sugerem que n%o se tratava de um simpes Gogo para
divers%o. *m 2hichén LtC$, como em o$n, e&istiam v$rias quadras,
taveC para treinamento ou partidas menos importantes. A quadra
principa era a Mnica em seu tamanho e espendor. ercebe-se a
import#ncia do que acontecia ai pea e&istência de três tempos
ricamente decorados com cenas de guerreiros, encontros
mito)gicos, a $rvore da vida e uma divindade aada e barbada, com
dois chifres Hfig. 79K.

udo isto, mais o tratamento desigua e as regaias concedidas aos


Gogadores, d%o ( cerim)nia do Gogo uma conotaç%o po'tico-reigiosa
intertriba, ou internaciona,
Gogadores HK, a decapitaç%ode
do grande significaç%o.
perdedor, o uso de 1 nMmero
uma de
boa de
borracha remetem a uma hist)ria mito)gica do Po)ol -uh sobre um
combate entre os deuses Sete-=acau e seus dois fihos contra v$rios
?euses 2eestes, incuindo o So, a Pua e Dênus. 1 fiho derrotado
Sete-Iuanaphu fora e&ecutado+ :sua cabeça, cortada de seu corpo,
roou para onge, seu coraç%o foi arrancado do peito:. 2omo se
tratava de um deus, ee ressuscitou e virou um paneta.
A reencenaç%o de eventos divinos torna esse costume toteca
parecido com certas peças reigiosas do 1riente =édio. No *gito, a
mutiaç%o e ressurreiç%o de 1s'ris eram encenadas, anuamente, numa
peça misteriosa, na qua os atores, incuindo o fiar%o, representavam o
pape de v$rios deuses. Na Ass'ria, um Gogo compe&o, também
anua, reencenava uma bataha entre os deuses, na qua o perdedor
era e&ecutado somente para que fosse perdoado e ressuscitado por
?eus. Na ;abiBnia, o Enu,a elish épico descrevendo a criaç%o do
sistema soar, era ido anuamente como parte das comemorações de
Ano Novo. *e descrevia a coaiC%o ceestia que evara ( criaç%o da
erra Ho Sétimo anetaK com o esquarteGamento e decapitaç%o do
monstruoso iamat peo deus supremo da ;abiBnia, =ardu<.
1 mito centro-americano e sua encenaç%o, ao repetir os :mitos: do
1riente =édio, parece ter retido os eementos ceestiais da hist)ria,
o simboismoo do
significativo fatonMmero
de que, na
e sua reaç%o commaia-toteca
representaç%o o paneta erra. 
ao ongo
das paredes da quadra, aguns Gogadores carreguem o s'mboo do
?isco Soar, enquanto outros carregam uma estrea de sete pontas
Hfig. 7K. *m nossa opini%o, trata-se de um s'mboo ceestia e n%o de
um embema. *m v$rios ocais de 2hichén LtC$ uma estrea de quatro
pontas representa, muitas veCes em combinaç%o com o s'mboo :8:,
o paneta Dênus Hfig. 70aK, enquanto em outras ocaidades a noroeste
do Qucat$n, nas paredes dos tempos, encontram-se decorações com
estreas de seis pontas Hfig. 70bK.
A representaç%o dos panetas como estreas é t%o comum que
tendemos a esquecer como surgiu esse costume+ a e&empo de todo
o resto, foi na Suméria. ;aseado no que aprenderam dos nefeim, os
sumérios contavam os panetas n%o como faCemos, do interior para
o e&terior, mas ao contr$rio, partindo dos mais afastados. Assim,
ut%o era o primeiro paneta, Netuno o segundo, >rano o terceiro,
Saturno o quarto, OMpiter o quinto, =arte o se&to, a erra o sétimo e
Dénus o oitavo. Na opini%o dos estudiosos, os maias]totecas
consideravam Dênus o oitavo paneta, porque s%o necess$rios oito
anos H8 & 465 ` 0 /09 diasK para repetir o ainhamento sin)dico com
Dénus ap)s cinco )rbitas de Dénus H5 & 587 ` 0 /09 diasK. orém, se
assim fosse, Dênus seria o quinto e, a erra, o oitavo.
*m nossa opini%o, o método sumério é mais preciso e sugere que as
representações maias]totecas seguem a iconografia do 1riente
=édio. 1s s'mboos encontrados em 2hichén LtC$ e em todos os
outros ugares do Qucat$n s%o quase idênticos (s representações de
panetas encontradas na =esopot#mia Hfig. 70cK.
1 emprego de s'mboos de estreas com pontas, ( maneira do
1riente =édio, torna-se mais e mais comum ( medida que se
avança para o noroeste do Qucat$n. >ma escutura not$ve foi
encontrada num oca chamado Ce<ena e pode ser vista, hoGe, num
museu da cidade de =érida+ um homem de feições mar cantes,
possivemente usando um capacete, foi escupido num enorme boco
de pedra. Seu corpo est$ coberto por um traGe coante feito de
escamas ou pacas. Abai&o do braço dobrado, ee segura um obGeto
que
cincoo museu
pontas:identifica como>m
Hfig. 74K. :a forma geométrica
enigm$tico de uma circuar
dispositivo estrea de
é
sustentado por cintos circundando sua barriga.
Jrandes escuturas de divindades, tahadas em bocos maciços de
pedra, foram descobertas numa ocaidade chamada 1&-<into<.
eas suas dimensões, os arque)ogos presumem que serviram de
apoio estrutura a tempos. >ma deas Hfig. 77K parece a
contrapartida feminina do homem descrito acima. 1 traGe cheio de
aparentes escamas aparece também em v$rias est$tuas e es-
tatuetas encontradas em Oaina, uma iha ao argo da costa noroeste
do Qucat$n, na qua erigiu-se um tempo incomum. A iha servia
como necr)poe consagrada. Segundo as endas, era o oca do
descanso fina de LtCamna, o deus dos itC$s, um deus antigo que
teria vindo do mar e cuGo nome significava :Aquee 2uGo Par é a
[gua:.
e&tos, endas e crenças reigiosas combinam-se para apontar um
oca, na costa do Qucat$n, onde a divindade teria aportado para
dar in'cio ( cooniCaç%o e civiiCaç%o nessa regi%o. *ssa poderosa
combinaç%o de mem)rias deve ter sido o motivo que evou os
totecas para esse ponto espec'fico do Qucat$n, particuarmente,
para 2hichén LtC$, quando migraram em busca de renascimento e
purificaç%o para suas crenças srcinais. Na verdade, era apenas o
retorno ( ocaidade onde tudo se iniciara e onde o :?eus Fue
Dota: aportaria em seu regresso do outro ado do mar.
*m 2hichén LtC$, o principa oca de adoraç%o de LtCamna e
FuetCacoat E e taveC das mem)rias de Dotan E era o 2enote
Sagrado, um enorme poço que emprestou seu nome ( cidade.
PocaiCado ao norte da pir#mide principa, e igado ( praça ce-
rimonia por uma onga avenida, o poço tem, hoGe, uma
profundidade de 09 metros, da boca até a superf'cie da $gua e,
desta, mais 49 metros até o fundo. A boca, de forma ova, mede
cerca de 5 metros de comprimento por 59 de argura. I$
evidências
conduCia aodefundo.
que foi artificiamente
Ainda aargado
e&istem restos e que
de uma uma escadaria
pataforma e de um
santu$rio, Gunto ( boca do poço. Ai, escreveu o bispo Panda, se
reaiCavam ritos para o deus da $gua e das chuvas, que consistiam
em atirar donCeas virgens ao fundo, como sacrif'cio, enquanto os
adoradores Gogavam oferendas preciosas na $gua, de preferência,
ouro.
*m 885, *d_ard I. hompson, que adquirira reputaç%o ao
escrever um tratado chamado "tlantis (ot a 0/th H:A At#ntida N%o
é um =ito:K, foi indicado como cBnsu dos *stados >nidos no
=é&ico. N%o demorou muito para ee comprar 069 qui)metros de
seva, que incu'am as ru'nas de 2hichén LtC$. hompson foi morar
nas ru'nas e organiCou, para o museu eabodT da >niversidade de
Iarvard, pesquisas no poço, contratando merguhadores para
entrar em suas $guas com o obGetivo de recuperar as oferendas
sagradas.
@oram encontrados quarenta esqueetos humanos e uma vasta
gama de obGetos. =ais de 4 799 dees eram feitos de Gade, pedra
semipreciosa muito vaoriCada pêos maias e astecas. 1s obGetos
incu'am contas, adornos para o nariC, brincos, botões, anéis,
medahões, gobos, discos, ef'gies e estatuetas. 1utros 599 obGetos
ostentavam escuturas representando animais e pessoas. *ntre as
figuras humanas, agumas apareciam com barba Hfigs. 75a e 75bK,
embrando as representações humanas nas paredes da quadra de
Gogos Hfig. 75cK.
=ais significativos, porém, foram os obGetos met$icos que os
merguhadores encontraram. 2entenas eram de ouro, aguns de prata
ou cobre, descobertas reveadoras numa pen'nsua onde n%o h$
metais. Aguns eram feitos de cobre fohado a ouro, ou de igas de
cobre, incuindo bronCe, o que indicava um trabaho de metaurgia
desconhecido em terras maias. Lsso mostrava que os obGetos tinham
sido traCidos de ugares distantes. 1 mais intrigante de tudo foi a
descoberta de discos de estanho, um meta que n%o é encontrado em
estado minera puro na natureCa. *e s) pode ser obtido através de um
compe&o refinamento de minérios E minérios que n%o e&istem na
América 2entra.
1s obGetos de meta, sofisticadamente fabricados, incu'am v$rios tipos
de sinos, coisas usadas em cerimonia, como taças, pias, aém de
anéis, tiaras, m$scaras, ornamentos, cetros e obGetos cuGa finaidade
n%o foi identificada. 1 mais importante dos achados, porém, foram
discos gravados, em bai&o ou ato reevo, com cenas de grupos, onde
pessoas com diferentes traGes e feições confrontam-se, taveC em
combate, na presença de serpentes terrestres, ceestiais ou de deuses.
1 her)i dominante, ou vitorioso, é sempre representado com barba
Hfig. 76a,bK.

 )bvio que n%o se tratava de deuses, pois os deuses da Serpente ou


do 2éu eram representados em separado. @iguras semehantes a
essas, e distintas do ?eus do 2éu barbado e aado Hfig. 79K, aparecem
em reevos nas paredes e counas de 2hichén LtC$, Gunto com outros
her)is e guerreiros, como o da figura 7, com a barba onga e afiada
Hfig. 7K, apeidado por aguns de :io Sam:.
A identidade
s%o nativos, desse povon%o
pois estes comtêmbarba é um
pêos noenigma.  certoseriam
rosto. Fuem que n%o
os
estrangeiros3 As feições :sem'ticas:, ou do este do =editerr#neo
Hmais aparentes em obGetos de argia, representando facesK evaram
v$rios pesquisadores a identific$-os como fen'cios, ou :marinheiros
Gudeus:. *es poderiam ter sido desviados de sua rota por correntes
do At#ntico, indo parar no itora do Qucat$n, quando o rei Saom%o e
o rei fen'cio, Iiram, Guntaram forças para enviar e&pedições
mar'timas para a [frica em busca de ouro Hpor vota de 999 a.2K.
1u até mesmo aguns sécuos mais tarde, quando os fen'cios,
afastados de seus portos no =editerr#neo orienta, fundaram
2artago, e veeGaram pea [frica ocidenta.
=uitos pesquisadores, porém, descartam essa possibiidade, n%o
aceitando
barbas a hip)tese
eram de travessiascoadas
fasas, artificiamente deiberadas. *es acham
aos quei&os que as
dos nativos,
ou pertencente a n$ufragos que por obra do acaso vieram dar na
regi%o. " primeira quest%o que se evanta diante de ta argumento
Hproposta por estudiosos renomadosK é+ se os nativos imitavam
outras pessoas, quem eram essas pessoas3
A possibiidade de n$ufragos parece v$ida. As tradições nativas,
como na enda de Dotan, faam de v$rias viagens, uma e&poraç%o
seguida por cooniCaç%o Hfundaç%o de cidadesK. As provas
arqueo)gicas comportam a noç%o de aguns n$ufragos que
chegaram a um ponto da costa. No entanto, os homens com barba,
envovidos em v$rias
por toda parte, da costaatividades
do gofoe do
circunst#ncias,
=é&ico, ao representados
interior, e até
mesmo nos ocais situados na costa do ac'fico, n%o parecem
estiiCados nem mitificados. Pembram mais retratos de indiv'duos
verdadeiros.
Aguns e&empos impressionantes de tais representações foram
encontrados em DeracruC Hfigs. 78a e 78bK. As figuras possuem
caracter'sticas idênticas (s de dignat$rios semitas ocidentais, que
foram feitos prisioneiros peos fara)s eg'pcios durante as
campanhas asi$ticas, como representadas peos vitoriosos em
suas inscrições comemorativas nas paredes dos tempos Hfig. 7/K.

*nt%o, quando e por quê esses navegadores do =editerr#neo


chegaram ( América 2entra3 As pistas arqueo)gicas s%o
impressionantes. Pevam a um enigma ainda maior+ aos omecas e
sua srcem negra, africana. *m muitas representações, como nesta,
em Avarado, DeracruC Hfig. 59K, aparecem os homens com barba e
os omecas, face a face, convivendo no mesmo oca.
?e todas as civiiCações perdidas da América 2entra, a dos omecas
é a mais antiga e mais intrigante. ?e acordo com os reatos, ea foi a
civiiCaç%o-m%e,
costa me&icana copiada e adaptada
no in'cio por todos.
do segundo Surgiu
miênio a.2.ao@oresceu,
ongo da
ocupando peo menos quarenta ocaidades, por vota de 099 a.2.
Haguns sugerem 599 a.2K. *spahando-se em todas as direções,
mas principamente para o su, os omecas dei&aram sua marca ao
ongo do territ)rio centro-americano.

A primeira escrita g'fica aparece durante o reinado dos omecasR o


mesmo acontece com o sistema centro-americano de numeraç%o,
com pontos e barras. @oram reaiCações dos omecas, também, a
primeira inscriç%o pea contagem onga, com a data enigm$tica de
44 a.2.R os primeiros trabahos escupidos com um tipo de arte
magn'fica e monumentaR o uso do GadeR as primeiras representações
de armas e utens'iosR os primeiros centros cerimoniaisR as primeiras
orientações de astronomia. N%o é de se espantar que com tantos
:primeiros:, aguns comparem Hcomo O. Soustee, emThe +l,ecs 1
:1s 1mecas:K esta civiiCaç%o aos sumérios na =esopot#mia,
respons$veis, por seu ado, pêos :primeiros: fatos importantes
ocorridos no 1riente =édio. a como a civiiCaç%o suméria, os
omecas apareceram de sMbito, sem precedentes, ou indicadores de
progresso gradua. *m seus te&tos, os sumérios descrevem sua
civiiCaç%o como um presente dos deuses, visitantes da erra, que
podiam viaGar peos céus, da' serem representados, frequentemente,
como seres aados Hfig. 5aK. 1s omecas e&pressavam seus :mitos:
em arte escupida, como nessa esteia de LCapa Hfig. 5bK,
representando um deus aado decapitando outro. A hist)ria na pedra
é notavemente semehante a uma representaç%o suméria Hfig. 5cK.

Fuem era o povo que conseguiu tais feitos3 Apeidados de omecas


H:ovo da ;orracha:K porque a $rea da costa do gofo que ocuparam
era conhecida por suas seringueiras, sua srcem é desconhecida. Na
verdade, é um enigma. *stranhos numa terra estranha, vindos do
outro ado dos mares, um povo que n%o apenas pertencia a outras
terras, mas a outro continente. Na $rea pantanosa da costa, onde as
rochas s%o raras, ees criaram e dei&aram monumentos de pedra que
impressionam até hoGe. ?essas representações, as mais espantosas
s%o as que mostram os pr)prios omecas.
Singuares sob todos os aspectos s%o as cabeças gigantes de pedra,
escupidas com incr've habiidade e com ferramentas desconhecidas,
representando os 'deres omecas. 1 primeiro a encontrar uma
dessas cabeças gigantes foi O. =. =egar T Serrano, em rês
Zapotes, no estado de DeracruC. *e descreveu, em 86/, no !ulletin
of the 0eican =eo2ra)hical and 4tatistical 4ociet/H:;oetim da
Sociedade =e&icana de Jeografia e *stat'stica:K como um :trabaho de
arte:, como :uma magn'fica escutura que espantosamente representa
um et'ope:.
fiemente *ra acompanhada
as feições por desenhos
negr)ides da cabeça Hfig. 50K. que reproduCiam

A e&istência dessas coossais cabeças de pedra s) foi confirmada em


/05, quando uma equipe de arque)ogos da >niversidade de uane,
iderada por @rans ;om, encontrou :a parte superior de uma cabeça
coossa, afundada no soo:, em Pa Denta, uma ocaidade pr)&ima (
costa do gofo, no estado de abasco. Fuando a cabeça foi
desenterrada Hfig. 54K media cerca de 0,7 metros de atura e 6,7
metros de circunferência,
Lnquestionavemente, pesando
ea representa cerca de
um africano 07 toneadas.
negr)ide usando um
capacete. 2om o tempo, outras cabeças foram encontradas em Pa
Denta, cada uma retratando um indiv'duo diferente com um capacete
diferente, porém ostentando as mesmas caracter'sticas raciais.
2inco cabeças gigantescas foram encontradas na década de 79 em
San PorenCo, um oca quase 99 quiBmetros a sudoeste de Pa
Denta, pea e&pediç%o arqueo)gica chefiada por =atthe_ Stiring e
hiip ?ruc<er. As equipes da >niversidade de Qae que vieram a
seguir, ideradas por =ichae ?. 2oe, descobriram mais cabeças. *es
reaiCaram testes com radiocarbono, obtendo a data de 099 a.2. Lsso
significa que apossui
nesses ocais matériaessa
org#nica
idade.Hprincipamente
orém, o ocacarv%oK encontrada
e os monumentos
podem ser ainda mais antigos. Na verdade, o arque)ogo me&icano
Lgn$cio ;erna, que encontrou outra cabeça em rês Zapotes,
considera a data dessas escuturas como 599 a.2.
Até agora, deCesseis cabeças foram encontradas, com atura entre
,5 a 4 metros e peso de 05 toneadas. Fuem quer que as tenha
escupido estava a ponto de produCir mais, pois a :matéria-prima:
E grandes rochas escavadas e arredondadas até ficarem esféricas
E foi encontrada pr)&ima (s est$tuas acabadas. As pedras de
basato, trabahadas e brutas, foram transportadas desde sua
srcem até um oca desprovido desse materia, situado a mais de
99 qui)metros, através de p#ntanos e da seva tropica. 2omo
foram transportados estes bocos coossais e, finamente,
escupidos e coocados em seu destino, é um mistério. 1bviamente,
os omecas achavam muito importante homenagear seus 'deres
dessa forma. Fuando se observam agumas dessas cabeças é
espantoso verificar que os indiv'duos apresentam os mesmos
traços negr)ides, embora conservando personaidade pr)pria e
portando capacetes diferentes Hfig. 57K.
2enas escupidas em mon)itos de pedra Hfig. 55aK e em outros
monumentos Hfig. 55bK representavam os omecas como homens
atos, com corpos muscuosos, reamente :gigantes: aos ohos da
popuaç%o nativa. 2ontudo, mesmo que esteGamos idando apenas
com aguns 'deres e n%o com uma verdadeira popuaç%o negr)ide,
composta de homens, muheres e crianças, o fato é que os omecas
dei&aram para tr$s, por uma vasta $rea da América 2entra, do gofo
( costa do ac'fico, centenas, ou mesmo mihares, de
representações dees mesmos. *ncontramos os mesmos rostos
africanos, seGa nas escuturas, reevos, estatuetas de pedra, como
nas figuras de Gade do 2enote Sagrado de 2hichén LtC$, nas ef'gies
de ouro e nas numerosas figuras de terracota encontradas desde
Oaina Hum casa amanteK até o centro-norte do =é&ico HGogadores nos
reevos de * aGinK. A figura 56 mostra aguns dees. *ntre as
representações dos omecas em terracota Hfig. 5aK e em pedra Hfig.
5bK observamos adutos segurando bebês E um gesto que teria um
significado especia para ees.

1s s'tios onde as cabeças coossais e outras representações dos


omecas foram encontrados também s%o intrigantes. 1 tamanho, a
magnitude e as estruturas reveam o trabaho de povos organiCados,
n%o de meros n$ufragos. Pa Denta, uma iha situada na costa
pantanosa, foi aterrada e constru'da de acordo com um
paneGamento prévio. 1s edif'cios maiores, incusive uma rara
:pir#mide: c)nica, as aongadas e circuares estruturas, as quadras
pavimentadas, atares, mon)itos etc. foram constru'dos com grande
precis%o geométrica, ao ongo do ei&o norte-su por 5 quiBmetros.
Num ugar sem pedras, este materia foi argamente utiiCado E
cada pedra escohida por sua caracter'stica E nos monumentos,
mon)itos e estruturas, sendo transportado de grandes dist#ncias. A
pir#mide c)nica e&igiu a movimentaç%o e estacamento de 08.999
metros cMbicos de terra, aém de um tremendo esforço f'sico.
*&igiu, ainda, um ato conhecimento de arquitetura e de trabaho em
pedra, sem precedente no continente americano. A arte, com
certeCa, foi aprendida em outro oca.

1s e&traordin$rios achados em Pa Denta incu'am uma $rea cercada


por counas de basato Ho mesmo materia do qua eram feitas as
cabeças coossaisK. *ssa $rea protegia um sarc)fago de pedra e
uma c#mara funer$ria retanguar que também era coberta e adeada
por bocos de basato. No interior, v$rios esqueetos GaCiam numa
pataforma bai&a. *ssa descoberta, mais o sarc)fago, parece ter
servido de modeo para a também incomum tumba de aca, em
aenque. ?e quaquer forma, a insistência no uso de grandes
bocos de pedra para produCir escuturas comemorativas e GaCigos
pode servir como pista para a srcem dos o-mecas.
N%o menos surpreendente foi a descoberta de centenas de
pequenas escuturas de Gade em Pa Denta, um materia que n%o
e&iste no oca. *ntre essas peças destacavam-se singuares ma-
chados
detahe feitos dessa todas
misterioso, pedra foram
semipreciosa. araem
enterradas adicionar mais ume
vaas ongas
profundas. *ssas vaas, por sua veC, estavam cheias com camadas
de argia, cada uma de tipo e tonaidade diferente, indicando que
toneadas de soo foram transportadas de v$rios ugares distantes.
*spantosamente, o fundo dessa vaa era pavimentado com mihares
de adrihos de serpentina, outra pedra semipreciosa verde-aCuada.
resumira-se que tais vaas teriam servido para guardar os
preciosos obGetos de Gade. orém, a pavimentaç%o de serpentina
sugeria uma construç%o anterior, destinada a outra finaidade, por
e&empo, armaCenar obGetos preciosos, como os machados raros,
para quando a necessidade dees He das vaasK cessasse.
N%o h$ dMvidas de que as cidades omecas foram abandonadas por
vota do in'cio da era crist%, quando seu povo procurou enterrar até
agumas das enormes cabeças de pedra. Fuem quer que tenha
ocupado depois as cidades, reaiCou sua vingança+ agumas cabeças
foram arrancadas das bases e roadas para os p#ntanosR outras
ostentam marcas de vandaismo.
Pa Denta abriga mais mistérios+ foram descobertos, numa das vaas,
espehos cBncavos de minério de ferro Hmagnetita e he-matitaK,
escupidos e poidos até a perfeiç%o. ?epois de reaiCar testes e
estudos, os especiaistas do Lnstituto Smithsonian, em ashington
?.2., concu'ram que os espehos poderiam ter sido usados para
focaiCar os raios do so, para acender fogo, ou para :prop)sitos
rituais: Hé a forma simpes dos peritos diCerem que n%o sabem para
que serve o obGetoK.
1 enigma fina é sua pr)pria ocaiCaç%o+ a orientaç%o é perfeita num
ei&o norte-su desviado 8 graus para oeste do norte verdadeiro.
D$rios estudos demonstraram que se tratava de uma incinaç%o
intenciona, para permitir a observaç%o dos astros, possivemente do
topo da :pir#mide: c)nica, cuGas bordas proeminentes podem ter
funcionado como orientadoras de direç%o. >m estudo especia de =.
openoe-Iatch %Pa)ers 1:Artigos
niversit/ of #alifórnia on +l,ec andArqueo
sobre 0a/a "rchaeolo2/
ogia no. e@>
dos 1mecas
=aias:K concuiu que :o modeo de observaç%o seguido em Pa
Denta por vota de 999 a.2. indica que vinha de um
conhecimento aprendido um miénio antes:. A ocaiCaç%o de Pa
Denta e sua arte no ano 999 a.2., segundo o estudo, :parecem
refetir uma tradiç%o baseada principamente na passagem das
estreas pêos meridianos, nos sost'cios e equin)cios ocorridos
por vota do ano 0999 a.2.:
>m in'cio em 0999 a.2. faria de Pa Denta o primeiro :centro
sagrado: da América 2entra, precedendo eotihuacan, a n%o ser
pea época egend$ria em que os deuses $ estiveram soCinhos.
ode n%o ter sido ainda a época da chegada dos omecas por
mar E pois a :contagem onga: inicia-se em 44 a.2. E mas
indica caramente qu%o avançados ees eram em reaç%o (
civiiCaç%o dos maias e dos astecas.
*m rês Zapotes, cuGa fase inicia é datada pêos arque)ogos
entre 599-099 a.2., e&iste, de forma esparsa, uma profus%o de
construções de pedra Hembora o materia fosse raro $K formando
terraços, escadarias e montes que podem ter sido pir#mides. eo
menos oito ocais foram descobertos num raio de 05 qui)metros
ao redor de rês Zapotes, sugerindo um grande centro cercado
por vias-satéites. Aém de cabeças coossais e outros monumen-
tos escupidos, ai foram desenterrados v$rios mon)itos. >m
dees H:2:K ostenta a data, pea :contagem onga:, de .6.6.6.8,
equivaente a 4 a.2., atestando a presença omeca nessa época
e ugar.
*m San PorenCo, as ru'nas omecas consistiam de estruturas,
montes e aterros, entremeados de agos artificiais. A parte centra
foi constru'da sobre uma pataforma feita peo homem com
apro&imadamente 0,6 quiBmetros quadrados, eevada 55 metros
acima do terreno circundante E isso impica num desocamento
de terra que supera
descobriram que os oagos
de muitos
eram proGetos atuais.
interigados por1s
umarque)ogos
sistema de
canos subterr#neos :cuGo significado ainda n%o foi desvendado:.
A descriç%o das ru'nas omecas poderia estender-se continuamente
E até agora quarenta ocais foram encontrados. *m todos ees,
aém de monumentos e construções em pedra, e&istem dMCias de
aterros e outras evidências de trabaho paneGado com
movimentaç%o de grande quantidade de terra.
1s trabahos em pedra, terrapenagem, vaas, agos, canos e
espehos possuem um significado que os modernos arque)ogos
n%o conseguem descobrir, devido ( ausência de conhecimentos
sobre as srcens dos omecas na América 2entra E a menos que
se eve em conta a teoria dos poucos n$ufragos, com a qua n%o
concordamos. As hist)rias astecas descrevem o povo que
chamaram de omecas como remanescentes de um antigo povo
que n%o faava nahuat E n%o se referem apenas a aguns indi-
v'duos E, fundadores da civiiCaç%o mais antiga do =é&ico. As
provas arqueo)gicas apoiam essa ideia e demonstram que, de
uma base, ou :$rea metropoitana: adGacente ao gofo do =é&ico,
onde Pa Denta, rês Zapotes e San PorenCo formam um tri#nguo, a
cooniCaç%o e infuência omeca estendeu-se para o su, na direç%o
da Juatemaa e da costa do ac'fico.
eritos em terrapenagem, mestres da escutura em pedra, ca-
vadores de vaas, canaiCadores de $gua, usu$rios de espehos cBn-
cavos E o que um povo dotado como esse estaria faCendo na
América 2entra3 1s mon)itos os representam emergindo de :a-
tares:, que simboiCam entradas nas profundeCas da terra Hfig. 58K, ou
no interior de cavernas, portando estranhas ferramentas, como
nesse, encontrado em Pa Denta Hfig. 5/K, no qua é poss've distinguir
enigm$ticos espehos no capacete da figura humana.
Pevando em conta a habiidade, os ocais e as ferramentas,
chegamos a uma concus%o poss've+ os omecas eram mineiros,
vindos ao Novo =undo para e&trair metais, provavemente ouro, e
taveC minerais raros.
As endas de Dotan, que faam de tMneis sob montanhas, apoiam
essa concus%o, assim como o fato de que entre os deuses antigos
dos omecas estava o deus Te)e/olloti significando :2oraç%o da
=ontanha:. *ra um deus das cavernas com barba. Seu tempo
precisava ser de pedra, de preferência constru'do no interior de
uma montanha. Seu s'mboo-gifo era uma montanha partida e sua
representaç%o mostra uma figura segurando sua ferramenta Hfig,
69aK como um ança-chamas E da mesma forma como vimos em
uiaW
Acreditamos que o ança-chamas neste caso Hseguro pêos
Atantes e representado numa counaK, provavemente foi utiiCado
para cortar a rocha, n%o apenas para escupir em pedra, como é
sugerido peo reevo conhecido como ?aiCu n 79, encontrado no
vae de 1a&aca. 2aramente representa uma pessoa no interior de
uma $rea confinada, usando o ança-chamas contra uma parede (
sua frente Hfig. 6HKbK. 1 s'mboo do :osango: na parede com
certeCa significa agum minera, ainda n%o identificado.

2omo tantas representações sugerem, o enigma dos :omecas:


africanos est$ igado ao enigma dos Iomens ;arbados do =e-
diterr#neo orienta. *es aparecem nos monumentos de s'tios
omecas, tanto em retratos individuais, como em cenas de encontro
de grupos. Significativamente, aguns desses grupos s%o mostrados
no interior de cavernas, como o encontrado em rês Zapotes Hfig.
6K, que incui um au&iiar carregando urn dispositivo de iuminaç%o
Hnuma época em que apenas tochas eram utiiCadasK. >m mon)ito
n%o menos surpreendente de 2hacatCingo Hfig. 60K mostra uma
muher :caucasiana:, operando o que parece ser um equipamento
sofisticado, e sua base ostenta o reveador sina do :osango:. udo
ai indica reaç%o com os minerais.

Ser$ que ao
América os Iomens ;arbados
mesmo tempo quedoos
=editerr#neo vieram para
omecas africanos3 a
*ram
aiados, aGudando um ao outro, ou competidores querendo
encontrar os mesmos metais e minerais preciosos3 Ninguém
sabe ao certo. Acreditamos que os omecas africanos foram os
primeiros a chegar e as causas que os evaram a isso podem ser
procuradas no misterioso in'cio da :contagem onga: E 44 a.2.
1s estudiosos ficaram intrigados porque e&istem, nos s'tios
omecas, sinais de destruiç%o deiberada, n%o s) depredaç%o de
monumentos Hincuindo as cabeças de pedraK e estruturas, como
vandaismo, sugerindo vioência e vingança. A destruiç%o n%o parece
ter ocorrido graduamente+
abandonadas simutaneamente.primeiro,
As cidades
o maisomecas foram
antigo :centro
metropoitano:, pr)&imo ao gofo, por vota de 499 a.2., depois os
ocais mais ao su. *ncontramos evidências de datas equivaentes a
4 a.2. em rês Zapotes, mostrando que o processo de abandono
dos centros omecas, seguido por destruiç%o vioenta, pode ter
durado v$rios sécuos, ( medida que esse povo desistia das cidades
e se retirava para o su.
As representações desse per'odo turbuento e dos territ)rios mais ao
su mostram os omecas G$ como guerreiros, usando m$scaras
assustadoras de $guias ou G[guares. >ma dessas escuturas em
pedra representa três guerreiros omecas Hdois com m$scaras de
$guiaK, segurando anças. A cena incui um homem aprisionado, nu e
com barba. 1 que n%o fica caro é se os guerreiros est%o ameaçando
o prisioneiro ou tentando sav$-o. Lsso n%o responde ( intrigante
pergunta+ os negr)ides omecas e os Iomens ;arbados do
=editerr#neo estavam do mesmo ado, quando os confitos dividiram
a primeira civiiCaç%o da América 2entra3
?e quaquer forma, ees parecem ter partihado o mesmo destino.
Num oca interessante, pr)&imo ( costa do ac'fico, chamado =onte
Aban E sobre um vasto conGunto de pataformas feitas peo homem
com construções que obGetivavam estudos de astronomia E podem
ser vistos numerosos bocos de pedras, erigidos numa parede
comemorativa, ostentando as imagens escupidas de homens
negr)ides em posições contorcidas Hfig.64K. or muito tempo foram
apeidados de Dan*antes H:dançarinos:K. *studos mais recentes,
porém, concu'ram tratar-se de corpos de omecas mutiados,
possivemente mortos em agum evante dos nativos. *ntre os
negr)ides representados h$ um homem barbado com um nariC
semita Hfig. 67K, que parece ter partihado o mesmo destino que os
omecas.

Acredita-se que =onte Aban tenha sido um centro urbano ativo


desde 599 a.2. até 599 a.2. Assim, ap)s aguns sécuos de
grandeCa, seus construtores terminaram como corpos mutiados
representados em pedra, certamente v'timas de tribos a quem
tinham transmitido seus conhecimentos.
2om o passar dos miênios, a idade dourada dos estranhos que
vieram do outro ado do mar tornou-se apenas uma enda.
.
O REINO DO CETRO DE O*RO
A hist)ria da civiiCaç%o andina permanece envota em mistério,
aprofundado pea ausência de reatos escritos, ou mon)itos com
s'mboos. =as seus mitos e endas encheriam p$ginas com hist)rias
de deuses, de gigantes, de reis que a infuenciaram e dominaram.
1s povos que viviam no itora, em suas tradições, faam de deuses
que os guiaram até uma terra prometida e de gigantes que roubaram
sua coheita e raptaram suas muheres. 1s povos do panato,
dominados pêos incas na época da conquista dos espanh)is, faam
de orientaç%o divina em suas atividades e artes, seGa na agricutura,
seGa na construç%o de cidades. *es contavam hist)rias sobre
princ'pio de tudo E hist)rias da criaç%o E, de dias de confito e do
diMvio. Atribu'am o in'cio de seu reino e seu desenvovimento (
m$gica de um cetro de ouro.
1s cronistasreataram
castehano, espanh)is,
que assim como
o pai dos doisos nativos incas
herdeiros que aprenderam
em it'gio na
época da conquista, IuaTna 2apac, era o 0 inca Ht'tuo que
significava :soberano:K de uma dinastia que começou em 2uCco, por
vota de 909 d.2. 1s incas teriam descido para as $reas costeiras,
dei&ando suas fortaeCas nas montanhas, apenas dois sécuos antes
da 2onquista espanhoa. Ao estender seu dom'nio para o norte, até
o *quador, e para o su, até o 2hie, desocando-se pea famosa
*strada do So, os incas impuseram seu dom'nio e sua
administraç%o a outros povos organiCados, que habitavam essas
regiões h$ miénios. 1 Mtimo a cair sob o dom'nio dos incas foi o
povo chimu. Sua capita, 2han-2han, foi uma metr)poe com $reas
sagradas, pir#mides com degraus e $reas de circuaç%o, que se
estendiam por mais de 0 qui)metros quadrados.
PocaiCada perto da atua cidade de ruGio, onde o rio =oche
desemboca no oceano ac'fico, esta antiga capita embra a or-
ganiCaç%o das cidades do *gito e da =esopot#mia. *. J. Squier
the
%Peru IllustratedM Incidents of Travel and E)lorations in the Land of
Incas 1 :eru+ Lncidentes de Diagem e *&porações na erra dos
incas:K, ao e&porar a regi%o, no sécuo /, encontrou enormes ru'nas
que o espantaram, mesmo nas péssimas condições de conservaç%o
em que se encontravam. *e viu :ongas inhas de muro s)ido,
gigantescas pir#mides
praças, aquedutos, com c#maras,
reservat)rios, ou huacas
ceeiros restos de
... e tMmuos, pa$cios,
estendendo-
se por muitos quiBmetros em todas as direções:. Na verdade, vistas
aéreas do imenso s'tio arqueo)gico mostram uma enorme $rea,
espahada pea pan'cie costeira, embrando uma vista aérea de Pos
Angees.
A pan'cie que se estende entre o oceano ac'fico e os Andes é uma
$rea cimaticamente seca. Sua ocupaç%o foi poss've porque as
$guas que fuem das eevadas montanhas para o oceano o faCem na
forma de grandes e pequenos rios. *es atravessam as terras bai&as
a cada 59, ou 99 quiBmetros. *sses rios criam $reas férteis e
verdeGantes, que separam um trecho desértico do outro. ortanto, as
construções surgiram (s margens e na foC dos rios.
*vidências arqueo)gicas demonstram que os chimus aumentaram
o suprimento de $gua por meio de aquedutos vindos da montanha.
ambém uniram essas $reas férteis com uma estrada, cuGa argura
média era de 5 metros, precursora da famosa *strada do So dos
incas.
Ao ado da $rea constru'da, onde termina o vae verdeGante e
começa o $rido deserto, grandes pir#mides se eevam do soo, uma
em frente ( outra, (s margens do rio =oche. @oram constru'das de
bocos de barro secos ao so, com formato evemente conve&o,
embrando, segundo e&poradores como D. . von Ia-gen%&i2hKa/
of the 4un 1 :A *strada do So: e outros ivrosK as torres dos tempos
eevados HCiguratesK da =esopot#mia, também constru'dos de tiGoos
de barro e com o mesmo formato.

1s quatro sécuos de civiiCaç%o chimu, de 999 a 799 d.2., foram


marcados peo dom'nio da ourivesaria, a um ponto Gamais atingido
pêos incas, que vieram depois. 1s conquistadores espanh)is
descreveram com superativos as riqueCas em ouro que
encontraram, na verdade, provenientes de centros chimus, mesmo
sob
ondeo pantas
reinado einca. 1 cercado
animais de ouro da cidade
foram reproduCidos chimu
em ouro, foi um-bes,
copiado
integramente pêos incas em seu santu$rio, na cidade de 2uCco.
Nos arredores de outra cidade chimu, ucume, foi encontrada a
maior parte dos obGetos de ouro tirados do eru peos espanh)is nos
sécuos que se seguiram ( 2onquista Hos obGetos foram encontrados
nas tumbasK. Na verdade, a quantidade de ouro que os chimus
possu'am espantaram os incas quando ees desceram para a costa.
* até hoGe esses achados intrigam os estudiosos peo seu voume,
uma veC que as minas de ouro no eru n%o se encontram no itora e
sim nas montanhas.
A cutura-estado dos chimus era, por sua veC, sucessora de outras
cuturas, ou sociedades organiCadas. Ninguém sabe como esses
povos se chamavam. 1s nomes que serviram para identific$-os E
como aos chimus E s%o, na verdade, denominações dos s'tios
arqueo)gicos, onde ru'nas de suas cidades foram encontradas.
No itora centro-norte, habitavam os mochicas E cerca de 799 a.2.
S%o conhecidos por seus trabahos em cer#mica e por seus beos
tecidos. S) n%o se sabe quando, de quem e como aprenderam
essas artes. As decorações nos potes de cer#mica reproduCem
deuses aados e gigantes ameaçadores, sugerindo uma reigi%o com
um pante%o iderado peo ?eus da Pua, cuGo s'mboo era o
crescente, chamado de 4i ou 4i1"n.
1s obGetos e construções dos mochicas demonstram que, muitos
sécuos antes dos chimus, ees dominavam a arte de trabahar o
ouro, de construir com bocos de ama seca, de proGetar grupos de
tempos com Cigurates. Num oca chamado acatnamu, uma cidade
sagrada soterrada com 4 pir#mides foi descoberta pea equipe de
um arque)ogo aem%o HI. >bbeohde-?oering, "nf den
Coeni2sstrassen der In9a ;. +s )es'uisadores conclura, 'ue ,uitas
das )irN,ides ,enores era, cerca de ,il anos ,ais anti2as 'ue as
,aiores cu$os lados ,edia, O ,etros e atin2ia, @A ,etros de altura.

A fronteira retiraram
espanh)is su do reino chimu era
a corruptea Pimao para
rio imac,
batiCar de onde do
a capita os
eru. Aém dessa fronteira, o itora fora habitado, antes dos incas,
pea tribo chincha e os panatos pêos povos que faavam a 'ngua
aimara. Sabe-se, hoGe, que os incas tomaram emprestado, dos
primeiros, os seus deuses, e dos segundos as hist)rias da 2riaç%o.
A regi%o do rio imac era um ponto de atraç%o na antiguidade, como
o é agora. @oi ai, ao su de Pima, que o maior tempo peruano foi
constru'do. Ainda podemos ver as ru'nas da época em que foi
reconstru'do e ampiado pêos incas. *ste tempo fora dedicado ao
Pacha1#a,ac que significa :2riador do =undo:, um deus que
iderava um pante%o com os casais divinos -is e 0a,a1Pacha
H:Senhor da erra: e :=%e-erra:K,(i e 0a,a1#ocha H:Senhor da
[gua: e :=%e [gua:K, 4i Ho deus da PuaK, I&a1Ra % o deus do SoK,
Con ou #on Ho deus-her)iK, também conhecido como Ira1Ya. *stes
nomes evocam uma hoste de ep'tetos divinos do 1riente =édio.
1 tempo de achacamac representava uma verdadeira :=eca: para
os povos antigos que habitavam aquee itora, atraindo peregrinos
de muito onge. 1 ato da peregrinaç%o era t%o vaoriCado que,
mesmo em guerra, as tribos davam passagem aos inimigos que
evavam oferendas em ouro para os deuses, pois esse meta a ees
pertencia. Apenas sacerdotes seecionados podiam entrar no Santo
Sacr$rio. Nos dias de festa, a imagem do deus faCia profecias, em
seguida interpretadas peos sacerdotes para o povo. 1 recinto do
tempo era de ta forma reverenciado que os peregrinos retiravam
as sand$ias para entrar, como fora ordenado a =oisés no Sinai, e
como os muçumanos ainda faCem quando entram na mesquita.
1 ouro acumuado no tempo era fabuoso demais para ser
ignorado peos conquistadores espanh)is. @rancisco iCarro enviou
seu irm%o IernandeC para verificar. *e encontrou ouro, prata e
pedras preciosas, mas n%o as riqueCas que esperava, pois os
sacerdotes tinham escondido os tesouros. N%o houve ameaçasou
torturas
o tesouroque os fiCessem
estaria revear
em agum o oca
ugar entreHainda
Pima corre o rumor
e PurinK. de que
IernandeC,
ent%o, fundiu a est$tua de ouro do deus para aproveitar o meta e
retirou das paredes os cravos de prata que seguravam as pacas de
ouro do tempo. S) esses cravos pesaram mais de /99 quiosW
As endas ocais atribuem a construç%o desse tempo aos :gigantes:.
1 que se sabe ao certo é que os incas, adotando o cuto a
achacamac das tribos dominadas, ampiaram e decoraram o
tempo. Situado numa encosta de montanha ( beira do ac'fico, em
cuGos pés as ondas vinham quebrar-se, ee se eevava sobre quatro
pataformas que apoiavam um terraço de 59 metros acima do n've
do soo. *ssas quatro pataformas foram erguidas com paredes de
contenç%o, feitas com bocos de pedra. 1 terraço superior se estende
por muitos qui)metros quadrados. As estruturas finais do compe&o,
au&iiadas por praças rebai&adas, permitiam uma vista perfeita do
santu$rio contra o oceano.
N%o eram s) os vivos que visitavam o oca. 1s mortos também eram
traCidos ao vae do rio imac e (s pan'cies costeiras do su para
passar a eternidade ( sombra dos deuses do tempo. Iavia uma
crença de que o imac podia ressucitar os mortos ai dei&ados. Nos
ocais atuamente conhecidos como Purin, isco, NaCca, aracas,
Ancon e Lça, os arque)ogos encontraram nas verdadeiras :cidades
dos mortos:, inMmeras seputuras e vaas subterr#neas, onde GaCiam
corpos mumificados de nobres e sacerdotes. As mMmias, em
posiç%o sentada, com as m%os e pés dobrados, ficavam amarradas
no interior de sacos mortu$rios, porém estavam vestidas com as
suas mehores roupas. 1 cima seco e aquee saco mortu$rio
e&terno protegeram bem os traGes, &aes, turbantes e ponchos
finamente tecidos, que, ao serem encontrados sécuos depois
apresentavam cores incrivemente vivas. 1s panos, cuGa trama
embrou aos arque)ogos as mehores tapeçarias Jobein, eram
bordados com s'mboos reigiosos e astro)gicos.
A figura centra
cer#micas, das decorações,
era sempre tanto
a de um deus, quenos
os tecidos como nas
nativos chamavam
imac, como o rio, segurando um cetro numa das m%os e um raio na
outra e ostentando na cabeça uma coroa provida de chifres ou de
raios Hfig. 65K.

Seriam imac e achacamac a mesma divindade, ou duas entidades


separadas3 1s estudiosos discordam sobre o assunto, pois as
evidências n%o s%o concusivas. I$ apenas uma concord#ncia+ a
cadeia
imac, de
*stemontanhas circundante
nome significava era dedicada
:1 roveGador:, e&cusivamente
e tanto a
neste sentido,
como foneticamente, é parecido com a acunha Ra,an pea qua
Adad era conhecido dos povos semitas E um ep'teto derivando da
forma verba :troveGar:.
Segundo o cronista Jarciaso, era nessas montanhas que um 'doo
:na forma de um homem: fora erguido no santu$rio dedicado a
imac. *e pode ter-se referido a quaquer oca nas montanhas ao
ongo do vae do imac. P$, os arque)ogos encontraram ru'nas que
podem ter sido pir#mides com degraus Hfig. 66, concepç%o do
artistaK. *as dominam o cen$rio até hoGe, dando ao visitante a
impress%o de que est$ diante de um Cigurate de sete degraus da
antiga =esopot#mia.
Seria imac o deus chamado :Yon:, ou :Lra-Qa:, o -iracocha da
mitoogia inca3 *mbora ninguém saiba ao certo, o fato é que
Diracocha era representado e&atamente como a divindade gravada
na argia E segurando em uma das m%os uma arma parecida com
um tridente e, na outra, o cetro m$gico.
* com esse cetro E um cetro de ouro E que todas as endas
andinas sobre a 2riaç%o se iniciam, (s margens do ago iticaca,
num ugar chamado iahuanaco.
Fuando os espanh)is chegaram, as terras dos Andes pertenciam ao
império inca, cuGa capita era 2uCco. Segundo as narrativas incas,
2uCco fora fundada pêos @ihos do So, que haviam sido criados e
ensinados no ago iticaca peo ?eus 2riador, Diracocha.
Dirachocha, segundo uma enda andina, foi um grande deus que
veio para a erra na antiguidade, escohendo os Andes para criar o
mundo. 2omo diC um cronista espanho, padre 2rist)va de =oina,
:ees diCem que o 2riador esteve em iahuanaco e $ habitava seu
'der. or esse motivo, os edif'cios soberbos, dignos de admiraç%o,
est%o naquee ugar:.
>m dos primeiros sacerdotes a anotar as endas andinas sobre a
hist)ria e pré-hist)ria dos nativos foi ;as Daera. LnfeiCmente, s)
fragmentos de suas notas foram utiiCados por outros cronistas,
porque o manuscrito srcina foi queimado no saque de 2$diC pêos
ingeses, em 58. *e registrou a enda inca sobre seu primeiro
monarca, =anco 2apac, que saiu do ago iticaca através de um
caminho subterr#neo. *e era o fiho do So, de quem recebera um
cetro de ouro para encontrar 2uCco. Fuando sua m%e entrou em
trabaho de parto, o mundo caiu na escurid%o. Assim que ee
nasceu, soaram trombetas e acenderam as uCes. 1 deus
achacamac decarou, ent%o, que :o beo dia de =anco 2apac
raiou:.
;as Daera também registrou outras versões, diCendo que os incas
incorporaram a pessoa e a enda de =anco 2apac, mas seus
verdadeiros ancestrais tinham vindo de outro ugar, chegando ao
eru peo mar. Segundo esse reato, o monarca :=anco 2apac: era
o fiho de um rei chamado Atau, que chegara ( costa peruana com
duCentos homens e muheres, tendo desembarcado no imac. ?e
$ teria seguido para Lça, e dai partido para o ago iticaca, o oca
onde os @ihos do So haviam governado a erra. =anco 2apac
enviara seus seguidores nas duas direções para encontrar os
end$rios @ihos do So. *e mesmo vagara por v$rios dias até
chegar a um oca que possu'a uma caverna sagrada. A caverna
era escavada artificiamente e adornada com ouro e prata. =anco
2apac na caverna sagrada se dirigira para uma Ganea chamada
#a)ac Toco H:Oanea ea:K. Fuando dea se afastara estava traGado
com roupas douradas, traGes reais. A partir dai, tornara-se o rei do
eru.
*sta e outras cr)nicas evidenciam que v$rias versões foram
memoriCadas peos povos andinos, embrando um criativo princ'pio
no ago iticaca e o in'cio de uma dinastia na caverna sagrada.
Segundo as tradições incas, este teria sido o in'cio de sua dinastia.
1utras versões, entretanto, separam os eventos e os per'odos.
>ma das versões reativas ao princ'pio diC que o grande deus,
2riador de udo, Diracocha, enviou quatro irm%os e quatro irm%s
para povoar a terra e traCer civiiCaç%o a seus povos primitivos. >m
desses casais de irm%o]irm% começou a reinar em 2uCco. 1utra
vers%o diC que o Jrande ?eus, com sua base no ago iticaca,
criou seu primeiro casa rea como seus fihos e hes deu um obGeto
feito de ouro. ?isse a ees que fossem para o norte e constru'ssem
uma cidade no oca onde os obGetos de ouro afundassem na terra.
1 oca onde aconteceu o miagre foi 2uCco. or isso, os reis incas
E
da desde
fam'ia que
rea nascessem num sistema diretos
E seriam descendentes de casamentos entre irm%os
do ?eus So.
Pembranças do ?iMvio e&istem em quase todas as versões do
in'cio. Segundo o padre =oina %Relación de Ias fabulas / ritos de los
Yn2as 1 :eaç%o das f$buas e ritos dos incas:K, G$ na :época de
=anco 2apac, o primeiro Lnca, e o primeiro a ser chamado @iho do
So ... ees tinham uma narrativa sobre o ?iMvio, afirmando que
todas as pessoas e todas as coisas criadas pereceram nee, porque
as $guas subiram acima das montanhas mais atas no mundo.
Nenhum ser vivo sobreviveu, a n%o ser um homem e uma muher
que permaneceram numa cai&a. Fuando as $guas bai&aram, o
vento os evou para Iuanaco, que fica a setenta éguas de 2uCco,
mais ou menos. 1 2riador de odas as 2oisas mandou que ees
permanecessem ai como 0iti,as e $ em iahuanaco começou a
criar o povo e as nações que e&istem naquea regi%o:. 1
repovoamento da erra começou com o 2riador faCendo em argia
a figura de uma pessoa de cada naç%oR :ent%o ee deu vida e ama
a cada uma, homens e muheres e os dirigiu para os ocais
designados na erra:. Aquees que n%o obedeceram suas ordens
em reaç%o ( veneraç%o e ao comportamento foram transformados
em pedras.
1 2riador também tinha com ee, na iha do iticaca, a Pua e o So,
que haviam atendido ao seu chamado. Fuando todo o necess$rio
para repovoar a erra estava pronto, a Pua e o So eevaram-se
para o céu.
1s dois assistentes divinos do 2riador foram apresentados como
seus dois fihos, em outra vers%o também reatada por =oina+
:endo criado as tribos e nações, designando inguagens e
vestimentas para ees, o 2riador ordenou que seus dois fihos
fossem em diferentes direções e apresentassem a civiiCaç%o:. 1
fiho mais veho, QmaTmana Diracocha Ho que significa+ :Aquee em
2uGo oder *st%o odas as 2oisas:K, partiu para civiiCar os povos
das montanhasR
2oisas:K recebeu oordens
fiho mais
para novo, opaco Diracocha
ir (s pan'cies H:@aCedorosde
costeiras. 9uando
dois ir(ãos co('6e&ara( seu &ra%a6<o7 encon&rara(=se > %eira
do (ar ?de onde su%ira( 'ara o C@u?$
Jarciaso de La Dega, que nasceu em 2uCco de pai espanho e m%e
inca, registrou, ogo depois da conquista, duas endas. Segundo
uma deas, o Jrande ?eus veio dos céus para a erra a fim de
instruir a humanidade, fornecendo suas eis e preceitos. *e :coocou
seus dois fihos no ago iticaca:, entregou-hes um :cetro de ouro:,
recomendando que se estabeecessem onde ee afundasse no
ch%o, o que ocorreu em 2uCco. A outra contava que :depois que as
$guas do diMvio se retiraram, um certo homem apareceu em
iahuanaco, que é ao norte de 2uCco. *sse homem era t%o
poderoso que dividiu o mundo em quatro partes, entregando-as a
quatro homens, aos quais concedeu o t'tuo de rei.: >m dees, cuGo
nome era 0anco #a)ac H:rei e senhor: na inguagem quéchua dos
incasK, começou a dinastia em 2uCco.
As v$rias versões faam de duas fases na criaç%o de Diracocha. Ouan
de ;etanCos %4u,a e (arracion de los incas 1 :2oet#nea de
Narrativas incas:K, registrou uma enda quéchua onde o 2riador, :na
primeira fase, feC os céus e a terra:R ee também :criou as pessoas
E a Iumanidade:. =as :essas pessoas fiCeram agum tipo de ma a
Diracocha e ee ficou irado... ent%o, ee converteu aqueas primeiras
pessoas e seu chefe em pedra, como castigo:. ?epois de um
per'odo de escurid%o, ee feC, em iahuanaco, novos homens e
muheres das pedras. ?eu a ees tarefas e habiidades, e hes disse
onde ir. ermanecendo apenas com dois au&iiares, enviou um dees
para o su e outro para o norte, enquanto ee mesmo partiu na
direç%o de 2uCco. P$, ee feC com que um chefe se adiantasse,
iniciando assim uma dinastia em 2uCco. Diracocha continuou sua
Gornada, :até a costa do *quador, onde seus dois companheiros
Guntaram-se a ee:. P$, :todos começaram a caminhar Guntos nas
$guas
Agumas do das
mar ehist)rias
desapareceram:.
dos povos dos atipanos, concentravam-se
em como se iniciara uma cidade em 2uCco e como os deuses
ordenaram que esta cidade fosse a capita. Segundo uma das
versões, =anco 2apac recebeu Hpara encontrar o oca da cidadeK
um caGado, ou cetro, feito de ouro puroR foi chamado de Tu)ac1/auri
H:cetro espendoroso:K. *e foi em busca do oca designado
acompanhado de irm%os e irm%s. 2hegando a uma certa pedra, seus
companheiros ficaram cheios de fraqueCa. Fuando =anco 2apac
tocou a pedra com o cetro m$gico, o obGeto faou e he contou sobre
sua escoha como governante do reino. >m descendente de um
chefe nativo, convertido ao cristianismo no tempo da conquista
espanhoa, contou que os nativos eram capaCes de apontar aquea
pedra. :1 Lnca =anco 2apac casou com uma de suas irm%s,
chamada =ama 1co ... e ees começaram a ditar boas eis para o
governo e para seu povo:.
*ssa hist)ria, agumas veCes chamada de enda dos quatro irm%os
ATar, assim como a maior parte das versões sobre a fundaç%o de
2uCco, diC que o obGeto m$gico, peo qua o monarca e a capita
foram designados, era feito de ouro puro.  uma pista que
consideramos vita e centra para o desenroar dos enigmas de todas
as civiiCações americanas.
Fuando os espanh)is entraram em 2uCco, a capita inca, en-
contraram uma metr)poe com cerca de 99.999 casas, erguida ao
redor de um centro rea-reigioso com magn'ficos pa$cios, tempos,
Gardins, praças e mercados. Situada entre dois rios Ho uumaTo e o
odaderoK numa eevaç%o de 4.599 metros, 2uCco inicia-se ao pé do
promont)rio de Sacsahuaman. A cidade foi dividida em doCe terraços
E um nMmero que intrigou os espanh)is E dispostos em formato
ova. 1 primeiro e mais antigo, apropriadamente chamado de erraço
da Jenufe&%o, estava ocaiCado na encosta noroeste. P$, os
primeiros incas He presumivemente também o end$rio =anco
2apacK constru'ram
nomes pitorescos seus
H:1 pa$cios.
Pugar odos
que @aa:, os terraços
:erraço apresentavam
das @ores:, :ort%o
Sagrado:, e assim por dianteK, indicando, na verdade, sua
caracter'stica principa.
>m estudioso deste sécuo, StansburT Iagar %#u*co the #elestial
#it/ 1 :2uCco, a 2idade 2eestia:K, abaou a crença de que 2uCco
fora fundada e constru'da de acordo com o pano de =anco 2apac,
no oca sagrado pré-hist)rico onde a migraç%o dos @undadores se
iniciara, em iahuanaco, no ago iticaca. No significado de seu nome
E :>mbigo da erra: E e em sua divis%o em quatro partes,
simuando os quatro cantos da erra, ee He outros pesquisadores
tambémK, viu a e&press%o de conceitos panet$rios. =as em outros
aspectos da arquitetura da cidade, entretanto, ee distinguiu
evidências ceestiais Hda' o t'tuo do ivroK. 1s riachos que corriam
peo centro da cidade fu'am por canais, que imitavam os braços da
Dia P$cteaR os doCe terraços simuavam as doCe casas do Zod'aco.
Iagar concuiu E foi importante para os pr)prios estudos dos
eventos terrestres de sua época E que o primeiro e mais antigo
terraço representava Aries.
Squier e outros e&poradores do sécuo XX, no entanto, descrevem
2uCco como cidade em parte hisp#nica, constru'da sobre as ru'nas
de uma cidade inca. Lsto significa que, para ter uma vis%o de 2uCco
como foi encontrada peos espanh)is, é necess$rio recorrer a
cronistas anteriores, corno edro de 2ieCa de Pe)n %#rónicas do
Peru;. *e descrevia a capita inca, seus edif'cios, praças e pontes,
com paavras eogiosas, como :uma cidade nobremente adornada:,
igada por quatro estradas reais (s diversas partes do Lmpério.
?escrevia suas riqueCas e sua srcem, referindo-se ao costume inca
de manter intactos os pa$cios de antigos reis e ( ei que e&igia um
tributo em ouro e prata como oferenda para os deuses, sendo
proibido retirar dai esses metais, sob pena de morte. :2uCco:,
escreveu ee em seus eogios, :era nobre e imponente e deve ter
sido
ruas,fundada
apesar por um povo de
de estreitasR as grande
casas inteigência:, ossu'a
eram constru'das de :beas
pedra
s)ida, habiidosamente encai&ada, pedras grandes e muito bem
cortadas, sendo as demais partes da casa de madeira e pahaR n%o
h$ vest'gios de aCueGos, tiGoos, ou ca:.
Jarciaso de La Dega Hque tomou o nome do pai, mas também o
t'tuo rea :Lnça: de sua m%e, descendente da dinastia rea incaK
depois de descrever os doCe terraços, narra que, ( e&ceç%o do
pa$cio do inca no primeiro terraço, na encosta do Sacsahuaman, os
demais pa$cios ficavam agrupados ao redor do tempo na parte
centra da cidade. 1s pa$cios, ainda e&istentes na época em que
escreve, pertenciam ao segundo, se&to, nono, décimo, décimo-
primeiro e décimo segundo incas. Aguns dees fanqueavam a praça
principa da capita, chamada IuacaT-ata. P$, o chefe Lnca,
sentado num grande trono, ao ado da fam'ia e dos sacerdotes,
assistia e presidia os festivais e cerim)nias reigiosas, quatro deas
igadas ao sost'cios de inverno e ver%o e aos equin)cios da
primavera e do outono.
2omo atestam os primeiros cronistas, a estrutura mais soberba e
famosa na 2uCco pré-hisp#nica era o 2ori-2ancha H:ecinto
Sagrado:K, o tempo mais importante da cidade e do império. 1s
espanh)is o batiCaram de empo do So, acreditando que o So
fosse a divindade suprema dos incas. Aquees que viram o tempo
antes de sua destruiç%o e reconstruç%o peos espanh)is, disseram
que era constitu'do de v$rias partes. 1 tempo principa era
dedicado a DiracochaR as capeas circundantes, ou au&iiares, eram
devotadas ( Pua HFuiaK, Dênus H2hascaK, ( uma estrea
misteriosa chamada #o/llor e ( Illa1)a o deus do rov%o e dos
aios. Iavia um santu$rio devotado ao Arco-ris. @oi $, no
2or'cancha, que os espanh)is saquearam as riqueCas em ouro.
AdGacente ao 2oricancha ficavam as dependências do chamado
"ca1&uasi — :A 2asa da =uher *scohida:. 2onsistia de um
conGunto,
escoa de com caminhos
fiaç%o, entre eGardins
de confecç%o e pomares,
de acabamento dasincuindo uma
roupas reais
e dos sacerdotes, funcionando, também, como uma causura onde
as virgens se dedicavam ao Jrande ?eus encarnadoR uma de
suas tarefas era preservar o @ogo *terno atribu'do ao deus.
1s espanh)is, depois de saquear as riqueCas da cidade,
resoveram apropriar-se da pr)pria cidade, dividindo-a em otes,
distribu'dos entre si. =uitos prédios foram desmontados para
aproveitar o materiaR aqui e ai foi incorporada (s novas
construções dos conquistadores uma ou outra parede srcina.
Jrandes santu$rios foram transformados em igreGas e
monastérios. 1s dominicanos, os primeiros a chegar, tomaram
posse do empo do So. *es demoiram sua estrutura e&terna,
mas conservaram a panta srcina, integrando agumas paredes
antigas ( sua igreGa-monastério. >ma das partes mais
interessantes que aproveitaram, dei&ando-a intacta, é uma parede
e&terna semicircuar do que parecia ser o imite do Jrande Atar do
empo do inca Hfig. 6K. @oi ai que os espanh)is encontraram um
grande disco de ouro representando HpresumiramK o SoR essa
parte coube ao conquistador PeguiCano, que o negociou na noite
seguinte. 1 comprador mandou fundir o obGeto, transformando-o
em ingotes.
?epois dos dominicanos
mercen$rios, os Gesu'tas. vieram
odos os franciscanos,
constru'ram seusostempos,
agostinianos, os
incuindo
a grande catedra de 2uCco, nos ocais onde estavam os santu$rios
incas. ?epois dos sacerdotes vieram as freirasR seu convento foi
instaado na :2asa da =uher *scohida:. Jovernadores e
dignat$rios espanh)is vieram a seguir, construindo suas casas e
edif'cios administrativos sobre as casas de pedra dos incas,
utiiCando uma ou outra parede srcina.
Aguns acreditam que 2uCco, paavra que significa :>mbigo:, recebeu
esse nome porque era a capita, um ugar escohido para ser o posto
de comando. 1utra teoria sustenta que o nome significa :Pugar de
edras Pevantadas:. Se assim for, o nome se encai&a perfeitamente
ao que virou sua principa atraç%o+ suas surpreendentes rochas
mega'ticas.
 maior parte das cidades incas foi constru'da com pedras brutas
unidas com argamassa, ou pedras cortadas de forma tosca para
simuar tiGoos ou cantarias. Aguns dos edif'cios mais antigos dessa
civiiCaç%o foram constru'dos com pedras cortadas, trabahadas e
acabadas HcantariaK de forma perfeita, como as encontradas na
escadaria semicircuar de 2oricancha. A beeCa desse trabaho e de
outros da mesma época surpreendeu e espantou muitos viaGantes.
Sir
em 2emens =ar<ham
pedra, ficamos escreveu+
perdidos :Ao contempar
em admiraç%o esse beo
pea e&trema trabaho
beeCa de
sua formaç%o... e sobretudo pea incans$ve perseverança e
habiidade necess$rias para dar forma perfeita a cada pedra com
tamanha precis%o:. Squier, faando menos como ar-quiteto e mais
como antiqu$rio, ficou impressionado com outras pedras de 2uCco,
as que apresentavam um tamanho enorme e formas mais estranhas,
e que se encai&avam umas (s outras com e&atid%o miimétrica, sem
argamassa. Na sua opini%o, essas pedras de traquito marrom,
"ndahua/lillas devem ter sido seecio-nadas uma a uma, por causa
da sua te&tura, que :sendo $spera, provoca maior ades%o entre os
bocos do que seria obtido com pedras de outro tipo:. *e confirmou
que as pedras poigonais Hde muitos adosK, como os cronistas
espanh)is haviam reatado, eram encai&adas com ta precis%o :que
seria imposs've introduCir a #mina mais fina entre eas: Hfig. 68aK.
Nestas pedras, situadas num oca muito visitado por turistas,
encontramos doCe ados e #nguos Hfig. 68bK.
odos esses bocos pesados, de uma rocha muito dura, foram
traCidos a 2uCco e cortados, por artes%os desconhecidos, com
aparente faciidade, como se estivessem trabahando argia. 2ada
face das pedras foi poida até formar uma superf'cie uniforme e
evemente conve&a. 2omo isso foi conseguido ninguém sabe, pois
n%o e&istem marcas, riscos ou sinais de marteadas ( vista.
ambém é um mistério a forma como essas pedras pesadas foram
trabahadas e encai&adas umas sobre as outras, em #nguos
estranhos, tanto em cima como em bai&o. ara competar, todas
essas pedras foram unidas sem argamassa, resistindo n%o s) (
destruiç%o
na $rea. dos homens, como aos abaos dos frequentes terremotos
I$ unanimidade, hoGe, em torno da época dessas beas pedras.
*as representam a fase :c$ssica: inca. =as os muros cic)picos
s%o ainda mais antigos. or necessidade de respostas caras, os
estudiosos simpesmente consideram que s%o da Idade ea6&ica$
 um enigma que ainda Aguarda souç%o. ambém um mistério,
que se aprofunda quando aguém sobe ao promont)rio de
Sacsahuaman, é a fortaeCa inca ai instaada.
1 nome do promont)rio significa o :Pugar do @ac%o:. Na forma de
um tri#nguo com a base votada para noroeste, seu pico se eeva
cerca de 079 metros
desfiadeiros que oacima da cidade.
separam 1s adosmontanhosa
da cadeia s%o formados( peos
qua
pertence. *e pode ser dividido em três partes. Sua base arga é
dominada por grandes massas de rocha, que aguém cortou e
escupiu em forma de degraus ou pataformas, perfuradas por
tMneis, nichos e grotas. 1 meio do promont)rio est$ tomado por
uma $rea achatada de centenas de metros. A borda mais estreita,
eevada sobre o resto, contém evidências de estruturas circuares e
retanguares sob as quais e&istem passagens, tMneis e outras
aberturas, formando um abirinto ins)ito, escupido na pr)pria rocha
natura.
Separando ou protegendo essa $rea :desenvovida: do restante do
promont)rio e&istem três muros s)idos e paraeos, que correm em
CigueCague Hfig. 6/K.
As três inhas em CigueCague s%o constru'das com grandes pedras
e evantam-se uma por tr$s da outra, cada qua um pouco mais ata
do que a que est$ ( sua frente, até uma atura combinada de cerca
de 8 metros. 1 entuho de terra entre as paredes criou terraços
que se presume terem servido como seteiras para abrigar
defensores. ?os três, o muro mais bai&o Ho primeiroK é constru'do
com rochas coossais, pesando de deC a vinte toneadas. >ma
deas, por e&empo, com 8 metros de atura, pesa cerca de 499
toneadas Hfig. 9K. =uitos bocos possuem 5 metros de atura e de
4 a 5 metros de argura. 2omo na cidade, as faces dessas rochas
foram artificiamente trabahadas para apresentarem aparência isa
e uniforme. Lsso demonstra que n%o s%o bocos em estado bruto,
encontrados e utiiCados conforme a natureCa os formou, mas
resutantes do trabaho de art'fices competentes.

1s grandes bocos de pedra est%o uns sobre os outros, agumas veCes


separados por agum motivo estrutura desconhecido, por uma asca
fina de pedra.
#nguos *m todas
estranhos e asformas
partes os bocos s%o poigonais,
imprevis'veis, com
encai&ando-se
perfeitamente sem argamassa. 1 estio e o per'odo s%o caramente os
mesmos das ru'nas da Ldade =ega'tica, em 2uCco, porém, aqui,
ainda mais imponentes.
or todas as $reas panas entre as murahas encontram-se restos de
estruturas constru'das com as pedras de acordo com o :estio inca:.
2omo o trabaho no soo e as fotografias aéreas demonstram, e&istiam
v$rias estruturas no topo do promont)rio. udo ruiu ou foi destru'do
nas guerras travadas entre incas e espanh)is depois da 2onquista.
Apenas as murahas coossais permanecem inc)umes, testemunhas
mudas de uma
odos os idade
estudos enigm$tica
mostraram e da
que os obra de arquitetos
gigantescos bocosmisteriosos.
de pedra
foram e&tra'dos a muitos quiBmetros, de dist#ncia e transportados
através de montanhas, vaes, desfiadeiros e rios cheios de
corredeiras.

2omo, por quem... e por quê3


2ronistas espanh)is da época da 2onquista, viaGantes em sécuos
recentes e pesquisadores contempor#neos, todos chegam ( mesma
concus%o+ n%o foram os incas, mas antecessores enigm$ticos com
poderes sobrenaturais... S) que nenhum dees apresenta uma teoria
para e&picar o motivo.
Jarciaso de La Dega escreveu sobre essas fortificações, afirmando
que n%o havia escoha+ era preciso acreditar que eas foram :erigidas
por meio de m$gica, por dem)nios e n%o por homens, por causa do
nMmero e tamanho das pedras coocadas nas três paredes ... que
torna imposs've acreditar tenham sido cortadas, principamente
evando-se em conta que os nativos n%o possu'am ferro ou aço para
utiiCar na e&traç%o e na escutura das formas:. epara-se também,
segundo ee, :que foram unidas de maneira iguamente prodigiosa,
mas os nativos n%o possu'am carros, bois ou cordas para arrast$-as
usando a força bruta, nem eram niveadas as estradas para que
pudessem ser transportadas, peo contr$rio, era preciso transpor
montanhas 'ngremes e decives:.
:=uitas das pedras, continua Jarciaso de La Dega, foram traCidas de
9 a 5 éguas 09 a 89 qui)metros, especiamente, a pedra
chamada 4a/cusa :edra 2ansada:, traCida, sabe-se, de aém do
rio QucaT... As pedras obtidas mais perto vieram de =uTna, a 5
éguas 69 quiBmetros de 2uCco. ?esafia a imaginaç%o conceber
como tantas pedras desse porte foram unidas de forma a ma admitir
a inserç%o da ponta de uma faca entre eas. =uitas de fato s%o t%o
bem encai&adas que ma se percebe a Gunta. * tudo isso é mais
prodigioso quando
terraços onde apoiarseos embra
bocos eque ees n%o de
assegurar-se possu'am praças ou
que encai&ariam...
nem tinham guindastes, poias, ou quaquer outro maquin$rio.:
Jarciaso prossegue, citando aguns sacerdotes cat)icos que
disseram+ :n%o se pode conceber como tais bocos de pedra foram
cortados, carregados e aGustados em seus ugares... a menos que
fosse por arte diab)ica:.
Squier afirmou sobre as pedras das três murahas+ :sem dMvida os
maiores espécimes do estio chamado 2ic)pico e&istente na
América:. *e ficou intrigado e espantado com muitos outros
aspectos desses coossos de pedra e com outras construções em
rocha na $rea. >m dees era a presença de três portais nas
murahas, um dos quais chamado de ort%o de Diracocha. rata-se
de uma maraviha de sofisticaç%o em termos de engenharia+ na
atura do centro da muraha da frente, os bocos de pedra foram
coocados de modo a formar uma abertura retanguar de
apro&imadamente ,0 metro no muro. 1s degraus ent%o conduCem
a um terraço entre a primeira e a segunda muraha, de onde se
abre uma intrincada passagem para uma muraha transversa em
#nguo reto, evando ao segundo terraço. P$, duas entradas
coocadas em #nguo, uma contra a outra, evam até a terceira
muraha e através dea.
odos os cronistas afirmam que esse port%o centra, como os outros
dois nos e&tremos das outras murahas, poderiam ser fechados com
bocos especiamente fabricados para as aberturas. *ssas portas
de pedra e os mecanismos para evantar e abai&ar os bocos Ha fim
de boquear a passagemK foram removidos h$ muito tempo, mas os
canais e frestas para seu encai&e ainda podem ser vistos. No
atipano pr)&imo, onde as rochas foram escupidas em formas
geométricas perfeitas cuGo sentido o visitante moderno n%o
consegue identificar Hfig. aK, h$ um misterioso corte na rocha Hfig.
bK, indicando que ea pode ter sido escupida para conter agum
dispositivo mec#nico.
inca; afirmou I. >bbeoh-de-?oering
sobre essas %Cunst:s%o
enigm$ticas rochas+ i, Reiche
como der
um
modeo no qua cada canto possui um significado:.
Atr$s da inha de murahas, o promont)rio tornou-se um agomerado
de estruturas, agumas sem dMvida constru'das no tempo dos incas.
* prov$ve que tenham sido erguidas sobre os restos de outras
estruturas e, com certeCa, n%o tinham nenhuma reaç%o com o
abirinto de subterr#neos. assagens subterr#neas num padr%o de
abirinto começam e terminam abruptamente. >ma deas eva a
uma caverna com doCe metros de profundidadeR outras terminam
na face do rochedo, parecendo degraus que n%o evam a ugar
nenhum.
*m frente (s paredes cic)picas, ficam as rochas que ostentam
nomes descritivos+ o Rodadero H:*scorregador:K, cuGa parte traseira é
usada peas crianças como escorregadorR a Piedra Lisa H:edra
Pisa:K, que Squier descreveu como :cravada na rocha como se fosse
espremida ai em estado p$stico Hou argiaK depois endurecida no
oca, com uma superf'cie suave e brihante:R a#hin2ana H:Pabirinto:K,
um rochedo cuGas fissuras naturais foram aargadas artificiamente em
passagens, corredores bai&os, pequenas c#maras, nichos e espaços
ocos. Na verdade, rochas trabahadas e posicionadas na horiConta,
vertica e com faces incinadas, aberturas, concavidades e nichos E
tudo cortado em formas precisas e geométricas E s%o encontradas
por todos os ugares das cercanias.
1 visitante moderno n%o conseguiria descrever o cen$rio mehor do
que Squier o feC no sécuo passado+ :As rochas por todo o atipano
atr$s da fortaeCa, principamente de cac$rio, foram cortadas e
escupidas em mi formas. Aqui um nicho, ai uma série dees, aco$
uma formaç%o arga, que parece um sof$ ou v$rios assentos
menores, adiante um ance de degraus, depois um grupo de pias
quadradas, redondas ou octogonais, e ongas fias de concavidades,
buracos ocasionais para bai&o ... fissuras na pedra, aargadas
artificiamente
acabamento dona c#mara
mais ... e todas cortadas com a precis%o e
h$bi artes%o.:
Fue os incas utiiCaram o promont)rio como um Mtimo basti%o contra
os espanh)is é uma quest%o G$ registrada na hist)ria. Fue ees
tenham constru'do estruturas no ato é também evidente peas
ru'nas que restaram. =as que n%o foram ees os arquitetos srcinais
do oca é evidente pea incapacidade de transportar uma rocha
mega'tica.
A tentativa que fahou é registrada por Jarciaso em reaç%o (
:edra 2ansada:. Segundo ee, um dos mestres-construtores incas
que deseGava aumentar sua fama, resoveu arrastar a pedra de onde
os construtores a dei&aram para us$-a em sua estrutura de defesa.
:=ais de 09 999 nativos evantaram a pedra, arrastando-a com
grandes cabos. 1 progresso foi ento, pois a estrada era ruim, cheia
de acives e decives... Numa dessas subidas, como resutado da
fata de cuidado dos que a pu&avam de forma desigua, o peso da
rocha provou ser grande demais para a forçados que o controavam,
e roou pea encosta, matando três ou quatro mi nativos:.
Segundo essa hist)ria, a Mnica veC que os incas tentaram evantar e
coocar no ugar uma pedra desse porte... faharam. 1bviamente, n%o
foram ees que constru'ram, cortaram, escupiram e encai&aram sem
argamassa as centenas de pedras cic)picas.
N%o é de admirar que *rich von ?ni<en %-ia2e, a Ciribat; que
popuariCou a teoria dos Astronautas Antigos, ao visitar o oca em
/89, afirmou que nem a :m%e natureCa:, ou os incas E mas apenas
astronautas antigos E poderiam ter sido os respons$veis por aqueas
estruturas monumentais e com formas t%o estranhas. >m viaGante
anterior, . ;rTford Oones %<our <aces of Peru /6 - :As Fuatro
@aces do eru:K,
s) poderiam maravihado
mover-se, senti,com
por auma
vis%oraça
dos bocos escreveu+
de gigantes de :*es
outro
mundo:. =uitos anos antes, Ians IefritC %Die "lten Culturen der
(euen 8elt; também escreveu+ :emos a impress%o de que ees est%o
ai desde o começo do mundo:. 1utro viaGante anterior, Iiram ;ingham
%"cross 4outh ",3rica1 :Através da América do Su:K, registra uma
das especuações dos nativos sobre como as incr'veis escuturas na
pedra e nos muros foram reaiCadas+ :>ma das suas hist)rias
favoritas diC que os incas conheciam uma panta, cuGos sucos
amoeciam a superf'cie da pedra, que os encai&es maravihosos eram
feitos esfregando as pedras uma contra a outra por aguns instantes
com esse suco m$gico da panta:. =as quem iria evantar e segurar as
enormes rochas para esfreg$-as umas contra as outras3
1bviamente ;ingham n%o aceitou a e&picaç%o dosnativos e o enigma
continuou a incomod$-o. :Disitei Sacsahuaman v$rias veCes:,
escreveu ee em inca Land H:erra dos incas:K. :A cada veC,
invariavemente, ea surpreende. ara um nativo supersticioso, que vê
essas murahas pea primeira veC, deve parecer terem sido
constru'das pêos deuses.: or quê ;ingham feC essa afirmaç%o, se
n%o para e&pressar uma :superstiç%o: abrigada em seu pr)prio
coraç%o3
?essa
podem forma, retornamos
e&picar a srcem emdosc'rcuo para as endas
construtores andinas.
mega'ticos, S) eas
afirmando
terem e&istido deuses e gigantes nessas terras, o Deho Lmpério, um
reinado que se iniciou com um cetro de ouro.

/
O DIA E 9*E O SOL PARO*

A avideCao
espanto dos espanh)is
encontrar no peo
eru,ouro
numa e terra
outrosdesconhecida
tesouros encobriu
no fimseu
do
mundo, uma civiiCaç%o avançada, com cidades e estradas, pa$cios
e tempos, reis e sacerdotes... e reigiões. A primeira eva de padres
que veio com os conquistadores procurou destruir tudo o que se
reacionasse ( :idoatria: dos 'ndios. orém, os sacerdotes
espanh)is que vieram depois E na época os estudiosos do pa's E
mostraram-se abertos (s e&picações dos ritos e crenças ocais
dadas peos nobres nativos, que haviam se convertido ao
cristianismo.
Sua curiosidade aumentou quando compreenderam que os nativos
dos Andes acreditavam num 2riador Supremo e que suas endas
registravam um ?iMvio. 2omo muitos detahes dessas endas eram
estranhamente parecidos com as narrativas b'bicas do Jênese, foi
inevit$ve, entre as primeiras teorias sobre a srcem dos :'ndios: e
suas crenças, uma associaç%o com as terras e os povos da ;'bia.
?epois de considerar v$rios povos antigos, a concus%o mais
paus've para os primitivos te)ricos, como ocorrera no =é&ico, era
de que os nativos descendiam das ?eC ribos erdidas de Lsrae,
n%o s) pea semehança das endas nativas com as hist)rias b'bicas,
como também por aguns rituais. 1s nativos peruanos tinham
costumes
*&piaç%o, como o oferecimento
que correspondia dos primeiros
( natureCa frutos E
e ( época douma @esta da
dia Gudeu da
*&piaç%o E o rito da circuncis%o, a retirada do sangue do anima
que serviria de aimento, a proibiç%o de comerpei&es sem escamas,
muito parecidos com os dos israeitas. Na @esta das rimeiras @rutas,
os nativos cantavam as paavras m'sticas Yo 0eshica &e 0eshica
-a0eshica. ara aguns dos te)ricos espanh)is a paavra0eshica
significava o mesmo que o termo hebreu :=ashi\ach: E o =essias.
H*studiosos modernos agora acreditam que o componente Ira nos
nomes divinos andinos, é compar$ve ao nome mesopot#mico
IraQIlla do qua deriva a raiC b'bica El que o nome 0al'uis com o
qua os incas veneravam seu 'doo é equivaente ao da divindade
cananita, 0ole9h HSenhorKR e que é prov$ve que o t'tuo inca0anco
deriva da mesma raiC sem'tica, significando :rei:.K
@oi em vista dessas teorias sobre as srcens b'bicas dos israeitas
que os padres cat)icos do eru, depois da onda inicia de
obiteraç%o]começaram a registrar e preservar a herança nativa. 1s
mestiços, tais como o padre ;as Daera Hfiho de um espanho e uma
muher 'ndiaK, foram encoraGados a anotar o que ouviam dos nativos
e o que estes faCiam. Antes que terminasse o sécuo 6, um esforço
concentrado, patrocinado peo bispo de Fuito, foi feito no sentido de
compiar as hist)rias ocais, avaiar os s'tios antigos e montar uma
bibioteca com todos os manuscritos reevantes. =uito do que foi
aprendido desde ent%o veio dessa fonte.
Lntrigado com as teorias e avaiando ee mesmo os manuscritos da
coeç%o, um espanho chamado @ernando =ontesinos chegou ao
eru em 608 e devotou o resto de sua vida ( compiaç%o de fatos
compreens'veis, em ordem crono)gica, da hist)ria e pré-hist)ria dos
peruanos. 2erca de vinte anos mais tarde ee competou um tratado,
0e,órias "nti2uas &istoriales del Peru H:=em)rias Iist)ricas Antigas
do eru:K, e o depositou na bibioteca do convento de San Oosé de
Seviha. P$ permaneceu esquecido por dois sécuos, sem ter sido
pubicado,
francesa das quando aguns
Américas. 1 trechos foram incu'dos
te&to competo numaveio
em espanho hist)ria
( uC
apenas em 880 Huma traduç%o de . A. =eans para o ingês foi
pubicada pea Ia<uTt SocietT em Pondres, Lngaterra, em /09K.
artindo de um ponto comum entre as narrativas da ;'bia e as
andinas, como o epis)dio do ?iMvio, =ontesinos considerou este o
seu ponto de partida. Seguindo o registro b'bico, ee seguiu o
repovoamento da erra depois do ?iMvio, a partir do monte Ararat, na
Arménia, até uma tabea de nações no cap'tuo 9 do ivro do Jénese.
Diu no nome eru, Hou PiruQPirua na 'ngua dos nativosK uma
interpretaç%o fonética do nome b'bico+)hir o neto de *ber Ho portador
dos hebreusK, ee pr)prio fiho de Shem. 1phir também era o nome da
famosa erra do 1uro, de onde os fen'cios trou&eram ouro para o
tempo de Oerusaém, que o rei Saom%o estava construindo. 1 nome
de 1phir na tabea da ;'bia est$ escrito ao ado de seu irm%o Iaviah
E um nome peo qua foi chamada a famosa erra do 1uro na hist)ria
b'bica dos quatro rios do ara'so+

* o nome de um era ishonR


 o rio que acompanha toda
A terra de Iaviah, onde o ouro est$

ara =ontesinos, as pessoas das terras da ;'bia teriam vindo para os


Andes muito antes da época do reinado de Oud$ e Lsrae, muito antes
das ?eC ribos serem e&iadas peos ass'rios. ortanto, concuiu
=ontesinos, fora o pr)prio 1phir quem iderara os primeiros coonos
ao eru, quando o homem começou a espahar-se pea erra depois
do ?iMvio.
As hist)rias incas que este padre reuniu atestam que muito antes da
Mtima dinastia inca e&istira um império antigo. ?epois de um per'odo
de crescimento e prosperidade, a terra enchera-se de desastres+
cometas apareceram nos céus, o soo estremeceu com os terremotos
eevando
irromperam
seusguerras.
sMditos1 para
rei que
umgovernava
refMgio na épocanas
seguro sa'ramontanhas,
de 2uCco,
chamado ampu-occo. Apenas aguns sacerdotes permaneceram
em 2uCco, para cuidar do santu$rio. @oi durante essa época
caamitosa que se perdeu a arte da escrita.
1s sécuos passaram. 1s reis iam periodicamente de ampo-occo
até 2uCco consutar o or$cuo divino. *( dia7 u(a (u6<er da c6asse
no%re anunciou 8ue seu Bi6<o Rocca Bora carreado 'e6o Deus
So6$ Dias (ais &arde o o5e( rea'areceu7 &raando rou'as
douradas. *e disse que a época do perd%o chegara, mas o povo
precisava obedecer certos mandamentos+ a sucess%o rea iria para o
fiho do rei nascido de uma meio-irm%, mesmo que n%o fosse o
primogênito, e escrever n%o seria mais permitido. As pessoas
concordaram e votaram a 2uCco com occa como novo rei. *e
recebeu o t'tuo inca — soberano.
2oncedendo ao primeiro inca o nome =anco 2apac, os historiadores
iguaaram-no ao egend$rio fundador de 2uCco, =anco 2apac dos
quatro irm%os ATar. =ontesinos corretamente separou e distanciou
as dinastias incas, contempor#neas dos espanh)is HcuGo reinado
começara apenas no sécuo  d.2.K, de seus antecessores. Sua
concus%o, de que a dinastia inca consistira de 7 reis, incuindo
IuaTna 2apac, que morreu quando os espanh)is chegaram, e seus
dois fihos rivais, foi confirmada por todos os estudiosos.
*e concuiu que, de fato, 2uCco fora abandonada em per'odo
anterior ao do retorno da dinastia inca ( cidade. Segundo seus
estudos, antes do retorno a 2uCco, o império inca tivera 08 reis, cuGo
governo fora e&ercido na montanha chamada ampu-occo. * antes
disso um antigo império governara em 2uCco, considerada a capita.
P$, 60 reis sentaram-se no tronoR destes, 76 eram reis-sacerdotes e
6 eram governantes semidivinos, fihos do ?eus So. Antes disso,
os 'r'rios deuses reina5a( so%re a Terra$
Acredita-se que =ontesinos encontrou uma c)pia do manuscrito de
;as
tambémDaera em Pa aC
se apoiou nos eescritos
os Gesu'tas permitiram
do padre =igueque o copiasse.
2abeo *e
de ;aboa,
cuGa vers%o diC que o primeiro soberano, =anco 2apac, viera a
2uCco n%o diretamente do ago iticaca, mas de um ugar ocuto,
chamado :ampo-occo: H:efMgio das rês Oaneas:K. @oi $ que
=anco 2apac :abusou de sua irm% =ama 1co: e teve um fiho com
ea.
=ontesinos, ap)s confirmar tudo isso em outras fontes dispon'veis,
aceitou essa informaç%o como verdadeira. *e iniciou, portanto, suas
cr)nicas sobre os reinados no eru com o dom'nio dos quatro irm%os
ATar e suas quatro irm%s, enviados para encontrar 2uCco com o
au&'io de um obGeto de ouro. orém, ee registrou a vers%o pea qua
o primeiro a ser escohido como 'der foi um irm%o, cuGo nome era o
mesmo do antepassado que trou&era o povo para os Andes, irua
=anco Hsrcinando o nome de eruK. @oi ee quem, tendo chegado
ao oca, anunciou sua decis%o de construir ai uma cidade. Deio
acompanhado por esposas e irm%s Hou esposas-irm%sKR uma deas
deu ( uC um fiho, que foi chamado =anco 2apac. @oi esse fiho
quem construiu em 2uCco o empo ao Jrande ?eus, Diracocha.
Sendo assim, é dessa época o in'cio da contagem das dinastias.
=anco 2apac foi acamado como fiho do So e foi o primeiro de 6
soberanos. Nessa época eram veneradas outras divindades+ uma
deas era a =%e erraR a outra uma divindade cuGo nome significava
@ogo, representada por uma pedra que faCia profecias.
A ciência mais importante da época, escreveu =ontesinos, era a
astroogia. A arte de escrever em fohas preparadas da bananeira,
ou em pedras, era conhecida. 1 quinto 2apac :renovou o c$cuo
do tempo: e começou a marcar a passagem do tempo dos reinos
de seus ancestrais. @oi ee quem introduCiu a contagem de mi anos
como um Jrande er'odo, e os sécuos e meios sécuos,
equivaentes ao Gubieu b'bico. 1 2apac que introduCiu esse
caend$rio e a cronoogia, foi o Lnti 2apac Qupanqui, que competou
o tempo ecuGo
-iracocha introduCiu a veneraç%o
nome significa ao grande
:Lniciador deus
Luminado, Illa Tict
2riador das
[guas:.
No reino do d@ci(o=seundo Ca'ac7 c<eara( a Cuzco as
no&cias do dese(%ar8ue na cos&a de ?a6uns <o(ens de
rande es&a&ura$$$ ian&es 8ue es&a5a( co6onizando a cos&a? e
8ue7 'ossuindo Berra(en&as de (e&a67 es&a5a( des'oando a
&erra$ De'ois de a6u( &e('o e6es co(eçara( a su%ir as
(on&an<as Be6iz(en&e7 'ro5ocara( a ira do Frande Deus 8ue
os des&ruiu co( o Boo do c@u$
Pivre dos perigos, o povo esqueceu os mandamentos e os ritos da
adoraç%o. :As eis e costumes bons: foram abandonados, o que
n%o passou desapercebido peo 2riador. 2omo castigo, ee
escondeu o so da terra+ :n%o houve aurora por vinte horas:. >m
grande camor eevou-se do povo, que se apressou em oferecer
preces e sacrif'cios nos tempos, até Hdepois de vinte horasK o so
reaparecer. Pogo a seguir, o rei reintroduCiu os ritos de veneraç%o e
as eis de conduta.

1 décimo-quarto 2apac no trono de 2uCco fundou uma escoa para


o estudo da astronomia e astroogia, obGetivando a determinaç%o
dos equin)cios. =ontesinos cacuou que o quinto ano de seu
reinado foi o 05. sécuo depois do marco Cero, ou o in'cio,
considerado como o ?iMvio. *ra também o segundo miénio desde
que a dinastia se iniciara em 2uCcoR em ceebraç%o, o rei ganhou
um novo t'tuo, Pachacuti H:eformador:K. Seus sucessores também
promoveram o estudo da astronomiaR u( de6es a'resen&ou u(
ano con&endo u( dia eG&ra a cada 8ua&ro anos e u( ano eG&ra a
cada 8ua&rocen&os$
No reinado do 58. monarca, :quando o Fuarto So se competou,: a
con&ae( era )122 anos de'ois do Di65io . =ontesinos cacuou
ser o ano em que nasceu Oesus 2risto.
Aquee primeiro
continuado por império de 2uCco,chegou
reis-sacerdotes, iniciadoa peos @ihosamargo
um fina do So no
e
reinado do 60. rei. Na sua época, ocorreram :prod'gios e mau
agouro:. A erra estremeceu com terremotos intermin$veis, os céus
se encheram de cometas e escutaram-se profecias do fina dos
tempos. As tribos e as pessoas começaram a vagar sem destino,
guerreando com seus viCinhos. 1s invasores vieram da costa,
atravessando os Andes. Jrandes batahas ocorreramR numa deas o
rei foi atravessado por uma fecha e seu e&ército fugiu em p#nicoR
apenas quinhentos guerreiros sobreviveram (s batahas.
:Assim o reinado da monarquia peruana foi perdido e destru'do:,
escreveu =ontesinos, :e o conhecimento das etras foi perdido:.
1s poucos remanescentes abandonaram 2uCco, dei&ando apenas
um punhado de fiéis sacerdotes para tomar conta do tempo.
Pevaram com ees o fiho do rei morto, um menino ainda, e
refugiaram-se num oca seguro e eevado nas montanhas chamado
ampu-occo. @oi o ugar onde, de uma caverna, o primeiro casa
semidivino saiu para fundar os reinos andinos. Fuando o menino
cresceu, foi procamado o primeiro monarca da dinastia de ampu-
occo, que durou quase mi anos, desde o in'cio do sécuo 0 até o
sécuo  d.2.
?urante tantos sécuos de e&'io, a sabedoria se esvaiu e a escrita
foi esquecida. No reinado do 8. monarca, com a marca de 4599 anos
desde o Ln'cio, uma certa pessoa começou a reviver a arte da escrita.
@oi nessa época que o rei recebeu um aviso dos sacerdotes em
reaç%o ( invenç%o das etras. *ra a sabedoria da escrita, e&picava a
mensagem, a causa das pestiências e madições que haviam
terminado a dinastia de 2uCco. 1 deseGo do deus era que :ninguém
usasse as etras, nem ressuscitasse seu uso, pois de seu emprego
muitos maes viriam Houtra veCK:. ortanto, o rei ordenou :por ei, sob
pena de morte, que ninguém deveria andar com 'uilcas pergaminhos
de foha de bananeira, onde costumavam escrever, nem deveria usar
as etras:. que
cooridas, Ao invés disso
serviam eeprop)sitos
para iniciou o uso de 'ui)os as fitas de cordas
crono)gicos.
No reinado do /9. monarca, o quarto miénio desde o onto Zero
competou-se. A essa atura a monarquia em ampu-occo era fraca e
ineficaC. As tribos ainda eais estavam suGeitas (s invasões dos
viCinhos. 1s chefes tribais dei&avam de pagar tributos ( autoridade
centra. 1s costumes foram sendo corrompidos e as abominações
proiferaram. *m tais circunst#ncias, uma princesa descendente direta
dos @ihos do So, uma certa =ama 2i-boca, anunciou que seu fiho
menor, t%o beo que seus admiradores o chamavam de inca estava
destinado a reinstaar o reinado na antiga capita, 2uCco. De u(a
Bor(a (i6arosa e6e desa'areceu e re&ornou e( &raes dourados ,
afirmando que o Jrande So o havia evado para ensinar sua sabedoria
secreta e he dissera para iderar o povo de vota a 2uCco. Seu nome
era occa. E6e Boi o 'ri(eiro da dinas&ia inca7 8ue &e5e u( Bina6
in6rio 'e6as ar(as dos es'an<is$
entando ordenar esses eventos, =ontesinos afirma, de tempos em
tempos, que um per'odo chamado :So: passara, ou iniciara-se.
2onquanto n%o fique caro qua o per'odo de tempo considerado Hem
anosK, ee parecia ter em mente as endas andinas de v$rios :S)is: no
passado.
*mbora os estudiosos sustentem E hoGe em dia cada veC menos E
que n%o e&istiu nenhum contato entre as civiiCações centro-
americanas e as su-americanas, as Mtimas apresentam as (es(as
noçIes dos as&ecas e (aias so%re os cinco Sis$ Na 5erdade7
&odas as ci5i6izaçIes do !e6<o undo 'ossue( 6e(%ranças de
eras 'assadas7 de eras 8uando os deuses reina5a( sozin<os7
seuidos 'J6os se(ideuses e <eris7 de'ois 'e6o reino dos
(or&ais$ *( &eG&o su(:rio c<a(ado Lis&as do Rei assina6a u(a
6in<ae( de sen<ores di5inos7 seuidos 'or se(ideuses7 8ue
reinara( duran&e u( &o&a6 de 4,)$222 anos7 an&es do Di65io7 e
&a(%@( Ba6a de reis 8ue o5ernara( de'ois7 a&ra5@s de &e('os
aora considerados <is&ricos7 cuos dados Bora( 5eriBicados e
considerados 'recisos$ A 6is&a de reis e'cios7 assi( co(o Boi
co('os&a 'e6o 'r@=<is&oriador ane&<o7 a'resen&a5a u(a dinas&ia
de doze deuses7 8ue co(eçou cerca de "2$222 anos an&es do
Di65io$ Foi seuida de deuses e se(ideuses a&@ cerca de ,"22
a$C$7 8uando os Baras ascendera( ao &rono do Ei&o$ Ta(%@(
esses dados7 a&@ onde 'udera( ser 5eriBicados7 (os&rara(=se
corre&os$
on&esinos encon&rou essas ideias nas <is&rias 'eruanas7
conBir(ando os re6a&os de ou&ros cronis&as7 de 8ue os incas
acredi&a5a( es&ar 5i5endo a 9uin&a Era7 ou 9uin&o So6$ A Pri(eira
Era Boi a de !iracoc<a7 dos deuses %rancos e %ar%ados$ A Seunda
Era Boi a dos ian&es a6uns de6es não era( a(i:5eis e <ou5e
conB6i&os en&re deuses e ian&es$ A &erceira Boi a Era do Ho(e(
Pri(i&i5o7 de seres <u(anos se( cu6&ura$ A 9uar&a Era Boi a dos
<eris7 <o(ens 8ue era( se(ideuses$ S7 en&ão7 co(eçou a
9uin&a Era7 a dos reis <u(anos7 de 8ue( os incas era( os 6&i(os
da 6in<ae($
on&esinos &a(%@( co('arou a crono6oia andina co( a
euro'@ia7 re6acionando os Ba&os a u( de&er(inado Pon&o Zero Ke6e
esco6<eu o Di65io e M (ais c6ara(en& e M ao nasci(en&o de
Cris&o$ As duas se8uJncias crono6icas7 escre5eu e6e7
coincidira( no reinado do -0$ so%erano o )1$ s@cu6o desde o
Pon&o Zero Boi o ?'ri(eiro ano de esus Cris&o?$ As (onar8uias
'eruanas co(eçara( -22 anos de'ois do ?Pon&o Zero?7 'or
eGe('6o7 e( )422 a$C$
O 'ro%6e(a dos es'ecia6is&as co( a <is&ria e a crono6oia
'ro'os&as 'or on&esinos não @ Ba6&a de c6areza7 (as sua
conc6usão de 8ue a ci5i6ização e as dinas&ias e( Cuzco
co(eçara( quase 4599 anos antes dos incas. a civiiCaç%o, de
acordo com a informaç%o recohida por =ontesinos, e aqueas nas
quais ee trabahou, dominava a escrita, tinha conhecimentos de
astronomia,
ficiente paraentre outrassua
promover ciências,
reformae utiiCava
peri)dica.um caend$rio
udo isso He ongo
muito omaisK
su-
era conhecido da civiiCaç%o suméria, que foresceu por vota de 4899
a.2, e pea eg'pcia, que se seguiu, apro&imadamente a 499 a.2.
1utro ramo da civiiCaç%o suméria, a do vae do Lndo, viveu por vota
de 0/99 a.2.
or que n%o seria poss've que esse tripo desenvovimento ocorresse
uma quarta veC, nos Andes3 Lmposs've seria se n%o houvesse
contato entre o Deho e o Novo =undo. oss've, se os deposit$rios
da sabedoria, os deuses, fossem os mesmos, presentes em toda a
erra.
Nossa concus%o pode parecer absurda, porém feiCmente pode ser
comprovada.
1 primeiro teste sobre a veracidade dos eventos e cronoogias
compiados por =ontesinos G$ aconteceu.
>m eemento-chave na narrativa de =ontesinos é a e&istência de um
império antigo, de uma inhagem de reis em 2uCco que foram
forçados a abandonar sua capita e procurar refMgio num oca
chamado ampu-occo. 1 intervao demorou uns mi anosR finamente,
um Govem nobre foi escohido para evar o povo de vota para 2uCco e
estabeecer $ uma dinastia inca.
*&istiria um oca chamado ampu-occo, identific$ve através da
descriç%o dos acidentes, feita por =ontesinos3 A pergunta intrigou a
muitos. *m /, procurando cidades incas perdidas, Iiram ;ingham,
da >niversidade de Qae, encontrou este oca+ =achu ichu.
;ingham n%o estava procurando pea ocaiCaç%o de ampu-occo
quando partiu em sua primeira e&pediç%o. orém, depois de votar
outras veCes e reaiCar escavações por mais de duas décadas
concuiu que =achu ichu foi a capita interior do Deho Lmpério. Suas
descrições do oca, encontram-se nos ivros
0achu Picchu a #itadel of
the incas H:=achu-ichu, a 2idade dos incasK eThe Lost #it/ of the
Incas H:A 2idade erdida dos Lncas:K

1 principa motivo para se acreditar que =achu ichu seGa a end$ria


ampu-occo é a pista das três Ganeas. =ontesinos escreveu que :no
oca de seu nascimento, o inca occa ordenou que fossem
e&ecutados trabahos, consistindo de uma parede de avenaria com
três Ganeas, que s%o o embema da casa de seus pais, de quem ee
descende:. 1 nome do ugar para o qua a casa rea se mudara, ao
sair de 2uCco, significa :efMgio das rês Oaneas:.
Nada tem de surpreendente o ugar ficar conhecido por suas Ganeas,
uma veC que nenhuma casa em 2uCco, desde a mais humide até a
mais u&uosa, apresentava Ganeas. =as sim o fato de o oca ficar
conhecido por um nMmero espec'fico de Ganeas E três E que s)
poderia ser resutado de sua singuaridade, antiguidade, ou santidade.
1 que parece verdadeiro com reaç%o a ampu-occo, de acordo com
a enda, é a estrutura com três Ganeas ter desempenhado um pape
importante no surgimento das tribos e no in'cio do antigo império do
eru. *ssa estrutura espec'fica se transformara no :embema da casa
de seus pais, de quem ee Lnça occa descendia:.
A enda dos irm%os ATar descrevia o oca e faava de seu pape na
hist)ria. 2omo afirmou edro Sarmiento de Jamboa %&istoria =eneral
Lla,ada Yndica; também mencionado por outros cronistas anteriores,
os quatro irm%os ATar e suas quatro irm%s, tendo sido criados peo
deus Diracocha, no ago iticaca, chegaram, ou foram coocados peo
deus, em ampu-occo, onde :apareceram ( Ganea por ordem de ici-
Diracocha, decarando que Diracocha os criara para serem chefes:.
1 mais veho dos irm%os, =anco 2apac, carregava com ee um
embema sagrado ostentando a imagem do fac%o, e também traCia o
cetro de ouro que o deus he entregara para ocaiCar o oca correto
para a futura capita, 2uCco. A vida dos quatro casais começou
pacificamente. 2ontudo, ogo sobrevieram crises de ciMmes. Sob o
prete&to de que certos tesouros haviam sido dei&ados para tr$s, numa
caverna em ampu-occo, o segundo irm%o, ATar 2achi, foi enviado
de votapara
irm%os para apanh$-as.
aprision$-o Lsso era onde
na caverna, apenas um prete&to em
foi transformado dospedra.
outros

Segundo essas hist)rias, ampu-occo e&istira em tempos muito


antigos. :1 mito dos ATar:, escreveu I. ;. Ae&ander emLatin
",erican 0/tholo2/ H:=itoogia Patino-Americana:K :remonta ( Ldade
=ega'tica e (s cosmogonias associadas ao iticaca:. Fuando os
e&iados dei&aram 2uCco, foram para um ugar que G$ e&istia, um ugar
onde uma estrutura com três Ganeas desempenhara seu pape em
acontecimentos anteriores.  com essa compreens%o que agora
podemos visitar =achu ichu, pois uma construç%o com uma parede
com três Ganeas de fato foi encontrada $ e em nenhum outro ugar do
eru.
:=achu ichu, ou Jrande ichu, é o nome quechua de um pico que
se eeva a mais de 4.999 metros sobre o n've do mar e a .099
metros sobre as corredeiras do rio >rubamba, perto da ponte de San
=igue, a dois dias de viagem de 2uCco:, escreveu ;ingham. :A
noroeste de =achu ichu eeva-se outro beo pico cercado por
magn'ficos precip'cios, chamado IuaTna ichu, ou ichu =enor.
Sobre o estreito espaço entre os dois picos encontram-se as ru'nas
de uma cidade inca, cuGo nome perdeu-se nas sombras do passado. *
poss've que representem duas cidades antigas, ampu-occo, o
oca de nascimento do primeiro inca, e Dicabamba DieGo.:
IoGe em dia a viagem de 2uCco a =achu ichu, uma dist#ncia de 09
quiBmetros em inha reta, n%o eva os dois dias descritos por
;ingham. >m trem subindo as montanhas, passando por tMneis e
pontes, e acompanhando o traGeto do rio >rubamba, eva apenas
quatro horas até chegar ao destino. =ais meia hora de Bnibus, a partir
da estaç%o de trem, e chega-se ( cidade. A vista estonteante é
e&atamente como ;ingham descreveu. No espaço em forma de sea
entre os dois picos, casas, pa$cios e tempos se erguem E todos sem
tehados atuamente E cercados de terraços que acompanham a
encosta
eeva-se da montanha,
a noroeste prontos
como umapara cutivo.
sentinea 1 0K.
Hfig. pico Aém,
de IuaTna ichu
e ao redor,
en&ergam-se picos a perder de vista. ara bai&o, o rio >rubamba
forma um desfiadeiro em forma de ferradura ao redor da base do
pico. Suas $guas revotas cortam caminho através do verde-
esmerada da seva.

2omo convém a uma cidade que, acreditamos, serviu no in'cio de


modeo para 2uCco e depois imitou-a, =achu ichu também se
compunha de doCe terraços, ou grupos de estruturas. 1 grupo para uso
rea e reigioso encontrava-se no oesteR os grupos para uso residencia
e de atividades Hocupado na maior parte peas Dirgens e pea hierarquia
dos c%sK ocaiCava-se a este, separado por uma série de terraços
argos. 1 povo que cutivava os terraços eevados vivia fora da cidade
e nos campos adGacentes Hmuitos viareGos foram encontrados desde a
descoberta inicia, por ;inghamK.
Aguns estios de construç%o, como em 2uCco e outros s'tios
arqueo)gicos, sugerem fases diferentes de ocupaç%o. As casas para
habitaç%o s%o constru'das em sua maioria de pedras naturais, unidas
com argamassa. As residências reais s%o constru'das de cantarias em
camadas, t%o bem trabahadas quanto as de 2uCco. Ai e&istem
estruturas onde o trabaho de artesanato é t%o perfeito que n%o possui
riva. *&istem ainda os bocos poigonais mega'ticos. *m muitos casos,
os restos do Antigo Lmpério e da *ra =ega'tica permaneceram como
eramR em outros, a construç%o sobre ees é )bvia.
*nquanto os terraços mais a este ocupavam cada cent'metro
quadrado da montanha, e se estendiam desde a parede da cidade,
ao su e ao
terraços de norte tanto quanto
agricutura o terreno
e funer$rios, permitia,
o grupo oestee de
para o este que
terraços, nos
também se iniciava nas murahas, estendia-se para o norte apenas
até a borda da raça Sagrada E como se uma inha invis've
marcasse o soo sagrado e n%o pudesse ser transpassada.
Aém dessa demarcaç%o n%o vista, e em frente ( grande praça do
terraço para o este, ficam os restos do que ;ingham identificou
como sendo a raça Sagrada, principamente, :porque nos dois
ados ficam os maiores tempos:, um dos quais com as famosas
três Ganeas. Ai, na construç%o que ;ingham denominou de empo
das rês Oaneas, na raça Sagrada, e no empo rincipa, os
cic)picos
como forambocos poigonais
cortados, começaram
trabahados a sersem
e encai&ados usados. A forma
argamassa os
cooca no mesmo tipo de construç%o que os bocos e estruturas me-
ga'ticas de SacsahuamanR utrapassando a poigonaidade de
quaquer outro encontrado em 2uCco, um dos bocos possui 40
#nguos.
1 empo das rês Oaneas ocaiCa-se na parte orienta da raça
SagradaR os grandes bocos da parede este erguem-se bem acima
do n've do terraço a oeste Hfig. 4K, permitindo uma vista para o
nascente através das três Ganeas Hfig. 7K. rapeC)ides na forma, os
peitoris foram cortados de pedras enormes, que formam a pr)pria
parede. 2omo em Sacsahuaman e 2uCco, esse corte, o formato e o
#nguo dos grandes bocos de granito d%o a impress%o de terem sido
trabahados como argia macia. ambém aqui, os bocos de granito
branco foram transportados de grandes dist#ncias, através de
terreno irreguar, rios profundos, desfiadeiros e montanhas.
1 empo das rês Oaneas s) possui três paredes, sendo o ado
oeste competamente aberto. P$, ee fica em frente a um piar de
pedra, com cerca de dois metros de atura HveGa fig. 7K. ara ;irgham,
ee deveria sustentar um teto, o qua Hee admiteK teria sido :um
dispositivo n%o encontrado em nenhuma outra construç%o:.
Acreditamos que o piar, em conGunto com as três Ganeas, servia para
a observaç%o dos astros.
*m frente ( raça Sagrada ao norte, encontra-se a estrutura que
;ingham chamou de empo rincipa. *sse conGunto também
apresenta apenas três paredes, com quase quatro metros de atura.
*as se apoiam, ou s%o constru'das, em bocos enormes. A parede
oeste,
pedra, por e&empo,
mantidos é constru'da
Guntos de apenas
por uma pedra dois bocos
em forma de . gigantes
>m grandede
mon)ito, medindo 4 & ,5 &  metro est$ apoiado na parede norte
centra, na qua sete nichos imitam Hmas n%o s%oK Ganeas trapeC)ides
Hfig. 5K.
?egraus conduCem
coina, cuGo topo foidaachatado
e&tremidade
paranorte
servirdacomo
raçapataforma
Sagrada até umaa
para
Intihuatana uma pedra cortada com toda a precis%o, destinada (
observaç%o do So e acompanhamento de seus movimentos Hfig. 6K.
Seu nome significava :A Fue rende o So:. resume-se que era
utiiCada para determinar os sost'cios, quando o So se afasta mais
para o norte e para o su, e sinaiCar a época dos ritos para :aprisionar
o So:. A intenç%o era faCer com que ee votasse sempre, em veC de ir
embora e desaparecer, dei&ando a erra imersa numa escurid%o
como ocorrera antes, segundo as endas.
PocaiCado no ado oposto da parte ocidenta, rea e sagrada de =achu
ichu, ao su da 2ausura ea, eeva-se outro magn'fico He incomumK
edif'cio da cidade. 2hamado de Torreón por sua forma semicircuar,
sua construç%o em cantarias E cortadas, trabahadas e poidas E é de
uma perfeiç%o iniguaada, s) rivaiCada peas cantarias da parede que
envove o Santo dos Santos em 2uCco. A parede semicircuar, onde se
chega por meio de sete degraus Hfig. K, cria seu pr)prio recinto
sagrado, ao centro do qua e&iste uma rocha cortada, trabahada e
escupida em inhas de bai&o reevo. ;ingham encontrou evidências de
que a pedra e as paredes foram submetidas a incêndios peri)dicos e
concuiu que o recinto seria usado para sacrif'cios e outros rituais
igados ( veneraç%o da pedra.
Pembra a rocha sagrada que forma o interior do empo do =onte, em
Oerusaém, e também a Fua\abah, a pedra negra escondida no interior
da =esquita Sagrada, em =eca.K

A veneraç%o ( rocha de =achu ichu n%o est$ igada ao seu topo


protuberante, mas ao que se encontra na sua parte inferior. rata-se
de um enorme rochedo, no interior do qua h$ uma caverna, aargada
e escupida artificiamente em formas geométricas, que embram Hmas
n%o s%oK escadas, assentos, bancos e postes Hfig. 8K. Aém disso, o
interior foi decorado com cantarias de granito branco, da mais pura cor
e granuaç%o. Nichos e saiências de pedra aumentam a compe&idade
interior. ;ingham presumiu que a caverna srcina fora aargada e
preparada para receber mMmias, traCidas ai porque o oca era
sagrado. =as, para começar, por que era sagrado e suficientemente
importante para receber os reis mortos3
A pergunta nos eva de vota ( enda dos irm%os ATar, um dos quais
fora aprisionado numa caverna no efMgio das rês Oaneas. Se o
empo
também,das rês
ent%o easOaneas fosse que
confirmariam o mesmo
o oca da
era enda, e a caverna
a egend$ria ampu-
occo.

Sarmiento, um conquistador espanho que era também cronista,


refere-se em sua &istória dos incas a uma narrativa oca sobre o /.
inca Hpor vota de 479 d.2.K+ :sendo curioso sobre as coisas da
Antiguidade e querendo perpetuar seu nome, foi pessoamente (
montanha de opu-occo ... e $ entrou na caverna que se tem por
certo ser o oca onde =anco 2apac e seus irm%oschegaram quando
viaGaram para 2uCco pea primeira veC ... depois de faCer uma
inspeç%o competa, ee venerou o oca com ritos e sacrif'cios e
coocou portas de ouro na Ganea de 2apac occo, ordenando que
dai em diante
um oca a ocaidade
de oraç%o para a fosse venerada
reaiCaç%o por todos,etornando-se
de sacrif'cios profecias.
endo feito isto, retornou a 2uCco.:
1 personagem desse reato, o /. inca, foi chamado de itu =anco
2apac. *e recebeu o t'tuo adiciona dePachacutec H:eformador:K
porque, depois do seu retorno de ampu-occo, reformou o
caend$rio. Assim, como as rês Oaneas e o Lntihuatana, a edra
Sagrada e o orre%o confirmam a e&istência de ampu-occo, a
hist)ria dos irm%os ATar, os reis pré-incaicos durante o Antigo
Lmpério, o conhecimento de astronomia e do caend$rio s%o
eementos-chave na hist)ria e cronoogia compiadas por
=ontesinos.
A veracidade dos dados de =ontesinos poderia ter sido reaçada se
ee tivesse raC%o com reaç%o ( e&istência da escrita nos tempos do
antigo império. ?escobrimos que 2ieCa de Pe)n tinha o mesmo
ponto de vista, afirmando que :na época que precedeu os
imperadores incas e&istiu a escrita no eru ... em fohas, pees,
pano e pedras:.
=uitos estudiosos su-americanos agora se Guntam aos cronistas
antigos, acreditando que os nativos daqueas terras tinham uma ou
mais formas de escrita na Antiguidade.
Numerosos estudos registram petr)gifos H:escritos em pedra:K
encontrados nessas terras, que mostram, em v$rios graus, uma
escrita pictogr$fica ou g'fica. afae Parco IoTe, por e&empo%La
Escritura Peruana Pre1Incana 1 :A *scrita eruana ré-Lncaica:K,
baseado em dramatiCações, sugere que os habitantes do itora, até
aracas, possu'am escrita g'fica semehante ( dos maias. Arthur
osnans<T, o principa e&porador de iahuanaco, produCiu
voumosos estudos, demonstrando que os sinais escupidos nos
monumentos formavam uma escrita pictogr$fica-ideogr$fica E
etapa anterior ( escrita fonética. * a descoberta da edra de
2aango, agora em e&posiç%o no =useu de Pima Hfig. /K, sugere
uma combinaç%o de escrita pictogr$fica com fonética, taveC até
afabética.

>m dos primeiros grandes e&poradores da América do Su,


Ae&ander von Iumbodt, abordou o assunto em sua obra principa
-ues ds #ordill3res et 0onu,ens ds Peu)les Indi2enes de
l",eri'ue H:Dista das 2ordiheiras e =onumentos das opuações
Lnd'genas da América"K, pubicada em 807. :ecentemente tem se
evantado dMvidas sobre se os peruanos, aém de 'ui))us teriam tido
conhecimento de uma escrita de sinais. >ma passagem em +ri2in
de los ndios dei (uevo 0undo S" +ri2e, dos ndios do (ovo 0undo
-alncia @O@ )á2ina U@ nJo deia dVvidas a esse res)eito. +utro
cronista Padre =arcia de)ois de falar dos hieró2lifos ,eicanos
afir,aM no incio da #on'uista os ndios do Peru confessava,1se
)intando caracteres 'ue listava, os de* ,anda,entos e as
trans2ressWes co,etidas contra eles. E )ossvel concluir )ortanto 'ue
os )eruanos )ossua, o uso de u,a escrita )ictórica ,as seus
s,bolos era, ,enos refinados do 'ue os hieró2lifos ,eicanos )ois
2eral,ente o )ovo fa*ia uso do 'ui))us.
*screvendo em 855, ibero e von schudi reatam outras
descobertas e concuem que, de fato, e&istia outro método de escrita
no
emeru,
Reisenaém dos quipos.
durch @aando
4Xda,eri9a de suas
descreve suav$rias viagens,
e&citaç%o ao von schudi
observar a
fotografia de um pergaminho com sinais hierog'ficos. *e encontrou o
pergaminho srcina no museu de Pa aC, na ;o'via, e feC urna c)pia
dos sinais pintados sobre ee Hfigura 89aK. :*sses s'mboos tiveram
sobre mim um efeito surpreendente. *u fiquei em frente a esse
pergaminho por horas, tentando decifrar \o abirinto\ dessa escrita:.
*e presumiu que a escrita começava pea esquerda, continuava na
inha seguinte pea direita, para votar, na terceira inha, pea
esquerda outra veC, e assim por diante, como uma cobra coeando.
2oncuiu, também, que foi escrito na época em que o So era
adorado. =as n%o foi muito aém disso.
raçou a srcem da inscriç%o até as margens do ago iticaca. 1
padre da LgreGa =ission$ria da ocaidade de 2opacabana, (s
margens do ago, confirmou que tais escritos eram conhecidos na
$rea, mas atribu'dos a um per'odo posterior ( 2onquista. A
e&picaç%o n%o parecia satisfat)ria, pois os nativos n%o possu'am
escrita pr)pria, adotando o atim dos espanh)is para se e&pressar.
=esmo que essa escrita hierog'fica tivesse sido usada depois da
2onquista, segundo Oorge 2orneGo ;ouronce %La Idolatria en el
"nti2uo Peru 1 :A Ldoatria no eru Antigo:K, :sua srcem deve ter
sido muito mais remota:.
Arthur osans<T %=uia =eneral Illustrada de Tiahuanacu 1:Juia Jera
Lustrado de iahuanaco:K encontrou inscrições adicionais nas ihas
sagradas do ago iticaca. Na sua opini%o, a escrita embra
agumas inscrições enigm$ticas encontradas na iha de $scoa Hfig.
89bK E uma concus%o com a qua outros estudiosos concordam E
parecidas, por sua veC, ( escrita dos hititas. >m aspecto comum a
todas eas Hincuindo as inscrições no ago iticacaK é seu sistema
tipo :boi arando:+ a escrita na primeira inha começa ( esquerda e
termina no ado direitoR na segunda inha ê-se da direita para a
esquerda, e assim por diante.
Sem
hititasentrar no89cKchegou
Hfigura mérito sobreaocomo
agoaquea escrita
iticaca, parecida de
a e&istência com a dos
uma ou
mais formas de escrita no eru antigo foi confirmada. or esse
ado, também, as informações de =ontesinos estavam certas.
A despeito de tudo isso, se o eitor ainda acha dif'ci aceitar a
concus%o inevit$ve de que reamente e&istiu uma civiiCaç%o
semehante a do Deho =undo nos Andes, por vota de 0799 a.2,
e&istem outras provas.
>ma pista v$ida, e competamente ignorada peos estudiosos, é a
repetiç%o em muitas hist)rias de que ocorreu nos Andes uma
escurid%o assustadora em tempos remotos. Ninguém se perguntou se
era a mesma escurid%o E o n%o nascer do so em sua hora E
mencionada nas endas me&icanas sobre a hist)ria de eotihuacan e
suas pir#mides. Se reamente ocorreu ta fen)meno E o so n%o
apareceu e a noite foi intermin$ve E ee teria sido observado peas
Américas.
As embranças me&icanas e as andinas parecem corroborar umas
com as outras nesse ponto, assim confirmando as pr)prias
versões, como duas testemunhas distintas do mesmo evento.
orém, se isso ainda n%o é suficientemente convincente, podemos
Guntar as provas da ;'bia, tendo como testemunha o pr)prio
Oosué.
Segundo =ontesinos e outros cronistas, um acontecimento ins)ito
ocorreu durante o reinado de itu Qupanqui achacuti LL, o 5.
monarca
quando :osdo Antigo Lmpério. @oi
bons costumes no terceiro
foram ano edeas
esquecidos seupessoas
reinado,se
entregaram a todos os tipos de v'cios:, que :n%o houve aurora por
vinte horas:. *m outras paavras, a noite n%o terminou no hor$rio
de sempre e o nascer-do-so foi adiado durante vinte horas.
?epois de grande comoç%o, confissões de pecados, sacrif'cios e
orações, o so finamente apareceu.
*sse fenBmeno n%o pode ter sido um ecipse, porque nenhum
ecipse dura tanto tempo. Aém disso, os peruanos tinham
conhecimento de tais eventos peri)dicos. A hist)ria n%o diC que o
so desapareceu. Apenas afirma que :n%o houve aurora: por vinte
horas.
@oi como se o so, onde quer que tenha se escondido, tivesse
parado.
4e a le,brana andina for verdadeira entJo e, al2u, outro lu2ar — do
lado o)osto do ,undo — o DI" teria durado duas ve*es ,ais ou se$a
teria se estendido )or vinte horas a ,ais.
Lncrivemente, um acontecimento desse tipo est$ registrado. * n%o
h$ ugar mehor do que a pr)pria ;'bia para faar dee. @oram os
israeitas, sob a iderança de Oosué, quando atravessaram o rio
Oord%o para a sua erra rometida e tomaram com ê&ito as cidades
de Oeric) e Ai, as testemunhas do fen)meno. @oi ent%o que os reis
amoritas formaram uma aiança para opor forças combinadas aos
israeitas. >ma grande bataha foi travada no vae de AGaon, pr)&imo
( cidade de Jibeon. 2omeçou com um ataque noturno israeita, que
provocou a fuga dos cananitas. Ao avorecer, quando as forças
cananitas se reagruparam, perto de ;eth-Ioron, o ;om Senhor
:atirou grandes pedras do céu contra ees ... e ees morreramR havia
mais mortos pea chuva de pedras do que aquees abatidos por
espadas israeitas.:

*nt%o Oosué faou com a_eh,


No primeiroAos
dia @ihos
em quedea_eh
Lsrae,entregou
diCendo+os amoritas
Ao aparecerem os israeitas,
Fue o So se detenha em Jibeon
* a Pua no vae de AGaon.
* o So se deteve, e a Pua parou,
Até que as pessoas se tivessem vingado dos inimigos.
Na verdade, est$ tudo escrito no Pivro de Oashar+
1 So parou no meio dos céus
* n%o se apressou a descer
?urante um dia inteiro.

1s peritos utaram por muitas gerações com essa hist)ria do


cap'tuo 9 do Pivro de Oosué. Aguns descartam a passagem,
considerando-a como ficç%oR outros vêem ai o refe&o de um mitoR
outros, ainda, tentam e&picar como um proongado ecipse do so.
=as n%o e&istem tais ecipses desconhecidos. * a hist)ria n%o faa
do desaparecimento do so. eo contr$rio, reata um evento durante
o qua o so continuou a ser visto, pendurado nos céus por :cerca de
um dia inteiro: E vamos diCer, cerca de vinte horas3
1 incidente, cuGa singuaridade é reconhecida na ;'bia H:N%o e&istiu
nenhum dia como esse, antes ou depois.:K, ocorreu do outro ado da
erra, em reaç%o aos Andes, descrevendo um fenBmeno oposto ao
que ocorrera no eru. *m 2ana% o so n%o se pBs por cerca de vinte
horasR nos Andes o so n%o se evantou peo mesmo per'odo de
tempo.
1 fato de as duas histórias descrevere, o ,es,o aconteci,ento e se
ori2inare, e, lu2ares diferentes da Terra nJo constituiria u,a )rova de
sua veracidade:
Fue acontecimento foi esse, ainda permanece um mistério. A Mnica
pista b'bica foi a menç%o (s pedras caindo dos céus. Sabemos que
as hist)rias n%o descrevem uma parada do so He da uaK, e sim uma
perturbaç%o da rotaç%o
seria a passagem deterrestre em seumuito
um cometa ei&o. >ma causa( poss've
pr)&imo erra,
desintegrando-se no processo. ?esde que a )rbita de aguns
cometas ocorra no sentido hor$rio em reaç%o ao so, fica em sentido
oposto ao da erra e dos demais panetas. a força cinética poderia
ter agido por agum tempo na rotaç%o terrestre, diminuindo-a.
Fuaquer que tenha sido a causa de ta fenBmeno, o que nos
interessa aqui é o tempo. A data geramente aceita para o ^&odo foi o
sécuo XLLL a.2. Hcerca de 049 a.2K. 1s estudiosos que tentaram
recu$-a em cerca de dois sécuos s%o minoria. Ainda assim,
concu'mos em outros ivros de nossa autoria HveGa"s =uerras entre
Deuses e &o,ens; que uma data de 744 a.2. se encai&aria no
acontecimento, como as narrativas dos patriarcas b'bicos, bem
conhecidas, e nas cronoogias da =esopot#mia e do *gito. Ap)s a
pubicaç%o de nossas concusões Hem /85K, dois eminentes
pesquisadores e arque)ogos b'bicos, Oohn O. ;imson e ?avid
Pivingston, chegaram ( concus%o depois de um estudo e&austivo
%!iblical "rchaeolo2/ RevieKsetembro]outubro de /8K, que o ^&odo
aconteceu ao redor de 769 a.2. Aém dos pr)prios achados
arqueo)gicos, uma an$ise de per'odos da Ldade do ;ronCe no
ong'nquo 1riente =édio, dados b'bicos e processos de c$cuo
empregados foram os mesmos utiiCados dois anos antes. Hambém
e&picamos naquea oportunidade porque escohêramos reconciiar
duas inhas de dados b'bicos ao datar o ^&odo em 744 em veC de
769 a.2.K.
?esde que os israeitas começaram a vagar nos desertos do Sinai
por quarenta anos, a entrada em 2ana% ocorreu em 4/4 a.2.R
portanto, o fen)meno observado porOosué aconteceu depois disso.
LnfeiCmente, o estado em que os registros de =ontesinos chegaram
aos estudiosos modernos dei&a muitas fahas concernentes a ongos
per'odos de cada monarca. A resposta tem de ser buscada por outro
caminho. 1 evento, aerta =ontesinos, ocorreu no terceiro ano do
reinado deteremos
essa data, itu Qupanqui achacuti
de cacuar LL. dos
partindo ara ocaiCar
dois com precis%o
ados. Sabemos que
os primeiros 999 anos desde o onto Zero foram competados
durante o reinado do quarto monarca, em /99 a.2.R que o 40.
monarca reinou passados 099 anos desde o onto Zero, em 849
a.2.

Fuando reinou o 5. monarca3 1s dados dispon'veis sugerem que


os nove reis que separam os reinados mencionados, duraram cerca
de 599 anos, coocando itu Qupanqui achacuti LL em cerca de 799
a.2. 2acuando para tr$s e partindo do 40. rei inca H849 a.2.K,
chegamos a 567 como o nMmero de anos dos nove soberanos, o que
cooca o reinado de itu Qapanqui achacuti LL em ",14 a$C$
?e quaquer forma, chegamos a uma data para o fen)meno soar
nos Andes que coincide com os dados b'bicos e a dataç%o dos
acontecimentos em eotihuacan.
A concus%o chocante é cara+
1 ?LA *= F>* 1 S1P A1> *= 2ANAj @1L A N1L* S*=
A>1A NAS A=L2AS.
A ocorrência, assim verificada, fornece urna prova irrefut$ve da
veracidade das embranças andinas sobre um Antigo Lmpério, que se
iniciou quando os deuses entregaram ao homem o cetro de ouro, (s
margens do ago iticaca.
Novas pesquisas e descobrimentos vem surgindo para uma nova
consciência para a humanidade, através dos estudos de Zecharia
Sitchin que contribuem para um despertar de consciência. A partir
dessas informações e de tantas outras que pudemos reuni-as e
verificar um pequeno e importante !quebra-cabeças" que surgiu devido
a nossos estudos de muitos anos. A import#ncia dessas informações
ser$ compreendida ou n%o peo grau de consciência de cada um, pois
e&iste uma reuni%o de informações entre o veho e o novo mundo, pois
essas informaçõesnoest%o
essas concusões por a' ( fora
qua chegamos e é essas
e como s) reuni-as e chegar
informações a
est%o
agindo e criando uma nova reaidade no paneta e em toda a
humanidade.
*ssas novas descobertas você poder$ anaisar mehor no site+
###$adesco%er&a$'o'$co($%r
0
OS CAINHOS DO CQ*
1s céus testemunham a g)ria do Senhor
* a ab)bada dos céus revea sua arte.
>m dia segue-se a outro,
Noite ap)s noite transmite sabedoria E
Sem paavras, sem faar,
Sem que sua voC seGa ouvida.
Através da erra sua inha passa,
ara os confins do mundo vai sua mensagemR
Nea *e feC o So montar sua tenda.

Assim a ;'bia descreve as maravihas dos céus e o miagre dos dias


e noites, seguindo um ao outro, enquanto a erra gira em seu ei&o
Ha :inha:, no samo b'bico, que atravessa a erraK e orbita em torno
do So, que fica no centro de tudo Hcomo um potentado em sua
tendaK. :1 dia é Dosso e a noite tambémR D)s criastes a PuC e o
So... Der%o e inverno por D)s foram criados.:
?urante miênios, desde que o homem formou civiiCações,
astrBnomos-sacerdotes observavam o céu procurando gui$-o na
erra E desde os Cigurates da Suméria e da ;abiBnia, aos tempos
do *gito, ao c'rcuo de pedras em Stonehenge, ou ao 2araco, em
2hichén
estreas e LtC$. =ovimentos
panetas, compe&oscacuados,
foram observados, dos corpos ceestes,
registrados. de
ara
tornar isso poss've, os Cigurates, tempos e observat)rios foram
ainhados com precisas orientações ceestes, e providos de
aberturas e outros recursos arquitetBnicos que permitiam a entrada
da uC soar, ou a de uma determinada estrea no equin)cio ou
sost'cio.

or que o homem chegou a tamanhos e&tremos3 ara ver o


quê... determinar o quê3
 costume entre os especiaistas atribuir ao homem antigo
estudos
sociedadesde agr'coas
astronomia
para adequados (s semear
saber quando necessidades
e quandode
coher. *ssa Gustificativa foi aceita sem cr'ticas durante muito
tempo. No entanto, um faCendeiro trabahando a terra ano ap)s
ano tem mehores condições de Gugar as estações mais
apropriadas para o cutivo e a época das chuvas do que um
astr)nomo, e ainda conta com o au&'io da marmota nessa
tarefaW 1 fato é que os bosões de sociedades primitivas,
subsistindo com a agricutura, encontrados em partes remotas
do paneta, sobreviveram por muitas gerações sem astrBnomos
e sem um caend$rio preciso.  também aceito o fato de que o
caend$rio foi criado por uma sociedade urbana, e n%o agr'coa.
1ra, um simpes re)gio soar pode fornecer informações
di$rias e sobre as estações, se n%o for poss've sobreviver
sem eas. Ainda assim, os povos antigos estudaram os céus e
ainharam seus tempos com panetas e estreas, e igaram
seus caend$rios e festivais n%o ao soo, mas aos céus. or
quê3 Simpesmente porque o caend$rio n%o foi proGetado em
funç%o da agricutura, mas sim com prop)sitos reigiosos. N%o
foi para beneficiar a humanidade, mas sim para venerar os
deuses. * os deuses, segundo as primeiras reigiões, e as
versões do povo que nos egou o caend$rio, vier am dos céus.
?ev'amos er e reer a ;'bia para perceber que a observaç%o
das maravihas dos fen)menos ceestes n%o estava reacionada
com o cutivo da terra ou a criaç%o de animais, mas com a ve-
neraç%o do Senhor. * n%o e&iste forma de entender mehor isso
do que votar ( Suméria, pois foi $, cerca de seis mi anos atr$s,
que a astronomia, o caend$rio e a reigi%o, igando o 2éu e a
erra, se iniciaram. *ssa sabedoria foi dada a ees pêos
anunna<i H:Aquee Fue do 2éu para a erra Deio:K, o povo
nefeim, que viera ( erra de seu paneta, Nibiru. Nibiru, diCiam
ees, era o 0. paneta do sistema soar, e por isso a ab)bada
ceestia
erra erafoio dividida em doCe
sétimo paneta casas ede
Hcontando o ano
fora em
paradoCe meses.
dentroKR A
e como
0 era um nMmero sagrado ceestia, o nMmero sagrado terrestre era
o .
1s anunna<i, escreveram os sumérios em v$rias t$buas de argia,
tinham vindo ( erra antes do ?iMvio. *m 1 0 Planeta
determinamos que esse fato aconteceu 740 999 anos antes do
?iMvio E um per'odo equivaente a 09 )rbitas de Nibiru, )rbitas
essas que para os anunna<i representavam apenas um ano, o
equivaente a 4.699 anos terrestres. *es iam e vinham entre Nibiru e
a erra cada veC que seu paneta se apro&imava do So He da erraK,
enquanto passava entre OMpiter e =arte. N%o h$ dMvida de que os
sumérios começaram a observar o céu, n%o para saber a época da
coheita, mas para ver e ceebrar o retorno do Senhor dos céus.
Acreditamos ser esse o motivo do homem ter se tornado um
astr)nomo. k medida que o tempo passava e Nibiru n%o podia mais
ser observado, o homem começou a procurar sinais e profecias nos
fen)menos que podiam ser vistos A astronomia teria gerado a
astroogia. * se as orientações da astronomia, os ainhamentos e
divisões ceestiais que se iniciaram na Suméria puderem também ser
encontrados nos Andes, um eo irrefut$ve seria encontrado.
*m aguma época durante o quarto miénio a.2., segundo te&tos
sumérios, o 'der de Nibiru, Anu, e sua esposa Antu visitaram a erra.
>ma nova $rea sagrada com uma torre-tempo foi constru'da em sua
honra num oca que mais tarde seria conhecido como >ru< Ha *rech
b'bicaK. *&iste um te&to, em t$buas de argia, que descreve a noite da
recepç%o. *a tivera in'cio com um banquete, cuGo primeiro rito fora a
avagem das m%os como um sina ceestia E o aparecimento de
OMpiter, Dénus, =ercMrio, Saturno, =arte e da Pua. *nt%o, a primeira
parte da refeiç%o fora servida, seguida de um intervao. *nquanto um
grupo de sacerdotes cantava o hino Ca99ab "nu Etellu 4ha,a,eH:1
aneta de Anu se *eva nos 2éus:K, um astrBnomo-sacerdote, no
ponto :maisde
do paneta eevado da torreFuando
Anu, Nibiru. do tempo: Aguardava
o paneta o aparecimento
foi avistado, todos os
sacerdotes entoaram a canç%o :ara Aquee Fue ;riha, o aneta
2eestia do Senhor Anu: e o samo :A Lmagem do 2riadorSurgiu:.
>ma fogueira ent%o foi acesa para marcar o momento e transmitir a
boa nova (s cidades viCinhas. Antes que a noite terminasse toda a
terra estava iuminada por fogueiras. ea manh% foram recitadas as
preces de agradecimento.
1 cuidado e o grande conhecimento de astronomia, necess$rios (
construç%o de tempos na Sum$ria, ficam evidentes nas inscrições do
rei sum$rio Judea cerca de 0099 a.2. ?iCem eas que primeiro
apareceu a ee :um homem que brihava como o céu: e que estava de
pé em frente a um :p$ssaro divino:R este ser :que pea coroa na
cabeça, obviamente, tratava-se de um deus:, era o deus Ningirsu,
acompanhado por uma deusa que :segurava com urna das m%os uma
pontinha de sua estrea auspiciosa nos céus e com a outra um estiete
sagrado: com o qua apontava para o rei :o paneta favor$ve:R um
terceiro deus, de aparência humana, tinha nas m%os uma t$bua de
pedra preciosa, na qua a panta do tempo estava desenhada. >ma
das est$tuas de Judea o representa em posiç%o sentada, com a t$bua
sobre os Goehos, onde o desenho traCido peo deus Ningirsu pode ser
visto com careCa+ é a panta bai&a do tempo com uma escaa para
constru'-o em sete est$gios, cada um menor do que o outro, ( medida
que se eevam para os céus. 1 te&to indicava que n%o era um tempo
soar, mas um tempo estear e panet$rio.
1 sofisticado conhecimento de astronomia demonstrado pêos
sumérios n%o estava imitado ( construç%o de tempos. 2onforme
abordamos em outros voumes, foi na Sum$ria que todos os conceitos
e princ'pios da moderna esfera astron)mica foram esboçados. A ista
pode começar com a divis%o de um c'rcuo em 469 graus, o conceito
de Cénite, de horiConte, e de outras terminoogias da astronomia,
terminando com o agrupamento das estreas em 2onsteações, a
ideaiCaç%o, terminoogia
suas doCe casas, e representações
e o reconhecimento pict)ricasdadorecess%o
do fen)meno Zod'aco, E
com
o
retardamento, em cerca de um grau a cada 0 anos, do movimento da
erra ao redor do So.
*nquanto o aneta dos ?euses, Nibiru, apareceu e desapareceu no
curso de seu ano de 4699 anos terrestres, a humanidade, na erra,
pBde contar a passagem do tempo apenas em termos da pr)pria
)rbita ao redor do So. ?epois do fen)meno do dia e da noite, o mais
f$ci de reconhecer era o das estações. 2omo atestam os
abundantes c'rcuos de pedra, n%o era dif'ci estabeecer referências
para marcar os quatro pontos da reaç%o So]erra+ o aparente
evantar do So mais ato nos céus, depois demorando mais, quando
o inverno d$ ugar ( primaveraR um ponto em que o dia e a noite
parecem iguaisR depois, o distanciamento gradua do So, tornando
os dias menores e causando a diminuiç%o da temperatura. 1 So d$
a impress%o de desaparecer ( medida que a escurid%o e o frio
aumentam. ?epois p$ra, hesita, e d$ a impress%o de votar. *nt%o,
todo o cico é repetido, dando ugar a um novo ano. Assim, eram
estabeecidas as quatro ocorrências do cico erra]So+ os sost'cios
de ver%o e de inverno H:paradas soares:K, quando o So acança sua
posiç%o m$&ima ao norte e ao su, e os equin)cios de primavera e
outono Hquando os dias e noites s%o iguaisK.
ara reacionar esse movimento aparente do So em reaç%o ( erra,
quando na verdade é a erra que gira ao redor do So E um fato
conhecido e representado pêos sumérios E era necess$rio fornecer
a um observador na erra um ponto ceestia de referência. Lsto foi
conseguido dividindo os céus, o grande c'rcuo formado pea erra
ao redor do So, em doCe partes E as doCe casas do Zod'aco, cada
uma com seu pr)prio grupo de estreas vis'veis Has 2onsteaçõesK.
>m ponto foi escohido E o equin)cio da primavera E e a casa do
Zod'aco onde o So estivesse no instante em que foi decarado o
primeiro dia do primeiro mês do ano novo. oda a pesquisa, desde
os
de mais
ouro.antigos registros até agora, estava na casa Codiaca, ou *ra
*nt%o chegou a recess%o para estragar o sistema. *m virtude da
incinaç%o do ei&o terrestre em reaç%o a seu pano orbita ao redor
do So H04,5 graus atuamenteK e gira no topo, o ei&o apontando para
um ponto fi&o formaria no céu um grande c'rcuo imagin$rio que
evaria 05 /09 anos para se competar. Lsso significa que o :ponto
fi&o:, mudando um grau a cada 0 anos, gira competamente de uma
casa do Cod'aco para outra a cada 0 69 anos. 2erca de dois
miénios depois do in'cio do caend$rio na Suméria, foi necess$rio
promover uma reforma e seecionar como ponto fi&o a casa de Aries.
Nossos astr)ogos ainda orientam seus hor)scopos peo ponto fi&o
na casa de Aries, embora saibam que estamos h$ quase dois mi
anos na *ra de ei&es He a ponto de ingressar na *ra de Aqu$rioK.
A divis%o da ab)bada ceeste em doCe partes, em honra aos doCe
membros do sistema soar e ao pante%o de doCe deuses o'mpicos,
também trou&e ao ano soar uma estreita correaç%o com a
periodicidade da Pua. orém, desde que o mês unar n%o preenche
e&atamente doCe veCes o ano soar, métodos compe&os de
intercaaç%o foram inventados para adicionar dias, de veC em
quando, para permitir o ainhamento com o ano soar.
ea contagem babi)nica, no segundo miénio a.2, os tempos
precisavam de um ainhamento tripo+ com o novo Zod'aco HAriesK,
com os quatro pontos soares Hna ;abi)nia, o mais importante era o
equin)cio de primaveraK, com o per'odo unar. 1 tempo principa da
;abi)nia era devotado ao deus naciona =arduc<. Suas ru'nas foram
encontradas em bom estado de conservaç%o e ai se e&empificam
todos esses princ'pios de astronomia. ambém foram encontrados
te&tos que descrevem a arquitetura em termos de doCe portões e
sete est$gios, permitindo que os estudiosos os reconstru'ssem,
recriando sua utiidade como um sofisticado observat)rio soar, unar,
panet$rio e estear Hfig. 8K.

A astronomia combinada com a arqueoogia pode aGudar a datar


monumentos, e&picar acontecimentos hist)ricos e definir as srcens
ceestiais das crenças reigiosas. udo isso s) foi reconhecido
recentemente. Pevou quase um sécuo para que essa compreens%o
chegasse ao n've de uma discipina chamada ar-queoastronomia.
@oi em 8/7 que Sir Norman Poc<Ter%The DaKn of "strono,/ 1 :A
Aurora da Astronomia:K
quase todos demonstrou
os ugares E desde os que em todas
santu$rios asantigos
mais épocasaté
e em
as
maiores catedrais E os tempos têm sido orientados pea
astronomia.  bom observar que a ideia ocorreu a ee devido a :um
acontecimento: fant$stico+ :na ;abi)nia, desde o começo das
coisas, o sina para ?eus era uma estrea:R da mesma forma, no
*gito, :nos te&tos hierog'ficos, três estreas representavam os
deuses purais:. *e também observou que no pante%o hindu os
deuses mais venerados nos tempos eram Indra H:1 ?ia raCido peo
So:K e shas H:Aurora:K, deuses reacionados ao So.
2oncentrando-se no *gito, onde os tempos antigos ainda est%o
intactos,
orientaç%o,permitindo estudar que
Poc<Ter reconheceu comosdetahes
tempos dasua arquitetura
Antiguidade erame
orientados peo So ou peas estreas. 1s do primeiro grupo, eram
tempos Hpeo ei&o, ou funções do caend$rioK ainhados com os
sost'cios ou equin)cios. 1s do segundo grupo eram tempos n%o
igados a nenhum dos quatro pontos soares, mas proGetados para
observar e venerar o surgimento de determinado astro, num dia
determinado, num ponto fi&o no horiConte. Poc<Ter achou
impressionante o fato de que quanto mais antigos, mais sofisticada
se apresentava a astronomia. Sendo assim, no in'cio da civiiCaç%o,
os eg'pcios eram capaCes de combinar um aspecto estear Ha estrea
mais brihante da época, SiriusK com um evento soar Ho sost'cio de
ver%oK e com a enchente anua do Nio. Poc<Ter cacuou que a tripa
coincidência ocorre a cada .769 anos, e que o onto Zero dos
eg'pcios, quando surgiu o caend$rio, era por vota de 4099 a.2.
orém, a principa contribuiç%o de Poc<Ter ao que evouiu Hdepois de
quase um sécuoWK para a arqueoastronomia foi a compreens%o de
que a orientaç%o dos tempos antigos podia ser uma pista vaiosa
para determinar a época de sua construç%o. Seu maior e&empo era
o compe&o de tempos em ebas, no Ato *gito HYarna<K. Lá a
orientaç%o mais antiga e sofisticada das primeiras cidades sagradas
Hem reaç%o aos equin)ciosK dera ugar ( orientaç%o para os
sost'cios. *m Yarna<, o Jrande empo de Amon-a consistia em
duas estruturas retanguares, constru'das uma de costas para a
outra, num ei&o este-oeste, com uma incinaç%o para o su Hfig. 80K.
A orientaç%o era feita com tamanha precis%o que, no dia do sost'cio,
um raio de so atravessaria todo o comprimento do corredor Hcerca
de 59 metrosK, passando de uma parte do tempo para a outra,
entre dois obeiscos. or aguns minutos, o raio de so atingia o
Santo dos Santos com um refe&o dourado no outro e&tremo do
corredor, assinaando assim o momento em que começava o
primeiro dia do primeiro mês, iniciando o Ano Novo.
2omo esse momento preciso n%o era constante, foram constru'dos
outros tempos com orientações modificadas. Fuando a orientaç%o
era baseada nos equin)cios, o desvio correspondia ( parte da
ab)bada ceeste contra a qua o So era visto E o desvio das :eras:
Codiacais devido ( recess%o. =as parecia e&istir outro desvio,
ainda mais profundo, afetando os sost'cios+ o #nguo entre os
e&tremos que o So atingia continuava diminuindoW 2om o passar do
tempo, os movimentos do So pareciam suGeitos a outro fen)meno da
reaç%o erra]So. @oi a descoberta dos astr)nomos sobre a
obiqVidade da erra, o giro do ei&o contra o caminho orbita ao redor
do So nem sempre foi o atua Hum pouco menor que 04,5 grausK. A
osciaç%o da erra muda seu ei&o por vota de um grau a cada .999
anos apro&imadamente. of =Ver apicou esse fato ( arqueoogia
dos Andes,*e
estudosK. %Der &i,,el Xber de, 0enschen der 4tein*eit e outros
cacuou que, se as ru'nas arqueo)gicas foram
orientadas para um desvio de 07 graus, significa que foram
constru'das peo menos 7.999 anos atr$s.
A apicaç%o deste método de dataç%o, independente e sofisticado, é
t%o importante quanto a dataç%o por radiocarbono. aveC ainda
mais, porque os testes por radiocarbono s) podem ser feitos em
materiais org#nicos Htais como madeira ou carv%oK, encontrados no
interior ou pr)&imos ( construç%o, enquanto que a
ar8ueoas&rono(ia pode datar a construç%o no pr)prio edif'cio,
descobrindo até mesmo a época em que as v$rias modificações
foram feitas.
1 professor =Ver, cuGo trabaho e&aminaremos mais detidamente,
concuiu que as cantarias perfeitas em =achu ichu e 2uCco
Hdistantes das estruturas mega'ticas poigonaisK possuem cerca de
7.999 anos de idade, confirmando portanto a cronoogia de
=ontesinos. 1 uso da arqueoastronomia nas ru'nas das civiiCações
andinas, como veremos, perturbou muitas noções sobre a idade das
antigas civiiCações nas Américas.
1s modernos astr)nomos demoraram a chegar a =achu ichu, mas
um dia isso acabou acontecendo. Na década de 49, of =Ver, um
professor de astronomia na >niversidade de otsdam, pubicou
seus primeiros estudos sobre aspectos igados ( astronomia das
ru'nas de iahuanaco, 2uCco e =achu ichu. Suas concusões,
estabeecendo a grande antiguidade dessas ru'nas, especiamente
dos monumentos em iahuanaco, quase he arruinaram a carreira.
*m =achu ichu, =Ver focaiCou sua atenç%o no Lntihuatana, no ato
da coina a noroeste da cidade e na estrutura sobre a rocha sagrada,
pois em ambos os ocais ee descobriu aspectos precisos, que he
permitiram deduCir seus usos e prop)sitos %Die IntiKatana
%4onnenKarten; i, "lten Perue outras obrasK.
*e percebeu que o Lntihuatana ficava no topo do ponto mais
eevado
direções.da cidade.
orém ?ai se
paredes podia divisar
de cantarias o horiConte
mega'ticas em todas
conduCiam as
a vista
para determinadas direções, as que os construtores queriam e&atar.
1 Lntihuatana e sua base eram escupidos de uma Mnica rocha
natura, eevando-se um piar até a atura deseGada. anto a base
quanto o piar foram escupidos e orientados de uma forma precisa
HveGa fig. 6K. =Ver concuiu que as v$rias superf'cies incinadas e
#nguos tinham sido proGetados daquea forma para permitir a
determinaç%o do poente no sost'cio de ver%o, do nascer do so no
sost'cio de inverno, e dos equin)cios da primavera e do outono.
Antes de suas investigações em =achu ichu, =Ver pesquisara
e&tensivamente os aspectos igados ( astronomia de ia-huanaco e
de 2uCco. >ma antiga pirogravura espanhoa Hfig. 84aK sugeria a ee
que o Jrande empo do So, em 2uCco, fora constru'do de forma a
que os raios do so atingissem diretamente o Santo dos Santos no
momento da aurora do dia do sost'cio de inverno. Apicando as
teorias de Poc<Ter ao 2oricancha, =Ver foi capaC de cacuar e
mostrar como as paredes pré-coom-bianas, mais o Santo dos
Santos semicircuar, serviam ao mesmo prop)sito que nos tempos
do *gito Hfig. 84bK.
1 primeiro
topo aspecto
da rocha que chama
sagrada, a atenç%o
no ato na estrutura
de =achu ichu, constru'da no
é sua forma
semicircuar, como o Santo dos Santos, em 2uCco HG$ e&pressamos
nossa opini%o de que =achu ichu precede 2uCcoK. *sse fato
sugeriu a =Ver uma funç%o semehante, a de determinar o sost'cio
de inverno. ?epois de estabeecer que as paredes retas da estrutura
tinham sido orientadas pêos arquitetos de acordo com a ocaiCaç%o
geogr$fica e atitude em reaç%o ao n've do mar, ee descobriu que
as duas Ganeas trapeC)ides na porç%o circuar Hfig. 87K permitiam a
um observador assistir ao nascer do so nos sost'cios de ver%o e de
inverno E isso tudo h$ 7.999 anosW

Na década de 89, dois astr)nomos do 1bservat)rio Ste_ard, da


>niversidade do AriCona, ?. S. ?earborn e . *. hite
%"rchaeoastrono,/ a 0achu Pichu 1:Arqueoastronomia em =achu
ichu:K, foram ao mesmo oca com instrumentos mais precisos.
2onfirmaram as orientações astronBmicas do Lntihuatana e das
duas Ganeas no orre)n Honde a observaç%o tinha ugar, ainhada
com as protuber#ncias da rocha sagradaK. *es n%o entraram na
discuss%o de =Ver sobre a idade da construç%o. Nem ees, nem
=Ver tentaram retornar (s inhas de observaç%o de miênios atr$s
da end$ria estrutura mega'tica, chamada de rês Oaneas. P$,
acreditamos, os resutados seriam ainda mais surpreendentes.
=Ver estudou, entretanto, a orientaç%o das paredes mega'ticas
em 2uCco. Suas concusões, cuGas impicações de ongo acance
têm sido ignoradas, foram precisas+ :est%o posicionadas para a era
de 7999 a 0999 a.2.: %4onne 0ona una 4terne Xber de, Reich der
In9a;. Lsto cooca a idade das estruturas mega'ticas Hem 2uCco,
Sacsahuaman, e =achu ichu, peo menosK no per'odo de 0999
anos, precedendo o orre)n e Lntihuatana, em =achu ichu. *m
outras paavras, =Ver concuiu que as estruturas do per'odo pré-
incaico se estendem
pertencendo por duas
( *ra de ouro, e oseras do Zod'aco+
do tempo os Lmpério
do Antigo mega'ticos,
e os
hiatos em ampu-occo, pertencendo ( *ra de [ries.
No antigo 1riente =édio o desvio causado pea recess%o e&igiu
reformas peri)dicas no caend$rio srcina sumério. >ma grande
mudança, acompanhada de evantes reigiosos, teve ugar por vota
de 0999 a.2. com a transiç%o do Zod'aco de ouro para o de Aries.
ara espanto dos estudiosos, tais mudanças também est%o
evidenciadas nos Andes.
2om base nos escritos de =ontesinos e de outros cronistas
sabemos que o antigo povo andino possu'a um caend$rio, que
sofreu repetidas reformas por v$rios monarcas. Numerosos estudos
foram necess$rios, começando na década de 49, para confirmar que
esse povo n%o apenas conhecia um caend$rio, mas também o
seguia Hapesar de supostamente n%o usarem a escritaK. >m pioneiro
no campo, @ritC ;uc<%Inscri)ciones #alendarias dei Peru Preincaico 1
:Lnscrições dos 2aend$rios do eru ré-incaico: e outras obrasK
apresentou provas arqueo)gicas para apoiar tais concusões, como
um bast%o que media o tempo e um vaso, encontrado nas ru'nas do
tempo de achacamac, que marcava quatro per'odos de doCe com
o au&'io de uma inha e marcas semehantes ( dos maias e
omecas.
Segundo o padre =oina, os incas :começavam a contar o ano na
metade de maio:, aguns dias, mais ou menos, no primeiro dia unar.
:Lam para 2oricancha de manh%, ao meio-dia e ( noite, traCendo o
carneiro que seria sacrificado no dia:. ?urante os sacrif'cios, os
sacerdotes cantavam hinos como+ :1 2riador, 1 So, l rov%o,
seGam para sempre Govens e n%o enveheçamR dei&em todas as
coisas em paCR dei&em que o povo se mutipique e que sua comida
e todas as coisas continuem abundantes:.
*m virtude do caend$rio gregoriano ter sido introduCido em 2uCco
s) depois da época de =oina, o dia do Ano Novo, mencionado por
ee, corresponde
observaç%o, apro&imadamente
descritas por Jarciaso, aforam
05 de maio. orres
descobertas de
em anos
recentes pêos astrBnomos da >niversidade do e&as e de Linois.
E6es conc6ura( 8ue as 6in<as de o%ser5ação era( a'ro'riadas
'ara o dia )- de (aio$ Seundo os cronis&as7 os incas
considera5a( o incio do ano no so6s&cio de in5erno Ke8ui=
5a6en&e ao so6s&cio de 5erão no <e(isB@rio nor&e$ Por@( esse
e5en&o não acon&ece e( (aio7 (as a )" de un<o$$$ u(a
diBerença de &rin&a dias
A nica eG'6icação '6aus5e6 @ 8ue o ca6end:rio e o sis&e(a de
o%ser5ação nos 8uais se %asea5a era( a&ri%udos aos incas de
u( 'erodo an&erior a diBerença de u( (Js nos resu6&ados do
des5io da Precessão dura 'e6o (enos )$".2 anos 'or casa
zodiaca6$
1 Lntihuatana em =achu ichu, como mencionamos, serve para
determinar n%o s) os sost'cios, mas também os equin)cios Hos dias
e as noites s%o iguais quando o So est$ sobre o *quador, em =arço
e SetembroK. anto os cronistas do passado quanto os modernos
pesquisadores Htais como P. *. Dacare,The "ndenn #alendar 1 :1
2aend$rio Andino:K reatam que os incas faCiam um enorme esforço
para determinar os dias e&atos dos equin)cios e vener$-os. *sse
costume deve derivar de tempos remotos, pois vimos em registros
anteriores que os reis do Antigo Lmpério estavam preocupados com
a necessidade de determinar os equin)cios.
=ontesinos nos informa que o 79. monarca do Antigo Lmpério fundou
uma escoa para o estudo da astronomia e da astroogia para a
determinaç%o dos equin)cios. 1 fato de ter recebido o t'tuo
Pachacutec indica que o caend$rio estava naquees dias t%o fora de
sincronismo com os fenBmenos ceestiais, que sua reforma tornou-
se imperativa. *ssa é uma informaç%o interessante, que foi
negigenciada. Segundo =ontesinos, foi no quinto ano de reinado
desse monarca que se competaram 0.599 anos do onto Zero E e
0.999
1 queanos desde
estava o in'cio dopor
acontecendo Antigo
votaLmpério,
de 799 a.2. que e&igisse uma
reforma do caend$rio3 1 per'odo de 0.999 anos se iguaa aos
per'odos dos desvios Codiacais causados pea recess%o. No
an&io Orien&e @dio7 8uando o ca6end:rio se iniciou7 e( Ni''ur7
ao redor de 4222 a$C$7 o e8uincio da 'ri(a5era ocorria na casa
de A8u:rio7 ou Era de Touro. *m seguida, en&rou a Era de +ries
'or 5o6&a de )222 a$C$7 e a Era de PeiGes7 'or 5o6&a do
nasci(en&o de Cris&o$
A reforma do caend$rio andino ao redor de 799 a.2. confirma que o
Antigo Lmpério e seu caend$rio devem ter começado por vota de
0599 a.2. ambém sugere que tais monarcas estavam
famiiariCados com o Zod'acoR mas o Zod'aco era uma divis%o
puramente arbitr$ria e artificia da ab)bada ceeste ao redor do So
em doCe partesR uma invenç%o suméria adotada no Deho =undo por
todos os povos que os sucederam Haté hoGeK. Seria poss've3 A
resposta é+ sim.
>m dos pioneiros no campo, S. Iagar, numa conferência dirigida ao
7. 2ongresso de Americanistas em /97,The Peruvian "steris,s
and their Relation to the RitualH:As 2onsteações eruanas e sua
eaç%o com o itua:K demonstrou que os incas n%o apenas
estavam famiiariCados com as casas do Zod'aco He os meses
derivados deasK, mas também possu'am nomes distintos para eas.
ais nomes, para a surpresa dos estudiosos, mas n%o nossa,
apresentam uma ins)ita semehança aos que se srcinaram na
Suméria. ?essa forma, Ganeiro, o mês de Aqu$rio, era dedicado a
0a,a #ocha e #a)ac #ochaa =%e [gua e Senhor da [guaR março,
o mês de Aries, quando a primeira ua significava na Antiguidade a
véspera de Ano Novo, era chamado Catu uilla Pua do =ercadoR
abri, ouro, era dedicado a Tu)a Taruca :touro que pasta: Hn%o
havia touros na América do SuKR Dirgem era 4ara 0a,a H=%e =ihoK
e seu s'mboo era o membro feminino e assim por diante.
Na verdade, acom
famiiaridade pr)pria 2uCco
as doCe era uma
casas testemunha
do Zod'aco, em da
quanto pedra tanto da
antiguidade
desse fato. O$ mencionamos a divis%o de 2uCco em doCe terraços.Q
siniBica&i5o o Ba&o de 8ue o 'ri(eiro &erraço7 na encos&a do
Sacsa<ua(an7 es&i5esse associado a Aries$ Para 8ue Aries
Bosse associada ao e8uincio da 'ri(a5era7 co(o
de(ons&ra(os7 seri a necess:rio recuar no &e('o ( ais de 4$222
anos$
* preciso perguntar se o conhecimento de astronomia para as
reformas do caend$rio poderia ter sido guardado e transmitido por
muitos miénios sem agum tipo de escrita. 1s c)dices maias
continham, como vimos, dados astron)micos copiados e obtidos de
fontes mais antigas. Arque)ogos determinaram que as barras
obongas que acompanham os soberanos Hconforme as
representações dos mon)itosK eram, na verdade, :barras ceestes:
que apresentavam os gifos de certas consteações do Zod'aco
Hcomo na série de gifos ao redor da imagem de aca na tampa de
seu sarc)fago, em aenqueK. Seriam essas representações
c$ssicas copiadas de referências anteriores, taveC menos
art'sticas3 Lsso 3 sugerido por uma pedra esférica encontrada em
i<a Hfig. 85aK na qua a imagem do ?eus So Hcom barba e 'ngua
para foraK est$ cercada por gifos ceestes.
ais pedras circuares :primitivas: com o caend$rio]Cod'aco devem
ter precedido as :pedras de caend$rio: astecas, v$rias das quais
foram encontradas, e uma deas, de ouro, foi presenteada a 2orteC
por =onteCuma quando acreditava estar devovendo ao ?eus da
Serpente *mpumada o que era dee.
*&istiriam tais registros em ouro no eru antigo3 A despeito do
tratamento dado pêos espanh)is a todos os obGetos de idoatria E a
fundiç%o E especiamente se fossem feito de ouro Hque mandavam
fundir assim que o encontravam, como aconteceu com a imagem do
So, em 2oricanchaK, peo menos uma dessas re'quias escapou.

rata-se de um disco de ouro, com cerca de 0 cent'metros de


di#metro Hfig. 85bK. ?escoberto em 2uCco, e agora guardado no
=useu do 'ndio Americano em Nova Qor<, foi descrito cerca de um
sécuo
of Peruatr$s por eSirPimaR
1 :2uCco 2emens =ar<ham
1s incas %#u*co
do eru:K. *eand Li,a que
concuiu Theoincas
disco
representava o So ao centro e possu'a vinte s'mboos distintos ao
seu redor, considerando-os como representaç%o dos meses, em
nMmero de vinte, como no caend$rio maia. . ;oaert, numa
conferência perante a Sociedade ea de Antiqu$rios, em 869, e em
estudos subsequentes, considerou o disco como :um caend$rio
unar, ou Zod'aco:. =. I. Savie%" =olden !reast)late fro, #u*co 1
:>m =edah%o de 1uro de 2uCco: - nas pubicações do =useu, de
/0K, observou que seis dos s'mboos representados s%o repetidos
duas veCes, e dois s%o repetidos quatro veCes Hee os marcou de A a
IKR portanto, duvidava da teoria de =ar<ham sobre os vinte meses.
1 simpes fato que seis veCes dois é doCe nos eva a discordar de
;oaert e a sugerir que esse seGa um caend$rio Codiaca ao invés
de unar. odos os estudiosos concordam com sua srcem pré-
incaica. Nenhum dees, entretanto, mostrou como se assemeha
ao caend$rio de pedra encontrado em i<a E taveC porque iria
aimentar a poémica sobre se houve ou n%o contato entre os
povos centro-americanos e su-americanos.
>m pequeno bando de sodados da força de iCarro, no começo
de 544, entrou na capita inca, 2uCco. 1 corpo principa do
e&ército de iCarro ainda estava em 2aGamarca, onde ees
mantinham Atahuapa prisioneiro. A miss%o do grupo enviado a
2uCco era apanhar a contribuiç%o em ouro da capita para o
pagamento do resgate e&igido pêos espanh)is, em troca da
iberdade do rei.
*m 2uCco, o genera FuiCquiC de Atahuapa permitiu que ees
entrassem e e&aminassem v$rios edif'cios importantes, incuindo o
empo do So. 1s incas, como G$ mencionamos, o chamavam de
#oricancha o ecinto de 1uro, pois as paredes eram cobertas
com maravihosas pacas de ouro, prata e pedras preciosas. 1s
poucos espanh)is que entraram em 2uCco removeram setecentas
pacas de ouro, serviram-se de outros tesouros e retornaram a
2aGamarca.
1 grosso do e&ército espanho entrou em 2uCco ao fina do ano e
G$ descrevemos o que aconteceu na cidade com os edif'cios e
santu$rios, incuindo os atos de vandaismo no Santo dos Santos.
1 embema de ouro sobre o Jrande Atar foi fundido.
A destruiç%o f'sica n%o conseguiu, porém, erradicar o que os
incas evavam na mem)ria. 1 2oricancha foi constru'do peo
primeiro monarca, como recordam os incasR ee iniciou como um
casebre com teto de paha. =onarcas posteriores o aargaram e
mehoraram, até que
encontrada peos assumisse
espanh)is. as dimensões
No Santo e areatam
dos Santos, forma ees,
fina
as paredes eram cobertas do ch%o até o teto por pacas de ouro.
Jarciaso escreveu+ :sobre o que ees chamavam de Jrande Atar
estava a imagem do So num disco de ouro de duas veCes a
espessura do resto da paredeR a imagem o representava como um
rosto redondo com raios e abaredas de fogo, tudo numa s) peça:.
*sse, de fato, foi um obGeto de ouro que os espanh)is viram e
apanharam. orém, n%o se tratava da imagem srcina, que ficara
sobre a parede, em frente aos raios de so no dia designado.
A descriç%o mais detahada dessa peça centra e as imagens que a
acompanhavam foi reaiCada por ?on Ouan de Santa 2ruC
@achacuti-Qumqui SacamaThua, o fiho de uma princesa da casa
rea inca com um nobre espanho Hpor isso referem-se a ee como
Santa 2ruC, ou como SacamaThuaK. 1 reato foi incu'do em sua
Relación HtraduCido para o ingês por sir 2emens =ar<hamK, na
qua ee gorifica a dinastia rea inca aos ohos dos espanh)is. *e
afirmou que foi o primeiro rei da dinastia que :ordenou aos ourives
que fiCessem um disco achatado de ouro para representar a
e&istência de um criador do céu e da terra:. SacamaThua iustrou
seu te&to com um desenho+ tratava-se da forma rara e inusitada de
uma ova.
A primeira imagem era representada por um disco pano quando um
determinado monarca procamou que o So era o deus supremo. 1
formato foi aterado para ova por um inca posterior, :um grande
inimigo dos 'doos:R ee ordenou a seu povo que n%o prestasse as
honras ao So e ( PuaR ao invés disso, o fariam ao corpo ceeste
representado pea forma ovaR foi ee o :respons$ve pea adiç%o de
imagens ao redor do disco:. eferindo-se ( forma ova como :1
2riador:, SacamaThua tornou caro que n%o representava o So,
pois as imagens do So e da Pua fanqueavam a ova. ara iustrar o
que queria diCer, SacamaThua desenhou uma grande ova
fanqueada por dois
A parte centra c'rcuos menores.
permaneceu da mesma forma, com a ova como
imagem superior, até a época do inca Iuascar, um dos dois meio-
irm%os envovidos na uta peo trono quando os espanh)is
chegaram. *e removeu a imagem ova e a trocou por :um disco
redondo, com os raios do So:. :Iuascar inca coocou a imagem do
So onde estivera o 2riador:. ortanto, a crença reigiosa votou-se
outra veC para um pante%o onde o So, e n%o Diracocha, era
supremo. ara reforçar a ideia de que ee era o sucessor correto,
Iuascar adicionou ao seu nome o ep'tetoInti HSoK, significando que
era ee, e n%o seu irm%o Atahuapa, o verdadeiro descendente dos
@ihos do So srcinais.
*&picando que a parede com cumeeira ostentando a ova como
imageni principa representava :o que os pag%os acreditam: em
reaç%o aos céus e ( terra, SacamaThua desenhou um esboço
grande mostrando como era a parede antes de Iuascar trocar a
ova pea imagem do So. 1 esboço foi preservado porque @rancisco
de [via, que interrogara SacamaThua e outrossobre o significado
da descriç%o, manteve o desenho entre seus papéis. *e também
rabiscou anotações ao redor do esboço, usando termos quechuas e
aimaras fornecidos peos nativos, aém do pr)prio castehano.
Fuando essas anotações s%o removidas Hfig. 86K, é poss've ver o
que estava representado sobre o atar Ho obGeto quadricuado em
bai&oK+ s'mboos terrestres Hpessoas, um anima, um rio, montanhas,
um ago, etc.K na parte inferiorR e imagens ceestiais HSo, Pua,
estreas, a ova enigm$tica, etc.K na parte superior.
1s estudiosos concordam e discordam a respeito da interpretaç%o
dos s'mboos individuais, mas n%o sobre o significado gera da
parede sagrada. =ar<ham viu na parte superior :uma carta estear,
que é uma verdadeira chave para a cosmogonia simb)ica e para a
astronomia no eru antigo:, e estava convencido de que a ponta
trianguar era um hier)gifo para :céu:. S. Y. Pothrop%Ina Treasure 1
:esouro
:formam uma inca:K afirma
hist)ria que as imagens
cosmogBnica sobre a sobre
criaç%oo dos
grande
céus atar
e da
terra, do So e da Pua, do primeiro homem e da primeira muher:.
odos concordam com SacamaThua, que indica a representaç%o
:do que os pag%os acreditam: E a soma tota das crenças e endas
reigiosasR a saga do 2éu e da erra, e a uni%o entre ees.
A montagem ceeste de imagens representa caramente o So e a
Pua fanqueando o disco ovaado e grupos de corpos ceestes acima
e abai&o da ova. @ica caro que os s'mboos representam o So e a
Pua peas faces convencionais desenhadas, mais as anotações em
'ngua nativa, Inti HSoK, e uilla HPuaK.
artindo do princ'pio de que o So estava assim representado, o que
significava a imagem da ova ao centro3 As hist)rias des crevem
como esse s'mboo se aternava com o So na adoraç%o e veneraç%o
na época dos incas. Sua identidade é caramentee&picada por uma
anotaç%o+ Illa Ticci ui,cocha Pachac "ca1chF 'uiere áecir i,a2cn
dei &acedor dei eido / de Ia tierra. 1u seGa, significa a imagem do
2riador do 2éu e da erra.K
=as por quê Diracocha era representado por uma ova3
>m dos principais pesquisadores sobre o assunto, . Peh-mann-
Nitsche %#oricanchaM El Te,)lo del 4ol en el #u*co / Ias I,a2enes de
su "ltar de
Lmagens 0a/or 1 :2oricancha+
seu Atar rincipa:K 1 empo doa tese
desenvoveu So em 2uCco
de que e as
a forma
ova representa o :1vo 2)smico:, uma ideia teogBnica que encontra
eco nas endas gregas, na reigi%o hindu, :até mesmo no Jéneses:. *
:a mais antiga teogonia cuGos detahes n%o foram compreendidos por
autores brancos:. @oi representada nos santu$rios da divindade indo-
européia =ithra, como um ovo circundado peas consteações do
Zod'aco. :aveC um dia os estudantes da cutura hindu reconheçam
as semehanças nos detahes e no cuto ( Diracocha, com ;rahma
com os sete ohos, o israeita La_eh ... na Antiguidade c$ssica,
assim como com o cuto esotérico, onde haviam imagens sagradas
do 1vo ='stico.
or que n%o deveria acontecer o mesmo no grande santu$rio de
2uCco3
Pehmann-Nitsche imaginou o 1vo 2)smico como a Mnica e&picaç%o
para o s'mboo incomum da forma ova, pois aém da semehança
com o formato de um ovo, a forma e'ptica Hque é dif'ci de desenhar
com precis%oK n%o é encontrada naturamente na superf'cie da erra.
No entanto, tanto ee como outros pesquisadores pareceram ignorar
o fato de que a forma e'ptica est$ superposta Hembai&oK a um
s'mboo estear. 4e como G$ vimos, a forma e'ptica, ou ova, se
apica
quatro aabai&oK,
mais denos
um embra
corpo ceeste
um tipoHaém dos que
de ova cincoe&iste
acimasim
e dos
na
natureCa, n%o na erra, mas nos céus+ é a curva natura de um
paneta ao redor do so. rata-se, como sugerimos, do traçado da
)rbita de um paneta em nosso Sistema Soar.
1 que a parede sagrada representa, podemos concuir, n%o eram
consteações, distantes e misteriosas, mas nosso pr)prio Sistema
Soar, com o So, a Pua, e deC panetas, perfaCendo um tota de
doCe. Dimos que os panetas do sistema soar se dividem em dois
grupos. ara nossa vis%o, esses s%o os cinco panetas e&teriores+
ut%o, Netuno, >rano, Saturno e OMpiter Hcontando de fora para
dentroK. 1 grupo mais pr)&imo representa os quatro panetas
interiores+ =arte, erra, Dénus, =ercMrio. 1s dois grupos s%o
divididos pea vasta )rbita e'ptica do décimo-segundo membro do
Sistema Soar. ara os incas, representava Diracocha.
?evemos ficar surpresos ao perceber que essa era e&atamente a
vis%o suméria de nosso Sistema Soar3
2omo as representaç%es vêm do céu para a erra, um céu estreado
aparece ( direita da parede e nas nuvens do ado esquerdo. 1s
estudiosos concordam com a anotaç%o srcina, :ver%o: Hcéu
brihante e estreadoK e :nuvens de inverno:. Ao considerar o pape
desempenhado peas estações no ato criativo, a representaç%o inca
mais uma veC segue o padr%o do 1riente =édio. 1 desvio do ei&o da
erra Hcausando as estaçõesK foi atribu'do, na Suméria, a Nibiru, e
na ;abiBnia, a =arduc<. 1 conceito ampiou-se quando o samo
b'bico faa sobre o Senhor+ :D)s fiCestes o ver%o e o inverno:.

Abai&o do :ver%o: aparece um s'mboo estear e um feroC aramai é


representado abai&o de :inverno:. I$ unanimidade em torno do fato
de que tais imagens representam as consteações, associadas Hno
hemisfério suK com essas estações, uma para o inverno,
representando Peo, o Pe%o. Lsso é impressionante por mais de um
motivo.
Su. *m*msegundo,
primeiro ugar,
porqueporque n%o oe&istem
quando eões começou,
caend$rio na Américana
do
Suméria, em 7999 a.2., o sost'cio de ver%o ocorria quando o So
era visto na consteaç%o Cod'aca de Pe%o H>.J>PA em sumérioK.
=as no hemisfério su, nessa época do ano, teria sido inverno.
ortanto, a representaç%o dos incas n%o apenas tomou emprestada
a ideia das doCe consteações do Zod'aco, como também a ordem
deas na =esopot#miaW
Agora chegamos aos s'mboos que E como no Enu,a Elish e no
Pivro do Jênese E transferem as hist)rias da criaç%o dos céus
para a erra+ o primeiro homem e a primeira muher, o den, um
grande rio, uma serpente, montanhas e um ago sagrado. >m
:panorama do mundo: inca, nas paavras de Peh-mann-Nitsche.
Seria mais apropriado diCer a ;'bia ict)rica dos Andes.
A anaogia é atua, n%o apenas figurativa. 1s eementos nessa parte
da composiç%o pict)rica poderiam servir para iustrar as hist)rias
b'bico-mesopot#micas de Ad%o e *va no Oardim do den,
competados com a serpente Hna parede da direitaK e a [rvore da
Dida Hna parede da esquerdaK. 1 termo sumério *.?LN Hde onde
deriva a paavra denK era o vae do grande rio *ufrates, emanando
das atas montanhas ao norte. *sta geografia est$ caramente
representada na parede da direita, onde um gobo representando a
erra ostenta a anotaç%o :acha =ama: E =%e erra. =esmo o
Arco-Lris, apresentado nas hist)rias do 1riente =édio, sobre o
?iMvio, est$ ai representado.
H*nquanto todos aceitamos que o gobo ou c'rcuo onde est$ escrito
:acha =ama: representa a erra, ninguém parou para imaginar
como os incas sabiam que a erra era redonda. 1s sumérios,
entretanto, estavam conscientes desse fato, e representavam a
erra e todos os panetas corretamenteK.
1 grupo de sete pontos abai&o do s'mboo da erra tem cau sado
inMmeros probemas aos estudiosos. Aderindo ao conceito err)neo
de que osaguns
estreas, antigos visuaiCavam
sugeriram que oass'mboo
êiades,representasse
enumerando essa
sete
regi%o da consteaç%o de ouro. orém, se isso for verdade, o
s'mboo pertenceria ( outra porç%o do paine, n%o ( parte de
bai&o. Pehmann-Nitsche e outros interpretaram o s'mboo como
:os sete ohos do deus supremo:. =as G$ demonstramos que os
sete pontos, o nMmero , era a designaç%o da pr)pria erra na
enumeraç%o que os sum$rios faCiam dos panetas. 1 s'mboo
:sete: est$ e&atamente onde deveria, como s'mboo do paneta
erra.
A Mtima imagem na parede sagrada 3 aquea do ago igado por
um cana a um corpo menor de $gua. A anotaç%o diC+ :=ama
2ocha:, =%e [gua. odos concordamos que isso representa o
ago sagrado andino, o iticaca. epresentando-o, os incas evaram
a hist)ria da 2riaç%o dos 2éus para a erra e do Oardim do den
para os Andes.
Pehmann-Nitsche resumiu o significado e a mensagem da re-
presentaç%o na parede sobre o Jrande Atar, diCendo+ :eva o
homem do ch%o para as estreas:.  dupamente impressionante o
fato que conduC os incas para o outro ado da erra.

1
CIDADES PERDIDAS E ENCONTRADAS
A descoberta da hist)ria do Jênese, em sua vers%o srcina
mesopot#mica, representada no Santo dos Santos do tempo inca
evanta uma série de indagações. A primeira, e mais )bvia, é+ como
os incas souberam dessa hist)ria, n%o s) na forma como ficou
mundiamente conhecida Ha criaç%o do primeiro casa, o ?iMvioK,
como em seus detahes, seguindo o pico da 2riaç%o e incuindo o
conhecimento competo do Sistema Soar e da )rbita de Nibiru3
>ma resposta deposs've
conhecimentos é que ees
épocas imemoriais. 1u, tenham herdado
ent%o, tenham esses
ouvido de
outros povos que encontraram nessas terras.
Na ausência de registros escritos, como os que foram encontrados
no 1riente =édio, a chance de uma resposta depende de outra
pergunta+ quem eram os incas, na verdade3
A Relación de SacamaThua é um bom e&empo da tentativa dos
incas de perpetuarem a propaganda do estado+ a atribuiç%o do
reverenciado nome de 0anco #a)ac ao primeiro monarca inca E
inca occa E foi um subterfMgio para faCer o povo que haviam
subGugado acreditar que o primeiro inca fosse o :@iho do So:,
recém-sa'do do sagrado ago iticaca. Na verdade, a dinastia inca
começara 4.599 anos depois daquee in'cio sagrado. * a 'ngua
faada pêos incas era o quechua, a mesma do povo do centro-norte
dos Andes, enquanto o povo dos atipanos do iticaca faava a
'ngua armara. *ssas e outras considerações conduCiram aguns
estudiosos a especuar que os incas chegaram, na verdade, do
este, estabeecendo-se no vae de 2uCco, que bordeia a grande
pan'cie amaCBnica.
Lsso, em si, n%o determina uma srcem orienta, ou igaç%o com os
incas. *nquanto a atenç%o ficou concentrada na representaç%o da
parede sobre o Jrande Atar, ninguém se perguntou porque, entre
tantos povos, com tantas imagens de deuses, coocadas em
tempos e santu$rios, n%o havia nenhuma no grande tempo inca, ou
em quaquer outro santu$rio inca.
1s cronistas afirmaram que um :'doo: aparecera em agumas
ceebrações, mas era a imagem de =anco 2apac, n%o de um deus.
eatam, ainda, que num determinado dia santo um sacerdote ia
até uma grande montanha, sobre a qua estava o 'doo de um deus,
e ai sacrificava uma hama. orém, tanto a montanha, como o 'doo
mencionado, pertenciam ( era pré-incaica+ esta citaç%o poderia
estar se referindo ao tempo de achacamac na costa Hsobre o qua
G$ faamosK. observar como os dois costumes est%oainhados com
 interessante
os mandamentos b'bicos da época do ^&odo. A proibiç%o de faCer
e adorar 'doos foi incu'da nos ?eC =andamentos. * na véspera do
?ia da *&piaç%o, um sacerdote deveria sacrificar um
:bodee&piat)rio: no deserto. Ninguém Gamais observou que os
'ui)os utiiCados pêos incas para embrar eventos E tiras de cores
diferentes que tinham de ser feitas de %, com n)s em diferentes
posições E eram na aparência e no prop)sito parecidos aost*it*it
:franGas na dobra de uma fai&a aCu:, que os israeitas 'ram
obrigados a usar nas vestes, como forma de embrar os
mandamentos do Senhor. *&iste outro aspecto, apro&imando os
dois povos+ as inhas de sucess%o, pea qua o herdeiro ega era o
fiho de uma meio-irm%, um costume sum$rio, seguido peos
patriarcas hebreus. *, finamente, havia a pr$tica da circuncis%o na
fam'ia rea inca.
Arque)ogos peruanos encontraram achados intrigantes nas
prov'ncias amaCBnicas do eru, incuindo os restos de cidades
constru'das com pedras, especiamente nos vaes dos rios >tcu-
bamba e =aranon. S%o, sem dMvida, :cidades perdidas: nas Conas
tropicais. =as, em aguns casos, trata-se de ocais conhecidos. >m
dees foi reatado no Gorna Jran ataGen, em /85. 1 oca
mencionado fora visitado peo arque)ogo peruano @. Yauff-mann-
?oig e peo americano Jene SavoT, vinte anos antes. 1 reato do
Gorna referia-se a vest'gios de :pir#mides: no ado brasieiro da
fronteira, a cidades perdidas como A<a<or, a narrativas de nativos
sobre ru'nas contendo tesouros incacu$veis. >m documento que
se encontra nos arquivos nacionais do io de Oaneiro é
reconhecidamente um reato do sécuo 8 sobre uma cidade
perdida nas sevas amaCBnicas, avistada por europeus, em 5/. 1
documento chega a traCer a c)pia de uma inscriç%o encontrada $.
@oi o motivo principa para a e&pediç%o do corone ercT @a_cett,
cuGo
obGetomisterioso
de artigos desaparecimento na seva
nas revistas cient'ficas ama-CBnica ainda é
n%o-es-peciaiCadas.
udo isso sem faar nas ru'nas encontradas na bacia amaCBnica ao
ongo de uma triha que atravessa o continente su-americano da
Juiana]DeneCuea para o *quador]eru. 1s reatos de Ium-bodt
sobre suas viagens através do continente mencionam uma enda
nativa sobre o desembarque de pessoas do outro ado da terra, na
DeneCuea, que teriam seguido por terra.  importante embrar que
o principa rio do vae de 2uCco, o >rubamba, n%o passa de um
afuente do AmaConas. Jrupos brasieiros oficiais têm visitado
muitos ocais Hsem entretanto, evar adiante as escavaçõesK. Num
oca pr)&imo ( foC do AmaConas foram encontradas urnas de
cer#mica decoradas com padrões que embram os desenhos dos
potes de >r Ho oca sumério de nascimento de Abra%oK. >ma ihota
chamada acova parece ter sido criada artificiamente, servindo de
base para um nMmero de montes Hque n%o foram escavadosK.
Segundo P. Netto, Investi2aWes sobre a "r'ueolo2ia !rasileira
urnas e vasos com decoraç%o :de superior quaidade: foram
encontrados no interior do AmaConas. Acreditamos que e&istia uma
rota iguamente importante, igando os Andes com o oceano
At#ntico, mais ao su.
Ainda assim, é incerto que os pr)prios incas utiiCassem essas rotas.
>ma das versões antigas atribu'a o in'cio de sua civiiCaç%o a um
desembarque na costa peruana. Sua inguagem quechua guarda
semehanças com termos orientais, tanto no significado das
paavras quanto no diaeto. *, caramente, pertencem ( raça
amer'ndia, o quarto ramo da humanidade que, como nos aven-
turamos a sugerir, teria derivado da inha de 2aim. H>m guia em
2uCco, ouvindo faar de nossos conhecimentos b'bicos, perguntou
se In1ca pode ter derivado de 2a-in, revertendo as s'abas, ou
repetindo v$rias veCes a paavra. Nos feC pensarWK
As evidências, acreditamos, indicam que as endas e crenças do
1riente
Nibiru e =édio E que
dos nefeim queincuem
vieram o conhecimento
( erra Ho pante%odados
hist)ria
doCeK de
E
foram traCidas do outro ado dos mares peos predecessores dos
incas. Lsso teria ocorrido na época do Antigo Lmpério. 1s
portadores dessas hist)rias também eram *stranhos ?o 1utro
Pado dos =ares, mas n%o necessariamente os mesmos que e-
varam as endas, crenças e civiiCaç%o do 1riente =édio para a
América 2entra.
Aém de todos os fatos e evidências que G$ fornecemos, vamos
retornar a LCapa, um oca pr)&imo ( costa do ac'fico, na divisa
entre =é&ico e Juatemaa, onde os omecas e os maias mediram
forças. econhecido h$ pouco tempo como o maior sitio
arqueo)gico ao ongo da costa do ac'fico, ao norte da América
2entra, apresenta 0.599 anos de ocupaç%o, desde 599 a.2.
Huma data confirmada por radiocarbonoK até 999 d.2. Apresenta
as costumeiras pir#mides e campos de Gogo. orém, acima de
tudo, surpreende por seus monumentos de pedra escupida. 1
estio, imaginaç%o, conteMdo m'tico e a perfeiç%o art'stica dessas
escuturas chegou a ser chamado de :estio LCapan:, reconhecido,
agora, como a fonte do estio que se espahou para outros ocais,
ao ongo do costa do ac'fico, seGa do =é&ico, como da
Juatemaa. rata-se de arte pertencente ao in'cio e ao meio do
per'odo pré-c$ssico 1meca, adotado pêos maias quando o oca
mudou de dono.
1s arque)ogos da @undaç%o de Arqueoogia do Novo =undo, da
>niversidade ;righam Qoung, que devotaram décadas aos
trabahos de escavaç%o e estudo do oca, n%o têm dMvidas de
que sua orientaç%o visava os sost'cios na época de sua fundaç%o.
ambém outros monumentos dai foram constru'dos :em ainha-
mento deiberado com os movimentos panet$rios:. HD. J. Nor-
man, I*a)a 4cul)ture 1 :A *scutura LCapa:.K emas reigiosos,
cosmo)gicos, mito)gicos se entreaçam com acontecimentos his-
t)ricos, tudo ee&presso
das muitas variadasnarepresentações
escutura de pedra. O$ vimos Hfig.
de divindades 5bK uma
aadas. ?e
particuar interesse aqui é uma grande pedra escupida, cuGa face
mede cerca de 0,8 metros quadrados, designada peos arque)ogos
como *stea LCapa 5, encontrada em conGunto com um grande atar
de pedra. A cena compe&a Hfig. 8K foi reconhecida por v$rios
estudiosos como um :fant$stico mito visua:, reativo ( :gênese da
humanidade: numa [rvore da Dida, que cresce ao ado de um rio. A
narrativa m'tica-hist)rica é contada por um veho barbado sentado
embai&o, ( esquerda, e recontada por um homem com aparência de
maia, ( direita Hdo observadorK.
A cena est$ repeta de vegetaç%o, p$ssaros, pei&es, assim como de
figuras humanas. >m fato curioso é que as duas figuras centrais
representam homens com rosto e patas de eefante E um anima
competamente desconhecido nas Américas. 1 da esquerda é
mostrado em associaç%o com um homem omeca de capacete, o que
reforça nossa ideia de que os omecas, representados nas coossais
cabeças de pedra, eram africanos.
1 detahe inferior da esquerda, quando ampiado Hfig. 88aK, revea
caramente detahes que consideramos pistas importantes.

1 homem barbado conta sua hist)ria sobre um atar que ostenta o


s'mboo do cortador de cord%o umbiica. *sse era o s'mboo Hfig.
88bK peo qua Ninti Ha deusa suméria que aGudou *n<i a criar o
IomemK era identificada em seos ci'ndricos e monumentos.
Fuando a erra foi dividida entre os deuses, ea recebeu o dom'nio
da pen'nsua do Sinai, a fonte eg'pcia da famosa turquesa verde-
aCuada. *es a chamavam de Iathor e a representavam com
chifres de vaca, como nessa cena da criaç%o do homem Hfig. 88cK.
ais :coincidências: reforçam a concus%o de que a esteia de LCapa
iustra nada mais do que as hist)rias do Deho =undo sobre a
2riaç%o e o Oardim do den.

* finamente temos as representações de pir#mides com ados


uniformes, como as de JiCe, no *gito, escupidas ao fundo do paine,
ao ado de um rio. Na verdade, ao e&aminar e ree&aminar o paine
com miênios de idade, é preciso concordar que uma imagem vae
mais do que deC mi paavras.
As endas e evidências arqueo)gicas indicam que os omecas e os
barbados n%o se detiveram (s margens do oceano, mas continuaram
para o su, descendo para a América 2entra e para o norte da
América do Su. odem ter avançado, pois dei&aram traços de sua
presença em ocais no interior. 2om toda a probabiidade, devem ter
prosseguido para o su, usando barcos, a forma mais f$ci de
desocamento.
As endas na regi%o equatoria e ao norte dos Andes embram n%o
apenas a chegada por mar dos pr)prios ancestrais Htais como
NaTmapK, como, remotosR
fatos dos tempos duas deas, faamdo
a outra, emtempo
:gigantes:. A primeira
dos mochicas. narra
2ieCa de
Pe)n descreve essa Mtima+ ?L: c<eara( > cos&a7 e( %arcos
Bei&os de unco7 &ão randes 8uan&o na5ios7 <o(ens de &a6
&a(an<o 8ue7 do oe6<o 'ara %aiGo7 sua a6&ura era &ão rande
8uan&o a a6&ura co('6e&a de u( <o(e( co(u(?$ *es possu'am
ferramentas de meta e cavavam poços na rocha viva, mas
atacavam as provisões dos nativos para obter aimento. * vioavam
as muheres nativas, pois n%o havia muheres entre os gigantes
vindos do mar. 1s mochicas representaram em cer#mica esses
gigantes que os haviam escraviCado, pintando seus rostos de negro
Hfig. 8/K, enquanto os pr)prios mochicas eram pintados de branco.
ambém foram encontradas nas ru'nas mochicas retratos em argia
de homens mais vehos, com barbas brancas.
Nosso papite é que esses visitantes eram os omecas e seus
companheiros barbados do 1riente =édio, fugindo dos evantes na
América 2entra, por vota de 799 a.2. ?ei&aram atr$s de si um
rastro de veneraç%o atemoriCada ao passar da América 2entra para
as terras equatoriais da América do Su. *&pedições arqueo)gicas
nas $reas equatoriais da costa do ac'fico encontraram mon)itos
enigm$ticos, que derivam desse per'odo de medo. A e&pediç%o
Feore C$ Hee encontrou no *quador cabeças gigantes de pedras
com caracter'sticas humanas, porém com caninos enormes, como se
fossem GAguares feroCes. 1utra e&pediç%o encontrou em San
Agostin, um oca pr)&imo ( fronteira coombiana, est$tuas de pedra
representando gigantes, agumas veCes e&ibindo armas ou
ferramentasR as feições do rosto s%o as dos omecas africanos Hfig.
/9a, bK.
*sses invasores podem ter srcinado as endas nativas de que os
homens foram criados ai, depois do ?iMvio, por um deus-serpente,
que e&igia um tributo anua em ouro. >ma das cerimBnias que os
espanh)is recordam era uma dança ritua e&ecutada por doCe
homens vestidos de vermeho, reaiCada (s margens de um ago
igado ( enda do *dorado.
1s nativos das terras equatoriais adoravam um pante%o de doCe
deuses, um nMmero significativo, e uma pista vita. *ra iderado pea
tr'ade do ?eus da 2riaç%o, ?eus do =a e ?eusa =%e. Lncu'a a
divindade da Pua, do So, da 2huva e do rov%o. 1utro detahe
significativo é que a ?eusa Pua se encontrava em posiç%o superior (

do ?eus So.entretanto,
mantendo, 1s nomes dasa divindades
afinidade mudavam de ocaos
ceeste. *ntre paranomes
oca,
estranhos, dois se destacam. 1 'der do pante%o era chamado, em
diaeto chibcha, "bira — h$ semehança com o ep'teto divino "bir
que significa @orte, oderoso E e a ?eusa Pua era chamada de 4i
ou 4ian muito parecido com o nome mesopot#mico da divindade,
4in.
+ pante%o divino dos nativos su-americanos traC ( embrança o do
1riente =édio e do mediterr#neo orienta E dos gregos, eg'pcios,
hititas, cananitas, fen'cios, ass'rios, babi)nios E votando ao ponto
onde tudo se iniciou+ aos sumérios do sudoeste da =esopot#mia,
fonte de todos
1 pante%o os deuses
sumério e mitoogias
era iderado por umdesses povos
:2'rcuo antigos.de doCe,
1'mpico:
pois cada um dos deuses supremos reacionava-se a um dos doCe
panetas do Sistema Soar. Na verdade, os nomes dos panetas e
dos deuses eram um s) He&ceto peos ep'tetos empregados para
referirem-se ( divindadeK. Piderando o pante%o, estava o 'der de
Nibiru, AN>, cuGo nome era sinBnimo de :2éu:, pois residia em
Nibiru, Sua esposa, também membro dos doCe, era chamada de
AN>. ambém nesse grupo encontravam-se os dois fihos mais
importantes de AN>+ *.A.H:2uGa 2asa é [gua:K, primogênito de AN>,
mas n%o fiho de AntuR e *N.PLP H:Senhor do 2omando:K, que era
herdeiro pois sua m%e era Antu, meia-irm% de Anu. *.A. também era
chamado de *N.YL H:Senhor erra:K, pois iderara a primeira miss%o
dos anunna<i de Nibiru ( erra, estabeecendo na erra as primeiras
coBnias no *.?LN H:2asa dos Oustos:K E o para'so da ;'bia.
Sua miss%o era obter ouro e para esse prop)sito a erra era uma
)tima fonte. 1 meta precioso n%o seria usado como ornamento, ou
por vaidade, mas como forma de savar a atmosfera de Nibiru,
coocando ouro em p) em suspens%o na estratosfera do paneta.
2omo est$ gravado em te&tos sumérios Hque mencionamos no 0.
Planeta e nas #rGnicas Terrestres;*n.Pi foi enviado ( erra para
assumir o comando, quando os métodos iniciais de e&traç%o,
utiiCados por *n.Yi n%o produCiram os resutados esperados. *sse
fato defagrou inimiCade entre os dois meio-irm%os e seus
descendentes, o que evou ( Juerra dos ?euses. *a terminou com
um tratado de paC eaborado pea sua irm% Ninti Hmais tarde
chamada NinharsagK. A erra desabitada foi dividida entre os c%s
em guerra. 1s três fihos de *n.Pi H Ninurta, Sin, AdadK, Gunto com os
gêmeos de Sin HShamash, o So, e Lshtar, DênusK receberam as
terras de Sem e Oafé, as terras dos semitas e dos indo-europeus. Sin
Ha PuaK ficou com as pan'cies bai&as da =esopot#mia. Ninurta,
H:Juerreiro de *n.Pi: - =arteK recebeu as terras atas de *am e da
Ass'ria.
terra dosAdad H:1 eroveGador:
hititas, - =ercMrioK
com o P'bano. Lshtar ficou
ficou com
comao[sia
vae=enor, a
do Lndo.
Shamash ficou com o controe do espaçoporto, na pen'nsua do
Sinai.
*ssa divis%o das terras, que provocou contendas, deu a *n.Yi e seus
fihos as terras de Iam Hcom popuaç%o muata]negraK na [frica+ a
civiiCaç%o do vae do Nio e as minas de ouro do su e do oeste da
[frica E um oca cobiçado. Jrande cientista e metaMrgico, o nome
eg'pcio de *n.Yi era Ptah H:1 que rou&e ?esenvovimento: E um
t'tuo que se traduCiu para &efaistos entre os gregos e -ulcano entre
os romanosK. *e partihava o continente africano com seus dois
fihos, o primogênito =A.?>Y H:@iho do =onte ;rihante:K e
NLN.JLSI.ZL.?A H:Senhor da [rvore da Dida:K. 1 primeiro, os
eg'pcios chamaram de a e o segundo de hot HIermes para os
gregosK, o deus da sabedoria secreta, incuindo os conhecimentos
de astronomia, matem$tica e arquitetura de pir#mides.
@oi o conhecimento impantado por esse pante%o e as necessidades
dos deuses vindos para a erra que evaram os omecas africanos e
os barbados do 1riente =édio para o outro ado do mundo, sob a
iderança de hot HNLN.JLSI.ZL.?A sumérioK.

endo chegado ( América 2entra, na costa do gofo E como


ocorreu com os espanh)is, aGudados peas mesmas correntes,
miênios mais tarde E ees atravessaram o istmo centro-americano
na costa do gofo E mais uma veC da mesma forma que os
espanh)is E e veeGaram pea costa do ac'fico, tomando a direç%o
su HAmérica do SuK em busca do ouro ai depositado, como fariam
também os espanh)is mais tarde. Antes dos incas, dos chimus e
dos mochicas, uma cutura chamada de 2havin foresceu nas
montanhas, ao norte do eru, entre a costa e a bacia amaCBnica. >m
de seus primeiros
trabahosK chamou-ae&poradores, OMio 2. eo
de :matriC da civiiCaç%o =aiseuma
%#havin
andina:. outros
veC
nos remete de vota a 599 a.2. A e&empo dos omecas no =é&ico,
na mesma época, essa civiiCaç%o apareceu de repente, sem sinais de
progresso gradativo.
Abrangendo uma vasta $rea, cuGas dimensões se e&pandem
constantemente, ( medida que novas descobertas vêm ( uC, a
cu6&ura c<a5in parece ter sido centraiCada num oca chamado
C<a5in de Huan&ar , perto da via de 2havin Hderiva da' o nome da
cuturaK. *st$ situada a 4999 metros de atura, na 2ordiheira ;anca,
a noroeste dos Andes. P$, num vae montanhoso, onde os tribut$rios
do rio =aranon formam um tri#nguo, uma $rea de 08.999 metros
quadrados foi terrapenada para a construç%o de estruturas
compe&as, cuidadosa e precisamente proGetadas, de acordo com
um pano que evava em consideraç%o a topoogia oca Hfig. /aK. 1s
edif'cios e casas formam ret#nguos e quadrados precisos e est%o
ainhadas de acordo com os pontos cardeais, num ei&o este-oeste.
As três construções principais erguem-se sobre terraços que as
eevavam e ainhavam com a muraha oeste, que corria por mais de
59 metros. *ssa muraha cercava o oca por três ados, dei&ando
aberta a parte orienta com acesso para um rio, que corre para o
este, sendo tudo eevado em cerca de 4 metros.
A maior construç%o ficava no ado sudoeste, medindo cerca de 4 &
6 metros, com peo menos três n'veis HveGa a panta, fig. /bK. @oi
constru'da com bocos de pedra trabahada, bem cortados, mas sem
acabamento, dispostos de forma reguar e niveados.
2omo indicam aguns rochedos, a parte e&terior das paredes era
coberta com um acabamento iso, semehante ao m$rmoreR agumas
ainda conservam as decorações gravadas. ?e um terraço no ado
este, uma escadaria monumenta evava a um port%o imponente,
que se abria para o edif'cio principa. 1 port%o era fanqueado por
duas counas ci'ndricas E um aspecto arquitetBnico raro na América
do Sude
inte E quase
que, Guntamente com
9 metros, outros
feito de bocos verticais,
um Mnico boco,suportava um
na posiç%o
horiConta. =ais ( frente, uma escadaria dupa evava ao topo da
construç%o. *ssa escadaria era constru'da de pedras perfeitamente
cortadas e poidas, que embram as pir#mides eg'pcias. ?uas
escadas evavam ao topo da construç%o, onde os arque)ogos
encontraram ru'nas de duas torresR o restante da pataforma n%o
apresentava construções.
1 terraço orienta, faCendo parte da pataforma do edif'cio, igava-se
a uma praça rebai&ada, cuGo acesso era feito pêos degraus
cerimoniais. *a era cercada em três ados por praças ou
pataformas retanguares. >ma grande rocha, situada ogo ap)s o
canto sudoeste da praça rebai&ada, perfeitamente ainhada com as
escadarias do edif'cio principa e seu terraço, possu'a sete orif'cios e
um nicho retanguar.
A precis%o e&terna n%o é nada diante da compe&idade do interior. A
parte interna das três estruturas apresentava corredores e
passagens, interigadas a gaerias, aposentos e escadarias, ou
simpesmente conduCindo a uma parede sem sa'da. *a recebeu o
nome de abirinto. Agumas gaerias foram decoradas com bocos
trabahados, aqui e ai deicadamente decorados. odas as
passagens possuem teto, formado de bocos seecionados e
engenhosamente coocados, de forma a evitar sua queda ao ongo
dos miênios. *&istem, ainda, nichos e reevos, aparentemente sem
finaidade, e poços verticais, que os arque)ogos acham que serviam
para ventiaç%o.

ara que foi constru'da 2havin de Iuantar3 1 Mnico prop)sito


paus've parece ser a de um centro reigioso, uma espécie de
:=eca: antiga. *ssa ideia foi reforçada por três re'quias fascinantes
e enigm$ticas encontradas no oca. >ma impressiona pea
compe&idade de imagens, tendo sido descoberta por eo, no
edif'cio principa, sendo por isso chamada de 1beisco de eo Hfig.
/0a,b mostra a frente e o versoK. *st$ gravada com uma
agomeraç%o de corpos e rostos humanos, mas dotados de garras
feinas, presas, asas. *&istem animais, p$ssaros, $rvoresR deuses
emitindo raios parecidos com foguetes e grande variedade de
desenhos geométricos. Seria esse totem um s'mboo de adoraç%o, ou
obra de agum artista antigo para reunir todos os mitos e endas
numa s) couna3 Ninguém ainda ofereceu uma resposta para isso.

A segunda re'quia é uma escutura em pedra, chamada de


=on)ito aimondi Hfig. /4K, baiCada com o nome do arque)ogo
que a descobriu numa propriedade pr)&ima. Acredita-se que
srcinamente tenha ficado no topo da pedra, no canto sudoeste da
praça rebai&ada, ainhada com a monumenta escadaria.
Atuamente é e&ibido em Pima. rata-se de um boco de granito
com mais de 0 metros de atura, escupido por um artista antigo
com a imagem de uma divindade segurando uma arma E um raio,
segundo aguns E em cada m%o. *nquanto os corpos e os
membros da divindade s%o essenciamente antropom)rficos, o
rosto n%o é. As feições têm intrigado os estudiosos porque n%o
representa ou estiiCa uma criatura oca Hta como o GAguarK, mas
parece e&pressar a concepç%o do artista do que os peritos
cauteosamente chamam
qua o criador ouviu faar, de
mas:um anima
nunca viu.mito)gico:, taveC ago
Na nossa opini%o, do
o rosto
da divindade embra o de um touro E um aramai ine&istente na
América do Su, mas sobeGamente representado na iconografia e nas
hist)rias do antigo 1riente =édio. Significativamente Hainda em
nossa opini%oK, era o :anima consagrado: a Adad, e a cadeia de
montanhas que representavam o seu dom'nio, na [sia =enor, até
hoGe é chamada de montanhas aurus. A terceira re'quia, uma
enigm$tica couna, foi encontrada em 2havin de Iuantar, e é
chamada El Lan*ón por sua forma singuar em ponta de ança Hfig.
/7K. @oi descoberta na construç%o do meio e $ ficou porque sua
atura H4,6 metrosK e&cede a atura de 4 metros da gaeria onde se
encontra. 1 ato do mon)ito, portanto, penetra peo teto, através de
uma abertura de secç%o quadrada. A imagem desse mon)ito gerou
muita especuaç%o. Aos nossos ohos, mais uma veC, parece
representar o rosto antropom)rfico de um touro. Fuem quer que
tenha erguido esse monumento E obviamente antes da construç%o
do edif'cio, erguido caramente para acomodar a est$tua E adoraria
o ?eus ouro3
1 eevado n've art'stico das counas E e as compe&as estruturas,
que impressionaram os estudiosos e os fiCeram considerar 2havin a
:cutura matriC: do centro-norte do eru E evou ( concus%o de ter
sido o oca um centro reigioso. =as achados recentes em 2havin de
Iuantar parecem indicar que o prop)sito n%o era reigioso, como se
supunha, mas utiit$rio. As Mtimas escavações revearam uma rede
de tMneis subterr#neos na rocha bruta E passando por todo o oca,
tanto sob as construções, como sob as $reas n%o constru'das E
servindo
em formapara igar v$rios
de corrente compartimentos subterr#neos, dispostos
Hfig. /5K.
As aberturas dos tMneis dei&aram perpe&os seus descobridores, pois
pareciam igar os dois rios que fanqueavam o oca, um acima
Hdevido ao terreno montanhosoK e o outro no vae, abai&o. Aguns
e&poradores sugeriram que tais estruturas foram constru'das com o
prop)sito de controar enchentes, para canaiCar a $gua das
montanhas depois de chuvas fortes, ou do der-retimento da neve,
faCendo-as correr sob as construções, ao invés de passar entre eas.
or que os construtores fariam sua obra num oca t%o vuner$ve3
Acreditamos que a fiCeram como uma escoha intenciona. *es
engenhosamente utiiCaram os dois n'veis de $gua para criar um
fu&o
tavampoderoso
evando ae cabo
controado, necess$rio
em 2havin para o ois
de Iuantar. processo que es-
ai, como em
muitos outros ugares, tais dispositivos aqu$ticos eram utiiCados
para a prospecç%o do ouro.
*ncontramos mais desses engenhosos aquedutos nos Andes. O$ os
hav'amos visto, em formas mais rudimentares, nos ocais omecas,
no =é&ico. P$, faCiam parte de estruturas em aterros compe&os.
Nos Andes, estavam Gunto a obras-primas em pedra, agumas veCes
em grandes ocais, como 2havin de Iuantar, em outras como restos
isoados de pedras cortadas ou escupidas, como este conGunto
encontrado por Squier na $rea de 2havin Hfig. /6K. *e parece ter
sido concebido para aguma peça de maquin$rio moderno, h$ muito
perdido.
?e fato, o trabaho em pedra E n%o os edif'cios e sim o dos artefatos
intactos E parece responder ( pergunta sobre quem esteve em
2havin de Iuantar. A habiidade art'stica e o estio de escutura s%o
surpreendentemente semehantes aos dos omecas, no =é&ico. 1s
obGetos incuem um recept$cuo em forma de cabeça de GAguar, um
touro-feino, um condor-$guia, uma pia em formato de tartarugaR
grande nMmero de vasos e obGetos decorados com gifos cria dos de
presas entreaçadas E um motivo encontrado na decoraç%o de
paredes, aém de obGetos Hfig. /aK. Iavia, entretanto, bocos de pedra
cobertos com
de a Hfig. motivos
/bK. eg'pcios
*mbora essa E serpentes,
variedade n%opir#mides, o oho e&istem
seGa suficiente, sagrado
fragmentos de bocos de pedra escupidos que apresentam motivos
mesopot#micos, como as divindades com ?iscos Aados Hfig. /cK, ou
imagens Hgravadas em ossoK de deuses usando chapéu c)nico,
caracter'tico dos deuses da =esopot#mia Hfig. /dK.

As divindades usando chapéus c)nicos possu'am feições que


embram os traços :africanos:, e tendo sido escupidas em osso
podem ser consideradas a mais antiga manifestaç%o art'stica en-
contrada no oca. Seria poss've que africanos-negr)ides E do *gito e
da NMbia E pudessem estar na América do Su nesses tempos
antigos3 Sim, por mais surpreendente que possa parecer. ?e fato, os
representados ai, e em outros ocais Hespeciamente numa ocaidade
chamada SechinK, eram africanos negros, que dei&aram suas marcas.
*m todos esses ocais, deCenas de pedras escupidas traCem
representações
utiiCando agumadesse povo. Na*m
ferramenta. maior partedeas,
muitas das veCes, aparecemé
o :engenheiro:
representado em associaç%o a um s'mboo usado como referência a
trabahos h'dricos Hfig. /8K.

*m ocais costeiros no caminho de 2havin, arque)ogos encontraram


cabeças escupidas, n%o em pedra, mas em argia, representando
visitantes semitas Hfig. //K. >m dees se assemehava tanto a uma
escutura ass'ria, que seu descobridor, I. >bbeohde-?oering%+n the
Ro/al &i2hKa/ of the incas 1:Na *strada ea dos incas:K, o apeidou
de :ei da Ass'ria:. =as n%o é certo que esses visitantes conseguiram
chegar aos ugares atos E peo menos n%o com vida. 2abeças
escupidas com traços semitas foram encontradas em 2havin de
Iuantar, porém com e&pressões grotescas ou mutiações, e&ibidas
como troféus nas murahas que circundavam a cidade.

A idade de 2havin sugere que a primeira onda de emigrantes do


Deho =undo E tanto omecas, como semitas E chegou por vota
de 599 a.2. ?e fato, foi no reinado do décimo-segundo monarca
do Antigo Lmpério que, como afirma =ontesinos, :chegaram not'cias
a 2uCco de um desembarque na costa de aguns homens de
grande estatura f... Jigantes que est%o se estabeecendo em toda a
costa:
agum etempo,
que possu'am impementos
ees avançaram feitos
para as de meta. 1?epois
montanhas. de
monarca
enviou mensageiros para investigar e para traCer novas sobre o
avanço dos gigantes, com medo que se apro&imassem da capita.
=as do Geito que as coisas aconteceram, os gigantes provocaram a
ira do Jrande ?eus e ee os destruiu. ais eventos ocorreram cerca
de um sécuo antes da parada do so, entre 799 e 599 a.2., ou
seGa, na época em que foi constru'da a rede de estruturas h'dricas
em 2havin de Iuantar.
 preciso destacar que esse n%o foi o mesmo incidente reatado por
Jarciaso, sobre gigantes que assoaram a terra e estupraram as
muheres E umaG$ ocorrência
799 a.2. 2omo da época
vimos, foi nessa épocadosque
moches,
os doisporgrupos
vota de
de
omecas e de semitas estavam fugindo da América 2entra. 1
destino dees, porém, n%o foi diferente ao norte dos Andes. Aém
das cabeças grotescas de semitas encontradas em 2havin de
Iuantar, representações de corpos negr)ides mutiados foram
encontradas em toda a $rea, especiamente, em Sechin.
Assim, depois de 999 anos ao norte dos Andes, e quase 0999
anos na América 2entra, a presença semita-africana teve um fina
tr$gico.
*mbora muitos africanos possam ter se refugiado mais ao su, como
atestam os achados em iahuanaco, o ramo africano-semita nos
Andes e na América 2entra parece n%o ter passado aém da $rea
dominada pea cutura chavin. As hist)rias de gigantes atingidos
pea m%o divina pode conter mais do que o cerne do fato. * poss've
que nos Andes tenham se encontrado dois reinos de dois deuses,
com uma fronteira invis've entre as Gurisdições e os seres humanos
subordinados.
Afirmamos isso porque pea mesma $rea outros homens brancos
haviam passado. @oram representados em bustos de pedra Hfig.
99K, nobremente vestidos, usando turbantes, ou tiras na cabeça
com s'mboos de autoridade, e decorados com o que os estudiosos
chamam de :animais mito)gicos:. *sses bustos foram encontrados
num oca chamado AiGa, perto de 2havin. As e&pressões faciais,
especiamente os nariCes retos, os identifica como indo-europeus.
Sua srcem poderia ter sido a [sia =enor e *am, a sudeste e, a seu
tempo, o Dae do Lndo, mais a este.

 poss've que o povo dessas terras distantes tenha atravessado o


ac'fico e tenha vindo até os Andes em tempos pré-hist)ricos3 A
igaç%o que e&iste é confirmada por representações, iustrando os
feitos de um antigo her)i do 1riente =édio, cuGas hist)rias foram
contadas e recontadas. *ra Jigamesh, 'der de >ru< Ha *rech
b'bicaK que reinou cerca de 0/99 a.2. As hist)rias narram que ee
saiu em busca do her)i do ?iMvio, a quem os deuses garantiram
Hsegundo a enda mesopot#micaK a imortaidade. Suas aventuras s%o
narradas no Z)ico de =il2a,esh que foi traduCido do sumério para
outras 'nguas do 1riente =édio, na Antiguidade. >m de seus feitos
her)icos, a uta com dois eões, derrotados com suas pr)prias m%os,
era a representaç%o épica preferida dos artistas antigos, como essa
de um antigo monumento hitita Hfig. 9aK.
Surpreendentemente, a mesma representaç%o aparece em t$buas de
pedra em AiGa Hfig. 9bK e num oca pr)&imo, 2aeGon de IuaTus Hfig.
9cK, ao norte dos Andes.

*sses indo-europeus n%o dei&aram traços na América 2entra.


resumimos que tenham vindo peo ac'fico até a América do Su.
Se as endas puderem comprovar, ees fariam parte das das ondas
de migrações, dos :gigantes: africanos e dos barbados do
=editerr#neo, sendo, portanto, os primeiros coonos mencionados
na hist)ria de NaTmap. 1 oca de desembarque teria sido a
pen'nsua de Santa *ena Hagora no *quadorK que, com a iha de
Pa ata, se proGeta sobre o ac'fico. *scavações arqueo)gicas
confirmaram
a chamada o@ase estabeecimento de vota
Dadivian por habitações ai, começando
de 0599 a.2. *ntrecom
as
descobertas do renomado arque)ogo equatoriano *m'io *strada
%lti,as #ivili*aciones Pre1&istoricas 1 :As Mtimas 2iviiCações ré-
Iist)ricas:K havia estatuetas de pedra com feições de nariC reto Hfig.
90aK, assim como, um s'mboo em cer#mica Hfig. 90bK que
ostenta o hier)gifo hitita para :deuses: Hfig. 90cK.

 importante observar que as estruturas mega'ticas dos Andes,


assim como as que vimos em 2uCco, Sacsahuaman e =achu ichu,
ocaiCam-se todas ao su das inhas divinas de demarcaç%o entre os
dois reinos de deuses. 1 estio dos construtores mega'ticos E
seriam indo-europeus guiados por seus deuses3 E que se inicia ao
su de 2havin Hfig. /6K dei&ou sua marca para o su, no vae do rio
>rubamba, e aém dee, em todas as partes onde o ouro era
coetado e separado. edras trabahadas como se fossem
mae$veis,
parecendo na forma de
escadas, mascanais, compartimentos,
evando nichos,
ao nadaR tMneis pataformas
conduCindo (s
encostas das montanhasR fissuras na rocha aargadas na forma de
corredores com paredes niveadas ou dispostas em #nguos
agudos. or todos os ados, mesmo nos ocais onde os habitantes
podiam obter $gua facimente no rio abai&o, foram constru'das
eaboradas tubuações e criados canais no ato para dirigir a $gua
de uma nascente, de um rio, ou das chuvas, numa determinada
direç%o.
A oeste-sudoeste de 2uCco, a caminho da cidade de AbancaT,
encontram-se as ru'nas de SaThuiti-umihuasi. 2omo outros s'tios
arqueo)gicos, situa-se
rio. *&istem restos perto parede
de uma da Gunç%o
de de um riacho
retenç%o, menorcom um
remanescente de
estruturas maiores um dia ai constru'das, cuGo nome, segundo Puis
A. ardo, num estudo dedicado ao oca HPos =randes 0onolitos de
4a/huiti 1 :1s Jrandes on6i&os de Sa<ui&i:K significa, em 'ngua
nativa, ?Pir(ide Truncada?$
A ocaidade é conhecida por seus v$rios mon)itos. 1 mais famoso,
conhecido como Jrande =on)ito, 3 uma rocha enorme, embrando,
( dist#ncia, um imenso ovo brihante repousando sobre a coina.
=ede cerca de 7,0, & 4 & 0,6 metros. *nquanto a parte do fundo foi
cuidadosamente escupida para parecer ov)ide, a parte superior foi
escavada para representar um modeo, em escaa, de uma $rea
desconhecida. odemos distinguir miniaturas de paredes,
pataformas, escadarias, canais, tMneis, rios, diversas estruturas,
agumas representando edif'cios com nichos e degraus entre ees,
imagens de v$rios animais nativos do eru, figuras humanas de
guerreiros, ou deuses.
Aguns en&ergam nesse modeo um artefato reigioso, honrando as
divindades que ees adoravam. 1utros acreditam que representa
uma parte do eru, engobando três distritos que se estendem ao su
do ago iticaca Hque ees identificam como um ago curvo gravado
na pedraK e o antiqu'ssimo oca de iahuanaco. Seria este um mapa
gravado em pedra, ou taveC um modeo, em escaa, eaborado peo
grande art'fice que feC o paneGamento das estruturas a serem
constru'das3
A resposta pode ser encontrada nas canaetas cavadas na pedra, de
0,5 a 5 cent'metros de argura, que circundam esse modeo. odas
se srcinam num :prato: ocaiCado na parte mais ata e descem em
curvas, ou em CigueCague, até a parte mais bai&a do modeo,
atingindo ai orif'cios arredondados de drenagem. Aguns acreditam
que tais orif'cios serviam para que os sacerdotes derramassem
poções Hsucos de cocaK como oferenda aos deuses representados
na pedra.
seria =as se os pr)prios deuses fossem os arquitetos, qua
seu prop)sito3
1s sucos reveadores também aparecem numa enorme rocha,
cortada e escupida com precis%o geométrica Hfig. 94K, cuGa su-
perf'cie e os ados formam degraus, pataformas e nichos em
cascata. >m dos ados foi cortado para formar pequenos :pratos:no
n've superiorR est%o igados a um recept$cuo maior do qua desce
um cana profundo, separando-se em duas partes no meio do
caminho. Fuaquer que tenha sido o 'quido que por ai escorria, ee
ca'a no interior da rocha oca, dotada de um acesso na parte
traseira.
1utras ru'nas do oca, provavemente restos de estruturas maiores,
intrigam pea compe&idade e precis%o geométrica dos sucos e
orif'cios queinstrumentos
matriCes de ostentam. *as poderiam servir como estampas e
utramodernos.
>m dos ocais mais conhecidos, a este de Sacsahuaman, é
chamado de Yen<o E um nome que em 'ngua nativa significa
:2anais 2urvos:. A principa atraç%o tur'stica do oca é um mon)ito
sobre uma base, que pode ter representado um e%o, ou outro
anima grande, apoiado nas patas traseiras. *e fica de frente para
uma parede feita com beas cantarias, que encerram o mon)ito
num c'rcuo. ?iante do mon)ito h$ uma enorme rocha, onde as
paredes terminam como uma espécie de aicate. Na parte posterior,
a rocha foi cortada, escupida e disposta em v$rios n'veis, igados
por pataformas aternadas. 2anais em CigueCague foram cortados
na incinaç%o feita peo homem, assim como o interior da rocha, oco
e cheio de tMneis e c#maras em abirinto. >ma fresta na rocha eva
a uma abertura em forma de caverna, esvaCiada com precis%o
geométrica para formar estruturas, embrando tronos e atares.
*&istem mais ocais como esse perto de 2uCco-Sacsahuaman,
ao ongo do Dae Sagrado e atingindo o sudoeste, onde um
ago ostenta o nome de Pago de 1uro. >m oca chamado
orontoT incui entre seus meg$itos, de corte preciso, um que
possui 40 #nguos. A 89 qui)metros de 2uCco, perto de
orontoT, uma cascata artificia foi feita para fuir entre duas
paredes e por 57 :degraus:, todos cortados na rocha natura. 1
oca é chamado sugestivamente de 2ori-Iuairachina H:1nde
o 1uro é urificado:K.
2uCco significa :1 >mbigo:, e reamente, Sacsahuaman parece
ser o maior e mais coossa desses s'tios arqueo)gicos. >m
aspecto dessa centraidade pode ser evidenciado por um oca
chamado ampa da Anta, a cerca de 5 quiBmetros a oeste de
Sacsahuaman. P$, a rocha pura foi escupida numa série de
degraus que formam um grande crescente Ho nome da rocha é
Yuillaru,i 1:edra da Pua:K. 2omo n%o h$ nada para se ver, a
n%o ser o céu para o este, of =Ver %4onne 0ond una 4teiner
Xber de, Reich der In9a 1 :No Lmpério dos incas:K concuiu que se
tratava de agum tipo de observat)rio, situado de forma a refetir
dados astron)micos ao promont)rio, em Sacsahuaman.
orém, o que seria a pr)pria Sacsahuaman, uma veC que a ideia de
ter sido constru'da como fortaeCa peos incas est$ desacreditada3 1
ins)ito abirinto de canais e outros cortes aparentemente sem
prop)sito na rocha natura, começam a faCer sentido como resutado
de novas escavações arqueo)gicas, iniciadas muitos anos atr$s.
*mbora ainda esteGam onge de descobrir mais do que uma pequena
parte das estruturas de pedra no panato que se estende atr$s da
pedra isa do odadero, ees revearam dois aspectos importantes
do oca. >m é o fato de que paredes, canaetas, recept$cuos,
estruturas parecidas foram criadas em rocha s)ida, e com a aGuda
de cantarias perfeitas, muitas do tipo poigona da *ra =ega'tica,
para formar uma série de canais, uns sobre os outros, de forma a
permitir que a chuva, ou $gua de nascentes, pudesse correr de
forma reguar de n've a n've.
1utro foi a descoberta de uma grande $rea circuar imitada por
cantarias mega'ticas, situada abai&o do soo, num n've quepermite
a distribuiç%o da $gua, a partir do reservat)rio circuar. 2rianças ao
brincarem no oca
comporta eva descobriram
( 2hingana, que:Pabirinto:,
ou ao o cana que sai dessa
escupido no c#mara-
interior
da rocha atr$s e abai&o dessa $rea circuar.
=esmo antes da descoberta de todo o compe&o constru'do nesse
promont)rio estava caro que agum minera, ou composto qu'mico,
correra peo odadero, conferindo ( pedra uma certa descooraç%o
proveniente desse uso. Fuaquer que tenha sido  minera E seria
ouro3 E ee foi derramado no grande reservat)rio circuar. ?o outro
ado, a $gua era forçada peo fu&o. udo embra uma instaaç%o de
e&traç%o de ouro em arga escaa. A $gua finamente fu'a, através
da c#mara-comporta, para fora do sistema, através do abirinto. Nos
tanques de pedra, o que permanecia era ouro.
1 que, ent%o, suportariam, ou apoiariam as paredes mega'ticas em
CigueCague, na borda do promont)rio3 Ainda n%o h$ resposta para
essa quest%o, e&ceto se presumirmos que se tratava de agum tipo
de pataforma para ve'cuos, taveC aéreos, utiiCados para traCer o
minério e evar as pepitas.
1utro oca, que pode ter servido a uma funç%o semehante de
transporte, ocaiCado a quase 99 quiBmetros a noroeste de
Sacsahuaman, chama-se 1antaTtambu. As ru'nas arqueo)gicas
ocaiCam-se no ato de uma montanha 'ngreme. ?ominam a vista
de uma abertura entre as montanhas, que se eevam onde os rios
>rubamba, Dicanota e atcancha se encontram. A via que
empresta o nome para as ru'nas est$ situada na base da montanha.
1antaTtambu que diCer :efMgio de 1antaT: e deriva da época em
que um her)i inca preparou uma resistência contra os espanh)is.
2entenas de degraus de pedra, de construç%o tosca, interigam uma
série de terraços de arquitetura inca que evam (s ru'nas no topo.
P$, sobre o que se presumia ser uma fortaeCa, e&istem restos de
paredes feitas com pedras brutas. Ao ado do trabaho da *ra
=ega'tica, parecem toscas e primitivas.
As estruturas mega'ticas iniciam-se com o muro de retenç%o,
eaborado
nas ru'nascom beas pedras
G$ descritas. poigonais,
assando comode
através as um
queporta
se encontram
cor tado
numa Mnica rocha, acança-se a pataforma, apoiada por um segundo
muro de retenç%o, igua ao primeiro, mas constru'do com pedras
poigonais maiores. *m um dos ados, a e&tens%o da parede forma
um recinto com doCe aberturas trapeCoidais E duas servindo como
portais e deC como fasas Ganeas. aveC por isso Puis ardo
%+lla,taita,)u na #iudnd 0e2altica 1:1-antaitampu, >ma 2idade
=ega'ticaK chamou essa estrutura de :tempo centra:. ?o outro ado
da parede e&iste um port%o maciço, perfeitamente detahado Hfig.
97K, que em sua época Hn%o atuamenteK deve ter servido de acesso
(s estruturas principais.
 $ que se encontra o maior mistério de 1antaTtambu+ uma fieira
de seis mon)itos coossais no terraço superior. ais bocos variavam
entre 4,4 eemais
de argura de  de
a 47metros
metrosde
deprofundidade
atura, em média, com @icam
Hfig. 95K.  a 0 metros
Guntos,
sem argamassa ou quaquer materia de uni%o, com a aGuda de
ongas pedras trabahadas, inseridas entre os bocos coossais. Nos
ocais onde a argura dos bocos n%o se iguaa ( argura do maior,
grandes bocos poigonais cobrem o espaço, aGustando-se
perfeitamente, criando uma argura uniforme, como em 2uCco e
Sacsahuaman. Na frente, entretanto, os meg$itos formam uma Mnica
parede, orientada precisamente para sudoeste, cuGa superf'cie foi
cuidadosamente trabahada para produCir uma eve curvatura. eo
menos dois dos mon)itos ostentam os restos erodidos de
decorações em reevoR no quarto Hcontando da esquerdaK o desenho
é caramente o s'mboo da *scadaria. odos os arque)ogos
concordam que esse s'mboo, srcin$rio de iahuanaco, no ago
iticaca, significava a ascens%o da erra ao 2éu, ou a descida do
2éu ( erra.

>mbrais e saiências nas aterais do mon)ito e cortes semehantes a


degraus no topo do se&to boco sugerem que a construç%o n%o foi
terminada. ?e fato, bocos de v$rias formas e tamanhos foram
encontrados na cercaniasR aguns foram cortados em arestas
perfeitas, com #nguos e sucos definidos. >m dees contém uma
pista significativa+ um grande corte em forma de  feito na base Hfig.
96K. 1s estudiosos, tendo encontrado tais cortes em pedras
gigantes de iahuanaco, concordam que esse tipo de suco era feito
para manter unidos dois bocos de pedra com um grampo de,etal
como precauç%o contra terremotos.
 preciso perguntar como os estudiosos continuam atribuindo essas
ru'nas aos incas, que n%o trabahavam nenhum meta a n%o ser o
ouro, macio demais para manter Guntos bocos coossais sacudidos por
um terremoto. Lguamente ingénua é a e&picaç%o de que monarcas
incas teriam constru'do aquee ugar coossa como casa de banhos,
uma veC que banhar-se era um dos praCeres preferidos dos incas.
2om dois rios correndo ao sopé das montanhas, por que eevar
bocos gigantescos E aguns chegando a pesar 059 toneadas E para
construir uma banheira no ato de uma coina3 * tudo isso sem
ferramentas de meta3

=ais séria é a e&picaç%o para as fieiras de seis mon)itos. @ariam


parte de uma parede de retenç%o, paneGada, taveC, para servir de
apoio a uma grande pataforma no topo da montanha. Se fosse
assim, o tamanho e o peso dos bocos traCem ( mente os coossais
bocos usados para construir a singuar pataforma de ;aabe<, nas
montanhas do P'bano. *m " Escada )ara o #3u descrevemos e
e&aminamos com vagar aqueas pataformas mega'ticas e
concu'mos que seriam o :oca de aterrissagem:+ o primeiro destino
de Jigamesh E um oca de aterrissagem para os :barcos aéreos:
dos nefeim.
As semehanças que encontramos entre 1antaTtambu e ;aabe<
incuem a srcem dos meg$itos. 1s bocos gigantescos de ;aabe<
foram arrastados por muitos quiBmetros num vae, depois erguidos,
transportados e coocados em seus ugares para encai&ar per-
feitamente com as outras pedras da pataforma. *m 1antaTtambu
também os bocos gigantes foram cohidos na base da montanha, do
outro ado do vae. 1s pesados meg$itos de granito vermeho, depois
de terem sido escavados, cortados e trabahados foram transportados
pea encosta da montanha, através de dois riachos, até o topo, onde
se erigiu a pataforma. Ai foram cuidadosamente coocados em seus
ugares e finamente unidos.
Fuem construiu
procedia 1antaTtambu3
:da época Jarciaso
mais antiga, antes de
dosLa incas:.
Dega escreveu que
;as Daera
afirmou+ :de uma era que antecedeu a época dos incas ... a era do
pante%o dos deuses pré-incaicos:. *st$ na hora dos estudiosos
modernos concordarem com isso.

 também chegado o momento de compreender que esses deuses


representam as mesmas divindades a quem a construç%o de
;aabe< foi atribu'da peas endas do 1riente =édio.
Seria 1antaTtambu uma fortaeCa, como Sacsahuaman pode ter
sido, ou um oca de aterrissagem, como foi ;aabe<3
*m nossos ivros anteriores demonstramos que, ao determinar o
oca do espaçoporto e os :ocais de aterrissagem:, os nefeim
primeiro estabeeceram um corredor de aterrissagem em acidentes
geogr$ficos not$veis Hta como o monte AraratK. 1 percurso de voo
nesse corredor incinou-se precisamente 75 graus para o equador.
?epois do ?iMvio, quando o espaçoporto era na pen'nsua do Sinai e
o oca de aterrissagem para espaçonaves ocais era em ;aabe<, o
traçado segue o mesmo padr%o.
1 Torreón de =achu ichu possui, aém das duas Ganeas de
observaç%o na regi%o semicircuar, outra Ganea enigm$tica Hfig. 9K,
dotada de uma abertura em forma de escada invertida e um corte
pontiagudo no topo. Nossos estudos demonstraram que uma inha da
ocha Sagrada através da fresta para o Lntihuatana forma um #nguo
preciso de 75 graus com os pontos cardeais, estabeecendo assim a
orientaç%o principa de =achu ichu.

*ssa orientaç%o de 75 graus determina n%o apenas o proGeto de


=achu ichu, mas também a orientaç%o de outros ocais antigos. Se
desenharmos num mapa da regi%o uma inha entre as egend$rias
paradas de Diracocha, desde a iha do So, no ago iticaca, a inha
passa por 2uCco e continua para 1antaTtambu E num #nguo
preciso de 75 graus com o *quadorW
*studos de =aria Schuten de ?\*bneth, apresentados em seu ivro
La Ruta de 8ira9ocha H:A ota de Dira cocha:K, mostram que o
ainhamento de 75 graus onde se ocaiCa =achu ichu encai&a-se
num padr%o em grade ao ongo dos ados de um quadrado orientado
a 75 graus Hde forma que os cantos, e n%o os ados, apontem na
direç%o dos pontos cardeaisK. *a confessa que foi inspirada para
reaiCar seu estudo em um desenho antigo da Relación de
SacamaThua+ sobre a hist)ria das três Ganeas, ee desenhou um
esboço Hfig. 98aK para iustrar sua narrativa, dando um nome a cada
uma+ ampu-occo, =aras-occo e Sutic-occo.

=aria Schuten percebeu que eram nomes de ugares. Fuando


apicou seu quadrado deformado ao mapa da regi%o de 2uCco-
>rubamba, com o canto noroeste em =achu ichu Hai$s, am-pu-
occoK, descobriu que todos os outros ocais ca'am na posiç%o
correta. ?esenhou inhas mostrando que uma reta com incinaç%o de
75 graus, srcinando-se em iahuanaco, combinada com quadrados
e c'rcuos de medidas definidas, envovia todos os ocais-chave
antigos entre iahuanaco, 2uCco e Fuito no *quador, incuindo a
importante 1antaTtambu Hfig. 98bK.
*a
entredescobriu
a inha outro fatodeimportante.
centra 75 graus 1s
e sub-#nguos que acacuou
ocais situados grande
dist#ncia, tais como o tempo de achacamac, indicaram que o ei&o
da erra H:obiqVidade:K na época em que o pano foi feito era
pr)&imo a 07 graus e 8 minutos. A pesquisadora concuiu que o
trabaho foi paneGado 5 05 anos antes que suas medidas fossem
reaiCadas, em /54, em outras paavras, remontavam a ,"/) a$C$
*ssa é uma determinaç%o que confirma nossa pr)&ima concus%o de
que as estruturas mega'ticas pertenceram ( *ra de ouro, entre
7999 e 0999 a.2. 2ombinando os estudos modernos com as datas
fornecidas pêos cronistas, confirma-se o que as endas vêm
afirmando.
udo começou no ago iticaca.
"2
?A ;AAL;EU DO NO!O *NDO?

odas as endas nos Andes, independentemente de sua vers%o,


apontam para o ago iticaca como o ugar onde a vida se iniciou,
onde o grande deus Diracocha criou o mundo e as criaturas, onde a
humanidade reapareceu depois do ?iMvio, onde os ancestrais dos
incas receberam um cetro de ouro para fundar a civiiCaç%o andina.
Se isso for ficç%o, é apoiada por um fato incontest$ve+ e&atamente
(s margens do iticaca encontramos a primeira e maior cidade das
Américas.
Sua magnitude, o tamanho de seus mon)itos, as intrincadas
gravações sobre os monumentos, suas est$tuas, surpreendem todos
os visitantes que estiveram em iahuanaco Hcomo é chamado o
ocaK, desde que o primeiro cronista a descreveu para os europeus.
odos se perguntam quem construiu essa cidade, e de que forma,
aém de ficarem intrigados pea sua antiguidade. Ainda assim, o
maior enigma é o pr)prio oca+ um oca desoado, quase sem vida,
a 7 quiBmetros de atitude, eevado entre os picos andinos
permanentemente cobertos de neve. or que aguém se daria ao
trabaho de evantar construções tit#nicas de pedra, que precisavam
ser e&tra'das e traCidas de muitos quiBmetros de dist#ncia, nesse
deserto sem $rvores, varrido por ventos fortes3
*sse pensamento abaou *phraim Jeorge Squier quando ee
chegou ao ago, um sécuo
H:eru ?esvendado:K+ atr$s.
:As ihas *e escrevedoemago
e promont)rios Peru Illustrated
iticaca s%o,
em sua maior parte, desertas. As $guas escondem uma variedade
de pei&es estranhos, que contribuem para sustentar umapopuaç%o
escassa, numa regi%o onde a cevada s) amadurece em condições
muito favor$veis e o miho, de tamanho diminuto, tem o seu
desenvovimento mais prec$rioR onde a batata, encohida (s
menores proporções, é amargaR onde o Mnico gr%o e&istente é o
'uina e onde os Mnicos animais nativos que servem de comida s%o
a viscacha, a Lhama e a vicunha:. Ainda assim, :nesse mundo sem
$rvores, se a tradiç%o for nossa guia, foi desenvovido o germe da
civiiCaç%o
escupia suasincaica:, a partir
mem)rias em de uma enormes,
pedras :civiiCaç%o srcina, que
dei&ando-as na
pan'cie de iahuanaco, e de quem n%o sobrou nenhuma tradiç%o,
e&ceto a de que o trabaho ai e&ecutado fora obra de gigantes dos
tempos antigos, que o teriam feito numa Mnica noite:.
>m pensamento diferente, entretanto, atingiu Squier enquanto ee
subia um promont)rio que dominava o ago e o antigo oca. aveC
ee tivesse sido escohido peo seu isoamento, taveC peas
montanhas ao redor, ou por causa da vista entre os picos. ?e uma
serra a sudoeste da pan'cie onde o ago est$ situado, perto de
onde as $guas fuem para o rio ?es[guadero, ee podia divisar n%o
s) o ago, com suas ihas e pen'nsuas ao su, mas também os
picos nevados para o este.
Squier feC um esboço do oca e escreveu+ :Aqui, a grande cadeia
de picos nevados dos Andes e&pode em toda a sua maGestade.
?ominando o ago est$ o vuto maciço do Lampu, ou Sorata, a
coroa do continente, a maior montanha nas Américas, rivaiCando
em atura aos monarcas do Iimaaia, ou até iguaando-os, cuGa
atitude, segundo estimativas, deve se situar entre .699 e 8.099
metros:. =ais ao su, a cadeia de montanhas e picos :termina no
grande Limani, com .76 metros de atitude:. *ntre a cadeia
ocidenta, em cuGa ponta Squier esteve, e as montanhas gigantes
para o este, estende-se a depress%o ocupada peo ago e suas
margens meridionais. :aveC em nenhum ugar do mundo, um
panorama t%o diversificado e grandioso possa ser contempado de
um Mnico ponto de observaç%o:. 1 grande atipano centra do eru
e da ;o'via, em sua parte mais arga, com os seus rios e agos,
pan'cies e montanhas, emodurado pea cordiheira dos Andes, faC
com que quaquer observador sinta-se ohando para um mapa Hfig.
9/K.

Seriam essas caracter'sticas geogr$ficas e topogr$ficas a raC%o para


a escoha do oca E na borda de uma grande bacia pana, com dois
picos que n%o se destacam apenas no soo, mas também no céu E
assim como aconteceu com os dois picos do monte Ararat H5.89 e
4./69 metrosK e as duas pir#mides de JiCé, que serviram para
marcar o caminho para os anunna<i3
Sem o saber, Squier evantou a anaogia, pois intituara o cap'tuo
descrevendo as ru'nas antigas como :iahuanaco, a ;aa-be< do
Novo =undo:. *ssa foi a Mnica comparaç%o na qua ee pBde pensar
E comparaç%o com um ugar que identificamos como o ponto de
pouso dos nefeim, onde Jigamesh coocou os pés, h$ 5 999 anos.
1 grande e&porador de iahuanaco, neste sécuo, sem dMvida foi
Arthur osnans<T, um engenheiro europeu que se mudou para a
;o'via e devotou sua vida a descobrir os mistérios dessas ru'nas.
*m /9 ee se quei&ava de encontrar, a cada visita, menos peças,
pois tanto os nativos ocais, como os construtores de Pa aC, e até
mesmo o pr)prio governo, arrancavam sistematicamente os bocos
de pedra, n%o por seu vaor art'stico ou arqueo)gico, mas para
utiiCar como materia de construç%o, principamente nas estradas de
ferro. =eio sécuo antes, Squier fiCera a mesma quei&a. *e
observara que a cidade mais pr)&ima, 2opacabana, fora constru'da,
da igreGa (s casas dos habitantes, com pedras arrancadas das
ru'nas antigas, utiiCadas como se fossem uma pedreira. ?escobriu
que até mesmo a catedra de Pa aC fora erigida com pedras de
iahuanaco. Ainda assim, o pouco que sobrou E principamente
por causa do tamanho E o impressionou a ponto de perceber que
eram as ru'nas de uma civiiCaç%o desaparecida muito antes do
surgimento dos incas, uma civiiCaç%o contempor#nea ( do *gito e
(s do 1riente =édio. As ru'nas indicam que as estruturas e os
monumentos foram constru'dos por um povo dotado de uma
arquitetura Mnica, perfeita e harmoniosa E mas, :sem sinais de ter
tido uma inf#ncia, um per'odo gradua de desenvovimento:. N%o
era de admirar, portanto, que os nativos dissessem aos espanh)is
que essas estruturas haviam sido feitas por gigantes, do dia para a
noite.
edro de 2ieCa de Pe)n, que viaGou peo territ)rio do eru e da
;o'via entre 540 e 559, em suas#rGnicas considera as ru'nas de
iahuanaco como :o oca mais antigo de todos os que G$ descrevi:.
*ntre os edif'cios que o impressionaram, estava uma :coina feita
peas m%os dos homens, numa grande fundaç%o de pedra, cuGa
base media 05 por 00 metros e 46 metros de atura:. Aém, ee viu
:dois 'dooscom
escupidas de pedra, na forma
tamanha de figuras
habiidade, humanas,ter
que pareciam com as criadas
sido feições
pea m%o de um mestre:. :S%o t%o grandes que embram pequenos
gigantes e agora est$ caro que usavam um tipo de roupa diferente
das usadas peos nativos daqueas paragens e parecem ter agum
tipo de ornamento na cabeça.:
Nas cercanias, ee encontrou as ru'nas de outro edif'cio, com uma
parede :muito bem constru'da:. udo parecia erodido e antigo. *m
outro ado do s'tio arqueo)gico, deparou-se com pedras t%o grandes,
:que ficamos maravihados de pensar neas e refetir sobre a força
humana que pode tê-as transportado até o oca onde hoGe
repousam:, muitas deas :escupidas de v$rias formas, agumas como
um corpo humano, que poderiam ter sido 'doos:.
erto do muro e dos bocos argos de pedra ee viu :muitos buracos
e ugares ocos no ch%o:, que o intrigaram, e para oeste, :outras
ru'nas antigas, entre eas muitos portais, com seus umbrais, intéis e
soeiras feitos de um s) boco:. *e imaginou, corretamente, que dos
portais sa'am rochas ainda maiores, sobre as quais ees estavam
dispostos, com quase 9 metros de argura, 5 ou mais de
comprimento e 0 de profundidade. *e afirma, chocado+ :todo o
conGunto E o porta, os umbrais e o inte E era feito de um Mnico
boco de pedra:. Acrescenta ainda+ :o trabaho 3 grandioso,
suntuoso, quando se considera tudo:. *+ :n%o consigo entender com
que instrumentos ou ferramentas puderam faCer isso. *\ certo que
para trabahar essas grandes pedras e dei&$-as como as
encontramos, as ferramentas precisariam ser muito mehores do
que as utiiCadas atuamente pêos 'ndios:.
?e todos os artefatos encontrados pêos primeiros espanh)is,
descritos com tanta sinceridade por 2ieCa de Pe)n, os portais
coossais em monoboco ainda est%o onde ca'ram. 1 oca, a pouco
menos de dois qui)metros a sudoeste do corpo principa das ru'nas
de iahuanaco, era considerado pêos 'ndios uma-un<u como
uma $rea maior
metr)poe separada. orém, hoGeiahuanaco,
que circundava em dia, é considerado parte da
uma $rea medindo ,5
& 4 quiBmetros.

As ru'nas impressionaram cada viaGante que coocou os ohos neas


durante os Mtimos dois sécuos. 2ontudo, quem as descreveu
cientificamente foram dois pesquisadores aem%es, A. StV-be e =a&
>he %Die Ruinenstaete von Tiahuanaco i, &ochland ds"lten Peru 1
:As u'nas de iahuanaco no Atipano do Ato eru:K, em 8/0. As
fotografias e esboços que acompanharam seu trabaho mostraram
que os gigantescos bocos ca'dos compunham v$rias estruturas de
grande compe&idade, como, por e&empo, o edif'cio a este do oca
HA fig. 9 é baseada em estudos mais recentesK. 1 edif'cio, que
caiu, era composto de quatro partes e possu'a uma enorme
pataforma, com ou sem as partes que formavam um corpo s),
tanto na vertica, como em outros #nguos Hfig. K. As partes
individuais, quebradas, pesavam cerca de 99 toneadas cada uma.
S%o compostas
#radle de arenito
of ",erican 0an vermeho. osnans<T
1 :iahuanaco+ %TiahuanacuM
1 ;erço do IomemThe
Americano:K provou, de forma concusiva, que a fonte desses bocos,
pesando três ou quatro veCes mais quando formavam uma Mnica
peça, ficava na margem ocidenta do ago, a 5 quiBmetros de
dist#ncia.

ais
metrobocos de pedra,
de argura, aguns
est%o medindo
cobertos de 7depressões,
& 4 metros, esucos,
mais de meio
#nguos
precisos e superf'cies em v$rios n'veis. *m certos pontos, os bocos
possuem depressões Hfig. 0K que com certeCa tinham a funç%o de
segurar grampos de meta, possivemente, para prender cada secç%o
vertica (s que ficavam ao redor E um :truque: técnico que vimos
em 1antaTtambu. A suposiç%o de que tais grampos fossem feitos
de ouro Ho Mnico meta conhecido dos incasK, n%o se sustenta, pois o
ouro n%o possui resistência. Na verdade, esses grampos eram feitos
de bron*e. *sse fato é conhecido porque foram encontrados aguns
dees. *sta descoberta teve enorme significado, pois o bronCe é uma
iga
certamet$ica dif'ci
proporç%o de produCir,
Hcerca e&igindo
de 85-/9K, coma estanho.
combinaç%o dese
=as, cobre, em
o cobre
pode ser encontrado em seu estado natura, o estanho precisa ser
e&tra'do do minério através de processos metaMrgicos compe&os.

2omo teria sido obtido esse bronCe3 Lsso pode ser parte do enigma,
mas também, uma pista para a sua souç%o.
?ei&ando de ado a e&picaç%o costumeira de que as estruturas
coossais de uma-an<u eram um :tempo:, surgem as inevit$veis
perguntas. A que intrincado prop)sito pr$tico serviriam3 or que
despender tamanho esforço e utiiCar tecnoogias t%o sofisticadas3
1 arquiteto aem%o *dmund Yiss HcuGa visuaiCaç%o de como seriam
essas construções inspiraram seus panos para os monumentais
prédios
secç%o naCistasK
de quatroacreditava queeementos
partes eram os montesde
e as
umru'nas
porto,ao redor da
partindo da
pressuposiç%o de que o ago se estenderia até ai, na Antiguidade.
*ssa hip)tese dei&a aberta, e até reforça, a quest%o+ o que estava
acontecendo em uma-un<u3 1 que importavam os habitantes e
que produtos embarcavam naquea atitude t%o erma3
*scavações em andamento em uma-un<u descobriram uma série
de espaços semi-subterr#neos, constru'dos com bocos per-
feitamente trabahados em pedra. Pembram os da praça rebai&ada
em 2havin de Iuantar, evantando a possibiidade de que fossem
eementos E reservat)rios, dep)sitos e compartimentos-comporta
E de um sistema h'drico parecido.
1utras intrigantes descobertas no oca podem oferecer mais
respostas. @oram encontrados bocos de pedra, competos ou que-
brados, componentes de bocos maiores, e&tra'dos, cortados em
#nguos, separados e escavados de uma forma assombrosa, com
uma precis%o que seria dif'ci reproduCir, usando apenas as fer-
ramentas modernas conhecidas. A mehor forma de descrever
esses miagres é mostr$-os Hfig. 4K.
N%o e&iste e&picaç%o paus've para essas peças, a n%o ser sugerir
E com base em nosso atua est$gio de desenvovimento tecno)gico
E que fossem matriCes e formas para a confecç%o de intrincadas
peças de metaR partes de um equipamento compe&o e sofisticado,
que o homem, seGa nos Andes, ou em quaquer outro ugar, n%o
poderia ter, absoutamente, na época pré-incaica.
D$rios arque)ogos e pesquisadores que visitaram iahuanaco a
partir da década de 49 E como ende 2. ;ennett, hor IeTerdah,
2aros once Sangines, entre os nomes mais conhecidos E apenas
centraram suas discussões em torno das concusões de Arthur
osnans<T, o primeiro a apresentar um estudo competo sobre a
regi%o. Sua vasta
apareceram obravoumes
os v$rios começoudeana
ser0etró)ole
pubicada Pr31historica
em /7, quando
en Ia
",erica del 4ur H:>ma =etr)poe ré-hist)rica na América do Su:K,
seguida depois, em /75, por TiahuanacoM #una dei &o,bre de Ias
",ericas H:iahuanaco+ 1rigem do Iomem das Americas:K. *ssa
ediç%o, comemorativa aos 0.999 anos de iahuanaco, foi honrada
com um pref$cio oficia do governo boiviano Ho oca terminava na
margem boiviana do ago, depois da fronteira com o eruK.

or esse motivo, depois de tudo o que foi dito ou feito sobre
iahuanaco, a concus%o mais surpreendente He controvertidaK foi a
de osnans<T. Segundo o pesquisador, a cidade tinha sido fundada
h$ miénios, constituindo sua primeira fase quando o n've do ago
estava
invas%o cerca de por
da $rea 49 uma
metros mais ato,
avaanche num E
de $gua per'odo
taveC anterior
o famoso(
?iMvio E e mihares de anos antes da *ra 2rist%. 2ombinando as
descobertas arqueo)gicas com estudos geo)gicos, da fora e da
fauna, e com medidas de cr#nios encontrados em tumbas e
representados em pedra, e utiiCando toda a sua per'cia técnica de
engenheiro, osnans<T concuiu+ e&istiram três fases distintas na
hist)ria de iahuanacoR ea foi habitada por duas raças, pêos
mongo)ides e, depois, peos caucasianos do 1riente =édio e
nunca peo povo negr)ideR o ugar sofreu duas cat$strofes, uma
motivada por uma forte inundaç%o e, a outra, por agum desastre de
natureCa n%o identificado.
Sem necessariamente concordar com essas concusões de impacto,
ou com a dataç%o estabeecida por osnans<T', o fato é que todos
os estudiosos que o sucederam nos 59 anos ap)s suas
descobertas arqueo)gicas e sua monumenta obra têm aceito e
utiiCado seus dados e suas ideias. 1 mapa que reaiCou do oca
Hfig. 7K, com medidas, orientações, e ocaiCaç%o dos edif'cios
principais tem sido usado como pano b$sico da cidade. Agumas
das estruturas em ru'nas que ee apontou como importantes,
reamente produCiram peças arqueo)gicas de interesse. A atenç%o
principa concentrava-se, e ainda se concentra, sobre três ru'nas
b$sicas.
>ma deas, pr)&ima ( parte su da $rea, forma uma coina
conhecida como "9a)ana. rovavemente, foi uma pir#mide com
degraus e deve ter servido como fortaeCa, concus%o a que se
chega pea e&istência, no seu topo, de uma superf'cie ova
escavada no centro, ainhada com cantarias, certamente para servir
como reservat)rio de $gua. resume-se que tenha sido constru'da
para recoher $gua da chuva e assim garantir o fornecimento de
$gua para os defensores, num eventua cerco ( cidadea. As endas
sobre o ugar, entretanto, faavam que ai havia ouro escondido. No
sécuo 8, um espanho chamado 1Tadeburo chegou a receber
uma concess%o de mineraç%o para o A<apana. *e cortou o ado
orienta da coina para retirar a $gua, procurou no fundo do
reservat)rio, destruiu estruturas de beas cantarias, e cavou fundo
na coina, encontrando apenas canais e tubuações.
A destruiç%o, apesar de tudo, reveou n%o ser o A<apana uma coina
natura, mas sim uma estrutura compe&a. *scavações atuais ma
arranharam a superf'cie da coina. *as deram seguimento, no
entanto, ao trabaho de osnans<T, que demonstrou ser o
reservat)rio de arenito provido de engenhosas comportas para
reguar o fu&o de $gua peos canais de cantarias, dotados de
encai&es precisos.que
forma a permitir 1 compe&o interior do de
a $gua passasse A<apana foi constru'do
um n've de
para outro,
aternando secções verticais e horiContais, numa atura de 5
metros. orém, como o percurso corria em CigueCague, essa
dist#ncia tornava-se muito maior. Ao fina, pouco abai&o do fundo
do A<apana, a $gua, que fu'a por um bico de pedra, ca'a num
cana artificia Hou diqueK com cerca de 49 metros de argura,
circundando competamente o oca. Seguia dai para ancoradouros
ao norte e, de $, para o ago. Se o prop)sito fosse apenas o de
drenar a $gua para prevenir inundações durante a época das
chuvas, um simpes cana incinado Hcomo o que foi encontrado em
uiaK teria dado maior vaC%o de sa'da. Ai, porém, temos canais em
#nguo, constru'dos com pedras trabahadas e encai&adas
engenhosamente de forma a reguar o fu&o de $gua de um n've
para outro. Lsso indica aguma técnica de processamento E o uso
de $gua corrente para avar minérios, taveC3
2hegou a ser aventada a possibiidade de agum processamento
minera no A<apana pea descoberta, na superf'cie e no soo
removido do :reservat)rio:, de grandes quantidades de :pedriscos:
verde-escuros, variando em tamanho de 0 a 5 cent'metros.
osnans<T decarou que eram cristainos. =as nem ee, nem outros
Hque seGa do nosso conhecimentoK reaiCaram testes para
determinar a natureCa e srcem dessas pedrinhas.
A estrutura ocaiCada mais ao centro da cidadea H:Y:, no mapa de
osnans<TK possu'a tantos subterr#neos e semi-subter-r#neos que
osnans<T achou que poderia ser um oca reservado (s tumbas.
or todos os ados havia secções de bocos de pedra cortados para
funcionar como condutores de $gua. orém, estavam totamente
desordenados, fato que ee atribui n%o apenas aos caçadores de
tesouros, mas também a e&poradores anteriores, como o conde
2requi de =ontfort, que durante suas escavações no oca, em
/94, praticamente destruiu tudo o que estava em seu caminho,
carregando muitas equipe
concusões dessa peças.francesa
1 reat)rio sobre as descobertas
foi apresentado num ivro de e
Jeorge 2ourtT e numa conferência no 2ongresso Lnternaciona de
Americanistas de /98, pronunciada por =anue JonCaes de La
osa. A essência destas descobertas era de que havia :duas
iahuanacos:, uma de ru'nas vis'veis, e outra subterr#nea e
invis've.
1 pr)prio osnans<T descreveu as tubuações, canais e uma
comporta Hcomo no topo do A<apanaK que encontrou entre as
desarrumadas porções subterr#neas da estrutura. *e descobriu
que essas tubuações evavam a v$rios n'veis, conduCindo taveC ao
A<apana, e estavam interigadas a outras estruturas subterr#neas
na direç%o oeste Hdireç%o do agoK. *e descreveu em paavras e
desenhos Hfig. 5a e 5bK agumas das estruturas subterr#neas e
semi-subterr#neas que encontrou, sem esconder seu assombro
pea precis%o do trabaho, peo fato de que as cantarias eram feitas
de andesita, uma rocha dura, e pea sua impermeabiidade ( $gua.
Ao ongo das Guntas, especiamente nas grandes rochas do teto, havia
sido espahada uma camada de ca puro, com cerca de cinco
cent'metros de espessura, que produCia um efeito estanque. *e
afirma+ :*sta foi a primeira e Mnica veC que encontramos o uso do ca
em construç%o pré-hist)rica na América:.
1 que se passava naqueas c#maras subterr#neas e porque foram
constru'das daquea forma t%o espec'fica, ee n%o conseguiu
descobrir. aveC contivessem tesouros. Sendo assim, h$ muito
teriam desaparecido
ee percebeu nas m%os
que agumas dos c#maras
dessas caçadores de riqueCas.
tinham ?e fato,
sido despidas e
saqueadas por mestiços iconocastas da moderna iahuanaco.
artes das ru'nas que escavou E pedaços de todos os tamanhos e
di#metros E podiam ser vistas na igreGa pr)&ima, ou nas pontes e
dormentes da moderna estrada de ferro e até mesmo em Pa aC. As
indicações apontaram para a e&istência de grandes instaações
h'dricas em iahuanaco. osnans<T devotou a eas um cap'tuo
inteiro de seu Mtimo trabaho, intituado R/draulic 8or9s in
Tiahuanacu H:rabahos Iidr$uicos em iahuanaco:K. *scavações
recentes descobriram mais tubuações e canais h'dricos,
confirmando suas concusões.
1 segundo edif'cio impressionante de iahuanaco n%o precisou de
muitas escavações, porque se eevava em sua maGestade para que
todos o vissem E um coossa porta de pedra, que se ergue sobre a
uniformidade do cen$rio como o Arco do riunfo em aris, mas sem
desfies embai&o e sem ninguém para assistir e apaudir Hfig. 6,
frente e traseiraK.

2onhecido como a orta do So, foi descrito por osnans<T como :o


mais perfeito e importante trabaho ...:, como :um egado e um
testemunho eegante desse povo cuto e da sabedoria e civiiCaç%o
de seus 'deres:. odos os que o viram concordam. *e é
impressionante n%o apenas por ter sido cortado e escupido em um
Mnico boco de pedra Hmedindo apenas 4 & 6 metros e pesando cerca
de 99 toneadasK, mas também pêos reevos intrincados e
surpreendentes em sua superf'cie.
*&istem nichos, aberturas e reevos escupidos geometricamente
sobre a parte mais bai&a do porta e na parte de tr$s, mas o que
impressiona s%o as escuturas na parte superior fronta Hfig. K. *as
representam uma figura centra, quase em três dimensões, embora
se trate de
imagens um reevo, fanqueada
representando por três
apenas o rosto fieirascentra,
da figura de figuras aadasR
emoduradas
por uma inha em meandros competam a composiç%o.

I$ consenso gera de que a figura centra e dominante é a de


Diracocha, segurando um cetro, ou arma, na m%o direita, e um
forcado na outra m%o Hfig. 8K. *ssa imagem aparece em muitos
vasos, panos e peças encontrados do su do eru e nas terras
circundantes, indicando o raio de infuência que os estudiosos Gugam
ter tido a cutura de iahuanaco. Ao ado desse deus se ainham
atendentes com asas, dispostos em três fieiras horiContais, oito em
cada ado da representaç%o centra. osnans<T observou que
apenas os primeiros cinco de cada ado s%o escupidos no mesmo
reevo pronunciado que a divindadeR os outros, situados nos
e&tremos, s%o menos profundos, indicando que foram escupidos
posteriormente.

*e desenhou a figura centra, os meandros abai&o dea e os quinCe


espaços srcinais em cada ado Hfig. /K, concuindo que aquee
era o caend$rio do ano de doCe meses, começando no equin)cio
de primavera Hsetembro no hemisfério suK. A figura centra,
mostrando
representavasuao divindade
mês e odeequin)cio
corpo inteiro, segundo osnans<T,
da primavera. 2omo o
:equin)cio: representa a época do ano em que o dia e a noite s%o
iguais, ee concuiu que o segmento sob a figura centra, que se
situava no centro da inha em meandros, representava o outro mês
de equin)cio, ou seGa, março. *e, ent%o, designou os meses em
sucess%o aos outros segmentos no interior dos meandros,
observando que os dois segmentos da ponta seriam os meses
e&tremos, quando o So se afasta, nos sost'cios de Gunho e de-
Cembro, época em que os sacerdotes soavam as trompas para
cham$-o de vota. A orta do So, em outras paavras, era um
caend$rio de pedra.
ara osnans<T, tratava-se de um caend$rio soar, porque n%o s)
estava aparehado para marcar o equin)cio da primavera, como
também marcava os outros equin)cios e sost'cios. *ra um
caend$rio de  meses de 49 dias cada um Ho nMmero de
atendentes aados sobre o meandroK, mais um mês :grande: de 45
dias, o =ês de Diracocha, competando o ano soar de 465 dias. *e
deveria ter mencionado que um ano soar de doCe meses,
começando no equin)cio de primavera, caracteriCava o in'cio do
caend$rio do 1riente =édio, em Nippur, na Suméria, por vota de
4899 a.2.

A imagem da divindade, assim como aqueas dos atendentes


aados e o rosto dos meses, é representada com traços que
possuem um significado pr)prio, quase sempre apresentando
formas geométricas. ambém aparecem em outros monumentos e
escuturas de pedra, assim como em obGetos de cer#mica.
osnans<T os cassificou pictograficamente segundo o obGeto
representado Hanima, pei&e, oho, asa, estrea etcK, ou a ideia
Herra, 2éu, movimento e assim por dianteK. *e determinou que os
c'rcuos e ovais, dispostos numa variedade de formas e cores,
representavam o So, a Pua, os panetas, os cometas, e outros
corpos ceestes Hfig. 09aKR que a igaç%o entre o 2éu e a erra Hfig.
09bK
eram osaparecia
da cruC efreqVentemente, e 09c,dK.
da escadaria Hfig. que os Na
s'mboos dominantes
escadaria, ee viu
a :marca: de iahuanaco, seus monumentos e sua civiiCaç%o mais
recente. Na sua opini%o, ai se encontrava a srcem, de onde o
s'mboo se espahara peas Américas. Sabia que esse gifo era
baseado nos Cigurates da =esopot#mia, mas observou que n%o
reparara antes em ind'cios da presença de sumérios em
iahuanaco.

udo isso reforçou a idéia de que a orta do So faCia parte de uma
estrutura mais compe&a em iahuanaco, cuGo prop)sito e funç%o era
servir de observat)rio, gerando a sua mais importante, e também
mais controvertida, concus%o.
?ados oficiais da 2omiss%o para a ?estruiç%o e *&piaç%o da
Ldoatria, criada pêos espanh)is e&cusivamente para esse fim Hem-
bora aguns suspeitem que se tratava de um disfarce para procurar
riqueCasK, atestam que os homens dessa comiss%o chegaram a
iahuanaco
Arriaga istavaemcerca
605.
de >m
5.999reat)rio
:obGetosdede60 do padre
idoatria:, Ooseph
destru'dos peade
força, fundidos ou queimados. 1 que fiCeram em iahuanaco n%o é
conhecido. A orta do So, como mostram as primeiras fotografias,
foi encontrada no sécuo /, quebrada no topo, com a parte da
direita apoiando-se perigosamente na outra metade.
Fuando e por quem foi endireitada e coocada de vota permanece
um mistério. ?e que modo foi quebrada, também é um dado
desconhecido. osnans<T n%o acha que tenha sido trabaho da
2omiss%o. Acredita que o porta escapou da ira dos espanh)is porque
havia ca'do, ou estava escondido da vista, quando os fan$ticos da
2omiss%o chegaram. 2omo aparentemente foi coocado outra veC em
pé, aguns se perguntam se foi recoocado em seu oca srcina. 1
motivo para a suspeita recai sobre o fato de que o porta n%o era um
edif'cio soit$rio na superf'cie pana, e sim parte de uma grande
estrutura para o este. A forma e tamanho dessa estrutura,chamada
o Calasasa/a era deineada por uma série de piares verticais de
pedra Hque corresponde ao significado do nome :1s iares *m é:K,
formando uma $rea retanguar de cerca de 4 & 00 metros. 2omo
o ei&o da estrutura parece ser este-oeste, aguns imaginam se o
porta n%o teria ficado no centro, ao invés de na e&tremidade
nordeste da parede oeste Honde est$ agoraK.
*nquanto antes apenas o peso da estrutura seria um obst$cuo para
a sua remoç%o por quase 9 metros, como se imaginou, agora, com
a descoberta de outras evidências arqueo)gicas, acredita-se que se
ergue no oca srcina, uma veC que o centro da parede oeste est$
ocupado por um terraço, cuGo pr)prio centro est$ ainhado segundo o
ei&o este-oeste do YaasasaTa. osnans<T descobriu ao ongo desse
ei&o v$rias pedras escupidas de forma a permitir a observaç%o dos
astros. or isso, suas concusões de que o YaasasaTa era um
engenhoso observat)rio de astronomia s%o hoGe aceitas como um
fato.
As ru'nas
formam ummais atrativas
recinto do retanguar.
evemente YaasasaTa=as têmnem
sidotodos
os piares que
ees foram
suportes da paredeR aguns parecem estar associados com o
nMmero de dias do ano soar e do mês unar. osnans<T deteve-se
no estudo de onCe dees Hfig. 0K, erigidos ao ongo do terraço que
se proGeta do centro da parede oeste. As medidas das inhas de
mira, em pedras especiamente orientadas, a orientaç%o da
estrutura, os eves e propositais desvios dos pontos cardeais, o
convenceram de que o YaasasaTa foi constru'do por um povo que
possu'a um conhecimento utramoderno de astronomia, capaC de
fi&ar, com precis%o, equin)cios e sost'cios.
1s desenhos arquitetBnicos de *dmund Yiss %Das 4onnentor von
Tiahuana9u; baseados no trabaho de osnans<T, assim como nas
suas pr)prias medidas e avaiações, mostram Hprovavemente com
acertoK a estrutura interior como uma pir#mide com degraus, mas
oca+ uma estrutura cuGas paredes e&teriores eevam-se em est$gios,
mas apenas para cercar um p$tio centra aberto. A escadaria
principa
pontos de ocaiCava-se
observaç%onosituavam-se
centro da parede orienta
no centro dose os
doisprincipais
terraços
argos que competavam a :pir#mide: do ado oeste Hfig. 00K.

@oi nesse ponto que osnans<T feC sua descoberta mais


estarrecedora, com consequência e&posivas. Ao medir os #nguos e
as dist#ncias entre os dois pontos de sost'cio, ee percebeu que a
obiqVidade da erra em reaç%o ao So, na qua eram baseados os
aspectos astron)micos do YaasasaTa, n%o combinava com os 04 e
49 segundos de nossa era.
A incinaç%o da ec'ptica, como termo cient'fico atua, para a
orientaç%o da mira astron)mica do YaasasaTa, seria 04 graus, 8
minutos e 78
astrGno,os segundos. !aseado
da #onferncia
nas fór,ulas deter,inadas )elos
Internacional de Efe,3rides reali*ada e,
@U@@ e, Paris 'ue leva, e, conta a )osiJo 2eo2ráfica e a
elevaJo do local isso si2nifica 'ue o Calasasa/a foi construdo )or
volta de @5 a.#.
Anunciando que iahuanaco era a cidade mais antiga do mundo,
constru'da :antes do ?iMvio:, osnans<T inevitavemente despertou a
ira da comunidade cient'fica de seu tempo. Até ent%o, segundo as
teorias de =a& >he, a data de fundaç%o de iahuanaco era cacuada
em torno do in'cio da era crist%.
A incinaç%o da ec'ptica n%o deve ser confundida Hcomo fiCeram
aguns cr'ticos de osnans<TK com o fen)meno da recess%o. 1
Mtimo atera a esfera ceestia no fundo Hconsteações de estreasK
contra o qua o So se evanta ou age em determinado momento, ta
como o equin)cio da primavera. A mudança, embora pequena, chega
a  grau em 0 anos e até 49 graus Huma casa inteira do Zod'acoK em
0.69 anos. As mudanças de incinaç%o resutam do quase
impercept've baanço da erra, como se fosse um navio erguendo e
abai&ando em reaç%o ao horiConte. A mudança do #nguo no qua a
erra est$ incinada contra o So pode variar  grau em cerca de .999
anos.
Lntrigados peas descobertas de osnans<T, os membros da 2omiss%o
de Astronomia Aem% decidiram enviar uma e&pediç%o ao eru e (
;o'via. ?ea faCiam parte Ians Pudendorff, diretor do 1bservat)rio
AstronBmico e Astrof'sico de otsdam, Arnod YohschVtter, diretor do
1bservat)rio Astron)mico de ;onn e astr)nomo honor$rio do Daticano
e of =Ver, astr)nomo do 1bservat)rio de otsdam. odos fiCeram
estudos e observações em iahuanaco entre novembro de /06 e
Gunho de /08.

As investigações, medidas e constatações visuais confirmaram, em


primeiro ugar, que o YaasasaTa era de fato um observat)rio de
astronomia.
terraço oeste1scom
cientistas aem%esdevido
onCe piares, descobriram, por(e&empo,
( argura, dist#nciaque o
e (s
posições dos piares, permitia medidas precisas dos movimentos
saConais do So, evando em conta um nMmero evemente diferente
do nMmero de dias do sost'cio para o equin)cio, e vice-versa.
*sses estudos confirmaram que em seu ponto mais controvertido
osnans<T estava essenciamente correto+ a incinaç%o do
YaasasaTa diferia bastante do #nguo de incinaç%o de nosso
tempo. ;aseados em dados que ançam nova uC sobre o probema,
com observações da 2hina e da Jrécia antigas, os astrBnomos
sabem que sua curva de movimentos osciat)rios est$ correta
apenas para aguns miénios atr$s. A equipe de astr)nomos aem%es
concuiu, portanto, que os resutados poderiam indicar uma data
para iahuanaco de 5999 a.2, mas também /499 a.2.,
dependendo da curva utiiCada.
?esnecess$rio diCer que mesmo a data mais recente n%o foi aceita
pea comunidade cient'fica. rovocando cr'ticas, of =V-er
conduCiu novos estudos no eru e na ;o'via, Guntando-se a
osnans<T em iahuanaco. ?escobriram que os resutados po-
deriam sofrer aterações, quando determinadas vari$veis eram
consideradas. *m primeiro ugar, se a observaç%o do sost'cio n%o
se reaiCasse do ponto escohido por osnans<T, mas de outro ugar,
o #nguo entre as e&tremidades do sost'cio He portanto a incinaç%oK
era evemente diferenteR da mesma forma, n%o havia maneira de
saber, com certeCa, se o momento do sost'cio era determinado
quando o So passava pea inha do horiConte ao meio-dia ou ao
poente. 2om essas vari$veis, =Ver pubicou um reat)rio definitivo
no importante Gorna cient'fico !aesseler [rchiv Hvo. 7K, no qua
e&põe todas as aternativas e concui que se o #nguo de 07 graus e
6 minutos for aceito como o mais preciso, a curva de incinaç%o
repetiria essa eitura em 9999 ou 7999 a.2.
osnans<T foi convidado a manifestar-se sobre o assunto no 04.
2ongresso Lnternaciona
correto, o #nguo de Americanistas.
de incinaç%o de 07 graus,Aceitou, ent%o, ecomo
6 minutos 508
segundos, o que dei&ava uma aternativa entre 959 e 7959 a.2.
2onsiderando o assunto como :deicado:, dei&ou a matéria
pendente, concordando que seriam necess$rios estudos mais
aprofundados.
ais estudos de fato foram feitos, embora n%o diretamente em
iahuanaco. O$ mencionamos que o caend$rio dos incas indicava
um Ln'cio na *ra de ouro, e n%o de Aries Ho carneiroK. 1 pr)prio
=Ver, como G$ vimos, chegou ( data de 7999 a.2. como idade
apro&imada das ru'nas mega'ticas em 2uCco e =achu ichu.
ambém nos referimos (s pesquisas, seguindo inhas diferentes de
investigaç%o, de =aria Schuten de ?\*bneth, que concuiu ter a
Jrade de Diracocha uma incinaç%o de 07 graus e 8 minutos, o que
indicaria a época de 40 a.2. Hsegundo os pr)prios c$cuosK.
A medida que obGetos, te&tos, e mMmias com a imagem de
Diracocha foram sendo descobertos por todo o su do eru e em
outros ocais, mais ao norte e ao su, tornou-se poss've faCer
comparações com outros dados, n%o provenientes de iahuanaco.
;aseado nisso, mesmo arque)ogos persistentes, como ende 2.
;ennett continuaram recuando a idade de iahuanaco, da metade
do primeiro miénio d.2. até quase o in'cio do primeiro miénio a.2.
?atações por radiocarbono, entretanto, evam as datas aceitas cada
veC mais para tr$s. No in'cio dos anos 69, o 2LA H2entro ;oiviano
de nvestigaciones Arqueo)gicas en i_ana<uK conduCiu
escavações sistem$ticas e reaiCou trabahos de preservaç%o no
oca. Seu maior feito foi a escavaç%o e restauraç%o de um
:pequeno tempo: enterrado, a este do YaasasaTa, onde um bom
nMmero de est$tuas e cabeças de pedra foram encontrados.
?escobriram um p$tio semi-subterr#neo, taveC um oca para
oferendas rituais, cercado por uma parede de pedra com cabeças
escupidas na pedra E como em 2havin de Iuantar. 1 reat)rio
oficia
Nacionade 2aros once%Descri)tion
da ;o'via Sangines, diretor
4u,ariado Lnstituto gico
Arqueo)
dei Te,)lete 4e,i1
subterrNneo de TiKana9u 1:Sum$rio ?escritivo do equeno empo
Semi-Subterr#neo de iahuanaco:K, de /8, afirma que as amostr$s
de matéria org#nica encontradas nesse oca, submetidas ( dataç%o
por radiocarbono, acusaram o ano de 589 a.2. ;aseado nisso,
once Sangines, em seu estudo Panora,a de Ia "r'ueolo2ia
!oliviana H:anorama da Arqueoogia ;oiviana:K, considera essa
época como o in'cio de iahuanaco.
ais datações por radiocarbono indicam a idade dos restos
org#nicos encontrados no oca, porém n%o e&cuem uma idade
mais antiga para as estruturas de pedra. Na verdade, o pr)prio
once Sangines revea, num estudo subsequente%TiKana9uM 4)ace
Ti,e and #ulture 1 :iahuanaco+ *spaço, empo e 2utura:K, que
uma nova técnica de dataç%o, chamada Iidrataç%o da 1bsidiana,
fornecera uma data anterior de 047 a.2. para os obGetos de
obsidiana encontrados no YaasasaTa.
*m reaç%o a esse assunto é interessante er nos trabahos deOuan
de ;etanCos %4u,a / (arracion de los incas 1 :Sum$rio e Iist)rias
dos incas:K de 55, que quando iahuanaco foi fundada sob as
ordens de 2on-ici Diracocha, :ee tinha vindo com um certo nMmero
de pessoas"W... =as, depois, quando saiu do ago, foi para um ugar
pr)&imo de $, onde hoGe e&iste uma via chamada i[guanaco.
?iCem que uma veC, quando o povo de 2on-ici Diracocha G$ estava
estabeecido, houve escurid%o na erra:. =as Diracocha :ordenou
que o So se movesse no curso que hoGe percorreR abruptamente, ee
feC o So começar o dia:.
A escurid%o resutante da parada do So e o :começo do dia: quando
o movimento continuou, sem dMvida, refere-se ao mesmo evento que
G$ ocaiCamos, em ambos os ados da erra, por vota de 799 a.2.
?euses e homens, segundo o registro de ;etanCo sobre as endas
ocais, G$ estavam em iahuanaco desde tempos antigos E t%o
antigos
=as porquanto indicam os dados
que iahuanaco arqueoastronBmicos3
foi fundada, nesse oca, e nessa época
antiga3
*m anos recentes, os arque)ogos encontraram semehanças
arquitetBnicas entre iahuanaco, na ;o'via, e eotihuac$n, no
=é&ico. Oosé de =esa e eresa Jisbert %"9a)ana Ia PirN,ide de
TiKana9u 1 :A<apana, a ir#mide de iahuanaco:K observaram que o
A<apana possu'a um pano, ao n've do ch%o Hquadrado com
acessos proeminentesK como a ir#mide da Pua, em eotihuac$n, e
com praticamente a mesma medida da base e a mesma atura
Hcerca de 5 metrosK, a partir do primeiro degrau, que a ir#mide
do So e sua reaç%o atura-argura. *m vista de nossas pr)prias
concusões sobre o prop)sito srcina He pr$ticoK de eo-tihuac$n e
seus edif'cios, e&presso peas construções h'dricas no seu interior e
ao ongo das duas pir#mides, os canais de agua no interior do
A<apana, e através de iahuanaco, assumem um pape centra.
iahuanaco teria sido fundada naquee oca como instaaç%o de
processamento3 Se isso for verdade, o que processaria3
?ic< Lbarra Jrasso %The Ruins of Tiahuanaco 1 :As ru'nas de
iahuanaco: e outros trabahosK contribuiu com a vis%o de uma
iahuanaco maior, abrangendo toda a parte de uma-an<u, es-
tendendo-se por qui)metros ao ongo de um ei&o este-oeste, n%o
muito diferente do :2aminho dos =ortos:, em eotihuac$n, com
v$rias vias norte-su. A margem do ago, onde Yiss imaginara um
porto, encontraram evidências arqueo)gicas de grandes paredes de
retenç%o, que constru'das em meandros criavam ma-rinas fundas
onde barcos carregados pudessem aportar. Se isso aconteceu, que
produtos iahuanaco importaria e quais e&portaria3
Lbarra Jrasso faa sobre a descoberta das :pequenas pedras
verdes: que osnans<T encontrou no A<apana e em outros ugares
de iahuanaco, vistas nas ru'nas de uma pequena pir#mide
parecida com o A<apana mais para o su, onde os rochedos que
serviam
$rea daspara retenç%o
estruturas também haviam
subterr#neas se do
a oeste tornado esverdeadosR
YaasasaTaR e entrenaas
ru'nas de uma-an<u, em grandes quantidades.
Significativamente, os rochedos nas paredes de retenç%o do
ancoradouro de uma-an<u também estavam verdes. Aquio s)
podia significar uma coisa+ e&posiç%o ao cobre, pois é o cobre
o&idado que confere ( pedra e ao soo a cooraç%o verde Hassim
como a presença de ferro o&idado produC um tom marrom-
avermehadoK.
Seria esse cobre processado em iahuanaco3 rovavemente.
2ontudo, isso poderia ser feito em agum ugar de mais f$ci acesso
e mais perto das minas de cobre. arece que o cobre era traCido
para iahuanaco e n%o e&tra'do de $.
1 pr)prio significado do nome da sua ocaiCaç%o pode dar uma
pista+ TXicaca. 1 nome do ago vem de uma das duas ihas ao
argo da pen'nsua de 2opacabana. @oi ai, na iha chamada
iticaca, contam as endas, que os raios do So atingiramTXi9alla a
rocha sagrada, assim que o astro apareceu depois do diMvio. H*
por isso também conhecida como Lha do So.K @oi ai, ao pé da
rocha sagrada, que Diracocha entregou o cetro dourado a =anco
2apac.
* o que significam todos esses nomes3 Titi na inguagem aimara
era o nome de um meta E chumbo ou estanho, segundo os
inguistas.
TXF9alla sugerimos, significa a :ocha do *stanho:. Titicaca
significava :edra de *stanho:. * o ago iticaca era o ago que
produCia estanho.
*stanho e bronCe, portanto, eram os produtos pêos quais ia-
huanaco fora fundada E e&atamente no oca onde ainda se en-
contram as ru'nas que nos encantam.

""
*A TERRA DE ONDE !V OS LINOTES
:Iavia um homem na terra de >C cuGo nome era O)R e aquee
homem era perfeito e Gusto, temia a ?eus e repudiava o ma.: *e foi
abençoado com uma grande fam'ia e mihares de ovehas e bois.
*ra :o homem mais importante do Peste:.
:*nt%o, um dia, a mMsica dos deuses veio ( presença de a_eh e
Sat% Gunto. a_eh perguntou a Sat% onde ee estivera e Sat%
respondeu+ erambuando pea erra. ercorrendo-a inteira.:

Assim
coocadocomeça a hist)ria
( prova por Sat%b'bica de imites
até os O), o de
homem Gusto
sua fé emque foi
?eus.
*nquanto uma caamidade se seguia ( outra, e O) começou a
questionar os caminhos do Senhor, três de seus amigos viaGaram de
terras distantes para confort$-o. *nquanto O) enumerava suas
quei&as e dMvidas sobre a sabedoria divina, os amigos apontavam
para ee as muitas maravihas dos céus e da terra que eram
conhecidas apenas por ?eus. *ntre eas, estavam as maravihas
dos metais e suas srcens e a engenhosidade para encontr$-os e
e&tra'-os das profundeCas da terra+

2ertamente e&iste uma fonte para a prata


* um ugar onde o ouro é refinadoR
1nde o ferro é obtido dos minérios
* o cobre é refinado das pedras.
A escurid%o *e cooca fim,
A utiidade ee busca
nas pedras nas profundeCas da obscuridade.
*e arranca o riacho de seu eito,
1nde homens estranhos e esquecidos se movem.
*&iste uma terra de onde vêm os ingotes,
2uGo subsoo est$ revoto em fogoR
>m ugar onde est%o as pedras verdes-aCuadas,
Fue possuem os minérios do ouro.
=esmo o abutre n%o conhece o caminho para $,
* os ohos de um fac%o n%o a distinguem...
P$ *e pousou Sua m%o sobre o granito,
*e revirou montanhas em suas ra'Ces.
*e cortou gaerias através das rochas,
* tudo o que é precioso Seus ohos en&ergaram,
*e represou as fontes dos riachos,
* o que est$ ocuto *e trou&e ( uC.

1 homem conhece todos esses ugares3 Ser$ que o pr)prio


homem descobriu todos os processos metaMrgicos3 indagou O).
Na verdade, desafiou seus três amigos querendo saber de onde
vinha aquee conhecimento sobre minerais e metais.

* onde a Sabedoria ser$ encontrada3


?e onde vem a 2ompreens%o3
Nenhum homem sabe suas consequênciasR
Sua fonte é onde nenhum morta habita...
1uro s)ido n%o é a medida competa,
*m prata seu vaor é incacu$ve.
ara o oho vermeho de 1phir n%o est$ confinado,
Nem pea preciosa cornaina ou $pis-LaCMi.
1uro e crista n%o s%o a medida dessa terra,
Nem seu vaor em vasos de ouro.
2ora negro e aabastro n%o precisam de menç%oR
A Sabedoria est$ aém de meras péroas...
2aramente toda essa Sabedoria vem de ?eus E

Aquee que o enriquecera, retirara tudo, e era capaC de recuper$-


o+

Apenas ?eus compreende seu curso


* sabe como est$ disposto.
ois *e pode varrer os confins da erra
* en&ergar tudo o que est$ sob os céus.

A incus%o das maravihas da mineraç%o no discurso de O) a seus


três amigos pode n%o ter sido acidenta. *mbora nada se saiba
sobre a identidade do pr)prio O), ou sobre a terra em que viveu, os
nomes dos três amigos forneceram agumas pistas. 1 primeiro era
*ipaC
meu 1urode eman,
uro:. 1dosegundo
su da Ar$bia. Seude
era ;idad nome significava
Shu-ha, :?eus
um pa's é
que se
supõe ocaiCado ao su da cidade hitita de 2arcemish, cuGo nome
significava :Pugar de oços rofundos:. 1 terceiro era Zophar de
Na\amah, um ugar que recebeu o nome da irm% de uba-2ain, :o
mestre de todas as artes:, segundo a ;'bia. 1s três vinham de
terras associadas ( mineraç%o.
Ao faCer perguntas detahadas, O) Hou o autor do ivro de O)K
demonstrou grande conhecimento de mineraogia, de mineraç%o e
de processos metaMrgicos. Seu tempo é certamente bem posterior
ao da primeira utiiCaç%o do cobre, quando se marteavam pedaços
de cobre natura para faCer obGetos Mteis e os metais eram obtidos
por mineraç%o de matérias-primas que tinham de ser fundidas,
refinadas, e modadas. Na Jrécia 2$ssica, no primeiro miénio a.2.,
a mineraç%o e a metaurgia eram consideradas assuntos para quem
deseGava descobrir os segredos da natureCa. A pr)pria paavra,etal
deriva do grego ,etallao que significava :buscar, encontrar coisas
escondidas:.
oetas e fi)sofos gregos, seguidos peos romanos, perpetuaram a
divis%o de at%o da hist)ria humana segundo as idades do 1uro, da
rata, do ;ronCe HcobreK e do @erro, sendo a do 1uro considerada a
idade idea, em que os homens estavam mais perto dos deuses.
>ma vers%o b'bica foi incu'da na vis%o de ?anie. *a começa com
a argia e fornece uma escaa acurada do progresso do homem.
?epois de uma onga Ldade Antiga da edra, inicia-se a Ldade =édia
da edra no 1riente =édio, por vota de 999 a.2. E ogo depois
do ?iMvio. 2erca de 4 699 anos mais tarde, o homem saiu das
montanhas para os vaes férteis, iniciou a agricutura, a
domesticaç%o de animais e o uso de metais em bruto Hencontrados
na forma de pepitas, sem necessidade de mineraç%o ou purificaç%oK.
1s estudiosos chamam esse per'odo de Neo'tico HLdade Nova da
edraK, mas na verdade foi quando a argia E para cer#mica e
outros usos E substituiu a pedra, como narra a sequência do ivro
de ?anie.
1 uso mais antigo do cobre foi na forma de pedras de cobre. or
esse motivo, muitos pesquisadores preferem chamar a transiç%o da
idade da pedra para a dos metais de 2aco'tico, ou Ldade da edra
de 2obre. *sse cobre era marteado até obter a forma deseGada, ou
submetido a um processo chamado têmpera, que consiste em ser
amoecido peo fogo. Acredita-se que esse tipo de trabaho em cobre
He mais tarde em ouroK tenha se iniciado nas terras atas, ao redor do
2rescente @érti do 1riente =édio, possibiitado devido (s suas
circunst#ncias particuares.
1 ouro e o cobre s%o encontrados em estado natura, n%o apenas na
forma de veios profundos embai&o da terra, mas também na forma
de pepitas Haté mesmo em p), no caso do ouroK que as forças da
natureCa E tempestades, enchentes, fu&o persistente de rios e
riachos E sotam das rochas. As pepitas naturais desses metais têm
sido encontradas nos eitos dos rios, ou nas suas pro&imidades,
sendo separadas da ama e do cascaho por avagem com $gua
H:garimpo de baeia:K ou por fitraç%o. *mbora isso n%o incua a
abertura de poços e tMneis, o método é chamado de avagem de
auviões. A maior parte dos peritos acha que ta mineraç%o foi
praticada nos atipanos ao redor do 2rescente @érti da
=esopot#mia e nas costas orientais do =editerr#neo, por vota do
quinto miénio a.2., e certamente antes de 7999 a.2.
H*sse é um processo que tem sido usado peo homem através dos
tempos. oucas pessoas compreendem que os :garimpeiros: das
famosas :corridas do ouro: do sécuo / n%o eram verdadeiros
mineradores, aquees que entram na terra em busca do ouro, como
aconteceu, por e&empo, na [frica do Su. Na verdade, ees se
dedicaram ( avagem de auviões, peneirando o cascaho (s
margens dos rios para obter pepitas, ou p) de ouro. ?urante a
corrida do ouro no Qu<on, no 2anad$, por e&empo, :mineiros:
usando
um voumeuma e&pressivo
picareta, uma
de caha
ouro,emais
uma bateia
de 08 chegaram
toneadas apor
recoher
ano,
segundo os reatos, durante os anos de pico, h$ um sécuo. A
produç%o rea, provavemente, era o dobro.  interessante notar que
hoGe em dia ta método de mineraç%o continua a ser praticado nas
bacias do Qu<on e do Yondi<e, obtendo centenas de quios de ouro
por ano.K
 digno de observaç%o que, embora o ouro e o cobre estivessem
iguamente dispon'veis em estado natura, o ouro era mais pro-
curado porque, ao contr$rio do cobre, n%o o&ida. 1 homem do
1riente =édio naquees primeiros miénios n%o utiiCou o ouro,
imitando seu uso ao cobre. *ste fen)meno geramente n%o tem
e&picaç%o. Acreditamos que a e&picaç%o pode ser encontrada nas
noções dominantes no Novo =undo de que o ouro era um meta
pertencente aos deuses. Fuando o ouro entrou em uso, no in'cio do
terceiro miénio a.2., ou v$rios sécuos antes, foi para enfeitar os
tempos Hiteramente, :A 2asa de ?eus:K e para faCer utens'ios para
o serviço dos deuses. S) em cerca de 0599 a.2. é que começou o
uso do ouro peas casas reais, indicando uma mudança de atitude
cuGos motivos ainda precisam ser investigados.
As civiiCações sumérias foresceram por vota de 4899 a,2.
?escobertas arqueo)gicas comprovaram que seu in'cio, tanto ao su
quanto ao norte da =esopot#mia, se deu por vota de 7999 a.2.
*ssa época corresponde ao começo da verdadeira mineraç%o, do
processamento de minérios e da sofisticaç%o metaMrgica. *ste
compe&o e avançado setor do conhecimento, como o de outras
ciências, teria sido transmitido aos povos antigos E contam as
endas E pêos nefeim, os deuses que vieram de Nibiru para a
erra. evendo a hist)ria do uso humano dos metais, P. Aitchison%"
&istor/ of 0etals 1 :A Iist)ria dos =etais:K reparou, surpreso, que os
progressos acançados na Antiguidade na $rea de metaurgia se
devem, inevitavemente, :aos sumérios:.
1s sumériosobtidos
geramente trabahavam e utiiCavam
de pepitas n%o também
naturais, mas s) o cobre e ometais,
outros ouro,
que requeriam a e&traç%o de veios nas rochas Hcomo a prataK, ou a
fundiç%o de minérios Hcomo o chumbo, por e&empoK.
A arte de produCir igas E a combinaç%o qu'mica na fornaha de dois
ou mais metais E foi por ees desenvovida. A marche-tagem
primitiva deu ugar aos modes e ao compe&o método conhecido
como #ire )erdue H:cera perdida:K, que permitia a modagem de
obGetos mais compe&os e Mteis Hestatuetas de deuses, de animais,
ou de utens'ios para o tempoK. * tudo isso foi inventado na
Sum$ria. 1 progresso ai acançado se espahou para todo o mundo.
Nas paavras de . O. @orbes %4tudies in "ncient Technolo2/ 1
:*studos sobre ecnoogia Antiga:K, :por vota de 4599 a.2. a
metaurgia foi absorvida pea civiiCaç%o da =esopot#mia: Hque se
iniciou cerca de 4899 a.2.K. *ste est$gio foi acançado no *gito
cerca de treCentos anos mais tarde. =as, por vota de 0599 a.2.,
toda a regi%o, entre as cataratas do Nio e o rio Lndo, votou-se para
os metais. or vota dessa época a metaurgia parece ter chegado (
2hina, mas os chineses n%o se tornaram verdadeiros metaMrgicos
até o per'odo Pungshan, entre 899 a 599 a.2.., Na *uropa, os
primeiros obGetos de meta ma acançam a 0999 a.2.
Antes do ?iMvio, quando os nefeim mineraram ouro no su da [frica
para suas pr)prias necessidades em Nibiru, os metais fundidos eram
embarcados em submarinos para *.?LN. Navegando através do que
agora é o mar da Ar$bia e gofo érsico, entregavam suas cargas
para o processamento fina em ;A?.-;LA, uma :ittsburgh:
antediuviana. 1 nome significava :Pugar @undado para =etaurgia:.
1 termo agumas veCes aparecia como ;A?.L;LPA, em honra a
ibi, o deus dos metaMrgicos e artes%osR e&istem dMvidas se o
nome do metaMrgico na inha de 2aim, Tubal deriva dessa
terminoogia suméria.
Ap)s o ?iMvio, a grande pan'cie do igre-*ufrates onde fora o Edin
ficara
secasse soterrada peapara
o suficiente ama.
quePevou
o povoquase sete novamente
mudasse miénios para
paraque
$ e
iniciasse a civiiCaç%o suméria. *mbora nessa pan'cie de ama seca
n%o houvesse pedras ou minerais, a tradiç%o requeria que a
civiiCaç%o suméria e seus centros urbanos seguissem :as pantas
antigas:. Assim, o centro metaMrgico dos sumérios foi fundado onde
;ad-ibira estivera um dia. 1 fato de outros povos no 1riente =édio
terem empregado a tecnoogia dos sumérios e sua terminoogia
atesta a import#ncia da metaurgia suméria. *m nenhuma outra
inguagem se encontraram tantos termos precisos referentes (
metaurgia. *&istem, por e&empo, nos te&tos sumérios, nada menos
do que trinta termos diferentes para descrever as variedades de
cobre H>>.?>K, processado ou n%o processado. Iavia uma série
de termos com ZAJ Hagumas veCes abreviado para ZAK como
prefi&o para descrever o briho dos metais e Y> para indicar a
pureCa do meta ou de seus minérios. ambém eram encontrados
em profus%o termos indicando variedades e igas de ouro, prata e
cobre H o mesmo acontecia com reaç%o ao ferro, que teria entrado
em uso apenas um miênio ou dois depois da sua introduç%o pêos
sumériosKR chamado AN.;A, era indicado por mais de doCe termos,
dependendo da quaidade do minério e do produto fina. Aguns
te&tos sumérios eram dicion$rios virtuais de termos indicando
:pedras brancas:, minerais cooridos, sais obtidos por mineraç%o,
subst#ncias betuminosas. egistros escritos e achados
arqueo)gicos comprovam que comerciantes sumérios percorreram
grandes dist#ncias para conseguir metais, oferecendo em troca n%o
apenas produtos prim$rios, como cereais e roupas de %, mas
também produtos feitos de meta processado.
Se tudo isso pode ser atribu'do ao conhecimento sumério, o que
fata e&picar é o fato de terem sido encontrados nos seus registros
terminoogia e s'mboos escritos Hiniciamente pictogr$ficosK,
referências ( mineraç%o reaiCada em terras distantes da Suméria.
Assim, os perigos
mencionados dos chamado
num te&to trabahos :Anas minas dedaLnanna
?escida [frica para
foram
o
;ai&o =undo:. As provações dos que foram punidos, sendo
obrigados a trabahar nas minas da pen'nsua do Sinai, foram
detahadas no pico de Jigamesh, quando seu companheiro *n<idu
foi sentenciado peos deuses a terminar ai os seus dias. A escrita
pictogr$fica suméria incu'a uma e&pressiva variedade de s'mboos
Hfig. 04K pertinentes ( mineraç%o, muitos mostrando poços de
minas, de acordo com suas estruturas, ou de acordo com os
minerais dai retirados.

N%o fica caro, porém, onde foram encontrados esses minérios E


certamente n%o na pr)pria Sum$ria E, pois muitos nomes de
ugares n%o foram identificados. Agumas inscrições reais apontam
para terras muito distantes. >m bom e&empo é a citaç%o do 2iindro
A, couna 6 de Judea, rei de Pagash Hterceiro miênio a.2.K no qua
ee dei&ou gravados os materiais raros usados na construç%o do
tempo *.NLNN> para seu deus+

Judea construiu
ornou-oobrihante
tempo brihante com meta,
com meta.
*e construiu *.ninnu com pedra,
*e tornou-o brihante com G)iasR
2om cobre misturado com estanho ee o construiu.
>m artes%o, um sacerdote da divina dama da terra,
rabahou em sua fachadaR
2om dois pamos de pedra brihante
*e envoveu a avenaria,
2om um pamo de diorito de pedra brihante.

>ma das passagens-chaves no te&to Hque Judea repete no 2iindro


;, para certificar-se de que a posteridade iria embrar-se de suas pias
conquistasK é o uso de :cobre misturado com estanho: para construir
o tempo. A fata de pedras na Suméria havia evado ( invenç%o do
tiGoo de barro, com o qua os mais atos e imponentes edif'cios
haviam sido constru'dos. =as como Judea nos informa, nesse caso,
pedras especiamente importadas foram usadas e até mesmo a
avenaria foi recoberta com :um pamo de diorito: e dois pamos de
pedra menos rara. ara reaiCar isso, ferramentas de cobre n%o s%o
apropriadasR s%o necess$rias ferramentas mais pesadas E
ferramentas do aço da Antiguidade, obron*e.
2omo Judea afirmou corretamente, bronCe era uma :mistura: de
cobre e estanho, n%o um eemento natura. *ra o produto de uma
iga de cobre e estanho obtida na fornaha, sendo assim totamente
artificia. A regra-base dos sumérios para essa iga era +6, o que
significa 85 de cobre para 5 de estanho, uma e&ceente iga. 1
bronCe era uma conquista tecno)gica, sendo trabahado de v$rias
maneiras. odia ser trabahado apenas por modagem, nunca a
gopes de marteo ou aneamento. 1 estanho, para o
processamento, precisava ser e&tra'do do minério bruto
HcassiteritaK, através de um processo de fus%o e recuperaç%o. *sse
minério geramente
resutaram é encontrado do
do seu desprendimento emveio
dep)sitos
natura, de auvi%o,
ou da mina, que
por
forças da natureCa+ chuvas fortes, enchentes, avaanches. 1
estanho é retirado da cassiterita geramente por fus%o, através do
aquecimento do minério, numa primeira fase com coque. =esmo
essa descriç%o rudimentar dos processos metaMrgicos envovidos
torna caro que o bronCe era um meta que requeria avançadas
técnicas a cada est$gio do seu processamento.
ara adicionar outro detahe intrigante, era também um meta dif'ci
de encontrar. @ontes dispon'veis E e n%o é certo que tenham
mesmo e&istido E pr)&imas ( Suméria, foram rapidamente
esgotadas. Aguns te&tos sumérios mencionam duas :montanhas de
estanho: numa terra distante, cuGa identidade n%o fica cara.
esquisadores como ;. Pandsberger %\ournal of (ear Eastern
4tudies 1 :Oorna de *studos sobre o 1riente =édio:, vo. 0K n%o
reGeitam ugares ong'nquos como o cintur%o de estanho do *&tremo
1riente H;urma, ai#ndia, =a$siaK, atuamente pa'ses produtores
de estanho. ambém se aventou a hip)tese de que, em sua busca
por esse meta t%o importante, os sumérios, via [sia =enor, tenham
chegado (s minas ao ongo do ?anMbio, especiamente as da
;oémia e Sa&Bnia Honde os minérios est%o esgotados h$ muito
tempoK. @orbes, no entanto, observou+ :as descobertas no
2emitério ea de >r H0599 a.2.K demonstram que os artes%os de
>r ... dominavam a metaurgia do bronCe e do cobre
perfeitamenteR de onde vinha o minério de estanho que ees
usavam, ainda é um mistério:. 1 mistério, na verdade, persiste até
hoGe.
N%o s) Judea e outros reis sumérios, em cuGas inscrições é
mencionado o estanho, precisavam despender grandes esforços
para obtê-o. =esmo uma deusa, a famosa Lshtar, foi obrigada a
atravessar montanhas para encontrar ta ugar. Num te&to
conhecido como Inanna e Ebih Hsendo Lnanna o nome sumério de
Lshtar, e *bihLnanna
identificadaK, o de uma
pedecadeia de montanhas
permiss%o distantes,
aos deuses n%o
superiores,
diCendo+

ermitam que eu parta pea estrada dos minérios de estanho,


permitam que eu aprenda sobre as minas.

or todos esses motivos e taveC porque os deuses E os nefeim E


precisassem ensinar ao homem antigo como separar o estanho do
seu minério, através da fus%o, o meta era considerado :sagrado:
pêos sumérios. Sua paavra para design$-o era AN.NA,
iteramente :edra 2eestia:. 1 bronCe, iga de cobre e estanho, era
chamado ZA.;A, :=eta ?upo ;rihante:.
1 termo para estanho, Anna, era copiado dos hititas sem muitas
mudanças. orém, na inguagem acadiana, usada pêos babi)nios,
ass'rios e outros povos de 'ngua semita, o termo passou por uma
pequena mudança, para "na9u. * utiiCado para significar :estanho
puro: %"na919u;. Acreditamos que a ateraç%o refita uma reaç%o
mais 'ntima do meta com os deuses nefeim, pois também foi
encontrada a grafia "nna9u, significando minério pertencente Hou
vindoK aos anunna<i.
A paavra aparece na ;'bia v$rias veCes. erminando com um 9h
suave significava um fio-de-prumo de estanho, como aparece na
profecia de Amos ao divisar o Senhor segurando um "na9h para
iustrar sua promessa de n%o desviar mais de seu povo de Lsrae.
2omo "na9 o termo significa :coar:, refetindo o ato vaor atingido
por esse meta brihante, uma raridade t%o preciosa quanto a prata.
ambém significava :gigante: E um vers%o hebraica dos
:anunna<i: da =esopot#mia Hconforme sugerimos em nosso voume
anteriorK. rata-se de uma vers%o que suscita associações
intrigantes com as endas tanto do Deho =undo quanto do Novo
=undo, atribuindo isso ou aquio aos :gigantes:.
odas asdoassociações
derivado do estanho
seu pape srcina coma os
de ensinar nefeim podem
humanidade a usarter se
esse
meta. Na verdade, a modificaç%o pequena, porém significativa, do
termo sumério AN.NA para o acadiano "na9u sugere a passagem
de um determinado per'odo de tempo. *st$ documentado, em
descobertas arqueo)gicas assim como em te&tos, que o grande
avanço na Ldade do ;ronCe diminuiu por vota de 0599 a.2. 1
fundador da dinastia acadiana, Sarg%o de A<ad, vaoriCava tanto
esse meta que o escoheu, ao invés do ouro e da prata, para
homenagear a si mesmo Hfig. 07K, por vota de 0499 a.2.
Iistoriadores da metaurgia referem-se ( escasseC do suprimento de
estanho em determinada época, comprovada peo fato de que a
percentagem de estanho no processamento do bronCe continuou
bai&ando. 1utra prova disso foi a descoberta de te&tos narrando que
a maior parte dos obGetos de bronCe eram feitos de bronCe veho,
derretendo obGetos antigos e adicionando cobre ( iga, (s veCes,
reduCindo o conteMdo de estanho em até 0.
?epois, por motivos
@orbes afirma+ :S) sem e&picaç%o,
da Ldade =édiaa do
situaç%o muda
;ronCe em abruptamente.
diante, vamos
diCer por vota de 0099 a.2, é que aparece com mais reguaridade o
verdadeiro bronCe, contendo atas porcentagens de estanho, e n%o
apenas aqueas formas intrincadas usadas anteriormente:.
endo ensinado ( humanidade o processamento do bronCe para
impusionar as grandes civiiCações do quarto miénio a.2., os
nefeim novamente vêm em seu au&'io no miénio seguinte. =as, se
iniciamente o estanho foi conseguido de fontes no Deho =undo, na
segunda fase, as fontes permanecem um mistério.
*is nossa idéia ousada+ a nova fonte de estanho estava no (ovo
0undo.
Se, como acreditamos, o estanho do Novo =undo acançou os
centros de civiiCaç%o do Deho =undo, s) pode ter vindo de um
ugar+ do ago iticaca.
Nossa suposiç%o n%o decorre s) do seu nome E que significa :ago
das pedras de estanho: E mas também porque essa regi%o da
;o'via, até hoGe, miênios depois, é uma grande fonte do estanho
mundia. *mbora o estanho n%o seGa raro, é considerado um minera
escasso, encontrado em quantidades comerciais, apenas em poucos
ugares. Atuamente, /9 da produç%o mundia vem da =a$sia,
ai#ndia, Lndonésia, ;o'via, 2ongo-;raCCavie, Nigéria e 2hina Hem
ordem decrescente de produç%oK. Agumas fontes mais antigas, no
1riente =édio e na *uropa, est%o e&auridas. *m todos os ocais, a
fonte de estanho é a cassiterita de auvi%o, o minério de estanho
o&idado, que se desprende de seus dep)sitos naturais. *m apenas
dois ugares o estanho foi encontrado no seu fi%o srcina+ 2orn_a
e ;o'via. 1 primeiro est$ e&aurido. 1 segundo continua a suprir o
mundo com suas montanhas, que parecem verdadeiras :montanhas
de estanho:, conforme descrito no te&to sumério de Lnanna.
*stas fontes abundantes de minério encontram-se a atitudes
superiores a 7.999 metros, concentrando-se, principamente, a
sudoeste
cassiteritade
dePa aC Hcapita
auvi%o, da de
mais f$ci ;o'viaK
obter enos
a este
eitosdo ago
dos oopo.
rios, A
vem da
$rea costeira do ago iticaca. P$, o homem antigo coetava o minério
peo seu ato conteMdo de estanho, coeta que continua até hoGe .
Agumas das pesquisas mais confi$veis em reaç%o ( mineraç%o
antiga no Pago iticaca boiviano, foram efetuadas por ?avid@orbes
%Researches on the 0ineralo2/ of 4outh ",erica 1:esquisas sobre
=ineraogia na América do Su:K h$ mais de um sécuo. *e
conseguiu reconstituir o cen$rio do tempo da 2onquista, antes que
as operações mecaniCadas em arga escaa do sécuo 09,
aterassem permanentemente a paisagem e escondessem as
evidências arqueo)gicas. 1 estanho puro é e&tremamente raro na
natureCa. or isso, @orbes surpreendeu-se quando e&aminou uma
amostra de estanho puro no oca. >ma pesquisa acurada mostrou
que essa amostra n%o sa'ra do interior da mina de 1ruro, mas
provinha dos ricos dep)sitos auviais de cassiterita. *e reGeitou
totamente as e&picações simpistas oferecidas de que o meta
seria o resutado de incêndios forestais, onde o fogo teria
:derretido: o minério de cassiterita. 1 processo para a retirada do
estanho da cassiterita e&ige muito mais do que o mero aquecimento
do minério. rimeiro, é necess$ria uma combinaç%o com carbono
Hpara converter o minério, Sn1i  2 ` 210  SnK e,
freqVentemente, purific$-o, através do seu aquecimento com ca.
@orbes encontrou amostras de estanho na forma de meta na
cabeceira do rio ipuani, um afuente do rio ;eni que fui para o
este da cordiheira pr)&ima ao ago. ara seu assombro E em
suas pr)prias paavras E descobriu que o oca tinha pepitas de
ouro e cassiterita, aém de pepitas de estanho met$ico. ara
@orbes ficou caro+ quem quer que tenha trabahado naquea $rea,
também sabia processar o estanho a partir de seu minério.
*&porando a $rea a este do ago iticaca ficou mais impressionado
pea grande proporç%o no oca de estanho met$ico, portanto,
processado
$rea, segundo e fundido. A ocorrência
o pesquisador, de estanho
:n%o pode met$ico
ser e&picada pornaquea
causas
puramente naturais:. ara competar, encontrou perto de Sorata um
bast%o de bronCe. Ao mandar anaisar sua composiç%o ficou
sabendo que continha 88 de cobre e  de estanho+ :bastante
parecido a outros bronCes antigos da *uropa e do 1riente =édio:. 1s
ocais he pareceram, portanto, :de per'odos e&tremamente antigos:.
@orbes também ficou surpreso ao compreender que os 'ndios dos
arredores do ago iticaca, descendentes da tribo aimara, pareciam
saber como encontrar esses ugares intrigantes. Na verdade, o
cronista espanho ;arba H679K chegou a afirmar que seus
contempor#neos haviam encontrado minas de estanho e de cobre
e&poradas pêos 'ndiosR as minas de estanho ficavam :perto do ago
iticaca:. osnans<T encontrou tais minas pré-incaicas a quase 9
quiBmetros de iahuanaco. *e e outros pesquisadores confirmaram
a presença de artefatos de bronCe em iahuanaco e nos arredores.
Na opini%o de osnans<T, a orta do So tinha nichos com painéis
de ouro, que podiam girar nas dobradiças, ou :pontas de virar:, feitas
de um materia que s) poderia ser o bronCe para suportar o peso.
*e encontrou em iahuanaco bocos de pedra com nichos que
serviam para encai&ar grampos de bronCe, como em uma un<u.
P$ ee vira um pedaço de meta, sem dMvida bronCe, que :com suas
pontas dentiformes parecia um dispositivo para evantar pesos:.
*ssa peça foi vista e representada por ee num esboço feito em
/95. Seu arrebatamento foi maior na visita seguinte. ?iante do
saque sistem$tico a iahuanaco, tanto no tempo dos incas quanto
na era moderna, pouco sobrou, mas as ferramentas de bronCe
encontradas nas ihas sagradas do ago iticaca e 2oati podem dar
uma ideia do que deve ter e&istido em iahuanaco. ais achados
incuem barras de bronCe, aavancas, cinCéis, facas e machados E
ferramentas que serviriam para o trabaho de construç%o, mas
também para o de mineraç%o.
Na
umaverdade, osnans<T
apresentaç%o iniciou
tratando seu tratado
da mineraç%o emdetempos
quatropré-hist)ricos
voumes com
nos atipanos da ;o'via e, no ago iticaca, em particuar. :*sses
tMneis nas montanhas, diCia ee, precisam ser distinguidos daquees
abertos pêos espanh)is em busca de metais preciosos, pois s%o
anteriores aos dos conquistadores... s%o de per'odos mais remotos,
de uma raça inteigente e empreendedora... que retirou metais das
profundeCas da montanha, taveC preciosos.:
:Fue tipo de metais o homem dos Andes estaria procurando nas
profundeCas da montanha num per'odo t%o remoto3: indagou o
pesquisador. :2om certeCa, n%o seria ouro, nem prataW S) um meta
muito mais Mti faria com que subissem aos picos mais atos da
cordiheira andina+ o estanho.: 1 estanho, e&pica ee, era
necess$rio para faCer uma iga com o cobre, a fim de criar :o nobre
bronCe:. *sse era o prop)sito da presença do homem em
iahuanaco, concuiu, fato confirmado pea descoberta, no interior de
um raio de trinta éguas de iahuanaco, de muitas minas de estanho.
=as ser$ que o homem andino precisava desse estanho para criar
suas pr)prias ferramentas de bronCe3 Aparentemente, n%o. >m
grande estudo reaiCado peo especiaista em metaurgia, *rand
Nordens<iõd %The #o))er and !ron*e "2es in 4outh ",3rica1 :A
Ldade do 2obre e do ;ronCe na América do Su:K, concuiu que nem
a Ldade do 2obre, nem a do ;ronCe ocorreram ai+ :n%o havia na
América do Su traços da idade do ;ronCe ou do 2obre:. As
ferramentas de bronCe encontradas apresentavam a forma e a
tecnoogia empregadas no Deho =undo. :*&aminando todo o nosso
materia, armas e ferramentas de bronCe e cobre, encontradas na
América do Su, precisamos confessar que n%o h$ muita coisa
srcina. *m sua maioria est%o reacionadas ao que foi encontrado no
Deho =undo:, disse ee. Apesar de reutante, ee é obrigado a
admitir :que e&iste uma semehança consider$ve entre as técnicas
utiiCadas nos obGetos de meta encontrados no Novo =undo e as do
Deho
agumas=undo, duranteincu'das
ferramentas a Ldadenesses
do ;ronCe:.
e&emposSignificativamente,
possuem cabos
escupidos com a cabeça da deusa suméria Ninti Ha Senhora das
=inas do SinaiK, cuGo s'mboo s%o cortadores umbiicais.
A hist)ria do bronCe no Novo =undo est$ igada ao Deho =undo e a
hist)ria do estanho nos Andes, onde o bronCe do Novo =undo se
srcinou, est$ ine&oravemente igada ao ago iticaca. Nesses
acontecimentos iahuanaco representava um pape centra, devido (
presença dos minerais circundantes. ?e outra forma, para que teria
sido constru'da3
1s três centros de civiiCações do Deho =undo iniciaram-se em
vaes férteis de rios+ na pan'cie entre o igre e o *ufrates, os
sumériosR ao ongo do Nio, os eg'pcios-africanosR ao ongo do rio
Lndo, os hindus. Sua base era a agricutura, mas o comércio se
tornou poss've graças aos rios, por onde chegavam as maté-rias-
primas e eram e&portados os cereais e outros produtos. As
cidades começaram a se desenvover ao ongo dos rios e o co-
mércio passou a e&igir registros escritos. @oi quando as trocas
foresceram, as sociedades se organiCaramou e as reações inter-
nacionais começaram.
iahuanaco n%o se encai&a nesse padr%o. ?$ a impress%o de
estar, como afirma o ditado popuar, :toda vestida, mas sem ter
para onde ir:. >ma grande metr)poe, cuGa cutura e arte in-
fuenciaria toda a regi%o dos Andes, foi constru'da no meio do
nada, (s margens de um ago pouco hospitaeiro, no topo do
mundo. =esmo evando em conta o seu minério, por que ai3 A
geografia pode responder a essa pergunta.
 habitua iniciar-se quaquer descriç%o do ago iticaca afirmando
que ee é o mais ato corpo de $gua naveg$ve no paneta, com
uma atitude de 7.007 metros. rata-se de um ago bem grande,
com uma superf'cie de 8 048 quiBmetros quadrados. Sua
profundidade varia entre 499 e 49 metros. ?e formato aongado,
possui
m$&imauma de e&tens%o m$&ima de
9 qui)metros. Seu/4itora
quiBmetros e uma
recortado, argura
fruto das
montanhas que o cercam, forma numerosas pen'nsuas, cabos,
istmos e estreitos. 1 ago tem mais de duas ihas de tamanho
apreci$ve. Seu desenho, a noroeste-sudeste, segue o das
cadeias montanhosas que o cercam Hfig. 9/K. A este estende-se
a 2ordiheira dos Andes ;oivianos, onde se situa o monte Lampu,
com dois picos, na serra Sorata, e o imponente Limani a sudoeste
de Pa aC. *&ceto aguns rios pequenos que fuem dessa serra
para o ago, a maior parte dos cursos d\$gua corre para o este,
descendo em direç%o ( pan'cie brasieira e ao oceano At#ntico, a
mais de 4.999 quiBmetros de dist#ncia. @oi ai, na margem este
do ago, onde os rios e nascentes correm para os dois ados, que os
grandes dep)sitos de cassiterita foram encontrados.
=ontanhas iguamente imponentes imitam o ago ao norte. As $guas
das chuvas correm dai para o norte, onde v%o aimentar rios como o
Dicanota E aguns o consideram como o verdadeiro formador do
AmaConas E que, reunindo tribut$rios, vai merguhar no >rubamba.
odos ees se dirigem para o norte e para nordeste, em direç%o (
bacia amaCBnica. No entanto, foi ai, entre as montanhas que cercam
o ago, e em 2uCco, que a maior parte do ouro dos incas foi
encontrado.
A margem oeste do ago iticaca, embora erma e desoada, é a mais
povoada. *ntre montanhas e ba'as e nas costas das pé-n'nsuas
surgiram adeias e cidades modernas, que dividem a $rea com ocais
antigos, como uno, considerada a maior cidade e porto acustre do
mundo, onde repousam as enigm$ticas ru'nas de Siustani. Nessa
ocaidade, os engenheiros modernos descobriram que quaquer
estrada, rodovia, ou estrada de ferro, precisa se dirigir
necessariamente para o norte, ou em direç%o a um dos poucos
desfiadeiros dos Andes abertos para a pan'cie costeira do ac'fico,
a quase 69 quiBmetros dai.
A topografia
viaGa e a geografia
em direç%o ( parte susofrem profundas
do ago aterações
Hque, como a maiorquando se
parte da
margem orienta, pertence ( ;o'via e n%o ao eruK. Lá duas das
maiores pen'nsuas E 2opacabana no oeste e Iachacache a este
E quase se encontram Hfig. 05K. Sobra apenas um estreito entre a
porç%o maior do ago, ao norte, e sua parte su, que assume feições
de uma aguna Htermo usado pêos pr)prios espanh)isK, um corpo de
$guas tranquias, se comparado (s $guas agitadas, varridas peo
vento, ao norte. As duas ihas principais das endas nativas, a Lha do
So Hatuamente iha iticacaK e a Lha da Pua Hatuamente 2oatiK se
situam ao argo do itora norte de 2opacabana.
@oi nessas ihas que o 2riador escondeu seus fihos, o So e a Pua,
durante o ?iMvio. @oi de Titi19ala uma rocha sagrada na iha de
iticaca, que o So subiu para o céu depois do ?iMvio, de acordo
com uma dassobre
So incidiram versões nativas.
essa rocha 1utra narra
quando que osacabou.
o ?iMvio primeiros raios
* de umade
caverna sob a rocha sagrada teria sa'do o primeiro casa, enviado
para repovoar a terra. @oi ent%o que =anco 2apac recebeu o cetro
de ouro para encontrar 2uCco e iniciar a civiiCaç%o andina.
1 rio principa que sai do ago, o ?esAguadero, inicia seu curso a
sudoeste. Peva as $guas do iticaca para um ago satéite, o ago
oopo, situado a 069 quiBmetros para o su, na prov'ncia boiviana
de 1ruro. P$ e&iste cobre e prata até a costa do ac'fico, na fronteira
da ;o'via com o 2hie.
 no itora norte do ago que a cavidade cheia de $gua entre essas
montanhas continua até
onde est$ ocaiCada encontrar terra
iahuanaco. *m seca, criando
nenhum outroo oca
vae, do
ou patB,
ago
e&iste ta patB eevado. *m nenhum outro ugar e&iste uma aguna
que se comunica com o resto do ago, tornando vi$ve o transporte
fuvia *m nenhum outro oca e&iste uma passagem entre as
montanhas como ai, com um desfiadeiro que se abre em três ados,
oferecendo uma vista do ago ao norte.
* em nenhum outro ugar se encontram tantos metais vaiosos como
ouro, prata, cobre, estanho. iahuanaco foi constru'da ai porque era
o mehor oca para cumprir sua funç%o+ de capita metaMrgica do
Novo =undo.
odas as formas de grafar o nome E iahuanaco, iahuanacu,
i_ana<u, iana<u E s%o apenas esforços para absorver a ver-
dadeira pronMncia do nome como foi transmitido pea popuaç%o
oca. 1 nome srcina, acreditamos, era L.ANAY>+ o ugar de Titi e
de "na9u — 2L?A?* ?* *SANI1.
Nossa sugest%o de que "na9u deriva do termo mesopot#mico que
significa estanho, como o meta conseguido pêos nefeim, traça uma
inha direta entre iahuanaco, o ago iticaca, e o 1riente =édio.
*&istem evidências para apoiar essa ideia.
1 bronCe acompanhou o despertar da civiiCaç%o no 1riente =édio,
tendo entrado em uso, ap)s seu processamento metaMrgico, por
vota de 4599 a.2. =as em 0699 a.2. as reservas de estanho
escassearam e quase terminaram. epentinamente, em 0099 a.2.,
novos suprimentos apareceram. 1s nefeim, de aguma forma,
haviam encontrado os meios para resover a crise do estanho e
savar a pr)pria civiiCaç%o que tinham oferecido ao homem. 2omo
isso foi conseguido3
Damos e&aminar aguns fatos.
2erca de 0099 a.2., quando o suprimento de estanho mehorou
abruptamente, um povo enigm$tico entrou em cena no 1riente
=édio. 1s viCinhos os chamavam cassitas Hcosseanos para os
gregos,
nome. Nomais tardeK.
entanto, nosN%o e&iste
embra e&picaç%o
a paavra dos estudiosos
cassiterita, termo quepara o
e&iste
desde a Antiguidade para designar o minério de estanhoR isso
impica no reconhecimento de que os cassitas eram o povo que
podia prover o minério, ou vinha de onde ee era encontrado. 'nio,
o fi)sofo romano do primeiro sécuo, escreveu que o estanho,
chamado peos gregos de :cassiteros:, era mais vaioso do que o
chumbo. Afirmou que era apreciado peos gregos desde a guerra de
r)ia Hde fato, Iomero se refere a ee comocassiteros;. " guerra de
r)ia ocorreu em 499 a.2. no e&tremo oeste da [sia =enor, onde
os gregos do =editerr#neo entraram em con-tato com os hititas Hou
taveC fossem parentes indo-europeusK. 'nio escreve em sua
&istoria (aturalisM :as endas diCem que os homens procuravam
cassiteros nas ihas do At#ntico, que é transportado em barcos feitos
de vime, coberto com couros costurados Guntos:. As ihas que os
gregos chamam de 2assiteritas, :em consequência da abund#ncia
de estanho:, segundo ee, :est%o no At#ntico, em frente ao cabo
chamado de @im da erraR s%o as seis ihas dos deuses, que aguns
povos designaram como Lhas de ;iss:. rata-se de uma afirmaç%o
intrigante, pois os gregos aprenderam dos hititas tudo o que se
referia a deuses como sendo os nefeim e ai temos um termo com
todas as conotações de "na9u.
A referência, entretanto, é geramente considerada como sendo a
SciT Lsands ao argo de 2orn_a, uma veC que os fen'cios
atingiram essa parte das ihas ;rit#nicas e ai encontraram estanho,
no primeiro miénio a.2. 1 profeta *Cequie, contempor#neo dee,
menciona especificamente o estanho como um dos metais que os
fen'cios de iro evavam em seus navios.
As referências de 'nio e *Cequie s%o as mais conhecidas, embora
n%o seGam as Mnicas sobre as quais um bom nMmero de autores
modernos baseou suas teorias sobre o desembarque de fen'cios no
continente americano nessa época. A inha de racioc'nio é a
seguinte+ depoisfen'cias
cidades-estado dos ass'rios terminarem 1rienta,
no =editerr#neo com a independência das
no sécuo / a.2.,
os fen'cios fundaram um novo centro, 2artago %Ceret1&adasha
:2idade Nova:K, no =editerr#neo ocidenta, ao norte da [frica. ?essa
nova base ees continuaram seu comércio com metais e passaram a
atacar as tribos nativas para conseguir escravos. *m 699 a.2. ees
circunavegaram a [frica ( procura de ouro para o rei Necho, do
*gito Himitando assim uma façanha reaiCada peo ei Saom%o,
quatro sécuos antesK. No ano 705 a.#. sob a iderança de Ianno,
eeGaram ao redor da [frica 1cidenta, fundando postos avançados
para a obtenç%o de ouro e captura de escravos. A e&pediç%o de
Ianno retornou inc)ume a 2artago, pois ee viveu para reatar sua
viagem. =as outros, antes ou depois dee, segundo agumas teorias,
teriam sido desviados de seu curso de navegaç%o por correntes
mar'timas no At#ntico, tendo ido parar na costa americana.
?ei&ando de ado as descobertas mais especuativas de artefatos
que apontam a presença de povos do =editerr#neo na América do
Norte, as evidências dessa presença na América 2entra e do Su
s%o mais reveadoras. >m dos poucos pesquisadores que arriscaram
o pescoço nessa direç%o é o professor 2Trus I. Jordon %!efore
#olu,bus -:Antes de 2oombo: e Riddles in &istor/ 1 :*nigmas da
Iist)ria:K. *e faC menç%o ao nome ;rasi, associando-o com o termo
semita !ar*el que significava ferro, dando, assim, crédito ( chamada
Lnscriç%o da ara'ba, que apareceu ao norte do ;rasi, em 80. Seu
desaparecimento ogo depois, e as circunst#ncias vagas da sua
descoberta, induCiram a maior parte dos académicos a considerar o
achado uma farsa, especiamente para n%o ter de aceitar uma
igaç%o evidente entre o Deho =undo e o Novo =undo. =as Jordon,
demonstrando coragem, discutiu a favor da autenticidade da
inscriç%o, acreditando tratar-se de uma mensagem dei&ada peo
capit%o de um navio fen'cio, separado do comboio por uma
tempestade, que veeGou para o 1riente =édio por vota de 547 a.2.
1 dado comum
chegada a todos
na América esses estudos
foi acidenta, 3 que,deem
resutado umprimeiro ugar,
naufr$gio a
ou de
um desvio de curso provocado peas correntes mar'timas. *m
segundo ugar, que isso teria ocorrido no primeiro miénio a.2., mais
provavemente na metade do segundo miénio.
orém, estamos faando de uma época mais antiga, quase 0999
anos antes. Acreditamos, também, que a troca de mercadorias e
pessoas entre o Deho e o Novo =undo n%o foi acidenta, e sim o
resutado da intervenç%o deiberada dos :deuses: E os nefeim.
* certo que os cassitas n%o eram brit#nicos disfarçados. egistros
do 1riente =édio ocaiCam esse povo a este da Suméria, onde
atuamente fica o Lra. *ram reacionados aos hititas da [sia =enor,
assim como aos hurrianos Hos horitas da ;'bia] :1 ovo dos oços:K,
que teriam servido de eo geogr$fico e cutura entre a Suméria, ao
su da =esopot#mia, e os povos indo-europeus, ao norte. *es e
seus predecessores, incusive os sumérios, podem ter atingido a
América do Su ao navegar para oeste, ao redor da [frica, e através
do At#ntico ter chegado ao ;rasi, 1u, ent%o, navegando para este,
ao redor da Lndochina, e do arquipéago de ihas, peo ac'fico, ter
chegado ao *quador e eru. 2ada caminho e&igiria um mapa de
navegaç%o e de rotas mar'timas.
ais mapas, concu'mos, e&istiram de fato.
A suspeita de que mapas mais antigos estivessem nas m%os de
navegadores europeus, começa com o pr)prio 2oombo. Acredita-se,
atuamente, que ee sabia onde ia, pois obteve de aoo dei oCCo
oscanei, um astr)nomo, matem$tico e ge)grafo de @orença Hna
Lt$iaK c)pias das cartas e mapas que ee enviara em 77 para a
LgreGa e a 2orte de Pisboa. oscanei aconsehara os portugueses a
tentar uma passagem para a 'ndia peo oeste ao invés de circundar
a [frica. Abandonando sécuos de dogmas geogr$ficos petrificados,
baseados no trabaho de toomeu de Ae&andria Hsécuo 0 d.2K,
oscanei utiiCou as ideias de estudiosos gregos pré-crist%os, como
Iiparco
medidas ee *udo&o,
tamanhosde determinados
que a erra era uma
pêos esfera,gregos,
fi)sofos adotando as
muitos
sécuos antes. ?escobriu a confirmaç%o para essas ideias na pr)pria
;'bia. No ivro profético *sdras LL, que faCia parte da ;'bia em sua
primeira traduç%o atina, se faava caramente de um :mundo
redondo:. oscanei aceitou tudo, porém cacuou ma a argura do
At#ntico. *e também pensou que a terra a 6.099 quiBmetros a
oeste das ihas 2an$rias era a ponta da [sia. @oi onde 2oombo
encontrou terra, as ihas que acreditou serem as :'ndias 1cidentais:
E um nome equivocado que permanece até hoGe.
esquisadores modernos est%o convencidos de que o rei de
ortuga possu'a mapas que deineavam a costa at#ntica da
América do Su por mais de 699 quiBmetros para o este, muito
aém das ihas descobertas por 2oombo. *ssa suposiç%o pode ser
confirmada no compromisso assinado peo apa em maio de 7/4.
*e traçava uma inha de demarcaç%o entre as recém-descobertas
ihas espanhoas, concedendo quaisquer terras a oeste para os
espanh)is, e a este, se houvesse, para os portugueses. *ssa inha
norte-su seguia a 49 mihas H5/5 quiBmetrosK a oeste das ihas de
2abo Derde, e&igida pêos portugueses, o que entregava a ees o
;rasi e grande parte do continente da América do Su. Se ea,
eventuamente, causou surpresa aos espanh)is, n%o provocou o
mesmo nos portugueses, que se acredita estarem conscientes da
e&istência desse continente.
?e fato, G$ foram encontrados muitos mapas e&istentes antes da
primeira viagem de 2oombo. Aguns Hcomo o mapa =edi-ceano,
de 45, ou o mapa iCingi, de 46K, mostram o Oap%o como uma
grande iha no At#ntico 1cidenta e, significativamente, uma iha
chamada :;rasi:, a meio caminho do Oap%o. 1utros, ainda,
continham contornos da América e da Ant$rtica E um continente
cuGo reevo fora obscurecido peo geo, sugerindo, por mais incr've
que possa parecer, terem sido desenhados com base em dados
dispon'veis quandodon%o
e&istiu ogo depois haviapor
?iMvio, a caota de999
vota de geo. a.2.,
*sta tendo
conformaç%o
durado
um curto per'odo de tempo, subsequente.
1 mais conhecido, no entanto, é o mapa do amirante turco iri
eis, que apresenta uma data muçumana equivaente ao ano de
54. As anotações do amirante diCiam que este mapa se baseava
nos de 2oombo, or muito tempo acreditou-se que os mapas
europeus da Ldade =édia, assim como os mapas $rabes, tinham por
base a geografia de toomeu. *studos feitos na virada do sécuo,
porém, indicaram que os mapas europeus mais precisos, do sécuo
7, se baseavam na cartografia fen'cia, especiamente nos da
=arinha de iro Hsécuo 0 a.2.K.
=as onde os fen'cios conseguiram seus dados3 2. I. Iapgood,
num de seus mehores estudos sobre o mapa de iri eis e de
seus antecessores %0a)s of the "ncient 4ea Cin2s 1 :=apas dos
Antigos eis do =ar:K, concuiu que :as evidências apresentadas
pêos mapas antigos parecem sugerir a e&istência, em tempos
remotos ... de uma verdadeira civiiCaç%o evou'da:. =ais adian-
tada, incusive, que as da Jrécia ou oma e, nas ciências n$uticas,
( frente das da *uropa do sécuo 8. *e reconheceu, porém, que
antes deas todas e&istiu a civiiCaç%o mesopot%mica, retroagindo a
peo menos 6999 anos no passado. =as certas representações
nos mapas, tais como a Ant$rtica, o intrigaram. Fuem teria pre-
cedido os mesopot#mios3
1s estudos de Iapgood indicaram que, enquanto a maior parte dos
mapas antigos mostram terras banhadas peo At#ntico, o de iri
eis mostra, corretamente, a costa su-americana do Pacfico
incuindo a cordiheira dos Andes e rios, como o AmaConas, desde
7 graus ao su até cerca de 79, por e&empo, do *quador ao eru
até a metade do 2hie. Surpreendentemente, ee descobriu que :o
contorno das montanhas indica que eas foram observadas do
mar, de um navio postado ao argo da costa, e n%o inventadas:. 1
itora su-americano
pen'nsua do ac'fico
aracas podia apresentava ta detahamento que a
ser distinguida.
Stuart iggott %"u )ortes de lhistoire 1:Nos >mbrais da Iist)ria:K
foi um dos primeiros a notar que o trecho da costa su-americana
do ac'fico também aparecia nas c)pias europeias do =apa-=Mndi
de toomeu. *ntretanto, n%o aparecia como um continente depois
de um vasto oceano, mas sim como Tierra 0tica Huma terra m'ticaK,
estendendo-se desde a ponta su da 2hina, aém de uma pen'nsua
chamada uersoneso de +ro Hen'nsua do 1uroK, até o su, no
continente que hoGe chamamos de Ant$rtica.
*ssa observaç%o instigou o famoso arque)ogo su-americano ?. *.
Lbarra Jrasso a faCer um estudo detahado dos mapas antigos.
Suas concusões foram pubicadas na obraLa Re)resentacion de
",erica e, 0a)as Ro,anos de Tie,)os de #risto H:A
epresentaç%o da América em =apas omanos dos empos de
2risto:K. 2omo outros pesquisadores, ee concuiu que os mapas
europeus da época dos ?escobrimentos se baseavam no de
toomeu, por sua veC baseado na cartografia e geografia da
=arinha de iro e em informações anteriores.
1s estudos de Lbarra Jrasso mostram que os contornos carosda
costa ocidenta desse :apêndice: chamado :ierra ='tica:
concordavam com o reevo da costa su-americana do ac'fico. *ra
ai que as endas situavam as aterrissagens pré-hist)ricas o tempo
todoW
As c)pias europeias do mapa de toomeu incu'am o nome
#atti2ara identificando um ugar situado no meio da :ierra ='tica:.
*sta ocaiCaç%o, escreve Lbarra Jrasso, :corresponde ( de
PambaTeque, o principa centro de processamento do ouro de todo
o continente americano:. N%o é de surpreender que seGa
e&atamente o oca onde est$ 2havin de Iuantar, o centro pré-
hist)rico de ouro, onde os omecas africanos, os semitas barbados e
os indo-europeus se encontraram.
Ser$ quemais
aracas, os cassitas
perto detambém desembarcaram ai, ou na ba'a de
iahuanaco3
1s cassitas dei&aram um rico egado de conhecimentos sobre
metaurgia, durante o terceiro e o segundo miénios a.2. Seus
artefatos incu'am numerosos obGetos de ouro, prata e mesmo de
ferro. orém, o meta de sua preferência era o bronCe, tornando os
:;ronCes de Puristan: um termo renomado entre os historiadores da
arte e arque)ogos. 1s cassitas decoravam seus artefatos,
frequentemente, com imagens de seus deuses Hfig. 06aK e her)is
egend$rios, entre os quais o favorito era Jigamesh utando contra
os eões Hfig. 06bK.

Lnacreditavemente, encontramos nos Andes temas e formas


art'sticas idênticas. Num estudo intituado La Reli2ión en el "nti2uo
Peru H:A eigi%o no eru Antigo:K, ebecca 2arnon-2achet de Jirard
menciona os deuses venerados pêos peruanos, representados em
vasos de cer#mica encontrados no itora norte e centra. A
semehança com os bronCes dos cassitas é impressionante Hfig. 0aK.
*m 2havin de Iuantar, onde foram encontradas est$tuas com tipos
hititas, também e&istem representações da cena de Jigamesh e os
eões. Fuem quer que tenha vindo do Deho =undo para contar e
representar esta cena,
de bronCe achados nofeC o mesmo
oca, empaca
h$ uma iahuanaco. *ntrecomo
de bronCe, os obGetos
a dos
cassitas de Puristan, caramente representando o her)i do 1riente
=édio na mesma cena Hfig, 0bK.

epresentações de :anGos:, os seres aados :mensageiros dos deuses:


Ho termo b'bico 0aYachi, iteramente, quer diCer :emiss$rios:K
aparecem nos obGetos art'sticos de todos os povos antigos. A arte dos
hititas Hfig. 08aK é permeada de mensageiros aados. Lncrivemente,
na orta do So, ees adeiam a divindade principa Hfig. 08bK. 
significativo o fato de que, ao reconstruir os eventos ocorridos nas
Américas, na Antiguidade, em 2havin de Iuantar E onde acreditamos
terem se reunido os reinos dos deuses de eotihuac$n e iahuanaco
E vamos encontrar as feições omecas no ugar das mesopot#micas
no paine dos deuses aados Hfig. 08cK.
*m 2havin de Iuantar a divindade indo-européia era o ?eus ouro,
um anima m'tico para outros povos. orém, embora o touro n%o
e&istisse ent%o na América do Su E até ser traCido peos
espanh)is E aguns pesquisadores encontraram, em comunidades
nativas perto de uno, no ago iticaca, e em ucara Huma parada
egend$ria na rota entre Diracocha e 2uCcoK, a adoraç%o peo touro
em cerim)nias reigiosas anteriores aos tempos da 2onquista Hf. 2.
Spahni, :Pieu&
/K. *m de cuite precoombiens:
iahuanaco, e ao su dosem ]eitschrift
Andes, esse fXr Ethnolo2ie
deus era
representado segurando um raio em uma das m%os e um cetro de
meta na outra. *sta imagem aparece também em pedra, em
cer#micas e em tecidos.  uma combinaç%o conhecida de s'mboos
do 1riente =édio, onde o deus chamadoRa,,an H:1 roveGador:K,
entre os babiBnios e ass'rios, &adad H:etumbante:K, entre os
semitas ocidentais, Teshub H:Soprador de Dento:K entre os hititas e
cassitas, era representado em pé sobre um touro E o anima
consagrado a ee E segurando uma ferramenta de meta numa
m%o e um raio forcado na outra Hfig. 0/aK.
1s sumérios,
chamam esse dedeusonde se srcinou
de Adad o pante%o
ou LSI.Y>2 do Deho
Aquee =undo,
das =ontanhas
?istantes:K e o representavam com uma ferramenta de meta e um
raio forcado Hfig. 0/bK. >m dos ep'tetos para ee era ZA;A ?L;.;A
E !Aquee que consegue o bronCe e divide: E uma pista
eucidativa.
*e era o deus imac na costa sudoeste do eruR Diracocha nos
atipanos andinos. Sua imagem com a ferramenta de meta em uma
das m%os e o raio forcado na outra aparece por todos os ugares e
o s'mboo de um raio se encontra em muitos monumentos. ode até
mesmo aparecer na forma de um touro, como foi encontrado a
sudoeste do ago iticaca por ibero e von schudi Hfig. 0/cK. 1s
peritos
concordamque que
estudaram o nome de-iracocha
seu componente em diversas variantes,
significa :Senhor]Supremo: quem

da :2huva]empestade]aio é :@aCedor]2riador:. >m hino inca o
descreve como o deus :que veio no trov%o e nas nuvens de
tempestade:. *ssas s%o quase as mesmas paavras peas quais
essa divindade, o ?eus da empestade, era reverenciado na
=esopot#mia, 1 disco dourado de 2uCco Hfig. 85bK representa uma
divindade com o reveador s'mboo do raio forcado.
*m aguma época naquees tempos remotos, o deus
Lsh<ur]eshub]Diracocha coocou seu s'mboo do raio forcado na
encosta de uma montanha, na ba'a de aracas Hfig. 49K, para que
todos o vissem do ar e do oceano. *&atamente naquea ba'a,
identificada peo grupo de Iapgood no mapa de iri e\is como a
ba'a que servira de porto aos navios que evavam o estanho e o
bronCe de iahuanaco para o Deho =undo. 1 s'mboo procamava+
ESTE Q O REINO DO DE*S DA TEPESTADE

2omo
vêem os afirma o ivro
ingotes, cuGodesubsoo
O), e&iste
est$reamente
revoto em:uma terra
fogo... >m de onde
ugar t%o
ato entre as montanhas, que mesmo um abutre n%o conhece o seu
caminho, e os ohos de um fac%o n%o o distinguem:. *ra a terra
onde os deuses, que providenciaram os metais vitais ao homem,
:coocaram sua m%o no granito... reviraram as montanhas até as
ra'Ces...e cortaram gaerias através das pedras:.

")
DE*SES DAS L+RIAS DE O*RO
*m aguma época depois de 7999 a.2, o grande Anu, 'der de Nibiru,
veio ( erra numa visita oficia.
N%o era a primeira veC que ee se aventurava nessa $rdua Gornada
espacia. 2erca de 779.999 anos antes disso E meros 00 anos em
Nibiru E seu primeiro fiho, *n<i, iderara o primeiro grupo de
nefeim, cinqVenta no todo, que descera na erra, a fim de obter o
ouro necess$rio a esse paneta abençoado. *m Nibiru, a natureCa e
o uso das tecnoogias haviam conseguido diminuir e danificar a
atmosfera do paneta,
ambiente para necess$ria
evitar que n%o s)se(dissipasse
o caor interno respiraç%o,nocomo ao
espaço.
Apenas o uso de part'cuas de ouro em suspens%o na estratosfera
de Nibiru seria capaC de evitar que ee virasse um paneta congeado
e sem vida.
*n<i, um brihante cientista, aterrissou no gofo érsico e es-
tabeeceu sua base E *ridu E ( beira-mar. Seu pano era obter
ouro nas pr)prias $guas do gofo. orém, conseguiu muito pouco e a
crise em Nibiru se agravou. 2ansado das promessas de *n<i, que
diCia poder reverter a situaç%o, Anu desceu ( erra para ver as
coisas de perto. 2om ee veio seu herdeiro aparente, *ni. *mbora
n%o fosse o primogênito, *ni tinha direito ( sucess%o porque sua
m%e, Antu, era meia-irm% de Anu. *e n%o possu'a os
conhecimentos cient'ficos de *n<i, mas era um e&ceente
administrador. N%o do tipo fascinado peos mistérios da natureCa,
mas daquee que acreditava em compromissos assumidos e faCia o
que era necess$rio para cumpri-os. * o que era preciso faCer3
1s estudos apontavam para a mineraç%o. *ra preciso buscar o
ouro onde era abundante+ no su da [frica.
?iscussões acirradas em torno do proGeto irromperam entre os
meio-irm%os rivais. Anu chegou a pensar em ficar ee mesmo na
erra e dei&ar seus fihos como regentes de Nibiru. =as esta idéia
causou mais disc)rdia. @inamente, foram traçados os imites. *n<i
iria para a [frica e organiCaria a mineraç%o. *ni ficaria em *.?LN
H=esopot#miaK, construindo as instaações para o refino do minério
e tratando do embarque do ouro para Nibiru. Anu retornou ao
paneta dos nefeim. *ssa foi sua primeira visita.
Iouve, ent%o, uma segunda visita, provocada por outra emergência.
Fuarenta anos depois da primeira aterrissagem, os nefeim, que
haviam recebido a miss%o de trabahar nas minas de ouro, se
amotinaram. Fuanto daquio fora gerado peas $rduas Gornadas de
trabaho, e quanto refetia a inveGa e o atrito entre os dois irm%os,
ninguém
amotinaram,sabe. 1 fato é que
recusando-se os nefeim,
a continuar iderados epormantendo
trabahando, *n<i, se
*ni como refém por ter se negado a resover a crise.
odos esses eventos foram registrados e miênios mais tarde foram
narrados aos terrestres, para que soubessem como tudo começara.
>m 2onseho dos ?euses foi convocado. *ni insistiu para que Anu
viesse ( erra presidir o 2onseho e Gugar *n<i. Na presença dos
'deres reunidos, *ni narrou os acontecimentos e acusou *n<i de
iderar o motim. =as quando os amotinados contaram sua hist)ria,
Anu condoeu-se dees+ eram astronautas, n%o mineiros, e a carga
de trabaho reamente ficara insuport$ve.
Fuem iria, ent%o, faCer o trabaho3 2omo poderiam sobreviver em
Nibiru sem o ouro necess$rio3 *n<i apresentou uma souç%o+ criar
trabahadores primitivos, que se encarregariam de reaiCar a parte
dif'ci do trabahoW [ sua espantada patéia ee reatou que vinha
desenvovendo uma e&periência com a aGuda do oficia médico
Ninti]Ninharsag. O$ e&istia na erra, no este da [frica, um ser
primitivo E um homem-macaco. *sse ser deveria ter se
desenvovido na erra a partir de uma Semente da Dida de Nibiru,
que passara para a erra, provavemente, durante uma remota
cois%o com iamat. Iavia compatibiidade genética. @atava,
apenas, aprimorar esse ser, fornecendo aguns dos pr)prios genes
do nefeim. Seria uma criatura ( imagem e semehança do nefeim,
capaC de maneGar ferramentas e inteigente o suficiente para
obedecer ordens.
* foi assim que P>P> A=*P> E o :rabahador =estiço: E nasceu
num frasco de aborat)rio, fruto da manipuaç%o genética e da
fertiiCaç%o do )vuo de uma muher-macaco. 1s h'bridos n%o
podiam procriarR muheres nefeim precisavam servir toda veC como
deusas-portadoras. =as *n<i e Ninharsag foram aperfeiçoando o
ser, corrigindo os erros, até conseguir o modeo perfeito. *es o
chamaram de "da, — :Aquee da erra:. 2om aGudantes
produtivos,
acampamentos o ouro foi produCido
primitivos em abund#ncia.
se transformaram em cidades 1s esete
os
nefeim E 699 na erra, 499 em estações orbitais E foram se
acostumando a uma vida de )cio. Aguns, apesar da obGeç%o de
*ni, tomaram as fihas dos homens como esposas e tiveram fihos
com eas. ara os nefeim, obter o ouro era agora uma tarefa sem
$grimasR para *ni aquio começou a parecer uma miss%o
pervertida.
udo terminou com o ?iMvio. or um bom tempo as observações
cient'ficas avisaram que a caota de geo da Ant$rtica tornara-se
inst$veR que outra passagem de Nibiru pr)&ima ( )rbita na erra,
entre =arte e OMpiter, poderia, por sua atraç%o gravitaciona,
desocar essa tremenda massa de geo, desprendendo-a do
continente e criando uma onda enorme peo paneta, o que ateraria
os oceanos e a temperatura da erra e produCiria tempestades
terr'veis. 2onsutando Anu, *ni deu a ordem+ preparem as naves
para abandonar a erraW
:=as e os homens3:, perguntaram *n<i e Ninharsag. :?ei&em que
morram:, respondeu *ni, obrigando os nefeim a guardar segredo,
para n%o dei&ar o desespero dos homens interferir nos preparativos
para a partida. eutante, *n<i também Gurou. orém, fingindo faar
com uma parede, instruiu seu fie seguidor Ziusudra a construir um
Tibatu um submarino, no qua ee, sua fam'ia, muitos animais
poderiam sobreviver ao movimento das $guas, e assim impedir que
a vida na erra se e&tinguisse. *e forneceu um navegador para
traCer o submarino até o monte Ararat, o pico dupo mais aparente
do 1riente =édio.
1s te&tos da 2riaç%o e do ?iMvio, ditados pêos nefeim aos
sumérios, oferecem mais detahes do que os da ;'bia, que foram
resumidos e aterados. Fuando a cat$strofe ocorreu, n%o havia s)
semideuses na erra. Agumas das principais divindades,
membros do c'rcuo sagrado dos ?oCe, eram, de certa forma,
humanos+ Nannar]Sine,
haviam nascido na erraRLsh<ur]Adad, fihos mais
da mesma forma, novos
os dois fihosdede*ni,
Sin+
>tu]Shamash e Lnanna]Lshtar. *n<i e Ninharsag Hcom quem ee
teria partihado sua :1peraç%o Noé:K Guntaram-se aos outros para
sugerir que os nefeim n%o sa'ssem da erra para sempre, mas
permanecessem em )rbita terrestre para ver o que aconteceria.
?e fato, ap)s o maremoto inicia, e o término das chuvas, os picos
da erra começaram a aparecer, os raios do So atravessaram as
nuvens, formando v$rios arco-'ris peo céu.
*ni, percebendo que a Iumanidade havia sobrevivido, ficou a
princ'pio enraivecido. =as depois acamou-se. 2ompreendeu que
os nefeim poderiam permanecer na erra e que, se deseGavam
reconstruir suas instaações e continuar e&traindo ouro, o homem
E a quem caberia proiferar e prosperar E n%o deveria mais ser
tratado como escravo e sim como s)cio.
Na época antediuviana, o espaçoporto para as idas e vindas dos
nefeim e seus suprimentos, assim como para o transporte do ouro
beneficiado, ficava na =esopot#mia, em Sippar. orém, agora, todo
o vae férti entre o igre e o *ufrates estava coberto de ama.
Assim, usando o =onte Ararat de dois picos, como ponto foca do
corredor de aterrissagem, ergueram duas montanhas artificiais (s
margens do Nio E a s duas pir#mides de JiCe E para servir como
far)is de aterrissagem para um aeroporto p)s-diuviano na
pen'nsua do Sinai. *e ficava mais perto, ainda, das minas
africanas de ouro.
1s humanos, para que pudessem sobreviver e mutipicar-se,
tornando-se mais Mteis aos nefeim, foram agraciados com
determinadas condições para criar uma civiiCaç%o em três est$gios.
Lniciamente, vieram de Nibiru sementes vitais para a
sobrevivênciaR espécies nativas de pantas. ?epois, os animais
foram domesticados e o homem aprendeu a técnica da cer#mica e
dos metais. *sta Mtima atividade tinha grande import#ncia, pois dea
dependia
as vehaso minas
suprimento necess$rio
tinham de ouro aos
sido inundadas nefeim, uma
e cobertas veC que
de ama e
sedimentos.
?esde o ?iMvio, Nibiru apro&imara-se outra veC da erra e materiais
vitais foram recebidos, mas pouco ouro fora entregue. *ra
necess$rio, portanto, ocaiCar os antigos fiões no meio da ama,
faCer tMneis nas montanhas, cortar poços, e&podir rochas. A
Iumanidade precisava de ferramentas para isso. @erramentas
resistentes para e&trair o que os nefeim conseguiam com suas
armas de raios. @eiCmente, a enorme quantidade de $gua sobre a
erra tivera, também, uma aç%o positiva. *a e&pusera o odo,
avara-o, enchera os eitos dos rios com pepitas de ouro, misturadas
ao cascaho e ( ama. *sse ouro constitu'a uma nova fonte, mais
f$ci de e&trair, mas muito mais dif'ci de encontrar e transportar, pois
o oca onde essas pepitas eram abundantes ficava do outro ado da
erra+ entre as cadeias montanhosas em frente ao grande oceano,
uma riqueCa incacu$ve em ouro ficara e&posta. OaCia ai, pronta
para ser apanhada, se os nefeim fossem até $ e encontrassem
aguma forma de embarcar o ouro.
2om a apro&imaç%o de Nibiru da erra, o grande Anu e sua esposa
Antu resoveram faCer uma visita forma ( erra, para ver como
andavam as coisas. 1 que haviam conseguido fornecendo (
humanidade os dois metais sagrados, AN.NA e AN.;A, com os
quais podiam agora fabricar ferramentas3 1 que haviam conseguido
e&pandindo as operações para o outro ado do mundo3 *stariam os
dep)sitos cheios de ouro, pronto a ser embarcado, como afirmavam
os reat)rios3
As Pistas de eis Sumérios, com as v$rias dinastias e capitais da
primeira civiiCaç%o do 1riente =édio, começam a récita com a
frase.- :?epois que o ?iMvio varreu a erra, quando a eaeCa foi
traCida dos céus, esteve primeiro em Yish:. A arqueoogia confirma a
antiguidade dessa cidade suméria. ?e seus vinte e três governantes,
um ostentava
Afirma-se um nome-ep'teto,
caramente que indicava
que o vigésimo segundoser'der,
ee um metaMrgico.
*nmenbaragsi,
era o :que ficou, como esp)io, com a arma modada de *am:.
*am, nos panatos a este e sudoeste da Suméria, de fato, era um
dos ocais onde a metaurgia se iniciara. A menç%o de um esp)io,
uma arma modada, confirma as evidências arqueo)gicas de uma
metaurgia competa-mente desenvovida no antigo 1riente =édio,
por vota de 7999 a.2.
=as :Yish foi atormentada com armas:, taveC pêos mesmos
eamitas cuGa terra fora invadida. * eaeCa, a capita, foi transferida
para uma nova cidade chamada >ru< Ha *rech b'bicaK. >m de seus
doCe reis, o mais conhecido, foi Jigamesh, de fama her)ica. Seu
nome significava :para Jibi, deus da @undiç%o e do =ode
dedicado:. A metaurgia, ao que parece, era importante para os
governantes de >ru<. >m dees usava a paavra ferreiro para
descrever seus predicados. 1 primeiro governante, cuGo reinado se
iniciou quando >ru< n%o era mais do que uma $rea sagrada,
possu'a o prefi&o =^S E :=estre @undidor: E como parte do
nome. A inscriç%o sobre ee era invugarmente onga+

=es-<iag-gasher, fiho do divino >tu,


ornou-se ato sacerdote de *anna, assim como rei...
=es<iaggasher foi para o =ar 1cidenta
e avançou na direç%o das =ontanhas.
*ssas informações s%o importantes peo fato de serem e&tensas,
uma veC que neas costuma constar, apenas, o nome do rei e a
e&tens%o de seu reinado, e eventuamente agum feito memor$ve.
Fue mar =es<iaggasher, o :=estre @undidor:, atravessou e a que
montanhas chegou, Gamais saberemos ao certo. =as as paavras
indicam o outro ado do mundo.
odemos entender a urgência em traCer a metaurgia para >ru<, a
fim de para
taveC aperfeiço$-a. Lsso estava
impression$-o, reacionado
mostrando ( visita
que tudo oficia
estava de Anu,
correndo
bem e que >ru<, constru'da em sua honra, demonstrava
progressos em metaurgia. No centro da $rea sagrada foi
constru'do, ent%o, um tempo de muitos est$gios, com os cantos
em meta. 1 nome que recebeu, *.ANNA, certamente significava
:2asa de Anu:, ou :2asa de *stanho:. 1s te&tos gravados, com
detahes do protocoo e do programa da visita rea a >ru<, indicam
um oca coberto de ouro.
@oram encontradas t$buas em >ru< com anotações do escriba
sobre a visita+ eram c)pias de te&tos sumérios antigos, eg'veis até
certo ponto. Anu e Antu aparecem sentados no p$tio do tempo,
sendo homenageados por uma prociss%o de deuses, carregando o
cetro de ouro. *ntrementes, deusas preparam o quarto do visitante
iustre no *.NL E :2asa do ;riho: E coberto com o :trabaho
artesana do ouro do =undo Lnferior:. k medida que ia
escurecendo, um sacerdote subiu ao ato do Cigurate para
observar no céu o espet$cuo do nascimento de Nibiru, :Jrande
aneta do 2éu de Anu:. ?epois de entoar os hinos apropriados,
os visitantes avaram as m%os em bacias de ouro e foi servida
uma refeiç%o noturna em sete bandeGas de ouroR cerveGa e vinho,
em Garros do mesmo meta, mitigaram a sede dos convidados.
?epois de mais hinos ouvando o :aneta do 2riador:, o :aneta
que é o Ier)i dos 2éus:, os visitantes foram conduCidos por uma
prociss%o de deuses carregando tochas para o seu :recanto de
ouro:, a fim de passar a noite.
?e manh%, tur'buos de ouro foram enchidos peos sacerdotes
durante os sacrif'cios, enquanto os deuses acordavam para um
desGeGum eaborado, servido em pratos preciosos. Fuando
chegou o momento de partir, as divindades visitantes foram
evadas por uma prociss%o de deuses, acompanhados por
sacerdotes cantando hinos, até o ancoradouro, onde estavam
atracados
prosseguiramos navios. Sa'ram dos
pea Avenida da cidade através
?euses, do ort%o
e chegaram ao Nobre,
:orto
Sagrado:, ( :?oca do Navio de Anu:, que iria ev$-os peo
:2aminho dos ?euses:. Numa capea chamada 2asa de "9itu
Anu e Antu procuraram incuir as novas minas de ouro em seu
itiner$rio. ?epois, Anu e Antu Guntaram-se aos ?euses da erra
em orações, recitando as bênç%os sete veCes. *nt%o, :de m%os
dadas:, os deuses partiram.
Se na época dessa visita oficia os anunna<i G$ estivessem pro-
curando ouro no Novo =undo, ser$ que Anu e Antu teriam
incu'do as novas minas no itiner$rio3 Ser$ que os nefeim na erra
estariam tentando impression$-os com os novos progressos, as
novas perspectivas, as promessas de suprir Nibiru com o meta vita
em quantidade suficiente, de uma veC por todas3
Se a resposta for sim, a e&istência de iahuanaco, e muito mais,
pode ser e&picada. Se, na Sum$ria, uma cidade especia, com um
recinto sagrado, aém de uma Avenida dos ?euses e ortos
Sagrados, fora constru'da para a visita dos deuses supremos,
poder'amos presumir que o mesmo fora reaiCado no coraç%o das
erras Novas. *, como em >ru<, esperar'amos encontrar ai um
observat)rio para determinar o momento do aparecimento de Nibiru
no céu noturno, seguido peo de outros panetas.
Apenas ta paraeismo, acreditamos, pode e&picar a necessidade
do observat)rio do YaasasaTa, por sua precis%o, e por sua época,
por vota de 7999 a.2. Apenas uma visita oficia dessa natureCa,
sugerimos, seria capaC de e&picar a eaborada arquitetura de
uma-un<u, seus ancoradouros reais, e o recinto sagrado
decorado com pacas de ouro. ois foi e&atamente o que os
arque)ogos encontraram em uma-un<u+ evidências indiscut'veis
de que pacas de ouro cobriam n%o apenas porções do port%o
Hcomo eram os painéis traseiros da orta do So, em iahuanacoK,
mas todas as paredes, entradas e corniGas. osnans<T encontrou e
fotografou
acabamentofieiras
poido de pequenos
e ern orif'cios
bocos de em muitasque
pedra revestidos, paredes de
:serviam
para apoiar as pacas de ouro que os cobriam com cravos, também
de ouro.: Fuando ee feC uma conferência sobre o assunto na
Sociedade Jeogr$fica, em abri de /74, mostrou um desses
bocos com cinco cravos de ouro ainda aparecendo Hos outros
tinham sido arrancados pêos saqueadores que removeram as
pacasK.
A possibiidade de ter sido constru'do em uma-un<u, em épocas
remotas, um edif'cio com paredes, teto e corniGas recobertos de
ouro, e&atamente como o de *.NL, em >ru<, é mais significativa
quando descobrimos que os bai&os-reevos que decoravam os
portões cerimoniais no oca, assim como agumas das gigantescas
est$tuas do Jrande ?eus, em iahuanaco, eram recobertos de
ouro. osnans<T descobriu e chegou a fotografar no oca os
orif'cios dos cravos, :com cerca de 0 mi'metros de di#metro:,
:arredondados nas bordas:. 1 port%o, que ee chamou de orta da
Pua, possui reevos de Diracocha, e o rosto do ?eus, com meandros
:incrustados com ouro...:, o que :faCia ressatar o hier)gifo principa
peo seu grande briho:.
N%o menos importante foi a descoberta de osnans<T de que os
ohos dos deuses eram feitos com pequenos pedaços circuares de
turquesa. *e conta+ :encontramos muitos desses pedaços de
turquesa perfurados no centro, em iahuanaco:. Lsso o evou (
concus%o de que n%o s) os gonCos no port%o eram dessa pedra,
mas também as est$tuas gigantes, representando os deuses em
iahuanaco, eram recobertas de ouro no rosto, tendo no oca dos
ohos turquesas incrustadas.
A descoberta é not$ve, porque n%o e&istem turquesas E uma
pedra aCu semipreciosa E na América do Su. As suas minas mais
antigas, do fina do quinto miénio a.2., est%o ocaiCadas no Sinai e
Lra. ara competar, essas técnicas de incrustaç%o da turquesa
eram
nenhum caracter'sticas do 1riente
outro oca das =édio,
Américas E e,n%o
comsendo encontradas
certeCa, em
n%o naquea
época.
Dirtuamente, todas as est$tuas encontradas em iahuanaco
representam deuses vertendo três $grimas em cada oho. As
$grimas s%o incrustações de ouro, como pode ser visto em es-
t$tuas agora em e&ibiç%o no =useu de 1ro, em Pa aC. >ma das
grandes est$tuas é famosa. *a foi apeidada * @raie Hfig. 4aK e
possui 4 metros de atura, tendo sido escupida, como as outras
gigantescas est$tuas de iahuanaco, em cac$rio, o que indica
srcem no per'odo mais antigo de iahuanaco. A divindade segura
uma ferramenta serrihada na m%o direitaR as três $grimas
estiiCadas em cada oho, indubitavemente, eram incrustadas com
ouro, podendo ser identificadas caramente Hcomo no esboço da fig.
4bK. rês $grimas semehantes podem ser vistas no rosto da
est$tua conhecida como a 2abeça Jigante Hfig 4cK. *a foi
quebrada pêos caçadores de tesouro, baseados na crença de que
os construtores de iahuanaco, possuindo :o segredo de fabricar a
pedra:, n%o a tinham escupido na pedra, mas sim modado por um
processo m$gico,, que permitia esconder ouro em seu interior.
*ssa crença pode ter sido gerada peas $grimas de ouro que os
deuses vertiam. >ma pr$tica que poderia e&picar, também, os
motivos dos povos andinos chamarem as pepitas de ouro de
:$grimas dos deuses:. 2omo todas as est$tuas reproduCem a
mesma divindade representada na orta do So, onde ea aparece
vertendo $grimas, foi chamada de :1 ?eus Fue 2hora:. ?iante
das evidências que encontramos, sentimo-nos autoriCados a usar o
nome :?eus das P$grimas de 1uro:. >m mon)ito gigantesco,
escupido num oca pr)&imo HancaiK, representa a divindade com
um capacete c)nico e pontudo E o t'pico capacete dos deuses
mesopot#micos E e com raios ao invés de $grimas Hfig. 40K,
caramente identificando-o como o ?eus da empestade.
>m dos bocos recobertos de ouro em uma-un<u apresentava
:misteriosas cavidades: e um cana profundo num canto para
prender um funi. osnans<T achou que a peça fiCesse parte do atar
de sacrif'cios. *ntretanto, uma das v$rias ocaidades pr)&imas a
iahuanaco, onde agumas pedras permanecem, formam uma mini-
uma-un<u. Ai foram encontrados muitos ar-tefatos de ouro. Seu
nome é #hu'ui1Pa$cha o que em aimara significa :onde o ouro
'quido é recohido:, sugerindo a e&istência de processamento de
ouro no oca, ao invés de atar de sacrif'cios.
1 ouro era abundante e f$ci em iahuanaco e nos ocais pr)&imos,
fato que fica evidente n%o apenas através das endas, hist)rias,
nomes de ugares, mas também das descobertas arqueo)gicas.
=uitos ornamentos e obGetos de ouro, cassificados por estudiosos
como c$ssicos de iahuanaco por sua forma Himagens estiiCadas
do ?eus das P$grimas de 1uro, escadarias, cruCesK, foram
encontrados em ocaidades pr)&imas, assim como em ihas, no
decurso de escavações reaiCadas nas décadas de 49, 79 e 59.
?ignas de nota foram as missões arqueo)gicas patrocinadas peo
=useu Americano de Iist)ria Natura Hsob o comando de iiam 2.
;ennetK, peo =useu Americano eabodT de Arqueoogia e
*tnoogia Hsob o comando de Afred Yidder LLK, peo =useu de
*tnoogia da Suécia Hsob a iderança de Stig Tdén, com =a&
ortuga,
1s obGetosent%o curador
incu'am do =useu
&'caras, vasos,Arqueo)gico
discos, tubosdee Pa aC.K
pinos Hum dees
ostentava uma cabeça na forma de uma puma de três
ramificaçõesK. 1bGetos de ouro encontrados em escavações mais
antigas reaiCadas nas duas ihas sagradas, iticaca HLha do SoK e
2oati HLha da PuaK, foram descritos por osnans<T em seu =uia
=eneral H:Juia Jera:K de iahuanaco e seus arredores, e também
por A. @. ;andeier %The 0anás of Titicaca and Coati 1:As Lhas de
iticaca e 2oati:K. As descobertas no grande ago ocorreram, em
sua maioria, em s'tios de ru'nas n%o identificadas, situados nas
viCinhanças da ocha Sagrada e de suas cavernas. 1s estudiosos
divergem sobre a sua época+ aguns apontam o per'odo mais antigo
de iahuanacoR outros, o tempo dos incas, uma veC que esse povo
esteve na iha para adorar e construir santu$rios, durante o reinado
de =aTta 2apac, o quarto governante inca.
As descobertas de artefatos de ouro e bronCe em iahuanaco e
arredores n%o dei&am dMvidas de que o ouro é anterior ao bronCe
Hque continha estanhoK naquea $rea. osnans<T foi enf$tico em
reegar o bronCe ao terceiro per'odo de iahuanaco. *e faa da
presença de grampos de bronCe, usados para reparar estruturas,
na época dourada. 2omo as minas nas montanhas pr)&imas
mostram sinais caros de que os minérios de estanho e o ouro
foram obtidos nos mesmos ocais, é prov$ve que a descoberta do
ouro de auvi%o e sua mineraç%o evaram ( percepç%o da presença
de cassiterita no oca. 1s dois est%o misturados nos mesmos eitos
de rios e riachos. >m reat)rio oficia da ;o'via %!olvia and the
+)enin2 ofthe Pana,á #anal 1:A ;o'via e a Abertura do 2ana de
anam$:K, de /0, afirmava que tanto o rio ipuani como o rio que
corre do monte Lampu, aém do minério de estanho, :ambos eram
famosos pea presença de cascaho contendo grandes quantidades
de ouro:, em profundidades de até /9 metros. Significativamente, :a
proporç%o de ouro aumenta com a profundidade do cascaho:. 1
reat)rio
quiates Eobserva
quasetambém que A
ouro puroW o ouro
ista do
de rio ipuani era
ocaidades de 00 a 04,5
boivianas com
ouro de auvi%o é quase inesgot$ve, mesmo depois de todos os
sécuos de e&poraç%o espanhoa. *ntre 579 e 59, s) os espanh)is
e&tra'ram da ;o'via o equivaente a 0 mihões e 899.999 quios de
ouro.
Antes de sua independência, no sécuo /, a ;o'via era conhecida
como Ato eru e faCia parte dos dom'nios su-ameri canos dos
espanh)is. 1s recursos minerais n%o respeitavam fronteiras
po'ticas e G$ descrevemos em cap'tuos anteriores as riqueCas em
ouro, prata e cobre que os espanh)is encontraram no eru. 1s
europeus acreditavam que o :@i%o =%e: de todo o ouro nas
Américas se ocaiCava nos Andes peruanos.
>ma ohada no mapa dos recursos minerais da América do Su
oferece uma vis%o cara. rês fai&as de v$rias arguras com veios
de ouro, prata e cobre serpenteiam ao ongo de uma incinaç%o
noroeste-sudoeste, desde a 2oBmbia, ao norte, até o 2hie e
Argentina, ao su. Ao ongo dessas fai&as encontram-se as mais
famosas fontes desses minerais, agumas encaradas como
verdadeiras montanhas de meta puro. As vagarosas forças da
natureCa e, sem dMvida, a verdadeira avaanche de $gua do
?iMvio, provocaram o aforamento dos minérios, e&pondo-os,
carregando-os montanha abai&o para os eitos dos rios. 2omo a
maioria dos grandes rios da América do Su fui dos Andes para o
este através da pan'cie amaCBnica até o oceano At#ntico, n%o é
de se admirar que o ouro e o cobre seGam abundantes naquee
ado do continente.
=as é nos veios encontrados nos Andes que se situam as grandes
fontes de minerais, seGa de auvi%o ou de minas. Fuando se
observam no mapa todas as fai&as entreaçadas, represent ando os
veios, com cada meta em uma cor, o desenho nos faC pensar nas
dupas héices da estrutura do ?NA, dobrando-se para o interior de
si mesma da
correntes e serpenteando ao redor do NA,
vida e da hereditariedade numavivos
dos seres imitaç%o
sobredas
a
erra. No interior dessas fai&as encontram-se até mesmo minerais
raros E patina, bismuto, manganês, vofr#mio, ferro, mercMrio,
en&ofre, asbestos, cobato, arsénico, chumbo, Cinco E e o mais
importante para técnicas modernas, e antigas de fundiç%o e
purificaç%o de metais, o carv%o minera e o petr)eo.
Aguns dos dep)sitos mais ricos de ouro, traCidos peas corredeiras
dos rios, est%o ocaiCados a este e ao norte do ago iticaca. P$,
na cordiheira ea, que envove o ago do nordeste a sudeste, uma
quarta fai&a Gunta-se (s outras, é a fai&a de estanho, na forma de
cassiterita. *a fica proeminente na margem orienta do ago, curva-
se para oeste, ao ongo da bacia de iahuanaco, depois corre para o
su, em curso quase paraeo ao rio ?es[guadero. Ounta-se (s
outras três fai&as perto do 1ruro e do ago oopo e desaparece ai.
Fuando Anu e sua esposa chegaram para ver todas as riqueCas
minerais, a $rea sagrada de iahuanaco, seu revestimento de ouro,
os portos, estavam em seu ugar. Fuem foi recrutado e traCido peos
nefeim para construir tudo isso, em 7999 a.23 Nessa época, o povo
das pan'cies atas ao redor da Sumér'a G$ trabahava de forma
rudimentar a pedra e os metais. =as a verdadeira tecnoogia
metaMrgica, incuindo a modagem, as construções eevadas, o h$bito
de reaiCar panos arquitetBnicos, a determinaç%o da orientaç%o
estear, estava nas m%os dos sumérios.
A figura centra que aparece na $rea sagrada semi-subterr#nea de
iahuanaco é barbada, assim como muitas das cabeças de pedra
escupidas na parede do recinto que ostenta dignit$rios
desconhecidos. =uitos dees usam turbantes, como os dos dig-
nit$rios sumérios Hfig. 44K.

 preciso, do
costumes ent%o, perguntar+
Antigo Lmpério,onde e quando
adquiriram os incas,
as regras de continuando
sucess%o dosos
sumérios Hditadas peos nefeimK3 or que em agumas ocasiões, os
sacerdotes incas invocavam o 2éu, pronunciando as paavras ]i1"na
e a erra, pronunciando as paavras ]i19i1a termos sem significado
nos diaetos quechua e aimara Hsegundo S. A. Pafone Fuevado,
EnscnQo 0itoló2ico 1 :*nsaio =ito)gico:K, E mas que em sumério
significam :Dida 2eestia: HZL.ANAK e :Dida na erra: HZL.YL.AK3 or
que os incas conservaram dos tempos do Antigo Lmpério o termo "nta
para indicar metais, em gera, e cobre, em particuar3 1 termo AN.A,
em sumério, representava uma casse de minérios+ AN.NA, indicava
estanho e AN.;A, o ferro.
*sses termos sumérios Hempregados por seus sucessoresK referentes
( metaurgia foram compementados pea descoberta de pic-tografias
sobre mineraç%o. Arque)ogos aem%es, iderados por A. ;astian,
encontraram tais s'mboos gravados em pedra, (s margens do rio
=aniCaes, na regi%o aur'fera centra da 2oBmbia Hfig. 47aK. >ma
e&pediç%o organiCada peo governo da @rança, iderada por *.
André, e&porando eitos de rios na regi%o orienta, encontrou
s'mboos semehantes Hfig. 47bK escupidos em rochas de cavernas
que tinham sido ampiadas artificiamente. =uitos petr)gifos, en-
contrados nosocentros
ugares onde aur'feros
termo ru apareceandinos, nas rotas entre ees,incuem
como nome-componente, ou nos
s'mboos que embram a escrita cuneiforme ou pictogr$fica dos
sumérios. >m dees é a cruC radiante, Hfig. 47cK representada em
petr)gifos a noroeste do ago iticaca E um s'mboo que os
sumérios usaram para indicar o paneta Nibiru.

Adicione-se a isso a possibiidade de aguns sumérios vindos para a


regi%o do ago iticaca terem sobrevivido, chegando seus
descendentes até os tempos modernos. Seriam ees apenas agu-
mas centenas, vivendo até hoGe em agumas ihas do ago, vee-
Gando em barcos de totora, o Gunco su-americano. 1s aimaras e os
<oas, que constituem a maioria dos habitantes da regi%o,
consideram esses remanescentes de povos mais antigos, como
estrangeiros de outras terras, a quem chamam de ru. *ste nome
significa, acredita-se, :1s Antigos:. Seriam ees assim chamados por
aguma
Segundoassociaç%o
osnans<T,com
osaurus
antiga capita
tinham da Suméria,
cinco >r3ou 4a,)tniM
divindades
acani-=a<u, significando :Jrande Senhor:R =a<u, significando
:Senhor:R e deuses da erra, das [guas e do So. 1 termo ,al9u
provém, obviamente, do 1riente =édio, onde significava Hcomo
ainda significa em hebreu e $rabeK :rei:. >m dos poucos estudos
sobre os urus, reaiCado por . Pa ;arre %",erican "nthro)olo2ist 1
:1 Antrop)ogo Americano:, vo. 74K, reata os :mitos: desse povo
sobre sua srcem+ :N)s, o povo do ago, somos os mais vehos
dessa erra. I$ muito tempo estamos aqui, desde antes do tempo
em que o So ficou escondido... Antes do So se esconder G$
est$vamos h$ muito tempo nesse ugar. *nt%o vieram os <oa...
*es usaram nossos corpos para sacrif'cios, quando fiCeram as
fundações dos tempos... iahuanaco foi constru'da muito antes da
época da escurid%o:.
O$ estabeecemos anteriormente que o ?ia da *scurid%o, :quando o
So se escondeu:, ocorreu por vota de 799 a.2. @oi um evento
panet$rio, que dei&ou traços nos registros dos povos dos dois ados
da erra. *ssa enda uru, ou mem)ria coetiva, diC que iahuanaco
foi constru'da antes desse evento e que os urus estavam $ h$
muito tempo.
Até hoGe, as tribos aimara, que vivem nas cercanias do ago,
navegam em seus barcos de totora, que aprenderam a faCer, di-
Cem, com os urus. A semehança desses barcos com os barcos de
Gunco dos sumérios é impressionante, tanto que hor IeTer-dah
mandou faCer uma répica, chamando-o de Con1Ti9i Hum ep'teto de
DiracochaK. Nesse barco ee feC viagens para provar que os antigos
sumérios poderiam ter atravessado os oceanos.

A e&tens%o da presença suméria]uru nos Andes pode ser confirmada


por outros fatos. A paavra uru significa :dia:, tanto em aimara, como
em quechua, o mesmo significado que possu'a na =esopot#mia H:uC
do dia:K.
9hun para*&istem outros
vermeho, 9a)termos andinos,
para m%o, comopara
enuQienu u,aQ,auu para $gua,
oho, ,a9ai para
sopro, caramente, de srcem me-sopot#mica. *sta semehança evou
o pesquisador @$bio atron %(ouvelles etudes sur ls lan2ues
a,ericaines ^ :Novos estudos sobre as inguagens americanas:K a
concuir+ :est$ demonstrado sobeGamente que as inguagens quechua
e aimara dos nativos do eru possuem uma srcem suméria-ass'ria:.
1 termo uru aparece como componente de v$rios nomes de
ocaidades e acidentes geogr$ficos na ;o'via e no eru+ por
e&empo, o importante centro de mineraç%o 1ruruR o Dae Sagrado
dos incas >rubamba H:pan'cie]vae dos urus:KR o famoso rio
>rubamba, aém de muitos outros. Na verdade, no centro do Dae
Sagrado, ainda vivem, em cavernas, remanescentes da tribo que se
considera descendente dos urus do ago iticaca. *sses nativos se
recusaram a dei&ar as cavernas para morar em casas, aegando que,
se dai sa'ssem, a montanha cairia e o mundo acabaria.
I$ outros eos aparentes entre a civiiCaç%o da =esopot#mia e os
urus dos Andes. 2orno e&picar, por e&empo, o fato de que, como
iahuanaco, a capita suméria, >r, também estava cercada por um
cana, com um porto ao norte e um a sudoeste, evando ao rio
*ufrates, e mais aém3 * as semehanças entre o ecinto de 1uro
do tempo principa, em 2uCco, onde as paredes eram recobertas
com pacas de ouro, com os de uma-un<u e de ru9l E mais+ que
Gustificativa e&istiu para a :;'bia Lustrada: no 2oricancha,
representar Nibiru e sua )rbita3
Iavia outros costumes que evaram os espanh)is recém-che-gados
a en&ergar nos nativos, os descendentes das ?eC ribos de Lsrae.
ambém as cidades costeiras e seus tempos embraram aos
conquistadores as $reas sagradas e os Cigurates da Suméria. *
como e&picar os tecidos incrivemente ornados dos povos do itora
em frente ( iahuanaco, Mnicos nas Américas, e&ceto se
comparados com os tecidos sumérios, especiamente com os >r,
renomados na Antiguidade
2omo e&picar, ainda, aspeas suas cores e dos
representações desenhos e&)ticos3
deuses com
capacetes c)nicos, uma deusa com o 2ortador >mbiica como o de
Ninti3 1u um caend$rio como o da =esopot#mia e um Zod'aco
como o dos sumérios, com recess%o e doCe casas3
Sem evar em conta as evidências mostradas nos cap'tuos
anteriores, parece que todos os pedaços do quebra-cabeça andino
começam a encai&ar-se, quando admitimos a m%o dos nefeim e a
presença dos sumérios HsoCinhos ou com seus viCinhosK nessa
regi%o por vota de 7999 a.2. As endas da ascens%o do 2riador e
de seus dois fihos, a Pua e o So, da rocha sagrada na Lha do So
HiticacaK, n%o poderiam ser uma embrança da partida de Anu e de
seu fiho Sin com seu neto Shamash E tendo feito uma viagem
curta de barco de uma-un<u para uma espaço-nave dos nefeim3
Naquea noite memor$ve em >ru<, assim que Nibiru foi visto, os
sacerdotes acenderam tochas como sina para as vias circun-
dantes. *stas, por sua veC, acenderam fogueiras como sina para as
vias pr)&imas e ogo toda a terra da Sum$ria ficou iuminada para
ceebrar a presença de Anu e Antu e o avistamento do aneta dos
?euses.
As pessoas da época taveC n%o tenham percebido que estavam
diante de um sina ceestia E que ocorre s) a cada 4.699 anos
terrestres E, mas sabiam ser um fenBmeno Mnico em suas vidas. A
humanidade n%o se cansara de esperar o retorno do paneta e com
raC%o recorda daquee per'odo como a *ra de 1uro, n%o s) pea
abund#ncia do meta, mas porque cuminou com um per'odo de paC
e progresso inigua$veis na erra.
=as nem bem Anu e Antu haviam retornado a Nibiru, a harmonia na
erra G$ estava sendo quebrada. *m cerca de 4759 a.2, segundo
nossos c$cuos, ocorre o incidente da orre de ;abe+ um artif'cio
usado por =arduc<]a para obter primaCia para sua cidade, a
;abi)nia, na =esopot#mia. *mbora frustrado por *ni e Ninurta,
esse recurso
construç%o engenhoso
de uma para que
torre arroGada envover
iria atéa o humanidade
céu provocouna
a
decis%o dos deuses de dispersar a humanidade e confundir suas
inguagens. *, a até ent%o civiiCaç%o Mnica, com sua inguagem
pr)pria, viu-se, de repente, dividida. ?epois de um per'odo ca)tico,
que durou 459 anos, a civiiCaç%o do Nio, com sua inguagem e
escrita rudimentar, foi formada. Lsso aconteceu, segundo os
estudiosos, por vota de 499 a.2.
@rustrado em seus esforços para assumir a supremacia na Su-méria
civiiCada, =ardu<]a votou-se para a civiiCaç%o eg'pcia, tentando
usurpar a iderança de seu irm%o hoth. A partir de ent%o, hoth
passou a ser um deus sem povo. or sugest%o de aguns
seguidores, escoheu habitar os Novos einos E na América
2entra.
4u2eri,os ainda ,aisM esse fato nJo aconteceu )or volta de >@ a.#.
,as eata,ente e, >@@> a.#. — a 3)oca o ano e at3 ,es,o o dia
e, 'ue os )ovos centro1a,ertcanos co,ea, a conta2e, lon2a.
2ontar a passagem do tempo ancorando o caend$rio num evento
importante n%o é incomum. 1 caend$rio crist%o conta os dias a
partir do nascimento de 2risto. 1 caend$rio muçumano começa com
a Iégira, quando =aomé fugiu de =eca para =e-dina. Aém de
v$rios outros e&empos, podemos mencionar, ainda, o caend$rio
Gudaico, que é na verdade o antigo He primeiroK caend$rio de Nippur,
a cidade suméria dedicada ( *ni. Ao contr$rio do que se pensa
comumente, a contagem Gudaica dos anos Hano 555, em //5K n%o
é a do :começo do mundo:, mas sim a do in'cio do caend$rio
Nipuriano, em 469 a.2. E o ano, presumimos, da visita de Anu (
erra.
or que n%o podemos aceitar a sugest%o de que a chegada, a seu
novo reino, de FuetCacoat, a Serpente Aada, foi o evento
importante para ancorar o in'cio da :contagem onga:, o caend$rio
centro-americano3 articuarmente, se evarmos em conta o fato de
que foi esse deus o introdutor do caend$rio entre os povos da
regi%o3
endo sido destronado por seu pr)prio irm%o, hoth Hconhecido nos
te&tos sumérios como (in2ish*idda Senhor da Arvore da DidaK se
transformou no aiado natura dos advers$rios de seu irm%o, os
deuses eniitas e seu chefe, Ninurta. *st$ escrito que, quando
Ninurta pediu a Judea que constru'sse um Cigu-rate-tempo em sua
honra, foi hoth HNingishCiddaK quem desenhou os panos. eria sido
ee, também, que especificou os materiais raros a serem usados e
aGudou a fornecê-os. 2omo amigo dos eniitas, ee teve de ser
amig$ve com Lsh<ur]Adad e com seu reino andino,, na regi%o do
iticaca+ provavemente foi um h)spede bem recebido.
?e fato, encontramos evidências de que um ?eus Serpente, e seus
seguidores africanos, aGudaram no desenvovimento das instaações
metaMrgicas ao redor de iahuanaco. Aguns mon)itos e escuturas
da época entre os per'odos L e LL de iahuanaco foram decorados
com s'mboos da serpente E um s'mboo raro e desconhecido em
iahuanaco. Agumas figuras com traços ne-gr)ides, apesar de
bastante
45K, assimdanificadas,
como doisforam encontradas
bustos coossais, em
comocais pr)&imos
os mesmos Hfig.
traços,
foram removidos e coocados como decoraç%o ( entrada da igreGa da
via de iahuanaco pêos nativos Hfig. 46K.
osnans<T, irritado com as cr'ticas ( sua :fant$stica: dataç%o, n%o
tentou precisar a data da transiç%o do er'odo L, quando o arenito foi
usado na construç%o e nas escuturas, para o er'odo LL mais
sofisticado, quando a andesita, pedra dura, começou a ser utiiCada.
orém, o fato de que essa mudança marcou, também, a ateraç%o
do interesse de iahuanaco do ouro para o estanho, sugere o
per'odo de 0599 a.2. Se, como acreditamos, os deuses eniitas
HAdad, NinurtaK, guardi%es do 1riente =édio, estavam fora,
ocupados com a instaaç%o da co)nia dos cassitas,isso e&picaria a
usurpaç%o do poder nessa época por Lnanna]Ls-htar, que ançou
forte ofensiva contra =ardu<]a para vingar a morte do seu amado
esposo ?urnuCi Hcausada, segundo ea, por =ardu<K.
@oi nessa época, provavemente como consequência da insta-
biidade dos novos reinos, que os deuses resoveram criar uma
civiiCaç%o afastada E nos Andes. *nquanto iahuanaco se con-
centraria na produç%o de estanho, haveria fontes inesgot$veis de
ouro ao ongo das encostas andinas. *ra necess$rio, apenas,
fornecer ao homem andino a tecnoogia necess$ria para apanhar o
ouro.
* foi assim, por vota de 0799 a.2., data assinaada por =on-
tesinos,
enviado que
para=anco 2apac
a regi%o recebeu o cetro de ouro no iticaca e foi
de 2uCco.
Fua teria sido o prop)sito desse cetro m$gico3 >m dos mais
competos estudos a esse respeito é#orona Incaica H:2oroa inca:K, de
Ouan Parrea. Anaisando artefatos, endas e representações pict)ricas
dos reis incas, ee concuiu que o cetro de ouro era um machado,
Yuari que foi chamado de Tu)a1Yuari H:=achado ea:K Hfig. 4aK.
Seria uma arma ou uma ferramenta3
A resposta est$ no *gito. 1 termo eg'pcio para :deuses:, :divino:, era
(eteru significando :Juardi%es:. *sse, entretanto, era o mesmo
significado de Suméria Hna verdade, ShumerK, chamada :erra dos
Juardi%es:.
termo (efeli,NasHai$s,
primeiras traduções
anunna<iK de ote&tos
tomou b'bicos
sentido para o grego,1o
de :Juardi%es:.
hier)gifo para esse termo era um machado Hfig. 4bK. *. A. ais
;udge %The =ods of the E2/)tians - :1s ?euses dos *g'pcios:K
concuiu, num cap'tuo especia intituado :1 =achado 2omo S'mboo
?ivino:, que este obGeto era feito de meta. *e menciona que o
s'mboo E como o termo (eter — provavemente, fora emprestado
dos sum$rios. odemos verificar esse aspecto na figura 44.

?essa forma teve in'cio a civiiCaç%o andina+ fornecendo ao homem


dos Andes o machado com o qua ee poderia minerar ouro.
As hist)rias de =anco 2apac e dos irm%os ATar, com certeCa,
marcaram o fina da fase mesopot#mica e do ouro em iahuanaco.
Iouve, ent%o, um hiato de tempo. ?urou até que o ugar votasse (
vida como centro mundia de estanho. 1s cassitas chegaram e
transportaram o estanho, ou o bronCe G$ pronto, através doac'fico.
2om o tempo, desenvoveram-se outras rotas, como se pode ver pea
e&istência de habitações com abund#ncia de pontas de bronCe
encontradas numa rota ao ongo do rio ;eni até a costa at#ntica do
;rasi, e com a aGuda das correntes oce#nicas, até o =ar da Ar$bia, o
=ar Dermeho, *gito, gofo érsico e =esopot#mia. oderia haver, e
provavemente havia, uma rota peo Antigo Lmpério, através do rio
>rubamba,
estanho purocomo indicaram
em =achu os *ssa
ichu. ocaisrota
mega'ticos e a descoberta
eva ao AmaConas de
e ( ponta
noroeste da América do Su, depois, através do At#ntico, para a
[frica 1cidenta e o =editerr#neo.
*nt%o, ( medida que os centro-americanos atingiram um certo grau de
civiiCaç%o, uma terceira, e mais r$pida aternativa, foi oferecida pea
estreita fai&a que servia como ponte de terra entre o oceano ac'fico
e o At#ntico, via mar do 2aribe. *sta rota seria seguida, tempos mais
tarde, na direç%o contr$ria, peos conquistadores.
A terceira rota, da civiiCaç%o omeca, deve ter se tornado a preferida
depois de 0999 a.2., como fica evidenciado pea presença de traços
do =editerr#neo pois em 0907 a.2. os nefeim, iderados por Ninurta,
temendo que o espaçoporto do Sinai fosse tomado por seguidores de
=ardu<, destru'ram-no com armas nuceares.
Sem se deter, a nuvem morta seguiu para o este, atingindo a regi%o
da =esopot#mia, devastando a Suméria e sua Mtima capita, >r.
2omo se o destino tivesse traçado, a nuvem se desviou para o su,
poupando a ;abi)nia. Sem perder tempo, =ardu< atacou ( frente de
um e&ército de cananitas e amoritas, seus seguidores, decarando-se
rei da ;abiBnia.
@oi ent%o, acreditamos, que foi tomada a decis%o de evar os
seguidores africanos da civiiCaç%o de hoth]FuetCacoat a criar um
reino na América 2entra.
>m dos raros estudos académicos, admitindo que os omecas eram
negr)ides africanos, é o de Peo iener, professor de 'nguas na
>niversidade de Iarvard. *m seu ivro,_frica and the Discover/ of
",erica H:A [frica e o ?escobrimento da América:K, ee concui E
baseado em caracter'sticas raciais e outras, principamente em
an$ise ingu'stica E que a 'ngua omeca provinha do grupo
ingu'stico =ande, da [frica 1cidenta, entre o rio Niger e o 2ongo.
orém, escrevendo em /09, antes que a verdadeira época da
presença dos omecas na América fosse estabeecida, ee evantou a
hip)tese de que por
centro-americano os mercadores
omecas teriam sido
$rabes da traCidos para o territ)rio
Ldade =édia.
=eio sécuo depois outro grande estudo académico,ne)ected <aces
in "ncient ",erica H:ostos Lnesperados na América Antiga:K, de
Ae&ander von uthenau, deu novo passo para a souç%o do
probema. *nriquecido com uma profus%o de fotografias de
representações de feições sem'ticas e negr)ides de herança centro-
americana, o estudo encontra o primeiro eo entre o Deho e o Novo
=undo no reinado do fara) eg'pcio amsés LLL Hsécuo 09 a.2.K. ara
uthenau, os omecas seriam ps cuchitas da NMbia Ha principa fonte
do ouro eg'pcioK. 1utros africanos, diC ee, poderiam ter vindo em
:navios fen'cios e Gudeus:, entre 599 e 099 d.2. Lvan van Sertima
retoma o assunto em The/ #arne !efore #olu,bus H:*es Dieram
Antes de 2oombo:K, aceitando a souç%o cuchita. Segundo Sertima,
quando os reis negros de Yush ascenderam ao trono do *gito, na
vigésima segunda dinastia, no sécuo 8 a.2., ees, negociando com
prata e bronCe, taveC por naufr$gio vieram a dar na América 2entra.
*ssa concus%o se srcinou da dataç%o das cabeças gigantes dos
omecas, mas hoGe sabemos que esse povo começou a votar em 0999
a.2. Fuem, ent%o, seriam esses africanos3
Sustentamos que os estudos ingu'sticos de Peo ierner s%o correios,
mas n%o a sua época. Fuando se comparam as feições das coossais
cabeças omecas Hfig. 48aK com as dos africanos ocidentais Hcomo a
desse 'der da Nigéria, o genera L. ;. ;anagida - fig. 48bK, a acuna de
mihares de anos n%o interfere na semehança )bvia.  dessa parte da
[frica que hoth poderia ter traCido seus seguidores especiaistas em
mineraç%o, pois $ e&iste em abund#ncia ouro, estanho e cobre para
fabricar bronCe. A Nigéria é conhecida por suas estatuetas de bronCe
E modadas segundo a nossa conhecida técnica da 2era erdida E
h$ miênios. esquisas recentes dataram através do carbono esse
obGetos e aguns remontam a 099 a.2.

 na [frica 1cidenta, que um pa's E Jana E ostentou por sécuos o


nome #osta do +uro. *ra isso o que produCia E uma fonte de ouro
conhecida desde o tempo dos fen'cios. emos ai, também, o povo
ashanti, renomado por suas habiidades em ourivesaria. *ntre seus
trabahos est%o pesos de ouro em forma de pequenas pir#mides com
degraus Hfig. 4/K E numa terra onde n%o e&istia esse tipo de
estrutura.
Acreditamos que, quando a ordem do Deho =undo foi contestada,
hoth assumiu a tarefa de evar seus seguidores para uma nova terra,
criando uma nova civiiCaç%o com outro tipo de mineraç%o.
2om o tempo, como demonstramos, os omecas mudaram para o su, a
princ'pio, para a costa me&icana do ac'fico, depois, atravessaram o
istmo e penetraram na América do Su. Seu Mtimo destino foi a $rea
2havin. P$, encontraram os mineradores de ouro de Adad, o povo do
cetro de ouro.
A idade de ouro dos Novos einos n%o durou para sempre. 1s ocais
omecas no =é&ico sofreram destruiçõesR os pr)prios omecas e seus
companheiros barbados
representa gigantes tiveram um efimdeuses
escraviCados bruta. aados
A cer#mica mochica
utando com
#minas de meta. 1 Antigo Lmpério testemunhou guerras tribais e
invasões. *, nos panatos do iticaca, as endas aimaras reembram
invasores marchando para as montanhas da costa e matando
homens brancos que ainda se encontravam por $.
Seriam esses acontecimentos um refe&o dos confitos entre os
nefeim, nos quais, ees envoveram cada veC mais a Iumanidade3
1u tudo teria começado depois que os deuses foram embora E
veeGando peo mar, depois subindo aos céus3
Fuaquer que tenha sido o acontecimento, é certo que naquea
época as igações entre os Dehos e os Novos einados foram
quebradas. No Deho =undo, as Américas tornaram-se uma ténue
embrança E pistas nesse ou naquee escritor c$ssico, hist)rias da
At#ntida transmitidas por sacerdotes eg'pcios, mapas ins)itos
representando continentes desconhecidos. Seria tudo mito, ou
e&istiria mesmo uma terra de ouro e estanho aém dos iares de
Iércues3 2om o tempo, os Novos einos tornaram-se os einos
erdidos para os ocidentais.
Nos Novos einos, o passado brihante tornou-se apenas uma
mem)ria egend$ria com o passar dos sécuos. =as as mem)rias
n%o morrem e as hist)rias ficam, contando como tudo começou, os
feitos de FuetCacoat e Diracocha e de como um dia ees ainda
votar%o.
I* P1S *AP=S

Ao encontrarmos cabeças gigantes, paredes mega'ticas, cidades


abandonadas, um port%o soit$rio com seu ?eus que chora, temos
vontade de perguntar+ ser$ que os povos americanos tinham raC%o
ao nos contar que os deuses tinham estado entre ees e que um dia
votariam 3
ois até que o homem branco aparecesse outra veC, traCendo
apenas massacre, o povo do Andes, onde tudo começou, estava ai a
ohar para os recintos dourados vaCios e a esperar, contra tudo e
contra todos, ver novamente seu aado ?eus das P$grimas de 1uro.



Novas pesquisas e descobrimentos vem surgindo para uma nova


consciência para a humanidade, através dos estudos de Zecharia
Sitchin que contribuem para um despertar de consciência. A partir
dessas informações e de tantas outras que pudemos reuni-as e
verificar um pequeno e importante !quebra-cabeças" que surgiu devido
a nossos estudos de muitos anos. A import#ncia dessas informações
ser$
e&istecompreendida ou informações
uma reuni%o de n%o peo grau de consciência
entre de cada
o veho e o novo um, pois
mundo,
essas informações est%o por ai a fora e é s) reuni-as e chegar a
essas concusões no qua chegamos e como essas informações est%o
agindo e criando uma nova reaidade no paneta e em toda a
humanidade.
*ssas novas descobertas você poder$ anaisar mehor no site+
###$adesco%er&a$'o'$co($%r

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