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OS REINOS PERDIDOS
Crônicas da Terra 4
"
Novas pesquisas e descobrimentos vem surgindo para uma nova
consciência para a humanidade, através dos estudos de Zecharia
Sitchin que contribuem para um despertar de consciência. A partir
dessas informações e de tantas outras que pudemos reuni-as e verificar
um pequeno e importante !quebra-cabeças" que surgiu devido a nossos
estudos de muitos anos. A import#ncia dessas informações ser$
compreendida ou n%o peo grau de consciência de cada um, pois e&iste
uma reuni%o de informações entre o veho e o novo mundo, pois essas
informações est%o por a' ( fora e é s) reuni-as e chegar a essas
concusões no qua chegamos e como essas informações est%o agindo e
criando uma nova reaidade no paneta e em toda a humanidade.
*ssas novas descobertas você poder$ anaisar mehor no site+
###$adesco%er&a$'o'$co($%r
)
S*+RIO
ref$cio . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. ......... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . /
. *dorado
0. 1 reino perdido de 2aim3 . . . . . . . . . . . . . . . . . 0/
4. 1 reino dos deuses serpentes . . . . . . . . . . . . . . . . 56
7. 1bservadores ceestiais na seva . . . . . . . . . . . . . . 8
5. *stranhos do outro ado dos mares . . . . . . . . . . . . 95
6. 1 reino do cetro de ouro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
7. 1 dia em que o so parou . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
8. 1s caminhos do céu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
/. 2idades perdidas e encontradas . . . . . . . . . . . . . . 094
9. :A ;aabe< do Novo =undo: . . . . . . . . . . . . . . . 046
. >ma terra
0. ?euses dasde$grimas
onde vêm de os ingotes
ouro . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 0/9
06
@ontes ............................... 4
,
PREF+CIO
Nos anais
Dorado —europeus, a descoberta
a permanente busca do
deNovo
ouro.=undo
1s conquistadores El
aparece como on%o
perceberam, porém, que estavam apenas repetindo na erra, e nas
novas terras, uma busca iniciada mihares de anos antes.
ransparecia, também, nas crBnicas da época, sob os registros e
hist)rias de saque, avareCa, destruiç%o desnecess$ria que as
riqueCas recém-descobertas defagraram, a surpresa dos europeus
por encontrarem civiiCações t%o parecidas com as do Deho =undo+
reinos e cortes, cidades e $reas sagradas, arte e poesia, tempos
eevados, sacerdotes, aém do s'mboo da cruC e da crença num
2riador de tudo. @aava-se com igua import#ncia de endas sobre
deuses brancos e barbados, que haviam partido com a promessa de
retornar.
1s mistérios e enigmas dos maias, dos astecas, dos incas, e de seus
predecessores, que tanto intrigaram os conquistadores, ainda
espantam estudiosos e eigos, cinco sécuos depois. 2omo, quando e
de que modo se desenvoveram civiiCações t%o importantes no Novo
=undo3 Seria mera coincidência que, quanto mais se descobre sobre
eas, mais parecem modadas nas civiiCações do antigo 1riente
=édio3
*stas respostas, acreditamos, podem ser encontradas aceitando-se o
fato E e n%o o mito E da presença na erra dos anunna<i, :Aquees
Fue
*sseDieram do 2éu
ivro fornece asara a erra:.
evidências.
4
"
ELDORADO
oedo é hoGe uma cidade provinciana ao su de =adri, distante cerca de
uma hora de carro. Ainda assim, é imposs've imaginar que aguém v$ (
*spanha e n%o a visite, pois no interior de suas murahas se encontram,
preservados, monumentos de diversas cuturas e ições de hist)ria.
Segundo endas ocais, ea remonta a dois miênios antes da era crist%,
tendo sido fundada, diCem, por descendentes de Noé. 1 nome, muitos
sustentam, vem do hebreu Toledoth H:Iist)ria das Jerações:K. Suas
casas antigas e magn'ficos tempos s%o testemunhas da ascens%o e
queda dos mouros e do dom'nio muçumano, da erradicaç%o da
espêndida herança Gudaica e da cristianiCaç%o competa da *spanha.
ara oedo, para a *spanha e para todas as outras terras, 7/0 foi um
marco. rês eventos ocorridos naquee per'odo no territ)rio espanho,
geograficamente conhecido como Lbéria E a Mnica e&picaç%o para o
nome est$ no termo hebraicoIbri HhebreuK peo qua seus primitivos
habitantes ficaram conhecidos E, mudaram sua hist)ria.
1s reinos espanh)is, até ent%o divididos e em guerra entre si, depois de
terem perdido grande parte da pen'nsua Lbérica para os muçumanos,
viram sua primeira chance de uni%o quando @ernando de Arag%o casou
com Lsabe de 2astea, em 76/. No espaço de deC anos ap)s este
casamento, uma grande ofensiva foi ançada contra os mouros, unindo a
*spanha sob a bandeira do catoicismo. *m Ganeiro de 7/0, os mouros
foram finamente derrotados com a queda de Jranada, e a *spanha, a
partir da', se transformou em territ)rio crist%o. ?ois grande feito, em
março, o rei @ernando e a rainha Lsabe assinaram um édito, determinando
a e&pus%o das terras espanhoas de todos os Gudeus que n%o se
convertessem ao cristianismo até 4 de agosto daquee ano. *nquanto
isso, a 4 de agosto de 7/0, 2rist)v%o 2oombo E 2rist)ba 2)on para
os espanh)is E partia de aios, sob bandeira espanhoa, decidido a
encontrar uma rota ocidenta mar'tima para as 'ndias.
Avistou terra a 0 de outubro de 7/0. etomou ( *spanha em Ganeiro de
-
7/4. 2omo prova de seu sucesso evava consigo quatro :'ndios: e, como
reforço, para Gustificar uma nova e&pediç%o sob seu comando, ofereceu (
rainha baduaques de ouro obtidos dos nativos e uma hist)ria fant$stica
sobre uma cidade do ouro, onde os habitantes usariam braceetes e
adornos de ouro, sendo o meta precioso encontrado em uma mina
pr)&ima ( cidade.
?o primeiro estoque de ouro proveniente das novas terras
desembarcado na *spanha, Lsabe E t%o reigiosa que foi chamada :a
2at)ica: E ordenou que fosse eaborada uma 2ust)dia HobGeto para
e&por a h)stia consagradaK para a 2atedra de oedo, deposit$ria,
ent%o, da tradiciona hierarquia cat)ica espanhoa. Assim, hoGe, um
visitante que entrar na 2atedra de oedo para admirar seu tesouro E
obGetos preciosos doados ( LgreGa através dos sécuos e conservados
numa saa protegida por grades grossas E pode ver, embora sem tocar,
o primeiro ouro evado por 2oombo da América.
Atuamente, os historiadores admitem que havia muito mais naquea
viagem, aém da mera busca de uma nova rota para as 'ndias. I$ fortes
evidências de que 2oombo era um Gudeu que fora forçado a se
converter, enquanto seus financiadores, apesar de convertidos, estariam
interessados, na verdade, em novas terras mais ivres. @ernando e
Lsabe, por seu ado, haviam tido visões da descoberta dos rios do
ara'so e das fontes da eterna Guventude. 1 pr)prio 2oombo aimentava
ambições secretas, agumas das quais chegou a e&primir em seus di$rios
pessoais. Dia a si mesmo como o reaiCador de antigas profecias, que fa-
avam em uma nova era a se iniciar com a descoberta de novos mundos
:na e&tremidade da erra:.
orém, ee era suficientemente reaista para perceber que de todas as
informações de sua primeira viagem, a que mais chamara a atenç%o fora a
referente ao ouro. ?iCendo que o :Senhor iria mostrar: o enigm$tico ugar
:de onde vinha o ouro:, ee persuadiu @ernando e Lsabe a he fornecer
uma frota muito maior para a sua segunda viagem e, depois, mais uma
para a terceira. A essa atura, no entanto, os monarcas espanh)is
enviaram, por sua conta, para as novas terras, v$rios administradores,
conhecidos n%o como homens de vis%o, mas como homens de aç%o, que
passaram a supervisionar e a interferir nas operações e decisões de
2oombo. 1s confitos inevit$veis cuminaram com o retorno do
navegador ( *spanha, acorrentado, sob o prete&to de que matratara
aguns de seus homens. *mbora o rei e a rainha o ibertassem de
imediato, oferecendo-he dinheiro como compensaç%o, concordavam com
a opini%o de que ee era um bom navegador, mas um mau governador E e
.
caramente do tipo que n%o conseguiria forçar os ind'genas a mostrar a
verdadeira ocaiCaç%o da cidade do ouro.
2oombo rebateu a todos, e&pressando maior confiança nas antigas
profecias e citações b'bicas. euniu todos os te&tos num ivro E 1 Livro
das Profecias — que ofereceu de presente ao rei e ( rainha. retendia,
assim, convencê-os de que a *spanha estava predestinada a reinar
sobre Oerusaém e que ee, 2oombo, era o escohido para e&ecutar essa
tarefa, sendo o primeiro a encontrar o ugar de onde o ouro provinha.
@ernando e Lsabe concordaram em dei&ar 2oombo navegar mais uma
veC, convencidos especiamente peo argumento de que a foC do rio por
ee descoberto E conhecido agora por 1renoco E era um dos quatro
rios do ara'so e, como as *scrituras afirmavam, um desses rios
engobava a terra de Iaviah, :de onde veio o ouro:. *ssa Mtima viagem,
no entanto, foi fonte de maiores vicissitudes e desavenças do que as
outras três.
?eformado pea artrite e transformado num espectro do homem que fora,
2oombo votou ( *spanha a de novembro de 597, poucos dias antes
do faecimento da rainha Lsabe. 1 rei @ernando, embora apreciasse
2oombo, decidiu entregar a outros a tarefa de estudar o manuscrito por
ee preparado sobre as evidências da presença de ouro nas terras
recém-descobertas.
:Iispanioa suprir$ vossas invenc'veis maGestades com todo o ouro
necess$rio:, assegurou 2oombo aos financiadores reais, referindo-se (
iha hoGe partihada peo Iaiti e a epMbica ?ominicana. P$, coonos
espanh)is, utiiCando ind'genas como m%o-de-obra escrava, foram bem
sucedidos na mineraç%o de fabuosas quantidades de ouro. *m menos
de duas décadas o esouro da *spanha recebeu ouro de Iispanioa
equivaente a 599.999 ducados.
A e&periência dos conquistadores em Iispanioa iria se repetir muitas
veCes ao ongo do imenso continente. As GaCidas recém-descobertas,
porém, no curto espaço de duas décadas, haviam sido e&auridas. 1s
nativos tinham morrido ou fugido e a euforia dos espanh)is tinha se
transformado em desapontamento e desespero. or isso, foram ficando
cada veC mais audaciosos, aventurando-se por costas novas e
desconhecidas em busca de riqueCas. >m desses pontos de
desembarque foi a pen'nsua do Qucat$n, no =é&ico. 1s primeiros
espanh)is a conhecer o oca foram os sobreviventes de um naufr$gio, em
5. *m 5 um comboio de três navios sob o comando de @rancisco
IernandeC de 2)rdoba G$ partia de 2uba para o Qucat$n, com o
prop)sito de encontrar m%o-de-obra escrava. ara seu espanto, os
/
espanh)is depararam com edif'cios de pedra, tempos e 'doos de
deusesR para desgraça dos habitantes Hque os espanh)is entenderam
chamar-se :=aia:K encontraram também :certos obGetos de ouro, que
tomaram.:
1 registro da chegada espanhoa e da conquista do Qucat$n est$
baseado principamente no reato de frei ?iego de Panda, de 566,
Relación de Ias cosas de YucatánHtraduCido por iiam Jates para o
ingês com o t'tuo de Yucatán !efore and "fter the #onc$uest
-:Qucat$n,
Antes e ?epois da 2onquista:K. IernandeC e seus homens, afirma ?iego
de Panda, descobriram nessa e&pediç%o uma grande pir#mide em
degraus, 'doos, est$tuas de animais e uma enorme cidade no interior.
*ntretanto, os 'ndios que ees tentaram capturar reagiram de forma
vioeta, n%o se detendo nem mesmo diante dos canhões dos navios. As
grandes bai&as E o pr)prio IernandeC foi gravemente ferido E força-
ram-no a retirar-se. Apesar disso, em sua vota para 2uba, IernandeC
recomendou a reaiCaç%o de novas e&pedições, pois :aquea terra era
boa e rica em virtude do seu ouro:.
>m ano mais tarde, outra e&pediç%o partiu de 2uba com destino (
pen'nsua do Qucat$n. 1s espanh)is aportaram na iha de 2oCume e
descobriram territ)rios a que deram o nome de Nova *spanha, $nuco,
abasco. Armados com uma grande variedade de bens para negociar e
n%o apenas com armas, ees encontraram n%o s) 'ndios hostis, mas
também amig$veis. *&aminaram aguns monumentos e edif'cios, sentiram
a picada das fechas e anças, cuGa ponta ostentava afiadas ascas de
obsidiaria, e manusearam obGetos art'sticos. =uitos eram feitos de pedra
comum ou semi-preciosaR outros brihavam como ouro, mas num e&ame
mais apurado descobriram tratar-se de cobre. Iavia, contrariamente (
e&pectativa gera, poucos obGetos de ouro e nenhuma mina, ou outra fonte
de ouro ou de outros metais, na regi%o. Nesse caso, onde conseguiam o
ouro3 No comércio, afirmaram os maias. 1 meta vinha do Noroeste+ na
terra dos astecas, era comum e abundante.
A descoberta e conquista do reino dos astecas, no panato centra do
=é&ico, est$ igada historicamente ao nome de Iernando 2orteC. *m
5/ ee Carpou de 2uba, comandando uma verdadeira armada de onCe
navios, seiscentos homens, e um grande nMmero dos raros e vaiosos
cavaos. arando, desembarcando e embarcando, ee progrediu
entamente pea costa do Qucat$n. Na $rea onde a infuência dos maias
terminava e começava a dos astecas, estabeeceu uma base de
operações, batiCando-a de DeracruC Haté hoGe a cidade eva este nomeK.
@oi $ que os espanh)is, com grande espanto, receberam a visita dos
0
emiss$rios do governante asteca, oferecendo saudações e presentes
e&)ticos. Segundo uma testemunha ocuar, ;erna ?'aC dei 2astio
%&istoria verdadera de Ia con'uista de Ia (ueva Es)ana - :A Derdadeira
Iist)ria da 2onquista da Nova *spanha:, traduCido para o ingês por
A.. =audsaTK, os presentes incu'am :uma roda como o so, t%o grande
como a roda de um carro, com muitas gravuras, todas em ouro, uma
coisa magn'fica de se contempar e muito vaiosa:R outra roda, ainda
maior, :feita de prata muito brihante, numa imitaç%o da ua:R um chapéu
cheio até a borda com gr%os de ouroR um cocar feito com as pumas de
um p$ssaro raro, o 'uet*al Hre'quia que est$ no museu DU<er<unde de
DienaK.
*ram presentes, e&picaram os emiss$rios, de seu soberano =onteCuma
para o divino FuetCacoat Ha :Serpente *mpumada:, deus dos astecasK,
um grande benfeitor que fora forçado h$ muitos anos, peo ?eus da
Juerra, a dei&ar a terra dos astecasR com um bando de seguidores
rumara para o Qucat$n e navegara para o este, prometendo votar no
ano : Ounco:. No caend$rio asteca, o cico de anos se competa a cada
50 anos. No caend$rio crist%o corresponderia aos anos 464, 75,
76, 5/, precisamente o ano em que 2orteC apareceu nas $guas do
este, (s portas do dom'nio asteca. ;arbado e usando capacete como
FuetCacoat Haguns sustentavam que o deus tinha pee caraK, 2orteC
parecia encai&ar-se nas profecias.
1s presentes oferecidos peo soberano asteca n%o tinham sido
escohidos ao acaso. Ao contr$rio, estavam repetos de simboismos. A
quantidade de ouro em gr%o fora oferecida porque o ouro era
considerado um meta divino, pertencente aos deuses. 1 disco de prata,
representando a ua, fora incu'do porque a enda reCava que
FuetCacoat veeGara em direç%o aos céus, faCendo da ua a sua casa. 1
capacete empumado e as vestimentas ricamente adornadas eram para o
:deus: coocar. 1 disco dourado era um caend$rio sagrado,
representando o cico de 50 anos e indicando o ano do retorno. Sabemos
disso porque descobrimos muitos iguais, feitos de pedra, em veC de ouro
puro Hfig. K.
1
Se os espanh)is perceberam ou n%o o simboismo, n%o ficou nos
registros. Se perceberam, n%o o respeitaram. ara ees os obGetos
significavam a prova da e&istência de riqueCas no reino dos astecas.
*sses obGetos insubstitu'veis estavam entre os tesouros de arte me&icana
que chegaram a Seviha em / de deCembro de 5/, a bordo do primeiro
navio com ouro enviado por 2orteC. 1 rei espanho 2aros L, neto de
@ernando e soberano de outras terras europeias como Lmperador 2aros
D do Sagrado Lmpério omano, estava ent%o em andres e o navio foi
enviado a ;ru&eas. 1 tesouro incu'a presentes simb)icos, estatuetas de
animais como patos, cachorros, tigres, eões, macacos, um arco e
fechas de ouro. orém, supantando todas as outras peças estava o
:disco do so:, com dois metros de di#metro, espessura de quatro
moedas reais. + grande pintor e artista Abrecht ?Vrer, que viu o tesouro
chegado da :Nova erra do 1uro:, referiu-se a ee diCendo+ :aqueas
coisas eram t%o preciosas que foram avaiadas em 99 999 forinsR eu
nunca tinha visto coisas que aegrassem tanto o meu coraç%o como
aqueasR eram obGetos art'sticos surpreendentes e maravihei-me com a
ingenuidade dos homens naqueas terras distantesR na verdade, minhas
paavras n%o conseguem descrever o que estava na minha frente:.
ara o rei, porém, quaquer que fosse o vaor art'stico, reigioso, cutura ou
hist)rico :daqueas coisas:, eas significavam, acima de tudo, ouro E o
meta que poderia financiar suas utas internas e e&ternas. Sem perda de
tempo, 2aros ordenou que todos os obGetos de metais preciosos fossem
derretidos e transformados em ingotes de ouro e prata.
No =é&ico, 2orteC e seus homens adotaram a mesma atitude. Avançando
"2
entamente e superando a resistência, fosse pea força superior de armas,
ou pea dipomacia e traiç%o, os espanh)is chegaram ( capita asteca,
enochtit$n E hoGe 2idade do =é&ico E em novembro de 5/. A
cidade, ocaiCada no meio de um ago, s) podia ser acançada por
estradas eevadas, facimente defens$veis. Ainda assim, infuenciados
peas predições do :?eus que retorna:, =onteCuma e todos os nobres
astecas sa'ram para receber 2orteC e sua comitiva. Apenas =onteCuma
usava sand$iasR todos os outros estavam descaços, humihando-se
perante
o deus branco. 1 chefe asteca acoheu os espanh)is em seu magn'fico
pa$cio. Iavia ouro por todos os ados, até mesmo os taheres eram
feitos de ouro. 1s astecas mostraram aos espanh)is um dep)sito cheio
de obGetos de ouro. >tiiCando um estratagema, ees pegaram
=onteCuma e o mantiveram preso em seus aposentosR para ibert$-o
e&igiram um resgate em ouro. 1s nobres astecas enviaram emiss$rios
por todo o reino para recoher o resgateR os obGetos de ouro assim
conseguidos foram suficientes para encher um gae%o, que Carpou
para a *spanha Hesse navio foi aprisionado pêos franceses, causando
a defagraç%o de uma guerra.K
1btendo mais ouro através de esperteCa, e enfraquecendo os astecas
ao semear a dissidência entre ees, 2orteC paneGava ibertar
=onteCuma e mantê-o no trono como um marionete. orém, seu
segundo comandante perdeu a paciência e ordenou um massacre de
nobres e chefes astecas. Na confus%o que se seguiu, =onteCuma foi
morto e os espanh)is tiveram de enfrentar uma verdadeira guerra.
2om grandes perdas, 2orteC retirou-se da cidade. etornou mais tarde
com pesados reforços de 2uba. ?epois de uma campanha proongada,
conseguiu domin$-a em agosto de 50. Ao entrar na cidade impBs a
ei espanhoa aos astecas+ o ouro foi retirado, saqueado e transformado
em ingotes.
1 =é&ico, na época da conquista, representou mesmo uma Nova
erra do 1uro. orém, depois da retirada de todos os obGetos de ouro,
acumuados pêos astecas durante sécuos, taveC miênios, ficou caro
que aquea n%o era a terra b'bica de Iaviah e enochtit$n n%o era a
end$ria cidade do ouro. 2omo nem aventureiros nem reis estavam
dispostos a desistir, a busca continuou, votando-se para outras partes
do Novo =undo.
1s espanh)is haviam estabeecido uma base no anam$, na costa
at#ntica da América e dai enviavam e&pedições para a América
2entra e América do Su. @oi $ que ouviram a tentadora enda do :*
""
?orado:, forma abreviada deel ho,bre dorado H:o homem dourado:K.
*ste homem teria sido o rei de uma cidade t%o rica, que todas as
manh%s era untado com uma resina, ou )eo, sobre a qua era
espahado ouro em p), cobrindo-o da cabeçaaos pésR ( noite ee se
banhava num ago para retirar todo o ouro e o )eo. No dia seguinte
recomeçava o ritua. Seu reino ficava no meio de um ago, numa iha de
ouro.
Segundo a crBnica Ele$ias de -arones Ilustres de ndias Hreferências de
Lustres 2idad%os das 'ndiasK, a primeira menç%o concreta ao *dorado foi
feita a @rancisco iCarro no anam$ por um de seus capit%es. Sua
vers%o foi a seguinte+ um nativo da 2oBmbia ouvira faar de :um pa's
rico em esmeradas e ouro, cuGo rei, despido, era evado em uma Gangada
até o meio do ago para faCer abações aos deusesR sua forma maGest$tica
era aspergida com )eo perfumado, desde as soas dos pés até o ato da
testa, tornando-o respandecente como o briho do so:. 1 ritua era
assistido por muitos peregrinos, :que faCiam ricas oferendas votivas, como
amuetos de ouro e esmeradas raras e outros ornamentos, atirando-os no
ago sagrado:.
1utra vers%o, sugerindo que o ago sagrado ficava em agum ugar ao
norte da 2oBmbia, coocava o rei dourado carregando uma :grande
quantidade de ouro e esmeradas: para o centro do ago. P$, agindo
como emiss$rio das mutidões, que ficavam gritando e tocando
instrumentos musicais ao redor do ago, ee atirava o tesouro (s $guas
como oferenda para seu deus. 1utra vers%o, ainda, dava o nome de
=anoa ( cidade dourada, e situava-a na terra de !iru — eru para os
espanh)is.
1s coment$rios sobre o *dorado espaharam-se como fogo em mato
seco entre os espanh)is do Novo =undo. 2om o tempo, chegaram (
*uropa. 1s reatos boca a boca rapidamente se transformaram em
panfetos e ivros. *es começaram a circuar pea *uropa, descrevendo a
terra, o ago, a cidade, o rei, mesmo se ninguém ainda o tivesse visto, e
até mesmo o rito de douraç%o a cada manh% Hfig. 0K.
*nquanto muitos seguiram direç%o aeat)ria, como 2orteC, que partiu em
direç%o ( 2aif)rnia, e outros que viaGaram até a DeneCuea, @rancisco
iCarro e seus tenentes se basearam, e&cusivamente, nos reatos dos
nativos. Aguns foram para a 2oBmbia e imitaram suas buscas ao ago
Juatavita E esta busca continuou por quatro sécuos, rendendo obGetos
votivos de ouro, o que convenceu as gerações seguintes de caçadores
de tesouros da vantagem de drenar o ago competamente para
recuperar as riqueCas do fundo.
")
1utros, como o pr)prio iCarro, acreditaram ser o eru a ocaiCaç%o
correta. ?uas e&pedições partiram do anam$ para a América do Su,
seguindo pea costa do ac'fico. A quantidade de obGetos de ouro
encontrada foi suficiente para convencê-os de que vaeria a pena uma
e&pediç%o maior ao eru. ?epois de obter permiss%o rea para essa
empreitada e garantir o t'tuo de 2apit%o Jera e Jovernador da terra a
ser conquistada, iCarro Carpou para o eru, chefiando duCentos homens.
1 ano era 549.
2omo ee esperava com uma força t%o pequena conquistar um grande
pa's, protegido por mihares de sMditos eais ao seu senhor supremo, o
inca a quem consideravam a personificaç%o de um deus3 1 pano de
iCarro era repetir a estratégia empregada por 2orteC+ atrair o rei, prendê-
o, obter ouro como resgate, depois sot$-o para transform$-o em t'tere
dos espanh)is.
1 fato de os incas, como o pr)prio povo se chamava, estarem envovidos
numa guerra civi quando os espanh)is chegaram, foi uma surpresa
inesperada. 1s conquistadores descobriram que, ap)s a morte do inca
Supremo, seu primogênito por parte de uma :segunda esposa: desafiara
a egitimidade da sucess%o peo fiho nascido da esposa oficia. Fuando a
not'cia de que os espanh)is avançavam chegou até o fiho desafiante E
Atahuapa E ee decidiu dei&$-os seguir em frente por terra,
distanciando-os, assim, dos seus navios e dos poss'veis reforços.
*nquanto isso, Atahuapa ocupava a capita, 2uCco, Ao encontrar a
maior cidade dos Andes na época H2aGamarcaK os espanh)is enviaram
",
ao seu chefe, Atahuapa, emiss$rios com presentes, prometendo paC.
Sugeriram que os dois 'deres se encontrassem na praça da cidade,
desarmados e sem escota miitar, como demonstraç%o de boa
vontade. Atahuapa concordou. orém, quando chegou ( praça, os
espanh)is o atacaram e aprisionaram.
ara ibert$-o, pediram um resgate+ um aposento grande cheio de ouro
até onde pudesse acançar a m%o de um homem esticada na direç%o
do teto. Atahuapa compreendeu que aquio significava encher a saa
com obGetos de ouro e concordou. Sob suas ordens, foram traCidos dos
tempos e pa$cios utens'ios de ouro E taças, c#ntaros, bandeGas,
vasos de todos os tipos e tamanhos E aém de ornamentos, entre os
quais imitações de animais e pantas, pacas que se ainhavam nas
paredes dos edif'cios pMbicos. ?urante semanas, os tesouros dos
incas foram sendo acumuados no aposento. =as os espanh)is
recamaram que o combinado fora encher a saa com ouro s)ido, n%o
na forma de obGetos que ocupavam mais espaço. ?urante cerca de um
mês, os ourives incas trabaharam para derreter e transformar todos os
obGetos art'sticos em ingotes.
2omo se a hist)ria insistisse em se repetir, o destino de Atahuapa foi
e&atamente o mesmo de =onteCuma. iCarro pretendia ibert$-o para
representar o pape de rei em nome da *spanha. orém, os Ceosos
oficiais e os representantes da LgreGa, num Gugamento forGado,
condenaram Atahuapa ( morte por crime de idoatria e peo
assassinato de seu meio-irm%o e riva na uta peo trono.
1 resgate obtido peo inca, segundo uma das crBnicas da época, foi o
equivaente a .406.54/ )esos de oro — cerca de 5.69 quios E uma
riqueCa que foi rapidamente dividida entre iCarro e seus homens,
depois de separado o quinto do rei. 2ontudo, apesar da quantidade de
ouro distribu'da a cada um estar bem acima dos seus sonhos, n%o era
nada comparada ao que estava para vir.
Fuando os conquistadores entraram na capita, 2uCco, viramtempos
e pa$cios iteramente cobertos e repetos de ouro. No pa$cio rea havia
três aposentos cheios de obGetos de ouro e cinco com prata, aém de
99 999 ingotes do precioso meta, com cerca de 0,0 quios, Aguardando
para serem transformados em obGetos de arte. 1 trono de ouro, com uma
banqueta de ouro, proGetado de forma a converter-se numa iteira, onde o
rei se recinava, pesava 05.999)esos Hcerca de 9 quiosKR até mesmo
as hastes eram cobertas de ouro. or toda a parte havia capeas e
c#maras mortu$rias para honrar ancestrais, cheias de estatuetas e
imagens de p$ssaros, pei&es, pequenos animais, brincos e coares. No
"4
grande tempo Hque os espanh)is denominaram empo do SoK as
paredes eram cobertas com pesadas pacas de ouro. 1 Gardim era
artificia, e tudo E $rvores, arbustos, fores, p$ssaros, uma fonte E era
feito de ouro. No p$tio havia um mihara, onde cada panta era feita de
prata, e as espigas de ouroR tratava-se de uma $rea com cerca de 499
por 699 pés E 89 999 pés quadrados de miho de ouroW
No eru, os conquistadores espanh)is viram as f$ceis vit)rias iniciais
transformarem-se em rebeiões incas dif'ceis de controar e a enorme
riqueCa dar ugar a uma espécie de infaç%o. ara os incas, assim como
para os astecas, o ouro era um presente, ou propriedade dos deuses,
n%o um meio de troca. Nunca o utiiCaram em substituiç%o ao dinheiro.
ara os espanh)is, o ouro era uma forma de reaiCar todos os deseGos e
sonhos. 2heios de ouro, mas sem as comodidades da terra nata para
usufruir, e mesmo sem as coisas b$sicas para atender as necessidades
di$rias, ogo estavam pagando 69 pesos de ouro por uma garrafa de
vinho, 99 por um manto, 9.999 por um cavao.
orém, ao regressar ( *uropa carregados de ouro, prata e pedras
preciosas, aumentavam a cobiça e encoraGavam as especuações em
torno de *dorado. N%o importava quantas riqueCas chegassem,
permanecia a convicç%o de que o *dorado ainda n%o fora encontrado e
que aguém poderia encontr$-o se tivesse sorte, persistência e
interpretasse corretamente as pistas fornecidas pêos nativos e pêos
mapas enigm$ticos. *&poradores aem%es estavam convencidos de que a
cidade do ouro poderia ser encontrada nas cabeceiras do rio 1renoco, na
DeneCuea, ou na 2oBmbia.
Sombras (s quais E
A despeito de todos os choques da mudança,
?e todos os acidentes caprichosos E
1s homens se agarram com esperança e deseGo
Fue n%o h%o de terminar.
*e, como outros antes e depois dee, ainda viam *dorado E o rei, a
"-
cidade, a terra E como um sonho a ser reaiCado, :com esperança e
deseGo que n%o h%o de terminar:. odos os que sa'ram em busca do
*dorado representaram mais um eo na cadeia iniciada antes dos fara)s
e que continua em nossos dias, nas aianças de ouro e nas reservas
nacionais.
Ainda assim, foram esses sonhadores, esses aventureiros, em sua
procura peo ouro, que revearam ao homem ocidenta os povos e
civiiCações desconhecidos das Américas. ortanto, sem o saber,
restabeeceram as igações que e&istiram em tempos remotos.
or que a busca do *dorado continuou por tanto tempo, mesmo depois
da descoberta dos incr'veis tesouros em ouro e prata do =é&ico e do
eru, para n%o mencionar as terras menos saqueadas3 A busca
constante e intensa pode ser atribu'da em grande parte ( convicç%o de
que a fonte daqueas riqueCas ainda n%o havia sido encontrada.
1s espanh)is interrogaram e&austivamente os nativos sobre a fonte dos
tesouros acumuados, seguindo todas as pistas. Pogo ficou caro que as
ihas do 2aribe e a pen'nsua do Qucat$n n%o eram produtoras de ouro+
os maias diCiam que conseguiam o meta no comércio com seus
viCinhos do su e do oeste e que haviam aprendido a arte da ourivesaria
com os primeiros habitantes da regi%o, identificados pêos historiadores
de hoGe como toltecas. 2erto, disseram os espanh)is, mas de onde os
outros tiravam o ouro3 1s deuses o forneciam, responderam os maias.
Na 'ngua oca, o ouro era chamadoteocuitlatl significando iteramente :a
e&creç%o: dos deuses, seu suor e $grimas.
Na capita asteca os espanh)is aprenderam que o ouro, de fato, era o
meta dos deuses e seu roubo caracteriCava uma ofensa morta. 1s
astecas também apontaram os totecas como os professores da arte da
ourivesaria. * quem ensinara aos totecas3 1 grande deus FuetCacoat,
responderam os astecas. 2orteC, em seus reat)rios para o rei da
*spanha, diC que interrogara =onteCuma intensamente. *e reveara que
o ouro vinha de três $reas de seu reino+ uma na costa do ac'fico, outra
(s margens do gofo, e outra a Sudoeste, onde ficavam as minas. 2orteC
enviou homens para investigar os ocais apontados. Nos três ocais des-
cobriu que os nativos, na verdade, obtinham o ouro nos eitos dos rios,
ou coetando pepitas onde as chuvas as haviam dei&ado ( for da terra. No
oca onde deveriam e&istir minas, eas pareciam ter sido e&poradas no
passado. 1s nativos encontrados pêos espanh)is n%o estavam
trabahando nas minas. :N%o havia minas ativas:, escreveu 2orteC em seu
reat)rio. :As pepitas s%o encontradas na superf'cieR a fonte principa é a
areia dos eitos dos riosR o ouro, guardado em p) em pequenos tubos ou
".
saquinhos, depois de derretido em pequenas paneas é transformado em
barras:. >ma veC trabahado, era enviado ( capita para ser devovido
aos deuses, a quem o ouro sempre pertencera.
*mbora a maior parte dos especiaistas em mineraç%o e metaurgia tenha
acreditado nas concusões de 2orteC, de que os astecas faCiam apenas
a coeta do ouro HGuntando as pepitas e a poeira na superf'cieK e n%o a
mineraç%o, envovendo a abertura de poços e tMneis nas encostas das
montanhas, a quest%o est$ onge de ter sido resovida. 1s
conquistadores e engenheiros de mineraç%o, através dos sécuos, faaram
insistentemente na e&istência de minas pré-hist)ricas em v$rios ocais do
=é&ico. arece inconceb've que os primeiros habitantes da regi%o E
como os totecas, vivendo ai desde aguns sécuos antes da era crist% E
fossem detentores de uma tecnoogia avançada de mineraç%o, ou até
mais adiantada que a dos astecas. Assim, as pretensas :minas pré-
hist)ricas: foram descartadas pêos pesquisadores como vehos poços
abertos e abandonados peos pr)prios conquistadores espanh)is.
*&pressando a opini%o moderna sobre o assunto, Ae&ander ?e =ar%"
&istor/ of the Precious 0etals :Iist)ria
1 dos =etais reciosos:K afirma+ :em
reaç%o ( mineraç%o pré-hist)rica, deve ser embrado que os astecas n%o
conheciam o ferro, portanto a mineraç%o subterr#nea... est$
praticamente fora de quest%oR é verdade que e&poradores modernos
encontraram no =é&ico vehos tMneis e evidências de trabahos de
mineraç%o, indicando um cen$rio de mineraç%o pré-hist)rica:. *mbora
tais reat)rios tenham sido pubicados com chancea oficia, ?e =ar
acreditava que os s'tios eram :antigos trabahos combinados com
atividade vuc#nica, ou com dep)sitos de ava e acatr%o, ambos servindo
como evidências de grande antiguidade:. :*sta inferência:, concui ee,
:dificimente é garantida:.
Lsso, entretanto, n%o corresponde aos reatos dos pr)prios astecas. *es
atribu'am a seus antecessores, os totecas, n%o s) a técnica, como o
conhecimento de minas ocutas de ouro e a habiidade de retir$-o de
montanhas de pedra. 1 manuscrito asteca conhecido como#ódice
0atritense de Ia Real "cade,ia Hvo.8K, traduCido por =igue Pe)n-ortia
%"*tec Thou2ht and #ulture :1 1 ensamento e a 2utura dos Astecas:K
descreve assim os totecas+
:1s totecas eram um povo engenhosoR todos os seus trabahos eram
e&atos, bem feitos e admir$veis... intores, escutores, apidadores de
pedras preciosas, artistas com a pena, ceramistas, fiandeiros, teceões,
habiidosos em tudo o que faCiam. ?escobriram as preciosas pedras
verdes, as turquesasR conheciam a turquesa e suas minas.
"/
*ncontraram essas minas e o esconderiGo nas montanhas do ouro e da
prata, do cobre, do estanho, e do meta da ua:. 1s totecas, como
concordam a maior parte dos historiadores, chegaram ao panato
centra do =é&ico antes da era crist%, peo menos mi anos, taveC
quinhentos anos, antes do surgimento dos astecas. 2omo era poss've
que conhecessem mineraç%o, e&poraç%o do ouro, de outros metais,
e&traç%o de pedras preciosas, como as turquesas, em ugares onde os
seus seguidores E os astecas E s) conseguiram encontrar pepitas na
superf'cie3 * quem ensinara aos totecas os segredos da mineraç%o3
A resposta, como G$ vimos, era FuetCacoat, o deus da Serpente
*mpumada.
1 mistério dos tesouros acumuados e da imitada habiidade dos astecas
para obtê-os repetiram-se na terra dos incas.
No eru, assim como no =é&ico, os nativos conseguiam ouro, coetando
gr%os e pepitas roados das montanhas para os eitos dos rios. orém, a
quantidade acumuada através desses métodos n%o e&picava o imenso
tesouro encontrado com os incas. A enormidade deste tesouro fica bem
cara nos registros espanh)is mantidos em Seviha, o porto oficia de
entrada das riqueCas do Novo =undo. 1s"r'uivos das ndias — ainda
dispon'veis E guardam recibos que indicam que nos cinco anos, entre
50 e 505, as riqueCas somaram 47.999 )esos de oro. Nos cinco
anos seguintes Ha pihagem do =é&icoWK subiram para espantosos 948 999
pesos. ?e 54 a 545, quando os carregamentos do eru começaram a
chegar, a quantidade de ouro aumentou para 659 999 pesos. ?urante o
per'odo de 546 a 579, época em que o eru se transformou em fonte
principa, G$ subira para 4 /4 999 pesosR e na década iniciada em 559
chegou a quase .999.999 pesos.
>m dos cronistas mais importantes da época, edro de 2ieCa de Pe)n
%#hronides of Peru 1 :2rBnicas do eru:K, reatou que, ap)s a conquista,
os espanh)is :e&tra'ram: do império inca, anuamente, 5 999 arrobas
de ouro e 59 999 de prata, o equivaente a cerca de 9 toneadas de
ouro e 56 de prata, anual,ente. *mbora 2ieCa de Pe)n n%o mencione
quanto tempo durou esta fabuosa :e&traç%o: de metais preciosos, seus
nMmeros mostram a enormidade de riqueCas que os espanh)is foram
capaCes de ameahar nas terras dos incas.
As crBnicas reatam, ainda, que depois do voumoso resgate obtido pea
pris%o de Atahuapa, da pihagem das riqueCas de 2uCco, do desmanche
de um tempo sagrado na costa, em a-ch$camac, os espanh)is se
tornaram especiaistas em :e&trair: ouro das regiões incas. 1s pa$cios e
tempos dos incas eram ricamente decorados com ouro. Seus tMmuos
"0
eram cheios de obGetos de ouro. 1s conquistadores ogo perceberam o
costume oca de fechar a residência dos nobres e governantes, dei&ando
dentro seus corpos mumificados, cercados pêos obGetos preciosos que
haviam possu'do em vida. 1s espanh)is também suspeitaram,
corretamente, que os nativos haviam carregado tesouros para
esconderiGosR aguns foram coocados em cavernas, outros atirados aos
agos. * $ estavam as huacas ocais venerados e separados para
adoraç%o e para uso divino, onde o ouro era empihado e dei&ado (
disposiç%o de seus donos verdadeiros, os deuses.
Iist)rias de tesouros encontrados, freqVentemente obtidos pea tortura de
nativos para que reveassem tais ocais, permeiam os registros dos
cinqVenta anos seguintes (s conquistas e até mesmo dos sécuos e 8.
@oi dessa forma que JonCao iCarro encontrou o tesouro escondido de um
chefe inca de um sécuo antes. >m certo Jarcia JutiérreC de oedo
também encontrou o esconderiGo de tesouros sagrados, de onde foram
:e&tra'dos: 999 999 de pesos em ouro, entre 566 e 5/0. *m 690,
*scobar 2orchueo retirou huaca
da :Pa osca:, obGetos avaiados em 69 999
pesos. * quando as $guas do rio =oche foram desviadas, um tesouro
vaendo 699 999 pesos foi encontrado, incuindo, como reatou o cronista,
:um grande 'doo de ouro.:
eatos de um sécuo e meio atr$s E mais perto dos acontecimentos,
portanto, do que os atuais E de dois e&poradores, =. A. ibero e O.O.
von schudi %Peruvian "nti'uities 1 :Antiguidades eruanas:K, descrevem
assim a situaç%o+ Na segunda metade do sécuo XDL, no curto espaço de
vinte e cinco anos, os espanh)is e&portaram do eru para a *spanha
mais de quatro mihões de ducados de ouro e prata. emos certeCa de
que nove décimos disso era resutante de pihagem. Nesse c$cuo n%o
consideramos a quantidade de metais preciosos enterrados pêos
nativos para escondê-os da cobiça dos conquistadores, como a famosa
corrente de ouro Hsegundo reatos, teria 04 metros de comprimento e a
grossura do puso de um homemK que o chefe inca IuaTna 2apac
mandou faCer para comemorar o nascimento de seu fiho primogênito, Lnti
2usi Iuaapa Iu$scar, e que, disseram, foi atirada no ago de >rcos.
ambém n%o foram incu'das as onCe mi hamas carregadas de ouro em
p) em vasos do mesmo meta, com as quais o infeiC Atahuapa
pretendia comprar sua iberdade e sua vida e que os transportadores
incas enterraram no una, assim que souberam da nova puniç%o im-
posta, traiçoeiramente, ao seu monarca adorado. N%o s) os reatos da
época confirmam que a enorme quantidade de ouro acumuada pêos
espanh)is resutou do saque das riqueCas dos incas, e n%o de produç%o
"1
cont'nua, como os pr)prios registros oficiais o faCem. ?epois que os
tesouros vis'veis e escondidos foram e&auridos, os recibos da chegada
de ouro em Seviha registram meras 0, a 4,0 toneadas do meta por
ano, durante décadas. @oi ent%o que os espanh)is, usando seu férreo
poder, começaram a obrigar os nativos a trabahar nas minas. 1 trabaho
era t%o duro que por vota do fina do sécuo a popuaç%o nativa tinha sido
drasticamente reduCida, obrigando a corte espanhoa a impor imites (
e&poraç%o da m%o-de-obra oca. Jrandes fiões de prata foram
descobertos e e&porados, como o de otosi. =as a quantidade de ouro
obtida Gamais seria igua, nem e&picaria a srcem dos vastos tesouros
acumuados antes da chegada dos espanh)is.
rocurando uma resposta para esse enigma, ibero e von schudi
escreveram+ :A quantidade de ouro encontrada no eru, embora para os
incas o meta tivesse grande vaor, era muito superior a de outros
ugares do Novo =undo. A comparaç%o dessa abund#ncia na época dos
incas com a quantidade e&tra'da pêos espanh)is no espaço de quatro
sécuos, tanto de minas, como de rios, parece mostrar que os nativos
sabiam onde encontrar ricos veios do precioso meta, informaç%o Gamais
descoberta pêos conquistadores e seus descendentes.: H*es também
previram que chegaria o dia em que o eru retiraria :de seu soo o véu
que agora cobre riqueCas mais incr'veis do que as encontradas
atuamente na 2aif)rnia:. * quando a corrida ao ouro do fina do sécuo
/ reativou nova febre do ouro na *uropa, muitos especiaistas chegaram
a acreditar que a chamada :m%e dos fiões:, ou seGa, a principa fonte de
todo o ouro da erra, seria encontrada no eru.K
A idéia geramente aceita com reaç%o (s terras dos Andes, como com
as do =é&ico, é que, segundo ?e =ar, :o ouro obtido pêos incas antes
da conquista espanhoa era resutante da peneiraç%o das areias dos
rios:. N%o foram, segundo ee, encontradas minas, embora agumas
escavações feitas nas encostas das montanhas andinas tenham
resutado no aforamento de ouro e de prata. A verdade é que, tanto em
reaç%o aos incas dos Andes como aos astecas do =é&ico, a quest%o da
mineraç%o )r31histórica — e&traç%o do meta dos veios das rochas E até
hoGe n%o foi estabeecida.
A possibiidade de que muito tempo antes dos incas aguém tivesse tido
acesso ao ouro de fontes subterr#neas Hem ocais que os incas n%o
descobriram, ou mesmo nem conheciamK, parece e&picaç%o paus've
para os tesouros acumuados+ ?e fato, segundo um dos mehores
estudos contempor#neos sobre o assunto, de S. Y. Pothrop %Inca
)2
Treasure as De)icted b/ 4)anish &istoria, 1 + esouro inca ?escrito
por Iistoriadores *spanh)is:K, :as modernas minas est%o ocaiCadas em
ocais de e&traç%o abor'gene, tendo sido encontrados antigos tMneis,
ferramentas primitivas e até corpos de mineradores mortos:.
1 acMmuo de ouro pêos nativos da América, independente das formas
como tenha sido obtido, dei&a outra pergunta b$sica no ar+ para quê3
1s cronistas e estudiosos contempor#neos, depois de muitos sécuos de
estudos, concordam que aquees povos n%o tinham uso pr$tico para o
ouro, e&ceto para adornar os tempos dos deuses e dos governantes. 1s
astecas iteramente derramaram seu ouro aos pés dos espanh)is,
acreditando que ees representavam o retorno de uma divindade. 1s
incas, que a princ'pio também viram nos espanh)is a concretiCaç%o de
uma prediç%o sobre retorno de uma divindade peo mar, mais tarde
foram incapaCes de entender porque os espanh)is haviam chegado de
t%o onge e se comportavam t%o ma por causa de um meta para o qua
o homem n%o tinha uso pr$tico. odos os estudiosos concordam que os
incas e os astecas n%o utiiCavam o ouro para prop)sitos monet$rios,
nem o reacionavam com vaor comercia.
Ainda assim, ees pediam aos povos dominados um tributo em ouro. or
quê3
Nas ru'nas da cutura pré-incaica de 2himu, na costa peruana, o grande
e&porador do sécuo /, Ae&ander von Iumbodt Hque era engenheiro de
minasK descobriu ouro enterrado Gunto aos mortos, nas tumbas. A
descoberta do meta instigou sua imaginaç%o. or que o ouro, que n%o
tinha para os nativos vaor pr$tico, era enterrado com os mortos3 ?e
aguma forma ees pareciam acreditar que o meta seria necess$rio na
vida ap)s a morte. 1u que, ao Guntar-se aos antepassados, poderiam
usar o ouro da mesma forma que seus ancestrais haviam feito.
Fuem introduCira tais costumes e crenças, e quando3
Fuem vaoriCou o ouro a ponto de, taveC, procurar as minas3
A prata é minha
* o ouro é meu,
Assim decarou o Senhor das Aturas.
)"
essa afirmaç%o, acreditamos, que contém a chave para a souç%o dos
mistérios, enigmas e segredos dos deuses, homens, e das antigas
civiiCações das Américas.
)
O REINO PERDIDO DE CAI3
A capita asteca, enochtit$n, era uma metr)poe impressionante
quando os espanh)is chegaram. *es a descrevem como uma cidade
grande, até maior do que muitas cidades européias da época, bem
proGetada e constru'da. Situada numa iha do ago e&coco, no vae
centra do panato, era cercada de $gua e cortada por canais E uma
DeneCa no Novo =undo. As ongas e argas estradas eevadas que
igavam a cidade ( terra firme impressionaram os espanh)is, assim
como o grande nMmero de canoas navegando pêos canais, as ruas
otadas de gente e os mercados com seus mascates negociando
produtos de todos os cantos do territ)rio asteca. 1 pa$cio rea tinha
muitos tehados, era cheio de riqueCas e cercado de Gardins, que
incu'am um avi$rio e um Coo)gico. >ma grande praça, animada de
atividades, era o oca das paradas miitares e das festividades.
orém, o coraç%o da cidade e do império pusava no vasto centro
reigioso, uma construç%o retanguar imensa com mais de /9 mi metros
quadrados, cercada por uma muraha proGetada na forma de serpentes
se contorcendo. No interior dessa $rea sagrada havia v$rios edif'cios+
os que mais se destacavam eram o Jrande empo, adeado por duas
torres, e o tempo com uma parte circuar de FuetCacoat. Atuamente,
a praça centra da capita me&icana e sua imensa catedra, aém de
))
ruas e outros edif'cios oficiais est%o situados sobre esta antiga $rea
sagrada. *scavações feitas na 2idade do =é&ico, em /8,
encontraram, por acaso, restos importantes do Jrande empo, que
podem ser vistos hoGe peo pMbico. ?escobertas mais recentes, feitas
na Mtima década, permitiram a reaiCaç%o de uma répica em escaa da
$rea sagrada como foi em seus dias de g)ria. 1 Jrande empo tinha a
forma de uma pir#mide com degraus, apresentando atura de 7/ metros
e uma base medindo cerca de 75 & 75 metros. *e apresenta v$rias fases
de construç%o. *, como as tradicionais bonecas russas, que traCer uma
dentro da outra, a estrutura e&terna do prédio abrigava em seu interior
outras mais antigas. No tota, s%o sete estruturas, uma dentro da outra.
1s arque)ogos conseguiram :descascar: as camadas até encontrar o
empo LL, constru'do ao redor de 799 a.2. ambém este, a e&empo do
anterior, apresentava duas torres distintas no topo.
* os totecas sabiam
Fue muitos s%o os céus.
?isseram que e&istem doCe divisões superpostasR
P$ habita o ?eus verdadeiro e sua consorte.
*e é o ?eus 2eestia, Senhor da ?uaidadeR
Sua consorte é a Senhora da ?uaidade, a Senhora 2eestia.
*ste é o significado+
*e é rei, ee é o Senhor, sobre os doCe céus.
,)
,,
1s deuses antigos de quem os te&tos nahuat contam hist)rias
egend$rias eram representados como homens barbados Hfig. 8K,
ancestrais do barbado FuetCacoat. Assim como nas teogonias da
=esopot#mia e do *gito, também nas hist)rias nahuat havia casais
divinos e irm%os que esposavam as pr)prias irm%s. 1s astecas tinham
interesse principamente pêos quatro irm%os divinos, atauhqui,
eCcatipoca-Qaot, FuetCacoat e IuitCio-pochti, em ordem de
nascimento. *es representavam os quatro pontos cardeais e os quatro
eementos prim$rios+ terra, vento, fogo, $gua, ou seGa, um conceito de
:raiC de todas as coisas:, conhecido no Deho =undo. *sses quatro
deuses também representavam as cores vermeho, preto, branco e aCu
e as quatro raças da espécie humana, por sua veC, representadas Hcomo
na primeira p$gina do #ode <er$ervar/10a/er;em cores apropriadas,
Guntamente com os s'mboos de $rvores e animais.
H@igura 8K
*ssemais
seGa reconhecimento
significativo de
emquatro ramos separados
suas diferenças do ramoda humanidade
tr'pice, taveC
espehado no
conceito b'bico-mesopot#mico de uma divis%o asi$tica]africana]européia,
derivada de Sam, Sem e Oafé, da inha de Noé. >ma quarta pessoa, de
cor vermeha, fora adicionada peas tribos nahuat, representando os
povos da América.
1s te&tos nahuat faam de confitos e de guerras entre os deuses.
Lncuem um incidente E quando IuitCiopochti derrotou quatrocentos
deuses menores E e uma uta entre eCcatipoca-Qaot e FuetCacoat.
ais guerras peo dom'nio da erra, ou de seus recursos, aparecem nas
hist)rias H:mitos:K de todos os povos antigos. As narrativas hititas e indo-
européias das guerras entre eshub ou Lndra com seus irm%os chegaram
( Jrécia, através da [sia =enor. 1s cananitas semitas e fen'cios
descreveram as guerras de ;aa com seus irm%os, no curso das quais
;aa assassinou centenas de :fihos de deuses:, ao atra'-os para seu
banquete da vit)ria. e&tos eg'pcios, por sua veC, faam dos confitos nas
terras de Iam H[fricaK, reacionados ao rompimento de 1s'ris e seu irm%o
Set e da onga e amarga guerra que se seguiu entre Set e I)rus, fiho e
vingador de 1s'ris.
Seriam os reatos sobre os deuses me&icanos fruto de concepç%o
srcina, ou seriam apenas embranças, crenças e hist)rias com ra'Ces no
1riente =édio3 A resposta surgir$ ( medida que e&aminarmos os
aspectos adicionais das narrativas nahuat sobre a 2riaç%o e a pré-
hist)ria.
*ncontramos neas o 2riador, para continuar as comparações, como
tendo sido um ?eus que :d$ vida e morte:, :a boa e m$ sorte:. 1 cronista
Ant)nio de Ierrera T ordesias %&istoria =eneral 1 :Iist)ria Jera:K
escreveu que os nativos :o invocavam, em suas atribuações, ohando
para o céu, onde acreditavam que ee estava:. *sse deus criou primeiro
oees
2éun%oe aduraram,
erraR depois fabricoutentativas
feC outras o homematé
e aconseguir,
muher dedas
argia. 2omoe
brasas
metais, um casa que teria povoado o mundo. *ntretanto, seus
descendentes homens e muheres foram destru'dos por uma inundaç%o
e savos por um certo sacerdote e sua esposa que, evando sementes e
animais, futuaram num tronco escavado. 1 sacerdote acabou
descobrindo terra ao sotar p$ssaros. Segundo outro cronista, frei
Jreg)rio Jarcia, a inundaç%o durou um ano e um dia, per'odo durante o
qua toda a erra foi coberta de $gua e o mundo tornou-se um caos.
1s eventos pré-hist)ricos que afetaram a Iumanidade e os progenitores
das tribos nahuat foram divididos em quatro per'odos, ou quatro :S)is:,
em endas, representações pict)ricas e escuturas em pedra, como a
edra do 2aend$rio. 1s astecas consideraram o seu tempo como a
quinta e mais recente das cinco eras, a Ldade do Fuinto So. 2ada um
dos quatro S)is anteriores terminara em agum tipo de cat$strofe E (s
veCes natura Hcomo um diMvioK, (s veCes desencadeada por guerras
entre os deuses.
1 Jrande 2aend$rio Asteca de edra Hfoi descoberto no interior da $rea
sagradaK é considerado um registro em pedra das cinco eras. 1s
s'mboos que rodeiam o paine centra e a representaç%o centra em si
foram obGeto de muitos estudos. 1 primeiro c'rcuo interno mostra
caramente os vinte signos para os vinte dias do mês asteca. 1s quatro
painéis reguares que circundam a face centra s%o reconhecidos como
representações das quatro eras passadas e das caamidades que
acabaram com eas+ [gua, Dento, erremotos, empestades.
A hist)ria das quatro eras é vaiosa peas informações que oferece sobre
a sua duraç%o e seus eventos principais. *mbora as versões variem,
sugerindo uma onga tradiç%o ora precedendo os reatos escritos, todas
concordam num ponto+ a primeira era terminou com o diMvio, uma grande
enchente que cobriu a erra. A Iumanidade sobreviveu por causa de um
casa, Nené e sua muher at$, que conseguiu savar-se num tronco
escavado.
A segunda, a era dos Jigantes de 2abeos ;rancos, ou Segundo So, era
embrada como :ConcuCtique:, isto é, Ldade do 1uro, que chegou ao fim
pea Serpente do Dento. A terceira era, ou erceiro So, ficou conhecida
como a Ldade dos uivos, sendo regida pea Serpente de @ogo.
Segundo o cronista L&ti&ochit, os astecas eram os sobreviventes do
Segundo So e haviam chegado de navio ao Novo =undo, vindos do este,
e se estabeecido na $rea que ee chamou de ;otonchan. P$ teriam
encontrado gigantes que também haviam sobrevivido ( segunda era, que
os
do escraviCaram.
ovo de 2abeçaNa quarta
reta, era,
FuetCou Fuarto
acoat So, conhecida
aparecera como
no =é&ico E aato
Ldade
de
estatura, de aspecto vivo, barbado e usando uma onga tMnica. Seu
caGado, na forma de uma serpente, era pintado de negro, branco e
vermeho, incrustado com pedras preciosas e adornado com seis
estreas Hn%o por coincidência, taveC, o caGado do bispo Zum$rraga,
arcebispo do =é&ico, fosse semehante ao caGado de FuetCacoatK.
o$n, a capita toteca, teria sido erguida nesse per'odo por
FuetCacoat, senhor da sabedoria e do conhecimento, que introduCira o
aprendiCado, as artes, as eis, e a contagem da passagem do tempo, de
acordo com o cico de 50 anos.
erto do fina do Fuarto So, começaram as guerras entre os deuses.
FuetCacoat partira, ent%o, para este, retornando ao ugar de onde viera.
As guerras entre os deuses trou&eram destruiç%o e, ent%o, animais
sevagens infestaram a erra. o$n foi abandonada. 2inco anos mais
tarde chegaram as tribos chichi-mec, ou astecas. 2omeçava o Fuinto
So, ou a era Asteca.
or que as eras foram chamadas de :S)is: e quanto tempo duraram3 As
respostas n%o s%o caras. A duraç%o efetiva das v$rias eras, ou n%o é
mencionada, ou difere segundo a vers%o. >ma que parece ordenada, e
até surpreendentemente paus've, como demonstraremos, é o#ode
-aticano1Latino >7>?. *ste reato diC que o rimeiro So durou 7 998 anos,
o segundo 7 99 anos e o terceiro 7.98 anos. 1 Fuarto So :começou h$
5 970 anos:, descreve, sem mencionar a data do seu término. SeGa como
for, temos aqui uma hist)ria de acontecimentos que remontam a .7
anos da época em que foram registrados.
*sse é um per'odo apreci$ve para um povo atrasado embrar. 1s
estudiosos, embora aceitem como :eementos: hist)ricos os eventos do
Fuarto So, tendem a despreCar os referentes (s idades anteriores,
considerando-os como pura mitoogia. 2omo e&picar, ent%o, as hist)rias
de Ad%o e *va, o diMvio, a sobrevivência de um casa, epis)dios nas
paavras de I. ;. Ae&ander%Latin1",erican =TtoogT- :=itoogias Patino-
Americanas:K, :espantosamente semehantes ( narrativa da 2riaç%o no
Jénese, e ( cosmogonia da ;abiBnia:3 ara aguns estudiosos, os
te&tos em nahuat refetem narrativas que os nativos teriam ouvido dos
espanh)is, pomposos recitadores da ;'bia. orém, como nem todos os
c)dices s%o do per'odo p)s-2onquista as semehanças b'bico-
mesopot#micas dos reatos s) podem ser e&picadas pea hip)tese de
que as tribos me&icanas possu'am aços ancestrais com a =esopot#mia.
Aém disso, o caend$rio me&ica-nahuat reaciona eventos e eras com
tamanha
no fina doprecis%o
rimeirocient'fica e hist)rica,
So, portanto, 4 44queanos
faC antes
pensar.
do2ooca o diMvio
seu registro no
c)dice, numa data pr)&ima a 699 a.2.
*m nosso ivro + @AB )laneta concu'mos que um diMvio reamente
ocorreu, envovendo a erra por vota de 999 a.2. *sta
correspondência, n%o s) com a hist)ria em si, mas também com a data
apro&imada, indica que as narrativas astecas podem ser mais do que
simpes mitos.
@icamos intrigados, também, com a afirmativa de que a quarta era fora a
época do :povo de cabeça negra:Has primeiras foram as dos gigantes de
cabeos brancos, depois, as dos povos ruivosK. * e&atamente assim que
os sumérios foram chamados em seus te&tos. Ser$ que as hist)rias
astecas consideram o Fuarto So como a época em que os sumérios
entraram em cena3 A civiiCaç%o suméria começou em cerca de 4899
a.2. N%o dever'amos nos surpreender, a esta atura, em descobrir que o
in'cio da quarta era foi datado peas narrativas astecas em 5.906 anos
antes do pr)prio tempo, o que se traduC em cerca de 4599 a.2. E
espantosamente pr)&imo ao in'cio da Ldade do ovo de 2abeça Negra.
1 argumento do feedbac9 Hos astecas estariam narrando aos espanh)is
o que teriam ouvido dos pr)prios espanh)isK n%o se sustenta com
reaç%o aos sumérios. 1 mundo ocidenta descobriu os vest'gios da
grande civiiCaç%o suméria quatro sécuos depois da conquista do =é&ico.
As tribos nahuat teriam ouvido as hist)rias parecidas com o Jênese das
pr)prias fontes ancestrais3 =as como3
A pergunta G$ intrigara os pr)prios espanh)is. Lmpressionados ao
descobrir no Novo =undo n%o s) uma civiiCaç%o parecida com as da
*uropa, mas também com :as pessoas de $,: ees sem dMvida ficaram
intrigados com os temas b'bicos das narrativas astecas. entando
encontrar uma e&picaç%o para o enigma concu'ram que os astecas
seriam descendentes das ?eC ribos erdidas de Lsrae+ e&iadas pêos
ass'rios em 0 a.2., eas desapareceram sem dei&ar traçoHo restante do
reinado da Oudéia foi preservado peas duas tribos, Oud$ e ;enGaminK.
1 primeiro a e&por essa teoria foi o frei dominicano ?iego ?ur$n. *e foi
traCido para a Nova *spanha em 570 com a idade de cinco anos.
*screveu dois ivros, !oo9 of =ods and Rites and the "ncient #alendar
H:Pivro dos ?euses, itos e do Antigo 2aend$rio:K e&istoria de Ias ndias
de (ueva Es)anaH:Iist)ria das 'ndias da Nova *spanha:K traduCido para
o ingês por ?. IeTden e @. Iorcasitas, em que faa das semehanças
entre astecas e hist)rias b'bicas. *m seu segundo ivro ?ur$n enfatiCa
suas concusões em reaç%o aos nativos :desse novo mundo:+ :s%o o
povo
dees:.Gudeu e hebreu:.
:*sses nativosSua
s%oteoria eradas
parte confirmada, diCia, de
?eC ribos :pea natureCa
Lsrae que
Shamaneser, rei dos ass'rios, capturou e evou para a Ass'ria.:
*m seus reatos de conversas com vehos astecas mostrava que na
tradiç%o ora dos nativos havia hist)rias de :homens com monstruosa
estatura que apareceram e tomaram conta do pa's... e esses gigantes,
n%o tendo encontrado uma maneira de atingir o So, resoveram construir
uma torre t%o ata que seu topo chegaria ao 2éu:. *ste epis)dio embra a
narrativa b'bica da orre de ;abe, e é t%o importante quanto outra
hist)ria de uma migraç%o como a do ^&odo.
N%o é de estranhar que, quanto mais numerosos eram os reat)rios,
mais aumentava a convicç%o na teoria das ?eC ribos erdidas. *a
chegou a tornar-se a vers%o favorita nos sécuos 6 e , presumindo
que, de aguma maneira, os israeitas, seguindo em direç%o ao este,
através dos dom'nios ass'rios, e muito aém, acabaram chegando na
América.
A teoria das ?eC ribos erdidas, apoiada até peas cortes reais da
*uropa, foi ridicuariCada mais tarde por estudiosos. As teorias atuais
sustentam que o homem chegou ao Novo =undo através da [sia,
atravessando uma ponte de terra geada no Aasca, cerca de 09.999 a
49.999 anos atr$s, e dispersando-se, de forma gradua, para o su.
*vidências not$veis E artefatos, inguagem, avaiações etno)gicas e
antropo)gicas E indicam infuências do outro ado do ac'fico, da 'ndia,
do Sudeste Asi$tico, 2hina, Oap%o, oinésia. 1s especiaistas faam em
chegada peri)dica desses povos ( América, mas s%o enf$ticos ao
afirmar que isso ocorreu durante a *ra 2rist%, aguns sécuos antes da
2onquista, mas n%o antes de 2risto.
*ntretanto, se os estudiosos tradicionais continuam a ignorar as
evidências de contatos peo oceano At#ntico entre o Deho e o Novo
=undo, ees s%o condescendentes em aceitar tais contatos via ac'fico
para e&picar hist)rias americanas reativamente recentes parecidas com
o Jênese. Na verdade, as endas sobre um diMvio goba e a criaç%o do
homem a partir do barro, ou coisa semehante, s%o temas recorrentes em
todo o mundo. A rota poss've desses temas do 1riente =édio, onde as
hist)rias se srcinaram, para o Novo =undo poderia ter sido peo
sudoeste da [sia, ou peas ihas do ac'fico.
*&istem, no entanto, eementos nas versões nahuat que apontam para
fontes muito mais antigas que os sécuos reativamente recentes antes
da 2onquista. >m dees é o fato de que a narrativa nahuat sobre a
2riaç%o segue uma vers%o muito antiga da =esopot#mia, que n%o
chegou
A ;'bia,ana
serverdade,
incorporada peo ivro
n%o possui domas
uma, JêneseW
duas versões da criaç%o do
IomemR ambas baseadas em versões antigas mesopot#micas. =as
eas ignoram uma terceira vers%o, taveC a mais antiga, na qua o
homem n%o é feito de barro, mas do sangue de um deus. No te&to
sumério sobre o qua se baseia essa vers%o, o deus *a, com aGuda da
deusa Ninti, :preparou um banho de purificaç%o:. :?ei&e que um deus
sangre aqui e nessa carne e sangue dei&e Ninti misturar a argia:,
ordenou ee. ?essa mistura nasceu o homem e a muher.
Achamos significativo o fato de que é essa vers%o E ausente da ;'bia
E a repetida peo mito asteca. 1 te&to é conhecido como 0anuscrito
de @55?. *e reata que ap)s o caamitoso fim do Fuarto So, os deuses
se reuniram em eotihuac$n.
* perguntaram+
*nquanto
com o sangueos outros deuses
do deusR dessaobservavam, ea misturou
mistura parecida os ossos
com argia, os mo'dos
,acehuales
foram compostos. A humanidade fora criadaW
Nas hist)rias sumérias, o respons$ve pea criaç%o do homem foi o deus
*a H:2uGa 2asa [gua:K, também conhecido como *n<i H:Senhor erra:K
E cuGos ep'tetos e s'mboos freqVentemente o mostravam como habiidoso,
uma espécie de metaMrgico Htodas as paavras com equivaente ingu'stico
no termo :Serpente:K E com a aGuda de Ninti H:*a Fue ?$ Dida:K, deusa
da medicina Huma ciência cuGo s'mboo, desde a Antiguidade, é a
serpente enroadaK. 1s sumérios representaram a cena em seos
ci'ndricos, mostrando as duas divindades num oca parecido com um
aborat)rio, com frascos e tudo o mais Hfig. /aK.
impressionante encontrar esses mesmos eementos nas hist)rias
nahuat+ um deus da sabedoria conhecido como Serpente *mpumadaR
uma deusa de poderes m$gicos chamada de =uher SerpenteR uma cuba
de argia na qua os eementos terrestres est%o misturados com a
essência dos deuses HsangueK e o surgimento do homem, macho e
fêmea, dessa mistura. Ainda mais impressionante é o fato de que o mito
foi representado com figuras num c)dice nahuat, encontrado na $rea da
tribo mi&tec. =ostra um deus e uma deusa misturando um eemento que
corre num grande frasco ou cuba, com o sangue de um deus pingando no
frascoR da mistura emerge um homem Hfig. /bK.
Associando a outros dados e termos usados peos sumérios, parece que
houve conta to numa época muito remota. A prova, ao que parece,
também desafia as teorias atuais sobre as primeiras migrações do homem
para as Américas. N%o estamos nos referindo apenas (s sugestões
Hfeitas nesse mesmo sécuo no 2ongresso Lnternaciona de
AmericanistasK de que a migraç%o n%o ocorreu pea [sia, via estreito de
;ering, ao norte, mas sim pea rota da Austr$ia ] Nova Ze#ndia, via
Ant$rtica, para a América do Su E uma idéia revivida recentemente
depois da descoberta, no norte do 2hie, pr)&imo ( fronteira com o eru,
de mMmias humanas enterradas / 999 anos atr$s.
1 probema que enfrentamos com as duas teorias de migraç%o, é que
requeriam a reaiCaç%o de uma viagem com homens, muheres e crianças,
por mihares
imaginar de quiBmetros de terreno geado. N%o conseguimos
co,o isso poderia ter sido feito 09 999 ou 49 999 anos atr$s.
ambém nos perguntamos os motivos que os teriam evado a
empreender ta Gornada. or que homens, muheres e crianças viaGariam
por mihares de quiBmetros de terreno geado, encontrando cada veC mais
geo, se n%o acreditassem na e&istência de uma erra rometida aém
do geo3
orém, como poderiam saber o que estava aém do geo, se n%o tinham
estado $, ainda, nem ninguém antes dees, pois, por definiç%o, eram ees
os primeiros a chegar na América3
Na hist)ria b'bica do ^&odo do *gito, o Senhor descreve a erra
rometida como :uma terra de trigo e cevada, de vinha e figueira, de
rom%Ceira, de oiveira e de me...:, :uma terra, cuGas pedras s%o de ferro e
de cuGas montanhas podeis e&trair cobre:. 1 deus asteca descreveu a
erra rometida como :casas com ouro e prata, agod%o muticoorido e
cacau de v$rios matiCes:. eriam os primeiros migrantes empreendido a
viagem se aguém E o seu deus E n%o hes dissesse para ir e o que
esperar3 * se essa divindade n%o fosse s) uma entidade teo)gica, mas
um ser fisicamente presente na erra3 N%o poderia ter au&iiado os
viaGantes a suportar os rigores da Gornada, assim como o Senhor b'bico
feC com os israeitas3
@oi com tais questionamentos, de como e por que motivos uma viagem
imposs've foi reaiCada, que emos e reemos as hist)rias nahuat sobre
as Fuatro Ldades. Se o rimeiro So terminou com o diMvio, concu'mos
que aquea deve ter sido a fase fina da Mtima Ldade do Jeo. Afirmamos
no ivro + @AB Planeta que o diMvio foi causado peo derretimento da
caota ant$rtica de geo, que desiCou para os oceanos, causando o fina
da Mtima Ldade do Jeo, em cerca de .999 anos a.2.
eria
ACt$n,sido o egend$rio
:1 Pugar ;ranco:,oca
uma de
terrasrcem dasdetribos
coberta geo3nahuat, chamado
@oi por isso que o
rimeiro So foi considerado a época dos :gigantes de cabeos brancos:3
Ser$ que as embranças hist)ricas dos astecas, retrocedendo ao começo
do rimeiro So, .7 anos antes, se referiam a uma migraç%o para a
América em cerca de 5999 anos a.2., quando o geo formava uma
ponte de terra com o Deho =undo3 Seria poss've que essa travessia, em
ugar de ocorrer pea caota de geo, n%o tivesse sido feita peo oceano
ac'fico, como endas nahuat narram3
Pendas de chegadas por mar e desembarques na costa do ac'fico n%o
s%o e&cusivas dos povos me&icanos. =ais ao su, entre o povo andino,
encontramos embranças semehantes narradas como endas. >ma
deas, a enda de NaTmap, faa do primeiro desembarque naquea costa
de um povo vindo de outro ugar. 2onta a chegada de uma grande frota
de Gangadas de Gunco Hdo tipo usado por hor IeTerdah para simuar as
viagens dos sumériosK. >ma pedra verde, que podia transmitir as
paavras dos deuses, coocada no barco 'der, indicara ao chefe da
migraç%o, NaTmap, a praia para o desembarque. A divindade, faando
através daquee 'doo verde, instruiu o povo nas artes da agricutura,
construç%o e artesanato.
Agumas versões da enda do 'doo verde apontam o 2abo Santa
Ieena, no *quador, como o oca do desembarque. Ai, o continente su-
americano se proGeta na direç%o do ac'fico. D$rios cronistas, entre ees
Ouan de Deasco, reataram as tradições nativas, assegurando que os
primeiros homens a desembarcar nas regiões equatoriais eram gigantes.
*es adoravam doCe deuses, iderados peo So e pea Pua. No oca
onde est$ situada hoGe a capita do *quador, segundo Deasco, os recém-
chegados constru'ram dois tempos, votados um para o outro. 1 tempo
dedicado ao So possu'a duas counas de pedra em frente ao porta e,
no $trio, um c'rcuo de doCe piares de pedra.
endo cumprido sua miss%o, NaTmap, o chefe, achou que era o
momento de partir. Ao contr$rio de seus sucessores, ee n%o morreu.
Janhou asas e voou para n%o mais ser visto, evado para o céu peo
deus da pedra faante.
A crença de que as instruções divinas poderiam ser recebidas através de
uma pedra faante, ainham os ind'genas americanos aos povos antigos
do Deho =undo, que descreveram e acreditaram em pedras de or$cuos.
A Arca que os israeitas carregaram durante o ^&odo era encimada peo
Dvir — iteramente, :@aador: E um dispositivo port$ti, através do qua
=oisés podia ouvir as instruções do Senhor. 1s detahes sobre a partida
de NaTmap,
b'bico. odemossendo evado
er no para5 do
cap'tuo os Jênese
céus, também
que na possui um paraeo
sétima geraç%o da
inhagem de Ad%o, através de Set, o patriarca era *nochR depois de ter
atingido a idade de 465 anos :ee se foi: da erra, pois o Senhor o evou
na direç%o do céu.
1s estudiosos coocam um probema para aceitar a travessia do oceano
h$ 5 999 ou 09 999 anos+ o homem, sustentam, era primitivo demais
para construir embarcações que navegassem em ato mar. Lsso s) teria
acontecido na civiiCaç%o dos sumérios, no começo do quarto miênio
antes de 2risto, quando a humanidade começou a usar ve'cuos
terrestres Hcarros com rodasK e mar'timos HbarcosK como meio de
transporte ( onga dist#ncia.
Segundo os pr)prios sumérios, esse foi o curso dos acontecimentos ap)s
o ?iMvio. *&istiu, diCiam ees, uma ata civiiCaç%o na erra antes do
?iMvio E uma civiiCaç%o iniciada pêos que vieram do paneta de Anu e
que continuou através de uma inhagem de :semideuses:, a geraç%o
resutante do casamento entre os e&traterrestres Hos nefeli, b'bicosK e as
:fihas do Iomem.: 2rBnicas eg'pcias, como os escritos do sacerdote
=anetho, seguiram esse mesmo racioc'nio. ambém a ;'bia descreve a
vida rura Hagricutura e pastoreioK e a vida urbana Hcidades, metaurgiaK
antes do ?iMvio. udo isso, entretanto, segundo a totaidade das fontes
antigas, foi varrido da face da erra peo ?iMvio e teve de ser recomeçado
desde o in'cio.
1 Pivro do Jênese começa com as hist)rias da 2riaç%o, que n%o
passam de versões concisas de te&tos sumérios, muito mais detahados.
Nestes Mtimos, é mencionado constantemente :o Ad%o:, iteramente :o
terrestre:. ?epois, trocou-se pea geneaogia de um ancestra espec'fico
chamado Ad%o. :*ste é o ivro das gerações de Ad%o HJênese 5+K. *e
tinha dois fihos no in'cio, 2aim e Abe. ?epois, 2aim matou seu irm%o, e
foi banido por a_eh. * Ad%o conheceu sua muher outra veC e ea gerou
um fiho e deu-he o nome de Set:. esta inhagem, a inhagem de Set,
que a ;'bia segue através da geneaogia dos patriarcas até Noé, o her)i
da hist)ria do ?iMvio. A hist)ria focaiCa o povo asi$tico-africano-europeu.
=as o que aconteceu com 2aim e sua inhagem3 udo o que temos na
;'bia s%o doCe versos. a_eh puniu 2aim transformando-o em :um
fugitivo e um vagabundo sobre a erra:, ou seGa, um nBmade.
,
O REINO DOS DE*SES SERPENTES
Fuando enochtit$n
tinha sido embrada atingiu
como seu per'odo $ureo,
a end$ria o$n.a *capita
quandototeca
os de uia G$
totecas
constru'ram sua cidade, eotihuac$n G$ estava envovida em mitos. Seu
nome significara :Pugar dos ?euses:. Segundo as narrativas astecas, era
e&atamente isso que o oca tinha sido.
?iCiam eas que, no tempo em que as caamidades se abateram sobre a
erra e a erra ficou na escurid%o porque o So n%o apareceu, apenas
em eotihuac$n havia uC, pois uma chama divina permanecia queimando
$. 1s deuses, preocupados com o fenBmeno, reuniram-se em
eotihuac$n, para decidir o que faCer. :Fuem governar$ e dirigir$ o
mundo3:, perguntavam uns aos outros. ara responder, em seguida, :...a
menos que possamos faCer o So aparecer:.
ediram, ent%o, um vount$rio entre os deuses para se Gogar sobre a
chama divina e com esse sacrif'cio traCer de vota o so. 1 deus
ecuciCtecat se ofereceu como vount$rio. *nvergando seu traGe brihante
ee avançou para a chama, mas a cada veC que se apro&imava do fogo,
recuava, perdendo a coragem. 1 deus NanauatCin se ofereceu para tomar
seu ugar e sem hesitar satou sobre a chama. *nvergonhado, ecuciCtecat
seguiu atr$s, mas caiu apenas na f'mbria da chama. *nquanto os deuses
eram consumidos peo fogo, o So e a Pua reapareceram no céu.
orém, embora pudessem ser vistas, as duas fontes de uC permaneciam
im)veis no céu. Segundo uma das versões, o So começou a mover-se
depois de uma boa fechada. 1utra, no entanto, diC que o astro retomou o
movimento quando o ?eus do Dento soprou sobre ee. ?epois que o So
terminou seu movimento, a Pua também começou a mover-se. Assim, o
cico do dia e da noite recomeçou e a erra foi sava.
A hist)ria est$ intimamente igada com os monumentos mais renomados
de eot'huac$n, a ir#mide do So e a ir#mide da Pua. >ma vers%o diC
que
deusesas que
duassepir#mides foramoutra
sacrificaramR constru'das para homenagear
vers%o afirma os doisG$
que as pir#mides
e&istiam quando o evento aconteceu e que os deuses sataram para o fogo
divino do ato das pir#mides.
Fuaquer que seGa a enda, o fato é que a ir#mide do So e a ir#mide
da Pua ainda est%o $. 1 que h$ poucas décadas eram montes cobertos
de vegetaç%o, agora erguem-se maGestosamente a apenas 59 quiBmetros
ao norte da 2idade do =é&ico, transformando-se em atraç%o tur'stica.
*stas pir#mides, eevando-se num vae cuGas montanhas circundantes
agem como pano de fundo para um cen$rio eterno, Hfig. 9K, forçam os
ohos dos visitantes a seguir aém. 1s monumentos sugerem poder,
sabedoria, engenhosidadeR reveam uma inha entre a erra e o 2éu.
Ninguém fica indiferente, é imposs've dei&ar de perceber o sentido de
hist)ria, a presença de um passado gorioso.
Fuanto tempo atr$s3 1s arque)ogos iniciamente presumiram que
eot'huac$n fora fundada nos primeiros sécuos da *ra 2rist%. orém, a
data vem se aterando com o tempo. Aguns estudos feitos no oca
indicaram que o centro cerimonia da cidade G$ 1cupava ,6 quiBmetros
quadrados por vota de 099 a.2. Na década de 59, um famoso
arque)ogo, =. 2ovarrubias, admitiu com increduidade que a dataç%o por
carbono dava ao oca a :quase imposs've época de /99 a.2:%Indian "rt
of 03ico and #entral ",erica-:A Arte Lnd'gena do =é&ico e da América
2entra:K. Na verdade, datações mais recentes fornecem uma data de
77 a.2. Hcom pequena margem de erroK. Atuamente, aceita-se a
dataç%o de cerca de 799 a.2. @oi quando os omecas, que podem ser
sido o povo que trabahou na construç%o das estruturas monumentais de
eotihuac$n, estavam fundando grandes :centros cerimoniais: em outros
ugares do =é&ico.
eotihuac$n passou nitidamente por v$rias fases de construç%o. Suas
pir#mides reveam evidências de estruturas internas mais antigas.
Aguns estudiosos êem nas ru'nas uma hist)ria que pode ter começado
6999 anos atr$s E no quarto miênio a.2. Lsso se encai&a com as endas
astecas que faavam sobre esse :Pugar dos ?euses: como e&istindo no
Fuarto So. *nt%o, quando o dia da :escurid%o: aconteceu, por vota de
799 a.2., as duas pir#mides foram erguidas até suas dimensões
monumentais.
A ir#mide da Pua eeva-se ao norte desse centro cerimonia, fanqueada
por estruturas au&iiares, com uma grande praça na frente. ?e $, uma
avenida arga corre na direç%o su até onde a vista acança. *\ adeada
por santu$rios, tempos e outras estruturas bai&as, que se acredita
serem tMmuos. or isso, esta avenida recebeu o nome de Avenida dos
=ortos. 2erca de 699 metros para o su, a Avenida dos =ortos chega (
ir#mide do So, que se eeva no ado orienta Hfig. K, ao ado de uma
série de santu$rios e outras estruturas.
Aém da ir#mide do So, mais /99 metros para o su, chega-se (
#iudadela um quadri$tero que contém, no ado orienta, a terceira
pir#mide de eotihuac$n, chamada a ir#mide de FuetCacoat. Sabe-se
hoGe que em frente ( 2iudadea, do outro ado da Avenida dos =ortos,
e&istia mais um quadri$tero. *e servia como centro administrativo e
comercia. A avenida continua em direç%o su. 1 mapeamento de
eotihuac$n encontrou, ao su da ir#mide do So, uma marca cinCeada
nas rochas na forma de uma cruC no interior de dois c'rcuos concêntricosR
outra marca simiar foi encontrada a três quiBmetros para o oeste, na
encosta de uma montanha. >ma inha unindo as duas marcas indica
precisamente a direç%o do ei&o este-oesteR os outros braços da cruC
recaem na orientaç%o norte-su. 1s pesquisadores concu'ram que eram as
marcas utiiCadas pêos construtores da cidade, mas n%o ofereceram
e&picações sobre
uma inha entre osocais
dois instrumentos utiiCados na Antiguidade para traçar
t%o distantes.
1utros fatos evidenciam que o centro cerimonia foi orientado proGetado
intencionamente. 1 primeiro dees é que o rio SanffiGan, que corre peo
vae
onde de eotihuac$n,
cruCa teve seu curso
o centro cerimonia. desviado
1s canais deiberadamente
artificiais nosuas
que desviaram oca
$guas para a 2iudadea, ao ongo do quadri$tero, seguem paraeos ao
ei&o este-oeste e, depois de duas curvas em #nguos retos, votam-se
para a avenida que corre para oeste.
1 segundo, é que os dois ei&os n%o coincidem diretamente com os
pontos cardeais. *es apresentam um desvio para sudoeste de 5,5
graus Hfig. K. *studos demonstraram que isso n%o foi acidente, ou erro
de c$cuo dos antigos construtores. A. @. Aveni %"strono,/ in "ncient
0esoa,erica 1 :Astronomia na América 2entra Antiga:K, chamou de
:orientaç%o sagrada: esse desvio. anto que centros cerimoniais mais
recentes, como o de uia, e outros, também mostram essa orientaç%o,
ainda que ea n%o fiCesse sentido em seus ocais de construç%o. Sua
concus%o é de que ea foi seguida na construç%o de eotihuacan para
permitir observações no céu em determinadas datas importantes do
caend$rio.
Zeia Nuta, num documento apresentado ao vigésimo-segundo
2ongresso Lnternaciona de Americanistas Homa, /06K, sugeriu que
essa orientaç%o fora determinada pea passagem do So peo Cênite do
observador, fenBmeno que ocorre duas veCes por ano, quando o so
parece desocar-se de norte para su, depois retorna. Se o prop)sito das
pir#mides fosse a observaç%o astronBmica, seu formato E pir#mides
com degraus, equipadas com escadarias, evando a presum'veis
tempos-observat)rios na pataforma do cimo E faria sentido. *ntretanto,
como fortes evidências sugerem que o que conhecemos atuamente s%o
as camadas e&teriores, mais recentes, das duas maiores pir#mides
Hcomo foram descobertas pêos arque)ogosK n%o se pode afirmar, com
certeCa, que o prop)sito srcina dessas pir#mides fosse esse. A
possibiidade, e até posterior
fossem uma adiç%o mesmo pode
a probabiidade,
ser confirmadade peo
que fato
as escadarias
de que o
primeiro est$gio da grande escadaria da ir#mide do So é incinado e
n%o ainhado com a orientaç%o da pir#mide Hfig. 0K.
?as três pir#mides de eotihuac$n, a menor é a de FuetCa-coat, na
2iudadea. >ma adiç%o posterior foi parciamente escavada para revear a
construç%o srcina em degraus. A fachada parciamente e&posta mostra
decorações escupidas, nas quais o s'mboo da serpente de FuetCacoat
se aterna com o rosto estiiCado de aoc contra um fundo de $guas
onduadas Hfig. 4K. *ssa pir#mide remonta ao tempo dos totecas, e é
parecida com muitas pir#mides me&icanas.
As duas pir#mides maiores, ao contr$rio, apresentam ausência tota de
adornos. S%o de tamanho e formas diferentes, destacando-se pea
soideC e antiguidade. *m todos os aspectos embram as grandes
pir#mides de JiCe, que também diferem de todas as pir#mides
eg'pcias subsequentesR as Mtimas foram constru'das pêos fara)s,
enquanto as de JiCe foram constru'das peos :deuses:. aveC seGa o
caso
endasdesobre
eotihuac$n, pois asdoevidências
como a ir#mide arqueo)gicas
So e a ir#mide ap)iam as
da Pua surgiram.
*mbora as duas grandes pir#mides de eotihuac$n, para permitir seu
uso como observat)rio, tenham sido constru'das com degraus,
encimadas por pataformas e equipadas com escadarias Hcomo os
Cigurates mesopot#micosK, n%o h$ dMvida que seus arquitetos estavam
famiiariCados com as pir#mides de JiCe no *gito. *&ceto peo aGuste
da forma e&terior, estas construções imitam as pir#mides pecuiares de
JiCe. I$ uma semehança impressionante. A Segunda ir#mide em JiCé,
é menor do que a Jrande ir#mide. =as seus picos se eevam ( mesma
atura em reaç%o ao n've do mar, porque a Segunda ir#mide foi
constru'da em terreno mais eevado. 1 mesmo se d$ em eotihuac$n,
onde a ir#mide da Pua, menor, foi constru'da em terreno cerca de deC
metros mais eevado que a ir#mide do So, faCendo com que os picos
de ambas esteGam na mesma atura em reaç%o ao n've do mar.
As semehanças s%o mais fortes, ainda, entre as duas pir#mides
maiores. Ambas foram constru'das sobre pataformas artificiais. 1s
ados possuem quase a mesma medida+ cerca de 049 metros, em
JiCe, e 00 metros, em eotihuac$n. A Mtima caberia e&atamente na
primeira Hfig. 7K.
*mbora essas correspondências sugiram uma igaç%o ocuta entre os
dois conGuntos de pir#mides, n%o podemos ignorar, as diferenças
consider$veis entre eas. Na Jrande ir#mide de JiCé foram usados
grandes bocos de pedra, cuidadosamente trabahados e unidos sem
argamassa, pesando um tota de mihões de toneadas e
apresentando um voume de 0 mihões e 697.999 metros cMbicos. A
ir#mide do So foi constru'da com tiGoos de argia, adobe,
pedreguhos e cascaho, unidos por uma camada de pedras brutas e
estuque, apresentando um voume de apenas 089.999 metros cMbicos.
A ir#mide de JiCe contém um compe&o interno de corredores,
gaerias e c#meras preciso e deicado. A pir#mide de eotihuac$n
n%o parece apresentar estruturas internas. A pir#mide eg'pcia eeva-
se a uma atura de 76 metros, enquanto a ir#mide do So atinge
apenas 6 metros. A Jrande ir#mide possui quatro ados
trianguares que se eevam num #nguo dif'ci de 50 graus. As duas
em eotihuac$n, foram constru'das em est$gios, apoiados um sobre o
outro, com ados que se incinam para dentro, começando com uma
incinaç%o de 74,5 graus.
As significativas diferenças refetem os diferentes per'odos e
prop)sitos de cada conGunto de pir#mides. =as na Mtima deas, fato
n%o percebido pêos pesquisadores anteriores, est$ a chave para a
resouç%o de aguns enigmas.
1 #nguo incinado de 50 graus e&iste no *gito apenas nas pir#mides
de
HcomoJiCe, queprovado
ficou n%o foram
nos constru'das por Fuéops,
ivros anteriores ou outro
das#rónicas fara)
Terrestres;
mas pêos deuses do antigo 1riente =édio como far)is de
aterrissagem no espaçoporto da pen'nsua do Sinai. odas as outras
pir#mides eg'pcias E menores, menos imponentes, em ru'nas, ou
destru'das E foram constru'das por fara)s, miênios depois, numa
imitaç%o da :escadaria para o céu: dos deuses. orém, nenhuma
atingiu o #nguo perfeito de 50 graus e sempre que isso foi tentado, a
construç%o terminou ruindo.
A iç%o foi aprendida quando o fara) Sneferu Hcerca de 0659 a.2.K
iniciou sua tentativa de g)ria monumenta. Numa an$ise brihante
desses acontecimentos antigos, Y. =endessohn %The Riddle of the
P/ra,ids 1 :1 *nigma das ir#mides:K diC que os arquitetos de
Sneferu estavam construindo a segunda pir#mide em ?ahshur
quando a primeira, constru'da em =aidum, em #nguo de 50 graus,
desabou. *es, ent%o, apressadamente, ateraram o #nguo de
incinaç%o da pir#mide de ?ahshur para um patamar mais seguro
de 74,5 graus, no meio da construç%o. Lsso resutou num formato
estranho, srcinando o nome ir#mide orta Hfig. 5aK. Ainda
determinado a dei&ar para a posteridade uma verdadeira pir#mide,
Sneferu mandou construir uma terceira pir#mide nas cercanias. *a
é agora chamada de ir#mide Dermeha, pea cor de suas pedras,
e eeva-se em #nguo de 74,5 graus Hfig. 5bK.
=as, nesse recuo para a segurança, os arquitetos de Sneferu
votaram a utiiCar uma escoha feita mais de um sécuo antes,
cerca de 099 a.2., peo fara) Zoser. Sua pir#mide, a mais antiga
constru'da peos fara)s Hque pode ser vista ainda hoGe em Sa<araK,
era constru'da em seis degraus Hfig. 5cK com #nguo de 74,5
graus.
A enda os
segundo reata a chegada
c$cuos no Qucat$n,
do cronista, porhomem
do :primeiro vota de 999 ?eus
a quem a.2v
mandou para essa regi%o para povoar e dividir a terra que agora é
chamada de América:. Seu nome era Dotan Hsignificado
desconhecidoK e seu s'mboo, a serpente. :*e era descendente dos
guardi%es, da raça de #an. Seu ugar de srcem era uma terra
chamada #hivi,. Teria feito u, total de 'uatro via2ens. " )ri,eira
ve* 'ue a)ortou estabeleceu u,a colGnia )rói,a H costa. De)ois de
al2u, te,)o avanou )ara o interior construindo no afluente de u,
2rande rio u,a cidade 'ue foi o bero dessa civili*aJo. #ha,ou a
cidade de (achan que significa :Pugar das Serpentes:. Na segunda
visita, feC as
e&aminando umConas
reconhecimento
subterr#neas edapassagens
terra recém-encontrada,
embai&o da terra.
>ma dessas passagens passaria através de uma montanha pr)&ima
a Nachan. Fuando ee votou ( América pea quarta veC, encontrou
disc)rdia e rivaidade entre seu povo. ?ividiu, ent%o, o reino em
quatro regiões, estabeecendo uma cidade para ser a capita de
cada uma. aenque é tida como uma dessas cidadesR outra parece
ter sido pr)&ima ( costa do ac'fico, As outras s%o desconhecidas.
NuneC de La Dega estava convencido de que o oca de onde partira
Dotan era pr)&imo ( ;abiBnia. 1rd)neC concuiu que 2hivim era a
terra dos Iititas, a quem a ;'bia HJênese 9K chama de fihos de
2anaan, primos dos eg'pcios. =ais recentemente, Zeia Nutta,
escrevendo no Pa)ers of the Peabod/ 0useu, da >niversidade de
Iarvard, ressatou que a paavra maia para serpente, #an era
simiar ( #anaan dos hebreus. Se assim for, a enda maia, contando
que Dotan era da raça de 2an e atribuindo-he como s'mboo a
serpente, poderia estar usando um Gogo de paavras para afirmar
que Dotan vinha de 2anaan. Lsso certamente Gustificaria nossa
conGectura sobre (achan o :Pugar das Serpentes:, que é
virtuamente idêntica ( paavra hebraica (a1chash cuGo significado é
:serpente:.
ais endas reforçam a teoria dos estudiosos que consideram a
costa do Jofo como o oca onde se iniciou a civiiCaç%o no
Qucat$n, n%o apenas dos maias, mas também dos antigos omecas.
Sob esse ponto de vista é preciso evar em consideraç%o um oca
pouco conhecido dos visitantes, que pertence aos prim)rdios da
cutura maia :entre 0999 e 999 a.2, se n%o antes, de acordo com
os escavadores da >niversidade de uane-Na-tiona Jeographic
SocietT. 2hamada de ?Cibichatun, est$ situada pr)&ima ( cidade
portu$ria de rogreso, na costa noroeste do Qucat$n, As ru'nas,
estendendo-se por uma $rea de 59 quiBmetros quadrados, reveam
que a cidade foi ocupada desde tempos remotos até a época dos
espanh)is.
reformados eSeus
suas edif'cios foram constru'dos,
pedras ornamentadas reconstru'dos,
foram arrastadas pêos
espanh)is para serem utiiCadas em construções modernas,
pr)&imas e distantes. Aém de imensos tempos e pir#mides, sua
caracter'stica pecuiar é a Jrande *strada ;ranca, urna pista
pavimentada com cac$rio que se estende em inha reta por quase
dois quiBmetros e meio no ei&o este-oeste da cidade.
>ma corrente de grandes cidades maias é encontrada ao ongo da
ponta norte da pen'nsua de Qucat$n. 1stentam nomes conhecidos
n%o apenas dos arque)ogos, mas também de mihões de visitantes+
>&ma, LCama, =aTapan, 2hichén LtC$, uMm, para mencionar
apenas as ru'nas mais impressionantes. 2ada uma deas
desempenhou seu pape na hist)ria da civiiCaç%o maia. =aTapan foi
o centro de uma aiança de cidades-estado. 2hichén LtC$ deveu sua
grandeCa aos imigrantes totecas. 2ada uma deas poderia ter sido a
capita da qua um grande chefe maia do Qucat$n, segundo o
cronista espanho ?iego Jarcia de a$cio, se ançou ( conquista
dos panatos do su e construiu 2op$n, o centro maia meridiona.
Jarcia afirma que tudo estava escrito num ivro que os nativos de
2op$n mostraram a ee, quando visitou o oca.
?iscordando dessas evidências end$rias e arqueo)gicas, outra
escoa de arqueoogia acredita que a civiiCaç%o maia surgiu nos
panatos do su E atuamente a Juatemaa E dai espahando-se
para o norte. *studos da inguagem maia rastrearam suas srcens
até :uma comunidade proto-maia:, que habitou, taveC ao redor de
0699 a.2., a regi%o hoGe conhecida como ?epartamento de
Iuehuetenango, a noroeste da Juatemaa H?. S. =oraes,The 0a/a
8orld 1 :1 =undo =aia:K. orém, onde e como quer que tenha se
desenvovido a civiiCaç%o maia, os estudiosos concordam em
considerar o segundo miênio a.2. como a fase :ré-c$ssica: e o
ano 099 d.2 como o in'cio do per'odo :2$ssico: de maior
progresso. 1 reino dos maias, em cerca de /99 d.2., estendia-se
desde
?urantea esses
costa sécuos,
do ac'fico
eesaté o Jofo dov$rias
constru'ram =é&ico e o 2aribe.
cidades, cuGas
pir#mides, tempos, pa$cios, praças, marcos, escuturas,
inscrições, decorações provocam admiraç%o em estudiosos e
visitantes por sua profus%o, variedade e beeCa, sem faar nas
proporções e criatividade da arquitetura. 2om poucas e&ceções, as
cidades maias eram centros destinados ao cerimonia, cercados
por uma popuaç%o de administradores, artes%os, mercadores,
apoiados por uma grande popuaç%o rura. A esses centros, cada
governante adicionava novas estruturas, ou aumentava as antigas,
construindo edif'cios maiores sobre os G$ e&istentes, como se
coocassem mais uma camada sobre uma ceboa.
*nt%o, cinco sécuos antes da chegada dos espanh)is, por raCões
desconhecidas, os maias abandonaram suas cidades sagradas e
dei&aram que a seva as engoisse.
aenque, uma das cidades mais recentes dos maias, est$ situad a
pr)&ima ( fronteira do =é&ico com a Juatemaa. *a pode ser
acançada pea cidade moderna de Diahermosa. No sécuo a.2.
ea foi o marco oeste da e&pans%o maia. Sua e&istência é
conhecida dos europeus desde 4, quando suas ru'nas E
tempos e pa$cios E foram descobertas. A partir de /09, a rica
decoraç%o em gesso e as inscrições hierog'ficas começaram $
ser estudadas pêos arque)ogos. Ainda assim, o interesse por
aenque s) foi despertado depois da descoberta, em /7/ Hpor
Aberto uiC PhuiierK, de uma escadaria secreta interna, na
pir#mide com degraus chamada :1 empo das Lnscrições:. D$rios
anos de escavações e remoç%o do soo e do entuho, que escondia
a estrutura interna, renderam, ao fina, uma descoberta e&citante+
uma c#mara mortu$ria Hfig, 0K. Ao fina da escadaria em curva, um
boco de pedra trianguar escondia uma entrada na parede, ainda
guardada pêos esqueetos de guerreiros maias. Atr$s havia uma
cripta em arcada, decorada com pinturas murais.
vidas e dedaseus
superf'cie reinados.
pedra Hfig. 4KAs inscrições
mostram hierog'ficas
datas gravadas na
precisas, associadas a
esses eventos. ?avam o nome do rei Hpor e&empo, :2r#nio de ata
de O[guar, ano de 788:K e identificavam o evento. 1s estudiosos
agora têm certeCa de que os hier)gifos n%o eram meramente
pict)ricos ou ideogr$ficos, :mas também escritos foneticamente em
s'abas semehantes (s dos sumérios, babi)nios e eg'pcios: HA. J.
=ier, 0a/a Rulers ofTi,e 1:1s =aias, Senhores do empo:K.
-
ESTRANHOS DO O*TRO LADO DOS ARES
Fuando os totecas sob a iderança de opitCin-FuetCacoat,
desgostosos com as abominações reigiosas, dei&aram o$n em
/8 d.2, buscando um novo oca para viver como nos vehos dias,
se dirigiram para o Qucat$n. *es poderiam ter encontrado um
territ)rio mais pr)&imo, que n%o e&igisse uma caminhada t%o $rdua e
passagem por regiões com tribos t%o hostis. Apesar disso,
escoheram percorrer mais de 699 qui)metros, através de uma
terra diferente E pana, sem rios, tropica E daquea em que viviam.
* n%o pararam
evariam até atingir
para aquea 2hichén
cidade LtC$. or quê3
abandonada pêos Fue motivos
maias3 os
ara
encontrar a resposta s) vascuhando as ru'nas da antiga cidade.
@acimente acess've através de =érida, atua capita do Qucat$n,
2hichén LtC$ G$ foi comparada a ompéia Hna Lt$iaK, que depois da
remoç%o das cinCas vuc#nicas sob as quais estava enterrada
reveou-se uma cidade romana com suas casas e murais, afrescos e
todos os obGetos da vida cotidiana. A diferença, no =é&ico, é que em
ugar de cinCas vuc#nicas foi necess$rio remover a vegetaç%o
tropica. 1 visitante foi, assim, bem recompensado+ pode apreciar
hoGe n%o apenas uma cidade do :Deho Lmpério: maia, mas também
uma imagem espehada de o$n, uma veC que os totecas, quando
chegaram, constru'ram e reconstru'ram 2hichén LtC$ ( imagem de
sua amada capita.
ara os arque)ogos, o oca teve grande import#ncia até o primeiro
miénio a.2. =as as cr)nicas de #hila, !ala, atestam que, por
vota do ano 759 d.2, era a principa cidade do Qucat$n. @oi
chamada de #hich3n H:A ;oca do oço:K porque seu ponto reigioso
mais importante era o cenote sa2rado ou poço sagrado Hum
dep)sito natura de $gua subterr#neoK, que atra'a peregrinos
viCinhos e distantes. A maior parte das ru'nas vis'veis do per'odo
maia est$ ocaiCada ao su da cidade, na :Deha 2hichén:. ai que
se encontram os edif'cios descritos por Stephens e desenhados por
2ather_ood, ostentando nomes rom#nticos como "9ab1D*ib ou o
:Pugar da *scrita 1cuta:, o :efMgio:, o :empo dos ortais:, e
assim por diante.
Ser$ que ao
América os Iomens ;arbados
mesmo tempo quedoos
=editerr#neo vieram para
omecas africanos3 a
*ram
aiados, aGudando um ao outro, ou competidores querendo
encontrar os mesmos metais e minerais preciosos3 Ninguém
sabe ao certo. Acreditamos que os omecas africanos foram os
primeiros a chegar e as causas que os evaram a isso podem ser
procuradas no misterioso in'cio da :contagem onga: E 44 a.2.
1s estudiosos ficaram intrigados porque e&istem, nos s'tios
omecas, sinais de destruiç%o deiberada, n%o s) depredaç%o de
monumentos Hincuindo as cabeças de pedraK e estruturas, como
vandaismo, sugerindo vioência e vingança. A destruiç%o n%o parece
ter ocorrido graduamente+
abandonadas simutaneamente.primeiro,
As cidades
o maisomecas foram
antigo :centro
metropoitano:, pr)&imo ao gofo, por vota de 499 a.2., depois os
ocais mais ao su. *ncontramos evidências de datas equivaentes a
4 a.2. em rês Zapotes, mostrando que o processo de abandono
dos centros omecas, seguido por destruiç%o vioenta, pode ter
durado v$rios sécuos, ( medida que esse povo desistia das cidades
e se retirava para o su.
As representações desse per'odo turbuento e dos territ)rios mais ao
su mostram os omecas G$ como guerreiros, usando m$scaras
assustadoras de $guias ou G[guares. >ma dessas escuturas em
pedra representa três guerreiros omecas Hdois com m$scaras de
$guiaK, segurando anças. A cena incui um homem aprisionado, nu e
com barba. 1 que n%o fica caro é se os guerreiros est%o ameaçando
o prisioneiro ou tentando sav$-o. Lsso n%o responde ( intrigante
pergunta+ os negr)ides omecas e os Iomens ;arbados do
=editerr#neo estavam do mesmo ado, quando os confitos dividiram
a primeira civiiCaç%o da América 2entra3
?e quaquer forma, ees parecem ter partihado o mesmo destino.
Num oca interessante, pr)&imo ( costa do ac'fico, chamado =onte
Aban E sobre um vasto conGunto de pataformas feitas peo homem
com construções que obGetivavam estudos de astronomia E podem
ser vistos numerosos bocos de pedras, erigidos numa parede
comemorativa, ostentando as imagens escupidas de homens
negr)ides em posições contorcidas Hfig.64K. or muito tempo foram
apeidados de Dan*antes H:dançarinos:K. *studos mais recentes,
porém, concu'ram tratar-se de corpos de omecas mutiados,
possivemente mortos em agum evante dos nativos. *ntre os
negr)ides representados h$ um homem barbado com um nariC
semita Hfig. 67K, que parece ter partihado o mesmo destino que os
omecas.
A fronteira retiraram
espanh)is su do reino chimu era
a corruptea Pimao para
rio imac,
batiCar de onde do
a capita os
eru. Aém dessa fronteira, o itora fora habitado, antes dos incas,
pea tribo chincha e os panatos pêos povos que faavam a 'ngua
aimara. Sabe-se, hoGe, que os incas tomaram emprestado, dos
primeiros, os seus deuses, e dos segundos as hist)rias da 2riaç%o.
A regi%o do rio imac era um ponto de atraç%o na antiguidade, como
o é agora. @oi ai, ao su de Pima, que o maior tempo peruano foi
constru'do. Ainda podemos ver as ru'nas da época em que foi
reconstru'do e ampiado pêos incas. *ste tempo fora dedicado ao
Pacha1#a,ac que significa :2riador do =undo:, um deus que
iderava um pante%o com os casais divinos -is e 0a,a1Pacha
H:Senhor da erra: e :=%e-erra:K,(i e 0a,a1#ocha H:Senhor da
[gua: e :=%e [gua:K, 4i Ho deus da PuaK, I&a1Ra % o deus do SoK,
Con ou #on Ho deus-her)iK, também conhecido como Ira1Ya. *stes
nomes evocam uma hoste de ep'tetos divinos do 1riente =édio.
1 tempo de achacamac representava uma verdadeira :=eca: para
os povos antigos que habitavam aquee itora, atraindo peregrinos
de muito onge. 1 ato da peregrinaç%o era t%o vaoriCado que,
mesmo em guerra, as tribos davam passagem aos inimigos que
evavam oferendas em ouro para os deuses, pois esse meta a ees
pertencia. Apenas sacerdotes seecionados podiam entrar no Santo
Sacr$rio. Nos dias de festa, a imagem do deus faCia profecias, em
seguida interpretadas peos sacerdotes para o povo. 1 recinto do
tempo era de ta forma reverenciado que os peregrinos retiravam
as sand$ias para entrar, como fora ordenado a =oisés no Sinai, e
como os muçumanos ainda faCem quando entram na mesquita.
1 ouro acumuado no tempo era fabuoso demais para ser
ignorado peos conquistadores espanh)is. @rancisco iCarro enviou
seu irm%o IernandeC para verificar. *e encontrou ouro, prata e
pedras preciosas, mas n%o as riqueCas que esperava, pois os
sacerdotes tinham escondido os tesouros. N%o houve ameaçasou
torturas
o tesouroque os fiCessem
estaria revear
em agum o oca
ugar entreHainda
Pima corre o rumor
e PurinK. de que
IernandeC,
ent%o, fundiu a est$tua de ouro do deus para aproveitar o meta e
retirou das paredes os cravos de prata que seguravam as pacas de
ouro do tempo. S) esses cravos pesaram mais de /99 quiosW
As endas ocais atribuem a construç%o desse tempo aos :gigantes:.
1 que se sabe ao certo é que os incas, adotando o cuto a
achacamac das tribos dominadas, ampiaram e decoraram o
tempo. Situado numa encosta de montanha ( beira do ac'fico, em
cuGos pés as ondas vinham quebrar-se, ee se eevava sobre quatro
pataformas que apoiavam um terraço de 59 metros acima do n've
do soo. *ssas quatro pataformas foram erguidas com paredes de
contenç%o, feitas com bocos de pedra. 1 terraço superior se estende
por muitos qui)metros quadrados. As estruturas finais do compe&o,
au&iiadas por praças rebai&adas, permitiam uma vista perfeita do
santu$rio contra o oceano.
N%o eram s) os vivos que visitavam o oca. 1s mortos também eram
traCidos ao vae do rio imac e (s pan'cies costeiras do su para
passar a eternidade ( sombra dos deuses do tempo. Iavia uma
crença de que o imac podia ressucitar os mortos ai dei&ados. Nos
ocais atuamente conhecidos como Purin, isco, NaCca, aracas,
Ancon e Lça, os arque)ogos encontraram nas verdadeiras :cidades
dos mortos:, inMmeras seputuras e vaas subterr#neas, onde GaCiam
corpos mumificados de nobres e sacerdotes. As mMmias, em
posiç%o sentada, com as m%os e pés dobrados, ficavam amarradas
no interior de sacos mortu$rios, porém estavam vestidas com as
suas mehores roupas. 1 cima seco e aquee saco mortu$rio
e&terno protegeram bem os traGes, &aes, turbantes e ponchos
finamente tecidos, que, ao serem encontrados sécuos depois
apresentavam cores incrivemente vivas. 1s panos, cuGa trama
embrou aos arque)ogos as mehores tapeçarias Jobein, eram
bordados com s'mboos reigiosos e astro)gicos.
A figura centra
cer#micas, das decorações,
era sempre tanto
a de um deus, quenos
os tecidos como nas
nativos chamavam
imac, como o rio, segurando um cetro numa das m%os e um raio na
outra e ostentando na cabeça uma coroa provida de chifres ou de
raios Hfig. 65K.
/
O DIA E 9*E O SOL PARO*
A avideCao
espanto dos espanh)is
encontrar no peo
eru,ouro
numa e terra
outrosdesconhecida
tesouros encobriu
no fimseu
do
mundo, uma civiiCaç%o avançada, com cidades e estradas, pa$cios
e tempos, reis e sacerdotes... e reigiões. A primeira eva de padres
que veio com os conquistadores procurou destruir tudo o que se
reacionasse ( :idoatria: dos 'ndios. orém, os sacerdotes
espanh)is que vieram depois E na época os estudiosos do pa's E
mostraram-se abertos (s e&picações dos ritos e crenças ocais
dadas peos nobres nativos, que haviam se convertido ao
cristianismo.
Sua curiosidade aumentou quando compreenderam que os nativos
dos Andes acreditavam num 2riador Supremo e que suas endas
registravam um ?iMvio. 2omo muitos detahes dessas endas eram
estranhamente parecidos com as narrativas b'bicas do Jênese, foi
inevit$ve, entre as primeiras teorias sobre a srcem dos :'ndios: e
suas crenças, uma associaç%o com as terras e os povos da ;'bia.
?epois de considerar v$rios povos antigos, a concus%o mais
paus've para os primitivos te)ricos, como ocorrera no =é&ico, era
de que os nativos descendiam das ?eC ribos erdidas de Lsrae,
n%o s) pea semehança das endas nativas com as hist)rias b'bicas,
como também por aguns rituais. 1s nativos peruanos tinham
costumes
*&piaç%o, como o oferecimento
que correspondia dos primeiros
( natureCa frutos E
e ( época douma @esta da
dia Gudeu da
*&piaç%o E o rito da circuncis%o, a retirada do sangue do anima
que serviria de aimento, a proibiç%o de comerpei&es sem escamas,
muito parecidos com os dos israeitas. Na @esta das rimeiras @rutas,
os nativos cantavam as paavras m'sticas Yo 0eshica &e 0eshica
-a0eshica. ara aguns dos te)ricos espanh)is a paavra0eshica
significava o mesmo que o termo hebreu :=ashi\ach: E o =essias.
H*studiosos modernos agora acreditam que o componente Ira nos
nomes divinos andinos, é compar$ve ao nome mesopot#mico
IraQIlla do qua deriva a raiC b'bica El que o nome 0al'uis com o
qua os incas veneravam seu 'doo é equivaente ao da divindade
cananita, 0ole9h HSenhorKR e que é prov$ve que o t'tuo inca0anco
deriva da mesma raiC sem'tica, significando :rei:.K
@oi em vista dessas teorias sobre as srcens b'bicas dos israeitas
que os padres cat)icos do eru, depois da onda inicia de
obiteraç%o]começaram a registrar e preservar a herança nativa. 1s
mestiços, tais como o padre ;as Daera Hfiho de um espanho e uma
muher 'ndiaK, foram encoraGados a anotar o que ouviam dos nativos
e o que estes faCiam. Antes que terminasse o sécuo 6, um esforço
concentrado, patrocinado peo bispo de Fuito, foi feito no sentido de
compiar as hist)rias ocais, avaiar os s'tios antigos e montar uma
bibioteca com todos os manuscritos reevantes. =uito do que foi
aprendido desde ent%o veio dessa fonte.
Lntrigado com as teorias e avaiando ee mesmo os manuscritos da
coeç%o, um espanho chamado @ernando =ontesinos chegou ao
eru em 608 e devotou o resto de sua vida ( compiaç%o de fatos
compreens'veis, em ordem crono)gica, da hist)ria e pré-hist)ria dos
peruanos. 2erca de vinte anos mais tarde ee competou um tratado,
0e,órias "nti2uas &istoriales del Peru H:=em)rias Iist)ricas Antigas
do eru:K, e o depositou na bibioteca do convento de San Oosé de
Seviha. P$ permaneceu esquecido por dois sécuos, sem ter sido
pubicado,
francesa das quando aguns
Américas. 1 trechos foram incu'dos
te&to competo numaveio
em espanho hist)ria
( uC
apenas em 880 Huma traduç%o de . A. =eans para o ingês foi
pubicada pea Ia<uTt SocietT em Pondres, Lngaterra, em /09K.
artindo de um ponto comum entre as narrativas da ;'bia e as
andinas, como o epis)dio do ?iMvio, =ontesinos considerou este o
seu ponto de partida. Seguindo o registro b'bico, ee seguiu o
repovoamento da erra depois do ?iMvio, a partir do monte Ararat, na
Arménia, até uma tabea de nações no cap'tuo 9 do ivro do Jénese.
Diu no nome eru, Hou PiruQPirua na 'ngua dos nativosK uma
interpretaç%o fonética do nome b'bico+)hir o neto de *ber Ho portador
dos hebreusK, ee pr)prio fiho de Shem. 1phir também era o nome da
famosa erra do 1uro, de onde os fen'cios trou&eram ouro para o
tempo de Oerusaém, que o rei Saom%o estava construindo. 1 nome
de 1phir na tabea da ;'bia est$ escrito ao ado de seu irm%o Iaviah
E um nome peo qua foi chamada a famosa erra do 1uro na hist)ria
b'bica dos quatro rios do ara'so+
1
CIDADES PERDIDAS E ENCONTRADAS
A descoberta da hist)ria do Jênese, em sua vers%o srcina
mesopot#mica, representada no Santo dos Santos do tempo inca
evanta uma série de indagações. A primeira, e mais )bvia, é+ como
os incas souberam dessa hist)ria, n%o s) na forma como ficou
mundiamente conhecida Ha criaç%o do primeiro casa, o ?iMvioK,
como em seus detahes, seguindo o pico da 2riaç%o e incuindo o
conhecimento competo do Sistema Soar e da )rbita de Nibiru3
>ma resposta deposs've
conhecimentos é que ees
épocas imemoriais. 1u, tenham herdado
ent%o, tenham esses
ouvido de
outros povos que encontraram nessas terras.
Na ausência de registros escritos, como os que foram encontrados
no 1riente =édio, a chance de uma resposta depende de outra
pergunta+ quem eram os incas, na verdade3
A Relación de SacamaThua é um bom e&empo da tentativa dos
incas de perpetuarem a propaganda do estado+ a atribuiç%o do
reverenciado nome de 0anco #a)ac ao primeiro monarca inca E
inca occa E foi um subterfMgio para faCer o povo que haviam
subGugado acreditar que o primeiro inca fosse o :@iho do So:,
recém-sa'do do sagrado ago iticaca. Na verdade, a dinastia inca
começara 4.599 anos depois daquee in'cio sagrado. * a 'ngua
faada pêos incas era o quechua, a mesma do povo do centro-norte
dos Andes, enquanto o povo dos atipanos do iticaca faava a
'ngua armara. *ssas e outras considerações conduCiram aguns
estudiosos a especuar que os incas chegaram, na verdade, do
este, estabeecendo-se no vae de 2uCco, que bordeia a grande
pan'cie amaCBnica.
Lsso, em si, n%o determina uma srcem orienta, ou igaç%o com os
incas. *nquanto a atenç%o ficou concentrada na representaç%o da
parede sobre o Jrande Atar, ninguém se perguntou porque, entre
tantos povos, com tantas imagens de deuses, coocadas em
tempos e santu$rios, n%o havia nenhuma no grande tempo inca, ou
em quaquer outro santu$rio inca.
1s cronistas afirmaram que um :'doo: aparecera em agumas
ceebrações, mas era a imagem de =anco 2apac, n%o de um deus.
eatam, ainda, que num determinado dia santo um sacerdote ia
até uma grande montanha, sobre a qua estava o 'doo de um deus,
e ai sacrificava uma hama. orém, tanto a montanha, como o 'doo
mencionado, pertenciam ( era pré-incaica+ esta citaç%o poderia
estar se referindo ao tempo de achacamac na costa Hsobre o qua
G$ faamosK. observar como os dois costumes est%oainhados com
interessante
os mandamentos b'bicos da época do ^&odo. A proibiç%o de faCer
e adorar 'doos foi incu'da nos ?eC =andamentos. * na véspera do
?ia da *&piaç%o, um sacerdote deveria sacrificar um
:bodee&piat)rio: no deserto. Ninguém Gamais observou que os
'ui)os utiiCados pêos incas para embrar eventos E tiras de cores
diferentes que tinham de ser feitas de %, com n)s em diferentes
posições E eram na aparência e no prop)sito parecidos aost*it*it
:franGas na dobra de uma fai&a aCu:, que os israeitas 'ram
obrigados a usar nas vestes, como forma de embrar os
mandamentos do Senhor. *&iste outro aspecto, apro&imando os
dois povos+ as inhas de sucess%o, pea qua o herdeiro ega era o
fiho de uma meio-irm%, um costume sum$rio, seguido peos
patriarcas hebreus. *, finamente, havia a pr$tica da circuncis%o na
fam'ia rea inca.
Arque)ogos peruanos encontraram achados intrigantes nas
prov'ncias amaCBnicas do eru, incuindo os restos de cidades
constru'das com pedras, especiamente nos vaes dos rios >tcu-
bamba e =aranon. S%o, sem dMvida, :cidades perdidas: nas Conas
tropicais. =as, em aguns casos, trata-se de ocais conhecidos. >m
dees foi reatado no Gorna Jran ataGen, em /85. 1 oca
mencionado fora visitado peo arque)ogo peruano @. Yauff-mann-
?oig e peo americano Jene SavoT, vinte anos antes. 1 reato do
Gorna referia-se a vest'gios de :pir#mides: no ado brasieiro da
fronteira, a cidades perdidas como A<a<or, a narrativas de nativos
sobre ru'nas contendo tesouros incacu$veis. >m documento que
se encontra nos arquivos nacionais do io de Oaneiro é
reconhecidamente um reato do sécuo 8 sobre uma cidade
perdida nas sevas amaCBnicas, avistada por europeus, em 5/. 1
documento chega a traCer a c)pia de uma inscriç%o encontrada $.
@oi o motivo principa para a e&pediç%o do corone ercT @a_cett,
cuGo
obGetomisterioso
de artigos desaparecimento na seva
nas revistas cient'ficas ama-CBnica ainda é
n%o-es-peciaiCadas.
udo isso sem faar nas ru'nas encontradas na bacia amaCBnica ao
ongo de uma triha que atravessa o continente su-americano da
Juiana]DeneCuea para o *quador]eru. 1s reatos de Ium-bodt
sobre suas viagens através do continente mencionam uma enda
nativa sobre o desembarque de pessoas do outro ado da terra, na
DeneCuea, que teriam seguido por terra. importante embrar que
o principa rio do vae de 2uCco, o >rubamba, n%o passa de um
afuente do AmaConas. Jrupos brasieiros oficiais têm visitado
muitos ocais Hsem entretanto, evar adiante as escavaçõesK. Num
oca pr)&imo ( foC do AmaConas foram encontradas urnas de
cer#mica decoradas com padrões que embram os desenhos dos
potes de >r Ho oca sumério de nascimento de Abra%oK. >ma ihota
chamada acova parece ter sido criada artificiamente, servindo de
base para um nMmero de montes Hque n%o foram escavadosK.
Segundo P. Netto, Investi2aWes sobre a "r'ueolo2ia !rasileira
urnas e vasos com decoraç%o :de superior quaidade: foram
encontrados no interior do AmaConas. Acreditamos que e&istia uma
rota iguamente importante, igando os Andes com o oceano
At#ntico, mais ao su.
Ainda assim, é incerto que os pr)prios incas utiiCassem essas rotas.
>ma das versões antigas atribu'a o in'cio de sua civiiCaç%o a um
desembarque na costa peruana. Sua inguagem quechua guarda
semehanças com termos orientais, tanto no significado das
paavras quanto no diaeto. *, caramente, pertencem ( raça
amer'ndia, o quarto ramo da humanidade que, como nos aven-
turamos a sugerir, teria derivado da inha de 2aim. H>m guia em
2uCco, ouvindo faar de nossos conhecimentos b'bicos, perguntou
se In1ca pode ter derivado de 2a-in, revertendo as s'abas, ou
repetindo v$rias veCes a paavra. Nos feC pensarWK
As evidências, acreditamos, indicam que as endas e crenças do
1riente
Nibiru e =édio E que
dos nefeim queincuem
vieram o conhecimento
( erra Ho pante%odados
hist)ria
doCeK de
E
foram traCidas do outro ado dos mares peos predecessores dos
incas. Lsso teria ocorrido na época do Antigo Lmpério. 1s
portadores dessas hist)rias também eram *stranhos ?o 1utro
Pado dos =ares, mas n%o necessariamente os mesmos que e-
varam as endas, crenças e civiiCaç%o do 1riente =édio para a
América 2entra.
Aém de todos os fatos e evidências que G$ fornecemos, vamos
retornar a LCapa, um oca pr)&imo ( costa do ac'fico, na divisa
entre =é&ico e Juatemaa, onde os omecas e os maias mediram
forças. econhecido h$ pouco tempo como o maior sitio
arqueo)gico ao ongo da costa do ac'fico, ao norte da América
2entra, apresenta 0.599 anos de ocupaç%o, desde 599 a.2.
Huma data confirmada por radiocarbonoK até 999 d.2. Apresenta
as costumeiras pir#mides e campos de Gogo. orém, acima de
tudo, surpreende por seus monumentos de pedra escupida. 1
estio, imaginaç%o, conteMdo m'tico e a perfeiç%o art'stica dessas
escuturas chegou a ser chamado de :estio LCapan:, reconhecido,
agora, como a fonte do estio que se espahou para outros ocais,
ao ongo do costa do ac'fico, seGa do =é&ico, como da
Juatemaa. rata-se de arte pertencente ao in'cio e ao meio do
per'odo pré-c$ssico 1meca, adotado pêos maias quando o oca
mudou de dono.
1s arque)ogos da @undaç%o de Arqueoogia do Novo =undo, da
>niversidade ;righam Qoung, que devotaram décadas aos
trabahos de escavaç%o e estudo do oca, n%o têm dMvidas de
que sua orientaç%o visava os sost'cios na época de sua fundaç%o.
ambém outros monumentos dai foram constru'dos :em ainha-
mento deiberado com os movimentos panet$rios:. HD. J. Nor-
man, I*a)a 4cul)ture 1 :A *scutura LCapa:.K emas reigiosos,
cosmo)gicos, mito)gicos se entreaçam com acontecimentos his-
t)ricos, tudo ee&presso
das muitas variadasnarepresentações
escutura de pedra. O$ vimos Hfig.
de divindades 5bK uma
aadas. ?e
particuar interesse aqui é uma grande pedra escupida, cuGa face
mede cerca de 0,8 metros quadrados, designada peos arque)ogos
como *stea LCapa 5, encontrada em conGunto com um grande atar
de pedra. A cena compe&a Hfig. 8K foi reconhecida por v$rios
estudiosos como um :fant$stico mito visua:, reativo ( :gênese da
humanidade: numa [rvore da Dida, que cresce ao ado de um rio. A
narrativa m'tica-hist)rica é contada por um veho barbado sentado
embai&o, ( esquerda, e recontada por um homem com aparência de
maia, ( direita Hdo observadorK.
A cena est$ repeta de vegetaç%o, p$ssaros, pei&es, assim como de
figuras humanas. >m fato curioso é que as duas figuras centrais
representam homens com rosto e patas de eefante E um anima
competamente desconhecido nas Américas. 1 da esquerda é
mostrado em associaç%o com um homem omeca de capacete, o que
reforça nossa ideia de que os omecas, representados nas coossais
cabeças de pedra, eram africanos.
1 detahe inferior da esquerda, quando ampiado Hfig. 88aK, revea
caramente detahes que consideramos pistas importantes.
do ?eus So.entretanto,
mantendo, 1s nomes dasa divindades
afinidade mudavam de ocaos
ceeste. *ntre paranomes
oca,
estranhos, dois se destacam. 1 'der do pante%o era chamado, em
diaeto chibcha, "bira — h$ semehança com o ep'teto divino "bir
que significa @orte, oderoso E e a ?eusa Pua era chamada de 4i
ou 4ian muito parecido com o nome mesopot#mico da divindade,
4in.
+ pante%o divino dos nativos su-americanos traC ( embrança o do
1riente =édio e do mediterr#neo orienta E dos gregos, eg'pcios,
hititas, cananitas, fen'cios, ass'rios, babi)nios E votando ao ponto
onde tudo se iniciou+ aos sumérios do sudoeste da =esopot#mia,
fonte de todos
1 pante%o os deuses
sumério e mitoogias
era iderado por umdesses povos
:2'rcuo antigos.de doCe,
1'mpico:
pois cada um dos deuses supremos reacionava-se a um dos doCe
panetas do Sistema Soar. Na verdade, os nomes dos panetas e
dos deuses eram um s) He&ceto peos ep'tetos empregados para
referirem-se ( divindadeK. Piderando o pante%o, estava o 'der de
Nibiru, AN>, cuGo nome era sinBnimo de :2éu:, pois residia em
Nibiru, Sua esposa, também membro dos doCe, era chamada de
AN>. ambém nesse grupo encontravam-se os dois fihos mais
importantes de AN>+ *.A.H:2uGa 2asa é [gua:K, primogênito de AN>,
mas n%o fiho de AntuR e *N.PLP H:Senhor do 2omando:K, que era
herdeiro pois sua m%e era Antu, meia-irm% de Anu. *.A. também era
chamado de *N.YL H:Senhor erra:K, pois iderara a primeira miss%o
dos anunna<i de Nibiru ( erra, estabeecendo na erra as primeiras
coBnias no *.?LN H:2asa dos Oustos:K E o para'so da ;'bia.
Sua miss%o era obter ouro e para esse prop)sito a erra era uma
)tima fonte. 1 meta precioso n%o seria usado como ornamento, ou
por vaidade, mas como forma de savar a atmosfera de Nibiru,
coocando ouro em p) em suspens%o na estratosfera do paneta.
2omo est$ gravado em te&tos sumérios Hque mencionamos no 0.
Planeta e nas #rGnicas Terrestres;*n.Pi foi enviado ( erra para
assumir o comando, quando os métodos iniciais de e&traç%o,
utiiCados por *n.Yi n%o produCiram os resutados esperados. *sse
fato defagrou inimiCade entre os dois meio-irm%os e seus
descendentes, o que evou ( Juerra dos ?euses. *a terminou com
um tratado de paC eaborado pea sua irm% Ninti Hmais tarde
chamada NinharsagK. A erra desabitada foi dividida entre os c%s
em guerra. 1s três fihos de *n.Pi H Ninurta, Sin, AdadK, Gunto com os
gêmeos de Sin HShamash, o So, e Lshtar, DênusK receberam as
terras de Sem e Oafé, as terras dos semitas e dos indo-europeus. Sin
Ha PuaK ficou com as pan'cies bai&as da =esopot#mia. Ninurta,
H:Juerreiro de *n.Pi: - =arteK recebeu as terras atas de *am e da
Ass'ria.
terra dosAdad H:1 eroveGador:
hititas, - =ercMrioK
com o P'bano. Lshtar ficou
ficou com
comao[sia
vae=enor, a
do Lndo.
Shamash ficou com o controe do espaçoporto, na pen'nsua do
Sinai.
*ssa divis%o das terras, que provocou contendas, deu a *n.Yi e seus
fihos as terras de Iam Hcom popuaç%o muata]negraK na [frica+ a
civiiCaç%o do vae do Nio e as minas de ouro do su e do oeste da
[frica E um oca cobiçado. Jrande cientista e metaMrgico, o nome
eg'pcio de *n.Yi era Ptah H:1 que rou&e ?esenvovimento: E um
t'tuo que se traduCiu para &efaistos entre os gregos e -ulcano entre
os romanosK. *e partihava o continente africano com seus dois
fihos, o primogênito =A.?>Y H:@iho do =onte ;rihante:K e
NLN.JLSI.ZL.?A H:Senhor da [rvore da Dida:K. 1 primeiro, os
eg'pcios chamaram de a e o segundo de hot HIermes para os
gregosK, o deus da sabedoria secreta, incuindo os conhecimentos
de astronomia, matem$tica e arquitetura de pir#mides.
@oi o conhecimento impantado por esse pante%o e as necessidades
dos deuses vindos para a erra que evaram os omecas africanos e
os barbados do 1riente =édio para o outro ado do mundo, sob a
iderança de hot HNLN.JLSI.ZL.?A sumérioK.
ais
metrobocos de pedra,
de argura, aguns
est%o medindo
cobertos de 7depressões,
& 4 metros, esucos,
mais de meio
#nguos
precisos e superf'cies em v$rios n'veis. *m certos pontos, os bocos
possuem depressões Hfig. 0K que com certeCa tinham a funç%o de
segurar grampos de meta, possivemente, para prender cada secç%o
vertica (s que ficavam ao redor E um :truque: técnico que vimos
em 1antaTtambu. A suposiç%o de que tais grampos fossem feitos
de ouro Ho Mnico meta conhecido dos incasK, n%o se sustenta, pois o
ouro n%o possui resistência. Na verdade, esses grampos eram feitos
de bron*e. *sse fato é conhecido porque foram encontrados aguns
dees. *sta descoberta teve enorme significado, pois o bronCe é uma
iga
certamet$ica dif'ci
proporç%o de produCir,
Hcerca e&igindo
de 85-/9K, coma estanho.
combinaç%o dese
=as, cobre, em
o cobre
pode ser encontrado em seu estado natura, o estanho precisa ser
e&tra'do do minério através de processos metaMrgicos compe&os.
2omo teria sido obtido esse bronCe3 Lsso pode ser parte do enigma,
mas também, uma pista para a sua souç%o.
?ei&ando de ado a e&picaç%o costumeira de que as estruturas
coossais de uma-an<u eram um :tempo:, surgem as inevit$veis
perguntas. A que intrincado prop)sito pr$tico serviriam3 or que
despender tamanho esforço e utiiCar tecnoogias t%o sofisticadas3
1 arquiteto aem%o *dmund Yiss HcuGa visuaiCaç%o de como seriam
essas construções inspiraram seus panos para os monumentais
prédios
secç%o naCistasK
de quatroacreditava queeementos
partes eram os montesde
e as
umru'nas
porto,ao redor da
partindo da
pressuposiç%o de que o ago se estenderia até ai, na Antiguidade.
*ssa hip)tese dei&a aberta, e até reforça, a quest%o+ o que estava
acontecendo em uma-un<u3 1 que importavam os habitantes e
que produtos embarcavam naquea atitude t%o erma3
*scavações em andamento em uma-un<u descobriram uma série
de espaços semi-subterr#neos, constru'dos com bocos per-
feitamente trabahados em pedra. Pembram os da praça rebai&ada
em 2havin de Iuantar, evantando a possibiidade de que fossem
eementos E reservat)rios, dep)sitos e compartimentos-comporta
E de um sistema h'drico parecido.
1utras intrigantes descobertas no oca podem oferecer mais
respostas. @oram encontrados bocos de pedra, competos ou que-
brados, componentes de bocos maiores, e&tra'dos, cortados em
#nguos, separados e escavados de uma forma assombrosa, com
uma precis%o que seria dif'ci reproduCir, usando apenas as fer-
ramentas modernas conhecidas. A mehor forma de descrever
esses miagres é mostr$-os Hfig. 4K.
N%o e&iste e&picaç%o paus've para essas peças, a n%o ser sugerir
E com base em nosso atua est$gio de desenvovimento tecno)gico
E que fossem matriCes e formas para a confecç%o de intrincadas
peças de metaR partes de um equipamento compe&o e sofisticado,
que o homem, seGa nos Andes, ou em quaquer outro ugar, n%o
poderia ter, absoutamente, na época pré-incaica.
D$rios arque)ogos e pesquisadores que visitaram iahuanaco a
partir da década de 49 E como ende 2. ;ennett, hor IeTerdah,
2aros once Sangines, entre os nomes mais conhecidos E apenas
centraram suas discussões em torno das concusões de Arthur
osnans<T, o primeiro a apresentar um estudo competo sobre a
regi%o. Sua vasta
apareceram obravoumes
os v$rios começoudeana
ser0etró)ole
pubicada Pr31historica
em /7, quando
en Ia
",erica del 4ur H:>ma =etr)poe ré-hist)rica na América do Su:K,
seguida depois, em /75, por TiahuanacoM #una dei &o,bre de Ias
",ericas H:iahuanaco+ 1rigem do Iomem das Americas:K. *ssa
ediç%o, comemorativa aos 0.999 anos de iahuanaco, foi honrada
com um pref$cio oficia do governo boiviano Ho oca terminava na
margem boiviana do ago, depois da fronteira com o eruK.
or esse motivo, depois de tudo o que foi dito ou feito sobre
iahuanaco, a concus%o mais surpreendente He controvertidaK foi a
de osnans<T. Segundo o pesquisador, a cidade tinha sido fundada
h$ miénios, constituindo sua primeira fase quando o n've do ago
estava
invas%o cerca de por
da $rea 49 uma
metros mais ato,
avaanche num E
de $gua per'odo
taveC anterior
o famoso(
?iMvio E e mihares de anos antes da *ra 2rist%. 2ombinando as
descobertas arqueo)gicas com estudos geo)gicos, da fora e da
fauna, e com medidas de cr#nios encontrados em tumbas e
representados em pedra, e utiiCando toda a sua per'cia técnica de
engenheiro, osnans<T concuiu+ e&istiram três fases distintas na
hist)ria de iahuanacoR ea foi habitada por duas raças, pêos
mongo)ides e, depois, peos caucasianos do 1riente =édio e
nunca peo povo negr)ideR o ugar sofreu duas cat$strofes, uma
motivada por uma forte inundaç%o e, a outra, por agum desastre de
natureCa n%o identificado.
Sem necessariamente concordar com essas concusões de impacto,
ou com a dataç%o estabeecida por osnans<T', o fato é que todos
os estudiosos que o sucederam nos 59 anos ap)s suas
descobertas arqueo)gicas e sua monumenta obra têm aceito e
utiiCado seus dados e suas ideias. 1 mapa que reaiCou do oca
Hfig. 7K, com medidas, orientações, e ocaiCaç%o dos edif'cios
principais tem sido usado como pano b$sico da cidade. Agumas
das estruturas em ru'nas que ee apontou como importantes,
reamente produCiram peças arqueo)gicas de interesse. A atenç%o
principa concentrava-se, e ainda se concentra, sobre três ru'nas
b$sicas.
>ma deas, pr)&ima ( parte su da $rea, forma uma coina
conhecida como "9a)ana. rovavemente, foi uma pir#mide com
degraus e deve ter servido como fortaeCa, concus%o a que se
chega pea e&istência, no seu topo, de uma superf'cie ova
escavada no centro, ainhada com cantarias, certamente para servir
como reservat)rio de $gua. resume-se que tenha sido constru'da
para recoher $gua da chuva e assim garantir o fornecimento de
$gua para os defensores, num eventua cerco ( cidadea. As endas
sobre o ugar, entretanto, faavam que ai havia ouro escondido. No
sécuo 8, um espanho chamado 1Tadeburo chegou a receber
uma concess%o de mineraç%o para o A<apana. *e cortou o ado
orienta da coina para retirar a $gua, procurou no fundo do
reservat)rio, destruiu estruturas de beas cantarias, e cavou fundo
na coina, encontrando apenas canais e tubuações.
A destruiç%o, apesar de tudo, reveou n%o ser o A<apana uma coina
natura, mas sim uma estrutura compe&a. *scavações atuais ma
arranharam a superf'cie da coina. *as deram seguimento, no
entanto, ao trabaho de osnans<T, que demonstrou ser o
reservat)rio de arenito provido de engenhosas comportas para
reguar o fu&o de $gua peos canais de cantarias, dotados de
encai&es precisos.que
forma a permitir 1 compe&o interior do de
a $gua passasse A<apana foi constru'do
um n've de
para outro,
aternando secções verticais e horiContais, numa atura de 5
metros. orém, como o percurso corria em CigueCague, essa
dist#ncia tornava-se muito maior. Ao fina, pouco abai&o do fundo
do A<apana, a $gua, que fu'a por um bico de pedra, ca'a num
cana artificia Hou diqueK com cerca de 49 metros de argura,
circundando competamente o oca. Seguia dai para ancoradouros
ao norte e, de $, para o ago. Se o prop)sito fosse apenas o de
drenar a $gua para prevenir inundações durante a época das
chuvas, um simpes cana incinado Hcomo o que foi encontrado em
uiaK teria dado maior vaC%o de sa'da. Ai, porém, temos canais em
#nguo, constru'dos com pedras trabahadas e encai&adas
engenhosamente de forma a reguar o fu&o de $gua de um n've
para outro. Lsso indica aguma técnica de processamento E o uso
de $gua corrente para avar minérios, taveC3
2hegou a ser aventada a possibiidade de agum processamento
minera no A<apana pea descoberta, na superf'cie e no soo
removido do :reservat)rio:, de grandes quantidades de :pedriscos:
verde-escuros, variando em tamanho de 0 a 5 cent'metros.
osnans<T decarou que eram cristainos. =as nem ee, nem outros
Hque seGa do nosso conhecimentoK reaiCaram testes para
determinar a natureCa e srcem dessas pedrinhas.
A estrutura ocaiCada mais ao centro da cidadea H:Y:, no mapa de
osnans<TK possu'a tantos subterr#neos e semi-subter-r#neos que
osnans<T achou que poderia ser um oca reservado (s tumbas.
or todos os ados havia secções de bocos de pedra cortados para
funcionar como condutores de $gua. orém, estavam totamente
desordenados, fato que ee atribui n%o apenas aos caçadores de
tesouros, mas também a e&poradores anteriores, como o conde
2requi de =ontfort, que durante suas escavações no oca, em
/94, praticamente destruiu tudo o que estava em seu caminho,
carregando muitas equipe
concusões dessa peças.francesa
1 reat)rio sobre as descobertas
foi apresentado num ivro de e
Jeorge 2ourtT e numa conferência no 2ongresso Lnternaciona de
Americanistas de /98, pronunciada por =anue JonCaes de La
osa. A essência destas descobertas era de que havia :duas
iahuanacos:, uma de ru'nas vis'veis, e outra subterr#nea e
invis've.
1 pr)prio osnans<T descreveu as tubuações, canais e uma
comporta Hcomo no topo do A<apanaK que encontrou entre as
desarrumadas porções subterr#neas da estrutura. *e descobriu
que essas tubuações evavam a v$rios n'veis, conduCindo taveC ao
A<apana, e estavam interigadas a outras estruturas subterr#neas
na direç%o oeste Hdireç%o do agoK. *e descreveu em paavras e
desenhos Hfig. 5a e 5bK agumas das estruturas subterr#neas e
semi-subterr#neas que encontrou, sem esconder seu assombro
pea precis%o do trabaho, peo fato de que as cantarias eram feitas
de andesita, uma rocha dura, e pea sua impermeabiidade ( $gua.
Ao ongo das Guntas, especiamente nas grandes rochas do teto, havia
sido espahada uma camada de ca puro, com cerca de cinco
cent'metros de espessura, que produCia um efeito estanque. *e
afirma+ :*sta foi a primeira e Mnica veC que encontramos o uso do ca
em construç%o pré-hist)rica na América:.
1 que se passava naqueas c#maras subterr#neas e porque foram
constru'das daquea forma t%o espec'fica, ee n%o conseguiu
descobrir. aveC contivessem tesouros. Sendo assim, h$ muito
teriam desaparecido
ee percebeu nas m%os
que agumas dos c#maras
dessas caçadores de riqueCas.
tinham ?e fato,
sido despidas e
saqueadas por mestiços iconocastas da moderna iahuanaco.
artes das ru'nas que escavou E pedaços de todos os tamanhos e
di#metros E podiam ser vistas na igreGa pr)&ima, ou nas pontes e
dormentes da moderna estrada de ferro e até mesmo em Pa aC. As
indicações apontaram para a e&istência de grandes instaações
h'dricas em iahuanaco. osnans<T devotou a eas um cap'tuo
inteiro de seu Mtimo trabaho, intituado R/draulic 8or9s in
Tiahuanacu H:rabahos Iidr$uicos em iahuanaco:K. *scavações
recentes descobriram mais tubuações e canais h'dricos,
confirmando suas concusões.
1 segundo edif'cio impressionante de iahuanaco n%o precisou de
muitas escavações, porque se eevava em sua maGestade para que
todos o vissem E um coossa porta de pedra, que se ergue sobre a
uniformidade do cen$rio como o Arco do riunfo em aris, mas sem
desfies embai&o e sem ninguém para assistir e apaudir Hfig. 6,
frente e traseiraK.
udo isso reforçou a idéia de que a orta do So faCia parte de uma
estrutura mais compe&a em iahuanaco, cuGo prop)sito e funç%o era
servir de observat)rio, gerando a sua mais importante, e também
mais controvertida, concus%o.
?ados oficiais da 2omiss%o para a ?estruiç%o e *&piaç%o da
Ldoatria, criada pêos espanh)is e&cusivamente para esse fim Hem-
bora aguns suspeitem que se tratava de um disfarce para procurar
riqueCasK, atestam que os homens dessa comiss%o chegaram a
iahuanaco
Arriaga istavaemcerca
605.
de >m
5.999reat)rio
:obGetosdede60 do padre
idoatria:, Ooseph
destru'dos peade
força, fundidos ou queimados. 1 que fiCeram em iahuanaco n%o é
conhecido. A orta do So, como mostram as primeiras fotografias,
foi encontrada no sécuo /, quebrada no topo, com a parte da
direita apoiando-se perigosamente na outra metade.
Fuando e por quem foi endireitada e coocada de vota permanece
um mistério. ?e que modo foi quebrada, também é um dado
desconhecido. osnans<T n%o acha que tenha sido trabaho da
2omiss%o. Acredita que o porta escapou da ira dos espanh)is porque
havia ca'do, ou estava escondido da vista, quando os fan$ticos da
2omiss%o chegaram. 2omo aparentemente foi coocado outra veC em
pé, aguns se perguntam se foi recoocado em seu oca srcina. 1
motivo para a suspeita recai sobre o fato de que o porta n%o era um
edif'cio soit$rio na superf'cie pana, e sim parte de uma grande
estrutura para o este. A forma e tamanho dessa estrutura,chamada
o Calasasa/a era deineada por uma série de piares verticais de
pedra Hque corresponde ao significado do nome :1s iares *m é:K,
formando uma $rea retanguar de cerca de 4 & 00 metros. 2omo
o ei&o da estrutura parece ser este-oeste, aguns imaginam se o
porta n%o teria ficado no centro, ao invés de na e&tremidade
nordeste da parede oeste Honde est$ agoraK.
*nquanto antes apenas o peso da estrutura seria um obst$cuo para
a sua remoç%o por quase 9 metros, como se imaginou, agora, com
a descoberta de outras evidências arqueo)gicas, acredita-se que se
ergue no oca srcina, uma veC que o centro da parede oeste est$
ocupado por um terraço, cuGo pr)prio centro est$ ainhado segundo o
ei&o este-oeste do YaasasaTa. osnans<T descobriu ao ongo desse
ei&o v$rias pedras escupidas de forma a permitir a observaç%o dos
astros. or isso, suas concusões de que o YaasasaTa era um
engenhoso observat)rio de astronomia s%o hoGe aceitas como um
fato.
As ru'nas
formam ummais atrativas
recinto do retanguar.
evemente YaasasaTa=as têmnem
sidotodos
os piares que
ees foram
suportes da paredeR aguns parecem estar associados com o
nMmero de dias do ano soar e do mês unar. osnans<T deteve-se
no estudo de onCe dees Hfig. 0K, erigidos ao ongo do terraço que
se proGeta do centro da parede oeste. As medidas das inhas de
mira, em pedras especiamente orientadas, a orientaç%o da
estrutura, os eves e propositais desvios dos pontos cardeais, o
convenceram de que o YaasasaTa foi constru'do por um povo que
possu'a um conhecimento utramoderno de astronomia, capaC de
fi&ar, com precis%o, equin)cios e sost'cios.
1s desenhos arquitetBnicos de *dmund Yiss %Das 4onnentor von
Tiahuana9u; baseados no trabaho de osnans<T, assim como nas
suas pr)prias medidas e avaiações, mostram Hprovavemente com
acertoK a estrutura interior como uma pir#mide com degraus, mas
oca+ uma estrutura cuGas paredes e&teriores eevam-se em est$gios,
mas apenas para cercar um p$tio centra aberto. A escadaria
principa
pontos de ocaiCava-se
observaç%onosituavam-se
centro da parede orienta
no centro dose os
doisprincipais
terraços
argos que competavam a :pir#mide: do ado oeste Hfig. 00K.
""
*A TERRA DE ONDE !V OS LINOTES
:Iavia um homem na terra de >C cuGo nome era O)R e aquee
homem era perfeito e Gusto, temia a ?eus e repudiava o ma.: *e foi
abençoado com uma grande fam'ia e mihares de ovehas e bois.
*ra :o homem mais importante do Peste:.
:*nt%o, um dia, a mMsica dos deuses veio ( presença de a_eh e
Sat% Gunto. a_eh perguntou a Sat% onde ee estivera e Sat%
respondeu+ erambuando pea erra. ercorrendo-a inteira.:
Assim
coocadocomeça a hist)ria
( prova por Sat%b'bica de imites
até os O), o de
homem Gusto
sua fé emque foi
?eus.
*nquanto uma caamidade se seguia ( outra, e O) começou a
questionar os caminhos do Senhor, três de seus amigos viaGaram de
terras distantes para confort$-o. *nquanto O) enumerava suas
quei&as e dMvidas sobre a sabedoria divina, os amigos apontavam
para ee as muitas maravihas dos céus e da terra que eram
conhecidas apenas por ?eus. *ntre eas, estavam as maravihas
dos metais e suas srcens e a engenhosidade para encontr$-os e
e&tra'-os das profundeCas da terra+
Judea construiu
ornou-oobrihante
tempo brihante com meta,
com meta.
*e construiu *.ninnu com pedra,
*e tornou-o brihante com G)iasR
2om cobre misturado com estanho ee o construiu.
>m artes%o, um sacerdote da divina dama da terra,
rabahou em sua fachadaR
2om dois pamos de pedra brihante
*e envoveu a avenaria,
2om um pamo de diorito de pedra brihante.
2omo
vêem os afirma o ivro
ingotes, cuGodesubsoo
O), e&iste
est$reamente
revoto em:uma terra
fogo... >m de onde
ugar t%o
ato entre as montanhas, que mesmo um abutre n%o conhece o seu
caminho, e os ohos de um fac%o n%o o distinguem:. *ra a terra
onde os deuses, que providenciaram os metais vitais ao homem,
:coocaram sua m%o no granito... reviraram as montanhas até as
ra'Ces...e cortaram gaerias através das pedras:.
")
DE*SES DAS L+RIAS DE O*RO
*m aguma época depois de 7999 a.2, o grande Anu, 'der de Nibiru,
veio ( erra numa visita oficia.
N%o era a primeira veC que ee se aventurava nessa $rdua Gornada
espacia. 2erca de 779.999 anos antes disso E meros 00 anos em
Nibiru E seu primeiro fiho, *n<i, iderara o primeiro grupo de
nefeim, cinqVenta no todo, que descera na erra, a fim de obter o
ouro necess$rio a esse paneta abençoado. *m Nibiru, a natureCa e
o uso das tecnoogias haviam conseguido diminuir e danificar a
atmosfera do paneta,
ambiente para necess$ria
evitar que n%o s)se(dissipasse
o caor interno respiraç%o,nocomo ao
espaço.
Apenas o uso de part'cuas de ouro em suspens%o na estratosfera
de Nibiru seria capaC de evitar que ee virasse um paneta congeado
e sem vida.
*n<i, um brihante cientista, aterrissou no gofo érsico e es-
tabeeceu sua base E *ridu E ( beira-mar. Seu pano era obter
ouro nas pr)prias $guas do gofo. orém, conseguiu muito pouco e a
crise em Nibiru se agravou. 2ansado das promessas de *n<i, que
diCia poder reverter a situaç%o, Anu desceu ( erra para ver as
coisas de perto. 2om ee veio seu herdeiro aparente, *ni. *mbora
n%o fosse o primogênito, *ni tinha direito ( sucess%o porque sua
m%e, Antu, era meia-irm% de Anu. *e n%o possu'a os
conhecimentos cient'ficos de *n<i, mas era um e&ceente
administrador. N%o do tipo fascinado peos mistérios da natureCa,
mas daquee que acreditava em compromissos assumidos e faCia o
que era necess$rio para cumpri-os. * o que era preciso faCer3
1s estudos apontavam para a mineraç%o. *ra preciso buscar o
ouro onde era abundante+ no su da [frica.
?iscussões acirradas em torno do proGeto irromperam entre os
meio-irm%os rivais. Anu chegou a pensar em ficar ee mesmo na
erra e dei&ar seus fihos como regentes de Nibiru. =as esta idéia
causou mais disc)rdia. @inamente, foram traçados os imites. *n<i
iria para a [frica e organiCaria a mineraç%o. *ni ficaria em *.?LN
H=esopot#miaK, construindo as instaações para o refino do minério
e tratando do embarque do ouro para Nibiru. Anu retornou ao
paneta dos nefeim. *ssa foi sua primeira visita.
Iouve, ent%o, uma segunda visita, provocada por outra emergência.
Fuarenta anos depois da primeira aterrissagem, os nefeim, que
haviam recebido a miss%o de trabahar nas minas de ouro, se
amotinaram. Fuanto daquio fora gerado peas $rduas Gornadas de
trabaho, e quanto refetia a inveGa e o atrito entre os dois irm%os,
ninguém
amotinaram,sabe. 1 fato é que
recusando-se os nefeim,
a continuar iderados epormantendo
trabahando, *n<i, se
*ni como refém por ter se negado a resover a crise.
odos esses eventos foram registrados e miênios mais tarde foram
narrados aos terrestres, para que soubessem como tudo começara.
>m 2onseho dos ?euses foi convocado. *ni insistiu para que Anu
viesse ( erra presidir o 2onseho e Gugar *n<i. Na presença dos
'deres reunidos, *ni narrou os acontecimentos e acusou *n<i de
iderar o motim. =as quando os amotinados contaram sua hist)ria,
Anu condoeu-se dees+ eram astronautas, n%o mineiros, e a carga
de trabaho reamente ficara insuport$ve.
Fuem iria, ent%o, faCer o trabaho3 2omo poderiam sobreviver em
Nibiru sem o ouro necess$rio3 *n<i apresentou uma souç%o+ criar
trabahadores primitivos, que se encarregariam de reaiCar a parte
dif'ci do trabahoW [ sua espantada patéia ee reatou que vinha
desenvovendo uma e&periência com a aGuda do oficia médico
Ninti]Ninharsag. O$ e&istia na erra, no este da [frica, um ser
primitivo E um homem-macaco. *sse ser deveria ter se
desenvovido na erra a partir de uma Semente da Dida de Nibiru,
que passara para a erra, provavemente, durante uma remota
cois%o com iamat. Iavia compatibiidade genética. @atava,
apenas, aprimorar esse ser, fornecendo aguns dos pr)prios genes
do nefeim. Seria uma criatura ( imagem e semehança do nefeim,
capaC de maneGar ferramentas e inteigente o suficiente para
obedecer ordens.
* foi assim que P>P> A=*P> E o :rabahador =estiço: E nasceu
num frasco de aborat)rio, fruto da manipuaç%o genética e da
fertiiCaç%o do )vuo de uma muher-macaco. 1s h'bridos n%o
podiam procriarR muheres nefeim precisavam servir toda veC como
deusas-portadoras. =as *n<i e Ninharsag foram aperfeiçoando o
ser, corrigindo os erros, até conseguir o modeo perfeito. *es o
chamaram de "da, — :Aquee da erra:. 2om aGudantes
produtivos,
acampamentos o ouro foi produCido
primitivos em abund#ncia.
se transformaram em cidades 1s esete
os
nefeim E 699 na erra, 499 em estações orbitais E foram se
acostumando a uma vida de )cio. Aguns, apesar da obGeç%o de
*ni, tomaram as fihas dos homens como esposas e tiveram fihos
com eas. ara os nefeim, obter o ouro era agora uma tarefa sem
$grimasR para *ni aquio começou a parecer uma miss%o
pervertida.
udo terminou com o ?iMvio. or um bom tempo as observações
cient'ficas avisaram que a caota de geo da Ant$rtica tornara-se
inst$veR que outra passagem de Nibiru pr)&ima ( )rbita na erra,
entre =arte e OMpiter, poderia, por sua atraç%o gravitaciona,
desocar essa tremenda massa de geo, desprendendo-a do
continente e criando uma onda enorme peo paneta, o que ateraria
os oceanos e a temperatura da erra e produCiria tempestades
terr'veis. 2onsutando Anu, *ni deu a ordem+ preparem as naves
para abandonar a erraW
:=as e os homens3:, perguntaram *n<i e Ninharsag. :?ei&em que
morram:, respondeu *ni, obrigando os nefeim a guardar segredo,
para n%o dei&ar o desespero dos homens interferir nos preparativos
para a partida. eutante, *n<i também Gurou. orém, fingindo faar
com uma parede, instruiu seu fie seguidor Ziusudra a construir um
Tibatu um submarino, no qua ee, sua fam'ia, muitos animais
poderiam sobreviver ao movimento das $guas, e assim impedir que
a vida na erra se e&tinguisse. *e forneceu um navegador para
traCer o submarino até o monte Ararat, o pico dupo mais aparente
do 1riente =édio.
1s te&tos da 2riaç%o e do ?iMvio, ditados pêos nefeim aos
sumérios, oferecem mais detahes do que os da ;'bia, que foram
resumidos e aterados. Fuando a cat$strofe ocorreu, n%o havia s)
semideuses na erra. Agumas das principais divindades,
membros do c'rcuo sagrado dos ?oCe, eram, de certa forma,
humanos+ Nannar]Sine,
haviam nascido na erraRLsh<ur]Adad, fihos mais
da mesma forma, novos
os dois fihosdede*ni,
Sin+
>tu]Shamash e Lnanna]Lshtar. *n<i e Ninharsag Hcom quem ee
teria partihado sua :1peraç%o Noé:K Guntaram-se aos outros para
sugerir que os nefeim n%o sa'ssem da erra para sempre, mas
permanecessem em )rbita terrestre para ver o que aconteceria.
?e fato, ap)s o maremoto inicia, e o término das chuvas, os picos
da erra começaram a aparecer, os raios do So atravessaram as
nuvens, formando v$rios arco-'ris peo céu.
*ni, percebendo que a Iumanidade havia sobrevivido, ficou a
princ'pio enraivecido. =as depois acamou-se. 2ompreendeu que
os nefeim poderiam permanecer na erra e que, se deseGavam
reconstruir suas instaações e continuar e&traindo ouro, o homem
E a quem caberia proiferar e prosperar E n%o deveria mais ser
tratado como escravo e sim como s)cio.
Na época antediuviana, o espaçoporto para as idas e vindas dos
nefeim e seus suprimentos, assim como para o transporte do ouro
beneficiado, ficava na =esopot#mia, em Sippar. orém, agora, todo
o vae férti entre o igre e o *ufrates estava coberto de ama.
Assim, usando o =onte Ararat de dois picos, como ponto foca do
corredor de aterrissagem, ergueram duas montanhas artificiais (s
margens do Nio E a s duas pir#mides de JiCe E para servir como
far)is de aterrissagem para um aeroporto p)s-diuviano na
pen'nsua do Sinai. *e ficava mais perto, ainda, das minas
africanas de ouro.
1s humanos, para que pudessem sobreviver e mutipicar-se,
tornando-se mais Mteis aos nefeim, foram agraciados com
determinadas condições para criar uma civiiCaç%o em três est$gios.
Lniciamente, vieram de Nibiru sementes vitais para a
sobrevivênciaR espécies nativas de pantas. ?epois, os animais
foram domesticados e o homem aprendeu a técnica da cer#mica e
dos metais. *sta Mtima atividade tinha grande import#ncia, pois dea
dependia
as vehaso minas
suprimento necess$rio
tinham de ouro aos
sido inundadas nefeim, uma
e cobertas veC que
de ama e
sedimentos.
?esde o ?iMvio, Nibiru apro&imara-se outra veC da erra e materiais
vitais foram recebidos, mas pouco ouro fora entregue. *ra
necess$rio, portanto, ocaiCar os antigos fiões no meio da ama,
faCer tMneis nas montanhas, cortar poços, e&podir rochas. A
Iumanidade precisava de ferramentas para isso. @erramentas
resistentes para e&trair o que os nefeim conseguiam com suas
armas de raios. @eiCmente, a enorme quantidade de $gua sobre a
erra tivera, também, uma aç%o positiva. *a e&pusera o odo,
avara-o, enchera os eitos dos rios com pepitas de ouro, misturadas
ao cascaho e ( ama. *sse ouro constitu'a uma nova fonte, mais
f$ci de e&trair, mas muito mais dif'ci de encontrar e transportar, pois
o oca onde essas pepitas eram abundantes ficava do outro ado da
erra+ entre as cadeias montanhosas em frente ao grande oceano,
uma riqueCa incacu$ve em ouro ficara e&posta. OaCia ai, pronta
para ser apanhada, se os nefeim fossem até $ e encontrassem
aguma forma de embarcar o ouro.
2om a apro&imaç%o de Nibiru da erra, o grande Anu e sua esposa
Antu resoveram faCer uma visita forma ( erra, para ver como
andavam as coisas. 1 que haviam conseguido fornecendo (
humanidade os dois metais sagrados, AN.NA e AN.;A, com os
quais podiam agora fabricar ferramentas3 1 que haviam conseguido
e&pandindo as operações para o outro ado do mundo3 *stariam os
dep)sitos cheios de ouro, pronto a ser embarcado, como afirmavam
os reat)rios3
As Pistas de eis Sumérios, com as v$rias dinastias e capitais da
primeira civiiCaç%o do 1riente =édio, começam a récita com a
frase.- :?epois que o ?iMvio varreu a erra, quando a eaeCa foi
traCida dos céus, esteve primeiro em Yish:. A arqueoogia confirma a
antiguidade dessa cidade suméria. ?e seus vinte e três governantes,
um ostentava
Afirma-se um nome-ep'teto,
caramente que indicava
que o vigésimo segundoser'der,
ee um metaMrgico.
*nmenbaragsi,
era o :que ficou, como esp)io, com a arma modada de *am:.
*am, nos panatos a este e sudoeste da Suméria, de fato, era um
dos ocais onde a metaurgia se iniciara. A menç%o de um esp)io,
uma arma modada, confirma as evidências arqueo)gicas de uma
metaurgia competa-mente desenvovida no antigo 1riente =édio,
por vota de 7999 a.2.
=as :Yish foi atormentada com armas:, taveC pêos mesmos
eamitas cuGa terra fora invadida. * eaeCa, a capita, foi transferida
para uma nova cidade chamada >ru< Ha *rech b'bicaK. >m de seus
doCe reis, o mais conhecido, foi Jigamesh, de fama her)ica. Seu
nome significava :para Jibi, deus da @undiç%o e do =ode
dedicado:. A metaurgia, ao que parece, era importante para os
governantes de >ru<. >m dees usava a paavra ferreiro para
descrever seus predicados. 1 primeiro governante, cuGo reinado se
iniciou quando >ru< n%o era mais do que uma $rea sagrada,
possu'a o prefi&o =^S E :=estre @undidor: E como parte do
nome. A inscriç%o sobre ee era invugarmente onga+
preciso, do
costumes ent%o, perguntar+
Antigo Lmpério,onde e quando
adquiriram os incas,
as regras de continuando
sucess%o dosos
sumérios Hditadas peos nefeimK3 or que em agumas ocasiões, os
sacerdotes incas invocavam o 2éu, pronunciando as paavras ]i1"na
e a erra, pronunciando as paavras ]i19i1a termos sem significado
nos diaetos quechua e aimara Hsegundo S. A. Pafone Fuevado,
EnscnQo 0itoló2ico 1 :*nsaio =ito)gico:K, E mas que em sumério
significam :Dida 2eestia: HZL.ANAK e :Dida na erra: HZL.YL.AK3 or
que os incas conservaram dos tempos do Antigo Lmpério o termo "nta
para indicar metais, em gera, e cobre, em particuar3 1 termo AN.A,
em sumério, representava uma casse de minérios+ AN.NA, indicava
estanho e AN.;A, o ferro.
*sses termos sumérios Hempregados por seus sucessoresK referentes
( metaurgia foram compementados pea descoberta de pic-tografias
sobre mineraç%o. Arque)ogos aem%es, iderados por A. ;astian,
encontraram tais s'mboos gravados em pedra, (s margens do rio
=aniCaes, na regi%o aur'fera centra da 2oBmbia Hfig. 47aK. >ma
e&pediç%o organiCada peo governo da @rança, iderada por *.
André, e&porando eitos de rios na regi%o orienta, encontrou
s'mboos semehantes Hfig. 47bK escupidos em rochas de cavernas
que tinham sido ampiadas artificiamente. =uitos petr)gifos, en-
contrados nosocentros
ugares onde aur'feros
termo ru apareceandinos, nas rotas entre ees,incuem
como nome-componente, ou nos
s'mboos que embram a escrita cuneiforme ou pictogr$fica dos
sumérios. >m dees é a cruC radiante, Hfig. 47cK representada em
petr)gifos a noroeste do ago iticaca E um s'mboo que os
sumérios usaram para indicar o paneta Nibiru.