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Boa aula!
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1. TEMPERATURA CORPORAL
É a diferença entre a quantidade de calor produzido por processos do corpo e quantidade de calor
perdido para o ambiente externo. A faixa normal de temperatura é considerada de 36 a 38 ºC (POTTER; PERRY,
2010).
O local onde a temperatura é mensurada (oral, retal, axilar, membrana timpânica, artéria temporal,
esofágica, artéria pulmonar ou até mesmo a bexiga urinária) é um fator que determina a temperatura do
paciente (POTTER; PERRY, 2010).
Muitos fatores afetam a temperatura corporal, dentre eles (POTTER; PERRY, 2010):
Idade;
Exercício;
Nível hormonal;
Ritmo circadiano;
Estresse;
Ambiente;
A febre ou pirexia ocorre devido à incapacidade dos mecanismos de perda de calor acompanhar o ritmo
de uma produção excessiva de calor, resultando em aumento anormal da temperatura. Geralmente, uma
2. PULSO
Exercício;
Temperatura;
Emoções;
Drogas;
Hemorragia;
Mudanças posturais;
Condições pulmonares.
Qualquer artéria pode ser acessada para tomar a pulsação, mas geralmente as mais escolhidas são as
artérias radiais ou carótidas porque elas permitem uma palpação mais fácil. Vejamos quais os locais utilizados
para mensuração da frequência de pulso (POTTER; PERRY, 2010):
Normalmente ocorre um intervalo regular entre cada pulso ou batimento cardíaco. Um intervalo
interrompido por um batimento precoce ou tardio, ou por um batimento perdido, indica um ritmo anormal ou
disritmia (POTTER; PERRY, 2010).
A força ou amplitude de um pulso reflete o volume de sangue ejetado contra a parede arterial a cada
contração cardíaca e a condição do sistema vascular arterial levando ao local de pulsação. Pode ser fraca,
forte, imperceptível ou limitada (POTTER; PERRY, 2010).
O pulso de ambos os lados do sistema vascular periférico devem ser acessados para avaliar a sua
igualdade, onde se comparam as suas características (POTTER; PERRY, 2010).
3. RESPIRAÇÃO
É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as
células. Este mecanismo envolve (POTTER; PERRY, 2010):
Ventilação: a movimentação de gases para dentro e para fora dos pulmões;
Difusão: a movimentação do oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e as hemácias;
Perfusão: a distribuição das hemácias para os capilares sanguíneos e a partir deles.
Durante a avaliação da frequência respiratória, não se deve permitir que o paciente saiba, pois a
consciência da avaliação pode alterar a frequência e profundidade deste parâmetro. Alguns fatores
influenciam a característica da respiração (POTTER; PERRY, 2010):
Exercício;
Dor aguda;
Ansiedade;
Tabagismo;
Alteração Descrição
Bradipneia FR é regular, porém anormalmente lenta (< 12 irpm)
Taquipneia FR é regular, porém anormalmente rápida (> 20 irpm)
Hiperpneia A respiração é difícil, com profundidade e frequência
aumentadas (> 20 irpm). Normalmente ocorre com o exercício
Apneia A respiração cessa durante vários segundos. Quando esta para é
persistente, resulta em retardo respiratório
Hiperventilação A frequência e a profundidade respiratórias aumentam.
Algumas vezes ocorre hipocapnia
Hipoventilação FR é anormalmente lenta e a profundidade da ventilação está
deprimida. Algumas vezes ocorre hipercapnia
Respiração de Cheyne-Stokes A frequência e a profundidade respiratórias são irregulares,
caracterizadas pelas alternação de períodos de apneia e
hiperventilação. O ciclo respiratório começa com respiração
lenta e superficial que aumenta gradualmente a um frequência
e profundidade anormais. O padrão se reverte, a respiração se
torna lenta e superficial, chegando ao clímax com uma apneia
antes do recomeço da respiração
Respiração de Kussmaul A respiração é anormalmente profunda, regular e de alta
frequência
Respiração de Biot A respiração é anormalmente superficial para duas ou três
respirações seguidas de um período irregular de apneia
É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sob a pressão do coração. O pico
máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre é a pressão sistólica. Quando os ventrículos relaxam,
o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima ou pressão diastólica. A diferença entre as
pressões sistólica e diastólica é a pressão de pulso. A unidade padrão para medir a PA é dada em milímetros
de mercúrio (mmHg) (POTTER; PERRY, 2010).
A pressão arterial não é constante e muitos fatores influenciam-na como, por exemplo (POTTER; PERRY,
2010):
Idade;
Estresse;
Etnia;
Sexo;
Ritmo circadiano;
Medicações;
Atividade e peso;
Tabagismo.
Os procedimentos de medida da pressão são simples e de fácil realização, contudo, nem sempre são
realizados de forma adequada. Pode ser realizada pelo método indireto com técnica auscultatória com uso de
esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneroide devidamente calibrados, ou com técnica oscilométrica
pelos aparelhos semiautomáticos digitais de braço validados estando também calibrados (POTTER; PERRY,
2010).
Medida da Pressão Arterial
O paciente deve estar sentado, com o braço apoiado e à altura do precórdio.
Medir após cinco min. de repouso.
Evitar o uso de cigarro e de bebidas com cafeína nos 30 min. precedentes.
A câmara inflável deve cobrir pelo menos dois terços da circunferência do braço.
Palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30mmHg acima do valor em que o pulso deixar de ser
sentido.
Desinflar o manguito lentamente (2 a 4 mmHg/seg).
A pressão sistólica → valor em que começarem a ser ouvidos os ruídos de Korotkoff (fase I).
A pressão diastólica → desaparecimento dos batimentos (fase V)*.
Registrar valores com intervalos de 2 mmHg, evitando-se arredondamentos (Exemplo: 135/85
mmHg).
A média de duas aferições deve ser considerada como a PA do dia; se os valores observados
diferirem em mais de 5 mmHg, medir novamente (intervalo mínimo de um min.).
Na 1º vez, medir a pressão nos dois braços; se discrepantes, considerar o valor mais ↑; nas vezes
subsequentes, medir no mesmo braço (o direito de preferência).
QUESTÕES COMENTADAS
MEU AMIGO (A), VAMOS APROFUNDAR OS SEUS CONHECIMENTOS,
QUE O LEVARÃO À SUA APROVAÇÃO!
2. (Prefeitura de Parnaíba-PI/ UFPI – COPESE/2010) Em relação à avaliação de sinais vitais durante o exame
físico, analise as afirmativas abaixo e assinale a opção CORRETA em relação a esse procedimento.
a) O pulso é verificado por meio da palpação de uma artéria, contando-se, durante um minuto inteiro, o
número de batimentos e verificando-se suas características.
b) A frequência respiratória é verificada durante 30 segundos, por não ter características a serem avaliadas.
3. (Prefeitura de Teresina-PI/UFPI – COPESE/2010) J.B.M., sexo masculino, 40 anos, fumante, deu entrada em
uma Unidade de Saúde, durante o plantão noturno, com queixa de cefaleia intensa. Marisa, a enfermeira do
plantão, necessita verificar a pressão arterial atendendo aos padrões técnicos recomendados. Esse
procedimento exige
a) a palpação do pulso radial, inflando o manguito até o desaparecimento do pulso para estimar o nível da
pressão sistólica.
b) o posicionamento do braço do paciente abaixo do nível do coração e colocação do manguito na fossa
antecubital.
c) a determinação da pressão sistólica na fase I de Korotkoff que se intensifica com o aumento da velocidade
de deflação e da pressão diastólica na fase IV de Korotkoff.
d) a determinação da pressão sistólica na fase IV de Korotkoff e da diastólica na fase V de Korotkoff.
e) aferição imediata, sem deixar o paciente descansar, uma vez que este refere sintomas indicativos de
hipertensão arterial.
COMENTÁRIOS:
Nobre concurseiro(a), vamos corrigir as assertivas incorretas segundo as VI Diretrizes Brasileiras da
Sociedade Brasileira de Hipertensão.
B) Posicionamento do paciente: deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no
chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do
esterno ou 4o espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o
cotovelo ligeiramente fletido. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.
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