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Slides Vida e Contribuições de Ferenczi
Slides Vida e Contribuições de Ferenczi
Ferenczi
Uma Exposição baseada em: B. This . Introdução à Obra de Ferenczi. In:Introdução às obras de Freud,
Ferenczi, Groddeck, Klein, Winnicott, Dolto, Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.
Por Prof. Gabriel Lavorato Neto
19 981052210 lavorato.neto@gmail.com
Sándor Ferenczi (*7 de julho de 1873, Miskolc, Hungria - + 22 de
maio de 1933, Budapeste, Hungria)
“Foi Ferenczi que, na Thalassa, transpôs a etapa seguinte na interpretação desses sonhos.
Ele tomou como ponto de partida sua teoria filogenética do coito, ao mesmo tempo os
sonhos de flutuação, o simbolismo da água, a identidade simbólica entre criança e
pênis, e o sentimento de união com o meio circundante. A aceitarmos todas essas
hipóteses, será preciso considerar esses três estados: a criança em segurança nos braços
da mãe, a vida intrauterina e a vida thalassal, como idênticos no plano simbólico. Os
‘espaços amigos’ nada mais serão, nesse caso, do que lembranças desses estados
visando a satisfazer o desejo.” (Idem, 72p)
Trabalho analítico
Início em 1908
Cunhou a contra-transferência em 1908 e a regra de abstinência:
Analisado por curtos períodos de dias por Freud em 1911 e 1913
propôs uma técnica ativa chamada de análise mútua e que pautava por uma forma de
morte do paciente:
"por mais longe que ele possa levar a bondade e o relaxamento, chega um momento
em que o analista tem que reproduzir com suas próprias mãos o assassinato outrora
perpetrado contra o paciente”
1909: escreveu Transferência e Introjeção: retomando questões da sedução infantil e sua
reincidência na transferência - a sedução é uma deturpação do desejo de ser objeto do
desejo do outro da criança;
Marcas de uma relação íntima com
Freud
permitia mais afeto: tocava, massageava... pacientes (de doenças físicas!): método de
relaxamento;
falava aos seus pacientes no sanatório de seus sonhos e suas associações, necessitando
de análise procura Firencze;
Ambos embrenhados pela necessidade de Falar, faz surgir a análise mútua;
Uma herança predominante, é a questão de chamar o paciente de analisando (ele
quem faz a análise);
Abandono da Técnica ativa para indulgência e de
relaxamento - 1929 “O progresso da técnica analítica":
"Minha posição pessoal no movimento psicanalítico fez de minha pessoa uma coisa intermediária entre
aluno e professor, e essa dupla posição me autoriza e me habilita, talvez, (...) a pleitear uma justa
apreciação daquilo que foi confirmado pela experiência” (Ferenczi Apud This in:Nasio, 1995, p. 86)
"Em meu zelo, decerto ainda juvenil, empenhei-me em descobrir meios de abreviar esse tempo [do
tratamento] e provocar resultados terapêuticos melhores" (Idem)
"eu mesmo e alguns outros que me seguiram, a excessos no campo da atividade. O mais grave desses
excessos consistiu em fixar um prazo para o tratamento, medida proposta por Rank27 e adotada por mim
na época" (Idem).
"análise do Eu (...), que, nesse meio tempo, Freud havia abordado com tanto sucesso (...). Entretanto, eu
tinha cada vez mais a impressão, ao aplicar essas concepções na análise, de que a relação entre médico
e paciente começava a se assemelhar um pouco demais a uma relação entre mestre e aluno" (Idem).
"No correr de minha longa prática analítica, descobri-me constantemente infringindo ora um, ora outro dos
‘Conselhos técnicos’ de Freud" (Idem).
"Convém admitir, portanto”, que a psicanálise trabalha, na verdade, com dois meios que se opõem um ao
outro; ela produz um aumento de tensão, através da frustração, e um relaxamento, ao autorizar algumas
liberdades" (Idem, 87p).
A neocatarse: pacientes precisam ser
adotados por seus terapeutas