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INSTITUTO DE BIOLOGIA
por
Salvador,BA
2007
2
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3
AGRADECIMENTOS
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11
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12
-i
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&DUDFWHUL]DomRGRPXQLFtSLR
O Município de Monte Santo, fundado no ano de 1837, com uma área total
de 3.298.40 km2, situa-se no Nordeste do Estado da Bahia, na microrregião de
Euclides da Cunha, numa atitude de aproximadamente 500 metros acima do nível
do mar, com temperatura média anual é de 23.6º C e a pluviosidade variada. As
13
coordenadas geográficas são as seguintes: 100 26’ Latitude Sul e 390 20’
3RSXODomR7RWDO
8UEDQD
5XUDO
7D[DGH8UEDQL]DomR
Longitude Oeste; a distancia da capital Salvador é de aproximadamente 352 km e
faz limite com mais 7 municípios. O relevo é caracterizado por formas tabulares,
dispostas em patamares, que se elevam de 480 a 1.200 m de altitudes.
$VSHFWRVVyFLRHFRQ{PLFRVHDPELHQWDLV
necessidades básicas não são atendidas pelo estado, grande parte dos habitantes
está situada na linha de pobreza (Brito & Sousa, 2006).
&DUDFWHUL]DomRGDFDDWLQJD
15
9HJHWDomR
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$JULFXOWXUDIDPLOLDUHRPRGHORGHGHVHQYROYLPHQWRKHJHP{QLFR
QDFDDWLQJD
$JULFXOWXUDIDPLOLDUHDWHUUD
Parceiros 9.734
Arrendatários 4.551
727$/$
%7UDEDOKDGRUHVFRPWHUUD )DPtOLDV
Quilombolas 11.600
Extrativistas 12.000
Ribeirinhos 1.000
Mini-fundistas 378.930
Posseiros com área abaixo de 100 ha 64.723
)XQGRGH)HL[RGH3DVWR
727$/%
,,±'HPDQGDH[SOtFLWD
6HJPHQWRVGHPDQGDQWHV )DPtOLDV
Acampados 23.907
Acampados 23.907
727$/&
727$/*(5$/$%&
Fonte elaborada II PRRA-INCRA-BA, 2004.
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GRVSULQFLSDLVSUREOHPDVHQIUHQWDGRVSHODSRSXODomRFRPRDTXHVWmRGDiJXD
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TXLORPERODVFRQVLGHUDQGRVHXprocesso histórico e cultural de organização e uso
da terra.
“A criação de uma política agropecuária diferenciada para propriedade familiar,
com prioridade para produção diversificada”.
“A garantia de um sistema de assessoria técnica, no qual os trabalhadores
participem das decisões”(MECN,2005).
&RPXQLGDGHVGHIXQGRGHSDVWR
&DUDFWHUtVWLFDV*HUDLV
23
Nos Fundos de Pasto cada família possui uma casa e uma área cercada
para pequena produção agrícola e o restante das terras coletivas são usadas para
pastoreio e atividades extrativistas, como se pode observar na figura1. .O termo
Fundo de pasto surgiu porque nessas comunidades, as casas geralmente se
situam na periferia dos terrenos e os animais se afastam das áreas próximas as
casa, em direção ao interior das pastagens – os Fundos de pasto (CAR, 1987).
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24
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*DUFH]
+LVWyULFR
A ocupação das terras do nordeste Baiano teve inicio no século XVII, com a
doação das sesmarias, grandes lotes de terra, doados pela coroa portuguesa para
os colonos, ficando estes responsáveis por ocupar as terras com criações de gado
e plantações (CENTRU, 1987). Segundo Teixeira da Silva (1981), ”independente
das doações das sesmarias, a região foi ocupada por índios e negros refugiados
do avanço colonial e também por brancos livres e caboclos que lá se localizaram”,
iniciando a formação de uma camada camponesa produtora de alimento
(CENTRU, 1987).
25
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Nº Nome Nº Nº Nome Nº
Famílias famílias
01 Algodões e Alto da Roça 76 18 Santo Antônio e Barra 23
02 Barreira Caldeirãozinho 68 19 Umburana Brava 63
03 Flores e Região 43 20 Varjão Terra Livre 103
04 Ipoeira e Fortuna 28 21 Capivara 47
05 Jacurici 71 22 Caramujo 36
06 Junco dos Peixinhos 53 23 Lagoa do Fonseca 64
07 Lagoa Bonita 18 24 Muquém e Região 72
08 Lagoa da Ilha 67 25 Bom Será 21
09 Mandim 45 26 Carneiro 19
27
2)XQGRGH3DVWRHD&DDWLQJD
-XVWLILFDWLYD
2EMHWLYR
32
2EMHWLYRVHVSHFtILFRV
0HWRGRORJLD
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34
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&RQVWUXomRGR3URMHWRGH0DQHMR(FROyJLFRGR)XQGRGH3DVWR
Varjão Terra Livre e um levantamento florístico e de uso das espécies nativas nas
mesmas comunidades.
Em 2007, durante a construção do Projeto de Manejo Ecológicos dos
Fundos de Pasto, executado pelo Centro de Recursos Ambientais (CRA), foram
realizadas várias atividades participativas com as comunidades de Fundo de
Pasto, dentre estas: oito visitas de mobilização(foto 3), participação nas reuniões
e seminários locais(foto 4), a realização do Seminário de construção participativa
do Projeto de Manejo Ecológico dos Fundos de Pasto, a realização da reunião do
grupo gestor do projeto com entidades parceiras do curso de capacitação e a
realização de um DRP na EFASE.
&RQVWUXomRGDSURSRVWDGH]RQHDPHQWRDJURHFROyJLFRHPFRPXQLGDGHV
GHIXQGRGHSDVWR
5HVXOWDGRV
'LDJQyVWLFR5XUDO3DUWLFLSDWLYR
'LDJQyVWLFRGD&RPXQLGDGH9DUMmR7HUUD/LYUH
6DQHDPHQWRDPELHQWDO
Foi observado que a água provem de cisternas, tanques, e represas, 90% das
casas têm cisternas. Na comunidade há um dessalinizador que está desativado.
Não há esgotamento sanitário, o esgoto escorre pelos quintais, 10 casas têm
fossas, 90% têm banheiro mas todas sem o sanitário. O lixo é jogado na
39
$JULFXOWXUD
,QIUDHVWUXWXUD
As casas do povoado têm energia, 90% das casas são feitas de tijolos, não tem
posto de saúde. Existem 1 padaria e 3 escolas, sendo três os professores
moradores do povoado. 1 telefone público. 6 bares. 4 armazéns (mercadinhos).
Não tem farmácia. 3 casas revendedoras de gás.
&XOWXUD
2OD]HU
+LVWyULFR
O morador mais antigo tem 59 anos o sr. José Ferreira da Silva. O avô dele, Chico
Pimentel, morava numa lagoa que tinha muito mandacaru, daí derivou o nome da
fazenda Mandacaru. O sr. José construiu uma bodega (bar) e um campo de
futebol. Ele casou com 19 anos. O segundo morador foi seu irmão, e logo depois
veio um tio e deu-se inicio a formação do povoado, que deriva basicamente de 4
pessoas. Há uns vinte anos o povoado tomou a forma que tem hoje. A região
passou por um recente conflito de terras. Em 1976 um grileiro chamado Francisco
Sal comprou uma área mais cercou uma área muito superior à negociada, seis
vezes mais do que o estipulado na compra. Ele vendeu para o sr. Joaquim Matias
que cercou 14.000 tarefas. Os agricultores criavam poucos animais no quintal de
casa, pois todos os animais que passassem pelas cercas dos quatro fios os
empregados dos grileiros admitiam como sendo deles e faziam o queriam
vendiam, comiam, etc. Há 15 anos os moradores recuperaram a posse da terra
das mãos do sr. Marcelo Guimarães, no dia 20 de agosto de 1991, com um
combate armado durante toda à tarde e houve duas mortes do lado “inimigo”. Os
moradores afirmam que anterior a esse período havia muita seca na região e
depois que as terras passaram para seus verdadeiros donos a chuva voltou a cair
. Eles fizeram uma roça comunitária e possuem a posse coletiva e individual das
terras.
3UREOHPDVGLDJQRVWLFDGRVSHORVPRUDGRUHV
- Falta de dinheiro;
41
6ROXo}HVSURSRVWDVSHORVPRUDGRUHV
'LDJQyVWLFRGD()$6(
,QIUDHVWUXWXUD
$JURSHFXiULD
6XJHVW}HVGDFRPXQLGDGHSDUDUHVROYHUSUREOHPDV
Os agricultores afirmaram que a época das colheitas depende muito das chuvas a
cada ano, e que as colheitas mais fixas são a da pinha(de fevereiro a julho) e do caju
(dezembro e janeiro)
&DUDFWHUL]DomRGDYHJHWDomRGR)XQGRGH3DVWR
53 Ulmaceae ! "$#&%'#'( )* %
+, -.% (L.)Blume tabuqueiro
18 Amarantaceae /10*#12-. "!+%&3!%
4.% Mart. postumeira
76 Malpighiaceae 56%
78)
%*4.+
( %9)*: ; ( 4*( <.% Gr. tingÙi
64 Euphorbiaceae = 08, 0!+97>2
; candeia-preta
59 Euphorbiaceae = 0., 0*+9).%*#&2
"*7, ( 7 A.St.Hil. velame
77 Apocynaceae ?@7>2( <*0
7>2"* #A%12B8 ( : 0$C ( D!# Mart. pereiro
12 Nyctaginaceae EF( 70*+( %A, 0$#&"*+, 0
7.% Casar. maria-mole
13 Boraginaceae =0* <
( %6C "8D
)*0)."G2-8%!C % Moric. moleque-duro
4 Cactaceae ?@ 0 H>%*<.0%I2"!+.( )*( C C %8, % (GÙrke) Britton & Rose rabo-de-raposa
1 Euphorbiaceae J.%8, 0G2-8%6 ( K.( : 0*C ( % (Pohl.) Baill. pinhÜozinho
5 Malvaceae LI"! ( 77.%
+, %&, ( +K8%
" (K.Schum) Brizichy malva-de-sebo
8 Capparaceae =%M2
2
%* ( 7@B$)
0 Mart. & Eichler icÑ-branco
10 Malvaceae 56"*C 0.)!-( %A28B %
#A( <%8, % L. malvavisco-branco
14 Malvaceae LF"*C ( ), "
"*73
D!%* %
+." Mart. varadanta
15 Euphorbiaceae = 08, 0$+A7M2 quebra-fa?Üo
70 Caesalpiniaceae =%"!7%*C 2( +( %A28B %
#A( <%*C ( 7 Tul. pau-de-rato
26 Cactaceae ).: ;="! "8D7 mandacarÏ -de-facho
29 Myrtaceae NID$4."*+( % pitomba
33 Fabaceae OF( 0.)
C "
%'7M2; mucunÜ
39 Euphorbiaceae 5P%*+*( -80, sp.01 mandioca-brava
47 Burseraceae =Q0$#A#'( 2$-0* %6C "M2, 082$-
C 0".0!7 (Mart.) J.B.Gillett. umburana-de-cambÜo
51 Annonaceae ?6+*+0*+%3!".2$ "., 0
D# Mart. araticum-bruteiro
52 Malvaceae (Bombacaceae) EF7"8D
<*0*K0!#AK%GR7
( #2C ( )
( : 0!C ( % A. Robyns imbiru?Ï
43 Bromeliaceae gravatà-amarelo
62 Caesalpiniaceae EI"*C , 0
4!B+8"12%8D*)$( : C 0! % Benth. cora?Üo-de-negro
69 Verbenaceae S$( 22$( % sp. alecrim
88 Fabaceae EI0."*)
( C %!+Q, -."&D$C "!( (Harms) Arroyo & Rudd carrancudo
91 Poaceae TU-!B+8)
-."*C B
, D!#V "82$"*+7 (Willd.)C.E. favorite
1 Fabaceae (Mimosaceae) EF%* %.2$( 2, %.<"!+.( %@W>"
-.+>BQ+8"$ ($X LF%* #'7!YU5A; EI;<*"9S*( #Z%8; angico-branco
4 Passifloraceae EI%*7*7( : C 0* %': 0"8, ( <% L. maracujà-poque
6 Caesalpiniaceae [F%8D$-*( +.( % mororozinho
10 Malvaceae 56"*C 0*)
-.( %A, 0*#A"
+8, 0*7% L. malvavisco-branco
18 Capparaceae =%M22$%
( 7H>%.)
0*K.( +.%" Moric ex Eichler icÑ-preto
19 Myrtaceae NID!4"*+.( %I2B ( : 0
#P( 7 Cambess ara?à
21 Erythroxylaceae NU B, -. 0MRBC D!#V "83$0*C D*, D!# Mart. estralador
68 Orchidaceae \$%
+.( C C %12%*C #&%! D!# Lindl. baunilha
29 Anacardiaceae 51B %.)
0.<* D$0*+D D!+.<"8D.3$% AllemÜo aroeira
38 Arecaceae ]BQ%*4. D$7&)*0
0$+8%, % (Mart.) Becc. licurÕ
41 Rutaceae ^%*+, -0MR.BQC D$#V -.0*( : 0!C ( D$# Lam. laranjeira-brava
43 Bromeliaceae gravatà-amarelo
56 Caesalpiniaceae =-%*#A%"*)
( 78, %A: C "MRD!0*7% (L.) Greene. quebra-pedra-preto
69 Caesalpiniaceae =%*"
78%$C 2$( +.( %A: "! "% Mart. ex Tul. var.cf. 4.C %*K
% pau-ferro
&HUHXVMDPDFDUX DC
7DFLQJDSDOPDGRUD (Britton & Rose) N.P.Taylor & Stuppy
Brassicaceae &DSSDULV\FR (Mart.) Eichler
Capparis jacobinae, Moric. ex Eichler
Leg. Caesalpinioideae Caesalpinia pyramidalis Tul.
&KDPDHFULVWD EHOHPLL (H.S.Irwin &Bameby) H.S.Irwin &
Bameb
Leg. Faboideae 3RHFLODQWKHXOHL (Hams) Arroyo & Rudd
Leg. Mimosoideae 3DUDSLSWDGHQLD]HKQWQHUL (Harms.) M. P. Lima & H. C. de
Lima
3LSWDGHQLDVWLSXODFHDBenth.) Ducke
Malpighiaceae 0DFYDXJKLDEDKLDQD W.R. Anderson
Myrtaceae &DPSRPDQHVLDHXJHQLRLGHV (Cambess.) D. Legrand
Rutaceae %DOIRXURGHQGURQPROOH (Miq.) Pirani
8WLOL]DomRGDVSODQWDVGDUHJLmR
C. viva
ComestÕ
vel
1%
7%
Artesanato
10% Forragem
29%
Madeira
25%
Medicinal
Ormamental
27%
1%
7DEHOD Espécies usadas como plantas medicinais nas áreas de Fundo de
Pasto , Monte Santo/ BA.
49
Conforme a figura 3, pode-se verificar que as folhas são mais usadas para
extração de substância de uso medicinal seguidas pelo uso da casca e raiz.
Observando a figura 4, verifica-se que as folhas são também as partes mais
usadas como forrageira. Por outro lado, nas espécies como a Aroeira
0\UDFURGUXRQXUXQGHXYD) e o Angico $QDGHQDQWKHUDPDFURFDUSD) é retirada à
casca do caule para uso medicinal (tabela 10), principalmente contra infecções.
No entanto, esse modo de extração vegetal acelera o processo de senescência o
que pode causar a morte do vegetal, conseqüentemente reduzindo a população
dessas espécies.
50
G
G > An' 6
1 @Q
U 6 @ I @6
Folhas
Fruto
Entre casca
Caule
±@dFFolha
²mlmohIverde
d³`UdFa klmd
Folha seca
Tronco
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
´µ@p³o²GgFi¶hIo¶b kFh6b ·b h6qFgFi
3,5
3
2,5
2
1,5
1
1°PHURVGHLQGLYLGXRV
0,5
0
Problema s ap reprodutor
,QGLFD ½ R
3URMHWRGH0DQHMRHFROyJLFR
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'LVFXVVmR
2)XQGRGH3DVWRUHVLVWHDRVDUDXWRVGDLOXVmRGDPRGHUQLGDGHHGR
SURJUHVVR
5HIHUrQFLDV%LEOLRJUiILFDV