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Gestão de combustível na operação do

Rodoviário
Como reduzir o consumo e aumentar a produtividade
Índice
3. Introdução
6. Economia de combustível
8. Consumo de combustível
10. Estocagem
12. Manutenção da frota
17. Fator humano
21. Peso
23. Rota
25. Conclusão
Introdução
No Brasil, o principal meio de movimentação de cargas é o transporte rodoviário.
Cerca de 60% do deslocamento de mercadorias é feito pelas rodovias, segundo dados da CNT.
Assim, o modal representa 6% do PIB nacional.
Com números tão expressivos, é natural que esse setor seja responsável por grande parte do consu-
mo de diesel, o principal combustível usado pelas transportadoras no país.
E isso influencia diretamente no valor do frete praticado por essas empresas.
In
tro
du
ção

De forma geral, 35% a 60% do valor de frete é composto pelo gasto com combustível, repre-
sentando o maior custo operacional do transporte rodoviário de cargas.
Seu consumo pode variar dependendo da utilização do veículo, da rota e até da qualidade
dos pneus, entre outros fatores. Como também do preço do litro do óleo diesel.No entanto, só nos
últimos 5 anos, o valor desse insumo subiu 31%, de acordo com a ANP.
Dessa forma, a gestão de combustível é essencial p hara a transportadora, para que seja possí-
vel absorver os impactos dessas variáveis e manter o fluxo de caixa positivo.
In
tro
du
ção

Mas, com tantos fatores a ser controlados,


como fazer a correta
gestão de combustível?
Economia de
Combustível
Neste e-book, vamos abordar formas comprovadas para reduzir o consumo de combustível na
transportadora.
Porém, antes de iniciar medidas que diminuem o gasto de diesel, é importante definir um ponto de
partida. É preciso ter em mãos um relatório de despesas desse insumo.
Assim, será possível, a longo prazo, comparar os valores obtidos futuramente com os números hoje
praticados pela empresa.
Pode parecer um dado óbvio, mas nem todos os gestores possuem com exatidão a informação de
consumo de combustível da frota.
Eco
no
mia

Se você não possui este dado, pode baixar gratuitamente nosso passo a passo
para cálculo automático de consumo de combustível clicando aqui.
Consumo de
Combustível
Já tem os números em mãos? Então, é hora de otimizar a gestão
de combustível da frota!
Con
su
mo
Levando em conta todas as especificidades na operação de transportes, são diversas as alternativas
para reduzir o consumo de combustível.
No modal rodoviário, os fatores que podem interferir na média de consumo de combustível na trans-
portadora são:
Estocagem
Manutenção da frota
Fator humano
Peso da carga
Rota

A seguir, você confere como otimizar os processos em cada um desses pontos:


Estocagem
Em média, as transportadoras rodam 10.000 km/mês, sendo 35% do custo dessas operações
voltado ao diesel. Ou seja, o combustível é um insumo necessário integralmente.
Isso faz com que, em muitos casos, o abastecimento da frota seja feito nas bases da própria trans-
portadora, com processos internos de controle, o que inclui a estocagem de combustível.
Porém, o receio em deixar qualquer caminhão parado pode ocasionar a compra desnecessária de
combustível e sobrecarregar o estoque, resultando em perdas por vencimento.
Isso porque o prazo de validade do diesel mais comercializado hoje em dia é de aproximada-
mente 2 meses.
Es
to
ca
gem

Além disso, a má estocagem pode acarretar em perda da qualidade ou mesmo roubo do pro-
duto, quando falta segurança.
Comprar em grandes quantidades, apenas com a justificativa de ser um custo variável essencial,
não é recomendável.
O ideal é ter um software de gestão especialista de transporte, no qual o módulo de abasteci-
mento registra quanto combustível é gasto por caminhão.
Um sistema de gestão integrada também alia informações do consumo de combustível com o
módulo de gestão de estoque, facilitando as compras e eliminando despesas dispensáveis.
Manutenção
da Frota
Outro ponto que tem influência direta sobre o consumo de combustível é a manutenção dos ve-
ículos.
Se a qualidade das peças, acessórios e motores não estiverem em dia, o consumo de combustí-
vel pode aumentar consideravelmente.
Lembrando que a falta de manutenção preventiva também torna as manutenções corretivas
mais onerosas. E traz outros problemas para a operação, como a falta de segurança.
Nesse sentido, alguns itens merecem atenção redobrada. São eles:
Ma
nu
ten
ção

Vela de ignição: peça essencial para o sistema de combustão. Sua tarefa é produzir centelhas.
Portanto, quando comprometida, impede que parte do combustível injetado seja queimado.
Para compensar, o motor pede que mais combustível seja injetado na câmara de combustão, o que
resulta no consumo exagerado de diesel.
Sonda Lambda: é a peça que mede a quantidade de ar misturada com o combustível, que gera a
combustão. Ou seja, é o que controla a qualidade da queima de combustível.
Se prejudicada, faz a análise errônea de ingestão de combustível, que também faz com que mais
diesel vá para o motor.
Ma
nu
ten
ção

Filtro de ar: peça cuja finalidade é regular o ar que entra no motor. Seu entupimento pode preju-
dicar a combustão. É preciso estar atento ao momento de troca do cartucho.
Bobina: é ela a responsável por gerar a corrente que faz a queima do combustível. Sem a bobina
em bom funcionamento, a tensão para realizar a combustão é insuficiente.
Bomba injetora: jamais rompa o lacre da bomba ou altere sua regulagem de fábrica, pois isso
não só aumenta o consumo de diesel, como deixa o motor exposto e suscetível à quebra.
Óleo: opte por um óleo de boa qualidade, pois é a lubrificação que permite o motor trabalhar em
baixas emissões, o que economiza na quantidade de combustível gasto.
Ma
nu
ten
ção

Pneus: o segundo maior gasto variável das transportadoras. É preciso estar atento aos dados de
calibragem e pressão dos pneus.
Isso porque, quando incorretos ou insuficientes, a resistência ao rolamento aumenta, exigindo que
o motor trabalhe mais e, portanto, consuma mais combustível.
Aerodinâmica: a resistência do ar, comumente chamada de arrasto, parece até não ter relação
com o combustível. Mas, na verdade, é responsável por 40% de seu consumo. Isso porque o
choque de ar exige maior aceleração do caminhão para prosseguir. Por isso, o uso de defletores de
ar nos caminhões é extremamente recomendável.
Ma
nu
ten
ção

Tanque: pequenas dicas sobre abastecimento também podem ajudar a reduzir o consumo de
combustível. Primeiramente, mantenha o tanque sempre cheio, pois tanques vazios acumulam de-
tritos que se alojam nos bicos injetores do motor ou do carburador. Além disso, procure abastecer
os caminhões no início da manhã, quando o combustível está mais denso devido à temperatura da
noite, que costuma ser mais baixa.
Cronograma de manutenção: o controle garante que os caminhões estejam sempre em
ordem. Para isso, um bom software de gestão pode ajudar, como veremos mais adiante.
Fator Humano
Outra questão essencial para as transportadoras na missão de reduzir o consumo de combustível
é o treinamento da equipe de motoristas.
Independentemente do tamanho da frota, todo profissional deve ser orientado quanto às melhores
práticas de direção, com foco no controle de diesel.
Afinal, fatores que envolvem a condução do veículo fazem, e muito, a diferença nos gastos com
este insumo.
A seguir, pontuaremos ações simples do dia a dia que, a longo prazo e considerando toda a
frota, podem aliviar no bolso:
Fator
Hu
ma
no

Alta velocidade: dirigir na velocidade limite pode até parecer proveitoso pensando em uma
operação rápida. Mas, na verdade, é bem mais onerosa devido ao gasto de combustível. Além
disso, aumenta o risco de acidentes e desgasta muito mais o freio e os pneus. O mesmo ocorre
com arrancadas bruscas, que forçam o motor a trabalhar mais.
Contagiro: neste indicador de rotação e potência do caminhão, é importante permanecer na
faixa verde, onde está o maior torque e o menor consumo do motor.
Pedais: descansar o pé sobre eles faz com que o veículo ande menos devido ao uso dispensável
do freio ou da embreagem, além de antecipar o desgaste e substituição de peças.
Fator
Hu
ma
no

Motor: desligar o veículo em congestionamentos pode reduzir o consumo de combustível de um


a dois litros de diesel por hora.
Ar condicionado: ele absorve uma parte da eletricidade gerada pelo motor, o que aumenta em
20% o consumo de combustível. Em dias ou regiões menos quentes, é indicado desligá-lo.
Marcha: trocá-la no momento errado danifica o disco e o platô da embreagem, o que exige mais
força do motor e aumenta o consumo de diesel. Portanto, evite “esticar” as marchas.
Ponto morto: a prática em declives não economiza combustível. O motor continua sendo alimen-
tado para manter a marcha lenta. Na descida, apenas pare de acelerar para cortar o consumo.
Fator
Hu
ma
no

No transporte rodoviário, as boas práticas de direção significam maior durabilidade dos veícu-
los, bem como economia de insumos, como pneus e, principalmente, o combustível.
Portanto, é preciso ter um controle de como os motoristas utilizam os caminhões. Com auxílio
da telemetria integrada ao sistema de gestão ERP, é possível avaliá-los detalhadamente.
Comportamento em curvas, velocidade e média, aceleração e momento de frenagem podem
ser mensurados com essa tecnologia. Para isso, é importante que o ERP seja Interoperável.
Ou seja, deve permitir que os dados de telemetria sejam importados e trabalhados facilmente –
característica encontrada em softwares especialistas no transporte de cargas.
Peso
Cada veículo é feito para suportar uma determinada carga, de acordo com as especificações de
cada tipo. A saber:

Carga geral: industrializados, alimentícios, construção, madeira, etc


Carga a granel: matérias-primas sólidas ou líquidas
Carga frigorificada: frutas frescas, carnes, pescados, etc
Carga perigosa: explosivos, inflamáveis, radioativos, corrosivos, etc
Neo Granel: veículos, bobinas de fio, cabos, etc
Pe
so

É preciso seguir à risca o limite de cargas comportadas pelos caminhões, recomendado por
fabricantes e órgãos fiscalizadores, sob risco de aplicação de multa e retenção do veículo.
Ultrapassá-lo pode até parecer uma opção para aumentar a receita, mas a aceleração redo-
brada do motor para compensar o sobrepeso aumenta o consumo de combustível.
A cada 100 quilos excedentes, o caminhão consome um litro a mais de diesel, considerando 100
quilômetros percorridos.
Além disso, rodar com peso superior ao que é comportado prejudica a queima do motor a
longo prazo, que trabalha sobre pressão e libera gases prejudiciais ao meio ambiente.
Rota
Para uma operação eficiente, é fundamental avaliar percursos mais adequados. Entre os fatores
que devem ser analisa dos no transporte rodoviário de carga, estão:
Intensidade do trânsito
Áreas restritas ou pouco espaçosas
Condição das estradas
Segurança da região
Afinal, quanto maior a distância percorrida, maior será o consumo de combustível. Otimizar a
rota é o mesmo que se prevenir contra imprevistos como o alto tráfego ou o desvio de rota.
O planejamento permite que situações inerentes a este segmento sejam identificadas com ante-
cedência.
Ro
ta

Nesse sentido, o ERP especializado no transporte de cargas também pode ajudar. Isso porque
este software facilita a extração e monitoramento de dados.
Dessa forma, é possível criar uma estratégia para rotas mais inteligentes, ou seja, criar itinerários
com base nas informações automatizadas do próprio sistema.
Dentre elas, estão:
Dados centralizados, que permitem a visualização e gerenciamento de cada Ordem de
Serviço
Endereços de cada carga no sistema
Software WMS para gerenciamento do armazém
App mobile para instruções ao motorista
Monitoramento da carga via geolocalização
Conclusão
Em síntese, são diversas as formas para economizar combustível na transportadora. E algumas
delas não requerem grandes transformações na empresa.
Mesmo o treinamento correto da equipe e mudança de hábitos relacionados à manuten-
ção e uso dos veículos da frota já fazem a diferença nos números.
Ainda assim, o controle de abastecimento é o principal fator de otimização da gestão desse
insumo. Para isso, como vimos, há softwares que podem ajudar.
Nesse sentido, o software ERP especializado em operações de transporte rodoviário de
cargas proporciona à gestão da transportadora:
Con
clu
são

Análise de custos por quilômetro quadrado


Atualização de abastecimentos em tempo real
Aferição do índice real de consumo e comparação com o que foi previsto
Monitoramento do consumo e dos abastecimentos online
Pontos de desperdício no estoque e divergências no setor de compras
Con
clu
são

Cruzamento de dados de consumo de combustível às demais despesas da empresa,


como o desgaste de pneus
Avaliação de problemas da operação, viabilizando feedback assertivo à equipe
Rapidez na extração de dados para decisões gerenciais ou solução de eventuais proble-
mas
Con
clu
são

Integração entre o setor financeiro e as demais áreas da empresa


Economia de tempo ao eliminar a necessidade de preenchimento manual de planilhas ou
cadernos
Falhas detectadas mais facilmente e informações mais precisas e seguras
E aí, quer ter todos esses benefícios
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