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Dial7 Teste Global 1
Dial7 Teste Global 1
Dial7 Teste Global 1
Grupo I
PARTE A
1. predadores: animais que atacam outros, destruindo-os. 2. implacável: insensível, a que não se pode escapar.
1. Para cada uma das afirmações que se seguem (1.1. a 1.8.), escreve a letra correspondente
a verdadeira (V) ou falsa (F), de acordo com o sentido do texto.
1.1. O tigre-de-bengala é um animal característico da Índia.
1.2. Em cem anos desapareceram das florestas indianas 39 mil tigres-de-bengala.
1.3. Nas duas maiores reservas naturais da Índia já restam muito poucos tigres-
de--bengala.
1.4. Os tigres desaparecem porque é compensador para os caçadores vendê-los.
1.5. Há algumas dezenas de anos, foram criados parques nacionais na Índia para
acabar com a caça.
1.6. Porém, a criação daqueles parques nunca deu bons resultados.
1.7. Tem-se registado o desaparecimento progressivo de outros animais nos continentes
africano e asiático.
2. Seleciona, em cada item (2.1. a 2.5.), a opção que permite obter a afirmação adequada ao
sentido do texto.
2.2. Na expressão “a redução do número das suas presas” (ll. 40-41), o determinante
possessivo sublinhado refere-se
a. às populações.
b. aos seres humanos.
c. aos animais.
d. às gazelas e antílopes.
2.3. De acordo com as palavras do biólogo Arturo Mora (ll. 47-53), o desaparecimento de
animais
a. é sempre da responsabilidade do Homem.
b. é, em parte, da responsabilidade do Homem.
c. deve-se à ação humana e a fatores naturais.
d. é consequência da caça indiscriminada.
2.4. A frase “Os elefantes africanos não têm melhor sorte.” (ll. 67-68) significa que
a. os elefantes africanos têm menos sorte que os orangotangos.
b. os elefantes africanos estão numa situação idêntica à dos orangotangos.
c. os elefantes africanos não têm tanta sorte como os orangotangos.
d. os elefantes africanos não têm um destino semelhante ao dos orangotangos.
PARTE B
Página de um diário
19 de fevereiro
Hoje houve um debate sobre droga lá na escola e fiz uma triste figura. Ainda coro, só
de recordar. E tudo por causa da minha fraca sabedoria a História.
O encontro foi na sala polivalente, a minha turma foi uma das selecionadas, veio um
psicólogo convidado e outra pessoa que não cheguei a perceber quem era.
5 Primeiro falaram um bocado, suponho que disseram as coisas do costume, mas eu não
ouvi porque não despregava os olhos do relógio. Se o debate animasse, havia ordens para
não interromper; caso contrário acabava a sessão e nós ao último tempo tínhamos teste de
História. Não me serviu de nada tentar convencer a professora a dispensar-me, porque era
um teste de revisão, só sobre a matéria do primeiro período. Ora o pouco que sabia já
10 esqueci. Estava a rezar a todos os santos para a sessão animar. Olhava para o relógio,
olhava para os meus colegas a ver se adivinhava qual deles faria perguntas, também
olhava para a malta da outra turma a ver quem tinha cara de ir meter o bedelho. Por azar,
pareciam todos hipnotizados. Se tivessem selecionado a minha turma do ano passado,
nunca mais se calavam. Mesmo que só dissessem baboseiras, haviam de prolongar a
15 sessão para evitar o teste. De facto, as boas turmas têm muitos inconvenientes!
O tempo ia passando, os psicólogos já não sabiam que mais haviam de dizer, só houve
duas ou três perguntas bastante chochas. Então resolvi encher-me de coragem e perguntei
a primeira coisa que veio à cabeça:
– Quando uma pessoa experimenta droga por brincadeira e afinal gosta, o que deve
20 fazer?
Ainda tremo quando revejo a sala polivalente em peso a olhar para mim. Fiquei roxa até
aos cabelos e com a atrapalhação vieram-me as lágrimas aos olhos. A esta hora toda a
gente lá na escola deve estar convencida de que experimentei droga por causa do acidente 1
ou por outro motivo qualquer. Se a diretora de turma estivesse presente, já sei que
25 tínhamos programa, pois ela ia logo chamar-me para uma conversa em privado e depois
era capaz de chamar a minha mãe. Como faltou talvez me safe.
Do teste de História já me safei, pois a minha pergunta funcionou como pedrada no
charco e nunca mais se calaram. Ao menos isso!
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Diário de Camila, 4.ª ed., Ed. Caminho, 2003
4. Transcreve do primeiro parágrafo do texto as palavras que provam que a autora da página
do diário não se encontra na escola no momento em que narra o episódio.
5. A narradora fala de um debate a que assistiu na escola e ao qual prestou pouca atenção,
“porque não despregava os olhos do relógio” (l. 6). Explica, por palavras tuas, por que
motivo ela estava sempre a ver as horas.
6. A certa altura, durante o debate, a narradora faz uma pergunta. O que a levou a tomar essa
iniciativa? Conseguiu o resultado pretendido? Justifica a tua resposta.
7. “Fiquei roxa até aos cabelos e com a atrapalhação vieram-me as lágrimas aos olhos.” (ll. 21-22)
Indica os sentimentos que esta reação da narradora revela e explica o que os provocou.
8. Pensas que o tema da droga deve ser debatido na escola? Expõe a tua opinião no máximo
de cinco linhas.
Grupo II
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Indica a forma que deves procurar no dicionário se quiseres saber o significado de cada
uma das palavras seguintes, conforme o exemplo:
■ predadores ➞ predador
■ espécies ■ estratégia ■ abrigava
■ ambientais ■ acredita-se ■ cartéis
3. Indica a classe e a subclasse de cada uma das palavras destacadas nestas frases:
Hoje foi o segundo debate sobre droga. A minha turma foi uma das selecionadas. Houve
dois convidados, mas achei a sessão desinteressante.
Grupo III
Pensa nos teus sonhos atuais, nos teus planos de vida para o futuro. Que profissão
gostarias de ter? Sonhas com uma família ou preferirias viver só? Que grandes ou pequenos
“feitos” gostarias de realizar?
Imagina-te, agora, uns anos mais velho e escreve o teu autorretrato aos 50 anos, com um
mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras.
Cotações