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FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA DE MOSSORÓ

Recredenciada pelo MEC: Portaria nº 052, de 22 de janeiro de 2013,


publicada no DOU de 23 de janeiro de 2013, Seção 01, Página 06.

Curso de Enfermagem
SEGUNDO SEMESTRE
POP (Procedimento Operacional Padrão)
DISCIPLINA: Semiologia e semiotécnica em enfermagem
CARGA HORÁRIA DA PRÁTICA: 4 horas Nº DA AULA: 21ª aula prática
SEMESTRE: 2018.2 TURNO: Matutino
PROFESSOR: Isabela Góes dos Santos Soares/Itala Emanuelly de Oliveira Cordeiro
TÍTULO DA AULA: Exame físico de cabeça e pescoço
FUNDAMENTAÇÃO:
Um exame da cabeça e do pescoço funciona como revisão da integridade das estruturas anatômicas,
que inclui a cabeça, olhos, orelhas, nariz, boca, faringe e pescoço (linfonodos, artérias carótidas,
glândula tireoide e traqueia). As artérias carótidas também podem ser avaliadas durante o exame das
artérias. O profissional precisa ter boa compreensão de cada área anatômica e de sua respectiva função
fisiológica normal. Para a avaliação da cabeça e pescoço utilizam-se os métodos de inspeção e
palpação, que são executadas simultaneamente. Conhecer a prática favorece para que o profissional
avalie o paciente em qualquer situação de saúde-doença.
OBJETIVOS:
Conhecer as estruturas anatômicas da cabeça e pescoço do ser humano;
Identificar os achados benignos e não fisiológicos relacionado as estruturas da cabeça e pescoço;
Aplicar os métodos de inspeção e palpação para avaliar todas as estruturas e sistema relacionado a
cabeça e pescoço.
MATERIAIS:
Equipamentos de proteção individual – EPI’s. (60 pares);
Oftalmoscópio
Otoscópio
Lanterna
Abaixador de língua
PROCEDIMENTO:
 Realiza a inspeção do crânio a procura de anormalidades e observando simetria e tamanho;
 No couro cabeludo, deve-se verificar a integridade, saliências (tumores, hematomas),
depressões (afundamentos), cicatrizes, lesões e pontos dolorosos; higiene do couro cabeludo e
cabelos (implantação, distribuição, quantidade e alopércia);
 Nos olhos: avaliar estruturas internas e externas; acuidade visual/campo visual: redução ou
perda da visão (uni ou bilateral); conjuntiva, córnea, pálpebra, canal lacrimal e pupilas.
 Analisar se as pupilas estão fotorreagentes, com o auxílio da lanterna. Esta é observada com o
auxílio do foco de luz de urna lanterna, pede para o usuário fechar o olho; aguardar alguns
segundos; levantar rapidamente a pálpebra dirigindo o foco de luz diretamente sobre a área da
pupila; repetir do outro lado.
 Com o auxílio de um oftalmoscópio, realiza o teste do reflexo vermelho.
 Nos ouvidos, realiza a inspeção a procura de anormalidades e com o auxílio de um otoscópio,
avalia o pavilhão auditivo.
 No nariz, realiza a inspeção a procura de deformidades; também executa a palpação dos seios
frontais e maxilar da face.
 Na boca, inspeciona lábios, língua, dentes, palato, laterais da boca e amígdalas. Nas amigadas,
com o auxílio do abaixador de língua e lanterna, realiza a inspeção;
 No exame físico neurológico, aplica a Escala de Coma de Glasgow.
 No pescoço, observa a simetria, tamanho, pulsações visíveis e tumorações.
 Na palpação do pescoço, em pé, atrás do examinado ou na frente, com o pescoço levemente
estendido, coloca as mãos ao redor do pescoço em forma de E e desloca para direita e
esquerda, sentindo a glândula tireóide.
 Nos linfonodos, realiza a inspeção verificando a presença de tumoração; e na palpação, o
examinador posiciona-se em para o examinado; com a cabeça fletida e apoiada nas mãos do
examinador, realiza a palpação em movimentos circulares, com as polpas digitais.
REFERENCIAS
POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed.Rio de Janeiro: Elsivier, 2009.
Mossoró, 15 de agosto de 2018.

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ITALA EMANUELLY DE OLIVEIRA CORDEIRO

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Coordenador do Curso Coordenador Acadêmico

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