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Sumário
1 Introdução 4
6 Desbalanceamento rotativo 26
7 Transmissibilidade 28
8 Oscilação do suporte 31
A Variáveis-funções complexas 35
B Equações diferenciais 37
B.1 Solução da equação homogênea . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
B.2 Determinação da solução homogênea da equação diferencial . . 38
B.3 Solução particular da equação diferencial . . . . . . . . . . . . 39
B.4 Solução completa da equação diferencial . . . . . . . . . . . . 40
C Entradas Padronizadas 41
C.1 Degrau Unitário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
C.2 Rampa unitária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
C.3 Parábola unitária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
C.4 Função Senoidal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
C.5 Função impulso unitário (Delta de Dirac) . . . . . . . . . . . . 43
C.6 Função porta ou pulso unitário (Gate) . . . . . . . . . . . . . 43
C.7 Função série de potências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
D Transformada de Laplace 45
D.1 Propriedades da Transformada de Laplace . . . . . . . . . . . 47
D.1.1 Linearidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
D.1.2 Diferenciação real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
D.1.3 Integração real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
D.1.4 Teorema do valor final . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
D.1.5 Teorema do valor inicial . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
D.1.6 Translação real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
D.1.7 Funções periódicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
D.1.8 Diferenciação Complexa . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
D.1.9 Integração Complexa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
D.1.10 Translação Complexa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
D.1.11 Convolução Real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
D.2 Transformada inversa de Laplace - método da expansão em frações parciais 55
1 Introdução
Vibração é um movimento repetitivo. A vibração pode ser:
A vibração pode ser vista como a troca entre energia potencial e energia
cinética.
• O termo vibração livre refere-se às situações em que não há uma força
externa atuando no sistema (não há excitação). Esta resposta é também
conhecida como resposta natural do sistema.
k
g k k
m
y, ẏ, ÿ ∆
m
mola não distendida x, ẋ, ẍ
m
equilı́brio estático
posição arbitrária
ky
mg
Considerando que mola está operando na região linear, sabe-se que a força
na mola é dada por
fmola = kx,
e na situação de equilı́brio estático tem-se que:
k∆ = mg. (1)
Observa-se que
y = x + ∆, ẏ = ẋ, ÿ = ẍ,
o que permite reescrever a equação (2), usando a equação (1), na seguinte
forma:
mẍ + kx = 0. (3)
Observa-se que a equação do movimento (3) está escrita em função de
x, ou seja, com base na posição de equilı́brio estático. Esta é uma equação
diferencial homogênea de segunda ordem, cuja solução é da forma
x(t) = Aest .
1 2π
T = = .
fn wn
Tomando como base o deslocamento, equação (4), é possı́vel escrever a
velocidade e a aceleração como
π
ẋ(t) = wn Xcos(wn t + φ) = wn Xsen(wn t + φ + ); (7)
2
ẍ(t) = −wn2 Xsen(wn t + φ) = wn2 Xsen(wn t + φ + π). (8)
Verifica-se que:
0.01
−0.01
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
tempo
0.1
velocidade
−0.1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
tempo
1
aceleração
−1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
tempo
Ė = (mẏ)ÿ + ky ẏ − mg ẏ = 0,
ou ainda
mÿ + ky − mg = 0,
que permite obter a mesma a equação do movimento (3) ao se usar (1).
m
l
∆
l m l
2 2
l
A
m
∆
k1 k2 . . . kn−1 kn
k1
k2
..
.
kn
kt
kt θ θ
θ
J
fd = −cẋ,
k c
kx cẋ
m
x, ẋ, ẍ
movimento:
c k
mẍ + cẋ + kx = 0 ou ẍ + ẋ + x = 0.
m m
Considerando uma solução do tipo x(t) = Cest obtém-se o seguinte po-
linômio caracterı́stico:
c k
s2 + s + = 0,
m m
cujas raı́zes são: s
c c 2 k
s1,2 = − ± − .
2m 2m m
Verifica-se que os tipos de raı́zes dependem dos valores de m, c e k. O
caso em que s
c k
=
2m m
caracteriza duas raı́zes reais e iguais. Esta situação é conhecida como a
situação de amortecimento crı́tico, ou seja, o valor da constante de amorte-
cimento cc tal que
s s
cc k k √
= = wn ou cc = 2mwn = 2m = 2 mk
2m m m
caracteriza o amortecimento crı́tico.
O fator de amortecimento ξ é um parâmetro adimensional que fornece
uma medida do amortecimento do sistema e é definido como
c
ξ= .
cc
Verifica-se que
c c cc
= = ξwn ,
2m cc 2m
o que permite rescrever a equação do movimento em uma forma padronizada
como
ẍ + 2ξwn ẋ + wn2 x = 0.
O polinômio caracterı́stico é portanto
s2 + 2ξwn s + wn2 = 0,
cujas raı́zes são q
s1,2 = −ξwn ± wn ξ 2 − 1.
Nota-se que a natureza da resposta depende do valor de ξ. Os casos
possı́veis são analisados a seguir.
ξ = cte jw (imaginário)
√
wn 1 − ξ 2
wn = cte s1
wn
α
σ (real)
−ξwn s2 √
−wn 1 − ξ 2
x(t) = A1 es1 t + A2 es2 t = e−ξwn t (A1 ejwd t + A2 e−jwd t ) = Xe−ξwn t sen(wd t + φ),
(13)
que caracteriza uma resposta oscilatória com frequência wd .
A equação da velocidade, derivada de (13), é
s1 = s2 = −ξwn = −wn .
ẋ > 0 ẋ < 0
x
movimento movimento
kx kx
m m m
Fd Fd
Fd Fd
x(0) = x0 = Asen(0) + Bcos(0) + ⇒ B = x0 − ,
k k
ẋ(0) = 0 = Awn cos(0) + Bwn sen(0) ⇒ A = 0,
e portanto
Fd Fd
x(t) = x0 − cos(wn t) + , ẋ < 0. (15)
k k
A solução dada pela equação (15) é válida enquanto o movimento é da
direita para a esquerda até que a velocidade seja novamente nula. Esta
situação corresponde à
Fd
ẋ(t) = − x0 − wn senwn t = 0 ⇒ senwn t = 0 ⇒ wn t = π.
k
A posição correspondente a este ponto de velocidade nula é portanto
Fd Fd Fd
x = x0 − cos(π) + = − x0 − 2 .
k k k
Note que esta posição está à esquerda da posição neutra (deslocamento
negativo) e tem sua amplitude diminuı́da de 2 Fkd com relação ao deslocamento
inicial x0 .
Uma análise semelhante pode ser feita para a equação diferencial cor-
respondente ao movimento da esquerda para a direita (ẋ > 0). De forma
análoga ao caso já estudado, quando o movimento atingir sua posição limite
à direita, o deslocamento será
Fd
x = x0 − 4 .
k
Observa-se que em cada ciclo, a diminuição de amplitude é 4 Fkd . O decai-
mento é linear, ou seja, as curvas envoltórias são retas, conforme ilustrado
na Figura 13.
Verifica-se que o movimento é harmônico com a mesma frequência de um
movimento não amortecido. O movimento terminará quando a força da mola
igualar-se à força de atrito.
0.8
0.6
0.4
deslocamento
0.2
−0.2
−0.4
−0.6
−0.8
−1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8
tempo
k
kx
m
x, ẋ, ẍ
F0 cos(wt)
e então
f0
X= para wn 6= w.
wn2 − w2
A solução completa pode ser escrita como
f0
x(t) = A1 sen(wn t) + A2 cos(wn t) + cos(wt).
wn2 − w2
Como w >> ∆, a curva sen(wt) será modulada pela curva sen(∆t) (enve-
lope), caracterizando o fenômeno de batimento como ilustrado na Figura 15.
0.8
0.6
0.4
deslocamento
0.2
−0.2
−0.4
−0.6
−0.8
−1
0 2 4 6 8 10 12 14
tempo
2
deslocamento
−1
−2
−3
−4
0 1 2 3 4 5 6 7
tempo
com
√ f0 /wn2
X= M2 + N2 = q , (17)
(1 − r2 )2 + (2ξr)2
2ξr
tan θ = .
1 − r2
Nota-se que
f0 f0 m F0
2
= = ,
wn k k
o que permite escrever que
Xk Xwn2 1
MF = = =q , (18)
F0 f0 (1 − r2 )2 + (2ξr)2
4
ξ0 = 0.000
ξ1 = 0.150
3.5 ξ2 = 0.200
ξ3 = 0.500
3 ξ4 = 0.707
ξ5 = 1.000
2.5
MF
1.5
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
r
– Ponto de mı́nimo:
√
d2 M F 2
2
> 0 ⇒ 1 − 2ξ 2 > 0 ⇒ ξ < .
dr 2
– Ponto de máximo:
√
d2 M F 2
2
≤ 0 ⇒ 1 − 2ξ 2 ≤ 0 ⇒ ξ ≥ .
dr 2
Note que este ponto de máximo ocorre a uma frequência menor que
wn , ou seja, rpico < 1.
O valor da máxima amplitude, substituindo o respectivo valor de rpico
na equação (18), corresponde à
1
M Fmax = √ .
2ξ 1 − ξ 2
3.5
2.5
2
φ
1.5 ξ0 = 0.000
ξ1 = 0.150
ξ2 = 0.200
1 ξ3 = 0.500
ξ4 = 0.707
ξ5 = 1.000
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
r
6 Desbalanceamento rotativo
Uma fonte comum de vibração forçada é o caso de desbalanceamento rotativo
conforme esquematizado na Figura 19. O sistema desta figura consiste em
um sistema de um grau de liberdade com o movimento apenas na direção x.
Neste sistema, M − m é a massa do bloco, m é a massa desbalanceada a uma
distância e (excentricidade) do centro e w é a frequência angular com que a
massa excêntrica m gira.
O diagrama de corpo livre está também colocado na Figura 19 onde o peso
já foi compensado pela deflexão inicial da mola, de forma que a coordenada
x tem sua origem na posição de vertical de equilı́brio estático.
m
m e
e
x wt
wt
M −m
M −m
kx cẋ
k c
d2
(M − m)ẍ + m (x + esen(wt)) = −kx − cẋ,
dt2
ou ainda
M ẍ + cẋ + kx = mew2 sen(wt). (19)
Nota-se que a equação (19) é semelhante à equação (16) considerando que
F0 = mew2 , ou f0 = mew2 /M , o que permite escrever diretamente a solução
já encontrada anteriormente conforme dada na equação (17) para este caso
como
(mew2 /M )/wn2 (me/M )r2
X=q =q ,
(1 − r2 )2 + (2ξr)2 (1 − r2 )2 + (2ξr)2
X r2
=q , (20)
(me/M ) (1 − r2 )2 + (2ξr)2
2ξr
tan θ = .
1 − r2
A Figura 20 apresenta o comportamento da equação (20) ao se variar a
razão de frequências.
Os pontos crı́ticos da função dada por (20) podem ser encontrados fazendo-
se !
d X
= 0 ⇒ r(1 − r2 + 2ξ 2 r2 ) = 0,
dr me/M
4
ξ0 = 0.000
ξ1 = 0.150
3.5 ξ2 = 0.200
ξ3 = 0.500
3 ξ4 = 0.707
ξ5 = 1.000
X/(me/M )
2.5
1.5
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
r
7 Transmissibilidade
Para um movimento forçado (excitação harmônica) de um sistema de um
grau de liberdade amortecido, a força recebida pelo suporte é devido ao
amortecedor e à mola, conforme ilustrado na Figura 21.
A força sobre o suporte é
F = kx + cẋ.
kx cẋ
k c
m
x
P = F0 sen(wt)
4
ξ0 = 0.000
ξ1 = 0.150
3.5 ξ2 = 0.200
ξ3 = 0.500
3 ξ4 = 0.707
ξ5 = 1.000
2.5
TR
1.5
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
r
ou ainda q
FT r2 1 + (2ξr)2
=q .
mewn2 (1 − r2 )2 + (2ξr)2
A Figura 23 mostra as curvas de FT /(mewn2 ) em função de r para alguns
valores de ξ.
4
ξ0 = 0.000
ξ1 = 0.150
3.5 ξ2 = 0.200
ξ3 = 0.500
3 ξ4 = 0.707
ξ5 = 1.000
FT /(mewn2 )
2.5
1.5
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
r
8 Oscilação do suporte
Uma fonte comum de movimento forçado é a oscilação do suporte. Seja o
sistema da Figura 24, onde o peso da massa já foi compensado devido à
deflexão estática da mola e o suporte está sujeito a uma oscilação senoidal
y(t) = y0 sen(wt).
A equação do movimento é dada por
y = y0 sen(wt)
k c
Figura 24: Sistema com oscilação do suporte e diagrama de corpo livre com
a hipótese de x > y
dada por
q q
y0 k 2 + (cw)2 /(mwn2 ) y0 1 + (2ξr)2
X= q =q .
(1 − r2 )2 + (2ξr)2 (1 − r2 )2 + (2ξr)2
Referências
[1] D. J. Inman, Engineering Vibration, 2nd Edition, Prentice-Hall, 2001.
A Variáveis-funções complexas
Define-se a variável complexa s como:
s = σ + jω,
√
para a qual σ denota a parte real, ω denota a parte imaginária, e j = −1.
O conjugado de s, denotado por s∗ , é dado por:
s∗ = σ − jω.
jw (imaginário)
s1
jw1
s1 = σ1 + jw1
σ1 σ (real)
B Equações diferenciais
Para um sistema linear, com parâmetros concentrados, invariantes no tempo
e em tempo contı́nuo, o modelo matemático é descrito na forma de uma
equação diferencial linear ordinária do tipo:
dn y dn−1 y dy dm x dm−1 x
an +a n−1 +. . .+a 1 +a 0 y(t) = b m +b m−1 +. . .+b0 x(t).
dtn dtn−1 dt dtm dtm−1
A solução de uma equação diferencial envolve a soma da solução da
equação homogênea e da solução particular.
A equação homogênea corresponde ao caso de entrada/excitação nula, ou
seja,
dn y dn−1 y dy
an n + an−1 n−1 + . . . + a1 + a0 y(t) = 0,
dt dt dt
e corresponde à resposta natural do sistema.
A solução que inclui a excitação é a resposta forçada do sistema.
y(t) = Aert .
an rn + an−1 rn−1 + . . . + a0 = 0,
que representa o polinômio caracterı́stico do sistema.
Como o polinômio caracterı́stico possui n raı́zes, é esperado que a solução
homogênea seja do tipo:
d3 y d2 y dy
3
+ 8 2
+ 37 + 50y(t) = 4e−3t .
dt dt dt
A solução é do mesmo tipo da entrada, ou seja, y(t) = Ae−3t .
As derivadas são:
−3t −3t d3 y
ẏ = −3Ae , ÿ = 9Ae , 3
= −27Ae−3t .
dt
Substituindo estas derivadas na equação diferencial tem-se
−27Ae−3t + 8 9Ae−3t + 37 −3Ae−3t + 50Ae−3t = 4e−3t ,
y(t) = −0.25e−3t .
d3 y d2 y dy
3
+ 8 2
+ 37 + 50y(t) = 4cos(3t).
dt dt dt
A solução particular é dada por y(t) = Acos(3t) + Bsen(3t), cujas deri-
vadas são:
ẏ = −3Asen(3t) + 3Bcos(3t),
ÿ = −9Acos(3t) + 9Bsen(3t),
d3 y
= 27Asen(3t) − 27Bcos(3t).
dt3
Substituindo estas derivadas na equação diferencial tem-se
d3 y d2 y dy
3
+ 8 2
+ 37 + 50y(t) = 4e−3t ,
dt dt dt
dy d2 y
com as seguintes condições iniciais: y(0) = 1, dt
(0) = 2; dt2
(0) = 1.
A solução completa é dada por:
y(0) = A1 + A2 − 0.25 = 1,
C Entradas Padronizadas
As entradas padronizadas são utilizadas na análise de desempenho dos sis-
temas. Em geral, a entrada real é desconhecida e são definidos alguns
parâmetros para avaliar o desempenho dos sistemas de forma objetiva e ho-
mogênea.
As entradas padronizadas constituem uma boa maneira de prever o de-
sempenho do sistema e permitem realizar comparações de sistemas.
As principais entradas padronizadas são apresentadas a seguir.
u(t)
u(t − T )
T t
r(t)
45o
x(t)
ou seja, possui duração nula, amplitude infinita e área unitária, e sua repre-
sentação gráfica usual é a da Figura 30.
δ(t)
g(t)
T t
D Transformada de Laplace
A transformada de Laplace é um método para resolver equações diferenciais
lineares no qual as operações como diferenciação e integração são substituı́das
por operações algébricas no plano complexo. A componente transitória e a
de regime permanente podem ser obtidas simultaneamente. Além disso, a
transformada de Laplace é fundamental para a análise de sistemas via funções
de transferência.
A transformada de Laplace de uma função f (t) é definida por
Z ∞
F (s) = L [f (t)] = f (t)e−st dt, com s = σ + jw.
0
e para que este limite convirja a zero, então σ0 + b > 0, ou σ0 > −b.
Assim, Z ∞
L[δ(t)] = L lim f (t) = lim f (t)e−st dt =
t0 →0 0 t0 →0
Z Z
∞
−st
t01 −st
= lim f (t)e dt = lim e dt =
t0 →0 0 t0 →0 0 t0
! !
1 −1 −st t0 1 − e−st0
= lim e = lim .
t0 →0 t0 s 0 t0 →0 st0
Aplicando a regra de L’Hopital tem-se que
1 − e−st0 s e−st0
lim = lim = 1.
t0 →0 st0 t0 →0 s
Portanto,
L[δ(t)] = 1.
f (t)
1
t0
t0 t
Prova: Z ∞
L[α1 f1 + α2 f2 ] = (α1 f1 + α2 f2 )e−st dt =
0
Z ∞ Z ∞
α1 f1 e−st dt + α2 f2 e−st dt = α1 L[f1 ] + α2 L[f2 ].
0 0
Z ∞
−st
=e f (t)|∞
0 + f (t)s e−st dt = 0 − f (0) + sF (s).
0
Portanto, " #
df
L = sF (s) − f (0).
dt
Generalizando, tem-se:
" # !
n−1
dn f (t) n
X di f
L = s F (s) − sn−i−1 .
dtn i=0 dti t=0
Prova:
df
Seja g = dt
. Logo,
" #
dg
L = sG(s) − g(0) = sL[g(t)] − g(0) =
dt
" #
df df
= sL − g(0) = s(sF (s) − f (0)) − =
dt dt t=0
df
= s2 F (s) − sf (0) − .
dt t=0
dg
Seja h = dt
. Logo,
" #
dh
L = sH(s) − h(0) = sL[h(t)] − h(0) =
dt
" #
dg
= sL − h(0) = s(sG(s) − g(0)) − h(0) =
dt
= s2 G(s) − sg(0) − h(0) = s2 L[g(t)] − sg(0) − h(0) =
" #
df df
2 d2 f
=s L − s − 2 =
dt dt t=0 dt t=0
2 df d2 f
= s (sF (s) − f (0)) − s − 2 =
dt t=0 dt t=0
3 df d2 f 2
= s F (s) − s f (0) − s − 2 .
dt t=0 dt t=0
Pode-se continuar assim por diante para derivadas de ordem n.
Se todas as condições iniciais são nulas tem-se que:
" #
dn f (t)
L = sn F (s).
dtn
Note que derivar no tempo corresponde a multiplicar por s no domı́nio
de Laplace quando as condições iniciais são nulas.
então,
lim f (t) = lim sF (s).
t→∞ s→0
Prova:
" # " #
df df
L = sF (s) − f (0) ⇒ L + f (0) = sF (s),
dt dt
" # ! " #
df df
lim sF (s) = lim L + f (0) = lim L + f (0) =
s→0 s→0 dt s→0 dt
Z Z ∞
∞ df −st
= lim e dt + f (0) = lim e−st df + f (0) =
s→0 0 dt 0 s→0
Z ∞
df + f (0) = f (∞) − f (0) + f (0) = f (∞) = lim f (t).
0 t→∞
então,
lim f (t) = s→∞
lim sF (s).
t→0+
Prova:
" # ! " #
df df
lim sF (s) = s→∞
lim L + f (0) = s→∞
lim L + f (0) =
s→∞ dt dt
Z Z ∞
∞ df −st
= s→∞
lim e dt + f (0) = lim e−st df + f (0) = f (0) = lim+ f (t).
0 dt 0 s→∞ t→0
f (t) f (t − T )u(t − T )
T t
Prova:
Z ∞
L [f (t − T )u(t − T )] = f (t − T )u(t − T )e−st dt =
0
Z ∞ Z ∞
= f (t − T )u(t − T )e −st
dt = f (τ )u(τ )e−s(τ +T ) dτ =
T 0
Z ∞
−sT
=e f (τ )u(τ )e−sτ dτ = e−sT F (s),
0
onde τ = t − T e dτ = dt.
T
t
dF (s)
− = L[tf (t)].
ds
Prova:
dF (s) d Z∞ −st
Z ∞
d
− =− f (t)e dt = − f (t)e−st dt =
ds ds 0 0 ds
Z ∞ Z ∞
−st
=− f (t) −te dt = tf (t)e−st dt = L[tf (t)].
0 0
Prova:
Z ∞ Z ∞ Z ∞ Z ∞ Z ∞
−st −st
F (s)ds = f (t)e dtds = f (t) e ds dt =
s s 0 0 s
Z Z ∞ ∞ " #
∞ −e−st f (t) −st f (t)
= f (t) dt = e dt = L .
0 t s 0 t t
F (s + a) = L[e−at f (t)].
Prova: Z ∞
−at
L[e f (t)] = e−at f (t)e−st dt =
0
Z ∞ Z ∞
= f (t)e−(a+s)t dt = f (t)e−s̄t dt = F (s̄) = F (s + a).
0 0
Prova:
Z t Z ∞
f (τ )g(t − τ )dτ = f (τ )g(t − τ )u(t − τ )dτ,
0 0
pois
(
1 se −(τ − t) > 0 ou τ < t,
u(t − τ ) = u(−(τ − t)) =
0 se −(τ − t) ≤ 0 ou τ ≥ t.
t τ
f1 (t)
A
T t
A A
− −
f1 (t)
T t T t T t
A A
T
tu(t) T
(t − T )u(t − T ) Au(t − T )
Q(s) c1 c2 cn
X(s) = = + + ... + ,
P (s) r1 (s) r2 (s) rn (s)
2. Calcular as constantes ci , i = 1, . . . , n.
a + bs
X(s) = ; µ1 6= µ2 .
(s − µ1 )(s − µ2 )
a + bs c1 c2
X(s) = = +
(s − µ1 )(s − µ2 ) s − µ1 s − µ2
De forma análoga
a + bµ2
c2 = (s − µ2 )X(s)|s=µ2 = .
µ2 − µ1
Logo,
! ! ! !
a + bµ1 1 a + bµ2 1
X(s) = + .
µ1 − µ2 s − µ1 µ2 − µ1 s − µ2
ci = (s − µi )X(s)|s=µi , i = 1, 2, . . . , n.
a + bs
X(s) = ,
(s − µ1 )2 (s − µ2 )
com µ1 de multiplicidade 2.
A expansão em frações parciais torna-se
a + bs c1 c2 c3
X(s) = 2
= 2
+ + . (24)
(s − µ1 ) (s − µ2 ) (s − µ1 ) (s − µ1 ) (s − µ2 )
a + bs (s − µ1 )2
(s − µ1 )2 X(s) = = c1 + (s − µ1 )c2 + c3 , (25)
s − µ2 s − µ2
e fazendo s = µ1 , tem-se que
a + bµ1
c1 = .
µ1 − µ2
Derivando a equação (25) com relação a s e fazendo s = µ1 obtém-se c2 ,
ou seja,
" #
d h i d a + bs −µ2 b − a
c2 = (s − µ1 )2 X(s) =
= .
ds s=µ1
ds s − µ2
s=µ1
(µ1 − µ2 )2
Consequentemente
ou ainda
1 h
2
i
Y (s) = γw n F (s) + v 0 + (s + 2ξw )y
n 0 ,
s2 + 2ξwn s + wn2
onde cada termo desta equação pode ser analizado de forma independente
devido ao sistema ser linear.
Com condições iniciais nulas, y0 = 0 e v0 = 0, tem-se
γwn2
Y (s) = 2 F (s) = G(s)F (s),
s + 2ξwn s + wn2
onde
γwn2
G(s) =
s2 + 2ξwn s + wn2
1
Multiplicando (26) por s + τ
tem-se
γ 1 c2
= c1 + (s + ) ,
τs τ s
e fazendo s = − τ1 , pois a equação deve ser válida para qualquer s,
tem-se
γ
= c1 + 0 ⇒ c1 = −γ.
τ (− τ1 )
Logo, !
γ γ
Y (s) = − 1 .
s s+ τ
γ y(t)
τ
e fazendo s = 0, tem-se
γ
τ
c1 = 1 = γ.
s + τ s=0
e fazendo s = 0 obtém-se
− γτ
c2 = = −γτ.
( τ1 )2
y(t) entrada
γ
resposta
τ t
γ ! !
τ w
γ wτ
c2 = 1 = ,
s+ τ
s − jw
s=−jw
(−jw + τ1 )(−2jw)
γ wτ
γ wτ
c3 = = .
(s + τ1 )(s + jw) s=jw (jw + τ1 )(2jw)
" w
!# w
−1 τ 1 τ
L γ 1 =γ 1 e−jwt ,
(−jw + τ
)(−2jw) s + jw (−jw + τ
)(−2jw)
" w
!# w
1
L−1 γ τ
1 =γ τ
1 ejwt .
(jw + τ
)(2jw) s − jw (jw + τ
)(2jw)
ou ainda,
wτ t 1
y(t) = γ 2 2
e− τ − cos(wt) + sen(wt) , t ≥ 0.
1+w τ τw