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DEMITA
SEU CHEFE
E VÁ
EMPREENDER
DEMITA
SEU CHEFE
E VÁ
Como mudar sua
atitude mental
para ser um
empresário
de sucesso
CDU 658
CDD 658
ISBN: 978-65-901922-0-2
PREFÁCIO.......................................................................................................13
INTRODUÇÃO................................................................................................15
CAPÍTULO 02 — CONTRATE-SE..................................................................49
M uita gente pensa que “Empreender é para quem tem o dom”, “Nas-
ci para ser empregado”, “Não conseguiria gerir meu próprio negó-
cio”. Pare de acreditar nessas crenças medíocres, que nada mais são do
que pré-conceitos impostos por nossa cultura socialista, que valoriza a
estabilidade dos cargos públicos, do Estado provedor, ou simplesmen-
te de uma carteira assinada. Somos livres para chegar onde queremos,
de acordo com o potencial e a dedicação de cada um. Cada um de nós
pode chegar no topo do Everest. O que nos diferencia é o tamanho do
Everest. Cada um pode ter o que seu esforço levar.
Ninguém nasce empreendedor por virtude divina. A capacidade de
criar, inovar, gerar negócios e riquezas é uma aptidão que precisa ser
desenvolvida. Claro que talento e paixão não se aprende na escola, mas
sangue suor, lágrimas e alegrias juntos te levam mais longe.
Nas páginas a seguir, o professor-empreendedor e amigo Inácio
Feitosa nos presenteia com um guia obrigatório para ajudar a você a
decidir trocar a CTPS por um CNPJ. Com um relato autobiográfico co-
rajoso, Inácio expõe as provações de sua jornada empreendedora, de
quem trocou um cargo alto executivo em um dos maiores grupos do
País pela aventura de investir em seu negócio, em deixar de sonhar o
sonho dos outros para despertar para seus próprios anseios. Poucas
horas de sono, muita dedicação e correr riscos com capital próprio!
Mas com grandes possibilidades e um topo ilimitado!
Em sua trajetória, desceu ao “fundo do poço” e fez dali um espaço
de meditação, de ressurreição. Após demitir seu chefe e abandonar a
estabilidade de uma carreira executiva, se viu com um saldo de R$ 7 mil
em sua conta bancária e duas filhas para criar. Mas, segundo ele, com o
apoio incondicional de sua esposa, tirou o paletó, arregaçou as mangas
e foi aplicar na própria vida o que tão bem já exercia como “funcionário”:
planejar, inovar, gerar resultados. Só que agora no papel de dono do seu
próprio negócio. Correndo todos os riscos que só quem empreende no
Brasil sabe como é!
Se sua história de vida em si já traz importantes lições para quem
deseja tomar as rédeas de sua vida financeira, Inácio vai além. Com um
talento de um professor que dedicou a vida à educação, ele apresen-
ta de maneira didática o passo a passo para quem decidiu finalmente
empreender, abordando questões burocráticas para a abertura de uma
empresa e dicas de gestão e de planejamento estratégico.
Espero que gostem da leitura e, melhor ainda, que ela ajude a você a
dar o próximo passo rumo ao empreendedorismo.
* Lasaro do Carmo Jr. tem mais de 25 anos de experiência como executivo e empresário.
Foi presidente da Jequiti Cosméticos, Hydrogem Cosméticos e presidente para a Amé-
rica do Sul da Jafra International Cosmetics. Atualmente é presidente da Jeunesse no
Brasil e Argentina.
Inácio
CAPÍTULO
SAIA DA ZONA DE
(DES)CONFORTO
Compreendo que errar para algumas pessoas pode ser tão perigoso
quanto saltar de paraquedas pela primeira vez. O erro seria então algo
irreparável, que poderia lhe ocasionar uma total paralisia.
Essa é a mentalidade limitante de não aceitar novos desafios, com
receio de não obter os resultados dos que tiveram coragem de ousar e
explorar o desconhecido.
Acredite que a sua coragem evolui a cada instante. Mesmo com aque-
le friozinho na barriga todos os dias, a pessoa sente confiança, sente que
está em processo de evolução. Dedica boa parte do seu tempo a leituras,
estudos e conversas com profissionais experientes. Consegue mesmo
sentir que alcançar o sucesso é questão de tempo. E é essa fé que o fará
ter a recompensa aos seus esforços.
A capacidade que o empreendedor tem de acreditar naquilo que “ain-
da não existe” é parte devida ao seu instinto, às suas experiências, e ao
querer fazer. Em algum momento deve-se decidir mudar a atitude peran-
te a vida, enfrentar as tormentas da maré, pois ali, ao final da noite de
tempestade, será recompensado com os raios de Sol com seu poder de
dispersar o mau tempo.
Saiba transformar suas experiências em práticas gerenciais que aju-
darão a superar as próximas intempéries. E assim, dia após dia, vencer
seus medos até chegar à terra firme.
Algumas pessoas estão tranquilas em sua zona de conforto, e se-
quer pensam em mudar o rumo da sua viagem, ou mesmo construir
uma segunda opção. Alterar as coisas, mudar seu direcionamento,
“poderá atrair o inexplorado”. Entende não haver necessidades de
mudanças.
Identificar-se com a atitude empreendedora é algo muito positi-
vo. Você estará aberto a desafios, a mudanças, a conquistar a realiza-
ção de seus sonhos e ajudar outras pessoas a passarem pela barreira
da inércia.
As pessoas que acreditam ter o perfil não-empreendedor podem rea-
lizar um trabalho de construção de habilidades e competências e sair
desse estágio de letargia.
Mas essa decisão tem que vir de dentro para fora. As chances de ter-
ceiros determinarem essa mudança é zero. Você tem que querer, você
tem que dizer eu quero ser empreendedor, eu vou à luta.
Infelizmente não fomos criados desde crianças para sermos em-
preendedores. O mercado é visto como algo implacável, danoso e que
somente os timoneiros de sempre, velhos marujos experientes, são
“os donos do pedaço”.
Os empreendedores alcançaram essa condição ao aprenderem a su-
perar seus medos, suas frustrações. Sabem que é possível ampliar sua per-
severança, suas habilidades empreendedoras. A persistência é o que os
torna diferentes.
As próximas gerações serão forjadas em outra realidade, diferente da
nossa. As instabilidades políticas, econômicas, sociais de nosso País es-
tão realizando mudanças profundas em nossa sociedade.
A internet das coisas, a inteligência artificial, está fulminando cente-
nas ou até milhares de atividades antes exercidas por pessoas. É preciso
então cada vez mais empreender soluções que gerem trabalho e renda,
empreender novas necessidades.
Como se formam empreendedores?
Essa formação pode vir da escola, ou antes mesmo dessa etapa, em casa,
com ações que desenvolvam nas crianças sua capacidade de superação.
E, principalmente, dando-lhes a confiança de que elas têm direito a er-
rar, mas nunca devem desistir de irem em busca de seus sonhos. É nesse
momento de formação da personalidade de nossos filhos que devemos
forjar essa preparação empreendedora.
Todos nós, crianças e adultos, temos de romper o que nos é apre-
sentado como limitações. Estimular a inovação e o empreendedoris-
mo é caminho para o surgimento de uma sociedade equilibrada, mais
justa e fraterna.
Não é aceitável a repetição de padrões pré-estabelecidos que con-
denam o surgimento de empreendedores, sob uma falsa orientação
de complexo de Gabriela (“eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sem-
pre assim..”).
A pouca luz refletida pela manhã era de uma janela na parede velha
e suja. Mesas de plásticos e cadeiras quebradas, com a parte acolchoada
rasgada. O que era insalubre tornou-se escatológico: havia fezes e pa-
péis higiênicos espalhados por todo local.
A maioria das pessoas em seu lugar teria desistido, assim como fez
sua secretária que ao ver aquela — e outras cenas não menos perturba-
doras nos dias seguintes —, pediu para ser demitida, pois não “conse-
guia suportar o grau de assédio a que estavam sendo submetidos”.
Todavia, ele sempre acreditava que dias melhores viriam e que de-
veria apostar na empresa. Era uma espécie de autossabotagem, mas ele
ainda não sabia que essa realidade estava acontecendo com ele.
Nosso Executivo pensou em diversas coisas e decidiu que aquela sala
seria seu Himalaia, seu refúgio, decidiu transformar o adverso em um
ponto de serenidade, de meditação. Decidiu focar em sua recolocação
profissional e planejar seu futuro. Lá no fundo ele sabia que era preciso
tomar uma decisão para por fim aquela situação constrangedora que só
aumentaria a cada dia.
Quantas pessoas passam por uma situação idêntica e tentam adiar a
decisão de sair da empresa?
Voltando a história de nosso Executivo, ele pensava: “Assim como
muitos fazem viagens sabáticas para tomar decisões, percorrem cami-
nhos como o de Santiago de Compostela para meditar, vou fazer o mes-
mo neste lugar distante em que me jogaram”.
E decidiu transformar excrementos em adubo. Planejou detalhada-
mente o que faria nos próximos 12 meses: empreender, concluir sua
pós-graduação e reagir, de forma calculada. Decidiu ficar invisível e
fora do radar.
Aquela sala era para ele o fundo do poço de um ciclo profissional de
dedicação, trabalho e empenho. O desafio era se adaptar rápido à nova
realidade, ao rebaixamento do seu cargo e de sua remuneração. E ele
começou a agir. A tomada dessa decisão foi um grande passo rumo à
mudança de vida e de hábitos.
PENSE
Para uma semente nascer ela tem de ser fincada no solo. Aparentemen-
te é um lugar escuro, mas é justamente neste ambiente que brota com
toda a força uma nova vida. Tenha outro olhar: o “quarto escuro” que
você se encontra hoje pode ser o local no qual uma semente está plan-
tada e vai produzir muita coisa boa. Pode ser o começo de uma grande
mudança. Basta apenas sua decisão.
Pense um pouco sobre quais são os quartos escuros em sua vida
profissional, familiar e social. Em seguida anote ao lado de cada quarto
escuro as boas sementes (boas atitudes, bons sentimentos, boas ideias,)
que podem ser plantadas e cultivadas para que você tenha uma nova
vida de liberdade e sucesso. Em seguida destaque e coloque em um lo-
cal visível demonstrando para você mesmo uma mudança de postura e
atitude positiva.
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DESCUBRA
Existem vários tipos de empresas e portes de empresas. Até a sua própria
casa pode ser vista como uma empresa, que precisa ser bem administrada.
Ou seja, todos nós realizamos diariamente a gestão de alguma coisa, in-
clusive do nosso tempo com as pessoas da família, do trabalho os amigos.
Descubra como você está administrando as coisas que você possui,
não apenas as materiais, mas também a sua vida, a sua família, seus ami-
gos. Faça um breve resumo para cada uma destas descobertas.
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CONECTE
Na sua vida familiar, social e profissional existem muitas pessoas com as
quais você se relaciona. E na sociedade atual você está conectado quase
em tempo integral com todas estas pessoas através das redes sociais.
E encontramos duas categorias de pessoas: as negativas, que apresen-
tam comportamento, atitude e valores considerados ruins, deturpados,
corruptos; e as positivas, as quais possuem bom caráter, bons valores,
crenças e comportamento que promovem a paz, a alegria e a felicidade.
Feche os olhos por 30 segundos e visualize as pessoas com as quais
você vem mantendo conexão. Em seguida escreva quem são estas pes-
soas e como é sua relação com elas. Estabeleça uma lista de pessoas
positivas que você deve manter uma conexão mais próxima.
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O mundo corporativo...
A cultura corporativa que valoriza a idolatria ao chefe é um sintoma
importante de que algo vai mal na saúde da empresa. Os funcionários
refletem seu chefe. Líderes inspiradores conquistam liderados compro-
metidos com a governança e com resultados do empreendimento, uma
admiração que não pode ser impositiva.
Um amigo relatou recentemente uma cena na qual os colaboradores
de uma sociedade anônima no segmento farmacêutico eram obrigados
a ter em suas salas a foto do presidente da empresa, numa espécie de
altar onde seus executivos o saudavam como “deus”.
Essa empresa estava doente, à beira da morte. E seu corpo geren-
cial estava contaminado pelo vírus do narcisismo. São líderes como esse
“deus” que obrigam seus funcionários a votarem em seus candidatos a
presidência; que monitoram os que pensam em contrário; e que come-
tem as piores formas de assédio.
Os líderes são 70% do sucesso de uma empresa. Gente que faz a dife-
rença. E essa gente também demite seus empregadores, principalmente
se forem ateus.
A inveja do chefe
Tão danoso quanto a idolatria é a inveja. Compreenda o mundo corporati-
vo. Ele é selvagem, não é para amadores. Todos os reflexos de uma socie-
dade cansada e estressada refletem no trabalho. Não há vagas para todos
serem promovidos em uma empresa. Se sua empregadora valoriza a me-
ritocracia, valoriza-o pelo trabalho, sinta-se um privilegiado, pois essa es-
tratégia de recompensa por desempenho é prática ainda pouco comum.
O “chefe” que chega e encontra na empresa uma equipe montada
pensará imediatamente na sua sobrevivência. Dificilmente vai valorizar
o trabalho de um profissional do qual julgue ser melhor do que o ele.
Ao invés de se cercar dos competentes para atingir os melhores re-
sultados, se alia aos que têm sua imagem e semelhança, com pouca ra-
cionalidade. Se for excluído desse quadro, bom sinal: o futuro será posi-
tivo para você.
Tenho pena dos empreendedores que são alheios aos bastidores de
seus negócios, dessintonizados com as rádios-corredores, dependentes
exclusivamente dos seus executivos para se conectar com o organismo
chamado empresa, que, neste contexto, só tem um prognóstico: está
condenada à falência múltipla dos órgãos.
DECIDA
A inveja tem muitos sinônimos como cobiça, egoísmo, ganância e ape-
go. Certamente nenhum deles é algo que possamos desejar. Entretanto
devemos mirar em bons sentimentos como a generosidade, desapego,
isenção e modéstia. Medite sobre estas duas categorias de sentimento
em sua vida. E tome uma decisão de eliminar, todo o dia, a inveja da sua
vida. E lembre: não há inveja boa!
Escreva abaixo esta decisão. Depois copie e cole em um local visível.
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O valor do profissional
O fator salário certamente tem forte influência no clima organizacional,
apesar de não ser o único termômetro para diagnosticar a saúde do cor-
DECIDA
Muitas vezes temos correntes que nos prendem em locais nos quais não
desejamos estar. Pode ser o salário, os benefícios ou mesmo o status de
um cargo. Todavia, estas correntes impedem de sermos felizes.
Pare um instante e desvende as correntes que não deixam você me-
lhorar de vida. Anote-as abaixo e estabeleça um compromisso de rom-
per estas amarras.
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Saber ouvir
Em quem devemos confiar na hora que decidimos compartilhar nossas
ideias empreendedoras? As decepções com aqueles a quem incumbi-
mos o título de amigos são mais difíceis de serem digeridas. É daí que
surge nosso primeiro embate com os percalços da natureza humano. No
mundo dos negócios esse confronto é ainda mais cruel. Nada que não
possa ser superado e que lhe sirva de lição.
Olhe agora para os dedos de sua mão direita (ou esquerda, para ser
politicamente isento). Eles são iguais? A resposta lógica será que não.
Com amigos a leitura é a mesma, cada um tem seu tamanho e sua
função. Cabe a você ter ciência e aprender a oferecer aos seus sempre
mais, e não esperar nenhum retorno deles. Compreendeu a lógica?
Aproveite o que cada um tem de melhor a lhe oferecer, siga em fren-
te e não se tranque para as decepções do mundo. Elas serão importan-
tes para seu amadurecimento, inclusive o profissional.
Do contrário, você correrá risco de ter um grande desgosto. Saiba
que todos têm seus limites e capacidades, inclusive você.
Fui com meu amigo Judeu a uma cafeteria as margens do Rio Capi-
baribe, no centro da capital pernambucana. Depois da segunda xícara
de cappuccino ele confidenciou a dificuldade que sempre teve de ter
bons e fiéis amigos.
Foi quando ele me apresentou pela primeira vez a Apolo. Seu amigo
de vários anos, sempre dócil, gentil e muito educado. Era um “Golden”
de cerca de 14 anos de idade, cansado pelo passar dos anos, mas sem-
pre disposto e interessado também nas histórias judaicas.
— Precisamos de amigos para sermos empreendedores? — disparou
o Judeu em minha direção aquela pergunta inquietante.
Respondi dessa vez após alguns segundos de pensamento:
— Muito difícil essa pergunta, não terias uma mais simples? (Risos...).
Em tese precisamos de amigos para tudo. Todavia, uma boa rede de rela-
cionamentos, de contatos facilita muito o começo de um negócio. Mas,
nem sempre será uma lista necessariamente de amigos.
— Como assim? — indaga-me o Judeu.
Explico:
— Os ingleses cunharam a expressão networking para designar a
capacidade de estabelecermos contatos, relacionamentos, conexões,
trocas de ideias, parcerias com amigos, colegas ou mesmo pessoas (que
não temos um vínculo próximo) com interesses comuns. Essa rede in-
visível é capaz de ajudar muito aqueles que desejam criar seu negócio.
Desde da simples indicação de uma empresa que produza determinado
produto, a um canal direto com a o presidente da mesma.
— Entendi, não necessariamente eu preciso dos amigos para receber
orientações, dicas, conselhos. Posso partilhar minhas ideias com pes-
soas que pensam iguais a mim, ou pelo menos tenham semelhança de
ideias. É isso? — questiona-me meu companheiro de café.
— Yes! — respondo.
A tarde passou rapidamente e Seu Mota, o motorista, chegou para
levar meu amigo até sua casa junto com Apolo.
No caminho para minha residência fiz algumas anotações sobre ami-
gos e redes de relacionamentos:
• Bons amigos são importantes, mas não devemos ter grandes ex-
pectativas, nem fazer algo esperando um retorno, porém podem
nos ajudar no nosso processo de criação;
• Uma boa rede de conexões pode ser útil para empreendermos nos-
sos projetos, pode conectar pessoas que em tese estão distantes,
mas com propósitos afins.
Gosto muito de interagir com pessoas mais velhas. Sou assim desde
criança. Passados vários anos, descobri, depois de muitas conversas e ca-
fés com o Judeu, o motivo: eu gosto de aprender com as vivências deles.
Já pensou quantas experiências foram vividas por um empresário
de 70 anos? Quanto ele tem para nos ensinar? Veja a quantidade de
exemplos que lhe cerca. Veja Jorge Paulo Leman, Silvio Santos, e mesmo
aquele empresário da sua região. Aprenda com ele. Modele sua gestão e
veja o que eles podem contribuir para seu empreendimento.
Aprendi que tenho poucos amigos, e cada um com sua função, as-
sim como a historinha dos dedos da mão. Com alguns, converso sobre
futebol, com outros sobre política, com outros sobre tecnologia. Al-
guns surgiram da conexão de outros amigos, ou mesmo dos colegas
de profissão.
A palavra mestra do mundo atualmente é conectar. Seja no mundo
real ou no virtual das redes sociais. Uma coisa é certa, ter amigos é algo
fundamental também para o sucesso da sua empresa. O restante você
sabe o que deverá fazer para podar os excessos.
FAÇA DIFERENTE
Escutar as pessoas, especialmente quando elas falam coisas que contra-
riam a nossa opinião e desejo, não é simples. Ficamos chateados, irritados
e nos achamos incompreendidos. Às vezes até deixamos de falar com es-
tas pessoas. Isto remete a atitudes e comportamentos que tínhamos quan-
do éramos crianças. Nesta fase nos achávamos o centro das atenções, o
centro do universo! E quando os pais repreendiam os nossos comporta-
mentos, atitudes, vinha a “birra”, a revolta, a cara feia. Alguns pais, perden-
do a paciência, partiam logo para o jogo “bruto”, em alguns casos com uso
da força. Mas há outra forma de aprender, através de um jogo com uso da
inteligência e emoção.
Pois bem, podemos aprender a empreender de outra forma, mais lúdi-
ca, divertida e interativa. Existem vários jogos, tanto físico como virtuais,
que ajudam a testar e desenvolver sua capacidade empreendedora.
Veja que interessante: o jogo de tabuleiro Monopoly (Banco Imobiliá-
rio), um dos mais vendidos do mundo, é um exemplo de virada de vida.
1. Conecte-se mais com as pessoas que você selecionou. Agende com elas
para viver e aprender juntas;
2. Veja todas as situações ao seu redor. Selecione algumas opções para que
você possa aperfeiçoar e mudar de vida;
3. Corra, vá atrás, estude, analise. Há muito espaços para você crescer.
Resumo Mental
SAIA DA ZONA DE
(DES)CONFORTO
Aprenda com
você mesmo
Defina tarefas
Amplie seu
networking
Monitore
resultados
EMPREENDER É UM
BEM NECESSÁRIO
CAPÍTULO
CONTRATE-SE
Você ficou maior do que a empresa em que você trabalha. O seu che-
fe não reconheceu (e nem irá reconhecer) suas qualidades depois de vá-
rios anos, por um simples motivo: ele tem medo de sua capacidade, tem
medo de que você tome o lugar dele.
Essa é a sua realidade, mas por diversos motivos não consegue en-
xergar. Acorde, ainda há tempo.
Evite empresas que não trabalham com meritocracia; que não pa-
gam comissionamento; participação nos lucros; não possibilitam os pro-
fissionais a terem cotas na sociedade.
Elas ficam pequenas com o passar dos anos para as pessoas de perfil
e qualidades empreendedoras. Você é muito melhor do que elas.
Ele comprou a ideia. Agora seria a vez de ele distribuir para cada
passageiro o seu portfólio de serviços, e sair pela cidade divulgan-
do seu empreendimento. O carro para transportar passageiros seria
uma grande ferramenta para vender seus serviços em uma parte do
seu tempo.
Primeiros passos
Depois de tomada a decisão de demitir o chefe, o que fazer? Durante
uma palestra para estudantes de comunicação e contabilidade, fui pro-
vocado a contar um pouco como é empreender no Brasil. Poderia ter
respondido de forma direta com a seguinte afirmação: empreender é
nunca desistir. E, para isso, o primeiro passo é tentar.
A enorme burocracia para começar uma empresa é um pesadelo, e
ninguém ensina nos bancos das faculdades como montar “uma firma”.
De acordo com dados do Banco Mundial, o prazo para montar um negó-
cio no Brasil é de 107 dias.
O empreendedor deverá optar por iniciar as suas operações como
Sociedade Empresarial Limitada (LTDA), Empresa Individual de Respon-
sabilidade Limitada (EIRELI), Empresário Individual (EI) ou Micro Em-
PENSE
Há uma tendência natural das pessoas a buscar segurança. Um emprego
com bom salário e estabilidade permanente é o sonho, o desejo alme-
jado por todos. Mas, o mundo do trabalho está mudando rapidamente.
Veja o setor bancário. No século passado este era um setor altamente
cobiçado, sendo os concursos para bancos públicos, federais ou esta-
duais, disputadíssimos, em virtude dos altos salários e pretensa estabili-
dade. No século atual, de moedas virtuais e agências online, as oportu-
nidades são para aqueles que desejam criar, empreender, criar empresas
que ofereçam novas soluções financeiras.
Agora, pense como era a sua atividade profissional 30 anos atrás. E
como está hoje? O que mudou? E como será esta atividade na próxi-
ma década? Faça anotações sobre esta trajetória e pense o que você
deve fazer:
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O fundo do poço
A rota inicial que trilhei no meu caminho, em cujo percurso ainda estou,
não foram bem passos... foi uma escalada, para sair do fundo do poço onde
me encontrava. Um lugar profundo dentro das minhas dores mais íntimas.
É o local no qual até conseguimos sentir o cheiro da umidade, do
mofo e da escuridão dos nossos pensamentos, quando estamos com
gasto de energias acima da média, por alguma situação que nos causou
estresse. Nesses momentos precisamos encontrar uma luz, mesmo que
seja um feixe, para podermos seguir adiante.
Um dia que nunca vou esquecer aconteceu quando minha esposa,
com os olhos cheios de lágrimas, revelou que minha segunda filha esta-
va a caminho. Chorava, compulsivamente, não de emoção apenas. Mui-
tas das lágrimas eram também da preocupação com a nossa situação
financeira naquele momento, vivido em 2013.
Com um sorriso imenso no rosto, respondi: “este é um sinal de Deus
de que dias melhores virão”. Lógico que eu comecei a ficar pensando
no futuro, nas responsabilidades que viriam em breve. Entretanto, eu
acreditava naquilo que eu falava, na força das palavras. Sabia que dias
melhores viriam, porque eu acreditava, tinha fé e saúde para correr atrás
dos meus sonhos.
Aprendi que tudo na vida passa, desde que façamos o dever de casa.
E o primeiro deles é não reclamar. Temos que ter gratidão, não falo pelos
bens materiais, mas, sobretudo, pela saúde, pela possibilidade de fazer
desde as coisas mais básicas da existência, como olhar a natureza e seu
esplendor, até a capacidade de criar, de inovar, qualquer que seja a área
em que atuamos.
Aprendi que temos que nos adaptar logo a novas realidades que o
destino joga em nossas vidas. É preciso respirar fundo e pedir a Deus
inspiração. Daí vem o motivo pelo qual se fala tanto na importância de
saber respirar. Aprendi que pelo pulmão nossa capacidade diminui, já
pelo diafragma multiplica. Quem sabe respirar, consegue oxigenar o cé-
rebro de uma forma mais direcionada e relaxante.
nio fiado, nos morros da cidade. E foi logo pedindo para eu falar o que
tem depois do fundo do poço.
Eu queria aprender com ele e suas histórias, mas logo que ele con-
tava uma, pedia para eu falar como estava, o que tinha feito na semana
anterior. Ele parecia mais um jornalista, de tantas perguntas que fazia
sempre. Para mim era uma oportunidade de aprender sobre o povo ju-
deu e sua veia comercial.
Eu não tinha muito o que dizer, pois quando você chega lá embaixo,
é impossível cair mais. Ou você junta tudo o que o levou à queda, e re-
configura sua programação, ou você vai ficar maluco.
Olhar para o alto e ver aquele lindo céu azul é o que nos inspira a subir.
Não adianta baixar a cabeça, nós temos obrigação de nos adaptarmos à
nova situação, focar no que queremos, planejar bem e ir empreender.
No meu caso eu decidi que quem mandaria no meu destino era eu.
Sabia o que queria, pedia (e peço) todos os dias a Deus para concreti-
zar meus sonhos, meus pedidos. Tenho meus objetivos bem anotados
no meu computador, e em meu quadro de desejos no celular. É algo
tão real que consigo até visualizar sua realização. Rezo sempre, todos os
dias, em caminhadas, em intervalos de ócio, busco conectar meus pen-
samentos à gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas.
Cada queda, cada dor, cada decepção, deve ser usada como uma es-
cada, degrau por degrau, até chegarmos à saída. Para isso, precisamos de
coragem para sabermos a hora de demitir o chefe, que, como defini no iní-
cio, pode ser uma pessoa física, uma pessoa jurídica, ou até mesmo você.
Sim, nós também podemos ser o chefe de nós mesmos. Nós muitas
vezes praticamos a autossabotagem, e nesse momento temos que ter a
lucidez de que o chefe a ser demitido é o nosso medo.
A vida é o resultado da superação de nossos medos. Se vencermos,
teremos a possibilidade de lograrmos êxito e realizarmos nossos so-
nhos. Se deixarmos o medo nos dominar, sempre seremos perdedores,
por um único motivo: não daremos a nós mesmos a chance de sonhar.
Quebre o retrovisor
Por vezes temos relembramentos, como diria Graciliano Ramos, de
fatos e pessoas adversas a construção de nossos objetivos. É nesse
momento que sentimentos sem qualquer nobreza pairam em nossa
mente. O que fazer com eles?
Deixe para trás o fundo do poço, seus traumas, seu passado doloroso,
suas chateações. Costumo dizer que a vida também tem retrovisores. Ele
é um recurso de segurança no automóvel, ajuda a tomar decisões so-
bre manobras importantes. Mas na vida é para frente que se deve olhar
quando se deseja chegar a algum destino.
O retrovisor da vida mostra-nos o que ficou para trás, no passado. De-
pois da queda, de uma grande dor, é comum termos mágoas, rancores, e
até ódio. Por isso, digo: esses sentimentos devem ser perdoados, porém
não esquecidos, para que os erros não se repitam.
Quando perdoamos alguém de algum mal que nos fez, estamos per-
doando a nós mesmos, estamos permitindo a nossa evolução. Nossos
pensamentos empreendedores não podem ficar sufocados pelas má-
goas que guardamos de outros.
Isso nos atrapalha em relação à nossa produção e atingimento de
nossas metas, como também em relação às nossas vibrações. Nós atraí-
mos aquilo que pensamos.
Não podemos esquecer, por um motivo simples: temos que ter
amor próprio. Respeitar a nossa história é não permitir que o passado
doloroso se repita.
CONHEÇA
Há uma expressão popular que diz o seguinte: quem vive de passado é
museu. Mas veja que interessante. Até mesmo os museus estão ganhan-
do roupagem nova. Não pode ser aquela coisa estática, imóvel, triste. Os
museus ganham movimento, interação, dinamismo através de imagens,
sons e cores que mexem como todos os sentidos. Ora, se até os museus
estão se transformando, porque não definir objetivos e estratégias para
também se adequar aos novos tempos? Aproveite e determine objeti-
vos e estratégias para o dia de hoje, esta semana e este mês. Este exercí-
cio ajuda a olhar para frente.
Sonhe grande!
Sonhar pequeno dá o mesmo trabalho do que sonhar grande. Essa frase
é atribuída a diversos autores com análises diferentes para cada caso.
Neste específico quero mostrar que em determinados negócios, entre
eles o de serviços, eu pude comprovar essa assertiva. Todavia, para que
possamos multiplicar o crescimento não devemos esquecer da impor-
tância de termos outros empreendedores ao nosso lado, não necessa-
riamente na condição de empresários, mas também de colaboradores.
Quando criamos a primeira empresa de cursos preparatórios para
concursos, na década 1990, trabalhávamos pelo menos 14 horas por dia.
Tínhamos no seu auge cerca de 1 mil alunos presenciais, que não deixa-
vam uma receita perene, mas garantiam três meses de mensalidades,
chegando a seis em alguns casos.
Com o passar dos anos decidimos ter outras receitas e de preferência
com números maiores. Daí surgiu a ideia de criarmos congressos jurídi-
cos de três dias, era a época do turismo de eventos.
Trazer pessoas de todo o País para estudar com os maiores nomes
nacionais e estrangeiros do Direito, e despertar neles o apelo turístico
da cidade. O projeto deu tão certo que foi levado para Portugal e para
a Espanha.
Colocar 10 mil pessoas em um congresso gerava a receita de vários
meses de cursos preparatórios, o que era um excelente negócio. Conti-
nuava trabalhando o mesmo quantitativo de horas, com um acréscimo
temporário na equipe, mas uma mesma estrutura gerava duas receitas.
O apelo turístico era importante para atrair inscritos, mas a qualidade
e excelência na prestação de serviços foram fundamentais para gerar o
buzz positivo, o poderoso marketing do “boca a boca”.
Chegamos a visitar a maior parte das faculdades de Direito do Nor-
deste, Sul e algumas do Sudeste quando cuidava da divulgação dos con-
gressos jurídicos, realizada por meio de cartazes e panfletos nas paredes
de salas de aula. Uma campanha off, diferente das diversas possibilida-
des digitais de hoje.
Eu colava tantos cartazes com fita crepe, que quando grudavam nos
meus lábios levavam consigo um pedaço dele, e um pouco de minhas
hemácias. Mas pouco importava, fortaleciam meu sangue empreendedor
em busca de resultados (mesmo naquela época em empresas dos outros).
A necessidade de conseguir a perenidade financeira dos serviços
comercializados continuava. Era hora de criar uma faculdade, para as
receitas deixarem de ser mensais, e passarem a ser anuais, se possível
com cursos de quatro ou cinco anos, como Direito. Eram os anos 2000,
novas tecnologias, novas oportunidades. Chegada a hora de seguir
adiante com projetos na área educacional. O déficit de brasileiros na
educação superior era um grande atrativo para empreendedores, jo-
vens, ousados e destemidos.
A Educação Superior era um mercado diferente, do ponto de vista das
oportunidades, dos poucos concorrentes (e de sua acomodação) e forte
regulação do MEC. Por isso, fui levado ao mestrado na área de educação
para aprender tudo que poderia ser importante junto à minha formação
jurídica. Só não imaginava o emaranhado de normas educacionais que
teria que dominar. Mas era o único caminho a seguir: tornar-me um dos
grandes especialistas no assunto. E graças a Deus deu certo.
Sempre disse aos conhecidos que prefiro dirigir 100 turmas de gra-
duação, a uma turma de preparatório de concurso com edital publicado.
Imagine um povo estressado. Foi na Educação Superior, posso confiden-
ciar aqui, que me encontrei. Com o passar dos anos as dificuldades re-
gulatórias foram dominadas e era possível inovar onde os concorrentes
ficavam “deitados em berço esplêndido”. Eles estavam na zona de con-
forto, não sabiam que seria breve...
Com a ascensão da internet, a lógica de crescimento não é mais a
aritmética, e sim uma grande progressão geométrica. A maioria das
faculdades daquela época foram dizimadas. Outras estão no caminho,
e nem sabem da triste realidade que lhe aguardam. Tudo isso por mio-
pia empresarial.
Faculdades, centros universitários e universidades de todo país estão
aderindo ao Ensino a Distância (EaD). Estima-se que nos próximos cinco
— Sim, e admiro muito, ela diz em linhas gerais que “ganhar dinhei-
ro não é pecado. Pecado é fazer mau uso.” — respondi.
— Isso. O indivíduo não deve esperar pela mediação da Igreja para
obter o favor de Deus. Deve suar a camisa, acreditar em seu po-
tencial e persistir. — disse o Judeu.
Uma marca
Iniciar um negócio começa na escolha de uma marca. A minha nasceu
antes mesmo da decisão de demitir meu chefe. Um dia quando era cele-
tista, e já tinha vários chefes, fui “convidado” a ser “pejotizado”. Isso acon-
teceu na semana do meu casamento, em 2006. Foi quando o contador
ligou e disse: “Só falta o nome da empresa”. Tive que criar em cinco mi-
nutos uma marca nominal que sintetizasse o foco que iria atuar: consul-
toria educacional.
Esse ato de criar uma marca requer muito estudo, e não aconselho
ninguém a fazer uma “criação-minuto”. No meu caso deu certo, e tinha
que ser naquela hora, naquele dia. Era o dia do meu casamento, e eu só
voltaria semanas depois.
Eu queria que o nome da minha marca expressasse qualidade, efi-
ciência e, logicamente, trouxesse resultados imediatos. A prática de uma
empresa é diferente. Antes mesmo de criar uma marca é preciso plane-
jar. E antes, de qualquer plano estratégico, o empreendedor tem que ter
a capacidade de sonhar com seu negócio.
Escolher o nome do seu negócio talvez seja a coisa mais difícil. Você
pode até acreditar que será fácil, mas se ela não tiver o domínio livre
para registro do seu site, lamento dizer: não servirá. Antes de qualquer
decisão sugiro pesquisar o registro.br e verificar se o domínio com o final
“.com.br” está livre.
Hoje vivemos a época da “sopa de letras”, uma enorme quantidade
de siglas que na maioria das vezes é excelente para o dono da marca,
mas o cliente final não entende o que ela se propõe a oferecer. Se ele
não compreende, não compra.
Faltando um minuto, depois de muitos devaneios, fiz as seguintes
indagações com meu contador: o que é importante para meu público?;
o que instituições de ensino esperam de seus consultores?; qual a neces-
sidade imediata do segmento educacional?
E a resposta foi simples, todos querem ter: Êxito Educacional.
Eis a minha primeira marca. E você já decidiu o nome da sua em-
presa?
DESENVOLVA
O seu nome é sua primeira marca, e olhe que marca! E tem até um nú-
mero associado que vincula a tudo o que você faz durante a sua vida.
Muitas vezes até há um esforço para construir esta marca no meio aca-
dêmico ou profissional, mas quando vamos olhar nas redes sociais, por
exemplo, nos espantamos com palavrões, xingamentos, brigas e você
então diz : PÔXA !!! Esta pessoa disse isso! Fez aquilo! Nunca imaginei!
“Pisou na bola”, “Queimou o filme”, “Escorregou na maionese”...
Desenvolva um plano diário para gestão de sua primeira marca, o
seu nome. Enumere ações de gestão de marca nos espaços de traba-
lho, familiar e social:
Invista em conhecimento
A preparação é um outro ingrediente importante para quem deseja ini-
ciar seu negócio. O cenário das escolas de pós-graduação comprova que
os profissionais estão atentos a isso.
Não podemos esquecer que a crise econômica enfrentada pelo Brasil
tem como um de seus fatores determinantes o quadro político do País.
Especialistas dizem que as pendências políticas precisam ser superadas
para que haja uma recuperação econômica plena, inclusive para fomentar
novos negócios. Ou seja, além de tudo estamos suscetíveis à variação de
humor da política.
Ao Valor Econômico, a professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV),
Virene Matesco, ressaltou os fatores que podem fazer a economia bra-
sileira voltar a girar. “A recuperação da economia depende fundamen-
talmente de dois fatores: a superação da crise política e a aprovação de
medidas que sinalizem algum compromisso do governo com as contas
públicas”, explica a docente.
Este efeito é sentido nos cursos de MBA das grandes escolas nacio-
nais, onde a crise parece não ter chegado; e nas escolas internacionais,
o número de candidatos brasileiros aumenta de forma constante, sobre-
tudo em Portugal e nos Estados Unidos.
CONECTE
A velocidade de geração de novos conhecimentos é muito grande ! As-
sim, temos que aprender a aprender. E não há somente uma forma de
aprender. Os livros e os artigos científicos são fontes de conhecimento
válidas e relevantes. Mas, as experiências das pessoas, os seus erros e
acertos também são fonte de conhecimento.
Selecione ao menos três pessoas de áreas diferentes da sua para que
elas possam ajudar a você a ampliar seu saber. E trace a estratégia de
como será o seu contato com elas:
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2. _________________________________________________________
3. _________________________________________________________
Em seguida selecione três livros que você deverá ler nos próximos
meses. E justifique a importância desta sua escolha
1. _________________________________________________________
2. _________________________________________________________
3. _________________________________________________________
• O cliente;
• O financiador do Projeto, também chamado tecnicamente de pa-
trocinador, que poderá ser uma pessoa física ou jurídica;
• A gerente do Projeto, a depender do tamanho de sua empresa,
um profissional que irá liderar os atores envolvidos no atingimen-
to dos objetivos;
• A equipe do Projeto, alinhados e motivados com seus objetivos, es-
timulados pelas cenouras;
• A organização, os fornecedores, a população afetada, entre outros
personagens.
gerentes por sua vez devem cumprir metas, porém sempre esperam
menos estresse e pressão no trabalho. Acreditam que uma empresa é
um pedaço do céu. Ledo engano.
Monitore seus stakeholders, pois o sucesso deles pode representar o
seu. Um empreendimento é feito por pessoas. A empresa pode até ser
100% digital, mas sempre haverá um cliente, interno ou externo, que
não poderá ser desprezado por você.
DECIDA
A tecnologia proporciona ferramentas para avaliação comportamental
de modo rápido e assertivo. É importante conhecer o nosso perfil com-
portamental. É mais que um exercício de autoconhecimento. Permite
a identificação e desenvolvimento das suas potencialidades humanas,
bem como das pessoas com as quais você trabalha e convite. O soft-
ware CIS ASSESSMENT seleciona e avaliar o desempenho humano, ma-
peia a personalidade, mede o clima organizacional e ainda proporcio-
na planos de carreira.
Acesse o cisassessment.com e saiba qual o seu perfil. Faça isto também com
os seus colegas, familiares e pessoas com os quais você se relaciona.
Anote aqui as suas conclusões:
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fato: quanto tempo você conseguiria ficar na mesma função sem quais-
quer perspectivas de crescimento? Fiz essa pergunta a 10 executivos e
todos foram unânimes, sem perspectivas de crescimento não há interes-
se em permanecerem no negócio dos outros.
Quem merece as cenouras?
FONTE:
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/conteudo_uf/quais-sao-
-os-tipos-de-empresas,af3db28a582a0610VgnVCM1000004c00210aRCRD
(em 02/12/2018).
FAÇA DIFERENTE
Queda tem muitos significados. Pode representar ato de cair, tombo,
perda de prestígio, decadência ou diminuição.
Ao longo da nossa vida foram muitas situações de quedas — físicas,
emocionais, financeiras —, com diversas intensidades de “dores”. Algu-
escalada enriquecimento
adiantamento erguimento
ascensão evolução
aumento fortalecimento
avanço incremento
crescimento melhoramento
desenvolvimento progresso
elevação
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Resumo Mental
Não desperdice
Formalize seu Dê os primeiros passos suas energias com
negócio mágoas e rancores
Atraímos aquilo
que pensamos:
seja positivo!
Faça um planejamento
estratégico Libere o
perdão
CONTRATE-SE
Meritocracia Incentive a
Organize-se: tenha inovação
advogados e Sonhe grande
contadores por perto
Valorize seus
talentos
Mapeie seus públicos
de interesse
CERTAS COISAS
NÃO TEM PREÇO,
UMA DELAS É
PODER DEMITIR
O CHEFE!
CAPÍTULO
PREFIRA APRENDER
COM OS ACERTOS
(MAS NÃO
MENOSPREZE A
DIDÁTICA DOS
ERROS)
dústria. Algo que nunca tinha sido feito desde a criação da instituição.
Foi um período de muito aprendizado.
Transitei também na administração pública, para a qual criei uma
proposta de Prouni (bolsas de estudos em universidades privadas) na
esfera municipal. Ocupei ainda um cargo de interventor em uma au-
tarquia de Ensino Superior para colocar em ordem a entidade. Ativida-
des trabalhosas, mas que me proporcionaram grandes experiências e
excelentes resultados.
Analisei mais de duzentos sites educacionais para conhecer seus
acertos e suas fragilidades, para diminuir os meus. Dizem que aprender
com os próprios tropeços é algo muito saudável. Eu discordo dessa má-
xima. Prefiro aprender com os dos concorrentes.
Não conheço nenhuma empresa que cresceu no mercado, que teve
sucesso, sem ter um bom concorrente. Sem disputar no mercado cada
espaço. É um jogo que deve ser jogado, mas sem “chute na canela”.
Seu concorrente de hoje pode ser um parceiro amanhã. Jogar lim-
po, de forma clara, com limites éticos respeitados, é fundamental. Um
concorrente astuto, estratégico e desafiador é de grande importância
para nosso crescimento.
Como empreendedor, você nunca, nunca mesmo, deve subestimar
seu concorrente, mas esteja sempre pelo menos um dia à frente das de-
cisões, principalmente as inovadoras.
Conta-se que Steven Jobs certa feita dormiu no ponto, quando a
Apple desenvolveu o iMac original, melhor em edição de fotos e ví-
deos, mas ultrapassado na questão de lidar com música, pois os pro-
prietários de PCs baixavam e permutavam canções, gravando seus
próprios CDs.
Em vez de querer alcançar o concorrente, Jobs deu um pulo alto, re-
solveu criar o Itunes, da Itunes Store e o Ipod, que permitiam o usuário
comprar, compartilhar, administrar, armazenar e tocar músicas. Com-
preendeu a diferença?
A Águia e o Falcão
Seu concorrente pode ser mais íntimo do que você imagina: reza a lenda
que o final da sociedade de mais de 40 anos entre os renomadíssimos
consultores Vicente Falconi e José Godoy, no Instituto de Desenvolvi-
mento Gerencial (INDG), chegou ao fim devido a divergências sobre uso
de uma sala de reunião, que teve sua destinação alterada.
Muitas vezes a empresa imita a vida. Pequenas divergências não
saneadas; aquele mal-estar do passado não resolvido; o desconheci-
mento do perfil do sócio escolhido; uma série de acúmulos ao longo
dos anos transformam-se em algo de grandes proporções. Bastará,
portanto, uma faísca, ou um “pingo no copo cheio” para tudo ir pelos
ares. Experiência própria.
O fim da sociedade não representou o término das discórdias, ao
contrário. A nova empresa criada por Godoy, o Instituto Aquila, trazia
em si uma grande provocação ao agora concorrente. Aquila remete à
águia, e Falconi a falcão, sendo a primeira ave conhecida pelo seu agu-
çado senso estratégico e perspicácia.
Práticas de governança, normas de convívio, regras éticas claras e
“jogo aberto” entre as partes interessadas (Stakeholders) são os melhores
remédios contra terremotos.
O tempo pode fazer fissuras nas relações dos sócios de uma empresa,
e uma vez não tratadas podem se transformar em uma Cordilheira.
A Bíblia
Outro obstáculo no seu negócio pode ser a implantação de normas
e processos engessados, anacrônicos com sua realidade. Fui contra-
tado para ser consultor de uma empresa de educação profissional
que necessitava de resultados gerenciais a curtíssimo prazo. Todos os
processos administrativos, chamados nos bastidores de “a bíblia”, esta-
vam modelados, bem escritos, com belos gráficos e rotinas complexas,
pouco elucidativas.
CONHEÇA
Os Fariseus eram um grupo de judeus devotos ao Torá (cinco primeiros
livros da bíblia), surgidos no século II a.C, opositores aos Saduceus, cria-
dores de um conjunto de Leis. Na Bíblia há diversas citações de Jesus
questionando as práticas dos Fariseus. Foram tantas leis e normas cria-
das pelo grupo que tais regulações foram se tornando um fardo.
Quais são as “leis” e “normas” existentes na sua vida que impedem
você de ser feliz, alegre e solidário? Faça um resumo revogando, abolin-
do estas leis e normas que estão atrasando a sua vida:
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O zumbi e a qualidade
Uma empresa é retrato fiel de seus fundadores, como disse no início do
livro. Se eles são empreendedores, a tendência é que o negócio também
seja. Se são criativos, inovadores ou tecnológicos, o comportamento será
refletido nos líderes que farão parte da equipe no nível tático, que por sua
vez refletirá na contratação de seus subordinados do nível operacional.
Renovo que selecionar a equipe é um dos passos mais importantes
para o sucesso do seu empreendimento. Uma empresa é feita de pessoas,
e as competentes, sobretudo, são seu maior ativo, não se esqueça disso.
Por mais tecnologia que possua, há sempre — por trás de todos os
códigos binários, algoritmos e programas — um ser pulsante de ener-
gia, que é responsável pela realização do seu sonho.
Ninguém faz nada sozinho. Por isso não esqueça nunca de valorizar
quem está ao seu lado e auxilie-o a dirigir o seu negócio. Lembre-se:
seres humanos precisam de seres humanos, precisam de afeto, de ca-
rinho, de atenção e também de “cenouras”. Eles são responsáveis pela
qualidade do seu projeto.
E de onde vem o Zumbi desse escrito? Vem de uma consulta que re-
cebi de um empresário carioca. Ele decidiu mudar radicalmente a estru-
tura física de sua empresa, o posicionamento da marca, seus objetivos,
missão, visão e valores. Ou seja, decidiu criar uma nova empresa dentro
da que já existia.
Para isso realizou um investimento de mais de 10 milhões de reais na
compra de projetos, tecnologia, sistemas de gestão, processos de ino-
DECIDA
Imagine que você está montando um time de futebol para competir no
campeonato do seu bairro, cidade ou estado. Tem um jogador muito bom
que pode ajudar o seu time a ser mais competitivo. Todavia, você resolveu
chamar um grande amigo seu para o lugar, mas que é um jogador mediano.
Certamente a probabilidade é que o seu time seja eliminado logo no início.
Escolha bem o seu time. Forme a sua equipe com os melhores. Assim
você terá mais condições de ser competitivo. Decida !!!
Então, liste agora as pessoas que você considera competente e de-
vem fazer parte da sua empresa, do seu time de trabalho:
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Inovar não é criar algo que nunca existiu. Quando algo é criado do
zero não é inovação, é criação. Esse é um processo de vontade do ser hu-
mano: eu quero criar algo que até ser criado era impossível. Para isso é
necessário conhecimento, técnica, planejamento, pesquisa, experimen-
tação, até chegar ao produto final da criação.
Já a inovação vai em cima do que existe, do que é criação de alguém.
Modificando costumes, crenças, regulações, processos e situações afins
que tragam algo novo. No contexto empresarial ela representa a possi-
bilidade de fazer diferente do que vinha sendo praticado.
Em 2014, a Apple criou o Apple Watch, um relógio inteligente conec-
tado à internet. Mas, não foi ela quem criou o relógio de pulso. Ela ino-
vou a ideia de Santos Dummont (de 1904) de adaptar o então relógio
de bolso para ficar em seu pulso, para poder ver as horas mantendo as
mãos nos comandos em pleno voo.
E também não foi o brasileiro o criador do relógio de bolso. É o pro-
cesso evolutivo de inovação que nos garante compartilhamos novas
SÍNDROME DO ESGOTAMENTO
Um estudo da Gallup com 7.500 funcionários americanos, em
2018, mostrou que dois terços deles passam por Burnout, a sín-
drome do esgotamento físico e mental no trabalho, pelo menos
uma vez na carreira. Quem enfrenta esse problema tem:
Sabe por que ele se associou ao jovem que quebrou duas vezes?
Na sua jornada de empreendedor você irá cansar muitas vezes, irá de-
sistir e até mesmo quebrar. Precisa ser cauteloso para evitar um prejuízo fi-
nanceiro, mas persistente para saber que cada queda lhe fará um vencedor.
Portanto, nunca desista de seus sonhos. Você pode estar a um passo
de acertar a jazida de ouro.
FAÇA DIFERENTE
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Resumo Mental
Conheça as estratégias
dos concorrentes
Faça diferente do
Identifique os erros Invista em que vem sendo
e acertos Benchmarking praticado
Transforme seu
problema em
oportunidade
Jogue limpo: seu concorrente de
hoje pode ser seu parceiro INOVE
de amanhã
PREFIRA APRENDER
COM OS ACERTOS
(MAS NÃO MENOSPREZE A
DIDÁTICA DOS ERROS)
Demonstre
humildade
Adeque-se às
novas demandas
tecnológicas
Comprove resiliência
TROQUEI MINHA
CTPS POR UM
CNPJ, E FUI
EMPREENDER!
CAPÍTULO
FAÇA ACONTECER
COLOCAR ALGUMAS FRASES
L evei anos para decidir empreender. Acredito que durante esse pe-
ríodo eu sabotei minha vocação diversas vezes. A primeira quando
conclui o curso de Direito, e pensava em ser delegado da Polícia Federal.
Depois, quando sonhei um sonho que não era meu, a dedicar-me por
anos a projetos de terceiros. E, por fim, em não acreditar que eu poderia
ser uma empresa, como falarei adiante.
Há diversas formas de autossabotagem:
O que é sucesso?
Este tal sucesso está na capacidade que temos de acreditar em nós.
Acreditar em si requer muito autoconhecimento, e um pouco de orgu-
lho, dosado. Quem não acredita em si próprio nunca terá sucesso.
Conheço várias pessoas que têm tudo para serem brilhantes, mas
carregam o peso de outras pessoas nas costas (da família, dos amigos,
dos colegas da empresa). Não acreditam em si, não acreditam em seu
potencial, na possibilidade de superação de seus limites.
Ensinei minha filha a andar de bicicleta, e a cada barreira vencida ela
se tornava mais audaciosa. Com a retirada das rodinhas de apoio ela viu
que superado o medo da queda era possível passear em outras ruas. Só
depois de muitos tombos ela viu que poderia superar suas barreiras.
Sucesso não é sinônimo de ser milionário. Cansei de ver pessoas
bem sucedidas financeiramente, e infelizes na vida. A felicidade e o
• Você se conhece?
• Tem certeza?
• Já se olhou no espelho hoje?
• Quais são seus limites?
A vida tem seu espelho próprio. Você pode conhecê-lo por sua livre
vontade, ou ser apresentado a ele pela dor. Comigo foi a segunda alter-
nativa, e de forma bem intensificada. A dor faz parte do nosso aprendi-
zado, do nosso amadurecimento, da nossa vida.
No auge da dor, não reconhecemos seu papel evolutivo em nossa
vida. Até porque ela nos apresenta de forma tão forte, que muitas vezes
precisamos de ajuda para não sucumbirmos, e dar a volta por cima.
Reconhecer o seu momento de fragilidade, de vulnerabilidade
emocional, é de fundamental importância para sua recuperação dian-
te de uma queda.
Enumero a seguir atitudes que julgo importantes, para dar a volta
por cima:
• Acreditar em você;
• Coragem de lutar para reagir contra uma situação adversa;
• Sentir a presença de Deus em nossa vida;
• Ter apoio da família;
• Garra para querer acertar;
• Superar as decepções com falsos amigos;
• Acreditar em suas intuições;
PENSE
Nas últimas três páginas certamente você foi lendo e muita coisa esteve
passando rapidamente no seu pensamento. Mas é preciso parar e refle-
tir. Existem várias perguntas. Isto ajuda a entender quem somos, o que
desejamos. Reveja 10 perguntas, pense e responda:
De logo respondi: não perca tempo. Se ele conseguir algo, será algo
provisório. Pensem em montar um negócio, pensem em empreender.
Ela indagou-se: o mercado de fotografia está saturado, investir em quê?
Passei alguns segundos pensando enquanto esperava o elevador. Foi
quando vi uma vizinha de sala que é fotógrafa de recém-nascidos. E veio
a intuição para o novo negócio de sucesso.
Disse a ela, anota aí: primeiro ele deve focar na profissão dele, fazer
algo inovador, e que possua como cliente um segmento promissor. O
negócio para o marido de minha amiga seria um Designer Pet, ou ou-
tro nome que falasse por si. Uma empresa para fazer fotos especiais
para pets (cães, gatos e afins).
Preste atenção ao seu redor, veja a quantidade de casais que não têm
filhos, mas possuem animais de estimação. Observe casais com filhos, e
querem ter cães ou gatos, e mesmo pessoas solteiras e seus pets.
Observe a quantidade de lojas desse segmento. É um mercado enor-
me, e existem poucos fotógrafos especializados neste player. Fotografia
em um nicho de mercado é algo inovador, de baixo custo e quem sair na
frente conquistará uma boa fatia.
A estrutura do negócio, equipamentos fotográficos, ele já possuía,
agora era registrar a marca, o domínio, abrir um Instagram, fazer parce-
rias com lojas especializadas e condomínios, e ir à luta.
O negócio do seu futuro está mais perto de você do que pode imagi-
nar. A sua empresa está dentro de você: acredite, foque e planeje.
A primeira proposta surgiu dois dias após eu demitir meu Chefe. Foi
quando recebi um convite de uma das maiores empresas de TI (que eu
havia ajudado em seu início), propondo pagar o que eu ganhava na ou-
tra, e mais uma sociedade em um novo negócio na área da saúde. Fui
surpreendido com a rapidez da minha recolocação e vibrei muito.
Participei de um almoço com um sócio e outro colaborador de con-
fiança. Estava tudo acertado, começaria após o feriado das festas juni-
nas, em uma nova e promissora empresa. Mas, quando fechei a porta do
meu carro, senti uma energia diferente, o almoço entre eles ainda teria
um cafezinho, e eu seria o assunto principal.
Um domingo à tarde, véspera de assumir minhas novas funções e
meu novo negócio, recebi uma mensagem de celular com o destrato
do convite. Com palavras cordiais, escrevia mais uma decepção em mi-
nha história.
Imagine um balde de água gelada na sua cabeça, após um banho
bem quentinho. Foi minha sensação. Mostrei a minha esposa, vi no rosto
dela um desalento, e aquela mensagem positiva (mas, que você sabe
que é da boca para fora): “o que é seu está guardado”. Eu só não sabia
onde estava guardado.
Chegou a hora de responder à mensagem. Queria responder e falar
tudo que você está também pensando, mas eu não ganharia nada. Sabe
o que respondi?
— TUDO BEM. SAÚDE E PAZ!
Apesar de ter muita gente achando que a terra é plana, comprovei na-
quele instante o que Isaac Newton já havia provado: o mundo é redondo
e dá muitas voltas. Eu não deveria comprar brigas, meu desabafo não tra-
ria nenhum ganho para mim. Ao contrário, o que era meu “estava guar-
dado”. Mas, principalmente, eu tinha que respeitar a decisão das pessoas.
Só meses depois, descobri que o que era meu “estava guardado” sim,
dentro de mim. Meus sonhos, meus projetos, dependiam de uma única
pessoa para dar certo: eu mesmo.
Outra história interessante aconteceu poucos anos depois. Já esta-
va com minha empresa de cursos e consultoria funcionando, ofertando
DECIDA
Levar uma ideia, um projeto, um empreendimento adiante envolve
muita decisão, persistência e força de vontade. Mas é preciso enxergar
e mirar aonde se quer chegar. É preciso ver com um telescópio aonde se
quer chegar.
Veja que Isaac Newton foi um grande cientista que inventou o te-
lescópio. Ele precisou estudar muito matemática e física (disciplinas
que para muitos são um “terror”). Mas ao final valeu a pena. Viu que
há muita coisa no universo. Mas antes ele teve de focar, caso contrário
tudo ficava embaçado.
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• Os falsos amigos, pois vão querer sugar suas energias e invejar suas
conquistas. Espero que você descubra antes da decepção que eles
lhe causarão;
• Os bajuladores, pois vão falar sempre o que acham que você quer
ouvir, vão querer passar a perna em você na primeira oportunida-
de, e vão sempre falar mal de você por trás.
A melhor reunião
Não existe coisa mais chata do que uma reunião longa, sem lideran-
ça, sem pauta, e para fechar, com a presença de uma pessoa prolixa.
Ninguém merece passar mais do que 60 minutos, no máximo 90, em
uma tertúlia.
Reuniões longas transformam-se em disputas dos Narcisos, ou em
conversas de compadres para fechar a agenda do final de semana. E
qual o melhor tipo de reunião para um empreendedor? A que for direta-
mente oposta ao parágrafo anterior.
Poucas são as reuniões que a pauta levada será definida pelo nível
operacional. Reuniões convocadas pelos chefes, nível tático, chegam
com as decisões prontas.
Quem convoca reunião para pedir orientação são os assessores da
alta direção. O empreendedor que está no nível estratégico já decidiu
tudo o que precisa e entende ser feito. Agora ele quer resultados.
Quando seu chefe convoca uma reunião é para dar “porrada”. As reu-
niões para tomada de decisão vão ser realizadas quando você receber o
convite para o cafezinho.
Decida quando você vai assumir o papel de estrategista de sua em-
presa. Caso contrário, vai continuar a executar as ordens que chegam
prontas, nas quais você não tem nenhuma voz, na maioria das vezes.
O foco dos empresários deve ser criar um negócio que tenha sucesso
financeiro, que traga ganhos, riquezas, para todos que nela atuam. Se
o empreendedor pensar em fazer apenas o que gosta, ele vai quebrar.
Se fosse para eu fazer apenas o que gosto, sem foco na lucratividade,
eu iria ser pescador, nunca empreendedor.
Não é todo empreendedor que sabe ganhar dinheiro. Por isso muitos
pedem recuperação judicial. Ou por não serem ousados, ou por darem
passos maiores que as pernas.
Por isso a importância de serem bem assessorados, com consultores
de verdade. Não com profissionais que nunca passaram noites sem dor-
mir para cuidar de sua empresa.
Para ganhar dinheiro de verdade o empreendedor deverá transfor-
mar seu negócio em algo maior. Criar uma marca forte, que represente
qualidade para seu público é algo fundamental.
Imagine que essa escola de bairro queira ser a melhor, a que mais
aprova nos vestibulares mais concorridos, expandir para outras cida-
des e até mesmo transformar-se em um player nacional. Ela terá que
criar um sistema de ensino testado e reconhecido pelos seus resulta-
dos em avaliações oficiais do MEC, como o Enem, ou de escolas como
o ITA, IME, etc.
Estes bons resultados serão a prova de que seu sistema de ensino
funciona, e que poderá ser replicado por outras escolas no País. Será ob-
jeto de desejo de centenas delas.
A criação de um sistema de ensino será a forma mais rápida para
conquistar fatias gordas do mercado educacional. É o que chamo de
ganho em escala.
Se a gestão da escola decidir montar unidades físicas próprias terá que
ter pessoal preparado com a filosofia da empresa na “ponta do lápis”, além
de ter todos os processos de gestão desenhados e de fácil execução. E ain-
da, desembolsar um montante financeiro muito maior para construção de
prédios, contratação de excelentes professores, marketing, etc.
Um sistema de ensino exigirá um esforço para sua criação, porém
será menos complexo em relação à expansão física com sócios, ou mes-
FAÇA DIFERENTE
A Apple é uma das empresas mais valiosas do mundo. Um de seus fun-
dadores, Steve Jobs (1955-2011), desenvolveu uma técnica para evitar
reuniões enfadonhas, longas e improdutivos.
Para Jobs o tempo de todos era valioso. Assim, para fazer reuniões e
tomar decisões em grupo para discutir resultados e traçar estratégias,
havia algumas regras como:
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Resumo Mental
Acredite no seu
potencial empreendedor
Busque o
Não boicote Sabote a autoconhecimento
seus sonhos autossabotagem
Autoestima é
tudo!
Respeite-se
O caminho
do sucesso
FAÇA ACONTECER
Trace um objetivo
CAPÍTULO
A FORÇA QUE
COLOCAR ALGUMAS FRASES
EXISTE EM NÓS
Você verá como fortalecerá sua trajetória, como impulsionará sua au-
toestima e como você encontrará a resposta que precisava ouvir do seu
melhor amigo: você mesmo.
projetos, com grande afinidade e respeito mútuos. E foi dele que ouvi a
história que transcrevo a seguir:
PENSE
No cotidiano da nossa família, no trabalho, na igreja, estamos nos re-
lacionando constantemente com as pessoas. E pedimos. Na hora das
refeições, em nossa casa, pedimos para passar o talher, o prato, o copo.
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Pense também sobre como você atende às pessoas. E depois anote o que
pode fazer para melhorar ainda mais esta forma de atender aos outros.
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fome, tem pressa. O sorriso das crianças alimentou a minha alma, en-
cheu meu coração de paz. Esqueci até mesmo de pegar o jornal do
sábado.
No dia seguinte, ao sair para levar minhas filhas à praia, o rapaz da ban-
ca entregou-me o jornal daquele dia, pois o do sábado tinha esgotado.
Ao abrir o caderno de classificados li a seguinte nota: “Contrata-se di-
retor para faculdade”. Mandei o meu currículo para a vaga, pois acreditei
que de alguma forma aquele anúncio foi direcionado para mim.
Naquela época eu não tinha empresa, não tinha portfólio, mas tinha
currículo. Fiz o teste e paguei para ver o que aconteceria. Achei que era
um fato pelo menos curioso, não ter comprado o jornal mas o ter recebi-
do, pelo esquecimento em função do ocorrido no dia anterior.
E o resultado final foi que passei 12 meses prestando consultoria para
essa faculdade, meu primeiro contrato fixo de consultor, e de empreen-
dedor. Com parte da remuneração por consultoria eu comprei o creden-
ciamento de uma escola técnica por “X” mil reais, e a vendi por 10 vezes
mais para um empresário do setor de educação.
Lógico que o produto adquirido estava bruto, sem finalidade para
seu vendedor, ao contrário era naquele instante uma dor de cabeça
para seus antigos proprietários. Mas, para o adquirente caía como uma
luva para sua necessidade de diversificar seus serviços e aproveitar a
oportunidade trazida pelo MEC, pelo Pronatec, um programa de bol-
sas de estudos para jovens carentes do Governo federal que financiava
o setor privado. Ele ganhou muitas vezes mais com o investimento que
lhe apresentei. Foi um verdadeiro gol de placa para todos.
Comecei ali a escrever a minha história de consultor, logo outros con-
vites surgiriam. Em tempo, esclareço que aquele anúncio só foi publi-
cado uma única vez, naquele domingo. Acredito que a oração de São
Francisco traduz esse fato narrado “(...) é dando que se recebe”. Essa é
uma lei divina, faça o bem e seja recompensado.
FAÇA DIFERENTE
O empresário Tom Monaghan é mais conhecido como o fundador da
Domino’s Pizza. Ele fundou a empresa quando tinha 23 anos, em 1960,
e depois de 20 anos, em 1980 chegou a crescer tanto que abria três lo-
jas por dia. Ele se tornou um magnata, bilionário, dono de iates, aviões,
helicópteros e mansões. E também passou a apoiar diversas obras de
caridade católicas.
Em 1998 ele tomou uma decisão: vendeu 93% da rede de pizzaria por
1 bilhão de dólares e resolveu se dedicar a outros causas e negócios. Pas-
sou a apoiar empreendimentos econômicos católicos que pudessem,
além de gerar receita, ajudar também as outras pessoas.
E qual a razão desta mudança?
Tom Monaghan na sua infância perdeu o pai aos 4 anos e foi abando-
nado pela mãe com 6 anos em um orfanato católico chamado Casa de
São José, dirigido pela Congregação das Irmãs de São Félix de Cantalice
— Terceira Ordem Regular de São Francisco. Neste local Tom Monaghan
aprendeu a ter fé, acreditar que tudo pode ser mudado.
Quando cresceu entrou no seminário, para ser padre. Mas não deu
certo. Depois se alistou na Marinha. E quando saiu do serviço obri-
gatório, foi para universidade, querendo ser arquiteto. Na faculdade,
junto com seu irmão, pediram U$ 900,00 emprestado e compraram a
primeira pizzaria.
Ou seja, a vida dele foi dura e ele quis retribuir. Proporcionar a opor-
tunidade aos outros, fundando inclusive uma universidade: a Univer-
sidade Ave Maria. Em torno da universidade, deu início a uma cidade
planejada também chamada de Ave Maria.
Muita gente pensa só em acumular, acumular, acumular, sem nada
doar. Todos têm alguma coisa que pode ser doada. O seu tempo, por
exemplo. O quão precioso ele é.
Então, você consegue doar parte do tempo para sua família, seus
amigos, as pessoas mais próximas?
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Os frutos do seu negócio são apenas para você ou para serem com-
partilhados? Com quem?
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Resumo Mental
Eu quero!
Valorize sua Escreva uma
trajetória carta para você
Eu posso!
Eu já consegui!
A FORÇA QUE
EXISTE EM NÓS
Exerça a caridade
Agradeça sempre
Pratique
o amor
Faça o bem
CAPÍTULO
DECIDA
COLOCAR ALGUMAS FRASES
EMPREENDER
nosso site. Era uma sensação excelente, o primeiro curso rodava com
sucesso. Era o 7o mês desde a criação do CNPJ, e o primeiro de oferta
dos cursos.
Para minha surpresa o investidor no 8º mês informou que não inves-
tiria mais na empresa, que teríamos que demitir funcionários, reduzir os
quadros, sob a alegação de que não teria como continuar a investir em
uma empresa que ainda não se pagava.
Foi quando mostrei as projeções do planejamento estratégico, e lem-
brei que nenhum negócio era sustentável no 2o mês de funcionamento
efetivo de vendas.
Decidi executar tudo que foi solicitado, rever os contratos, e fazer
parcerias com um programa de empresas afiliadas para compensar os
cortes realizados no marketing. E até mesmo buscar outro investidor
para que novos recursos impulsionassem a empresa. Abriria até mesmo
parte de minhas cotas para o negócio seguir em frente.
Anote aí: nenhuma empresa consegue vender seus produtos se não
tiver bons líderes, boas estratégias, e, sobretudo, um marketing forte. A
propaganda é realmente a alma do negócio, é a velha história do “ovo
da pata e o da galinha”. A patinha consegue produzir ovos muito mais
nutritivos, mas quem sabe vender é a galinha.
O ovo da pata é:
E a galinha?
PENSE
Você já experimentou muitos produtos. Alguns surpreenderam positi-
vamente. Outros você não deseja nem lembrar. Como cliente, tente lem-
brar uma situação em que você teve suas expectativas superadas em
relação ao produto ou serviço que adquiriu. Anote a seguir:
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Missão cumprida, era hora de partir. Agora iria passar uma tempora-
da no Senai. Um grande desafio que durou dois anos, na condição de
diretor/ consultor de uma das maiores escolas de Pernambuco, dentro
do polo industrial de Suape. Era uma entidade privada, mas tinha todo
sistema de auditorias públicas por receber recursos do Governo federal.
Aceitei o enorme desafio pela questão financeira, — era hora de re-
forçar meu caixa —, pelas possibilidades de aprendizagem de uma área
da educação que eu não dominava, mas uma coisa eu sabia; não desisti-
ria de ser empreendedor, dono do meu sonho e do meu negócio.
Em agosto de 2015, decidi de fato e de direito criar um novo CNPJ, a
Êxito Educacional — Consultoria & Qualificação, para atender os primei-
ros clientes que começavam a surgir. Como meu tempo estava quase
todo comprometido, usava as noites e os finais de semana para fazer os
projetos e pareceres, em minha casa.
O Senai foi uma escola de organização, de métodos e de processos.
Mas, também uma lição de como não devemos misturar política e ne-
gócios. O Sistema “S” sofria críticas por ter em seus quadros indicações
partidárias, seguindo a linha do Governo federal da época.
Eu tinha sido o primeiro diretor selecionado por uma empresa pri-
vada especializada, com divulgação da vaga amplamente em jornais
de grande circulação, mediante análise de currículo e entrevistas com
a alta cúpula no estado.
Era uma oportunidade de conhecer a educação profissional, catego-
ria que ainda faltava no meu currículo. Conhecer a indústria, o mundo
do trabalho e a realidade de centenas de estudantes que tinham a pos-
sibilidade de sonhar com um futuro graças ao Senai.
As escolas do sistema sofriam com os custos elevados da Direção
Regional (DR), fato que não dava a elas competitividade aos serviços
educacionais pagos na hora de formular seus preços. Posto que, parte
considerável da estrutura de custos era para bancar o custeio da sede.
Era impossível carregar um elefante nas costas e correr uma marato-
na com a obrigação de chegar em primeiro lugar. Mais uma vez a máxi-
ma estava presente: “você não pode gastar mais do que arrecada”.
Esse caso foi real, narrado por um colega advogado. Agora lhe pergun-
to: até quando você vai esperar para ser o engenheiro dos seus sonhos?
DECIDA
Tomar uma decisão de abrir um negócio é desafiador. E ainda mais de-
safiador é fazer com que ele sobreviva, prospere e traga felicidade para
você e aqueles ao seu redor. Mas antes de decidir analise, observe, pes-
quise, faça uma visita como cliente oculto em alguma loja ou serviço
similar. Mas não faça isto somente uma vez. E demore, olhe, pergunte.
Esta experiência não tem preço. Em seguida anote suas conclusões:
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O marketing
Você decidiu empreender, passou por todas as fases anteriores, acre-
ditou que o instante mais difícil tinha passado. Só o que você fez até
aqui foi arar o terreno. Agora é hora de escolher as estratégias certas
para colher seus frutos.
Nenhuma empresa consegue sobreviver sem ter um excelente setor
de marketing, que, de tão importante, este deveria ficar ao lado do gestor
principal da empresa. Marketing para mim é estratégia de planejamento
para aumentar os lucros de uma empresa, seja no mundo digital ou físico.
Quem não se preocupa com marketing não terá sucesso. Seu produ-
to tem que chegar às mãos do seu consumidor onde ele estiver. Para isso
pesquisas, estratégias e técnicas serão indispensáveis.
Cada negócio requer um plano de marketing específico, você tem
essas respostas?
Segurança da Informação
Para garantir a confidencialidade de suas decisões corporativas, tran-
sações comerciais, projetos desenvolvidos, muitas empresas investem
altas cifras em modernos softwares de proteção contra hackers, e ne-
gligencia em outros cuidados básicos com a segurança da informação.
Quem sabe tudo que acontece em uma organização não é seu pre-
sidente, nem seu conselho de administração. A informação estratégica
muitas vezes é disparada para diversos setores pela moça do “cafezi-
nho”, pelo rapaz da limpeza e outros profissionais que transitam em
todos os setores.
Compliance
Em tempos de “Lava Jato”, exposição de políticos, transição presiden-
cial, a corrupção envolvendo entes públicos atrai a atenção da mídia e
gera acalorados debates nas redes sociais, mas essa chaga social tam-
bém afeta o setor privado.
Favorecimento ilícito e desvios de conduta são práticas comuns en-
tre as empresas e os chefes doentes. No ambiente corporativo, recebem
um nome de conflito de interesses, um eufemismo para suavizar a triste
realidade cultural do nosso País.
Toda vez que o chefe do setor de compras pede vantagem a um for-
necedor, isso é corrupção. Toda vez que o diretor promove a moça da
telefonia, devido às suas qualidades físicas, isso também é corrupção
(mesmo que nesse caso a vantagem não seja pecuniária).
Toda vez que o professor dá um presente à moça que cuida “do pon-
to” para abonar sua ausência em aula, isso é corrupção. Toda vez que
um funcionário ajustar com outro para superfaturar notas de compra de
computadores, isso é corrupção. Toda vez que os segredos da empresa
são vendidos ao concorrente, isso também é corrupção.
E o pior, sabe quando você terá ciência de que o rapaz das compras,
que a moça da telefonia, que o professor, que o funcionário e outros
personagens cometeram essa conduta criminosa? Resposta: nunca, pois
olhamos a trave que existe na administração pública (e com razão), mas
não observamos o “cisco” que está em nossa frente.
Por isso, ao abrir uma empresa, devemos estar empenhados na im-
plantação de um sistema de Compliance, para fazer cumprir as normas
legais e regulamentamentos internos, estabelecendo diretrizes para
guiar a condução do negócio. Inclua esse compromisso com a ética em
seus contratos e em seus valores.
FAÇA DIFERENTE
No ano de 1864 um jovem inglês, chamado John Lewis, anos realizou
um sonho: montar sua própria empresa. Ele trabalhava como vendedor
em uma loja de tecidos, sendo promovido depois a comprador de sede.
O seu patrão vendo a sua garra resolveu oferecer uma sociedade. Mas
ele recusou e foi abrir a sua própria empresa. Sua filosofia era comprar
produtos de boa qualidade e vender a preços acessíveis a maioria da po-
pulação. A loja cresceu ele casou e teve filhos. E os filhos começaram a
trabalhar com ele na loja. O filho mais velho, John Spedan Lewis, teve um
acidente. E enquanto permanecia acamado, longe da empresa, percebeu
que ele, seu irmão e seu pai ganhavam mais que todos os empregados. E
foi ai que nasceu uma visão inovadora para um negócio de sucesso.
Para John Spedan Lewis os negócios deveriam promover a “A felici-
dade de quem trabalha e o bom atendimento à comunidade em geral”.
Como você poderia promover a felicidade para quem trabalha como você?
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Resumo Mental
Coloque seu
Defina sua Inicie seu produto/serviço à
estratégia negócio frente dos seus lucros
Dedique-se ao
seu cliente
Tenha um marketing forte
Ofereça
qualidade
Inove e surpreenda
DECIDA
EMPREENDER
Nunca Segurança da
Crie seu modelo de negligencie... informação
processos internos Priorize a
boa gestão
Conduta
Ética
Valorize a confiança e a
delegação planejada
CAPÍTULO
NÃO DIGA
“SE DEUS QUISER”.
DEUS QUER.
E VOCÊ?
Humildade sempre
Uma das coisas mais difíceis para qualquer ser humano é ser humilde. A
lógica do mundo em que vivemos é a valorização exacerbada do consu-
mo. Tudo nos leva à busca incessante pelo prazer, pelo reconhecimento,
pela aquisição de bens e acabamos por esquecer que para sermos feli-
zes nada disso é necessário, como falei antes.
Em determinada fase de minha vida eu passava mais tempo em pon-
tes aéreas do que com minha primeira filha, Maria Fernanda. Chegava ao
ponto de minha esposa ir com ela ao aeroporto para que no intervalo de
uma viagem e outra eu pudesse vê-la.
Eu estava na roda viva do mundo dos executivos, e não me dava con-
ta de que aos poucos o “meu chefe” estava consumindo minha vida, mi-
nha família e a mim mesmo.
Um caso curioso, que representa bem o que é uma empresa doen-
te, aconteceu em um sábado do mês de outubro, quando minha filha,
com pouco mais de 2 anos pediu para levá-la a uma exposição de ani-
mais, uma espécie de “fazendinha” com bois, caprinos, cavalos e muita
diversão. Durante o passeio, recebi uma ligação “do chefe”, cujo diálogo
recordo como se fosse hoje:
Deseje vencer
Vencer é um desejo consciente do que se busca, direcionando todas
energias para este fim. Para ter uma empresa de sucesso é preciso muito
foco, trabalho, disposição, planejamento e execução fiel das estratégias,
para atingimento das metas. Ter sucesso dá muito trabalho. Do contrário
qualquer um seria um vencedor.
Os desafios são tantos que você precisa estar preparado para a mon-
tanha russa do mundo empresarial. Um dia terá uma grande subida, no
outro uma queda livre, mas que servirá para impulsionar a subida na
próxima curva. São muitas as emoções no dia a dia da gestão de uma
empresa. Para isso você deve ter certeza para onde quer ir, e mais ainda
desejar ser vencedor.
Todos os dias, temos que acordar e estarmos prontos para jogarmos
“as sementes” do nosso trabalho. Algumas vezes encontraremos um
solo adequado para nossos projetos. Em outras a aridez da terra se fará
Eu, vendedor!
Você pode ser empreendedor e não ser um empresário. Ambos têm
competências e papéis distintos. Mas, todo bom empreendedor é um
bom vendedor. A primeira coisa que ele deve saber ofertar são os
seus sonhos.
Ser empreendedor para mim é ser visionário, inovador e arrojado.
É aquela pessoa que acredita em seus sonhos, e quando identifica
uma oportunidade no mercado foca toda sua energia em transfor-
má-la em uma atividade lucrativa, mediante o atingimento de metas
bem planejadas.
Já ser empresário é outra coisa. É saber administrar a empresa na
busca incessante para perpetuar o negócio. Todo bom gestor aprende a
administrar conflitos todos os dias.
DECIDA
Existe algumas perguntas a serem melhor analisadas para que você pos-
sa vencer. Decida:
Abaixo as paredes
Não acredito em sistemas de gestão complexos com diversos níveis
hierárquicos, pelos quais a decisão se perde no meio da burocracia, de
Conselhos, de Departamentos e de um emaranhado de normas espar-
sas. A gestão dos processos administrativos de uma empresa deve ser
construída desde o seu primeiro dia de funcionamento.
Quem gosta desse perfil de empresa (burocrática) é a velha adminis-
tração pública. A moderna, com base no gerencialismo, ou gestão por
resultados, abomina essa estratificação.
Quando trabalhei na gestão pública, decidi trocar meu gabinete, por
uma sala ampla com todos os gestores e assessores. Lá estávamos foca-
dos em cumprir as metas, tomar decisões ágeis e atender os diretores
de escolas de qualificação, sem burocracias, sem estrelismos e com o
melhor, dando o exemplo.
Recordo que quando assumi a gestão de uma empresa de educação
profissional privada, mas com responsabilidades públicas, havia tantas
salas, com tantas paredes, que era difícil localizar os funcionários. Muitos
utilizavam a estrutura física dispersa para fazer “bicos” para terceiros, em
o que vender para quem busca comprar, mas não sabe muitas vezes
do que precisa.
Se você recebe um dinheiro que não estava previsto, por premia-
ção, por ação judicial, ou por doação. O que deve fazer? Para mim a ló-
gica é clara: investir para multiplicar e realizar com os dividendos seus
projetos maiores.
Todos os cargos que tive em minha vida foram criados por mim.
Para isso tive que criar empresas para os outros e criar minhas fun-
ções. Onde errei, eu já falei aqui no início do livro. Errei em sonhar o
sonho dos outros.
Aprendi literalmente que o sucesso e o fracasso são separados por
uma linha tênue. No meu caso, estava na organização de um congresso
mundial de Direito, com 10 mil pessoas esperando o sinal simultâneo
para cinco auditórios, e uma falha no cabeamento de transmissão derru-
bou a conexão de todos os auditórios na hora exata da conferência mais
importante do evento.
Para corrigir o erro era preciso encontrar onde o cabo havia quebra-
do. Ao passar a mão em mais de 2 mil metros de fiação, quem encontras-
se a quebra seria premiado com uma pequena descarga elétrica. Imagi-
ne quem foi o felizardo? Isso mesmo, eu.
O conclave jurídico foi considerado por revistas especializadas da
época como o maior e mais bem organizado evento da década de 1990,
pois estavam presentes palestrantes e congressistas dos cinco continen-
tes. Se não fosse resolvido em tempo, alguém tem dúvida do caos que
aconteceria, e da quantidade de ações que teríamos?
O sucesso no mundo dos negócios requer trabalho árduo. Não basta
fazer o melhor plano de negócios, contratar os melhores consultores, criar
a melhor marca, definir o melhor plano de marketing; se você não arrega-
çar as mangas da camisa e ir para a linha de frente nada acontecerá.
E onde está o 1 milhão?
Logo após lançar nossos cursos online da exitoeducacional.com.br,
recebi a ligação de um amigo empresário de São Paulo, que de passa-
gem por Recife foi visitar a empresa.
Ele chegou até a mim pela primeira vez em 2012 com uma enorme
dificuldade em sua universidade junto ao MEC, que graças a um parecer
e orientações realizadas conseguimos reverter uma dificílima situação
que poderia ter culminado com o encerramento de sua empresa.
Mesmo a distância, sempre alimentamos nossa amizade e nutrimos res-
peito mútuo. Ele sabia dos meus projetos e toda minha trajetória narrada
até aqui no livro. Encontrávamo-nos pelo menos uma vez por ano, quando
nossas agendas combinavam. E sempre trocávamos mensagens, ligações
e ideias. Era uma boa relação de amizade que ficou após a fase contratual.
Depois no cafezinho próximo à empresa, ele foi direto e sacou logo
uma proposta, pois já estava na hora de voltar para Sampa:
— Eu pago este valor, e ainda vou manter sua equipe, e para você ser
meu executivo pagarei um bom salário de mercado, para dar conti-
nuidade à realização do seu sonho. Mas terá que ser exclusivo.
Parei por alguns instantes, refleti profundamente tudo que tinha pas-
sado, todas as etapas, todas as lutas e realmente aquela proposta apre-
sentada era magnifica.
— Decidi tudo!
— Decidiu o quê, meu amigo? — questionou-se surpreso meu com-
panheiro de café.
— Decidi que vou para “o tudo ou nada”, vou empreender e vou ga-
nhar dinheiro e ser feliz do meu jeito. Não quero mais trabalhar
para ninguém. Quero trabalhar para vários clientes. Quero ser meu
chefe, criar minha empresa com meu DNA e ser feliz — expliquei-
trário eu poderia tombar. Quem sabe aonde quer chegar não pode pa-
rar no acostamento.
A decisão de colocar “os ovos em duas cestas” estava correta. Havia
momentos em que os cursos presenciais não respondiam, sobretudo
devido a questões de deslocamento nas grandes cidades, e também
por fatos infungíveis, com feriados, festas, greves, Copa do Mundo,
eleições, etc.
Era quando a consultoria respondia e ajudava bastante no orçamen-
to da empresa. As despesas são sempre fixas e crescentes, mas as recei-
tas são variáveis. Daí a importância de diversificar o portfólio, inclusive
ampliando para a área da gestão de projetos e processos.
Sabia que para poder ter ganho em escala eu precisava ir para o
mundo online. Mas meu orçamento não permitia erros. Não era hora de
trazer despesas com tecnologia para uma etapa ainda presencial de cur-
sos. Eu também precisava treinar a equipe para que compreendessem
minha forma de agir, de pensar e sobretudo, de vender.
Tudo que passa no meu raio de visão é analisado sob o foco do “busi-
ness”, nada passava despercebido. E agora eu tinha uma nova meta, um
novo desafio: ir o mais rápido possível com meus cursos para a internet,
e separar de vez a minha consultoria, deixando-a mais abrangente.
Nunca rezei tanto em minha vida, nunca pedi tanta inspiração e
oportunidades a Deus, ao Universo, e ao mundo invisível (pelo menos
para os meus olhos). Eu realmente acredito no ensinamento de Buda:
“quem pensa cria; quem sente atrai; e quem acredita realiza”.
Aprendi com o passar dos anos, talvez fruto do amadurecimento pe-
las agruras da vida empreendedora, a valorizar as coisas mais simples da
vida e sempre ser grato. Eu sempre fui grato por tudo, mas depois que
você passa por experiências tão fortes, você valoriza muito mais suas
conquistas. E a gratidão pelas bênçãos recebidas realmente é a certeza
de que elas continuarão, como disse Maomé.
Eu queria lançar meu site de cursos online, pois sabia que era preciso
logo ocupar meu espaço nesse mercado. Visitei sem nenhum exagero
mais 200 sites de cursos, dos quais 90% eram lixo digital.
FAÇA DIFERENTE
1º dia. _____________________________________________________
2º dia. _____________________________________________________
3º dia. _____________________________________________________
4º dia. _____________________________________________________
5º dia. _____________________________________________________
6º dia. _____________________________________________________
7º dia. _____________________________________________________
8º dia. _____________________________________________________
9º dia. _____________________________________________________
Dica!
Utilize uma semente. Mas não esqueça: terra boa e água são fundamentais.
Compartilhe sua experiência utilizando a hashtag #DemitaSeuChefe,
enviando foto ou texto, e uma mensagem inspiradora para nossos leitores!
Resumo Mental
Valorize o
desenvolvimento
sustentável
Preserve, mesmo
Estimule o espírito Busque a diante de “nãos”
comunitário felicidade
Seja um vendedor
de sonhos
Priorize relacionamento
saudáveis Deseje vencer
Estabeleça
periodicamente
Invista em gestão desafios
de resultados
Não tenha
medo de sonhar
Seja exemplo:
arregace as mangas
Amém!
Inácio Feitosa
Sua história fantástica serviu para mim como um grande fator de mo-
tivação. Na parede próxima a sua sala estava escrito:
“Tem poder quem age, tem mais poder quem age certo, e tem super-
poderes quem age certo na hora certa!”.
Aquela mensagem passou a ser mais um mantra, e o sinal que eu es-
tava no rumo certo. Voltei para o Recife com uma sensação diferente. Vi
de perto uma história de superação e fui abençoado por Deus com mais
esse presente em minha vida.
Três semanas depois fui novamente ao seu encontro, durante um de
seus cursos no centro de eventos da capital cearense, novas sintonias,
contrato fechado, e de repente em seu Camarim, na presença de seus as-
sessores, após dar-lhe uma “extraordinária entrega” (como ele sempre se
refere ao padrão de qualidade que busca oferecer aos clientes), lançou
uma pergunta para mim enfaticamente:
Ronnie Duarte