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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE LETRAS

RELATÓRIO DO LIVRO ÚRSULA DE MARIA FIRMINA DOS REIS

BELO HORIZONTE
2021

¹Universidade Federal de Minas Gerais


RELATÓRIO DE LIVRO

Danila da Silva
Gonzaga¹

Obra e leitor - Úrsula e suas vicissitudes.

Maria Firmina dos Reis, nordestina, maranhense, mulher preta, foi pioneira na
Literatura Brasileira ao retratar em suas obras a questão abolicionista, começando por
Úrsula (1859). Para além desta retratação, é importante situar-se sobre o período
histórico em que o livro fora escrito. Desde o período colonial o Brasil busca o
apagamento de povos indígenas e de pessoas pretas – sejam estas nascidas ou
sequestradas para o país- no Segundo Reinado, período em que Úrsula fora escrito, a
abolição da escravidão estava sendo gradualmente “planejada” por isso, muito desse
período observa-se no primeiro romance de Maria Firmina.

Ao começar a leitura do livro, em seu prólogo, a postura da autora para com sua
obra chama atenção. (Des)pretensiosamente Firmina adota uma figura de humildade,
quiçá por saber que seu público alvo seria as pessoas brancas, letradas e em sua maioria
homens.

- Lágrimas à melancolia

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Sobre a narrativa

- linguagem – estranhamento

Ambiência particular – no exagero

‘SERÁ QUE AMEI?”

- visão por detrás à Tancredo

- clichês narrativos característicos do romantismo (mocinho e mocinha)

-descrições

- construções de imagens

- a cadeia de ações diante do contexto abolicionista (o clichê do escravo – até


que ponto? Túlio permanece na escravidão relacionada ao seguir o Tancredo

-personificação da natureza

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Preta suzana  “O negro tem duas dimensões. Uma com seu
semelhante e outra como branco. Um negro comporta-se diferentemente
com o branco e com outro negro. Não há dúvida de que esta
cissiparidade é uma consequência direta da aventura colonial...”

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FANON, Frantz. Pele Negra. Máscaras Brancas. Rio de Janeiro: Ed. Fator, 1983

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