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ADILSON DALAGNOL
FRAIBURGO
2020
FUNIARP – Entidade Mantenedora
Fundação Universidade Alto Vale do Rio do Peixe
NPJ - NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS
ADILSON DALAGNOL
FRAIBURGO
2020
FUNIARP – Entidade Mantenedora
Fundação Universidade Alto Vale do Rio do Peixe
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ADILSON DALAGNOL
ORIENTADORES:
____________________________________________
Prof. Me. Jociane Machiavelli
____________________________________________
Prof. Esp. Ana Lilian Azevedo
____________________________________________
Prof. Esp. Aldair Marcondes
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RESUMO
ABSTRACT
Through this report, we will show how significant and relevant the contents studied
were, as well as the activities developed in the distance learning classes in the subject
of Supervised Internship in Legal Practices IV. It is noteworthy that the main scope of
the internship classes is to provide law students with training that allows them to
deepen their knowledge, as well as to provide a critical articulation between theoretical
knowledge assimilated with practice, thus enabling the development of skills , habits
and attitudes that will be fundamental for the professional practice of future legal
operators. Thus, this report presents in its content the various activities proposed by
teachers, as well as the program content that was taught and that served as a
theoretical basis for the construction of the various procedural documents that were
assigned to us in the civil, labor and penal spheres.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ATIVIDADES DAS AULAS PRÁTICAS TEÓRICAS E EMBASAMENTO TEÓRICO
2.1.1 Prática Teórica Civil
2.1.1.1 Anexos
2.1.2 Prática Teórica Trabalhista
2.1.2.1 Anexos
2.1.3 Prática Teórica Penal
2.1.3.1 Anexos
2.2 ATIVIDADES REALIZADAS NA PRÁTICA JURIDICA
2.2.1 Relato das Atividades
2.2.1.1 Anexos
2.3 ATIVIDADES REALIZADAS NA PRÁTICA FORENSE
2.3.1 Relatório do Julgamento da sessão da Segunda Turma do Supremo Tribunal
Federal
2.3.2 Audiência Simulada
2.4 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
2.5 METODOLOGIA
2.6 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E AS RESPECTIVAS ANÁLISES E
DISCUSSÕES
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
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2- Momento
3- Fundamentação
4- Objeto tutelado.
5- Efeitos.
Princípios Recursais
2- Legalidade/taxatividade
3- Unicidade/singularidade:
4- Efetividade/fungibilidade.
5- Voluntariedade (renúncia/desistência).
Por força da aplicação desse princípio, que deriva do princípio dispositivo, não
apenas se exige a iniciativa da parte interessada para a interposição do recurso,
como, também, confere-se a esta a liberdade de delimitar o âmbito do recurso,
podendo impugnar total ou parcialmente a decisão que lhe fora desfavorável. É
também manifestação desse princípio a regra contida no art. 995 do CPC, segundo a
qual o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos
litisconsortes, desistir do recurso por ele interposto.
1- Requisitos Intrínsecos
Tem-se por requisitos intrínsecos, aqueles ligados a essência das partes, devem
ser analisados no caso concreto para que se aufira ser cabível o recurso contra a
decisão que se pretende impugnar, atestar que a parte possui legitimidade recursal,
interesse nas modalidades adequação, necessidade e utilidade de interpor o recurso
e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer.
2- Requisitos Intrínsecos
b) Preparo: é o valor financeiro a ser dispensado pela parte recorrente para ter seu
apelo analisado quanto ao conhecimento e possivelmente ao mérito, referindo-se ao
valor necessário para que a máquina estatal do Poder Judiciário seja movimentada. A
insuficiência no valor do preparo somente importará deserção quando, intimado
pessoalmente, o recorrente não saná-la em 5 dias. Na interposição, quando o
recorrente não comprovar o preparo, mesmo que insuficiente, será intimado para
recolher o valor em dobro, sob pena de deserto. Quando houver dúvida fundada no
recolhimento do preparo, tendo em vista a primazia do julgamento de mérito, caberá
ao relator conceder prazo para que o recorrente possa sanar o vício.
c) Regularidade formal: por imposição legal, o recurso terá forma rígida, com quatro
requisitos formais básicos: petição escrita, identificação das partes, motivação e, por
fim, pedido de reforma, invalidação, esclarecimento ou integração da decisão alvo de
recurso. A petição será escrita e dirigida, via de regra, ao órgão prolator da decisão,
com razões em anexo ao Tribunal ad quem, com exceções ao agravo de instrumento
interposto já no segundo grau e aos embargos de declaração interposto e julgado
pelo prolator da decisão embargada. A fundamentação recursal consiste em
demonstrar os motivos de fato e de direito pelos quais determinada decisão merece
ser reformada, combatendo detidamente cada um dos pontos da decisão, em atenção
ao princípio da dialeticidade. Como consequência lógica, o recurso deve ser finalizado
com o pedido de reforma, invalidação, integração ou esclarecimento da decisão
recorrida, guardando relação com a fundamentação alinhavada ao longo da peça
recursal, devendo ser determinado em seus elementos.
OBS: Verbos jurídicos que devem ser utilizados para cada tipo de peça:
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Ação = Propor
Contestação = Apresentar
Embargos = Opor
Recurso = Interpor
MS/HC/HD = Impetrar
Memoriais = Apresentar
Parecer = Emitir
Liminar = Conceder
Exceção = Opor
Após concluir a aula expositiva, fomos orientados que faríamos uma atividade,
cujo objetivo era ajudar a fixação do conteúdo a priori descrito.
1- Da conceituação
A apelação é o recurso por excelência. Ela está prevista no art. 991, I, CPC/
2015. De acordo com o art. 1.006 do CPC da sentença caberá apelação. Portanto, o
recurso de apelação tem como objeto a impugnação de sentenças de qualquer
MODALIDADE.
O art. 201 do CPC define sentença como sendo o ato do juiz que, com
fundamento nos arts. 482 e 484, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum,
bem como extingue a execução.
2- Da Interposição
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3- Do Preparo
pelos que gozam de isenção legal, nos termos do art. 1.004, §1º.
“Art. 1014 As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser
suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de
força maior.”
Petição de Apelação
Atividade
I – tutelas provisórias;
II – mérito do processo;
XII – (VETADO);
Preclusão de Decisões
Contudo, outra questão surge nesse cenário. Não sendo o caso de previsão
expressa do artigo 1.015 do CPC, havendo a possibilidade de a decisão interlocutória
gerar gravame e ter urgência na sua decisão, se a parte não agravar, haveria a
ocorrência da preclusão?
Nesse sentido, se destaca a análise da relatora Ministra Nancy Andrighi no
REsp 1704520-MT:
Não há dúvida de que o novo CPC modificou substancialmente o regime de
preclusões do processo. Pelo novo regime, apenas precluem as decisões que
possuam o conteúdo descrito nas hipóteses previstas no art. 1.015 do CPC e que não
tenham sido impugnadas por agravo de instrumento, ficando todas as demais
Sobreleva destacar que nem toda decisão pode ser atacada pelo agravo de
instrumento. Quando não houver urgência a parte pode, sem que ocorra a preclusão
do ato, suscitá-las em preliminar de apelação ou contrarrazões.
Juízo de Retratação
o prazo de 72 (setenta e duas) horas para Fernando desocupar o imóvel, sob pena de
multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Desesperado, Fernando o procura para que, na qualidade de seu advogado,
interponha o recurso adequado (excluídos os embargos declaratórios) para se manter
no imóvel, abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes”.
A atividade em questão deverá ser realizada e posta via portal Moodle até o dia
26/08/2020.
SITUAÇÃO-PROBLEMA I
Bruno Piter, advogado, foi contratado por Janete Coutinho para ingressar com
Ação de Indenização contra Silvan Rato. Na fase instrutória do feito, foi juntado o rol
de testemunhas a serem ouvidas na Audiência de Instrução e Julgamento. Analisando
a lista, juntamente com sua cliente, esta identificou que uma das testemunhas é tio de
Silvan, porém sem ter seu sobrenome, afirmando, inclusive, que conhece pessoas
que podem confirmar essa alegação. Refletindo, Bruno e Janete estão convictos de
que a testemunha nada sabe de concreto sobre os fatos litigiosos e de que tudo que
deporá será sob a orientação do réu, no intuito de favorecê-lo.
Com base no descrito, diga como deverá proceder Bruno para impedir que
esse falso testemunho não se verifique.
SITUAÇÃO-PROBLEMA II
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SITUAÇÃO-PROBLEMA III
SITUAÇÃO-PROBLEMA IV
A avaliação deverá ser realizada e postada via Portal moodle até as 18h00 do
dia de hoje.
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2.1.1.1 Anexos
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Pressupostos Recursais
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Recurso Ordinário
A segunda peça, das razões, será dirigida ao juízo ad quem, sendo necessário
dividir o recurso em três partes:
Assim, tendo em vista o previsto no artigo acima, resta sanada a dúvida acerca
da possibilidade de oposição dos embargos de declaração trabalhista.
correta que deve ser utilizada é “opor embargos”. Nesta modalidade de recurso não
há preparo.
Em relação a esse efeito, o CPC também traz previsão expressa, em seu artigo
1.026:
Segundo esse artigo também fica claro que esse recurso não tem efeito
suspensivo. Um ponto interessante é que os embargos podem ter efeitos
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Cabe ressaltar que esse efeito modificativo é atípico já que, nesse caso, o
saneamento do vício não serve apenas para esclarecer questionamentos, mas
também altera o conteúdo da decisão.
É possível concluir que os embargos de declaração trabalhista conferem a
possibilidade de as partes requererem ao juízo da causa que preste esclarecimentos
sobre pontos específicos de sua decisão. Para isso, é preciso que esses pontos
sejam objeto de omissão, contradição, obscuridade ou erro material.
Além disso, embora seja um recurso das partes, esse instrumento também
viabiliza que o magistrado que efetuou o julgamento tenha a possibilidade de reparar
eventual falha sua.
Importante mencionar que nos embargos de declaração não há contrarrazões,
salvo se houver pedido de efeito modificativo. Não há petição de encaminhamento, e
as razões são dirigidas à própria autoridade que proferiu a decisão objeto do recurso.
O art. 897, “a” da CLT, prevê que cabe agravo de petição, no prazo de oito
dias, das decisões do juiz, nas execuções.
Assim como os demais recursos, o agravo de petição deve ser interposto e
contra razoado no prazo de 8 (oito) dias. Quando se tem a Fazenda Pública, o
Ministério Público do Trabalho – MPT e a Defensoria Pública o prazo será contado em
dobro, ou seja, 16 (dezesseis) dias.
Os prazos que vencerem em sábado, domingo ou feriado estão com seu
término prorrogado para o primeiro dia útil seguinte (art. 775 da CLT).
Hipóteses de Cabimento
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Art. 899 – Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito
meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a
execução provisória até a penhora.
Desse modo, assim como ocorre com os demais recursos trabalhistas, o efeito
devolutivo será aplicado ao agravo de petição.
De acordo com a redação do parágrafo único do art. 897 da CLT, para a
análise, será necessária a impugnação especifica dos valores e das matérias cuja
revisão se pretende com a interposição do agravo de petição. A impugnação deverá
ocorrer de forma justificada, de modo que a execução prossiga no que diz respeito
aos valores impugnados (valores e matérias que passarão a ser tidas como
incontroversos).
Sendo assim, nota-se que a devolutividade do agravo apenas se aplicará às
matérias e aos valores que forem impugnados especificamente no recurso, e o que
não for objeto de impugnação não será devolvido para reanálise, prosseguindo a
execução em face da matéria e dos valores tidos como incontroversos.
Processo nº
Fase executória
AGRAVO DE PETIÇÃO
Nestes termos,
Pede deferimento.
(local e data)
Advogado (nome)
OAB/…º…
O presente apelo deve ser conhecido, vez que é adequado, e foi interposto
pela parte legítima, processualmente interessada e regularmente representada.
O recurso é tempestivo, vez que foi interposto no octídio legal previsto no art.
897, a, da CLT, levando-se em consideração a data da publicação da decisão.
Não há que se falar em pagamento das custas judiciais e recolhimento do
depósito recursal, uma vez que o recurso é interposto pelo próprio reclamante
exequente/uma vez que o juízo já está garantido por meio da penhora de .....
Nesse contexto, impõe-se o conhecimento do presente Agravo de Petição, por
restarem comprovados os pressupostos de admissibilidade recursal.
3 – DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
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(local e data)
Advogado (nome)
OAB/…º…
Hipóteses de Cabimento
A atividade proposta deverá ser elaborada e postada via portal Moodle até o
dia 14/10/2020.
I) RELATÓRIO
Dispensado o relatório, a teor do disposto no art. 852 –I, da CLT.
II) FUNDAMENTAÇÃO
a) Da Revelia e Confissão
c) Da Insalubridade
inicial (ruído). Estando o juiz vinculado ao agente agressor apontado pela parte e ao
grau por ela estipulado, o deferimento da verba desejada implicaria julgamento extra
petita, o que não é admissível. Não procede.
Intimem-se”.
Esta atividade deve ser realizada e enviada via Portal Moodle até as 17:30
horas do presente dia.
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1.1.2.1 Anexos
hierárquico superior. Um pedido de recurso pode ter como finalidade anular a decisão
ou apenas reformá-la.
3. Citação e Interrogatório
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Deve ocorrer uma audiência una que abrangerá todas as etapas para a
realização completa da instrução e essa audiência deve ser realizada a tomada de
declarações do ofendido, se possível, à inquirição de testemunhas arroladas pela
acusação e pela defesa, nessa ordem, com exceção das testemunhas que morarem
fora da jurisdição do juiz que deverão ser inquiridas pelo magistrado do lugar de sua
residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória com prazo razoável. Essa
carta precatória não suspenderá a instrução criminal. Findo o prazo estabelecido para
o cumprimento da carta precatória pode ser procedido o julgamento.
Nessa audiência também deverá proceder-se os esclarecimentos dos peritos,
se as partes assim requererem previamente, às acareações e o reconhecimento de
pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado e, por fim, procedendo-se
os debates.
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Todas as provas deverão ser produzidas nessa audiência, desde que o juiz as
considere relevantes, pertinentes e de possível apresentação imediata, ou seja, não
protelatórias. Nenhum ato deverá ser adiado, salvo quando imprescindível a prova
faltante, determinando o juiz a condução coercitiva de quem deva comparecer.
Havendo ou não a suspensão da audiência, a testemunha que comparecer será
inquirida.
No debate serão oferecidas as alegações finais orais por 20 minutos,
respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 minutos. Se
houver mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será
individual. E o assistente do MP, por sua vez, terá direito à manifestação por 10
minutos, após a manifestação do primeiro, prorrogando-se por igual período o tempo
da manifestação da defesa. Logo após os debates o juiz proferirá sentença.
O juiz terá 30 dias para concluir o processo, independente de o réu estar solto
ou preso
5. Relatório
6. Ação Civil
pelo valor fixado nos termos do inciso IV do caputdo art. 387 deste Código sem
prejuízo da liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido".
Assim sendo permite ao juiz criminal, ao sentenciar, que profira, além da
decisão do mérito, uma condenação certa e determinada e em parte líquida, que pode
ser executada de plano pela vítima que sofreu o dano e pretende reparação.
1. Conceito
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3. Prazos
O prazo para interposição será de 5 (cinco) dias (art. 586, caput, CPP), que
poderá ser feito por uma petição simples, ou seja, sem as razões ou termo nos autos.
Destaca-se que quando for interposta uma petição simples, o prazo para o
oferecimento das razões será de 2 (dois) dias (art. 588, caput, CPP), a contar
da intimação (art. 798, § 5º, “a”, CPP) do recorrente para o oferecimento das razões.
No prazo de 2 dias, a contar da intimação, a parte recorrida deverá oferecer
contrarrazões.
Se a interposição for feita pelo assistente de acusação não habilitado, o prazo
será de 15 dias para interposição (arts. 584, § 1º, c/c 598, parágrafo único, CPP).
Para quem entende que não houve a revogação do inciso XIV, exclusivamente
nessa hipótese, o prazo para recorrer será de 20 dias para a interposição, a contar da
data da publicação da lista de jurados.
A tempestividade do recurso será considerada no prazo de interposição, de
modo que o oferecimento das razões fora do prazo de 2 dias é mera irregularidade
que não prejudica a admissão do recurso.
4. Hipóteses de cabimento
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O recurso em sentido estrito cabe nas hipóteses previstas no art. 581, do CPP.
Sendo assim, caberá o presente recurso da decisão, despacho ou sentença:
I – Que rejeitar a denúncia ou queixa: cuida-se da hipótese de recurso contra
decisão interlocutória mista terminativa ou, simplesmente, sentença terminativa. Na
situação inversa, ou seja, de recebimento da denúncia ou queixa, é incabível esse
recurso, podendo o acusado valer-se do habeas corpus. Destaca-se que se tratando
de decisão que rejeita denúncia ou queixa que capitula infração de competência do
Juizado Especial Criminal, será também cabível o recurso de apelação para a Turma
Recursal (art. 82, caput, da Lei nº 9.099/95);
II – Que concluir pela incompetência do juízo: trata-se da decisão pela qual o
julgador reconhece espontaneamente (ex officio) sua incompetência para julgar o
feito, sem que tenha havido oposição de exceção pelas partes (procedimento
incidental), pois, nesta última hipótese, o recurso terá fundamento no inciso III;
Obs: Havendo desclassificação na fase da pronúncia (art. 419) em crimes de
competência do júri, será cabível a interposição do recurso com fulcro neste inciso.
III – Que julgar procedente exceção, salvo a de suspeição: o art. 95, do CPP,
enumera as cinco exceções oponíveis, a saber: suspeição, incompetência do juízo,
litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada;
IV – Que pronunciar o réu: no primeiro caso, temos uma decisão interlocutória mista
não terminativa, que encerra uma fase do procedimento, sem julgar o mérito, isto é,
sem declarar o réu culpado;
Frisa-se que a decisão que decreta a prisão preventiva, ou aquela que indefere
pedido de relaxamento do flagrante, bem assim a decisão que não concede a
liberdade provisória, são irrecorríveis, podendo ser objeto de impugnação por via de
habeas corpus;
VII – Que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor: considera-se quebrada
a fiança nas seguintes hipóteses dos arts. 327, 328, 341, 344 do CPP. Decretada a
quebra da fiança ou o perdimento de seu valor, caberá recurso em sentido estrito;
VIII – Que decretar a prescrição ou julgar por outro modo, extinta a punibilidade:
reconhecida a existência de qualquer causa extintiva da punibilidade, é cabível o
recurso em sentido estrito;
Obs: As decisões proferidas em sede de execução, no entanto, são impugnáveis por
via de agravo (art. 197, da LEP).
IX – Que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa
extintiva da punibilidade: passível de impugnação por via do recurso em sentido
estrito a decisão que desacolhe requerimento de reconhecimento de causa extintiva
da punibilidade;
X – Que conceder ou negar a ordem de habeas corpus: proferida a sentença em
habeas corpus pelo juiz de primeiro grau, poderá ser interposto recurso em sentido
estrito;
Obs: A decisão concessiva da ordem, além de impugnável pelo recurso voluntário,
está sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatório (recurso de ofício), nos termos do
disposto no art. 574, inciso I, do CPP.
XI – Que conceder, negar ou revogar a suspensão da pena (art. 77, CP); Trata-se
de inciso inaplicável, pois se o sursis for concedido ou negado na sentença penal
condenatória, será cabível apelação, ainda que esse seja o único ponto contra o qual
se recorra (art. 593, § 4º, CPP);
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XVII – Que decidir sobre a unificação de penas: por se tratar de decisão proferida
pelo juízo de execução penal, desde a entrada em vigor da Lei de Execução Penal
(Lei nº 9.210/1984), tal decisão não mais é impugnável pelo recurso em sentido
estrito, mas pelo Agravo em execução, nos termos art. 197, da Lei de Execução
Penal.
XVIII – Que decidir o incidente de falsidade (art. 145, CPP): o dispositivo refere-se
à decisão proferida no processo incidente instaurado a pedido de alguma das
partes para constatar a autenticidade de documento que se suspeita falso;
XIX – Que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em
julgado: houve a revogação tácita do inciso, pela Parte Geral do CP, inteiramente
modificada pela Lei 7.209, de 1984. Ademais, por se tratar de decisão proferida pelo
juízo de execução penal, desde da entrada em vigor da Lei de Execução Penal (Lei nº
9.210/1984), tal decisão não mais é impugnável pelo recurso em sentido estrito, mas
pelo Agravo em execução, nos termos art. 197, da Lei de Execução Penal;
XX – Que impuser medida de segurança por transgressão de outra: houve a
revogação tácita do inciso, pela Parte Geral do CP, inteiramente modificada pela Lei
7.209, de 1984. Ademais, por se tratar de decisão proferida pelo juízo de execução
penal, desde da entrada em vigor da Lei de Execução Penal (Lei nº 9.210/1984), tal
decisão não mais é impugnável pelo recurso em sentido estrito, mas pelo Agravo em
execução, nos termos art. 197, da Lei de Execução Penal;
XXI – Que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774:
houve a revogação tácita do inciso, pela Parte Geral do CP, inteiramente modificada
pela Lei 7.209, de 1984. Ademais, por se tratar de decisão proferida pelo juízo de
execução penal, desde da entrada em vigor da Lei de Execução Penal (Lei nº
9.210/1984), tal decisão não mais é impugnável pelo recurso em sentido estrito, mas
pelo Agravo em execução, nos termos art. 197, da Lei de Execução Penal;
XXII – Que revogar a medida de segurança: houve a revogação tácita do inciso,
pela Parte Geral do CP, inteiramente modificada pela Lei 7.209, de 1984. Ademais,
por se tratar de decisão proferida pelo juízo de execução penal, desde a entrada em
vigor da Lei de Execução Penal (Lei nº 9.210/1984), tal decisão não mais é
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impugnável pelo recurso em sentido estrito, mas pelo Agravo em execução, nos
termos art. 197, da Lei de Execução Penal;
XXIII – Que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei
admita a revogação: houve a revogação tácita do inciso, pela Parte Geral do CP,
inteiramente modificada pela Lei 7.209, de 1984. Ademais, por se tratar de decisão
proferida pelo juízo de execução penal, desde a entrada em vigor da Lei de Execução
Penal (Lei nº 9.210/1984), tal decisão não mais é impugnável pelo recurso em sentido
estrito, mas pelo Agravo em execução, nos termos art. 197, da Lei de Execução
Penal;
XXIV – Que converter a multa em detenção ou em prisão simples: o art. 51 do
CP, com a redação que lhe deu a Lei 9.268/1996, não mais admite a conversão da
multa de pena privativa de liberdade. Ainda que permitisse, tal decisão seria em sede
de execução, razão pela qual seria impugnável através do Agravo. Não é, pois, mais
cabível o recurso em sentido estrito por tal fundamento;
XXV – Que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução
penal, previsto no art. 28-A desta Lei: poderá ser interposto tanto pelo Ministério
Público quanto pela defesa do investigado, visto que ambos, eventualmente, podem
ter interesse em sua reforma.
5. Efeitos
Art. 596. A apelação da sentença absolutória não impedirá que o réu seja
posto imediatamente em liberdade.
A Apelação possui ainda o efeito extensivo pois que a decisão que
favorece um dos réus, se não de caráter pessoal, a todos os outros
aproveitará, cf. art. 580, CPP:
Do Procedimento
Reformatio in pejus
Nos casos de haver recurso exclusivo da defesa, conforme disposto no art. 617
do CPP, o juízo ou tribunal não poderá agravar a situação do réu (ne reformatio in
pejus). Considera-se reformatio in pejus qualquer agravamento – em recurso
exclusivo da defesa – da situação jurídica do condenado, como, por exemplo,
aumento da pena, mudança do regime de execução entre outros. Não é considerada
como tal a simples alteração da tipificação (emendatio libelli) ou a mudança dos
fundamentos da decisão.
Destaca-se que também é vedada a reformatio in pejus, que ocorre quando,
depois de anulada a sentença condenatória, o juiz ou tribunal agrava a situação
jurídico penal imposta pela decisão anulada em recurso exclusivo da defesa. Assim,
por exemplo, se, condenado a quatro anos de reclusão por roubo simples (CP, art.
157, caput), cuja sentença foi anulada por conta de apelação interposta pela defesa, a
nova decisão condenatória não poderia fixar pena superior.
Com relação às decisões do tribunal do júri, o tema é controvertido. De um
modo geral, entende-se, porém, que o princípio ne reformatio in pejus atinge apenas a
decisão do juiz-presidente, não o veredictum dos jurados, que podem, em tese,
reconhecer qualificadoras ou causas de aumento de pena não reconhecidas
anteriormente, por força da soberania dos veredictos. Assim, o tribunal do júri poderá
condenar o réu por homicídio qualificado, diversamente do júri anterior que o
condenou apenas por homicídio simples, afastando as qualificadoras.
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Juízo de admissibilidade
Recurso Especial
II. julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal (art. 105,
III, b, da CF);
III. der a lei federal interpretação divergente da que lhe tenha atribuído outro
tribunal (art. 105, III, c, da CF).
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Atualmente, não se nega que tenha natureza de recurso, uma vez que tem por
finalidade a reforma pelos tribunais de decisão que tenha provocado tumulto
processual.
Podem interpor correição parcial o acusado, o Ministério Público ou o
querelante, bem como o assistente de acusação. A correição destina-se a impugnar
erro ou abuso quanto a atos e fórmulas do processo, desde que importem em tumulto
procedimental.
É cabível sua interposição, portanto, apenas quando se tratar de error in
procedendo, mostrando-se inadmissível quando a decisão que se reputa equivocada
versar sobre matéria de mérito (error in judicando). O prazo para pedir a correição
parcial é de 5 dias.
Será cabível a correição, dentre outros, nos seguintes casos:
a) quando o juiz não remeter os autos de inquérito já findo à polícia para a
realização das diligências requeridas pelo promotor de justiça;
b) quando o juiz, nada obstante haver promoção de arquivamento lançada no
inquérito, determinar o retorno dos autos à polícia, para prosseguimento das
investigações;
c) da decisão que indeferir a oitiva de testemunha tempestivamente arrolada.
Recurso Extraordinário
III. julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição;
Revisão Criminal
“No dia 10 de setembro de 2020, José Cardoso, em uma briga no “Bar da Tite”,
disparou dois tiros contra Fernando Silva, causando sua morte. Dois dias depois, no
dia 12 de setembro, José apresentou-se espontaneamente ao delegado plantonista,
que o prendeu em flagrante.
Em virtude da ilegalidade da prisão em flagrante, o José ajuizou relaxamento
da prisão em flagrante, denegado pelo juiz da 2ª Vara da Comarca de Fraiburgo. Da
decisão, impetrou habeas corpus, ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa
Catarina, que denegou a ordem por entender legal a prisão em flagrante”.
A referida atividade deverá ser realizada e postada via Moodle até o dia
18/11/2020.
A atividade em questão deverá ser elaborada e postada via portal Moodle até
as 11:30 horas do presente dia.
2.1.3.1 Anexos
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Modalidades de inventário
Prazo
Você foi procurado em seu escritório por Joaquim Nabos, brasileiro, solteiro,
aposentado, que relatou o seguinte:
“Que conviveu maritalmente por cerca de 25 anos com a Sra. Ancelma Magali,
brasileira, solteira, do lar, residente e domiciliada nesta cidade de Fraiburgo/SC. Que
a “de cujus” faleceu sem deixar testamento na data de 14 de agosto de 2019, aos 91
anos, tendo como causa mortis acidente vascular cerebral. Que possuíam três filhos,
quais sejam:
2.2.1.1 Anexos
ANEXO
ANEXO
2.5 METODOLOGIA
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 10. ed. São Paulo: LTr,
2016.
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. 2ª ed. São Paulo: Editora Martin
Claret, 2008.
BRASIL. Código Civil, Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. 1a edição. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2002.
BRASIL. Código Penal. Decreto Lei Nº 2848 de 07 de dezembro de 1940. In: Vade
Mecun penal e processual penal. 3ª ed. Niterói, RJ: Impetus, 2012.
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CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. 15ª Ed. rev. e
atualizada, pela reforma do CPC. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006. V. 1.
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 20ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
LIMA, Francisco Meton Marques de; Lima, Francisco Péricles Rodrigues Marques de.
Reforma Trabalhista: entenda ponto por ponto. São Paulo: LTr, 2017.
GRECO, Rogério. Código Penal: comentado. 6ª Edição. Niterói, RJ: Impetus, 2012.
BRASIL. Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada
pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e as Leis nos 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11
de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho.)
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Fase: 9ª
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Fase: 9ª
2ª Via