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A palavra Ciência foi definida por Aristóteles como um

“conhecimento demonstrativo, tratando-se, portanto daquilo


que é aprendido e tido como verdadeiro a partir de uma
sequência de hipóteses e experimentos. Apesar do enorme
empenho necessário para entender uma verdade que molda a
natureza, é cada vez mais comum atualmente, onde o acesso à
informação é ilimitado, encontrar indivíduos que, pautados em
premissas falsas, convencem grandes massas da falibilidade de
idéias já bastante esclarecidas no meio científico, negacionismo
este responsável por impactos descomunais na sociedade
brasileira.

Por negacionismo científico entende-se a rejeição de conceitos


basais e de certa forma incontestáveis, em favor de idéias
radicais e controversas. Como exemplos, podem ser apontados o
avanço da comunidade terraplanista, que segundo o Instituto
Datafolha já conta com o apoio de cerca de 7% dos brasileiros e
o movimento antivacina, que coloca em risco toda a comunidade
o qual pertence o indivíduo convencido.

A incredulidade em conceitos científicos tão óbvios demonstra a


gravidade da situação e seu potencial crescimento, causando
cada vez mais receio na comunidade científica até onde isso
pode chegar. Os impactos podem ser gravíssimos, afetando as
mais diversas áreas sociais, inclusive à saúde da população.

Levando-se em consideração os aspectos apresentados e o


tamanho do perigo que o negacionismo científico representa
para a sociedade brasileira, torna-se indispensável às forças
estatais recorrerem a uma campanha de contra-ataque bem
desenvolvida a partir da internet e das mídias sociais, afinal, para
vencer uma guerra é preciso lutar com as mesmas armas do
inimigo. Não basta combater movimentos como os
exemplificados, é preciso reafirmar no imaginário popular a
grandiosidade da ciência e seu comprometimento com a busca
pela verdade

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