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Mapas Mentais
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Mapas Mentais

Olá,
Estamos iniciando nosso terceiro ciclo de estudos. A ideia é que, a partir
de agora, seu entendimento sobre a sistemática de estudos junto ao Exponencial
esteja consolidada. Se ainda lhe restarem dúvidas, não deixe de saná-las o
quanto antes comigo.
Cabe lembrar alguns pontos importantes no acompanhamento do nosso
trabalho:
 Não deixe de fazer os Simulados que lhe enviamos. Mesmo se
estiver no começo do seu estudo, indo para o final do terceiro ciclo
já é hora de, pelo menos, fazer um deles. Se já está mais avançado,
não fazer os simulados é desperdiçar uma ótima oportunidade para
avaliar seus conhecimentos e me permitir ajustar seu plano de
estudos à sua realidade.
 Avise-me sempre que terminar a teoria de uma disciplina. Isto é
uma informação usada na hora de ajustar seu plano de estudos.
 Avise-me se estiver tendo dificuldade com algum material de estudo
que utiliza. Assim, posso lhe dar alternativas para estudar a matéria.
 Evite mudar muito seu ciclo por conta própria. Se ele não estiver
adequado, avise-me e fazemos este ajuste juntos. Quando monto
seu plano, faço-o pensando na melhor estratégia possível para a
prova, considerando o seu histórico e desempenho, mas se
discordar, vale revisarmos para verificar se alguma informação foi
deixada de lado, por mim ou por você.
 Caso tenha dificuldade em encontrar questões para fazer nos
simuladores online, avise-me e ajudo na hora de montar os filtros.

Nas suas orientações de hoje, iremos apresentar-lhe uma técnica diferente

de estudar: Mapas Mentais. Vamos aprender a construí-los e, principalmente, a
estudar por eles. Vamos lá!

 Sobre os Mapas Mentais:

Mapas mentais são usados há pouquíssimo tempo no mundo dos negócios
e menos ainda na área educacional. Esta técnica foi inventada na década de 40
por um escritor e especialista em educação e conhecimento, chamado Tony
Buzan. É uma técnica usada para expandir o uso do cérebro, facilitar a
memorização e a cognição, correlacionando assuntos diversos de forma mais
próxima a como armazenamos a informação no nosso cérebro.
Mapas mentais costumam ser ‘criações egoístas’. Uso esta expressão
porque eles costumam servir bem aos seus criadores, mas, em muitos casos,
fazem pouco sentido para terceiros. E prepará-los para serem lidos por terceiros
requer cuidado e um esforço didático grande. Nestas orientações, meu intuito é

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passar para você as técnicas de criação do seu próprio mapa mental e orientá-lo
a ler um mapa mental, feito por você ou por outrem.

 Pré-requisitos:
Podemos usar mapas mentais de duas formas: fazendo-os a mão ou no
computador. Fazê-los a mão é fácil, mas muito trabalhoso e difícil de manter.
Todas as orientações que serão dadas neste documento servem para
quem quiser fazê-los a mão. No entanto, nosso foco será em construí-los no
computador, pois os benefícios são tremendamente maiores e só assim acredito
que se tornam uma ferramenta viável para um estudo de longo prazo e com tanto
conhecimento a ser armazenado, como no caso do estudo para concursos.
Portanto, os interessados em acompanhar nesta técnica deverão:
 Usar computador/tablet na hora de estudar
 Usar computador/tablet na hora de revisar
 Ter noções básicas de inglês, pois a ferramenta que iremos utilizar
está neste idioma, apenas.
 Uso dos Mapas Mentais:
Nas orientações passadas comentamos sobre como utilizar determinados
tipos de materiais em cada etapa do seu estudo, conforme o processo de
aprendizagem se desenvolve. Relembre este quadro:

Introdução Detalhamento Solidificação Ajuste Fino Consolidação

Materiais do Materiais do Bateria de

Exponencial Exponencial Resumos questões Resumos
Apostilas em
Apostilas em Simulados
PDF
PDF Materiais do Materiais do
Exponencial Materiais do Exponencial
Livros Exponencial
Livros
Apostilas em
Vídeo aulas Bateria de PDF Baterias de
questões questões
Vídeo aulas Bateria de
Livros
questões
Aulas Artigos sobre Simulados Simulados
presenciais determinados Vídeo aulas
assuntos

Para o uso que daremos, os mapas mentais se encaixam na mesma

categoria dos resumos. Aprender uma matéria exclusivamente por meio de
mapas mentais não é o caminho mais adequado. Por outro lado, é uma

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ferramenta poderosa para solidificar e consolidar seu conhecimento acerca do

que aprendeu! Este é um dos motivos por que incluímos diversos deles nos
materiais do Exponencial.
Ao montar seu mapa mental, você estará tirando diversas vantagens:
 Reforço do processo cognitivo para aprender o assunto
 Organização do conhecimento com sua própria forma de entendê-lo
 Manutenção de um documento útil para revisões futuras
 Identificação de prioridades nos assuntos estudados
 Aumento das suas chances de recordar-se do assunto, etc.

Consigo ter toda a matéria num mapa mental?

Abaixo você pode ver o Mapa Mental construído pelo professor Leonardo
Coelho enquanto estudava Direito Administrativo para concursos. Está reduzido
a 10% do seu tamanho e ainda assim não é possível mostrá-lo por completo na
tela. E é apenas 1 dos 3 que ele construiu para esquematizar esta matéria!

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Ou seja, sim, é possível! Mas obviamente, certas matérias ficarão muito

grandes e você precisará usar técnicas para organizar suas informações. Do
contrário, será total desperdício de tempo!

Preciso ter toda a matéria num mapa mental?

Obviamente, não, pois esta técnica pode ser utilizada em conjunto com
outras, como sublinhar os itens mais importantes no material, escrever seus
próprios resumos, montar cartões (flash cards), etc.
O que iremos mostrar no exemplo a seguir é uma orientação sobre como
aplicar a técnica. Se quiser cobrir toda a matéria em mapas mentais, esteja ciente
de que isto é possível. E se quiser destacar somente itens mais relevantes, fique
inteiramente à vontade. O mais importante é saber como fazer e aplicar da forma
que lhe traga mais benefícios para o aprendizado!

 Exemplo prático:
O que iremos fazer agora pode ser feito no papel. No entanto, fazer um
mapa mental no papel pode dar muito mais trabalho que montar um resumo
normal. E, depois de montado, adicionar itens ao mapa no papel costuma ser um
pesadelo, muitas vezes requerendo refazê-lo por completo. A vantagem do uso
de computadores é sua manutenção no longo prazo e uma questão
absolutamente importante para o concurseiro: o Ctrl + F (função buscar)! Com
isto, você pode buscar assuntos ou palavras chave e achar rapidamente onde
estão no seu resumo que, com o tempo, vai ficando grande.
Para seguir este exemplo, instale o XMind no seu computador, disponível
em http://www.xmind.net/. O software é gratuito e possui versões para
Windows, Linux, Mac OS e versão portável (particularmente, prefiro esta, pois
roda direto do pen drive e nem é preciso instalar no computador, permitindo-me
executá-lo em qualquer computador que estiver usando).
Nestas orientações, não entrarei em aspectos técnicos de uso da
ferramenta (XMind). Ela é bem intuitiva, mas iremos preparar um vídeo
explicativo com mais detalhes técnicos na próxima interação que tivermos. Por
ora, iremos focar em como transpor o texto da lei para a forma de mapas
mentais.
Vamos utilizar como base a LC 116, que “Dispõe sobre o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito
Federal, e dá outras providências”.
Primeiramente, vamos a uma leitura básica da lei. Passe os olhos
rapidamente, não a leia no detalhe por ora.
“LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003

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Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de

competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências.
Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência
dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de
serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como
atividade preponderante do prestador.
§ 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do
País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.
§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela
mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual
e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva
fornecimento de mercadorias.
§ 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os
serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados
economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o
pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
§ 4o A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço
prestado.

Art. 2o O imposto não incide sobre:

I – as exportações de serviços para o exterior do País;
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores
avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de
sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-
delegados;
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o
valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos
a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços
desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento
seja feito por residente no exterior.

Art. 3o O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do

estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio
do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o
imposto será devido no local: (Vide Lei Complementar nº 123, de 2006).

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I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta

de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 1o
desta Lei Complementar;
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no
caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02
e 7.19 da lista anexa;
IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista
anexa;
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no
caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa;
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,
reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos
quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e
logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e
congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores,
no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de
agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem
7.12 da lista anexa;
X– (VETADO)
XI – (VETADO)
XII – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e
congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa;
XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e
congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;
XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem
7.18 da lista anexa;
XV – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços
descritos no subitem 11.01 da lista anexa;
XVI – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;
XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda
do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;

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XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e

congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o
12.13, da lista anexa;
XIX – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos
serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa;
XX – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 17.05 da lista anexa;
XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o
planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 17.10 da lista anexa;
XXII – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou
metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.
§ 1o No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa,
considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em
cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos
de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de
passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.
§ 2o No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa,
considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em
cujo território haja extensão de rodovia explorada.
§ 3o Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do
estabelecimento prestador nos serviços executados em águas marítimas,
excetuados os serviços descritos no subitem 20.01.

Art. 4o Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte

desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário,
e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para
caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento,
sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham
a ser utilizadas.

Art. 5o Contribuinte é o prestador do serviço.

Art. 6o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de

modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa,
vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade
do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total

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ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos

acréscimos legais.
§ 1o Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao
recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais,
independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.
§ 2o Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1o deste artigo, são
responsáveis: (Vide Lei Complementar nº 123, de 2006).
I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País
ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou
intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09,
7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa.

Art. 7o A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.

§ 1o Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem
prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será
proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos
de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes,
existentes em cada Município.
§ 2o Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza:
I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos
nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar;
II - (VETADO)
§ 3o (VETADO)

Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer

Natureza são as seguintes:
I– (VETADO)
II – demais serviços, 5% (cinco por cento).

Art. 9o Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 10. Ficam revogados os arts. 8o, 10, 11 e 12 do Decreto-Lei no 406,

de 31 de dezembro de 1968; os incisos III, IV, V e VII do art. 3o do Decreto-Lei
no 834, de 8 de setembro de 1969; a Lei Complementar no 22, de 9 de dezembro
de 1974; a Lei no 7.192, de 5 de junho de 1984; a Lei Complementar no 56, de

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15 de dezembro de 1987; e a Lei Complementar no 100, de 22 de dezembro de

1999.

Brasília, 31 de julho de 2003; 182o da Independência e 115o da República.

”
Vamos então, passo a passo. Leia o Artigo 1º. Veja abaixo sua
esquematização em formato de Mapa Mental.

Repare que usamos aqui as mesmas técnicas antes usadas para

montar resumos (que você viu nas orientações anteriores). Reduzimos a
quantidade de palavras, usamos bastantes siglas para agilizar a escrita
e leitura. E agora esquematizamos numa maneira visual fácil de passar
o olho rapidamente e já pegar a ideia geral do que se trata.
A vantagem com o uso de computadores é podermos utilizar o Ctrl
+ C, Ctrl + V. Então, fazer o resumo fica mais rápido!
Além disto, num primeiro momento, é natural que nos orientemos
com base na organização da lei em si, por isto estou usando a numeração
de artigos. Conforme evoluímos no estudo, podemos reorganizar os
temas de outras formas. Não é incomum ler leis onde o assunto tratado
no artigo 10 é o mesmo daquele tratado no artigo 70 e estão super
distantes um do outro!
Vamos seguir aos parágrafos do Artigo 1º.

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Note como ficou reduzido e compacto. A leitura deste artigo fica

simples e direta. E se você mesmo montar isto, fica com sua forma de
compreender o assunto, facilitando suas revisões. Uma percepção que
facilitou muito: diversos itens deste artigo falavam da Incidência do
tributo. E todos foram agrupados no item “Incidência”, criado nesta
parte do mapa, facilitando a compactação. Se, mais adiante, outros itens
citarem o tema Incidência, serão fortes candidatos a serem reunidos sob
o mesmo tópico, facilitando a organização dos assuntos!
Vamos seguir para os próximos artigos. Leia os artigos antes e
então veja como ficaram no Mapa.

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Repare que os artigos 3 e 6 possuem partes que fazem uma lista

quase exaustiva de serviços que se enquadram no caso que tratam. Estas
listas não costumam ser cobradas comumente em concursos, mas é
interessante saber alguns dos principais itens ali presentes. Eles não
foram mostrados nas imagens acima para economizar espaço, mas estão
no arquivo que preparei no Mapa Mental.
Feita esta primeira passagem, temos todos os artigos presentes no
mapa mental e podemos deixar a lei de lado. Usamos os artigos como
forma de ‘indexar’ o conteúdo, mas dentro de cada artigo usamos outras
subclassificações. Para que o mapa esteja 100%, iremos agora retirar o
conceito de artigo e usar os itens tal como listamos. Entenda melhor
vendo a imagem a seguir:

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Basicamente, o que fizemos foi eliminar a numeração da lei e listar

os tópicos que são relevantes para o entendimento do assunto, tal como
já tínhamos classificado antes.
Um passo adiante no estudo seria destacar os itens principais. O
próprio XMind facilita isto, pois você pode usar marcadores, como
estrelas, pontos de exclamação, bandeiras, etc., além de poder mudar a
cor da fonte para dar mais destaque a itens relevantes como, por
exemplo, algo que tenha errado num simulado ou prova que realizou. E
para quem gosta de dar ainda mais destaque, é possível adicionar
imagens, fotos, gráfico, etc.

 Uso do Mapa Mental para revisão:

Uma vez que seu Mapa está pronto, ele é uma ferramenta importante para
seu processo de revisão e acompanhamento dos estudos. Você pode usá-lo de
duas formas: 1) para acompanhar a resolução de questões; e 2) para revisar a
matéria.
Para acompanhar a resolução de questões, deixe-o aberto e, conforme
você erra ou sente dificuldade na hora de resolver questões, procure onde aquele
assunto está. A vantagem de usar o computador é que você pode simplesmente
pressionar Ctrl+F e procurar no mapa onde se encontram referências ao tema.
Encontrando o tema, marque-o de alguma forma. Crie símbolos para isto, como:
 Estrela vermelha: já errei mais de duas vezes o assunto
 Bandeira amarela: caiu em questão de prova recente
 Exclamação: professores apontam grande chance de cair na prova

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E por aí vai. O mais importante é que você defina a forma de marcar os

assuntos mais relevantes, pois na hora de ler seu Mapa Mental para revisar a
matéria, os itens marcados serão os que receberão maior foco.
Para revisar a matéria, é interessante levar em consideração a maneira
como um Mapa Mental é construído. Ele é uma estrutura que parte do centro
para as pontas. Se bem feito, os assuntos seguem a ordem no sentido horário.
Portanto, leia-o desta forma, começando pelo item mais acima à direita com o
mapa totalmente fechado, como na figura abaixo:

A leitura de um mapa assim nos diz de antemão:

 Falamos da LC 116, que dispõe sobre o ISS
 Os assuntos tratados, na ordem, são:
o Competência
o Fato Gerador
o Incidência, e por aí vai.
Num segundo momento, abra o primeiro item que, no caso, é
Competência. Ficamos com o mapa assim:

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De onde tiramos que a Competência é do Município e do Distrito Federal.

Em seguida, iremos abrir e ler o próximo item, a caixinha ‘FG’. Fazemos assim
para ler o mapa, o que pode ser bem rápido se focarmos nos itens destacados
previamente, por exemplo.
Lembre-se que um bom resumo, quer seja em formato de texto ou mapa
mental, feito a mão ou no computador, deve ser preparado para ser lido
rapidamente nas vésperas de prova. Uma boa média é uma leitura de até 6 horas
para cobrir toda uma matéria (algumas podem ser bem mais rápidas!).
Obviamente, o intuito desta leitura de véspera não é aprender a matéria, mas
apenas revigorar seu conhecimento no cérebro para que não erre algo que já
estudou.
Não subestime sua capacidade de esquecer-se das coisas (você vai
esquecer grande parte se não revisar regularmente!). E não subestime o valor
de um bom material focado e resumido. Isto fará grande diferença para seus
resultados.
Espero que estas orientações o ajudem a montar melhores resumos em
formato de mapas mentais e a usá-los como uma boa ferramenta de estudo!
Aproveite e faça o download GRATUITO dos Cursos em Mapas
Mentais no site do Exponencial. Disponíveis aqui:
http://www.exponencialconcursos.com.br/cursos-
online/?orderby=price
Abraços e até a próxima!

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