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Relatório de Reflexão Crítica

Cursos de Formação Contínua de Professores

1 – IDENTIFICAÇÃO AÇÃO
INTEGRAÇÃO DE FERRAMENTAS DIGITAIS NO PROCESSO DE
Designação da ação
APRENDIZAGEM INCLUSIVO
Nome do formador Ana Paula Rocha
2 – IDENTIFICAÇÃO FORMANDO
Nome do formando Sandrine Gomes Silva
Escola Agrupamento de Escolas Templários
Nível Ensino 8º ano
Grupo Recrutamento 500
Situação profissional Contratada
Email sandrinegsilva@yahoo.com.br

3 – REFLEXÃO CRÍTICA
3.1 – MOTIVOS DE INTERESSE NA AÇÃO DE FORMAÇÃO
(RAZÕES JUSTIFICATIVAS PARA FREQUENTAREM A FORMAÇÃO)
Inscrevi-me na ação, para aumentar os meus conhecimentos, tanto
profissionais como pedagógicos. Sou acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico
de Formação Continua do Ministério da Educação para dar formação na área das
Tecnologias Educativas (Informática/Aplicação da Informática), e de facto a
formação veio a melhorar/aumentar os meus conhecimentos neste domínio.
Sou uma pessoa que gosta de tecnologias e que tenta sempre articular as TIC
com a Matemática. Poderia relatar diversas situações onde utilizei diferentes
programas de aplicação em sala de aula, com vista motivar os alunos para a
Matemática sem, no entanto, perder o rigor científico.
Estava curiosa de como iria funcionar uma formação exclusivamente online.
Várias questões se levantaram, e por fim a ação veio despertar um novo gosto: o
gosto pelos recursos digitais acompanhada da programação em HTML. Pois em
algumas situações, quando tinha problemas ia ver o código para poder corrigir.
Embora tivesse formação na área das TIC nunca me tinha passado pela cabeça da
diversidade de programas, plataformas que nos permite criar materiais digitais.
Fiquei de facto fascinada pela diversidade.
Esta acção de formação, não só despertou em mim o gosto pela ferramentas
digitais, como me motivou a elaborar trabalhos que faz a articulação entre estes e
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a Matemática, nomeadamente, no tema referente às funções. Este trabalho deu-me
um interesse especial no seu desenvolvimento e, posteriormente, irei pôr em
prática com os meus alunos. É claro que o trabalho, ao ser destinado a um público
alvo que precisa de motivação e que gosta de formular críticas/sugestões, está em
constante reformulação e pode ser melhorado/ajustado de acordo com as mesmas.
Ao frequentar esta ação com o intuito de expandir os meus conhecimentos,
apresentei-me sempre empenhada na realização das tarefas e dos desafios
propostos pela formadora. Assim sendo, a minha participação nas sessões foi o de
tirar o máximo proveito, não só na aquisição dos conhecimentos como na colocação
de questões quando não entendia e participar de forma oportuna, mas sempre com
um lema: querer saber mais e mais…
Mas nem sempre foi fácil. De facto, tive algumas dificuldades iniciais que
foram ultrapassadas com pesquisa no Youtube, em livros digitais e no
esclarecimento de dúvidas por parte da formadora.
Tal como já referi anteriormente, considero a frequência desta ação
bastante enriquecedora para a minha atividade docente. Para tal, penso ter as
competências necessárias à elaboração de materiais que facilitem o meu trabalho
de docente e que desenvolvam nos meus alunos o “gosto” pela construção do seu
próprio conhecimento, com recurso a estas tarefas para serem utilizadas na sala de
aula.

3 – REFLEXÃO CRÍTICA
3.2 – APRECIAÇÃO CRÍTICA DAS VERTENTES TEÓRICAS E PRÁTICAS DA AÇÃO
(IDENTIFICAÇÃO DAS TEMÁTICAS ABORDADAS E DAS METODOLOGIAS
UTILIZADAS; REFERÊNCIA CRÍTICA AOS CONTRIBUTOS DA FORMAÇÃO PARA O
DESEMPENHO PROFISSIONAL)
Quando se falou num tópico e subdividir em três subtópicos, o meu primeiro
embate foi: o que explorar? Acabei por pensar no tópico das funções no 9ºano e
subdividi nos seguintes três subtópicos: função afim (retas), função quadrática (as
parábolas) e função inversa (as hipérboles). Não só foi um tema que leccionei no
período passado, em que com o quadro e giz a aula teórica tornou-se mais morosa,
como permite aos alunos passar e conversar… A aula passava rapidamente sem a
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possibilidade de resolver exercícios.
A variedade dos recursos é vasta e agradeço por ter disponibilizado os
mesmos. De facto, as ferramentas Web 2.0 são vastas. Tendo em conta os recursos
do três em linha do Think-Tac-Toe, a escolha não foi fácil, pois havia bastantes
recursos que queria ter explorado após ter visualizado alguns trabalhos: LINO; MIND
MAP; POWYOON; BLENDSPACE; SCREENCAST-O-MATIC; ZAPTION; SYMBALOO EDU. No
entanto, decidi explorar os recursos da última coluna: SCREENCAST-O-MATIC;
ZAPTION; SYMBALOO EDU.
Gostei muito de explorar o meu lado criativo sem, no entanto, perder o rigor
científico. O fato de ter de pensar em como estruturar uma aula tendo em conta
um determinado recurso levou a várias experiências, para depois resultar no
produto final que consta no meu E-portefólio.
Esta formação vai ter um grande impacto na minha vida profissional, embora
já utilizasse as tecnologias, para determinados conteúdos. Sinto que vou ter de
repensar a generalidade das minhas aulas, no sentido de diversificá-las, recorrendo
às ferramentas Web 2.0 como forma de atingir mais alunos para a aprendizagem da
matemática.

3 – REFLEXÃO CRÍTICA
3.3 – CONCLUSÕES
Numa fase inicial eu estava à espera que a formadora nos fosse dar formação
em alguns recursos específicos que eu não conhecia. Enganei-me, pois lançou os
recursos e mãos à obra; nós tínhamos que explorar. Ensino colocado ao contrário.
Ou seja, o formador é o medidor e os formandos os cientistas. Pensei que não seria
capaz. Mas depois interessei-me e até viciei-me, pois teríamos que nos dedicar
apenas 6 horas para cada recurso, e eu vagueei sem dar pelas horas, mas o tempo
voou e eu tive que finalizar os trabalhos. Tive de facto dificuldade em gerir o
tempo. Pois sempre que pensava no recurso também pensava na minha disciplina.
As questões surgiam: como proceder para apelar mais jovens? Como fazer para não
perder o rigor científico? Como fazer para articular com a investigação científica? E
tantas outras questões se levantaram… Eu estava enferrujada na minha
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criatividade, mas esta formação permitiu-me elaborar alguns trabalhos, que
devidamente mais bem elaborados, poderão constituir ferramentas digitais ao
alcance dos jovens e dar um novo fôlego à matemática, ciência esta que é sempre
mal vista, como sendo difícil e que só alguns é que conseguem chegar lá.

Ainda queria ter articulado com as línguas. Sei de uma escola, pioneira, que
lecionou uma das disciplinas numa língua sem ser a língua oficial. Gostei de ter
participado neste projeto… O Symbaloo; vai permitir-me colocar vídeos do Youtube
francófonos e depois explorar em sala de aula. Iria apelar para uma dupla
“atenção” o que é que se estava a dizer — língua francesa — e centrar-se na
matemática.

Vou continuar a melhorá-los e a pô-los em prática, pois vai ser mais fácil
para mim explorar a matéria, bem como, os alunos chegarem às respetivas
conclusões. À posteriori, quero melhorar as aplicações, e criar fichas ou outro tipo
de material, com questões que conduzam os alunos às conclusões. Ou seja, o
objetivo é transformar a aula num laboratório, onde os jovens passam a ser
cientistas e deduzem as respetivas conclusões.

Por último, quero elogiar o trabalho desenvolvido pela formadora, quer pela
organização da formação, quer pelo profissionalismo demonstrado em cada sessão,
quer ainda pelo bom ambiente “virtual” criado, que em muito favoreceu o trabalho
de todos e, principalmente, a partilha (de saberes, angustias, materiais, etc.).
Sem dúvida, que a ideia chave para descrever esta ação é PARTILHA SEM
CONSTRANGIMENTOS.

4 – BIBLIOGRAFIA
Vídeos no Youtube, quer facultado pela formadora quer por pesquisas feitas
por mim sobre as ferramentas Web 2.0.
Explorei sites sobre o tópico e subtópicos tendo em conta o meu grupo de
recrutamento (alguns estão como links no meu E-portefólio).

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