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PSICOLÓGICO
Ederson Zahner
Elizângela Carraveta Modena
Paula Vanzetto
Pedro Zaffari
ABSTRACT:
RESUMEN:
Seguindo esta lógica outros estudos foram feitos no âmbito da saúde física
relacionando a música com o bem-estar e diminuição de dor. Dentre estes estudos
destaca-se Fernanda Silva (2005) que realizou uma pesquisa com adolescentes
portadores de Cancro e verificou que a exposição a música lhes ofereceu momentos de
distração, redução do sofrimento e maior equilíbrio físico e emocional. Outro destaque
se dá a Good (1995) que estudou 84 pacientes pós operados em cirurgia abdominal e
verificou que 89% deles referiu diminuição de dor e ansiedade ao serem expostos a
mesma. Zimmerman et al. (1989) verificou também a redução de dor em pacientes
oncológicos ao serem expostos a música.
O recurso musical no âmbito da saúde mental tem se tornado cada vez mais
relevante, segundo Andrade e Pedrão (2005) a música pode reconstruir identidades,
integrar pessoas, reduzir ansiedade e proporcionar a construção da auto-estima
positiva. Sendo assim, outros estudos foram feitos submetendo pacientes que sofrem
de transtornos ou doenças mentais para comprovar a eficiência da música no
tratamento. Alguns casos de depressão, insônia, dependência química, ansiedade, anti-
socias e agressividade foram trazidos por Don Campbell (2001) como casos de
sucesso na utilização do deste recurso. Estudo feito com esquizofrênicos também
trouxe relevância de melhora terapêutica. Martinez (1998). Assim como de autistas em
especial crianças. Padilha (2008).
Na busca por novos complementos para a saude mental e que trouxessem efeitos
terapeuticos para a psique principalmente dentro do campo clinico, observou-se o
interesse e investigação pela musicoterapia e seus efeitos terapeuticos e resultados de
bem estar.
Foi feito um estudo com 12 pacientes com transtornos mentais no Hospital Dia, que
tinha como intuito avaliar a eficacia da musicoterapia e seus efeitos para a saude
mentais dos pacientes e observou-se segundo o estudo em 2018 que a musicoterapia
pode gerar uma integração entre o ser e suas emoções e pode ser usada como
ferramenta terapeutica com a proposta de auxiliar a promoçao de bem estar.
REFERÊNCIAS
Zimmerman, L. et al. (1989) Effects os music in patients who had crhonic câncer pain.
Western Journal of Research, v.11, n3, p.298-309.
Sekeff, ML. (2002) Da música, seus ursos e recursos. São Paulo. Editora UNESO.172 p.
Good, MA. (1995) comparison of the effects of jaw relaxation and music postoperative pain.
Nursing Research , v. 44, n.1, p. 52-7, 1995.
Andrade P.L.P; Pedrão, L.J (2005) Algumas considerações sobre utilização de modalidades
terapêuticas não tradicionais pelo enfermeiro na assistência de enfermagem psiquiátrica.
(postado em 2010)
Padilha, R.V.; Kristensen, C.H. (2006), Estudo exploratório sobre medo e ansiedade em
pacientes submetidos em cateterismo cardíaco, Universidade do Vale do Rio Sinos
(UNISINOS). Revista PUCRS (Consultado em 24.02.2010)
DADOS DO PERIÓDICO
Qualis: B1