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Três Grandes Formas de pensar a MT (Bruscia, 2016)

Abordagens e Perspectivas em Musicoterapia - Profa. Priscila B. Mulin

Três Grandes Formas de pensar a MT (Bruscia, 2016)


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1. Orientada pelo Resultado


2. Orientada pela Experiência
3. Orientada pelo Contexto

1. Orientada pelo Resultado:


Mudanças previsíveis, específicas, observáveis.
Música como estímulo reforçador para alcançar respostas não-musicais específicas.
Tratamento orientado pelo problema.
A música é um meio para um fim.
Terapeuta: Especialista, planeja o tratamento, profissional de apoio, científico.
Orientação Médica, Comportamental, educacional, cognitiva-comportamental
A Musicoterapia é uma ciência
Exemplos: Musicoterapia Comportamental, Musicoterapia Neurológica.
2. Orientada pela Experiência:
Apresenta alternativas terapêuticas.
Experiências musicais - o paciente é envolvido em experiências musicais que proporcionam oportunidades
para o pcte,
Musicoterapeuta e música atendem a temas terapêuticos na forma em que se manifesta no processo
musical e de escuta.
Auxilia a criar um processo musical que represente o paciente ou o seu mundo, ou que documente o
processo e ou resultado da terapia.
A experiência musical é intrinsecamente prazerosa, fortalecedora ou significativa.
Terapia orientada para problema ou recursos.
Mudanças objetivas ou subjetivas
Terapeuta: Especialista, Músico, empático, transitório.
Orientações: psicodinâmicas, humanistas/gestalt.
A Musicoterapia é uma arte .
Música: meio no qual a terapia tem lugar. - Analogia, metáfora, símbolo, significado e emoções para as
experiências de vida.
Paciente: Explora o ser em relação a música e ao terapeuta como uma simulação das circunstâncias de sua
própria vida.
Exemplos: Modelo Benenzon, Norrdoff-Robbins, Musicoterapia Analítica, GIM, Musicoterapia Plurimodal, entre
outros.
3. Orientada pelo contexto:
Induz mudanças e apresenta alternativas ao paciente e ao contexto.
Situa o paciente, terapeuta, música e problema de saúde nos respectivos contextos interpessoais, sociais,
políticos, culturais, ambientais e globais
Baseada na contextualização: projeta e aplica interações musicais dirigidas ao problema de saúde a medida
que este evolui (Stige, 2002)
Arena: Que cenário é mais adequado?
Agenda: Está focada na terapia: paciente, contexto ou ambos? Saúde ou doença? Orientada ao
problema ou aos recursos
Agentes: quem deveria ser envolvido?
Atividades: quais processos musicais são mais relevantes no problema de saúde
Artefatos: Quais classes de produtos musicais refletem o paciente no contexto?
Bases da Prática: Como o paciente, música e a saúde estão contextualizados em relação um com o outro e
com contextos mais amplos (social, cultural, político, ambiental e global)
Os resultados estão pré-fixados ou emergem do paciente ou do contexto.
Terapia: está mais orientada aos recursos que ao problema.
Eficácia: depende da capacidade de reflexão do terapeuta.
Orientações: Psicologia cultural, Sociologia, antropologia etc.
A Musicoterapia é uma humanidade
Terapeuta: co-aprendiz mais experiente, co-participante, partidário, coordenador do projeto.
Música: provedora de saúde é um recurso cultural.
Paciente: co-aprendiz, co-participante.
Outros membros da comunidade são requisitados.
Exemplos: Musicoterapia Comunitária, Preventiva e Social, Ecológica.

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