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O que é?

Musicoterapia é uma terapia alternativa que busca tratar de problemas


psíquicos, emocionais ou de ordem cognitiva através da música. Os seus
componentes, como a melodia, harmonia e ritmo influenciam
positivamente o paciente. Assim sendo, isso afeta os distúrbios que este
porta e permite uma melhora gradual do seu quadro de saúde.

Desde sempre, a música mostrou que tinha a capacidade de melhorar o


humor de alguém. Entretanto, foi no século XX que isso começou a ser
trabalhado como terapia. Após os eventos da Segunda Guerra, muitos
pacientes demonstraram dificuldades em se recuperar. Dessa forma,
vários músicos tocavam em hospitais para diminuir o sofrimento dos
pacientes e gradativamente, os pacientes mostraram sinais de
recuperação.

A terapia mostra resultados significativos no âmbito social, melhorando a


interação do paciente com outras pessoas. Conduto, isso vai além. Não só
no convívio com outras pessoas, mas consigo mesmo. Aos pacientes com
limitações, a terapia tem se mostrado capaz de facilitar o aprendizado,
transmissão de informações e a criatividade, por exemplo.

Como funciona?
O modo de como conduzir a terapia dependerá quase que exclusivamente
do paciente. Com exceção das terapias receptivas, onde o paciente tem
grandes dificuldades motoras, o processo é desenvolvido mediante
iniciativa de quem busca ajuda. Tanto o terapeuta quanto ele cantam,
dançam e tocam instrumentos, mesmo que o paciente não seja treinado.

Através das músicas trabalhadas em terapia, o musicoterapeuta procura


interpretar o que o paciente está passando. Por vezes, a escolha da
música em si revela o que ele sente e procura. Assim, a musicoterapia não
tem o objetivo de formar um músico profissional. Por isso, não é
necessária alguma formação especial por parte do paciente.

Inserir a música durante uma sessão de tratamento provoca a sensação


de prazer, bem-estar e relaxamento. Junto com os exercícios praticados
enquanto o paciente está tocando algum instrumento, é possível perceber
melhoras quanto à frequência respiratória, cardíaca e até mesmo no
tônus muscular.

Objetivos da musicoterapia
Ainda que seja considerada por muitos uma terapia alternativa, a
musicoterapia tem mostrado excelentes resultados. Isso abre as portas
para o tratamento de doenças graves, como a depressão, por exemplo.
Assim, a terapia é focada na melhora do paciente, procurando pela:

Melhora na qualidade de vida


O ambiente onde nos inserimos, por vezes, é bastante carregado. Isso
afeta negativamente o modo como reagimos a ele, descontando em outras
pessoas e até na comida. Nesse contexto, a terapia é capaz de
descarregar essa energia e relaxar o paciente, tornando-o mais disposto a
manter um padrão de vida mais saudável, tanto físico como mental.

Disposição
A terapia torna os pacientes mais felizes por meio da música. Embora
carreguem gostos diferentes, ao ouvirem e trabalharem com o que
gostam, sentem-se mais confortáveis a praticar exercícios, por exemplo.
Isso é reflexo direto do que agora carregam por dentro.

Expressão corporal
Alguns pacientes apresentam dificuldades em se locomover devido às
sequelas de doenças, como derrame, por exemplo. A terapia é capaz de
melhorar a expressão corporal do paciente, permitindo que vá além da
limitação atual de maneira confortável.

Combate à depressão
O ambiente calmo, alegre e inclusivo ajuda a amenizar os sintomas de
depressão e ansiedade. O paciente trabalha justamente em aspectos
opostos que causam as doenças.
Imaginem uma balança, onde de um lado há a depressão e do outro o bem-
estar e vivacidade. O tratamento se encarrega de pôr peso do lado positivo
do paciente, sem dar chance para focar em aspectos depreciativos sobre
si mesmo.

Todos os estilos de música ajudam?


Não há uma regra específica para seguir no tratamento do paciente quanto
ao estilo das músicas em sessão. Nesse contexto, um consenso dos
musicoterapeutas sugere que o gosto musical dele seja levado em conta.
Assim sendo, as músicas devem induzir o paciente a um ambiente de
calmaria e leveza, a fim de que o tratamento tenha sucesso.

Outro aspecto relevante que vale considerar são as músicas que podem
resultar em negatividade. Para a musicoterapia, os especialistas procuram
fazer uma avaliação prévia com base na personalidade do sujeito. Dessa
forma, isso inclui também experiências com vários estilos e memórias
associadas a eles. Desse modo, a terapia é moldada para que funcione.

Para quem é indicada?


Felizmente, a musicoterapia não possui restrições quanto ao público que
visa tratar. Apenas em casos específicos é que a metodologia m

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