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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
CAMPUS GRAVATAÍ
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo principal analisar o clima organizacional do setor
de produção de uma metalúrgica de pequeno porte localizada no município de
Cachoeirinha/RS. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica de cunho exploratório
para verificar a opinião do autores sobre o tema proposto e foi realizada uma entrevista de
caráter qualitativo, composta por quatorze questões abertas, aos oito colaboradores do setor de
produção da organização, objeto deste estudo de caso. A partir das informações coletadas, foi
possível verificar o clima organizacional da empresa em questão, que através das opiniões dos
entrevistados foi considerado como imparcial, pois metade dos entrevistados estão satisfeitos
em trabalhar na organização e a outra metade dos colaboradores se considerou insatisfeita
com o seu trabalho. Sendo assim, torna-se necessário manter os pontos positivos e reduzir os
pontos negativos, identificados na pesquisa de clima, para que a organização consiga elevar o
número de colaboradores satisfeitos e consequentemente proporcionar um ambiente de
trabalho saudável, produtivo e rentável.
1 INTRODUÇÃO
de satisfação dos seus colaboradores e também não possui nenhuma ferramenta para
identificar o clima organizacional. No cenário atual, o gestor da empresa pode encontrar
dificuldades para localizar os pontos fortes e os pontos que precisam ser corrigidos dentro da
atmosfera da organização. Em observação da autora deste estudo no ambiente de trabalho,
percebe-se o descontentamento aparente de alguns colaboradores, e esse fato pode afetar os
resultados da equipe e da organização como um todo.
O nível de satisfação dos colaboradores em uma organização pode influenciar
diretamente o ambiente e o clima organizacional. Alguns elementos podem interferir neste
nível de satisfação, tais como a motivação, relacionamento com a chefia, remuneração e
condições do ambiente de trabalho. Ambientes com um bom clima organizacional tendem a
ser mais produtivos e rentáveis, gerando maior lucratividade para a organização.
O clima organizacional presente na organização pode ser medido através de uma
pesquisa, na qual será possível identificar a atual situação e verificar o que deve ser
melhorado no clima da empresa em estudo. Diante disso, questiona-se: Qual o nível de
satisfação dos colaboradores do setor de produção?
O objetivo geral deste estudo será analisar o clima organizacional do setor de
produção de uma metalúrgica de pequeno porte localizada no município de Cachoeirinha –
RS. Apresentando como objetivos específicos identificar o nível de satisfação dos
colaboradores dentro da organização, verificar os elementos que influenciam na motivação
dos colaboradores e sugerir estratégias de melhoria diante dos resultados obtidos.
O bem estar dos colaboradores vem sendo considerado de extrema importância
dentro das organizações, pois influencia em diversos aspectos, tais como o ambiente e o clima
organizacional. Há uma necessidade cada vez maior das empresas buscarem uma atmosfera
favorável, aonde os funcionários se sintam satisfeitos, valorizados e bem direcionados visto
que esses elementos afetam diretamente a produtividade, qualidade, competitividade e o
crescimento da organização.
Este estudo possui relevância, pois oferece embasamento ao gestor da empresa,
proporcionando uma melhor compreensão da atmosfera da organização e facilitando o
reconhecimento dos fatores que afetam positivamente ou negativamente o grau de motivação
dos colaboradores no ambiente interno, auxiliando na criação de ferramentas para
implementação de melhorias e na tomada de decisão.
A elaboração desse trabalho possibilitou a pesquisadora intensificar seus
conhecimentos na área de estudo e também contribui junto à comunidade acadêmica, uma vez
que este serve como objeto de pesquisa aos demais interessados pela temática em questão.
Este artigo será abordado em tópicos, constituídos pela introdução, fundamentação
teórica, procedimentos metodológicos, além de apresentar os mecanismos utilizados para
coletar os dados que foram analisados com o intuito de identificar a percepção dos
colaboradores da empresa em estudo e buscar a compreensão do Clima Organizacional.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.3 MOTIVAÇÃO
De acordo com Robbins (2005, pg 196), a motivação pode ser definida como "o
processo responsável pela intensidade, pela direção e pela persistência dos esforços de uma
pessoa para alcançar determinada meta." Behnke et al.(2014), comenta que a motivação é
resultante de influências que buscam estimular, coordenar e apoiar os indivíduos na obtenção
dos resultados desejados.
Spector (2003) fala, que a motivação trata-se de uma condição intrínseca do ser
humano que interfere no modo que este irá agir, e que é estimulada através do desejo em
satisfazer suas necessidades, suas ambições e propósitos, afetando diretamente o
comportamento do indivíduo.
A concepção de motivo está relacionada com os aspectos que conduzem a
interferência no comportamento humano. Esses aspectos podem ser internos, que tem relação
com os impulsos mentais dos indivíduos ou externos, que são interligados através de
estímulos ambientais (CHIAVENATO, 2009).
Conforme Maçães (2014), a motivação envolve a capacidade de satisfazer as
necessidades individuais das pessoas com o intuito de extrair um esforço maior em busca da
obtenção das metas propostas. Para Bergamini (2013), a motivação do indivíduo sofre
alterações constantes porque no momento que uma necessidade motivacional se realiza,
surgem outras necessidades de diversas formas para serem supridas.
Direcionando o estudo da motivação dentro do ambiente organizacional, Robbins
(2005), apresenta três elementos relacionados ao comportamento humano no trabalho. O
primeiro elemento é a intensidade que relaciona-se com a quantidade de esforço que o
indivíduo gasta. A direção trata-se da qualidade do esforço, ou seja, a capacidade de conduzir
o esforço rumo ao propósito da organização. O terceiro elemento é a persistência que remete-
se ao tempo no qual o indivíduo permanece efetuando o esforço. Relacionando os três
elementos é possível salientar que um indivíduo motivado se esforça pelo tempo que for
necessário até atingir as metas da organização.
6
Segundo Maximiano (2011), Frederick Herzberg relaciona através da teoria dos dois
fatores, elementos externos presentes no trabalho que são denominados fatores extrínsecos
com o trabalho do indivíduo que é considerado fator intrínseco.
Knapick (2012), relaciona os dois fatores da teoria de Herzberg que afetam a
motivação dos indivíduos. Os fatores higiênicos se encontram no local de trabalho e
contemplam a remuneração, benefícios, clima da organização, estrutura física da empresa,
atmosfera psicológica e estilos de liderança. O atendimento dos fatores higiênicos apenas
previne a insatisfação dos indivíduos sem gerar um aumento do nível de satisfação, entretanto
quando estes fatores não estão sendo suficientes acabam provocando a insatisfação. Logo os
fatores motivacionais são intrínsecos, pois tem relação com a ocupação do indivíduo levando
8
Ao caracterizar essa diferença entre esses dois tipos de fatores, Herzberg procurou
demonstrar que não basta oferecer fatores de higiene para ter pessoas motivadas
dentro das organizações. Ao atendermos esses fatores extrínsecos ao indivíduo, só
estamos lhe garantindo bem-estar físico. É necessário ir além dessa instância e
oferecer aos liderados as oportunidades para que cheguem aos objetivos de
satisfação interior, aqueles situados no mais alto nível de prioridade para o indivíduo
(BERGAMINI, 2003, p. 66 APUD WALGER et al., 2014, p. 64).
Segurança Reconhecimento
Salário Realização
Fonte: Periard, 2011;
Segundo Walger et al. (2014), em 1961 David McClelland apresenta sua teoria sobre
as necessidades humanas, porém esta teoria não classifica as necessidades através de uma
hierarquia. McClelland classificou as necessidades dos indivíduos para se manter em estado
de motivação, em três elementos.
Para Langhi (2017), primeiro elemento envolve o fato dos indivíduos se sentirem
satisfeitos quando alcançam suas metas, que é denominado como necessidade de realização.
Knapik (2012) complementa, que os indivíduos dão mais importância para atividades e
objetivos que os desafiem, e não esperam somente gratificações e sim um retorno dos
superiores sobre a performance na realização das tarefas.
A necessidade de poder, segundo Langhi (2017), relaciona-se com o desejo e
possibilidade de dirigir outras pessoas. Knapik (2012) complementa que nesse grupo de
necessidades, os indivíduos desejam assumir atividades que permitam ter autoridade, controle,
status sobre o local e as pessoas que ali estão inseridas.
O último elemento exposto por Langhi (2017), a necessidade de afiliação, representa
a necessidade dos indivíduos em possuir uma convivência harmônica entre eles. Os
indivíduos que possuem essa necessidade, prezam o relacionamento interpessoal, a
convivência e a amizade com as pessoas que o cercam.
De acordo com Gondim e Silva (2007 apud WALGER, 2014), os três conjuntos de
necessidades apresentados por McClelland, se manifestam de inúmeras formas de acordo com
a experiência e a personalidade de cada indivíduo, desse modo as pessoas tendem a se motivar
de acordo com a necessidade que está mais evidente naquele determinado momento.
O satisfação vem sendo objeto de estudo desde o início do século XX, quando o seu
conceito inicial estava relacionado com a motivação. A satisfação era considerada como um
elemento da motivação que influenciava no comportamento dos colaboradores, interferindo
em alguns aspectos como a produtividade, rotatividade e absenteísmo. A satisfação foi
definida como a causa do comportamento dos colaboradores no ambiente de trabalho. A partir
da década de 70, o conceito de satisfação foi visto pelos estudiosos como uma atitude que faz
parte da natureza do indivíduo. A partir do século XXI, a satisfação passa a ser compreendida
como uma relação afetiva entre o colaborador e o trabalho que o mesmo exerce (SIQUEIRA;
TAMAYO; 2008).
De acordo com Spector (2003), o conceito de satisfação pode ser definido como o
sentimento do indivíduo em relação ao trabalho no qual exerce na sua totalidade, e aos
elementos específicos deste trabalho, tais como, salário, benefícios, relacionamento com a
liderança e ambiente de trabalho.
Conforme Marques (2016, p. 17) "estar satisfeito no trabalho significa sentir uma
forte identificação com o que o trabalho proporciona ao indivíduo, que pode ir desde o
alcance de objetivos e valores pessoais, até as formas de recompensa." Robbins (2005 p 66)
diz que a satisfação no ambiente de trabalho é a "atitude geral de uma pessoa em relação ao
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trabalho que realiza." Colaboradores satisfeitos com a sua ocupação, costumam ser mais
comprometidos com a organização, ficam mais empenhados em buscar os objetivos
profissionais e pessoais, se tornam mais saudáveis e produtivos e transformam o ambiente
organizacional em uma atmosfera saudável.
Robbins (2005) comenta ainda, que o conceito de satisfação engloba também a
personalidade do indivíduo, dessa forma, pessoas que reconhecem o seu próprio valor, sua
competência e capacidade de maneira positiva, costumam ser mais satisfeitas do que as
pessoas que se avaliam negativamente. Pessoas com autoavaliação negativa costumam ser
mais desinteressadas e costumam desistir nas primeiras dificuldades, já pessoas com
autoavaliação positiva costumam ser mais interessadas e gostam de desafios.
A insatisfação do colaborador pode ser apresentada de algumas formas, através de
comportamentos destrutivos tais como a saída da empresa, a negligência que inclui
absenteísmo, redução de produtividade e desempenho e a insatisfação também pode ser
apresentada através de comportamentos construtivos que envolvem a lealdade que é a
expectativa do colaborador de que haja uma melhora e a comunicação que é a busca para
solucionar os problemas através de conversas com liderança e sugestões para melhorias nas
atividades e no próprio ambiente de trabalho (ROBBINS, 2005).
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Neste tópico será apresentada uma análise dos dados obtidos através da entrevista
aplicada aos colaboradores do setor de produção da empresa em estudo.
E3: "Não, por morar próximo se torna cômodo, porém, a empresa não oferece boas
condições de trabalho e não tem grandes benefícios para os funcionários,
trabalhamos praticamente apenas para o salário e o almoço e um plano de saúde
ambulatorial."; E5: "Não, porque a empresa não tem plano de carreira e também não
valoriza o empenho de alguns funcionários."; E7: "Não, acho que deveria ter mais
incentivo."; E8: "Não. A empresa não tem com o funcionário o mesmo
comprometimento que é cobrado dele, promessas são feitas e quando cobradas
sempre há uma desculpa. A administração não tem um plano de ação, todos os dias a
ordem muda."
Quando os colaboradores não estão satisfeitos com o trabalho que exercem, acabam
trabalhando desmotivados e muitas vezes sem o comprometimento necessário para a execução
de suas tarefas, dessa forma podem acabar comprometendo os resultados da organização.
Robbins (2005) salienta que a insatisfação do colaborador pode gerar comportamentos
destrutivos dos indivíduos afetando diretamente o desempenho, absenteísmo e produtividade.
Ainda sobre liderança, foi solicitado aos entrevistados que descrevessem a percepção
deles em relação ao tratamento igualitário dos colaboradores pelos gestores da empresa,
ocorreu uma divisão nas opiniões dos entrevistados, metade destes consideram que são
tratados de forma igual pelos gestores, já o restante afirma que há diferenças no tratamento
dos colaboradores.
Analisando o bloco de questões sobre liderança, os entrevistados relataram
deficiências dos líderes da organização quanto ao reconhecimento do trabalho exercido pelo
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E3: " Instalações físicas sim, ferramentas não, temos hoje uma terrível falta de
ferramentas que por muitas vezes atrasa o andamento do serviço, diminuindo a
qualidade e gerando cobranças que diga-se de passagem injustas."
E5: "No momento atual do país, acho que sim. Mas em época de economia forte do
país acho que pelo tempo de empresa que tenho teria que ser bem melhor. Por
enquanto está bom!"
E3: "Sempre, todos os colegas estão sempre dispostos a ajudar seja qual for o
motivo." E4: "Sim, dispondo de conhecimento e ajuda na mão de obra." E7: "Sim,
os colegas ajudam de qualquer forma a esclarecer as dúvidas e emprestar
ferramentas."
E1: "Sim, estamos sempre procurando entregar o serviço mais rápido possível e com
a melhor qualidade." E2: "Nem todos, alguns pensam em si próprios e não no grupo
todo, assim não alcançamos alguns objetivos." E4: "Estão cientes dos objetivos da
empresa, para alcançar os objetivos os colaboradores participam de horas extras e
realizam funções além do cargo." E7: "Não conhecem, porque as vezes a empresa
não é clara com os seus objetivos." E8: " Não. Os objetivos aqui são individuais,
cada um pensa no seu ganho mensal [...]."
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa qualitativa teve como objetivo geral analisar o clima
organizacional do setor de produção de uma metalúrgica de pequeno porte localizada no
município de Cachoeirinha. Como objetivo específico buscou identificar o nível de satisfação
dos colaboradores dentro da organização, verificar os elementos que influenciam na
motivação dos colaboradores e sugerir estratégias de melhoria diante dos resultados obtidos.
O referencial teórico apresentado nessa pesquisa possibilitou o entendimento dos
conceitos de clima organizacional, satisfação no trabalho, motivação e as teorias
motivacionais, como a Teoria dos dois fatores de Herzberg e a Teoria das Necessidades de
Maslow que serviram de base para a análise deste trabalho de conclusão de curso.
Através da análise dos dados levantados na entrevista que foi aplicada aos
colaboradores do setor de produção, foi identificado que o clima organizacional se apresentou
em geral como imparcial, pois ocorreu uma divisão exata na opinião dos entrevistados sobre o
nível de satisfação em trabalhar na organização. Para a organização ter um ambiente de
trabalho saudável, é aconselhável que esta possua a maioria dos seus colaboradores satisfeitos
com o trabalho que exercem, sendo assim a empresa em estudo deve focar em corrigir os
pontos fracos e manter os seus pontos fortes.
Existem pontos fracos nos quais devem ser melhorados dentro da organização, pois
influenciam diretamente na motivação e satisfação dos colaboradores, tais como, o
relacionamento entre os colaboradores com a liderança, pois a maioria dos entrevistados
afirmam que não há tratamento igualitário e nem reconhecimento do trabalho realizado pelo
colaborador. A liderança deve se manter mais neutra possível, proporcionando a todos os
membros da equipe, um tratamento imparcial e igualitário para evitar que os colaboradores
tenham um sentimento de injustiça e desmotivação. Com relação a falta de reconhecimento
pelo trabalho exercido pelo colaborador, foi apresentada a sugestão do estabelecimento de um
programa de incentivos coletivos e individuais vinculados a metas, possibilitando o
reconhecimento do trabalhador quando este atinge os resultados esperados.
Outro ponto de insatisfação citado pelos entrevistados foi a ineficiência da
comunicação interna e a falta de clareza nos objetivos organizacionais. A sugestão proposta
foi a realização de reuniões semanais na qual possibilite um espaço para que a equipe possa se
comunicar melhor sobre os assuntos inerentes ao trabalho.
Com relação a remuneração que recebem, em geral, a maioria dos entrevistados estão
satisfeitos, para manter esse ponto forte dentro da empresa, foi proposta a criação de um plano
de cargos e salários, com o intuito de proporcionar um sentimento de valorização dos
colaboradores do setor. Porém em relação aos benefícios oferecidos pela empresa, metade dos
entrevistados não consideram satisfatórios, diante disso foi sugerido um plano de saúde que
contemple os familiares e ajuda de custo com combustível.
Foi possível observar, que existe um bom relacionamento entre os colegas de equipe,
pois estes sempre estão dispostos a ajudar uns aos outros. Para evidenciar esse ponto positivo,
foi proposta a realização de confraternizações trimestrais entre os colaboradores, para
promover uma maior integração entre os colegas de trabalho.
Tendo em vista os aspectos observados, a pesquisa realizada proporcionou a
organização em estudo conhecer o clima organizacional e a satisfação presente no setor de
produção, além de detectar os elementos que influenciam na motivação e desmotivação dos
colaboradores. Sendo assim a empresa poderá adotar estratégias para implementar no setor,
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REFERENCIAS
BARDIN, L. Análise de Conteúdo . Trad. Reto, L; Pinheiro, A. São Paulo: Edições 70, 2011.
APÊNDICE
colaboradores da empresa?
6. Quando surgem
dificuldades para a realização
de um trabalho, os colegas
costumam prestar auxílio?
De que forma?
7. Você acredita que os
colaboradores conhecem os
objetivos da empresa e estão
comprometidos com o
alcance dos mesmos? Como
isso ocorre?
8. A carga de trabalho diária
pode ser resolvida dentro do
horário de expediente ou
você necessita realizar horas
extras com frequência?
9. Como ocorre a negociação
com seu líder para realizar
horas extras?
10. A remuneração que você
recebe está compatível com a
função que desempenha?
11. Os benefícios oferecidos
atualmente pela empresa
atendem as suas
necessidades?
12. De que forma você vê a
comunicação interna na
empresa?
13. Como você se sente no
final do dia ao concluir sua
jornada de trabalho, sobre
sua realização profissional?
"A avaliação de clima Sugerir estratégias de 14. Que sugestões você daria
organizacional tem por objetivo melhoria diante dos para tornar a empresa um
detectar a visão dos colaboradores resultados obtidos; lugar melhor para se
em relação a empresa e aos trabalhar?
diversos fatores que afetam a
satisfação no trabalho. Além disso,
a avaliação de clima permite a
organização criar estratégias de
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INSTRUÇÕES
TRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO: MARQUE UM "X" NA ALTERNATIVA QUE
MAIS SE ENQUADRA.
1 - GÊNERO:
( ) Feminino;
(X) Masculino; (88 pessoas, corresponde a 100% dos entrevistados)
entrevistados
2 - IDADE:
( ) Entre 18 a 30 anos;
(X) Entre 31 a 40 anos; (3 pessoas, corresponde a 37,5% dos entrevistados)
entrevistados
(X) Entre 41 a 50 anos; (5 pessoas, corresponde a 62,5% dos entrevistados)
entrevistados
( ) Mais de 50 anos;
1. Levando em consideração tudo que a empresa lhe oferece, você se sente satisfeito em
trabalhar na mesma? Por quê?
Entrevistado 1: "Sim, um bom ambiente de trabalho e colegas bons de conviver."
Entrevistado 2: "Sim, sempre que possível ajuda os colaboradores em todos os aspectos."
Entrevistado 3: "Não, por morar próximo se torna cômodo porém, a empresa não oferece boas
condições de trabalho e não tem grandes benefícios para os funcionários, trabalhamos
praticamente apenas para o salário e o almoço e um plano de saúde ambulatorial."
Entrevistado 4: "Num sentido geral sim, porque sou bem remunerado para a minha função."
Entrevistado 5: "Não, porque a empresa não tem plano de carreira e também não valoriza o
empenho de alguns funcionários."
Entrevistado 6: "Sim, porém falta um pouco mais de estrutura."
Entrevistado 7: "Não, acho que deveria ter mais incentivo."
Entrevistado 8: "Não. A empresa não tem com o funcionário o mesmo comprometimento que
é cobrado dele, promessas são feitas e quando cobradas sempre há uma desculpa. A
administração não tem um plano de ação, todos os dias a ordem muda."
2. Quando você executa um bom trabalho, há reconhecimento por parte dos seus
superiores? Explique.
Entrevistado 1: "Sim, pois quanto melhor o trabalho melhor a satisfação dos clientes."
Entrevistado 2: "Não, o profissional sempre tem que dar o melhor de si e nunca esperar
reconhecimento, porque isso vem gradativamente."
Entrevistado 3: "Aparentemente não há reconhecimento e se houver não é deixado
transparecer."
Entrevistado 4: "Nem sempre, na maioria das vezes um trabalho bem executado é tido como
obrigação."
Entrevistado 5: "As vezes, mas na minha opinião o maior reconhecimento de um empregador
tem que ser demonstrado em forma de ajuste salarial e não com palavras ou gestos!"
Entrevistado 6: "Em parte sim, mas geralmente passa despercebido."
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4. O seu líder se encontra sempre disponível para esclarecer dúvidas e ouvir suas
sugestões para a melhoria dos processos de trabalho? Como isso acontece?
Entrevistado 1: "Sim, através do diálogo e confiança adquirida."
Entrevistado 2: "Nem sempre, ele tem problemas familiares, que precisa se ausentar.
Conforme a capacidade do funcionário, consegue por si próprio resolver tal processo."
Entrevistado 3: "Na maioria dos casos sim, relativo as duvidas quase são resolvidas de
imediato, quanto a melhoria dos processos muito pouco, pois existe uma relatividade enorme
quanto ao processo, pois simplesmente flui ao natural."
Entrevistado 4: "Nem sempre, geralmente a decisão vem de cima e sem abertura para
melhorias."
Entrevistado 5: "Para dúvidas sim! Sugestões de processo, não costumo pedir opinião, porque
quase sempre não são aceitas."
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8. A carga de trabalho diária pode ser resolvida dentro do horário de expediente ou você
necessita realizar horas extras com frequência?
Entrevistado 1: "Não, pois se trata de uma empresa pequena há muito serviço para um, mas
daqui a pouco deve se contratar mais gente."
Entrevistado 2: "Quando é preciso sim são feitas horas extras para atender a demanda."
Entrevistado 3: "Nunca, se deixar pela empresa trabalharíamos pelo menos 12hrs de domingo
a domingo."
Entrevistado 4: "Geralmente resolvo dentro do horário de trabalho."
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Entrevistado 5: "Acho que depende das circunstâncias de cada empresa, quase todas as
empresas exigem horas extras. Faço horas extras com bastante frequência."
Entrevistado 6: "Isso depende muito da demanda de serviço, mas geralmente fazemos horas
extras."
Entrevistado 7: "Não, é necessário horas extras."
Entrevistado 8: "Temos que fazer hora extra, mas não com muita frequencia no meu caso, há
funcionários que fazem todos os dias."
9. Como ocorre a negociação com seu líder para realizar horas extras?
Entrevistado 1: "Conforme a demanda do serviço."
Entrevistado 2: "Expondo os prazos e entrega dos serviços prestados, necessitando que alguns
colaboradores façam algumas horas extras."
Entrevistado 3: "Eu não faço horas extras, pois as mesmas fecham vagas de emprego, cálculo
simples de fazer."
Entrevistado 4: "Conforme a necessidade da empresa, diretamente com o colaborador, sem
reunião."
Entrevistado 5: "Meu líder pede hora extra, se eu digo que sim está tudo tranquilo, se digo que
não é como se os últimos quatro anos de esforços não serviram de nada!"
Entrevistado 6: " Quando a demanda de serviço é grande ele pede pra ficar um pouco além do
horário normal."
Entrevistado 7: "Conforme o fluxo de serviço."
Entrevistado 8: "Tranquila, tendo a necessidade de fazer hora o líder pede para que fique, se
não puder ficar ou não quiser ficar tudo certo."
10. A remuneração que você recebe está compatível com a função que desempenha?
Entrevistado 1: "Sempre pode ser melhorada."
Entrevistado 2: "Na atualidade sim."
Entrevistado 3: "Acredito que fique perto da média."
Entrevistado 4: "Sim, um pouco a mais."
Entrevistado 5: "No momento atual do país, acho que sim. Mas em época de economia forte
do país acho que pelo tempo de empresa que tenho teria que ser bem melhor. Por enquanto
está bom!"
Entrevistado 6: "Sim."
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Entrevistado 7: "Não."
Entrevistado 8: "Não, para que o meu salário fosse compatível teria que aumentar em 20% em
relação ao meu salário atual."
13. Como você se sente no final do dia ao concluir sua jornada de trabalho, sobre sua
realização profissional?
Entrevistado 1: "Quando consigo alcançar os meus objetivos, fico muito feliz."
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14. Que sugestões você daria para tornar a empresa um lugar melhor para se trabalhar?
Entrevistado 1: "Mais momentos de lazer juntos."
Entrevistado 2: "Fazer reuniões, expor os reais problemas aos funcionários, expor os reais
prazos de entrega dos seus produtos, assim os funcionários ficariam a par das situações e
dificuldades do mercado que atendem, podendo assim superar algumas dificuldades."
Entrevistado 3: "Um lugar bom para trabalhar tem todos os funcionários felizes, com salário e
benefícios, salário não é só um contra-cheque gordo, salário se faz com bons benefícios, tipo
um plano de saúde razoável incluindo a família. Tipo cesta básica, não como um prêmio
"carneirinho", mas sim porque a empresa preza pela alimentação do seu funcionário. Um PPP
digno e sem metas impossíveis e de preferência não atreladas ao absenteísmo, que respeite o
"peão" quando este estiver doente e não o descarte por isso. Que entenda que produção está
diretamente ligada a qualidade da ferramenta que a empresa oferece e também a qualidade de
vida do funcionário. Resumindo, qualquer lugar que dê dignidade para o trabalhador é um
bom lugar para trabalhar, você conhece algum lugar assim? E nunca se esqueça toda a
empresa só tem duas vagas a de funcionário e a de dono, qual é a tua vaga?"
Entrevistado 4: "Empatia vindo do gestor com relação aos colaboradores."
Entrevistado 5: "A única sugestão seria uma liderança mais neutra. Nem tanto pelo patrão
(quando é necessário) e nem tanto pelo funcionário (quando certos funcionários são amigos,
parentes ou puxa-sacos). Um bom líder não pode ser parcial quando lhe convém, na minha
opinião."
Entrevistado 7: "Que a empresa fosse mais família e mais preocupada com os seus
funcionários."
Entrevistado 8: "Os funcionários precisam ser mais valorizados no seus salários, a empresa
precisa começar a cumprir com o combinado e os colegas precisam ter um momento de
confraternização ao menos uma vez no mês."