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O Impacto da Música no Tratamento da Depressão: Uma Análise

Científica dos Efeitos da Música na Redução dos Sintomas


Depressivos e no Bem-Estar Mental
Nathaly de Menezes, Mel Martinelli, Eduardo Oliveiro Melo e Brendha Lemes
Guerra
3° ano EM Anglo Camboriú

Resumo:
Antigamente, a música também era vista como um apoio para manter uma
atitude mental positiva. Os antigos estavam certos. Há evidências científicas de
que a música pode influenciar na maneira como nos sentimos. Ouvir música pode
ajudar a diminuir a depressão e ativar áreas do cérebro envolvidas com a
regulação da emoção. Assim como regulamos nossa temperatura corporal,
também precisamos de algo para regular nosso humor e, a música é a ferramenta
chave para isso.
A música é capaz de nos deixar mais animados ou mais introspectivos, ela libera
dopamina no cérebro e causa a sensação de bem-estar. A terapia musical, ou
musicoterapia, é indicada para crianças, adolescentes, adultos e idosos com todo
o tipo de problema emocional ou dificuldade de aprendizado. Durante o
tratamento, o terapeuta pode pedir para que o paciente toque instrumentos,
cante ou dance conforme a música. Tudo depende das necessidades de cada um.
Não é necessário, por exemplo, ter algum tipo de educação musical antes do
tratamento.
Palavras-chave: música, influência emocional, depressão, regulação emocional,
bem-estar, musicoterapia, tratamento, terapeuta, instrumentos, canto, dança,
saúde mental, equilíbrio emocional.
Introdução:
Diferentes tipos de música despertam diferentes emoções e evocam
lembranças, provocando uma série de respostas no corpo humano. Assim, escutar
música não é apenas lazer: a música pode ter efeitos terapêuticos e ser parte das
estratégias de estímulo de áreas do cérebro que despertam os potenciais de
aprendizagem.
A música melhora o seu humor, quando você ouve uma música que gosta, o seu
cérebro libera uma substância chamada dopamina, que age como
neurotransmissor e te faz se sentir bem, reduzindo o estresse e ansiedade, esses
efeitos já foram testados cientificamente.
Em um estudo, por exemplo, os pesquisadores estudaram os efeitos da música em
pacientes que estavam se recuperando de uma cirurgia.
Parte deles foram submetidos a um tratamento com remédios para ansiedade, já
outra parcela deles apenas escutaram músicas pré-selecionadas.
No final do estudo, foi constatado que os pacientes que foram submetidos à música
experimentaram menas ansiedade do que aqueles que haviam tomado remédios. Os
níveis de cortisol – hormônio responsável pelo estresse - também foram menores.
(Revista Pegn, em mim 16 Mar 2019-09h20)
Esse artigo está sendo realizado para atender uma demanda do Colégio Anglo da
cidade de Camboriú, para um trabalho na disciplina de Debates Contemporâneos, tendo
o intuito de informar a população sobre os efeitos da música no funcionamento do
cérebro humano e seu impacto na diminuição de problemas emocionais.
Desenvolvimento:
Uma opção para tentar amenizar os sintomas da doença é ouvir músicas que ajudam a
relaxar e provocam reações neurofisiológicas no corpo, acarretando em uma sensação
de bem-estar.
"A música é indefensável. A gente ouve música e não tem como não ser tocado por ela.
Eu acho que a música é um instrumento muito importante de saúde, de bem estar e um
instrumento social muito importante", ressaltou o psicoterapeuta Tônio Luna.
(G1, RPC, 24/09/2018)
A música possui mais do que a função de distrair ou passar o tempo, ela possui o
poder terapêutico necessário para ajudar em problemas psicológicos como depressão e
Alzheimer. Assim como Tônio Luna disse, a música possui uma ação imediata no nosso
centro nervoso e portanto, pode ajudar ou desorientar o cérebro a lidar com os
problemas enfrentados pelo corpo humano.
Algumas canções são capazes de provocar as mais diversas reações emocionais. É
comum criar playlists para a corrida, para a atividade física, para os dias chuvosos ou
para uma viagem à praia. A música é capaz de nos deixar mais animados ou mais
introspectivos.
Pesquisadores da Queen’s University Belfast, na Irlanda do Norte, descobriram que a
terapia com música reduz drasticamente a depressão em crianças e adolescentes com
problemas de comportamento.
O resultado é que o grupo que participou de sessões de terapia com música teve um
aumento na autoestima, redução significativa da depressão e melhores habilidades de
comunicação e interação na comparação com o grupo de controle.
A música possui diversos aspectos que se tornam evidentes no combate as doenças
relacionadas ao centro de comando do corpo humano, como:
• Aumenta a criatividade
Um estudo do Journal of Consumer Research realizado em 2013 comprova que ouvir
música a um volume moderado nos leva a pensar de forma mais abstrata e criativa.
• Diminui o estresse
Segundo a Universidade de Gothenburg, ouvir música todos os dias diminui o estresse,
pois estimula emoções positivas.
• Desenvolve a memória
O departamento de psicologia da Universidade de Hong Kong comprovou que crianças
que tocam um instrumento musical têm uma memória mais ativa do que as crianças que
não aprenderam a tocar instrumentos.
(Care Plus, 2015)
https://g1.globo.com/google/amp/pr/parana/noticia/2018/09/24/musicas-ajudam-no-
combate-a-depressao-veja-lista.ghtml https://www.careplus.com.br/careplus-mais/como-
a-musica-pode-ajudar-no-tratamento-da-depressao

Conclusão:
Com base nas evidências científicas apresentadas, é possível concluir que a música
desempenha um papel significativo no tratamento da depressão e na promoção do bem-
estar mental. Estudos demonstram que a música possui efeitos terapêuticos, capazes de
reduzir os sintomas depressivos e estimular áreas do cérebro relacionadas à regulação
emocional.
A música tem o poder de influenciar o estado de espírito das pessoas, podendo tanto
energizá-las quanto acalmá-las, e estimula a liberação de dopamina, substância que
promove a sensação de prazer e bem-estar. A musicoterapia, que envolve o uso da
música como forma de tratamento, tem sido indicada para indivíduos de todas as faixas
etárias, independentemente de sua formação musical prévia. Durante as sessões de
musicoterapia, o paciente pode ser incentivado a tocar instrumentos, cantar ou dançar,
de acordo com suas necessidades individuais.
Além disso, estudos têm mostrado que a música pode contribuir para a redução do
estresse, o desenvolvimento da criatividade e a melhora da memória. Esses efeitos
positivos da música podem ser aproveitados como complemento aos tratamentos
convencionais da depressão, proporcionando uma abordagem mais holística e
integrativa.
Portanto, a música representa uma ferramenta valiosa no campo da saúde mental,
oferecendo uma alternativa acessível e prazerosa para auxiliar na redução dos sintomas
depressivos e promover o equilíbrio emocional. Mais pesquisas e investimentos nessa
área são necessários para aprofundar nosso conhecimento sobre os mecanismos exatos
pelos quais a música afeta o cérebro e para aprimorar as abordagens terapêuticas
existentes.
Em suma, a música tem o potencial de ser uma aliada no tratamento da depressão,
contribuindo para o bem-estar emocional e melhorando a qualidade de vida das pessoas
afetadas por essa condição. Seu uso terapêutico oferece uma abordagem não
farmacológica e natural, que pode ser integrada aos tratamentos convencionais,
trazendo benefícios significativos para a saúde mental.
Referências:
https://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2019/03/musica-mexe-com-seu-cerebro-
e-pode-aumentar-sua-produtividade-entenda-como.html

https://www.careplus.com.br/careplus-mais/como-a-musica-pode-ajudar-no-tratamento-
da-depressao

https://www.bemdoestar.org/artigos/como-a-musica-pode-diminuir-o-estresse-e-auxiliar-
no-tratamento-da-ansiedade-e-depressao

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