Benenzon, Rolando; Teoria da Musicoterapia. São Paulo/SP: Sumus, 1988. ISBN –
978-85-323-0340-0. O autor BENENZON é músico e psicquiatra. O livro é esclarece os fundamento teóricos da musicoterapia, contribuindo para a orientação na formação de musicoterapeutas. A musicoterapia é o campo da medicina que estuda o complexo som-ser humano- som, para utilizar o movimento, o som e a musca, com o objetivo de abrir canais de comunicação no ser humano, para produzir efeitos terapêuticos, psicoprofiláticos e de reabilitação no mesmo e na sociedade. Observa-se a necessidade de um repertório mais adequado para ambos os trabalhos: educacional e terapêutico. As músicas precisam ser adequadas às diversas ocasiões e necessidades dos pacientes. Diferenças entre a aplicação de músicas no ensino-aprendizagem e da musicoterapia ligada à terapia/saúde. O professora atua entre o aluno, disciplina e instrumento; e na musicoterapia; o instrumento e a música são os interemediários; o professor é apenas um observador e condutor. O paciente se inter-relaciona com o terapeuta, o ambiente sonoro, numa dinâmica cheia de nuances sutis em cada momento. A musicoterapia sonda os caminhos do inconsciente, buscando a subjetividade, provocando no paciente um encontro consigo mesmo, uma reabilitação de certos aspectos da vida e saúde.; obedecendo ao cronograma do ritmo pessoal, um tempo terapêutico instável e variável de acordo com a pessoa e seu estágio. O musicoterapeuta apresenta trilas corpor-ritmo-sonora acompanhando a pessoa em sua descoberta; enfatiza-se o ão-verbal; o saber é complementado pelo sabor da exploração do ritmo, dos sons, dos vários instrumentos, assim como o silencio, de expressões criativas, tais como movimentos, gestos, danças, teatro, poemas e desenhos. As vivencias são enfaztizadas. A musicoterapia exige do seu profissional, não apenas conhecimentos musicais, mas também anatomia, biologia humana, psicologia e técnicas terapêuticas especificas. Amudança de um comportamento doloroso para um saudável exige alguma stecnicas, conquistadas com as respostas de cada paciente, idade cronológica, aspectos sócio educacionais, situações de mal-estar e dor aguda ou crônica; tornando-se elementos para a terapia eficaz. Existem estudos que podem enriquecer e embasa praxes: musicoterapia, estudo de cérebro e mente, estados alterados de consciência, técnicas de respiração, de desbloqueio de criatividade como fonte de energia e vida. A m´sucia se torna a tonica dominante, seja com atuação direta ou como pano de fundo; é fote da própria vida, abre canais de comunicação, acelera processos difíceis de serem desbloqueados por outras vias, facilita a expressão criativa, alivia o stress; e torna- se um meio de linguagem não-verbal. A musica deve ser selecionada e em doses adequadas, tornando-se um elemento de apoio vital proporcionando: distração e lazer, ação socializadora trazendo vinculs prazerosos entre paciente, pais e terapeutas; é um instrumento à serviço de outras técnicas, anteriormente referidas como incentivo à continuidade do desenvolvimento humano e à expansão de sua consciência. Passos da Musicoterapia: Recrear-se (introdução d ehistórias musicadas, que eecplorem a sonoplastia, o ritmo e a expressão corporal, acalantos, cantigas de roda com suas evoluções e dramatizações. Participação em festas e celebrações. Há um despertar de iteresses; surgem a participação e socialização pelo mundo sonoro; faz-se uma pornte entre a vida de fora e de dentro; reaviva-se e renova-se a cultura). Reconhecer-se (consiste atuar no mundo sonoro: do seu p´ropio corpo, da natureza, dos intrrumentos e do ambiente inserido. Surgem ritmo e movimento; reconece-se o potencial sonoro do próprio corpo; exploram-se instrumentos e objetos sosnoros como catarse d sentimentos mais profundos e inicia-se o desbloqueio para uma nova postura diante da saúde, morte e vida). Transformar-se (coniste em iniciar o trabalho terapêutico por meio do relaxamento, visualização, mentalização e expressões próprias e criativas. Há um sentir-se bem, feliz, surgindo equilíbrio do ser, conduzindo-o à harmonia com o grupo, failia, meio sonoro; descobrese a capacidade de criar, recriar e d se curar. A transformação do ser acontece quando ele é capaz de interiorizar novs valores socioculturais e étnicos, conseguindo um comportamento coerente ao seu pensar, conscientizado e reformulado, seja pela dor como pela solidariedade partilhada). Expressar-se (uma necessidade intrínseca de expansão energietica da potencialidade do ser, expressar-se consiste na manifestação de trabalhos criativos na smais diversas formas: gestual, gráfica, verbal, artística, artesanal e cultural. Capacidde de criar-se e recriar-se e compor-se, produz a posteridade, ultrapassando morte e vida, descobre a força e integridade, contribui com vida e obra, para cultura e ciência. A recreação d conhecimento em si mesmo são fundamentadas a comunicação. Esta dinâmica social conduz à criatividade que recicla o potencial energético do ser humano, levando-o a participar da ciência e da cultura, obra que faz o individuo, cada dia mais, crescer e ser um cidadão do mundo). A música além de seus elementos intrínsecos, caazes de equilibrar o ritmo biológico do paciente, traz-lhe prazer, relaxamento e caminho para socializar-se com os pais, cria um ambiente para se promover cultura, arte e lazer. Objetivosda metodologia: introduão de cada paciente ao mundo so som e da msuica como um elemento efetivo para seu ebm estar integral, conduzindo-o a uma participação ativa no processo de melhoria da sua saúde. Conscientização dos desconfortos e sofrimentos, tentano aeniza-los ou substtui-los por uma programação mental positiva por meio de técnicas específicas. Metodologia ou processos: levantamento de interesse e bagagem cultural para uma abordagem baseada no real. Observação e registro do processo evolutivo de cada um. Aplicação de técnicas emergentes de acordo com as necessidades do momento. Abordagens diversificadas de musica com especificas finalidades: musica para distração e resgate cultural, descontração, relaxamento, concentração, criatividade e produtividade.