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RESENHA

Por
Kátia Gally Calabrez

Jourdain, Robert; Música, Cérebro e Extase – como a música captura nossa


imaginação. São Paulo/SP: Objetiva, 1997. ISBN – 85-7302-184-5.
O autor JOURDAIN, pianista e compositor.
O livro aborda aspectos da psicoacustica e é um covite a todo os apaixonados
pela musica. Sem exigir conhecimentos musicais e cietificos, ilumina de forma
surpreendente o mundo dos sons.
Na psicologia o som é uma espécie de experiência que o cérebro extrai do seu
meio ambiente; onde o físico encontra energia; o psicológico encontra informações.
Nossos cérebros são capazes de manipular padrões de som muiyo mais complexos. Tons
sucessivos são ligados, para formar fragmentos melódicos e depois melodias inteiras e
sus frases; em seguida,, passagens longsa. Tons simultâneos são integrados em
intrevalos que, por sua vez, integram-se em acordes, e estes em progressões
harmônicas. Padrões de acentuação são mapeados como ritmos. Mudanas de
intensidade combinam-se em cescendos e decrescendo. A medida que nossos cérebros
codificam essas relações, surgem sensaç~´oes de sons; modelando essas ações.
Quando um cérebro é capaz de modelar um padrão, surge a sensação significativa.
Quando a musica se dissolve no extase, ela nos transporta para um lugar abstrato,
distante do mundo físico, que normalmente ocupa nossas mentes.
Os compositores são oensadores se sons e seu negocio são as imagens mentais
auditivas. Manipulam os tons no ouvido da mente com a mesma exatidão com que os
escritores manipulam as palavras. Compreender as imagens auditivas e sua base na
memoria é o primeiro passo para compreender como os compositors driam suas
maravilhas. O instrumento musical mais perfeito do mundo é a mete do compositor; todas
as qualidades de tons concebíveis e as belezas dos matizes, todas as harmonias e
desarmonias, ou qualquer numero de melodias simultâneas, podem ser ouvidas à
vontade pelo compositor treiando; é cpaz de ouvir além do som de qualquer instrumento
ou combinações; mas um numero também infinito de sons que não podem ainda ser
produzidos por nenhum instrumento. Podendo fazer algo com seus cérebros que a
maioria das pessoas não podem. As imagens mentais são originadas n interior, surgindo
da memória; e esta é a oficina do compositor.
O fenômeno das ideias musicais que chegam à mente do compositor já
inteiramente desabrochadas é chamado de inspiração. A inspiração não é determinada
pela vontade, simplesmente acontece. As ideias vem repetidamente como fragmentos
que podem ser fundidos com outros, podem levar horas, meses, dias e ate anos. A
inspiração é descrita como aspecto da composição sem explicação. Entendendo as
imaens mentais como processo da memória, que é um processo de categorização; a
inspiração parece menos misteriosa; quando o cérebro é desafiado por novas e amplas
percepções; surgem novas categorias. Os compositores são capazes de entender
intuitivamente o mecanismo de categorização, confinaod nele e cultivando.
A criatividade leva em conta muitos aspectos da cognição, personalidade e
circunstancias de vida.

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