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A cura pelos sons das tigelas terapêuticas

1 de dezembro de 2019 Yoga Vivência

Percebemos o mundo pelo som, pelo toque, pelas sensações, seja pela forma, cor, paladar, odor. Através dos órgãos sensoriais, vamos percebemos vários
tipos de estímulos. A mente vai captando e assimilando todas as informações, até que nos deparamos com emoções e sentimentos diversos.

Os sons vem sendo utilizados durante séculos, através de meditações ou cantos ritualísticos, para fins de purificação, proporcionando harmonia e
despertando o ser para cura, seja do corpo ou no campo das energias, das emoções.

A taça de som tibetana é um exemplo de instrumento utilizado para equilibrar corpo e mente, utilizando o som emitido por ela como meio de promover
um relaxamento profundo e regenerador. Sua vibração atua a nível celular, passando pelos tecidos, músculos, líquido do corpo, chegando nos ossos e
provocando um fluxo de energia que percorre todo o corpo, podendo dissolver bloqueios a nível físico, mental, emocional e energético. Atua no
organismo humano harmonizando toda sua estrutura e abrindo passagem para a cura em todos os planos, físico e espiritual, despertando o próprio
poder curativo no corpo. Nesse processo de projeção do som, o corpo é estimulado, atingindo os sistemas linfático, endócrino e imunitário. Além disso,
é possível acessar o estado de consciência meditativa.

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Essas taças ou tigelas são produzidas manualmente com diferentes ligas de vários metais, podendo chegar até 14 tipos, e pela sua estrutura, torna-se um
instrumento com efeitos terapêuticos. São produzidas principalmente no Tibete e Nepal, local de origem, e utilizadas pelas suas potencialidades
espirituais e terapêuticas. As tigelas têm tamanhos diferentes e cada uma tem sua vibração. Existem no mercado as tigelas decorativas, mas as tigelas
com fins terapêuticos são produzidas especialmente com seus efeitos especiais, capaz de alterar o estado de consciência, energia, seja das pessoas
presentes ou mesmo do ambiente e contribuir no processo emocional e espiritual, tanto de quem escuta como de quem toca. Em tradições antigas, seja
na Índia ou xamânica, os processos de cura com as tigelas seguiam junto com ervas e mantras.
Nos processos realizados no ocidente, as tigelas são utilizadas sobre o corpo da pessoa, direcionando sobre os chakras ou pontos de energia que
precisam ser trabalhados. Podem estar associados a florais. Os efeitos sonoros e a vibração emitida pelas tigelas ressoam na pessoa em tratamento que
vai se beneficiar dos efeitos em tempo real. Tensões musculares vão se dissolvendo, respiração vai se equilibrando e se tornando uniforme e calma. Sua
utilização ajuda nos processos terapêuticos, principalmente de recuperação, como o oncologista Dr. Mitchell Gaynor afirma no seu livro “Sons que Cura”,
quando relata as mudanças que começaram a ocorrer em um de seus pacientes, quando começou a bater nas bordas das tigelas enquanto entoava
mantras. Nas suas inserções, começou a ver resultados impressionantes de pessoas se harmonizando internamente diante de situações com muito medo
e preocupação. Descobriu nos seus estudos que cantos específicos, como a música clássica, podem alterar as ondas cerebrais para alfa e teta por exemplo,
levando a pessoa para estados de relaxamento. Como também, no sistema imunológico, níveis de imunoglobina no sangue aumentam, afetando
positivamente o corpo como um todo a nível celular.

O D. Mitchell Gaynor utiliza também tigelas de cristal de quartzo, que podem ser ajustados a qualquer nota e relembra a importância de retomar a
sabedoria antiga, de culturas que se utilizavam e ainda utilizam o som, a voz e a música em seus rituais de cura, provocando estados meditativos
profundos. (Veja aqui a entrevista (https://medium.com/@patycalazans/médico-utiliza-terapia-de-som-com-tigelas-tibetanas-no-tratamento-de-câncer-e-
outras-doenças-3601aa1f2683))

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A partir dessa harmonização dentro de nós, estamos propícios às transformações necessárias, entendendo e acolhendo as impermanências da vida.
Somos vibração constante e portanto a música nos afeta em vários níveis. Constantemente estamos expostos a todo tipo de som. Moramos em cidades
que não param. São carros passando, buzinas, maquinas operando, pessoas falando cada vez mais alto, carros de som verbalizando produtos e serviços
e por aí vai a infinidade de sons que operam ruídos constantes. E nessa impermanência da vida, conforme vamos interagindo com os meios disponíveis,
as desarmonias vão acontecendo, propiciando a nossa queda de energia e equilíbrio. O acúmulo de tensões e o estresse das rotinas precisam ser
transformados diariamente, pois, inevitavelmente em algum momento, isso irá se manifestar de forma negativa. No momento que acesso o caminho
dentro de mim, de harmonia interior, começo a transformar minha rotina e minha vida. A partir da terapia com som, especificamente as tigelas
tibetanas, alguns benefícios serão alcançados conforme a situação de cada pessoa. Melhora a capacidade de conseguir atingir estados de relaxamento
profundo, melhor domínio para gerir resoluções de problemas, amplia a criatividade, a concentração e poder de ação melhorando a autoconfiança,
desbloqueio energético e reforço do sistema imunitário, equilíbrio nos casos de ansiedade e depressão. Dessa forma, contribui para a expansão da
consciência, abrindo nosso campo de percepções sutis.

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Como nosso corpo é formado essencialmente de líquido, harmoniza e equilibra nossa constituição física a nível líquido, ajudando na desintoxicação e
processos de cicatrização no corpo físico e alívio de dores crônicas.

No campo transcendental, os sons das tigelas nos propiciam nos conectar com nosso silêncio interior, suavizando o fluxo dos pensamentos, onde
podemos nos colocar como observador e facilitar nossa prática meditativa, nos permitindo expandir e despertar para os processos de consciência.

Ale Teixeira

Yoga Vivência

Referências:

https://medium.com/@patycalazans/médico-utiliza-terapia-de-som-com-tigelas-tibetanas-no-tratamento-de-câncer-e-outras-
doenças-3601aa1f2683 (https://medium.com/@patycalazans/m%C3%A9dico-utiliza-terapia-de-som-com-tigelas-tibetanas-no-
tratamento-de-c%C3%A2ncer-e-outras-doen%C3%A7as-3601aa1f2683)

https://www.badrinath.com.br (https://www.badrinath.com.br/terapia-individual/)
https://lifestyle.sapo.pt/astral/terapias/artigos/tacas-de-som-tibetanas-equilibram-o-corpo-e-mente
(https://lifestyle.sapo.pt/astral/terapias/artigos/tacas-de-som-tibetanas-equilibram-o-corpo-e-mente)

https://www.joacir.com.br/os-beneficios-das-tigelas-cantantes-tibetanas/ (https://www.joacir.com.br/os-beneficios-das-tigelas-
cantantes-tibetanas/)

https://blog.artesintonia.com.br/2018/06/28/tigela-tibetana-sino-tibetano-para-cura-e-mediacao/
(https://blog.artesintonia.com.br/2018/06/28/tigela-tibetana-sino-tibetano-para-cura-e-mediacao/)

Abaixo uma reportagem fala de estudos feitos com música clássica:

Fonte: O Globo (https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/celulas-tumorais-expostas-quinta-sinfonia-de-beethoven-perderam-tamanho-ou-morreram-2804700?

fbclid=IwAR0TaLQASKfYNuEF_j9ooe2-oC0yEIBo2HnGtisP1szBJ_JP19J8AyiMTrY)

Células tumorais expostas à ‘Quinta Sinfonia’, de Beethoven, perderam tamanho ou

morreram

A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia,
um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras
Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da “Quinta Sinfonia” de Ludwig van Beethoven. O
“pam-pam-pam-pam” que abre uma das mais famosas composições da História, descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais — em testes
de laboratório.
Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama , à meia hora da obra. Um em
cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.
A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos (https://oglobo.globo.com/sociedade/cancer-
23632068)tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia, um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras. O estudo inovou ao usar a
musicoterapia fora do tratamento de distúrbios emocionais.

— Esta terapia costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que,
além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo – ressalta Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas
Filho, coordenadora do estudo.

Clique aqui para ouvir a Quinta Sinfonia (http://www.youtube.com/watch?v=ivvn04Zdxt4)

Como as MCF-7 duplicam-se a cada 30 horas, Márcia esperou dois dias entre a sessão musical e o teste dos seus efeitos. Neste prazo, 20% da
amostragem morreu. Entre as células sobreviventes, muitas perderam tamanho e granulosidade.

O resultado da pesquisa é enigmático até mesmo para Márcia. A composição “Atmosphères”, do húngaro György Ligeti, provocou efeitos semelhantes
àqueles registrados com Beethoven. Mas a “Sonata para 2 pianos em ré maior”, de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das mais populares em
musicoterapia, não teve efeito.

— Foi estranho, porque esta sonata provoca algo conhecido como o “efeito Mozart”, um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal – pondera a
pesquisadora. — Mas ficamos felizes com o resultado. Acreditávamos que as sinfonias provocariam apenas alterações metabólicas, não a morte de
células cancerígenas.

“Atmosphères”, diferentemente da “Quinta Sinfonia”, é uma composição contemporânea, caracterizada pela ausência de uma linha melódica. Por que,
então, duas músicas tão diferentes provocaram o mesmo efeito?

Aliada a uma equipe que inclui um professor da Escola de Música Villa-Lobos, Márcia, agora, procura esta resposta dividindo as músicas em partes.
Pode ser que o efeito tenha vindo não do conjunto da obra, mas especificamente de um ritmo, um timbre ou intensidade.

Quando conseguir identificar o que matou as células, o passo seguinte será a construção de uma sequência sonora especial para o tratamento de
tumores. O caminho até esta melodia passará por outros gêneros musicais. A partir do mês que vem, os pesquisadores testarão o efeito do samba e do
funk sobre as células tumorais.

— Ainda não sabemos que música e qual compositor vamos usar. A quantidade de combinações sonoras que podemos estudar é imensa – diz a
pesquisadora.

Outra via de pesquisa é investigar se as sinfonias provocaram outro tipo de efeito no organismo. Por enquanto, apenas células renais e tumorais foram
expostas à música. Só no segundo grupo foi registrada alguma alteração.

A pesquisa também possibilitou uma conclusão alheia às culturas de células. Como ficou provado que o efeito das músicas extrapola o componente
emocional, é possível que haja uma diferença entre ouví-la com som ambiente ou fone de ouvido.

— Os resultados parciais sugerem que, com o fone de ouvido, estamos nos beneficiando dos efeitos emocionais e desprezando as consequências diretas,
como estas observadas com o experimento — revela Márcia.
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Com a tag destaque, energia, equilíbrio, Saúde, terapias, tigelas

Publicado por Yoga Vivência

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