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SANTOS, M; SILVEIRA, L. M.

Do meio natural ao meio técnico-científico-


informacional. In: ______. O Brasil: territorial e sociedade no início do século XXI. 9
ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. p.23-53.

O texto de Milton Santos e Maria Laura Silveira, abordam a transformação do


meio técnico, como o principal cenário de exemplo o território brasileiro. No entanto,
cabe, ressaltar a dificuldade para definir as principais variáveis que marcam os períodos
técnicos, a partir disso caracterizar o sistema de eventos de maneira cronológica.

A organização do território também é expressa por três períodos de meios


técnicos: o meio natural, meio técnico-cientifico e meio-técnico-cientifico-
informacional. O período natural é marcado pelo domino da natureza sobre as ações
humanas, o corpo humano era o principal artifício para transformação a natureza,
portanto, tal relação de trabalho sobre o território foi feita a partir de mão de obra
escrava dominada pelo império português no século XVI, marcada pela aculturação dos
nativos. O determinismo ambiental, aos poucos foi perdendo influência sobre as ações
humanas na medida em que as técnicas foram se tornado mais sofisticadas, advindas da
revolução industrial no século XVIII.

O termino da Segunda Guerra Mundial mostra ao mundo o poder da produção


industrial, subsidiada pelas inovações técnica-cientifica que aceleraram a produção e a
comunicação, juntamente com o surgimento das multinacionais que controlam os meio
de produção hoje.

O Brasil arquipélago é caracterizado como um período técnico-cientifico de


concentração técnicas nas “ilhas”, estas regiões brasileiras contavam com mecanização
seletivas em algumas cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, porém é necessário
lembrar que os projetos de divisão nacional do trabalho buscavam integrar o restante do
território nacional, mas por apresentar caráter concentrado de “ilhas” as disparidades
regionais desiguais foram construídas, e repercutem até os dias atuais.

Sob a égide da globalização o meio técnico-cientifico-informacional, impõe um


novo tempo mais rápido ao ponto da informação se colhida e divulgada de modo
instantâneo. Tal velocidade também aumenta espacialidade das funções urbanas, em
alguns casos inaugurando novos lugares “polo” como Distrito Federal ou conservando o
protagonismo historicamente construído em unidades da federação como São Paulo.

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