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ESCOLA ARAQUÉM – EDUCAÇÃO E COMPROMISSO

ANOS FINAIS – 7º ANO

ALUNO: GEAN PHILIPE FRANÇA DOS SANTOS

TRABALHO DE GEOGRAFIA

“DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL”

CHÃ GRANDE – PE
2023
INTRODUÇÃO

O processo de Desconcentração Industrial corresponde ao atual momento


pelo qual a economia e a produção do espaço no país vêm passando, em que a

localização concentrada das indústrias e investimentos vem gradativamente se

revertendo. Com isso, embora ainda esteja latente a herança estrutural e financeira

do Brasil nas áreas litorâneas, há uma relativa distribuição da atividade industrial em


curso. Entre as principais causas da desconcentração industrial no Brasil, é possível

citar:

 política governamental de interiorização do território a partir da segunda metade

do século XX;
 aumento da disponibilidade de infraestruturas em transportes e redes em

algumas áreas mais afastadas do país;

 afloramento da guerra fiscal, que gerou uma competição entre os estados

brasileiros em busca da atração de indústrias;


 oferta de terrenos e construção de áreas industriais e tecnopolos em cidades

localizadas em regiões antes não industrializadas;

 aumento na disponibilidade de mão de obra qualificada e barata nas regiões

interioranas;
 saturação das condições socioespaciais das áreas densamente industrializadas,

com problemas relacionados com a excessiva poluição do ar, trânsito caótico,

atuação sindical, aumento dos custos com mão de obra etc.

Existem, naturalmente, vantagens e desvantagens na desconcentração


industrial no Brasil. De um lado, eleva-se a geração de empregos, serviços e

comércios em áreas pouco desenvolvidas economicamente, além de se promover

uma maior democratização em investimentos públicos. Por outro lado, perde-se

muito emprego e geram-se muitas desvantagens econômicas nas áreas em que se


registra a chamada “fuga de indústrias”.
DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL

Desconcentração industrial Diante de tais distorções regionais no território


brasileiro e problemas sócio-espaciais gerados pelo modelo concentrador do
processo industrial na região Sudeste, o planejamento estatal desenvolveu,
paulatinamente, na década de 1970, uma série de incentivos fiscais para a
desconcentração industrial, levada a cabo regionalmente pela Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e pela Superintendência do
Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
Mas é na década de 1990 que a desconcentração industrial no país vai se
intensificar. Apoiada pela maior abertura econômica e pelo desenvolvimento técnico-
científico (informática e comunicação), sem esquecer das mudanças constitucionais
de 1988 - que concederam aos estados e municípios maior autonomia na definição
dos impostos cobrados às empresas -, esse processo de desconcentração acabou
gerando o que os geógrafos chamam de "Guerra dos Lugares", ou seja, uma disputa
entre estados e municípios, com a intenção de atrair grandes empresas a partir da
diminuição ou isenção de impostos.
Porém, não é correto afirmar que, nesse período, teria se iniciado um
processo de desindustrialização da Grande São Paulo. Além de concentrar, em
1990, 31% do valor da produção industrial, a metrópole acabou se especializando
em atividades mais complexas e competitivas, que exigem o emprego mais
qualificado de novas tecnologias, ligadas à informática e à comunicação.
Sem dúvida, a cidade de São Paulo cresceu vertiginosamente, mais de 150
vezes, no século 20. E parece que, no século 21, sua dinâmica a consolidará como
o maior centro de serviços especializados em âmbito nacional, detendo a
centralização do comando diretivo e financeiro das mais importantes empresas no
Brasil: não por acaso, 50% das sedes das 50 maiores empresas brasileiras estavam
localizadas, em 2002, na Grande São Paulo.
CONCLUSÃO

A Desconcentração Industrial começou a se alterar quando o poder público


iniciou uma série de planejamentos a fim de gerar uma maior democratização no
espaço industrial do país. Uma das medidas foi a criação da Sudam
(Superintendência de desenvolvimento da Amazônia), em 1966, e da Sudene
(Superintendência de desenvolvimento do Nordeste), em 1959. Outra ação foi a
autorização do Governo Federal dada aos governos estaduais de promoverem
incentivos fiscais para a presença de indústrias em seus territórios. Com isso, teve
início a chamada Guerra Fiscal ou Guerra dos Lugares, em que as unidades
federativas, por meio de isenções de impostos e outros benefícios, passaram a
competir pela manutenção de empresas em suas localidades, a fim de dinamizar
suas economias e elevar a quantidade de empregos. Soma-se a essas questões
políticas o fato de que, com os avanços tecnológicos nos meios de transporte e
comunicações, não eram mais necessárias uma aglomeração industrial e,
tampouco, a proximidade entre indústria e mercado consumidor. Por isso, muitas
empresas resolveram migrar para regiões interioranas e cidades médias, longe dos
problemas relacionados às grandes cidades. Porém, é precipitado afirmar, por
exemplo, que cidades como São Paulo deixaram de se industrializar. Na verdade, o
que houve foi uma queda no crescimento do número de empresas no Sudeste
brasileiro, mas trata-se de algo ainda muito tímido e que tende a intensificar-se nos
próximos tempos. Além disso, a capital paulista é um dos exemplos do processo de
modernização produtiva, em que as antigas fábricas vão sendo gradualmente
substituídas por frentes tecnológicas de serviços.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

www.google.com.br

HTTPS://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/concentracao-e-
desconcentracao-industrial-sao-paulo-e-centro-industrial-do-
pais.htm?cmpid=copiaecola
ESCOLA ARAQUÉM – EDUCAÇÃO E COMPROMISSO
ANOS FINAIS – 7º ANO

ALUNOS: GEAN PHILIPE


AZIEL CAMPOS
CARLOS HENRIQUE

TRABALHO DE HISTÓRIA

“POVOS INCA”

CHÃ GRANDE – PE
2023
POVOS INCA

A origem do império remonta ao povoado quíchua de Cuzco no Peru, e


que conheceu um rápido crescimento a partir do século XIV. A dinastia
imperial teria sido formada por Manco Cápac, segundo relatos orais deixado
pelos incas. O Inca era considerado o filho do deus sol, e por isso era adorado
como uma divindade. E por falar em divindade, os incas eram politeístas, ou
seja, adoravam a diversos deuses, incluindo forças da natureza como o sol, a
chuva e o trovão.
Quando se fala em incas, normalmente o que vêm a mente é a famosa
cidade de Macchu Picchu, as (fofas) lhamas e as alpacas, além dos trajes
típicos do Peru, território que os incas ocuparam por diversos anos. Mas a
verdade é que esse povo deixou muitas outras marcas significativas na
história. Os incas ocuparam um território bastante extenso na região dos
Andes, uma área que hoje corresponderia a partes principalmente do Peru,
mas também da Bolívia, Chile e Equador. Estima-se que o povo inca contava
com uma população de 3 e 16 milhões de pessoas, e que seu território
compreendia 3,500 quilômetros de extensão. Os incas se destacam, por
exemplo, pela criação de um sistema de irrigação e técnicas complexas para
manter suas plantações nas regiões montanhosas dos Andes. Este povo
trabalhou, ainda, na construção de milhares de quilômetros de estradas, e na
criação de um serviço de correio, para manter a comunicação entre as
diversas partes do seu território.

Quando foi o fim do Império Inca?

No dia 16 de novembro de 1532, Atahualpa, 13º e último Sapa Inca


(Imperador) de Tahuantinsuyu, caiu na emboscada preparada por Francisco
Pizarro. Começava a tragédia que dizimou milhares de incas, submeteu um
império e destruiu uma brilhante civilização.
O grandioso império Inca, no qual na época dos colonizadores havia
cerca de 12 milhões de cidadãos (nunca chame um Inca de índio ele detesta,
pois eles não se julgam índios eles eram uma civilização), em quanto na
Europa havia apenas 7 milhões, mas que com a ignorância conseguiram
destruir o império mais organizado e civilizado do novo mundo.

Os incas foram povos ameríndios, pré-colombianos, originários da


região de Cusco, no Peru. Seu império foi muito importante, um dos mais
desenvolvidos das Américas no período de sua existência, junto
aos maias e astecas. Tinham uma sociedade dividida em classes e muito
hierarquizada. Eram pautados na agricultura, mas também criavam animais e
cultivavam plantas que não eram destinadas à alimentação. Sua arte e cultura
eram ricas em técnicas, com objetos coloridos, adornados a ouro, cerâmica e
outras pedras. A arquitetura era bem desenvolvida, feita primordialmente com
pedras. Foram responsáveis pela criação de grandes monumentos,
como Machu Picchu. Eram um povo politeísta, com deuses embasados nos
fenômenos da natureza e nos astros. Os incas eram um povo imperial e
teocrático, ou seja, possuíam um imperador com amplos poderes e o tinham
como um verdadeiro deus encarnado.
Apesar de terem sido uma sociedade extremamente desenvolvida,
numerosa e territorialmente grande, tiveram sua decadência devido ao
enfraquecimento por brigas internas pelo cargo de imperador e pelo ataque
oportunista dos colonizadores espanhóis.

 Os Incas eram povos ameríndios, originários de Cusco, na região do Peru.


 A sociedade inca era dividida em classes hierárquica.
 A economia inca era pautada na agricultura.
 A arte e a cultura eram bastante técnicas, com muitos detalhes e cores.
 A arquitetura inca era feita principalmente com pedras.

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