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RESUMO

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O leitor precisa de um pequeno resumo do trabalho que ele irá ler para se
situar melhor. Informações rápidas sobre o que ele irá ler, quais os temas e a a
área de estudos daquele trabalho acadêmico, por mais que já estejam
presentes em outras partes do trabalho, precisam ser reforçadas de um modo
mais completo. O resumo do trabalho facilita o entendimento do leitor ou do
avaliador, pois já o prepara para o que será lido.

Definição de Resumo
O resumo é um pequeno texto sobre o trabalho que ressalta informações
importantes sobre ele. Objetivo, resultado, métodos utilizados e conclusão
precisam estar citados no resumo, e o texto não pode ultrapassar o limite de
500 palavras. O texto precisa ser escrito de forma clara e objetiva,
preferencialmente na terceira pessoa e em voz ativa. Após o texto, destacam-
se as palavras-chave do trabalho, aquelas palavras ou expressões que se
destacam em relação a ele. Este resumo e as palavras chaves são redigidas
pelo próprio autor do trabalho acadêmico. É preciso também fazer um resumo
em uma língua estrangeira, normalmente inglês, mas a depender do trabalho e
da área ele pode ser feito em outro idioma. A adaptação para a língua
estrangeira não deve ser feita só no texto do resumo, mas no título e palavras-
chaves também.

Formatação do Resumo
O resumo segue o mesmo formato dos textos. É preciso destacar o título
anunciando a página do resumo. Tanto o texto quanto as palavras-chave
seguem a mesma formatação. Lembre-se de sempre usar a mesma fonte em
todas as partes do trabalho. Os padrões da ABNT para a página do resumo:

 Fonte tamanho 10 para Arial ou 12 para Times New Roman.


 Título centralizado, em caixa alta e negrito.
 Texto e palavras-chave justificados e com 1,5 cm entre linhas.

O resumo em língua estrangeira deve vir abaixo do logo após o resumo em


língua vernácula, seguindo a mesma formatação.

DOWNLOAD: Modelo de resumo
Entenda a diferença entre resumo
simples e resumo expandido
Resumos fazem parte da rotina do estudante. Mas você já ouviu falar de
resumo expandido e resumo simples?

Se deseja ter uma vida acadêmica mais tranquila, então, meu conselho seria:
conheça-os e faça desses resumos os seus melhores amigos.

Pare para pensar. Provavelmente, de todos os gêneros científicos (conheça aqui


8 deles), talvez o resumo seja o que você tenha mais familiaridade.
Isso acontece porque é comum que os estudantes tenham o primeiro contato
com esse tipo de trabalho científico ainda pequenos, no ensino fundamental.

Ainda crianças tínhamos que escrever e apresentar um resumo de um livro para


os nossos colegas de turma.

Fora isso, o verbo “resumir” também faz parte do nosso dia a dia, da realidade
fora da sala de aula.

Pedimos para um amigo resumir um filme, para a vizinha resumir um ocorrido


do bairro, também resumimos assuntos que cairão nas provas dos vestibulares
e assim por diante.

Academicamente falando, o contato com o resumo fica mais próximo – e


podemos dizer que também fica mais “estruturado” -, com a chegada do ensino
médio e da faculdade.

É nessa época que somos constantemente desafiados a escrever, seguindo


certas normas e padrões, resumos de livros, filmes e documentários, por
exemplo.

Na graduação, também temos que resumir frequentemente artigos científicos.

–> Como ler artigos acadêmicos: um guia para leigos.

Meu intuito hoje é fazer com que você entenda o gênero acadêmico resumo,
suas variações e que informações não podem faltar na hora de elaborar o seu
resumo expandido ou simples.

O que é um resumo acadêmico?


Resumo, segundo a NBR 6028 da ABNT  (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento.

Ele deve trazer os objetivos, métodos e conclusões acerca do documento


analisado, fazendo com que o leitor do resumo decida se a leitura do texto é
pertinente ou não.

Ainda de acordo essa definição, os resumos podem ter caráter crítico,


indicativo ou informativo.

Resumos críticos são aqueles que são redigidos por especialistas, que fazem a
análise crítica de um documento.

Por isso, também são conhecidos como resenhas.


Resumos indicativos indicam os pontos principais de um documento e, por
isso, precisam consultar o seu original.

Os resumos indicativos não discorrem sobre tais pontos, tampouco apresentam


dados qualitativos ou quantitativos relativos ao tema.

Resumos informativos trabalham, como o próprio nome já diz, com mais


informação.

Ele informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do


documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao
original.

Deve-se salientar, entretanto, que essa NBR 6028 fala apenas dos resumos de
textos acadêmicos, como teses, artigos, dissertações e monografias.

Na prática, é comum que os estudantes se deparem com outros dois tipos de


resumo: o resumo simples e o resumo expandido. Falarei sobre eles mais
adiante.

Porém, independentemente do tipo, os resumos devem, conforme a ABNT,


seguir uma estrutura.

Estrutura geral dos resumos acadêmicos


Então, fique atento ao que diz a ABNT sobre a estrutura dos resumos:

 Todo resumo, com exceção daquele inserido no próprio documento


(como, por exemplo, o resumo que antecede o artigo científico), deve
ser precedido pela referência do documento que será resumido. Essa
referência deve estar enquadrada nas normas da ABNT.

 Apresente e ressalte, no seu resumo, o objetivo, o método, os


resultados e as conclusões do documento analisado.

 Não aborde as informações do resumo em tópicos.

 O texto do resumo deve ser corrido, formado por frases concisas,


afirmativas, simples e coerentes e, de preferência, em parágrafo único.

 A primeira frase do seu resumo deve ser significativa e apresentar o


documento ao leitor

 Utilize verbos na voz ativa e na 3ª pessoa do singular (ele).


 Inclua palavras-chave logo abaixo do resumo, antecedidas da
expressão: “Palavra-chave:” separadas entre si por ponto e finalizadas
também por ponto.

 O número de palavras-chave recomendado é de, no mínimo, três e de,


no máximo, cinco. Porém o ideal é checar as normas da instituição
onde irá aplicar o resumo.

Dicas extras:

 Evite apresentar citações bibliográficas, tabelas, quadros ou esquemas


no seu resumo simples. Resumos expandidos, entretanto, aceitam
tabelas, imagens, quadros e ilustrações.

 Escolha um tempo verbal para elaborar o resumo e permaneça nele.


Geralmente, resumos de textos acadêmicos são escritos no pretérito
do indicativo. Então, nada de começar escrevendo no pretérito e, do
nada, mudar para o presente, ok?

Extensão dos resumos


Ainda consoante a ABNT, a extensão dos resumos vária de acordo com o
documento que será resumido.

 150 a 500 palavras para trabalhos acadêmicos como teses, dissertações


e relatórios técnico-científicos.

 100 a 250 palavras para artigos de periódicos e revistas científicas.

 50 a 100 palavras para indicações breves, que são os resumos feitos


quando se vai submeter um trabalho em um evento científico. 

 Resumos críticos não possuem um número determinado de palavras,


devido às suas características especiais.

Porém estas são as indicações da ABNT. Embora as normas da ABNT sejam


uma referência no Brasil, elas não são obrigatórias.

O ideal, portanto, é que você consulte as normas do evento científico ou da


instituição de ensino onde você irá submeter o seu resumo acadêmico.

–> Dica: Saiba como encontrar eventos acadêmicos perto de você.

Tipos de resumo
Na prática, existem dois tipos de resumo: o simples e o expandido.

Caso você esteja pensando que um resumo expandido é simplesmente um


resumo um pouco mais longo, você pensou errado!

Embora ele seja sim mais extenso, a principal diferença está na estrutura e no
fato de que ele compara uma obra com a de outros autores do meio científico. 

Ou seja, você precisa de referências para criar um resumo expandido.

Mas, primeiro, vamos falar do simples.

O que é e como fazer um Resumo Simples

Os resumos simples são aqueles que os estudantes estão mais habituados a


produzir.

Para que você os identifique de maneira mais fácil, eles são, por exemplo, os
que antecedem o artigo científico. Por isso, costumam ter, no máximo, 300
palavras ou uma página.

Tem interesse em escrever um artigo científico? Bastar baixar nosso ebook:

Baixar ebook: Como escrever artigos científicos


Assim como foi mencionado anteriormente, devem apresentar os pontos mais
relevantes de um documento.

Ao produzir o resumo simples, não se esqueça de incluir itens básicos da


estrutura de qualquer resumo.

Então, o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento


resumido precisam estar no seu texto.

Você deve escrever de forma clara e objetiva, preferencialmente na terceira


pessoa e em voz ativa.

–> Conheça 300 termos que vão ajudá-lo a aprimorar o seu texto acadêmico. 

Atribua um título ao conteúdo (a não ser que seja o resumo da própria obra) e
não se esqueça de colocar as palavras-chave no final do texto.

Sempre seguindo as orientações da ABNT, do evento ou da sua instituição de


ensino.

Dependendo das normas de submissão, pode ser que você tenha que produzir o
resumo em uma língua estrangeira.
O idioma mais recorrente é inglês. Por isso, traduza todo o seu texto, incluindo
o título e as palavras-chave.

O resumo em língua estrangeira deve vir ogo após o resumo em língua


vernácula, seguindo a mesma formatação.

Você pode baixar aqui um Modelo de Resumo Simples para entender melhor a


estrutura.

O que é e como elaborar um Resumo Expandido?

Se um resumo simples visa apresentar a ideia geral de uma pesquisa e expor


seus métodos, objetivos, conclusão… O que seria um resumo expandido? Seria
um texto mais longo?

O resumo expandido costuma sim ser mais extenso que o resumo simples.

Mas a principal diferença entre os dois está na estrutura, na disposição das


informações e no fato de ele comparar a obra que está sendo resumida com
outros conteúdos científicos.

Assim como o simples, o expandido deve apresentar, de forma concisa, a ideia


geral do documento.

Entretanto, a forma como o objetivo, o método, os resultados e as conclusões


do documento analisado são apresentadas é diferente.

No resumo expandido, as informações de cada um desses tópicos aparece


dividida em seções.

Isso faz com que o autor do resumo tenha mais liberdade e possa desenvolver
mais o texto em cada seção.

No resumo expandido, o pesquisador deve, inclusive, ao resumir a obra,


estabelecer comparações com conteúdos de outros autores.

Diferentemente do que acontece no simples, o resumo expandido permite que


o autor inclua tabelas e gráficos que facilitem a compreensão do autor.

Tudo isso possibilita que as ideias do texto original possam ser entendidas em
menos tempo pelo leitor.

Assim, só por meio do resumo, ele consegue decidir se vai ler ou não a obra
original.
O resumo expandido tem, no máximo, 4 ou 5 páginas. Isso varia conforme as
regras de submissão das universidades e dos eventos científicos.

Devem constar no resumo expandido:

Título, Autores, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Metodologia, Resultados


e Discussão, Conclusões, Agradecimentos e Referências.

Modelo de Resumo Expandido


As estruturas do resumo expandido variam bastante de universidade para
universidade.

Veja um modelo de resumo expandido que você pode adotar:

Título

Lembre-se de elaborar um título claro e conciso que de preferência não


ultrapasse 2 linhas.

Autores

Centralizados e na ordem correta.

Resumo

Deve ser apresentado com parágrafo único.

Dentro do resumo expandindo, recomenda-se o que esse resumo tenha no


máximo de 250 palavras, com breves e concretas informações sobre objetivos,
métodos, resultados e conclusões do trabalho.

Palavras-chave

Deverão ser incluídas, no mínimo três e no máximo cinco, expressões


relacionadas ao tema do trabalho, separadas por ponto e vírgula [;].

Introdução

É recomentado escrever até mil palavras.

Apresente o documento/material estudado de forma clara, destacando


informações gerais e pertinentes sobre o assunto. Na introdução, você deve
apresentar também os objetivos.

Métodos
A metodologia trata de como o trabalho foi realizado.

Recomendamos que você elabore da forma mais concisa e clara possível.

Dessa forma, o leitor irá entender e pode até reproduzir os procedimentos


utilizados. A dica é também não exceder mil palavras.

Se você não faz ideia de como montar a metodologia, não deixe de ler esse
artigo:

–> Metodologia Científica: guia simplificado para escrever a sua

Resultados e Discussão

Que resultados você obteve a partir do método de pesquisa adotado?

Nesta seção, você pode realizar uma análise qualitativa e quantitativa do


material levantado.

Além disso, pode-se exemplificar dados apresentando tabelas, gráficos e


figuras.

É nos resultados que você aponta as ligações, comparações e distinções que fez
com com o referencial teórico utilizado em outros trabalhos de extensão,
indicando sua relevância, vantagens e possíveis limitações.

Conclusões

Relacione os resultados aos objetivos da sua pesquisa. Eles foram cumpridos?

É recomendado não ultrapassar duzentas palavras.

Agradecimentos

Os agradecimentos devem ser prestados de maneira sucinta.

Recomenda-se não exceder cinquenta palavras.

Referências 

São as referências que você utilizou para embasar e comparar a obra analisada
com a de outros autores.

–> Saiba como montar as referências da sua pesquisa de acordo com a ABNT

Para te ajudar, separamos alguns modelos de resumo expandido. Você pode


baixá-los gratuitamente e acessá-los sempre que precisar.
Baixar modelos de resumo expandido

E resumos cuja intenção não é acadêmica?


Como citei lá no início do texto, o verbo “resumir” é bastante recorrente no
nosso dia a dia.

Você pode resumir qualquer coisa. Capítulos de novela, filmes, aulas, contos e
livros.

Podemos até resumir as atividades que realizamos naquele dia e os conteúdos


de disciplinas para provas.

Quer resumir um material com esse intuito?

Então, para finalizar, separei algumas dicas para que você exercite a arte de
“resumir textos”. Sejam eles acadêmicos ou não. 

Dicas para resumir o seu texto


Entenda que, para resumir uma texto, é preciso estar muito atento a três
elementos:

1. As partes essenciais do texto;

2. kpoA ordem em que as ideias/partes aparecem no texto;

3. A correlação entre cada uma das partes.

Existem três técnicas que você pode utilizar para sintetizar um assunto:

Apagar

Como no nome já diz, o apagamento consiste em cortar as partes que são


desnecessárias.

Geralmente essas partes são os adjetivos e os advérbios, ou frases equivalentes


a eles.

Não tenha medo: exercite o hábito de cortar palavras.

Com o tempo, seu texto vai ficando mais enxuto, mas ainda assim com
qualidade, alta densidade informativa e coerência.

Generalizar
A generalização é uma estratégia utilizada para reduzir os elementos da frase
tomando como base significado de cada um e ampliando o conceito para uma
maior abrangência.

Construir

Com a técnica da construção você consegue substituir uma sequência de fatos


ou frases por uma única, que podem ser presumidas pelo leitor a partir dela

Didática por José Carlos Libâneo


8 de outubro de 2020 Prof. Cristiano

AUTOR: JOSÉ CARLOS LIBÂNEO


EDITORA: CORTEZ, 1994
Nº DE PAGINAS: 263
APRESENTAÇÃO
Neste resumo do livro Didática de Libâneo, o autor determina os princípios que
norteiam a narrativa durante a obra, da importância da didática e seu caráter aglutinador
dos conteúdfdxfgsryjhos e procedimentos, da sua característica de englobar
conhecimentos da área da psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da
educação, entre outras áreas a fim de explicar o ato e a forma do aprender. Logo no
início, o autor mostra o que irá falar: Percepção e compressão reflexiva e crítica das
situações didáticas; compreensão crítica do processo de ensino; a unidade objetivos-
conteúdos-métodos como a espinha dorsal das tarefas docentes e o domínio de métodos
e procedimentos para usar em situações de didáticas concretas.

Verifica-se a intenção do autor de construir um conteúdo e organizar uma discussão que


tenha um caráter prático no processo educativo. Isto também se demonstra da divisão
dos capítulos que contemplam as diversas áreas de abrangência da didática.
CAPÍTULO 01 – Prática educativa,
Pedagogia e Didática
O autor começa o tema situando a didática no conjunto dos conhecimentos
pedagógicos, demonstrando a fundamental importância do ato de ensinar na formação
humana na qual vivermos em sociedade. Neste capítulo, o autor aborda a prática
educativa em sociedade, a diferença entre a educação, instrução e ensino; a educação, o
escolar, pedagogia e didática, e a didática e sua importância na formação dos
professores.
Prática educativa e sociedade
Os professores são parte integrante do processo educativo, sendo importantes para a
formação das gerações e aos padrões de sociedade que buscamos. Neste subtítulo, o
autor situa a educação como fenômeno social universal determinando o caráter
existencial e essencial da mesma. Estuda também os tipos de educação, a não
intencional, refere-se a influências do contexto social e do meio ambiente sobre os
indivíduos. Já a intencional refere-se àquelas que têm objetivos e intenções definidos. A
educação pode ser também, formal ou não-formal, dependendo sempre dos objetivos. A
educação não-formal é aquela realizada fora dos sistemas educacionais convencionais,
o7gxrsetdhrfmjfk57we a educação formal é a que acontece nas escolas, agências de
instrução e educação ou outras.
Libânio também relata o papel social da educação e como seus conteúdos objetivos são
determinados pelas sociedades, política e ideologia predominantes. Fala desta relação
importante da educação com os processos formadores da sociedade “desde o início da
história da humanidade, os indivíduos e grupos travavam relações recíprocas diante da
necessidade de trabalk, njharem conjuntamente para garantir sua sobrevivência”
(Libâneo, 1994, p.19).O autor considera estas influências como fatores fundamentais
das desigualdades entre os homens, sendo um traço fundamental desta sociedade.
Coloca as ideologias como valores apresentados pela minoria dominante, politizando a
prática educativa e demonstrando o seu envolvimento com o social.

Ele afirma que escola é o campo específico de atuação política do professor, politizando
ainda mais o ambiente escolar.

Educação, instrução e aprendizagem


Neste subtítulo, o autor define as três palavras chaves, suas diferenças e sentidos
diversos. A educação que é apresentada com um conceito amplo, que podemos
sintetizar como uma modalidade de influências e inter-relações que convergem na
formação da personalidade social e o caráter, sendo assim uma instituição social.

Já a instrução está relacionada à formação e ao desenvolvimento das capacidades


cognoscitivas, mediante o domínio de certos conhecimentos. A aprendizagem por sua
vez é conceituado aqui como as ações, meios, condições na qual aconteça a instrução.

Observa-se que a instrução esta subordinada à educação. Estas relações criam uma
relação intrincada destes três conceitos que são responsáveis pelo educar. Destaca que
podemos instruir sem educar ou vice-versa, pois a real educação depende de
transformarmos estas informações em conhecimento, tendo nos objetivos educativos
uma forma de alcançarmos esta educação. Coloca que a educação escolar pode ser
chamada também de aprendizagem.

Educação escolar, Pedagogia e Didática


A educação escolar é um sistema de instrução e ensino de objetivos intencionais,
sistematizados e com alto grau de organização, dando a importância da mesma a uma
democratização maior dos conhecimentos. O autor coloca que as práticas educativas é
que verdadeiramente podem determinar as ações da escola e seu comprometimento
social com a transformação. Afirma que a pedagogia investiga estas finalidades da
educação na sociedade e a sua inserção na mesma, diz que a Didática é o principal ramo
de estudo da pedagogia na qual estudará melhor os modos e condições de realizarmos a
aprendizagem e instrução. Ainda coloca a importância da sociologia da educação,
psicologia da educação nestes processos de relação aluno-professor.

A Didática e a formação profissional do professor


Determina, o autor, que as duas dimensões da formação profissional do professor no
trabalho didático em sala de aula. A primeira destas dimensões é a teórico-científica
formada de conhecimentos de filosofia, sociologia, história da educação e pedagogia.

A segunda é a técnico–prática, que representa o trabalho docente incluindo a didática,


metodologias, pesquisa e outras facetas práticas do trabalho do professor. Neste
subtítulo, Libânio define a didática como a mediação entre as dimensões teórico-
científica e a prática docente.

CAPÍTULO 02 – Didática e
Democratização do Ensino
Neste capítulo, continua a discussão colocada no capítulo anterior, sobre a
democratização do ensino e a importância de oferecer este de qualidade e a toda
sociedade. Inicia com a colocação que a participação ativa na vida social é o objetivo da
escola pública, o ensino é colocado como ações indispensáveis na qual ocorrerá à
instrução. Levanta e responde algumas perguntas envolvendo a escolarização, qualidade
do ensino do povo e o fracasso escolar, fala também da Ética como compromisso
profissional e social.

A Escolarização e as lutas democráticas


Realmente a escolarização é o processo principal que oferecerá a um povo sua real
possibilidade de ser livre e buscar nesta mesma medida participar das lutas
democráticas, o autor endente democracia como um conjunto de conquistas de
condições sociais, políticas e culturais, pela maioria da população para participar da
condução de decisões políticas e sociais. Libâneo, (1994, 35) cita Guiomar Namo de
Mello: “A escolarização básica constitui instrumento indispensável à construção da
sociedade democrática“, fala também dos índices de escolarização no Brasil, mostrando
a evasão escolar e a repetência como graves problemas advindos da falta de uma
política pública, de igualdade nas oportunidades em educação, deixando como resultado
um enorme número de analfabetos na faixa de 5 a 14 anos. A transformação da escola
depende da transformação da sociedade, afirma Libâneo, e continua dizendo que a
escola é o meio insubstituível de contribuição para as lutas democráticas.
O Fracasso escolar precisa ser derrotado
Nessa parte, o autor fala mais detalhadamente deste grave problema do nosso sistema
escolar, detalha gráficos que apontam para um quadro onde a escola não consegue reter
o aluno no sistema escolar. Aponta muitos motivos para isto, mas considera, como
principal, a falta de preparo da organização escolar, metodológica e didática de
procedimentos adequados ao trabalho com as crianças pobres. Isto acontece devido aos
planejamentos serem feitos prevendo uma criança imaginada e não a criança concreta,
aquela que esta inserida em um contexto único. Somente o ingresso na escola pode
oferecer um ponto de partida no processo de ensino aprendizagem.

Levanta, também, neste capítulo, outros fatores como dificuldades emocionais, falta de
acompanhamento dos pais, imaturidade, entre outros. Cita aqui David Ausubel que
afirma que o fator isolado mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o
aluno já conhece, complementa dizendo que o professor deve descobri-lo e basear-se
nisto em seus ensinamentos.
As tarefas da escola pública democrática
Todos sabemos da importância do ensino de primeiro grau para formação do indivíduo,
da formação de suas capacidades, habilidades e atitudes, além do seu preparo para as
exigências sociais que este indivíduo necessita, dando a ele esta capacidade de poder
estudar e aprender o resto da vida. O autor lista as tarefas principais das escolas
públicas, entre elas, destacam-se:

1. Proporciono escola gratuita pelos primeiros oito anos de escolarização;


2. Assegurar a transmissão e assimilação dos conhecimentos e habilidades;
3. Assegurar o desenvolvimento do pensamento crítico e independente;
4. Oferecer um processo democrático de gestão escolar com a participação de
todos os elementos envolvidos com a vida escolar.
O compromisso social e ético dos professores
O primeiro compromisso da atividade profissional de ser professor (o trabalho docente)
é certamente de preparar os alunos para se tornarem cidadãos ativos e participantes na
família, no trabalho e na vida cultural e política. O trabalho docente visa também a
mediação entre a sociedade e os alunos. Libâneo afirma que, como toda a profissão, o
magistério é um ato político porque se realiza no contexto das relações sociais.

CAPÍTULO 03 – Didática: Teoria


da Instrução e do Ensino
Neste capítulo, o autor aborda, em especial, os vínculos da didática com os fundamentos
educacionais, explicita seu objetivo de estudar e relacionar os principais temas da
didática indispensáveis para o exercício profissional.

A didática como atividade pedagógica escolar


Sabedores que a pedagogia investiga a natureza das finalidades da educação como
processo social, a didática coloca-se para assegurar o fazer pedagógico na escola, na sua
dimensão político, social e técnica, afirmando daí o caráter essencialmente pedagógico
desta disciplina. Define assim a didática como mediação escolar entre objetivos e
conteúdos da aprendizagem. Define, o autor, mais alguns termos fundamentais nesta
estruturação escolar, a instrução como processo e o resultado da assimilação sólida de
conhecimentos; o currículo como expressão dos conteúdos de instrução; e a
metodologia como conjunto dos procedimentos de investigação quanto a fundamentos e
validade das diferentes ciências, sendo as técnicas recursos ou meios de ensino seus
complementos.

Sintetizando, os temas fundamentais da didática são:

1. Os objetivos sócio-pedagógicos;
2. Os conteúdos escolares;
3. Os princípios didáticos;
4. Os métodos de ensino aprendizagem;
5. As formas organizadas do ensino;
6. Aplicação de técnicas e recursos;
7. Controle e avaliação da aprendizagem.
Objetivo de estudo: o processo de ensino
Sem dúvida, o objetivo do estudo da didática é o processo de ensino. Podemos definir,
conforme o autor, o processo de ensino como uma seqüência de atividades do professor
e dos alunos tendo em vista a assimilação de conhecimentos e habilidades. Destaca a
importância da natureza do trabalho docente como a mediação da relação cognoscitiva
entre o aluno e as matérias de estudo. Libâneo ainda coloca que ensinar e aprender são
duas facetas do mesmo processo, que se realiza em torno das matérias de ensino sob a
direção do professor.

Os componentes do processo didático


A educação, por mais simples que pareça, envolve uma atividade complexa, sendo
influenciado por condições internas e externas. Conhecer estas condições é fator
fundamental para o trabalho docente. A situação didática em sala de aula esta sujeita
também a determinantes econômico-sociais e sócio–culturais, afetando assim a ação
didática diretamente.

Assim sendo, o processo didático está centrado na relação entre ensino e aprendizagem.

Podemos daí determinar os elementos constitutivos da Didática:

1. Conteúdos da matérias;
2. Ação de ensinar;
3. Ação de aprender.
Desenvolvimento histórico da Didática e tendências
pedagógicas
O autor afirma que a didática e sua história estão ligadas ao aparecimento do ensino.

Desde a Antigüidade clássica ou no período medieval já temos registro de formas de


ação pedagógicas em escolas e mosteiros. Entretanto, a didática aparece em obra em
meados do século XVII, com João Amos Comenio, ao escrever a primeira obra sobre a
didática “A didática Magna”, estabelecendo na obra alguns princípios com:

1. A finalidade da educação é conduzir a felicidade eterna com Deus.


2. O homem deve ser educado de acordo com o seu desenvolvimento natural, isto é
de acordo com suas características de idade e capacidade.
3. A assimilação dos conhecimentos não se da de forma imediata.
4. O ensino deve seguir o curso da natureza infantil; por isto as coisas devem ser
ensinadas uma de cada vez.

Já mais adiante, Jean Jacques Rousseau (1712-1778) propôs uma nova concepção de
ensino, baseado nas necessidades e interesses imediatos da criança. Porém, este autor
não colocou suas idéias em prática, cabendo mais adiante a outro pesquisador faze-lo,
Henrique Pestalozzi (1746-1827), que trabalhava com a educação de crianças pobres.
Estes três teóricos influenciaram muito Johann Friedrich Herbart (1776-1841), que
tornou a verdadeira inspiração para pedagogia conservadora, determinando que o fim da
educação é a moralidade atingida através da instrução de ensino. Estes autores e outros
tantos formam as bases para o que chamamos modernamente de Pedagogia Tradicional
e Pedagogia Renovada.

Tendências pedagógicas no Brasil e a Didática


Nos últimos anos, no Brasil, vêm sendo realizados muitos estudos sobre a história da
didática no nosso país e suas lutas, classificando as tendências pedagógicas em duas
grandes correntes: as de cunho liberal e as de cunho progressivista. Estas duas correntes
têm grandes diferenças entre si. A tradicional vê a didática como uma disciplina
normativa, com regras e procedimentos padrões, centrando a atividade de ensinar no
professor e usando a palavra (transmissão oral) como principal recurso pedagógico. Já a
didática de cunho progressivista é entendida como direção da aprendizagem, o aluno é o
sujeito deste processo e o professor deve oferecer condições propícias para estimular o
interesse dos alunos por esta razão os adeptos desta tendência dizem que o professor não
ensina; antes, ajuda o aluno a prender.

Também temos aqui colocado pelo autor as tendências principais desta evolução e suas
principais publicações na época. Vimos também que as tendências progressivas só
tomaram força nos anos 80, com as denominadas “teorias críticas da educação”. O autor
lista também as várias divisões destas duas tendências e explica suas diferenças vitais.

A Didática e as tarefas do professor


O modo de fazer docente determina a linha e a qualidade do ensino, traça-se aqui, pelo
autor, os principais objetivos da atuação docente:

1. Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro dos conhecimentos.


2. Criar condições para o desenvolvimento de capacidades e habilidades visando a
autonomia na aprendizagem e independência de pensamento dos alunos.
3. Orientar as tarefas do ensino para a formação da personalidade.

Estes três itens se integram entre si, pois a aprendizagem é um processo. Depois, o autor
levanta os principais pontos do planejamento escolar:

1. Compressão da relação entre educação escolar e objetivo sócio-políticos.


2. Domínio do conteúdo e sua relação com a vida prática.
3. Capacidade de dividir a matéria em módulos ou unidades.
4. Conhecer as características sócio-culturais e individuais dos alunos.
5. Domínio de métodos de ensino.
6. Conhecimento dos programas oficias.
7. Manter-se bem informado sobre livros e artigos ligados a sua disciplina e fatos
relevantes.

Já a direção do ensino e aprendizagem requer outros procedimentos do professor:

1. Conhecimento das funções didáticas


2. Compatibilizar princípios gerais com conteúdos e métodos da disciplina
3. Domínio dos métodos e de recursos tauxiares
4. Habilidade de expressar idéias com clareza
5. Tornar os conteúdos reais
6. Saber formular perguntas e problemas
7. Conhecimento das habilidades reais dos alunos
8. Oferecer métodos que valorizem o trabalho intelectual independente
9. Ter uma linha de conduta de relacionamento com os alunos
10. Estimular o interesse pelo estudo

Para a avaliação os procedimentos são outros por parte do professor:

1. Verificação continua dos objetivos alcançados e do rendimento nas atividades


2. Dominar os meios de avaliação diagnóstica
3. Conhecer os tipos de provas e de avaliação qualitativa

Estes requisitos são necessários para o professor poder exercer sua função docente
frente aos alunos e institutos em que trabalha. Por isto, o professor, no ato profissional,
deve exercitar o pensamento para descobrir constantemente as relações sociais reais que
envolvem sua disciplina e a sua inserção nesta sociedade globalizada, desconfiando do
normal e olhando sempre por traz das aparências, seja do livro didático ou mesmo de
ações pré-estabelecidas.

CAPÍTULO 04 -O Processo de
Ensino na Escola
O magistério se caracteriza nas atividades de ensino das matérias escolares criando uma
relação recíproca entre a atividade do professor (ensino) e a atividade de estudo dos
alunos (aprendizagem). Criar esta unidade entre o ensino-aprendizagem é o papel
fundamental dos processos de ensino na escola, pois as relações entre alunos,
professores e matérias são dinâmicas.

As características do processo de ensino


Inicia-se analisando as características do ensino tradicional e suas principais limitações
pedagógicas: o professor só passa a matéria e o aluno recebe e reproduz mecanicamente
o que absorve; é dada uma excessiva importância a matéria do livro sem dar a ele um
caráter vivo; o ensino é somente transmitido com dificuldades para detectar o ritmo de
cada aluno no aprender; o trabalho docente está restrito às paredes da sala de aula.

O autor propõe que entendamos o processo de ensino como visando alcançar resultados
tendo com ponto de partida o nível de conhecimentos dos alunos e determinando
algumas características como: a instrução é um processo, por isto obedece a uma
direção, este processo visa alcançar determinados resultados como domínio de
conhecimentos, hábitos, habilidades, atitudes, convicções e desenvolvimento das
capacidades cognoscitivas, dando a ensinança este caráter bilateral, combinando as
atividades do professor com as do aluno.

Processos didáticos básicos: ensino e aprendizagem


O livro mostra novamente a importância de garantir a unidade didática entre ensino e
aprendizagem e propõe que analisemos cada parte deste processo separadamente.
A aprendizagem esta presente em qualquer atividade humana em que possamos
aprender algo. A aprendizagem pode ocorrer de duas formas: casual, quando for
espontânea ou organizada quando for aprender um conhecimento específico.

Com isto defini-se a aprendizagem escolar como um processo de assimilação de


determinados conhecimentos e modos de ação física e mental. Isto significa que
podemos aprender conhecimentos sistematizados, hábitos, atitudes e valores. Neste
sentido, temos o processo de assimilação ativa que oferece uma percepção,
compreensão, reflexão e aplicação que se desenvolve com os meios intelectuais,
motivacionais e atitudes do próprio aluno, sob a direção e orientação do professor.
Podemos ainda dizer que existem dois níveis de aprendizagem humana: o reflexo e o
cognitivo. Isto determina uma interligação nos momentos da assimilação ativa,
implicando nas atividades mental e práticas.

O livro coloca a aprendizagem escolar como uma atividade planejada, intencional e


dirigida, não sendo em hipótese alguma casual ou espontânea. Com isto, pode pensar
que o conhecimento se baseia em dados da realidade.

De início, é importante definir o ensino e o autor coloca-o como o meio fundamental do


processo intelectual dos alunos, ou seja, o ensino é a combinação entre a condução do
processo de ensino pelo professor e a assimilação ativa do aluno. O ensino tem três
funções inseparáveis:

1. Organizar os conteúdos para transmissão, oferecendo ao aluno relação subjetiva


com os mesmos.
2. Ajuda os alunos nas suas possibilidade de aprender.
3. Dirigir e controlar atividade do professor para os objetivos da aprendizagem.

Mostra-se também a unidade necessária entre ensino e a aprendizagem, afinal o


processo de ensino deve estabelecer apenas exigências e expectativas que os alunos
possam cumprir para poder realmente envolve-los neste processo e mobilizar as suas
energias.

Estrutura, componentes e dinâmica do processo de


ensino
A estrutura e componentes explica o processo didático como a ação recíproca entre três
componentes; os conteúdos, o ensino e a aprendizagem. Já o processo de ensino
realizado no trabalho docente é um sistema articulado, formado pelos objetivos,
conteúdos, métodos e condições, sendo, como sempre, o professor o responsável por
esta condução. Neste quadro, o autor diz que o processo de ensino consiste ao mesmo
tempo na condução do estudo e na auto-atividade do aluno, e levanta a contradição
deste fato. Deixa clara a dificuldade de execução da tarefa docente e afirma que a
Didática contribui justamente para tentar resolver esta contradição entre ensino e
aprendizagem, em outras palavras, esta contradição acontece entre o saber sistematizado
e o nível de conhecimento esperado. Existem algumas condições para que a contradição
se transforme em forca motriz:
1. Dar ao aluno consciência das dificuldades que aparecem no confronto com um
conhecimento novo que não conhecem.
2. O volume de atividades, conhecimento e exercícios devem considerar o preparo
prévio do aluno.
3. Estas condições devem constar do planejamento.
A estruturação do trabalho docente
O autor reflete sobre este entendimento errôneo de que o trabalho docente na escola é o
de “passar” a matéria de acordo, geralmente, com o livro didático. E mostra que a
estrutura da aula deve ter um trabalho ativo e conjunto entre professor e aluno, ligado
estreitamente com a metodologia específica das matérias, porém, não se identifica com
leia. A cinco momentos da metodologia de ensino na sala de aula:

1. Orientação inicial dos objetivos de ensino aprendizagem;


2. Transmissão /assimilação da matéria nova;
3. Consolidação e aprimoramento dos conhecimentos, habilidades e hábitos;
4. Aplicação de conhecimentos, habilidades e hábitos;
5. Verificação e avaliação dos conhecimentos e habilidades.
O caráter educativo do processo de ensino e o ensino
crítico
Este caráter educativo do processo de ensino está intimamente ligado com o ensino
crítico, dando a ele uma característica mais ampla, determinada social e
pedagogicamente. Este ensino é critico por estar engajamento social, político e
pedagogicamente, determinando uma postura frente às relações sociais vigentes e à
prática social real.

CAPÍTULO 05 – O Processo de
Ensino e o Estudo Ativo
Neste capítulo, entende-se melhor a relação entre o processo de ensino (falado no
capítulo anterior) e o estudo ativo, este definido aqui como uma atividade cujo fim
direto e específico é favorecer a aprendizagem ativa. Nesta medida, o capítulo discutirá
também como o professor pode dirigir, estimular e orientar as condições internas e
externas do ensino.

O estudo ativo e o ensino


É necessário ter presente que os conteúdos representam o elemento em torno do qual se
realiza a atividade de estudo. O estudo ativo é por conseqüência uma postura do aluno e
do professor frente ao conteúdo, pois as atividades deste estudo ativo se baseiam nas
atividades do aluno de observação e compreensão de fatos ligados a matéria, da atenção
na explicação do professor, favorecendo o desenvolvimento das capacidades
cogniscitivas do aluno. Não existe ensino ativo sem o trabalho docente.

A atividade de estudo e o desenvolvimento intelectual


Neste subtítulo, o autor declara algo muito importante e já dito em outros momentos
humanos “O objetivo da escola e do professor é formar pessoas inteligentes…”

Neste aspecto, o professor deve se satisfazer se o aluno compreende a matéria e tem


possibilidade de pensar de forma independente e criativa sobre ela. Levanta dificuldades
do trabalho docente para estimular aos alunos, principalmente porque o professor usa
um estilo convencional de aula, igual para todas as matérias, com falta de entusiasmo e
sem adequação com o mundo prático e real do aluno.

Porém, estas dificuldades podem ser superadas com um domínio maior do conteúdo por
parte do professor, eleger mais do que um livro de referência, estar atualizado com as
notícias, conhecer melhor as características dos seus alunos, dominar técnicas, didáticas
e metodologias. Com isto, cada tarefa didática será uma tarefa de pensamento para o
aluno.

Algumas formas de estudo ativo


O estudo ativo envolve inúmeros procedimentos para despertar no aluno hábitos,
habilidades de caráter permanente. Para isto temos várias tarefas e exercícios
específicos para este fim, listados aqui como pelo autor:

1. Exercícios de reprodução – testes rápidos para verificar assimilação e domínio


de habilidades.
2. Tarefa de preparação para o estudo – Diálogo estabelecido entre o
professor/aluno, aluno/aluno e observa e revisão de matérias anteriores.
3. Tarefas de fases de assimilação de matérias – Atividades que favoreçam o
confronto entre os conhecimentos sistematizados e a realidade dos alunos.
4. Tarefas na fase de consolidação e aplicação – compõem-se de exercícios e
revisão de fixação.
Fatores que influenciam no estudo ativo
Há vários fatores que influenciam no ato de estudar e aprender, entre estes fatores
destacam-se alguns que influenciam de sobremaneira no estudo ativo.

1. O incentivo ao estudo – conjunto de estímulos que estimulam no aluno sua


motivação para aprender.
2. As condições de aprendizagem – para oferecermos condições mínimas de
aprendizagem, temos que conhecer muito bem as condições sócio-culturais dos
alunos.
3. A influência do professor e do ambiente escolar – certamente o professor e o
meio exercem uma influencia muito forte no aluno.

O autor reitera aqui também a necessidade de uma sólida assimilação de conhecimentos


para ocorrer uma verdadeira aprendizagem.

CAPÍTULO 06 – Os Objetivos e
Conteúdos de Ensino
Neste capítulo, o autor aborda a relação entre s componentes do processo de ensino,
determina a unidade entre objetivos-conteúdos e destes com os métodos.

Os objetivos determinam de antemão os resultados esperados do processo entre o


professor e aluno, determinam também a gama de habilidades e hábitos a serem
adquiridos. Já os conteúdos formam a base da instrução. O método por sua vez é a
forma com que estes objetivos e conteúdos serão ministrados na prática ao aluno.

A importância dos objetivos educacionais


A prática educacional baseia-se nos objetivos por meio de uma ação intencional e
sistemática para oferecer aprendizagem. Desta forma os objetivos são fundamentais
para determinação de propósitos definidos e explícitos quanto às qualidades humanas
que precisam ser adquiridas. Os objetivos têm pelo menos três referências fundamentais
para a sua formulação.

1. Os valores e idéias ditos na legislação educacional.


2. Os conteúdos básicos das ciências, produzidos na história da humanidade.
3. As necessidades e expectativas da maioria da sociedade.

Ë importante destacar que estas três referências não devem ser tomadas separadamente,
pois devem se apresentar juntos no ambiente escolar. Devemos ter claro que o trabalho
docente é uma atividade que envolve opções sobre nosso conceito de sociedade, pois
isto vai determinar a relação com os alunos. Isto prova que sempre conscientemente ou
não, temos ou traçamos objetivos.

Objetivos gerais e objetivos específicos


Os objetivos são o marco inicial do processo pedagógico e social, segundo Libâneo. Os
objetivos gerais explicam-se a partir de três níveis de abrangência. O primeiro nível é o
sistema escolar que determina as finalidades educativas de acordo com a sociedade em
que está inserido; o segundo é determinado pela escola que estabelece as diretrizes e
princípios do trabalho escolar; o terceiro nível é o professor que concretiza tudo isto em
ações práticas na sala de aula.

Alguns objetivos educacionais podem auxiliar os professores a determinar seus


objetivos específicos e conteúdos de ensino. Entre estes objetivos educacionais
destacam-se: a) colocar a educação no conjunto de lutas pela democratização da
sociedade; b) oferecer a todos as crianças, sem nenhum tipo de discriminação cultural,
racial ou política, uma preparação cultural e científica a partir do ensino das materiais;
c) assegurar a estas crianças o desenvolvimento máximo de suas potencialidades; d)
formar nos alunos a capacidade crítica e criativa em relação a matérias e sua aplicação;
e) formar convicções para a vida futura; f) institucionalizar os processos de participação
envolvendo todas as partes formadoras da realidade escolar.

Os conteúdos de Ensino
Desde o início do livro, o autor vem reiterando a ideia que as escolas têm, como tarefa
fundamental, a democratização dos conhecimentos, garantindo uma base cultural para
jovens e crianças. Sob este aspecto, muitos professores fazem a ideia que os conteúdos
são o conhecimento corresponde a cada matéria, ou mesmo, que são a matéria do livro
didático.O autor fala que esta visão não é complemente errada, pois há sempre três
elementos no ensino: matéria, professor e o aluno. Neste aspecto, devemos estudar o
ensino dos conteúdos como uma ação recíproca entre a matéria, o ensino e o estudo dos
alunos. Por isto é muito importante que os conteúdos tenham em si momentos de
vivências práticas para dar significado aos mesmos.

Definindo os conteúdos, eles são o conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos,


modos valorativos e atitudes, organizados pedagógica e didaticamente, buscando a
assimilação ativa e aplicação prática na vida dos alunos.

Agora uma questão importante, apresentada no livro, é a de quem deve escolher os


conteúdos de ensino? Certamente, deve-se considerar que cabe ao professor, em última
instancia, esta tarefa. Nesta tarefa o professor enfrenta pelo menos dois questionamentos
fundamentais: Que conteúdos e que métodos?

Para responder a primeira pergunta, o autor diz que há três fontes para o professor
selecionar os seus conteúdos do plano de ensino, a primeira é a programação oficial
para cada disciplina; a segunda, conteúdos básicos das ciências transformados em
matérias de estudo; a terceira, exigências teóricas práticas colocadas na vida dos alunos
e sua inserção social.

Porém, a escolha do conteúdo vai além destas três exigências, para entendermos, tem-se
que observá-las em outros sentidos. Um destes sentidos é a participação na prática
social; outro sentido fundamental é a prática da vida cotidiano dos alunos, da família, do
trabalho, do meio cultural, fornecendo fatos a serem conectados ao estudo das matérias.
O terceiro destes sentidos refere-se à própria condição de rendimento escolar dos
alunos.

Nesta visão, há uma dimensão crítico-social dos conteúdos, e esta se manifesta no


tratamento científico dado ao conteúdo, no seu caráter histórico, na intenção de vínculo
dos conteúdos com a realidade da vida dos alunos. Em síntese, esta dimensão crítica-
social dos conteúdos nada mais é do que uma metodologia de estudo e interpretação dos
objetivos do ensino.

Na atual sociedade, apesar do que foi visto anteriormente, tem-se conteúdos diferentes
para diversas esferas e classes sociais, estas diferenças ratificam os privilégios
existentes na divisão de classes já estabelecida pelo sistema capitalista. Neste sentido, os
livros didáticos oferecidos no ensino das disciplinas, além de sistematizar e difundir
conhecimentos, servem também para encobrir estas diferenças, ou mesmo, escamotear
fatos da realidade para evitar contradições com sua orientação sócio-cultural–política.
Com isto, o professor deve sempre analisar os textos e livros que vai usar com os
alunos, no sentido de oferecer um ensino igualitário que possa olhar criticamente estas
máscaras da sociedade.

Conhecer o conteúdo da matéria e ter uma sensibilidade crítica pode facilitar esta tarefa
por parte do professor.

Critérios de seleção
Aqui, o autor propõe uma forma mais didática de resolver esta difícil tarefa de
selecionar os conteúdos a serem ministrados em sala de aula. Abaixo, coloca-se esta
forma ordenada de elaborar os conteúdos de ensino:

1. Correspondência entre os objetivos gerais e os conteúdos.


2. Caráter científico.
3. Caráter sistemático.
4. Relevância social.
5. Acessibilidade e solidez.

CAPÍTULO 07 – Os Métodos de
Ensino
Como já se viu anteriormente, os métodos são determinados pela relação objetivo-
conteúdo, sendo os meios para alcançar objetivos gerais e específicos de ensino. Tem-
se, assim, que as características dos métodos de ensino: estão orientados para os
objetivos, implicam numa sucessão planejada de ações, requerem a utilização de meios.

Conceito de métodos de ensino


Um conceito simples de método é ser o caminho para atingir um objetivo. São métodos
adequados para realizar os objetivos. É importante entender que cada ramo do
conhecimento desenvolve seus próprios métodos, observa-se então métodos
matemáticos, sociológicos, pedagógicos, entre outros. Já ao professor em sala de aula
cabe estimular e dirigir o processo de ensino utilizando um conjunto de ações, passos e
procedimentos que chamamos também de método. Agora não se pode pensar em
método como apenas um conjunto de procedimentos, este é apenas um detalhe do
método. Portanto, o método corresponde à seqüência de atividades do professor e do
aluno.

A relação objetivo-conteúdo-método
Um entendimento global sobre esta relação é que os métodos não têm vida sem os
objetivos e conteúdos, dessa forma a assimilação dos conteúdos depende dos métodos
de ensino e aprendizagem. Com isto, a maior característica deste processo é a
interdependência, onde o conteúdo determina o método por ser a base informativa dos
objetivos, porém, o método também pode ser conteúdo quando for objeto da
assimilação.

O que realmente importa é que esta relação de unidade entre objetivo-conteúdo–método


constitua a base do processo didático.

Os princípios básicos do ensino


Estes princípios são os aspectos gerais do processo de ensino que fundamentam
teoricamente a orientação do trabalho docente. Estes princípios também e
fundamentalmente indicam e orientam a atividade do professor rumo aos objetivos
gerais e específicos. Estes princípios básicos de ensino são:

1. Ter caráter científico e sistemático – O professor deve buscar a explicação


científica do conteúdo; orientar o estudo independente, utilizando métodos
científicos; certificar-se da consolidação da matéria anterior antes de introduzir as
matérias novas; organizar a seqüência entre conceitos e habilidades; ter unidade
entre objetivos-conteúdos-métodos; organizar a aula integrando seu conteúdo com
as demais matérias; favorecer a formação, atitudes e convicções.
2. Ser compreensível e possível de ser assimilado – Na prática, para se entender
estes conceitos, deve-se: dosar o grau de dificuldade no processo de ensino; fazer
um diagnóstico periódico; analisar a correspondência entre o nível de
conhecimento e a capacidade dos alunos; proporcionar o aprimoramento e a
atualização constante do professor.
3. Assegurar a relação conhecimento-prática – Para oferecermos isto aos alunos
deve-se: estabelecer vínculos entre os conteúdos e experiências e problemas da
vida prática; pedir para os alunos sempre fundamentarem aquilo que realizam na
prática; mostrar a relação dos conhecimentos com o de outras gerações.
4. Assentar-se na unidade ensino-aprendizagem – ou seja, na prática: esclarecer os
alunos sobre os objetivos das aulas, a importância dos conhecimentos para a
seqüência do estudo; provocar a explicitação da contradição entre idéias e
experiências; oferecer condições didáticas para o aluno aprender
independentemente; estimular o aluno a defender seus pontos de vista e conviver
com o diferente; propor tarefas que exercitem o pensamento e soluções criativas;
criar situações didáticas que ofereçam aplicar conteúdos em situações novas;
aplicar os métodos de soluções de problemas.
5. Garantir a solidez dos conhecimentos
6. Levantar vínculos para o trabalho coletivo-particularidades individuais, deve-se
adotar as seguintes medidas para isto acontecer: explicar com clareza os objetivos;
desenvolver um ritmo de trabalho que seja possível da turma acompanhar; prevenir
a influência de particularidades desfavoráveis ao trabalho do professor; respeitar e
saber diferenciar cada aluno e seus ritmos específicos.
Classificação dos métodos de ensino
Sabe-se que existem vários tipos de classificação de métodos, seguindo determinados
autores, no nosso estudo, o autor define os métodos de ensino como estando
intimamente ligados com os métodos de aprendizagem, sob este ponto de vista o eixo
do processo é a relação cognoscitiva entre o aluno e professor. Pode-se diferenciar estes
métodos segundo suas direções, podendo ser externo e interno. A partir disto, o autor
lista todos os métodos mais conhecidos de atividade em sala de aula por parte do
professor.

1. Método de exposição pelo professor – Este método é o mais usado na escola,


onde o aluno assume uma posição passiva perante a matéria explanada. Ele pode
ser de vários tipos de exposição: verbal, demonstração, ilustração, exemplificação.
2. Método de trabalho independente – consiste em tarefas dirigidas e orientadas
pelo professor para os alunos resolverem de maneira independente e criativa. Este
método tem, na atitude mental do aluno, seu ponto forte.Tem também a
possibilidade de apresentar fases com a tarefa preparatória, tarefa de assimilação de
conteúdos, tarefa de elaborarão pessoal. Uma das formas mais conhecidas de
trabalho independente é o estudo dirigido individual ou em duplas.
3. Método de elaboração conjunta – é um método de interação entre o professor e o
aluno visando obter novos conhecimentos.
4. Método de trabalho de grupo – consiste em distribuir tarefas iguais ou não a
grupos de estudantes, o autor cita de três a cinco pessoas. Têm-se também formas
específicas de trabalhos de grupos comuns: debate, Philips 66, tempestade mental,
grupo de verbalização, grupo de observação (GV-GO), seminário.
5. Atividades especiais – são aquelas que complementam os métodos de ensino.
Meios de ensino
São todos os meios e recursos materiais utilizados pelo professor ou alunos para
organizar e conduzir o ensino e a aprendizagem. Os equipamentos usados em sala de
aula (do quadro-negro até o computador) são meios de ensino gerais possíveis de serem
usados em todas as matérias. É importante que os professores saibam e dominem estes
equipamentos para poderem usá-los em sala de aula com eficácia.

CAPÍTULO 08 – A Aula como


Forma de Organização do Ensino
A aula é a forma predominante de organização do processo de ensino. Neste capítulo, o
professor Libâneo explica o conjunto de meios e condições necessárias para realizarmos
um conjunto de aulas, estruturando sua relação entre tipos de aulas e métodos de ensino.

Características gerais da aula


Abaixo, o autor determina algumas exigências a serem seguidas nas aulas:

1. Ampliação do nível cultural e científico dos alunos.


2. Seleção e organização das atividades para prover um ensino criativo e
independente.
3. Empenho na formação dos métodos e hábitos de estudo.
4. Formação de hábitos, atitudes e convicções ligadas à vida prática dos alunos.
5. Valorização da sala de aula como meio educativo.
6. Formação do espírito de coletividade, solidariedade e ajuda mútua sem esquecer
o individual.
Estruturação didática da aula
A estruturação da aula deve ser indicada por etapas, planejadas e organizadas para
favorecer o ensino e aprendizagem. Portanto, é importante no planejamento da aula que
este processo seja criativo e flexível por parte do professor. Estes passos ou etapas
didáticas da aula são os seguintes:

1. Preparação e introdução da matéria – visa criar as condições de estudo,


motivacionais e de atenção.
2. Tratamento didático da matéria nova – se os passos do ensino não são mais que
funções didáticas, este tratamento já esta sendo feito. Tem-se que entender que a
assimilação da matéria nova é um processo de interligação entre percepção ativa,
compreensão e reflexão, sendo o processo de transmissão-assimilação a base
metodológica para o tratamento didático da matéria nova.
3. Consolidação e aprimoramento dos conhecimentos e habilidades – este é um
importante momento de ensino e muitas vezes menosprezado ou diminuído na
escola. A consolidação pode acontecer em qualquer etapa do processo didático,
podendo ser reprodutiva, de generalização e criativa.
4. A aplicação – esta fase é a culminância do processo de ensino. Seu objetivo é
estabelecer vínculos entre os conhecimentos e a vida.
5. Controle e avaliação dos resultados escolares – esta função percorre todas as
etapas de ensino, cumprindo três funções: a pedagógica, diagnóstica e de controle.
A integração destas funções dá à avaliação um caráter mais geral e não isolado.
Tipos de aulas e métodos de ensino
Neste estudo, o autor coloca que, na concepção de ensino, as tarefas docentes visam a
organização e assimilação ativa. Isto significa que as aulas podem ser preparadas em
correspondência com os passos do processo de ensino. Neste sentido, pode-se ter aulas
de preparação e introdução, início de uma unidade, aula de tratamento sistematizado da
matéria nova, consolidação, verificação da aprendizagem. Conforme o tipo de aula
escolhe-se o método de ensino.

A tarefa de casa
Esta tarefa é um importante complemento das atividades didáticas de sala de aula. O
autor considera que esta tarefa cumpre também uma função social integrando a família
às atividades escolares, integrando os pais aos professores. Estas tarefas não devem ser
apenas exercícios, devem ser também preparatórias ou de aprofundamento da matéria.

Assista AO VÍDEO sobre Didática de Recannello, clique aqui


CAPÍTULO 09 – A Avaliação
Escolar
A avaliação escolar é abordada em minúcias neste capitulo pelo autor. A avaliação é em
última análise uma reflexão do nível qualitativo do trabalho escolar do professor e do
aluno. Sabe-se também que ela é complexa e não envolve apenas testes e provas para
determinar uma nota.

Uma definição de avaliação escolar


Segundo o professor Cipriano C. Luckesi, a avaliação é uma análise quantitativa dos
dados relevantes do processo de ensino aprendizagem que auxilia o professor na tomada
de decisões. Os dados relevantes aqui se referem às ações didáticas. Com isto, nos
diversos momentos de ensino a avaliação tem como tarefa: a verificação, a qualificação
e a apreciação qualitativa. Ela também cumpre pelo menos três funções no processo de
ensino: a função pedagógica didática, a função de diagnóstico e a função de controle.

Avaliação na prática escolar


Lamentavelmente a avaliação na escola vem sido resumida a dar e tirar ponto, sendo
apenas uma função de controle, dando a ela um caráter quantitativo. Certamente, com
isto, os professores não conseguem efetivamente usar os procedimentos de avaliar. Com
estas ações, quando a avaliação se resume a provas, professores com critérios onde
décimos às vezes reprovam alunos, há a exclusão do professor do seu papel docente,
que é de fornecer os meios pedagógico-didáticos para os alunos aprenderem sem
intimidação.

Características da avaliação escolar


Agora, o autor sintetiza as principais características da avaliação escolar.

1. Reflete a unidade objetivos-conteúdos-métodos.


2. Possibilita a revisão do plano de ensino.
3. Ajuda a desenvolver capacidades e habilidades.
4. Volta-se para a atividade dos alunos.
5. Ser objetiva.
6. Ajuda na autopercepcao do professor.
7. Reflete valores e expectativas do professor em relação aos alunos.

Esta frase marca este subtítulo “A avaliação é um ato pedagógico”. (Libâneo, 1994,
p.203).

Instrumentos de verificação do rendimento escolar


Uma das funções da avaliação é com certeza a de determinar em que nível de qualidade
está sendo atendido os objetivos; para este fim, são necessários instrumentos e
procedimentos. Alguns destes procedimentos ou instrumentos já são conhecidos, mas,
neste subtítulo, o autor revisa e cita muitos deles ou os mais usados para verificar o
rendimento escolar:

 Prova escrita dissertativa.


 Prova escrita de questões objetivas.
 Questões certo-errado (C ou E).
 Questões de lacunas (para completar).
 Questões de correspondência.
 Questões de múltipla escolha.
 Questões do tipo “teste de respostas curtas” ou de evocação simples.
 Questões de interpretação de texto.
 Questões de ordenação.
 Questões de identificação.
 Procedimentos auxiliares de avaliação
 A Observação;
1. Entrevista;
2. Ficha sintética de dados dos alunos.
Atribuição de notas ou conceitos
As notas demonstram de forma abreviada os resultados do processo de avaliação. Esta
avaliação tem também uma função de controle, expressando o resultado em notas e
conceitos. O autor fala também da importância de se valorizar todas as formas de
avaliação, ou instrumentos, e não apenas a prova no fim do bimestre como grande nota
absoluta, que não valoriza o processo. Propõe uma escala de pontos ensinando como
utilizar médias aritméticas para pesos diferentes, por fim, mostra como se deve
aproximar notas decimais.

CAPÍTULO 10 – O Planejamento
Escolar
O autor começa este capítulo dizendo que o planejamento, ensino e a avaliação são
atividades que devem supor conhecimento do processo de ensino e aprendizagem.

O planejamento escolar propõe uma tarefa ao professor de previsão e revisão do


processo de ensino completamente. Há três modalidades de planejamento: o plano da
escola, o plano de ensino e o plano de aulas.

Importância do planejamento escolar


O planejamento do trabalho docente é um processo de racionalização, organização e
coordenação da ação do professor, tendo as seguintes funções: explicar princípios,
diretrizes e procedimentos do trabalho; expressar os vínculos entre o posicionamento
filosófico, político, pedagógico e profissional das ações do professor; assegurar a
racionalização, organização e coordenação do trabalho; prever objetivos, conteúdos e
métodos; assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente; atualizar
constantemente o conteúdo do plano; facilitar a preparação das aulas.

Tem-se que entender o plano como um guia de orientação devendo este possuir uma
ordem seqüencial, objetividade e coerência entre os objetivos gerais e específicos, sendo
também flexível.
Requisitos para o planejamento
Os principais requisitos para o planejamento são os objetivos e tarefas da escola
democrática; as exigências dos planos e programas oficiais; as condições prévias dos
alunos para a aprendizagem; e as condições do processo de transmissão e assimilação
ativa dos conteúdos.

O plano da escola
O plano de escola é um plano pedagógico e administrativo que serve como guia de
orientação para o planejamento e trabalho docente. O autor descreve os passos para a
realização de um plano da escola, as principais premissas e perguntas que devemos
formular para sua elaboração são: posicionamento da educação escolar na sociedade;
bases teórico-metodológicas da organização didática e administrativa; características
econômicas, social, política e cultural do contexto em que a escola está inserida;
características sócio-culturais dos alunos; diretrizes gerais sobre sistema de matérias,
critério de seleção de objetivos e conteúdos; diretrizes metodológicas, sistemáticas de
avaliação; diretrizes de organização e administração.

O plano de ensino
O autor afirma o plano de ensino como o roteiro detalhado das unidades didáticas.
Podemos chamar também de plano de curso ou plano e unidades didáticas.

Este plano de ensino é formado das seguintes componentes:

1. Justificativa das disciplinas;


2. Delimitação dos conteúdos;
3. Os objetivos gerais;
4. Os objetivos específicos;
5. Desenvolvimento metodológico;
6. Conteúdos;
7. Tempo provável;
8. Desenvolvimento metodológico.
O plano de aula
O plano de aula é certamente um detalhamento do plano de ensino, é uma especificação
do mesmo. O detalhamento da aula é fundamental para obtermos uma qualidade no
ensino, sendo assim o plano de aula torna-se indispensável. Em primeiro lugar, deve-se
considerar que a aula é um período de tempo variável, sendo assim, as unidades devem
ser distribuídas sabendo-se que às vezes é preciso bem mais do que uma aula para
finalizar uma unidade ou fase de ensino. Nesta preparação, o professor deve reler os
objetivos gerais das matérias e a seqüência dos conteúdos; desdobrar as unidades a
serem desenvolvidas; redigir objetivos específicos por cada tópico; desenvolver a
metodologia por assunto; avaliar sempre a própria aula.

CAPÍTULO 11 – Relações
Professor-Aluno na Sala de Aula
Um fator fundamental do trabalho docente trata da relação entre o aluno e o professor,
da forma de se comunicar, se relacionar afetivamente, as dinâmicas e observações são
fundamentais para a organização e motivação do trabalho docente. O autor chama isto
de “situação didática” para alcançarmos com sucesso os objetivos do processo de
ensino.

Aspectos cognoscitivos da interação


O autor define como cognoscitivo o processo ou movimentos que transcorre no ato de
ensinar e no ato de aprender. Sob este ponto de vista, o trabalho do professor é um
constante vai e vem entre as tarefas cognoscitivas e o nível dos alunos. Para se ter um
bom resultado de interação nos aspectos cognoscitivo deve-se: manejar os recursos de
linguagem; conhecer o nível dos alunos; ter um bom plano de aula; objetivos claros; e
claro, é indispensável o uso correto da língua Portuguesa.

Aspectos sócio-emocionais
Estes aspectos são os vínculos afetivos entre o professor e os alunos. É preciso aprender
a combinar a severidade e o respeito. Deve-se entender que neste processo pedagógico a
autoridade e a autonomia devem conviver juntas, a autoridade do professor e a
autonomia do aluno, não de forma contraditória comum pode parecer mais de forma
complementar.

A disciplina na classe
Uma das grandes dificuldades em sala de aula é a chamado “controle da disciplina”.

Não existe uma fórmula mágica para esta tarefa, mas o autor coloca que a disciplina na
classe está tão diretamente ligada à prática docente, quanto à autoridade profissional,
moral e técnica do professor. Este conjunto de características é que vai determinar a
disciplina na classe.

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Concurso Redenção PA 2020 »
19 comments

 Arickson

12 de junho de 2021 at 06:46

Gostei imensamente desde conteudo disponibilizado, estou fazendo ensino de fisica e a


dicactica é meu pao de cada dia na faculdade.

 Francilene Marques

3 de abril de 2021 at 17:24

Amei muito bem explicado

 Sandra Quaresma Silva de Freitas

1 de abril de 2021 at 11:36


Ótimo conteúdo do resumo do livro, obrigada por compartilhar.

 Taty Humberto

19 de outubro de 2020 at 18:25

Muito bom…

 Miltim dos prazeres

13 de janeiro de 2020 at 21:30

muito bom , assunto bem esclarecida.

 Malva Maria merigueti

17 de julho de 2019 at 15:14

Este livro é a base de tudo . Todo professor tem que ter estas visões

Resumo Capitulo I - Pratica educativa, pedagogia e didática - José


Carlos Libâneo
Capítulo I: Prática educativa, pedagogia e didática. José Carlos Libâneo

Gilberto Teles dos Santos Filho1

Prática educativa, pedagogia e didática.


A prá tica da educaçã o está vinculada a prá tica social global “família, escola,
trabalho e igreja etc.”, trazendo vá rios aspectos sociais, políticos, econô micos e
psicoló gicos. A principal atividade do professor é ensinar, dirigir, organizar,
orientar e estimular a aprendizagem escolar dos alunos.
A prá tica educativa e sociedade é social universal, sendo necessá ria para a
formaçã o das geraçõ es e para os padrõ es da sociedade que vivemos. Ela determina
o cará ter existencial e essencial do ser humano. Suas influências educativas
caracterizam-se como nã o intencional que se refere ao meio social e ambiental
sobre os indivíduos, seria uma educaçã o informal idéias, valores, prá ticas nã o
intencionais. Já a prá tica intencional é aquela que têm objetivos e intençõ es
definidas como a educaçã o escolar, rá dio, propagandas, computador, televisã o etc.
A educação pode ser formal ou não-informal
A formal é que acontecem nas escolas, agências de instruçã o e educaçã o. A nã o-
formal ela é realizada fora dos sistemas educacionais convencionais.
O papel social da educaçã o é determinado pela sociedade, política cultural e pela
ideologia predominante, estabelecendo vínculos com a finalidade de meios de
educaçã o para formaçã o de uma sociedade trabalhando em conjunto para sua
sobrevivência.
Educação, instrução e ensino.
A educaçã o corresponde a toda modalidade de influências e inter-relaçõ es que
convergem para a formaçã o de traços de personalidade social e do cará ter,
implicando uma concepçã o de mundo, ideais, valores e modos de agir. A instruçã o
já esta relacionada à formaçã o e desenvolvimento da capacidade cognoscitiva
mediante o domínio dos conhecimentos. O ensino corresponde à s açõ es, meios e
condiçõ es necessá rias para realizaçõ es das instruçõ es.
A relaçã o subordinada da instruçã o à educaçã o determina uma responsabilidade
pelo educar, ou seja, podemos instruir sem educar ou educar sem instruir,
dependendo da transformarmos informaçõ es em conhecimentos com objetivo
voltado a educaçã o escolar e ao ensino.
Educação escolar, pedagogia e didática.
A educaçã o escolar é um sistema de instruçã o e ensino sistematizados e com alto
grau de organizaçã o para uma democratizaçã o dos conhecimentos. As prá ticas
educativas determinam as açõ es da escola com o comprometimento social a
transformaçõ es dentro das salas de aula. A pedagogia é quem investiga as
finalidades da educaçã o na sociedade e sua inserçã o. A didá tica é o ramo de estudo
da pedagogia para estudar melhor os modos e as condiçõ es de realizar o ensino e
instruçã o, com a importâ ncia da sociologia da educaçã o ao processo da relaçã o
aluno-professor.
A didática e a formação profissional do professor.
Compõ e-se de um conjunto de disciplinas coordenadas e articuladas entre si, cujo
objetivo é confluir para uma unidade teó rico-metodoló gica do curso. A primeira
dimensã o é a teó rico-científica que é formada pelos conhecimentos da filosofia,
sociologia, histó ria da educaçã o e pedagogia. A segunda dimensã o é a teó rica-
prá tica, que representa o trabalho docente incluindo a didá tica, metodologias,
pesquisas e prá ticas do trabalho do professor, ou seja, a didá tica é a mediçã o entre
as dimensõ es do teó rico-científica e prá tica docente.

REFERÊNCIAS
LIBÂ NEO, José Carlos. Didá tica/José Carlos Libâ neo. – Sã o Paulo: Cortez, 1992. – (Coleçã o
magistério – 2º grau. Série formaçã o do professor)
RESENHA
LIBÂNEO, JOSÉ CARLOS, DIDÁTICA. SÃO PAULO CORTEZ,1994.

PRÁTICA EDUCATIVA, PEDAGOGIA E DIDÁTICA.

O autor relata a importância da didática educativa na pedagogia, a


qual afirma ser a linha principal de formação humana. Durante o
processo educativo é o professor que liga o conhecimento do aluno
fazendo essa ponte, papel importantíssimo para a formação dos
humanos para a sociedade. O autor coloca a educação como um
evento social universal demonstrando o papel da educação no
contexto social visando dentro dos assuntos de politica, ideologia e
muito outros, a importância do trabalho em grupo.
A prática educativa, pedagogia e didática são três conceitos
interligados de tal forma que não se pode falar de um sem citar os
outros. A educação escolar é um sistema com objetivos a serem
alcançados, com alto grau de complexidade e organização, onde é
levada em conta a importância da democratização dos
conhecimentos.
Libâneo deixa bem explicito que a prática educativa á a principal
forma de determinar as ações da escola e seu compromisso social
com instrução a formação do alunado.
O autor vem definir a didática como a mediação entre as dimensões
teórico-cientifico e a prática docente. Dessa, forma, verifica-se que a
instrução esta, de certa maneira subordinada a educação.
Estas relações criam uma relação intrincada destes três conceitos
básicos os quais são responsáveis pelo ato de educar, pois “não há
sociedade sem prática educativa nem prática educativa sem
sociedade”.
O processo de ensino é atividade conjunta de professores e alunos,
organizado sob a direção do professor, com a finalidade de prover as
condições e meios pelos quais os alunos ativamente adquiram
conhecimentos, habilidades, atitudes, convicções, valores sociais e
culturais. Este é o objeto de estudo da

Prática educativa, pedagogia e didática


1. 1. PRÁTICA EDUCATIVA, PEDAGOGIA E DIDÁTICA Rosângelis Lima
2. 2. EDUCAÇÃO SENTIDO AMPLO – Compreende os processos formativos que
ocorrem no meio social, nos quais os indivíduos estão envolvidos socialmente.
SENTIDO ESTRITO – Ocorre em instituições específicas, escolares ou não, com
finalidades explícitas de instrução e ensino mediante uma ação consciente.
3. 3. EDUCAÇÃO É INSTITUIÇÃO SOCIAL. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO,
ENVOLVENDO A FORMAÇÃO HUMANA. TODA MODALIDADE DE
INFLUÊNCIAS INTER-RELAÇÕES QUE CONVERGEM PARA FORMAÇÃO DO
SER HUMANO. É PROCESSO - PRODUTO.
4. 4. EDUCAÇÃO ESCOLAR PROCESSO DE ENSINO – não pode ser restrito só ao
espaço de sala de aula TRABALHO DOCENTE – é uma ação específica da prática
educativa.
5. 5. O QUE É PEDAGOGIA? CIÊNCIA DÁ E PARA A EDUCAÇÃO. CIÊNCIA QUE
INVESTIGA A TEORIA E A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO NOS SEUS VÍNCULOS
COM A PRÁTICA SOCIAL GLOBAL. INVESTIGA A NATUREZA DAS
FINALIDADES DA EDUCAÇÃO EM UMA DETERMINADA SOCIEDADE, BEM
COMO OS MEIOS PARA FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO. Como você vê o seu curso
de Pedagogia? Como é a formação deste curso? Quais saberes e fazeres você
está construindo em seu curso? (O que cabe a Pedagogia assegurar?).
6. 6. E A DIDÁTICA ESTUDA O QUÊ? É O PRINCIPAL RAMO DE ESTUDOS DA
PEDAGOGIA. Investiga: os fundamentos, condições e modos de realização da
instrução e do ensino. Se caracteriza como mediação entre as bases teórico-
científicas da educação escolar e a prática docente.  OS OBJETIVOS  OS
CONTEÚDOS  OS MEIOS  AS CONDIÇÕES DO PROCESSO DE ENSINO - É
UMA DISCIPLINA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO É PRÁTICA SOCIAL.
7. 7. A ATIVIDADE PRINCIPAL DO PROFESSOR É O ENSINO: ORGANIZAR
DIRIGIR ORIENTAR ESTIMULAR A APRENDIZAGEM ESCOLAR DOS ALUNOS.
8. 8. A PRÁTICA EDUCATIVA  A Educação é um fenômeno social e universal, é
uma atividade humana necessária a existência e o funcionamento de todas as
sociedades.  Realidade social.  Divisão das sociedades em classes –
desigualdades entre os homens  A prática educativa  A formação do professor
abrange duas dimensões: teórico-científica e técnico-prática.  NÃO HÁ
SOCIEDADE SEM PRÁTICA EDUCATIVA E NEM PRÁTICA EDUCATIVA SEM
SOCIEDADE.
9. 9. URGE que o PROFESSOR/A Aprenda...
10. 10. Que olhares são necessários ao PROFESSORA/PROFESSORA?  Olhar de
constatação – o que é sua realidade, a realidade da escola, dos professores e
alunos?  Olhar de investigação – análise e reflexão.  Olhar da ação – indicando
caminhos, analisando alternativas, prenunciando resultados e propondo superação
de obstáculos.
11. 11. A MINHA CAMINHADA PEDAGÓGICA ESTÁ SENDO CONSTRUÍDA COM…
12. 12. Referência Prática Educativa, Pedagogia e Didática. In LIBANEO, Jose Carlos.
Didática. São Paulo: Cortez, 2013
Como Fazer o Resumo de um
Capítulo
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Coescrito por Michelle Golden, PhD


Referências

Neste Artigo: 

Escrevendo o resumo 

Lendo com mais eficiência 

Utilizando as melhores técnicas de estudo 

Artigos Relacionados 

Referências

Fazer o resumo de um capítulo ajuda a compreender e identificar seus argumentos


principais. Trata-se de um método de estudo eficaz e que contribui para a compreensão
do conteúdo para provas e apresentações. Além disso, é comum professores pedirem
resumos de diferentes obras como complemento para a nota final. Seja qual for a
finalidade, aprenda as técnicas para escrever um resumo organizado e prático.
Método 1
Escrevendo o resumo
1.

1
Leia o material. O primeiro passo para resumir qualquer texto é lê-lo. Comece com uma leitura
superficial; tente não se aprofundar.[1]

 Concentre-se nas palavras-chave. Em muitas edições elas são escritas em


negrito para o leitor identificá-las com mais facilidade.
 Não perca tempo lendo palavra por palavra. A primeira leitura serve para ter
uma noção geral do assunto abordado.
 Leia-o da introdução à conclusão rapidamente, além de prestar mais atenção à
primeira e segunda linhas de cada parágrafo. Descubra do que esse capítulo trata, quais
são os pontos principais.
2.

2
Formate o resumo. Depois de entender os conceitos básicos da matéria, é hora de formatar o
resumo. Em geral usam-se números e letras; os tópicos mais importantes são assinalados por
numerais romanos e os pontos menos importantes, por letras.

 Supondo que você esteja trabalhando com um capítulo sobre a colonização do


Brasil, o ideal é organizar o resumo começando pelos pontos mais relevantes.
 Um exemplo seria: I. Descobrimento do Brasil II. Período Pré-Colonial III.
Início da Colonização IV. Ciclo do Açúcar V. Ciclo do Ouro.
 Com os pontos principais estabelecidos, adicione os subpontos. No ponto I, ou
Descobrimento do Brasil, adicione a. Expedição de Reconhecimento de Martin
Afonso de Sousa e b. Fundação da cidade de São Vicente.
 Os pontos principais do resumo devem bater com os do capítulo estudado. Uma
boa opção é usar os subtítulos do resumo como pontos principais.
3.

3
Escreva o resumo. Ele terá outros elementos; quando o trabalho já estiver estruturado, comece
a escrever a introdução, que deve ter um parágrafo.[2]

 O quesito mais importante da introdução é a declaração de tese. Ela trata do


assunto principal, o tema do capítulo.
 Por exemplo, no trabalho sobre a colonização do Brasil, a tese poderia ser
“Com o aumento vertiginoso de imigrantes portugueses desejosos de fortuna, causado
pela exploração do ouro, instaurou-se o português como idioma oficial do Brasil,
enterrando o uso do tradicional tupi. Esse foi um fator preponderante no processo de
colonização do Brasil.”[3]
 Reescreva a tese com suas próprias palavras e inclua sua introdução. Ela deve
cobrir brevemente os assuntos principais do capítulo.
 A introdução deve ficar no começo do resumo. Quando acabá-la, comece a
preencher os numerais romanos e letras com as informações.
4.

4
Faça notas no resumo. A ideia de um resumo é ser uma síntese. Embora não seja necessário
reproduzir o capítulo inteiro, você terá que incluir as informações pertinentes a cada ponto para
visualizar o conteúdo com mais clareza.[4]

 Essas notas devem ser comentários e explicações para cada um dos subpontos.
 Em I. Descobrimento do Brasil, a. Expedição de Reconhecimento de Martin
Afonso de Sousa, você poderia fazer uma explicação como “Esses primeiros
portugueses que vieram para cá circularam apenas em territórios litorâneos. Ficavam
alguns dias ou meses e logo retornavam para Portugal”.[5]
 As explicações dão detalhes relevantes ao tópico sem sobrecarregar a leitura
durante a revisão; duas ou três frases bastam.
5.

5
Seja flexível. É importante ter uma boa noção de como o resumo ficará, mas você deve se dar
alguma liberdade para fazer alterações no documento para moldá-lo aos seus objetivos.

 Aceite incluir pontos adicionais. Você pode começar o projeto com a intenção
de criar apenas cinco tópicos e perceber que terá que cobrir seis.
 Antes de incluí-lo, verifique se essa informação realmente deve ser um ponto
principal. Caso chegue à conclusão de que ela pode ser um subponto, prossiga dessa
maneira.
 Outra alteração possível é retirar informações. É possível iniciar o resumo com
uma concepção e mudar de perspectiva à medida em que escrever. Talvez você
perceba que o fato de os índios receberem espelhos em troca do ouro tenha
desempenhado um papel menos importante do que achava antes. Quando mudar de
ideia, altere o documento.
6.

6
Siga as instruções do professor. Se o resumo é um trabalho que vale nota na escola, seu
professor provavelmente quer que você desenvolva alguma habilidade específica ou verificar se
você está focando nos quesitos certos.[6]

 Cumpra as exigências; se seu professor pediu um resumo com oito pontos


principais, não inclua ou retire além disso.
 Faça perguntas. Tire todas as suas dúvidas com o professor e peça ajuda quando
não entender alguma informação.
Método 2
Lendo com mais eficiência
1.

1
Releia o capítulo. Escrever um resumo é uma técnica de estudo e aprende-se a matéria com
mais facilidade. Além disso, resumir qualquer coisa requer afiar as habilidades em leitura.
Existem vários truques para ler mais rápido e reter mais informação.[7]

 Ler com eficiência não quer dizer prestar atenção a cada sílaba escrita; prefira
ler o texto “por cima” e entender a ideia geral dele.
 Por outro lado, “ler por cima” também não quer dizer ler sem atenção ou com
desleixo, mas procurar informações específicas com agilidade. O nome dessa técnica
é scanning.
 Ao fazer um scan, pense em quais são seus objetivos de leitura. Por exemplo, se
estiver procurando as razões pelas quais os portugueses chegaram ao Brasil, não trave
em um parágrafo técnico sobre as naus.
 Ler com mais eficiência o ajudará a identificar as informações que devem entrar
no resumo. Quanto melhor sua capacidade de compreensão, mais fácil seu trabalho
será.
2.

2
Concentre-se na introdução e na conclusão. Estas são as partes mais importantes do capítulo,
livro ou artigo. Na introdução, o autor estabelece a tese e os pontos principais que serão
abordados e a conclusão deve reforçá-los.[8]

 Leia o capítulo e a conclusão para compreender os pontos principais e saber em


quais aspectos focar quando ler o resto do texto.
 Procure as deixas do autor. Eles costumam dar pistas dos tópicos importantes.
 Por exemplo, uma frase iniciada por “Este artigo visa tratar de...” é uma boa
indicação da importância do que vier a seguir. Repare nos parágrafos que começarem
por “É importante ressaltar que...” ou “Um dos aspectos fundamentais...”.
3.

3
Leia atentamente. Dessa vez você não deverá simplesmente passar os olhos pelo texto. Leia
ativamente, interesse-se pelo conteúdo. Use o método SQ3R para fazer uma leitura mais
eficiente.[9][10]

 ”S” significa survey, que quer dizer “pesquisa”. Leia o material com atenção à
introdução, conclusão e subtítulos.
 "Q" significa “questão”. Anote as perguntas que surgirem sobre o conteúdo.
 Os 3 “R's” significam read (ler, em inglês), “recitar” e “revisar”. Leia cada
trecho para responder suas perguntas.
 Leia suas respostas em voz alta (ou “recite”). Verbalizar é um método de
apreender o conteúdo. Depois, revise suas anotações.
4.

4
Faça anotações. À medida em que ler, anote o que considerar importante. Fazer resumos é uma
boa maneira de estudar e anotar a matéria em questão e esse hábito deve ser cultivado. Formatar
as anotações tornará seu estudo mais frutífero.

 Não caia na tentação de escrever tudo que ler. Concentre-se nos pontos
principais e nas questões que elaborou.
 Faça o resumo antes de ler o capítulo detalhadamente. Assim, poderá preencher
os numerais e letras enquanto lê.
 Não grife todos os parágrafos. Muitos alunos acham que grifar o texto ajuda,
mas só marcar as passagens não ajuda; leia atentamente e grife o que for essencial.
Método 3
Utilizando as melhores técnicas de estudo
1.

1
Revise o conteúdo frequentemente. Fazer resumos é uma das melhores formas de estudar para
provas e outros trabalhos e é ainda mais eficaz quando aliado a outras técnicas. Tente elaborar
uma rotina de estudos para obter melhores resultados.

 Releia suas anotações várias vezes ao longo da semana. Estudar em pequenas


quantidades, várias vezes na semana é melhor do que rachar a cabeça por várias horas
seguidas de uma vez.
 Reserve entre 10 e 15 minutos por dia, cinco vezes por semana e use esses
momentos para ler seus resumos e outras anotações.
 Releia os registros feitos em aula. Ler o material dentro de 24 horas depois da
aula fará com que memorizar seja muito mais fácil.
2.
2
Faça um plano de estudo personalizado. Estudar é difícil e pode até ser entediante. Tente
moldar as sessões de acordo com suas preferências pessoais. Por exemplo, se você adora passar
tempo ao ar livre, estude em um parque, jardim, praça, etc.[11]

 Caso goste muito de socializar, forme um grupo de estudos com seus colegas de
classe.
 Pesquise métodos melhores para você. Talvez você entenda melhor o conteúdo
se usar cartões-relâmpago com os resumos.
3.

3
Escolha o melhor ambiente para estudar. O lugar tem um papel fundamental nos estudos.
Prefira um lugar sem barulhos altos, longe da televisão, para não se distrair do material.[12]

 A temperatura deve ser confortável. É fácil perder a atenção se estiver muito


quente ou muito frio.
 Antes de começar, coma algo leve. Uma banana ou um punhado de castanhas
dará a energia necessária para se concentrar.
Dicas
 Não complique uma tarefa simples.

 Faça o resumo sem pressa, ou seja, não o deixe para a última hora.

 Descubra o tipo de resumo que mais se adéqua a você.

Resumo de Texto
Daniela Diana
 
Professora licenciada em Letras

O resumo de texto é um mecanismo em que se aponta somente as ideias


principais de um texto fonte, de forma que é produzido um novo texto, no
entanto, de maneira resumida, abreviada ou sintetizada.

Em outras palavras, o resumo é a compilação de informações mais relevantes


de um texto original e não uma cópia.

Podemos fazer o resumo de um livro, capítulo, conto, artigo, dentre outros.


Alguns especialistas apontam que o resumo deve conter pelo menos 30% do
documento original, ou seja, se um texto apresenta 10 páginas, o resumo
deverá conter 3 laudas.

Sem que notemos, utilizamos o resumo de diversas maneiras no dia a dia. Isso
acontece, sobretudo, na linguagem informal, quando contamos um fato para os
amigos, um filme que passou na televisão, o capítulo da novela ou do seriado,
a aula em que não estivemos ou um livro que lemos e queremos indicar.

Quais são os 3 tipos de resumo?


Antes de começar o resumo, confira a proposta dada pelo professor ou pela
avaliação, uma vez que há três tipos de resumo:
1. Resumo Indicativo
Resume somente os fatos importantes, as principais ideias, sem que haja
exemplos oferecidos do texto original. É o tipo de resumo mais pedido nas
escolas.

2. Resumo Informativo
Resume as informações e/ou dados qualitativos e quantitativos expressos no
texto original. Se confunde com os fichamentos e geralmente são utilizado em
textos acadêmicos.

3. Resumo Crítico
Chamado de resenha ou recensão, ele resume as informações do texto
original, aos quais são acrescentadas as opiniões do autor e de quem escreve
o resumo.

Como fazer um bom resumo de texto?


Pode parecer tarefa fácil, mas muitas vezes sintetizar algo pode ser trabalhoso
e requer algumas técnicas importantes, embora a técnica mais eficiente seja a
prática.

Note que o resumo de texto auxilia muito na aprendizagem para facilitar na


memorização, compreensão e interpretação, e não pode ser um texto muito
longo; tem que ser menos extenso que o original.

Entretanto, tome cuidado, pois geralmente no resumo não devemos


acrescentar ideias novas, ou seja, expressar opiniões ou fazer comentários
pessoais sobre o assunto tratado.
Esse tipo de apreciação é feita nas resenhas críticas, também chamado de
resumo crítico.

Além disso, convém não copiar trechos ou frases do texto original. Portanto,
tenha autonomia para escrever com suas próprias palavras.

De tal maneira, o resumo deve ter uma boa clareza de ideias, ou seja, uma
pessoa que não tenha lido o texto original deverá compreender na totalidade o
que foi lido.

Assim, para auxiliá-lo nessa tarefa, segue abaixo passo a passo para


realização de um resumo:
1. Leia atentamente o texto original
A leitura atenta e calma é muito importante para começar essa tarefa e assim
se familiarizar com o tema ou o assunto tratado no texto.

Não adianta passar os olhos e querer resumir qualquer informação. Se


necessário, leia novamente. Aliás, um resumo pode ser mais longo (se for de
um livro), médio ou curto.

2. Marque as principais ideias do texto


Depois de lido, você deverá marcar as ideias principais de cada parágrafo.
Mas, cuidado para que não fique muito extenso.

Por exemplo, se for fazer um resumo de um livro, fica impossível resumir cada
parágrafo, por isso, pense em resumir os capítulos.

3. Sublinhe as palavras-chave
Da mesma forma que a etapa acima, você deve pensar nas principais palavras
do texto para fazer o resumo.

Todas elas devem fazer parte do texto produzido e geralmente cada parágrafo
apresenta uma palavra-chave.

4. Tenha o poder de síntese


Sintetizar o texto pode não ser fácil, mas depois de organizar as principais
ideias, escreva de modo claro e coeso.

Fique de olho no tema e na conclusão oferecida pelo autor do texto.

Leia também Como fazer uma síntese?

5. Cuidado com a coesão e coerência


Para que um texto seja considerado bom, a coesão e a coerência são dois
recursos básicos e muito importantes na produção de textos.

A coesão está intimamente relacionada com as regras gramaticais e o bom uso


dos conectivos. Por isso, se não souber o significado de uma palavra procure
no dicionário sua concepção ou evite usá-la.
A coerência implica a lógica e o contexto em que está inserido o texto. Lembre
que o resumo não é um emaranhado de frases soltas, ele precisa fazer sentido
para o leitor.

6. Faça uma leitura final


Depois de produzido, é muito importante fazer uma leitura final do resumo e
comparar se as ideias sublinhadas estão todas contidas no texto.

Por isso, tenha cuidado com as ideias secundárias, o que pode tornar seu texto
extenso. Para facilitar essa etapa, leia o texto em voz alta ou para um amigo.
Se ele compreender tudo, o seu resumo está pronto.

7. Não se esqueça de citar a fonte


É muito importante indicarmos de onde surgiu nosso resumo, ou seja, os dados
do texto que estamos resumindo: autor, obra, páginas, capítulos, editora, ano
de publicação, dentre outros.

Geralmente, esse tipo de informação é mais utilizada nos textos acadêmicos


sendo chamada de bibliografia.

Modelo de Resumo de Texto: Exemplos


Para entender melhor o conceito de resumo, veja três modelos de resumo nos
artigos:

 Resumo Indicativo: A Hora da estrela de Clarice Lispector.


 Resumo Informativo: Memórias Póstumas de Brás Cubas.
 Resumo Crítico: Resenha Crítica.

Leia também Como fazer um resumo? Dicas ess


Entenda a diferença entre resumo
simples e resumo expandido
Resumos fazem parte da rotina do estudante. Mas você já ouviu falar de
resumo expandido e resumo simples?

Se deseja ter uma vida acadêmica mais tranquila, então, meu conselho seria:
conheça-os e faça desses resumos os seus melhores amigos.

Pare para pensar. Provavelmente, de todos os gêneros científicos (conheça aqui


8 deles), talvez o resumo seja o que você tenha mais familiaridade.
Isso acontece porque é comum que os estudantes tenham o primeiro contato
com esse tipo de trabalho científico ainda pequenos, no ensino fundamental.

Ainda crianças tínhamos que escrever e apresentar um resumo de um livro para


os nossos colegas de turma.

Fora isso, o verbo “resumir” também faz parte do nosso dia a dia, da realidade
fora da sala de aula.

Pedimos para um amigo resumir um filme, para a vizinha resumir um ocorrido


do bairro, também resumimos assuntos que cairão nas provas dos vestibulares
e assim por diante.

Academicamente falando, o contato com o resumo fica mais próximo – e


podemos dizer que também fica mais “estruturado” -, com a chegada do ensino
médio e da faculdade.

É nessa época que somos constantemente desafiados a escrever, seguindo


certas normas e padrões, resumos de livros, filmes e documentários, por
exemplo.

Na graduação, também temos que resumir frequentemente artigos científicos.

–> Como ler artigos acadêmicos: um guia para leigos.

Meu intuito hoje é fazer com que você entenda o gênero acadêmico resumo,
suas variações e que informações não podem faltar na hora de elaborar o seu
resumo expandido ou simples.

O que é um resumo acadêmico?


Resumo, segundo a NBR 6028 da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento.

Ele deve trazer os objetivos, métodos e conclusões acerca do documento


analisado, fazendo com que o leitor do resumo decida se a leitura do texto é
pertinente ou não.

Ainda de acordo essa definição, os resumos podem ter caráter crítico,


indicativo ou informativo.

Resumos críticos são aqueles que são redigidos por especialistas, que fazem a
análise crítica de um documento.

Por isso, também são conhecidos como resenhas.


Resumos indicativos indicam os pontos principais de um documento e, por
isso, precisam consultar o seu original.

Os resumos indicativos não discorrem sobre tais pontos, tampouco apresentam


dados qualitativos ou quantitativos relativos ao tema.

Resumos informativos trabalham, como o próprio nome já diz, com mais


informação.

Ele informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do


documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao
original.

Deve-se salientar, entretanto, que essa NBR 6028 fala apenas dos resumos de
textos acadêmicos, como teses, artigos, dissertações e monografias.

Na prática, é comum que os estudantes se deparem com outros dois tipos de


resumo: o resumo simples e o resumo expandido. Falarei sobre eles mais
adiante.

Porém, independentemente do tipo, os resumos devem, conforme a ABNT,


seguir uma estrutura.

Estrutura geral dos resumos acadêmicos


Então, fique atento ao que diz a ABNT sobre a estrutura dos resumos:

 Todo resumo, com exceção daquele inserido no próprio documento


(como, por exemplo, o resumo que antecede o artigo científico), deve
ser precedido pela referência do documento que será resumido. Essa
referência deve estar enquadrada nas normas da ABNT.

 Apresente e ressalte, no seu resumo, o objetivo, o método, os


resultados e as conclusões do documento analisado.

 Não aborde as informações do resumo em tópicos.

 O texto do resumo deve ser corrido, formado por frases concisas,


afirmativas, simples e coerentes e, de preferência, em parágrafo único.

 A primeira frase do seu resumo deve ser significativa e apresentar o


documento ao leitor

 Utilize verbos na voz ativa e na 3ª pessoa do singular (ele).


 Inclua palavras-chave logo abaixo do resumo, antecedidas da
expressão: “Palavra-chave:” separadas entre si por ponto e finalizadas
também por ponto.

 O número de palavras-chave recomendado é de, no mínimo, três e de,


no máximo, cinco. Porém o ideal é checar as normas da instituição
onde irá aplicar o resumo.

Dicas extras:

 Evite apresentar citações bibliográficas, tabelas, quadros ou esquemas


no seu resumo simples. Resumos expandidos, entretanto, aceitam
tabelas, imagens, quadros e ilustrações.

 Escolha um tempo verbal para elaborar o resumo e permaneça nele.


Geralmente, resumos de textos acadêmicos são escritos no pretérito
do indicativo. Então, nada de começar escrevendo no pretérito e, do
nada, mudar para o presente, ok?

Extensão dos resumos


Ainda consoante a ABNT, a extensão dos resumos varia de acordo com o
documento que será resumido.

 150 a 500 palavras para trabalhos acadêmicos como teses, dissertações


e relatórios técnicos-científicos.

 100 a 250 palavras para artigos de periódicos e revistas científicas.

 50 a 100 palavras para indicações breves, que são os resumos feitos


quando se vai submeter um trabalho em um evento científico. 

 Resumos críticos não possuem um número determinado de


palavras,devido às suas características especiais.

Porém estas são as indicações da ABNT. Embora as normas da ABNT sejam


uma referência no Brasil, elas não são obrigatórias.

O ideal, portanto, é que você consulte as normas do evento científico ou da


instituição de ensino onde você irá submeter o seu resumo acadêmico.

–> Dica: Saiba como encontrar eventos acadêmicos perto de você.

Tipos de resumo
Na prática, existem dois tipos de resumo: o simples e o expandido.

Caso você esteja pensando que um resumo expandido é simplesmente um


resumo um pouco mais longo, você pensou errado!

Embora ele seja sim mais extenso, a principal diferença está na estrutura e no
fato de que ele compara uma obra com a de outros autores do meio científico. 

Ou seja, você precisa de referências para criar um resumo expandido.

Mas, primeiro, vamos falar do simples.

O que é e como fazer um Resumo Simples

Os resumos simples são aqueles que os estudantes estão mais habituados a


produzir.

Para que você os identifique de maneira mais fácil, eles são, por exemplo, os
que antecedem o artigo científico. Por isso, costumam ter, no máximo, 300
palavras ou uma página.

Tem interesse em escrever um artigo científico? Bastar baixar nosso ebook:

Baixar ebook: Como escrever artigos científicos


Assim como foi mencionado anteriormente, devem apresentar os pontos mais
relevantes de um documento.

Ao produzir o resumo simples, não se esqueça de incluir itens básicos da


estrutura de qualquer resumo.

Então, o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento


resumido precisam estar no seu texto.

Você deve escrever de forma clara e objetiva, preferencialmente na terceira


pessoa e em voz ativa.

–> Conheça 300 termos que vão ajudá-lo a aprimorar o seu texto acadêmico. 

Atribua um título ao conteúdo (a não ser que seja o resumo da própria obra) e
não se esqueça de colocar as palavras-chave no final do texto.

Sempre seguindo as orientações da ABNT, do evento ou da sua instituição de


ensino.

Dependendo das normas de submissão, pode ser que você tenha que produzir o
resumo em uma língua estrangeira.
O idioma mais recorrente é inglês. Por isso, traduza todo o seu texto, incluindo
o título e as palavras-chave.

O resumo em língua estrangeira deve vir ogo após o resumo em língua


vernácula, seguindo a mesma formatação.

Você pode baixar aqui um Modelo de Resumo Simples para entender melhor a


estrutura.

O que é e como elaborar um Resumo Expandido?

Se um resumo simples visa apresentar a ideia geral de uma pesquisa e expor


seus métodos, objetivos, conclusão… O que seria um resumo expandido? Seria
um texto mais longo?

O resumo expandido costuma sim ser mais extenso que o resumo simples.

Mas a principal diferença entre os dois está na estrutura, na disposição das


informações e no fato de ele comparar a obra que está sendo resumida com
outros conteúdos científicos.

Assim como o simples, o expandido deve apresentar, de forma concisa, a ideia


geral do documento.

Entretanto, a forma como o objetivo, o método, os resultados e as conclusões


do documento analisado são apresentadas é diferente.

No resumo expandido, as informações de cada um desses tópicos aparece


dividida em seções.

Isso faz com que o autor do resumo tenha mais liberdade e possa desenvolver
mais o texto em cada seção.

No resumo expandido, o pesquisador deve, inclusive, ao resumir a obra,


estabelecer comparações com conteúdos de outros autores.

Diferentemente do que acontece no simples, o resumo expandido permite que


o autor inclua tabelas e gráficos que facilitem a compreensão do autor.

Tudo isso possibilita que as ideias do texto original possam ser entendidas em
menos tempo pelo leitor.

Assim, só por meio do resumo, ele consegue decidir se vai ler ou não a obra
original.
O resumo expandido tem, no máximo, 4 ou 5 páginas. Isso varia conforme as
regras de submissão das universidades e dos eventos científicos.

Devem constar no resumo expandido:

Título, Autores, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Metodologia, Resultados


e Discussão, Conclusões, Agradecimentos e Referências.

Modelo de Resumo Expandido


As estruturas do resumo expandido variam bastante de universidade para
universidade.

Veja um modelo de resumo expandido que você pode adotar:

Título

Lembre-se de elaborar um título claro e conciso que de preferência não


ultrapasse 2 linhas.

Autores

Centralizados e na ordem correta.

Resumo

Deve ser apresentado com parágrafo único.

Dentro do resumo expandindo, recomenda-se o que esse resumo tenha no


máximo de 250 palavras, com breves e concretas informações sobre objetivos,
métodos, resultados e conclusões do trabalho.

Palavras-chave

Deverão ser incluídas, no mínimo três e no máximo cinco, expressões


relacionadas ao tema do trabalho, separadas por ponto e vírgula [;].

Introdução

É recomentado escrever até mil palavras.

Apresente o documento/material estudado de forma clara, destacando


informações gerais e pertinentes sobre o assunto. Na introdução, você deve
apresentar também os objetivos.

Métodos
A metodologia trata de como o trabalho foi realizado.

Recomendamos que você elabore da forma mais concisa e clara possível.

Dessa forma, o leitor irá entender e pode até reproduzir os procedimentos


utilizados. A dica é também não exceder mil palavras.

Se você não faz ideia de como montar a metodologia, não deixe de ler esse
artigo:

–> Metodologia Científica: guia simplificado para escrever a sua

Resultados e Discussão

Que resultados você obteve a partir do método de pesquisa adotado?

Nesta seção, você pode realizar uma análise qualitativa e quantitativa do


material levantado.

Além disso, pode-se exemplificar dados apresentando tabelas, gráficos e


figuras.

É nos resultados que você aponta as ligações, comparações e distinções que fez
com com o referencial teórico utilizado em outros trabalhos de extensão,
indicando sua relevância, vantagens e possíveis limitações.

Conclusões

Relacione os resultados aos objetivos da sua pesquisa. Eles foram cumpridos?

É recomendado não ultrapassar duzentas palavras.

Agradecimentos

Os agradecimentos devem ser prestados de maneira sucinta.

Recomenda-se não exceder cinquenta palavras.

Referências 

São as referências que você utilizou para embasar e comparar a obra analisada
com a de outros autores.

–> Saiba como montar as referências da sua pesquisa de acordo com a ABNT

Para te ajudar, separamos alguns modelos de resumo expandido. Você pode


baixá-los gratuitamente e acessá-los sempre que precisar.
Baixar modelos de resumo expandido

E resumos cuja intenção não é acadêmica?


Como citei lá no início do texto, o verbo “resumir” é bastante recorrente no
nosso dia a dia.

Você pode resumir qualquer coisa. Capítulos de novela, filmes, aulas, contos e
livros.

Podemos até resumir as atividades que realizamos naquele dia e os conteúdos


de disciplinas para provas.

Quer resumir um material com esse intuito?

Então, para finalizar, separei algumas dicas para que você exercite a arte de
“resumir textos”. Sejam eles acadêmicos ou não. 

Dicas para resumir o seu texto


Entenda que, para resumir uma texto, é preciso estar muito atento a três
elementos:

1. As partes essenciais do texto;

2. A ordem em que as ideias/partes aparecem no texto;

3. A correlação entre cada uma das partes.

Existem três técnicas que você pode utilizar para sintetizar um assunto:

Apagar

Como no nome já diz, o apagamento consiste em cortar as partes que são


desnecessárias.

Geralmente essas partes são os adjetivos e os advérbios, ou frases equivalentes


a eles.

Não tenha medo: exercite o hábito de cortar palavras.

Com o tempo, seu texto vai ficando mais enxuto, mas ainda assim com
qualidade, alta densidade informativa e coerência.

Generalizar
A generalização é uma estratégia utilizada para reduzir os elementos da frase
tomando como base significado de cada um e ampliando o conceito para uma
maior abrangência.

Construir

Com a técnica da construção você consegue substituir uma sequência de fatos


ou frases por uma única, que podem ser presumidas pelo leitor a partir dela

Como fazer um resumo de um


livro de forma produtiva

Escrito por Hexag Educação@hexagmedicina

Quem vai prestar Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e


vestibular tem uma agenda apertada, já que precisa estudar muitos
conteúdos dentro de cada disciplina em um tempo razoavelmente
curto. Não é fácil reter tanta informação. Por isso, existem algumas
ferramentas que ajudam neste processo de aprendizagem. Uma delas é
fazer exercícios e colocar em prática aquilo que você aprendeu na sua
leitura ou em sala de aula; essa ação dará mais suporte para o seu
cérebro fixar o que foi aprendido. 
 
Outra ferramenta que ajuda muito é o resumo, que, além de ajudar a
aprender, auxilia a relembrar o que é mais importante na hora de
revisar o conteúdo. Só que não adianta fazer de qualquer jeito, senão o
resultado não será o mesmo. Se você apenas copiar tópicos e palavras
importantes ou só o que o professor falar, não é garantia de que
realmente entendeu o conteúdo, assim o resumo não irá ajudar muito
depois.
 
Então, como fazer um resumo de um livro que seja realmente
produtivo? Se essa é a sua dúvida, fique tranquilo. Preparamos este
artigo com um passo a passo e dicas para você colocar em prática hoje
e fazer os melhores resumos possíveis. Continue a leitura e confira!
O que é um resumo
O resumo é uma maneira mais breve, objetiva e concisa de apresentar
informações sobre um determinado assunto. Por meio dele é possível
entender as principais ideias do conteúdo base, facilitando o
aprendizado. Também pode servir de guia para consultas rápidas e
para uma futura revisão de conteúdo.
 
Ele pode ser separado por tópicos, palavra-chave, comentários, ou ser
um texto corrido mesmo. Também pode conter fragmentos do livro,
datas, personagens, citações, fórmulas, entre outras partes do texto
original. No entanto, o mais importante é escrever a maior parte com
suas próprias palavras. 
Preste atenção na aula e na leitura 
O primeiro passo para fazer um resumo eficiente é ter certeza de que
você entendeu a matéria. Por isso, nada de ir copiando tudo o que
você vê pela frente. O mais importante nesta primeira parte é prestar
bastante atenção nas aulas e nas suas leituras, e se certificar de que, até
o momento, não restaram dúvidas. Fazer exercícios pode ajudá-lo a
colocar em prática o que aprendeu, mostrar se tem algo que não
entendeu muito bem e ter a certeza de que você está bem afinado no
assunto. 
Destaque as partes mais importantes
Agora que você já tem um conhecimento legal da matéria, a dica é
destacar os principais pontos do seu estudo. Você pode fazer isso 
grifando itens e frases que te ajudam a compreender melhor o
conteúdo, e também anotando palavras-chave e tópicos que irão ajudá-
lo a se lembrar do que aprendeu. 
 
Essa técnica serve também para tópicos e assuntos que precisam
ser decorados, como datas representativas, nomes de protagonistas e
de fatos históricos, fórmulas matemáticas, entre outros. Mas tome
cuidado com essa parte. Principalmente quando falamos de Enem,
pouquíssimas informações precisam ser realmente decoradas. Por isso,
foque em entender o conceito e preocupe-se menos em decorar.
Crie perguntas que podem ajudar no resumo
Com as principais partes destacadas, é hora de organizar as suas ideias
para, mais para frente, dar um corpo ao seu resumo. Uma maneira de
fazer isso é criar perguntas que o ajudem a responder sobre o que você
aprendeu. Algumas sugestões de perguntas são: “Qual é o conceito
mais importante neste tópico?”, “Como eu explicaria este assunto a
alguém?”. 
 
Nesta fase, você também precisa colocar na ordem que você deseja
estudar. Você pode fazer isso elencando os tópicos mais importantes,
por ordem cronológica ou da maneira que achar melhor. 
Escreva com as suas palavras
Você já estruturou como deverá ser a ordem do seu resumo. Então,
mãos à obra. É hora de escrever tudo aquilo que você aprendeu e que
acha que vale a pena acrescentar. O que vai fazer a diferença é
escrever com as próprias palavras, pois isso irá forçar você pensar no
que aprendeu e explicar da sua maneira. Assim, você fixa na mente o
que foi estudado, tem a certeza de que aprendeu a matéria e tem uma
ajuda para revisar o conteúdo no futuro. Se você somente copiar do
texto lido, não estará absorvendo muita coisa. 
Formatos diferentes para um resumo
O formato do resumo quem escolhe é você. Pode ser um texto corrido,
um questionário ou até mesmo desenhos, infográficos ou algum outro
formato dinâmico que poderá ajudá-lo a estudar melhor o conteúdo na
hora de uma revisão. 
 
Agora você já sabe como fazer o resumo de um livro de uma maneira
realmente produtiva. Com essas dicas em mãos, é só colocar em
prática. Para saber mais sobre tópicos do Enem e do vestibular, acesse
o Blog do Hexag Medicina e confira nossos artigos. 
RETORNAR AO BLOG
Como fazer um resumo
nas normas ABNT
[Simples e Expandido]
Conciso e relevante; saiba como fazer um resumo nas normas ABNT, o
formato simples, expandido e o abstract em inglês

Por Leandro Kovacs
30/10/2020 às 13:12
TB RESPONDE

Não cabem floreios nem enrolação. O resumo dentro das


normas ABNT exige que o problema da pesquisa seja abordado
diretamente. Veja em meu artigo como fazer um resumo nas normas
ABNT em seus dois formatos: simples e expandido, e quando
o abstract se faz necessário.

 Como fazer a indicação de anexo nas normas ABNT


 Como fazer uma introdução nas normas ABNT
Formandos celebrando (Imagem: Vasily Koloda/Unsplash)
O que é o resumo para a ABNT?
A definição dada pela ABNT para o resumo é: “Uma apresentação concisa
dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão clara e rápida
do conteúdo e das conclusões do trabalho”. Somados ao título, ambos
são responsáveis por despertar ou o interesse do leitor em tudo o que o
estudante passou meses preparando.

Normas ABNT para resumos (simples)


Algumas especificações são definidas pela ABNT para a redação de um
resumo simples, o mais utilizado. Essas especificações são quanto ao
conteúdo e estrutura.

 Resumo deve variar entre 100 e 500 palavras (dependendo do tipo


de trabalho e de suas exigências específicas, 100 para artigos e 150 para
TCC), todas em um único parágrafo;
 O texto deve estar redigido na 3ª pessoa do singular, com verbo na
voz ativa. Exemplo: “Este trabalho apresenta uma análise sobre a situação
política do Brasil […] Verificou-se que, diante do cenário de incertezas…”;
 Evitar abreviações e não utilizar referências bibliográficas;
 Conter 3 palavras-chave, ao final, separadas por [ponto e vírgula];

Estrutura do resumo (simples)


Os resumos devem conter, necessariamente, os pontos a seguir
respeitando a ordem estabelecida.

1. Introdução;
2. Objetivo;
3. Metodologia ou Material e métodos;
4. Resultados (parciais ou concluído);
5. Conclusões ou considerações finais.

O que é resumo expandido?


O resumo expandido, como o nome diz, poderá ser maior que o resumo
simples, mas não é essa característica que o define como expandido. A
principal diferença entre os dois está na estrutura, na disposição das
informações e no fato de ele comparar a obra que está sendo resumida
com outros conteúdos científicos.

No resumo expandido, as informações de cada um dos tópicos aparece


dividida em seções. Isso faz com que o autor do resumo tenha mais
liberdade e possa desenvolver mais o texto em cada uma das seções.
Além disso, outras características se destacam nos resumos expandidos.

 Permite inclusão de tabelas e gráficos;


 Normalmente possuem entre 4 e 5 páginas (variando a regra de
cada universidade);
 Comparar o trabalho com as contribuições de outros autores;
 Conteúdo estrutural: Título, Autores, Resumo, Palavras-chave,
Introdução, Metodologia, Resultados e Discussão, Conclusões,
Agradecimentos e Referências.

O que é e quando usar o abstract


O abstract nada mais é do que a tradução do resumo, feito da língua
nativa para um idioma estrangeiro, normalmente, o inglês. É importante
lembrar que a tradução não é simplesmente das palavras, mas das ideias.
Se o estudante não domina o idioma estrangeiro, faça com a ajuda de um
profissional, o tradutor “online” pode te trair.

O abstract no TCC é opcional, mas em teses de mestrado ou doutorado


são mais comuns. Isso se deve ao fato de que seu estudo pode despertar
o interesse de outros pesquisadores internacionalmente. A leitura do
resumo em inglês facilita a decisão sobre a relevância do seu trabalho.

Espero ter tirado suas dúvidas sobre como fazer um resumo nas normas
ABNT, feche esta etapa da vida com vitória. Bons estudos!

Com informações:  mettzer,  unochapeco,  even3,  usp


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RESUMO
Home » ABNT » Trabalhos Acadêmicos » Resumo

O leitor precisa de um pequeno resumo do trabalho que ele irá ler para se
situar melhor. Informações rápidas sobre o que ele irá ler, quais os temas e a a
área de estudos daquele trabalho acadêmico, por mais que já estejam
presentes em outras partes do trabalho, precisam ser reforçadas de um modo
mais completo. O resumo do trabalho facilita o entendimento do leitor ou do
avaliador, pois já o prepara para o que será lido.

Definição de Resumo
O resumo é um pequeno texto sobre o trabalho que ressalta informações
importantes sobre ele. Objetivo, resultado, métodos utilizados e conclusão
precisam estar citados no resumo, e o texto não pode ultrapassar o limite de
500 palavras. O texto precisa ser escrito de forma clara e objetiva,
preferencialmente na terceira pessoa e em voz ativa. Após o texto, destacam-
se as palavras-chave do trabalho, aquelas palavras ou expressões que se
destacam em relação a ele. Este resumo e as palavras chaves são redigidas
pelo próprio autor do trabalho acadêmico. É preciso também fazer um resumo
em uma língua estrangeira, normalmente inglês, mas a depender do trabalho e
da área ele pode ser feito em outro idioma. A adaptação para a língua
estrangeira não deve ser feita só no texto do resumo, mas no título e palavras-
chaves também.

Formatação do Resumo
O resumo segue o mesmo formato dos textos. É preciso destacar o título
anunciando a página do resumo. Tanto o texto quanto as palavras-chave
seguem a mesma formatação. Lembre-se de sempre usar a mesma fonte em
todas as partes do trabalho. Os padrões da ABNT para a página do resumo:

 Fonte tamanho 10 para Arial ou 12 para Times New Roman.


 Título centralizado, em caixa alta e negrito.
 Texto e palavras-chave justificados e com 1,5 cm entre linhas.

O resumo em língua estrangeira deve vir abaixo do logo após o resumo em


língua vernácula, seguindo a mesma formatação.

DOWNLOAD: Modelo de resumo

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