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Tecnologia Sul-rio-grandense
Curso Técnico em Automação Industrial
Disciplina: Máquinas Térmicas, Hidráulicas
e Pneumáticas
Professor: Rodrigo Biehl
Turma 3º AUTIN - Manhã
Data 25/03/2021
Aluno: Jeferson Scheibler
1 ATUADORES PNEUMÁTICOS
Os atuadores são utilizados no controle de máquinas, que por sua vez permitem que as
peças sejam movidas através das ações das válvulas. Este movimento pode ser qualquer uma
das centenas de operações, como levantamento, fixação, bloqueio ou ejeção. Normalmente, os
atuadores são peças-chave nas operações industriais e de fabricação onde ativam válvulas,
bombas, motores e interruptores. Assim, eles geralmente controlam e direcionam um
movimento, que podem ser lineares, rotativos ou oscilatórios. Isto é, esse movimento pode ser
em uma direção, circular ou para frente e para trás em intervalos regulares. Praticamente todas
as indústrias usam atuadores de alguma forma, pois em um sistema pneumático seria inviável
alcançar a tarefa desejada sem a assistência deles, como citado anteriormente.
Fonte: https://upmation.com/control-valve/
Fonte: https://instrumentationtools.com/what-is-a-pneumatic-actuator/
1.2.2 Simbologia
Fonte: http://www.tecniar.com.br/noticias/entendendo-simbologia-das-valvulas-direcionais-pneumaticas/
Fonte: https://www.mtibrasil.com.br/guia-do-atuador-pneumatico.php
Os atuadores de ação simples constituem uma boa opção quando a força é exercida só
num sentido, como é o caso das máquinas com mastros de elevação. São mais econômicos e
consomem menos fluido do que os atuadores de dupla ação. No entanto, têm dimensões
maiores e um curso mais limitado.
O atuador pneumático de simples ação pode ser usado em vários tipos de segmentos,
como: em indústrias; em instalações prediais; em sistemas contra incêndio; e diversos outros
setores da automação.
O funcionamento do atuador de dupla ação ocorre por meio de uma porta em cada
extremidade que move o pistão para frente e para trás alternando a porta que recebe o ar de
alta pressão. Isso usa cerca de duas vezes mais energia do que um cilindro de ação simples,
mas é necessário quando uma carga deve ser movida em ambas as direções, como abrir e
fechar um portão. Os cilindros de dupla ação são os mais utilizados possuindo inúmeras
aplicações, como prensas, fixadores, entre outros.
Fonte: http://proalpha.com.br/onewebmedia/Apostila%20de%20Pneum%C3%A1tica%20UERJ.pdf
Este tipo de atuador de duplo efeito especial é ideal para a realização de trabalhos
simultâneos, pois enquanto uma haste recua a outra avança. Isto pois, há duas hastes
contrapostas, ligadas por meio de um êmbolo, permitindo tal movimento de vai e vem.
Uma grande vantagem deste tipo de atuador é que a força de trabalho para ambas as
direções é idêntica, pois a força de avanço de ambas as hastes é o resultado entre a pressão de
trabalho e a área da coroa do êmbolo. Além disso, consequentemente, as velocidades também
serão iguais, pois a vazão de alimentação é a mesma para ambos. Por fim, é ideal para
levantamento de cargas laterais mais elevadas.
Figura 1.8. Diagrama atuador de haste passante.
Fonte: http://eterfs.com.br/material/mecanica/Apostila_Eletropneumatica_Parker.pdf
2 VÁLVULAS DE COMANDO
Nos sistemas pneumáticos, as válvulas são usadas para controlar a direção, a taxa de
fluxo e a pressão do ar comprimido presente no circuito. Existem muitos tipos diferentes de
válvulas que podem ser usadas para alcançar esse controle, e cada válvula tem seu próprio
propósito específico.
Fonte: https://www.globalhp.com.br/valvulas-pneumaticas-saiba-tudo-sobre-elas/
Assim, os símbolos de uma válvula tem três partes: atuação, como a válvula é
acionada, isto é, qual o tipo de atuador que dá a ignição, que estão à esquerda e à direita do
símbolo; posição, o número de posições que a válvula pode assumir e a quantidade manobras
distintas que esta pode executar; e o fluxo, que indica como o ar flui através do dispositivo,
indicado por flechas ou “T’’, representando o número de conexões de trabalho que a válvula
possui. Caso uma via esteja representada por um “T” significa que ela está bloqueada,
conforme a Figura 2.2.
Fonte: https://hidraulicaepneumatica.com/valvulas-de-controle-direcional/
Segundo a Parker Hannifin, Uma regra prática para a determinação do número de vias
consiste em separar um dos quadrados (posições) e verificar quantas vezes o(s) símbolo(s)
interno(s) toca(m) os lados do quadro, obtendo-se, assim, o número de orifícios e em
correspondência o número de vias.
As válvulas direcionais podem ter duas ou mais portas e cumprir várias funções em
um circuito ao mesmo tempo. A função e o comportamento da válvula podem ser indicados
por seu símbolo. As válvulas de controle direcional podem ser acionadas por diferentes meios,
como atuação manual, mecânica ou atuação por solenóide.
Fonte: https://tameson.com/solenoid-valves-for-pneumatic-systems.html
As válvulas direcionais são nomeadas com dois números. O primeiro número mostra
quantas portas a válvula tem, e o segundo número é a quantidade de estados. Por exemplo,
como explicado anteriormente, uma válvula de 2/2 vias tem duas portas (entrada/saída) e dois
estados (aberto/fechado). Uma válvula de 5/2 tem cinco portas e dois estados. As válvulas
direcionais geralmente têm duas, três ou cinco portas.
Fonte: https://www.parker.com/literature/Brazil/M2001_2_P_19.pdf
1. Válvula direcional, 2/2 NF, acionamento manual.
2. Válvula direcional, 3/2 NF, acionada por pressão.
3. Válvula direcional, 4/2, operada por duplo solenóide.
Fonte: https://automationforum.co/what-is-a-directional-control-valve-and-what-are-the-types-of-dcv/
As principais classificações das válvulas de controle direcional são pelo tipo de porta
de entrada do ar comprimido e pelo método de atuação.
➔ Válvulas bidirecionais: Este tipo de válvula pode direcionar o fluxo da bomba para
qualquer um dos dois caminhos do circuito.
➔ Válvulas de três vias: Este tipo tem três portas e podem bloquear ou permitir o fluxo
de fluido da entrada para o circuito.
➔ Válvulas de quatro vias: Estas válvulas são capazes de controlar o cilindro hidráulico
de ação dupla e também podem controlar motores bidirecionais.
Fonte: https://www.parker.com/literature/Brazil/M2001_2_P_19.pdf
1. Válvula redutora de vazão fixa (restrição fixa).
2. Válvula redutora de vazão variável (restrição variável).
➔ Já, no sentido oposto, o ar comprimido possui livre passagem pela válvula de retenção,
embora uma pequena quantidade passe através do dispositivo, favorecendo o fluxo,
conforme exemplificado na Figura 2.7.
Fonte: https://razorgage.com/wp-content/uploads/2015/11/UNDERSTANDING_FLOW_CONTROLS.pdf
Fonte: http://www.unitecparker.com.br/valvula-controle-fluxo
Segundo a UNITEC & Parker, a tendência para uniformidade da velocidade de
deslocamento depende, principalmente, da variação da força resistente, e para isso é
necessário encontrar o método para fazer com que esta força seja a mais uniforme possível, de
modo que alcance uma maior precisão requerida, no campo industrial. Assim, sem um grau de
precisão exato, desenvolveu-se o sistema de controle de fluxo e, consequentemente,
velocidade.
Ainda, de acordo com as empresas citadas acima, seu princípio consiste em efetuar o
controle de fluxo somente na saída do ar contido no cilindro, enquanto a câmara oposta recebe
fluxo livre. E, assim, com o controle do ar na saída do cilindro, é possível eliminar o
movimento irregular do pistão. O ar comprimido entra na câmara com toda a intensidade de
pressão, exercendo força sobre o êmbolo. O ar confinado na câmara oposta escapará pela
válvula de controle de fluxo unidirecional de controle de fluxo, determinando, assim, um
avanço com velocidade mais uniforme que o método de controle pela entrada de ar. Isto é
conseguido porque o êmbolo é mantido entre os dois volumes de ar comprimido, o de entrada
e o que está saindo, formando uma contrapressão e oferecendo uma resistência contínua ao
movimento.
Fonte: https://www.parker.com/literature/Brazil/M2001_2_P_19.pdf
2.5.2 Válvula de bloqueio no modelo escape rápido
Este tipo de válvula é composta por três orifícios, sendo duas entradas de pressão e um
ponto de utilização do ar comprimido. Seu funcionamento se dá através do envio de um sinal
por uma das entradas, a entrada oposta é automaticamente vedada e o sinal emitido flui até o
orifício de utilização. Na coincidência de sinais nas entradas, prevalecerá o que primeiro
atingir a válvula, no caso de pressões iguais. No caso de pressões diferentes, a prioridade é da
que tem maior valor. Esta válvula é comumente utilizada quando é necessário enviar sinais a
um ponto comum, de diferentes locais no circuito pneumático.
A válvula de pressão tem como objetivo influenciar e ser manipulada pela intensidade
da pressão de um sistema, controlando a sua força, sendo utilizada para fornecer segurança ao
sistema e de demais aplicações. Assim, também é chamada de válvula de alívio ou de
segurança.
Fonte: https://www.parker.com/literature/Brazil/M2001_2_P_12.pdf
Fonte: https://www.festo.com/cat/en-gb_ie/products_020900
O CLP pode ser convenientemente usado para obter as saídas de acordo com a lógica
necessária, desde atraso de tempo à operação sequencial. Finalmente, os sinais de saída são
fornecidos aos solenóides ativando as válvulas de controle finais que controlam o movimento
de vários cilindros. E, como a velocidade do sinal elétrico é extremamente rápida, o tempo do
ciclo pode ser reduzido e o sinal pode ser transportado por longas distâncias, dando a
possibilidade de ser instalado longe das válvulas comandadas.
Fonte: https://www.apolloedge.com/a-brief-explanation-of-pneumatic-valves/
As válvulas de comando elétrico são divididas em categorias de acionamento:
solenóides, piloto interno, piloto externo e solenóide pilotado.
3.1.1 Solenóide
Um atuador solenóide é uma pequena bobina elétrica que usa um eletroímã para
mudar a posição da válvula. Basicamente, uma corrente elétrica é passada através de uma
bobina para gerar um campo magnético que move a haste metálica para ajustar a posição do
disco da válvula elétrica.
Fonte: https://www.apolloedge.com/a-brief-explanation-of-pneumatic-valves/
No caso de válvulas solenóides de ação direta, a força gerada pelo solenóide deve ser
maior do que a força exercida pela pressão do ar. As válvulas solenóides de ação direta são de
uso limitado e só são vistas em cerca de 10% das aplicações. Isso porque o fluxo pode ser
limitado, e eles consomem uma grande quantidade de energia elétrica.
Fonte: https://www.apolloedge.com/a-brief-explanation-of-pneumatic-valves/
Fonte: https://www.apolloedge.com/a-brief-explanation-of-pneumatic-valves/
Fonte:https://www.apolloedge.com/a-brief-explanation-of-pneumatic-valves/
3.1.5 Aplicações
3.2.1 Botoeira
Fonte: http://eterfs.com.br/material/mecanica/Apostila_Eletropneumatica_Parker.pdf
1. Botoeira do tipo pulsador. 2. Botoeira do tipo seletora com trava.
3.2.2 Chaves fim de curso Figura 3.6. Chave Fim de Curso.
Fonte: http://eterfs.com.br/material/mecanica/Apostila
_Eletropneumatica_Parker.pdf
Fonte: http://eterfs.com.br/material/mecanica/Apostila_Eletropneumatica_Parker.pdf
1. Sensor capacitivo. 2. Sensor indutivo. 3 e 4. Sensores ópticos. 5. Sensor magnético.
3.2.4 Pressostato
Fonte: http://eterfs.com.br/material/mecanica/Apostila_Eletropneumatica_Parker.pdf
https://www.parker.com/literature/Brazil/M2001_2_P_19.pdf
Os relés auxiliares são chaves elétricas de quatro ou mais contatos, acionadas por bobinas
eletromagnéticas.
Fonte: http://eterfs.com.br/material/mecanica/Apostila_Eletropneumatica_Parker.pdf
1. Relé Auxiliar. 2. Relé Auxiliar com Contatos Comutadores
Fonte: https://www.parker.com/literature/Brazil/M2001_2_P_19.pdf
1. Fluxostato. 2. Termostato. 3. Chave de nível. 4. Transdutor de pressão. 5. Transdutor de vazão. 6. Termopar.
Fonte: https://d25g25bk48as5o.cloudfront.net/pdf/en_6_6_030_VP50.pdf
3.5.1 Potenciômetro
3.5.2 Reostato
3.5.3 Transformador
Fonte: http://eterfs.com.br/material/mecanica/Apostila_Eletropneumatica_Parker.pdf
1. Relé Temporizador com Retardo na Energização
2. Relé Temporizador com Retardo na Desenergização
Fonte: http://eterfs.com.br/material/mecanica/Apostila_Eletropneumatica_Parker.pdf
Este contador soma sinais pneumáticos partindo do zero. Quando atinge um número
predeterminado, o contador emite um sinal pneumático de saída.
Sua função é emitir sinais sonoros, como por exemplo, soar alarmes de emergência,
em caso de acidentes ou riscos iminentes, de quebra de máquina, térmico de processo,
indicativo de cuidado. São divididos em: buzina, sirene e apito.
Figura 3.17. Simbologia Indicador Sonoro.
Tem por finalidade advertir, indicar e sinalizar alguma situação, informando por meio
visual, através de cores, o status ou a mensagem que deseja transmitir sobre a funcionalidade
do sistema. Geralmente, as cores são e indicam, respectivamente: verde, desligado; amarelo,
falha; e, vermelho, ligado.
ASHLIN. What is a pneumatic valve and what is the function of pneumatic valve?.
Automation Forum. 2020. Disponível em:
https://automationforum.co/what-is-a-pneumatic-valve-and-what-is-the-function-of-pneumati
c-valve/. Acesso em: 23 mar. 2021.
ASHLIN. What is a directional control valve and what are the types of DCV. 2020.
Disponível em:
https://automationforum.co/what-is-a-directional-control-valve-and-what-are-the-types-of-dcv
/. Acesso em: 23 mar. 2021.
BAKER, Michele. York Precision. 2019. Hydraulic vs. Pneumatic vs. Electric Actuators.
Disponível em: https://yorkpmh.com/resources/hydraulic-vs-pneumatic-vs-electric-actuators/.
Acesso em: 23 mar. 2021.
TECH BRIEFS. Valves for Pneumatic Cylinders and Actuators. 2020. Disponível em:
https://www.techbriefs.com/component/content/article/tb/supplements/md/features/articles/36
005. Acesso em: 24 mar. 2021.
THOMAS. Pneumatic Vs. Electric Actuators: Which Is Right for Your Valve Assembly?.
2018. Disponível em:
https://www.thomasnet.com/insights/pneumatic-vs-electric-actuators-which-is-right-for-your-
valve-assembly-/. Acesso em: 25 mar. 2021.