01/04/2020 4.

MANEIRAS PRÁTICAS PARA CONSTRUIR INTELIGENCIA EMOCIONAL EM CASA

Curso: Coaching Educacional (trocar)

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4. MANEIRAS PRÁTICAS PARA CONSTRUIR INTELIGENCIA EMOCIONAL EM CASA

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NAVEGAÇÃO
 01. INTRODUÇÃO

 02. ENSINO PERSONALIZADO

 3. DINÂMICAS PARA TREINAR HABILIDADES

 4. MANEIRAS PRÁTICAS PARA CONSTRUIR

 5. PORQUE ESTUDAR O SOCIOEMOCIONAL

 06. PALESTRAS E AULAS

Se você pudesse ensinar um conjunto de habilidades para todas as crianças do
mundo, qual seria? E se pudesse ser algo que traria inteligência e compaixão
para a tomada de decisões, reduziria a violência?

Embutir na humanidade impulsos de bondade, empatia e criar relacionamentos

que conectam, nutre, curam e orescem é algo transformador na educação.
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A inteligência socioemocional faz isso, e se pudéssemos ensinar a todas as
Voltar para 12 - Aplicabilidades
crianças do planeta a usá-la, no momento em que o mundo estivesse em suas
mãos, estaríamos vivendo em um mundo incrível.

A inteligência socioemocional envolve a capacidade de reconhecer e

administrar adequadamente os sentimentos em nós mesmos e em nossos
relacionamentos, bem como compreender o que as outras pessoas estão
sentindo.

Os centros emocionais do cérebro estão intimamente ligados às áreas

envolvidas na aprendizagem cognitiva, portanto, não é surpreendente que haja
uma abundância de pesquisas destacando a importância da inteligência social
para o sucesso.

Apoiar as crianças no desenvolvimento da inteligência socioemocional

aumentará as chances de sucesso na escola, no trabalho e na vida. Um estudo
recente  mostrou que as crianças em idade pré-escolar que foram considerados
pelos seus professores como socialmente competentes , aos 25 anos, tiveram
maior probabilidade de terem se formado na faculdade, terem melhores

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empregos e pouca propensão a crimes e prisão. Os resultados do estudo foram

independentes dos efeitos da pobreza, raça, estresse familiar e crime de
vizinhança.

Quando se trata de nossos lhos, somos nós que podemos alimentar seu vôo e
construir sua inteligência socioemocional é uma maneira segura de fazer
isso. Não podemos escolher seu temperamento e não podemos escolher sua
personalidade, mas podemos moldá-lo. Veja como:

Palavras de nem a cultura. Nossos lhos nem sempre se lembrarão de nossas

palavras, mas se lembrarão de como as palavras os zeram sentir, e esses serão
os sentimentos com os quais eles se relacionam com o mundo.

 Abraçar sua própria imperfeição ajudará seus lhos a abraçar a deles, se

permita falhar e dê aos seus lhos a permissão para falhar e errar possibilite
que seus lhos observe que você também erra e permita quando eles vierem
até você para falar sobre seus próprios erros, seja grato pela oportunidade de
fortalecer a conexão. Nada parece melhor do que alguém nos abraçando
quando não somos merecedores desse abraço.

A maioria dos pais diz que a gentileza é importante, mas as crianças não
entendem essa mensagem, acreditando que as notas são mais importantes
para os pais. Embora as notas sejam muito importantes, a gentileza está no
centro da competência social, dos relacionamentos e da conexão. Dizê-los
para ser gentil é uma coisa, mas deixá-los ver você ser gentil consigo mesmo,
com eles, com pessoas que você conhece, com estranhos – é aí que está a
mágica.
Ser capaz de efetivamente negociar diferentes pontos de vista é uma parte
importante da manutenção de relacionamentos e da preservação de um senso
de identidade nesses relacionamentos. Deixe-os discordar de você às vezes
sem tentar mudar de ideia: – “Eu entendo o que você está dizendo, embora eu
veja de outra maneira“. Entender alguém não signi ca que você concorda com
eles, o que isso signi ca é que você respeita o direito deles à opinião deles e
que deseja manter a conexão e o diálogo aberto.
Empatia é a capacidade de entender o que outras pessoas estão
experimentando e é o coração de relacionamentos prósperos, e a melhor
maneira de as crianças aprenderem isso é observando você. Observe o que
eles estão sentindo, nomeie-os e deixe-os saber que você entende. -“Você
parece muito / triste / confuso? “ – Eu entendi aquilo.” Ao fazer isso, eles
experimentarão em primeira mão a diferença que a empatia faz.
Todos nós camos tristes, loucos, assustados, ciumentos, inseguros – e
ngindo que você não corre o risco de seus lhos se sentirem ‘menos que’
quando se sentem desequilibrados. Sempre que for apropriado, compartilhe
seus sentimentos com eles, mas tenha cuidado para não despejar seus
próprios problemas neles.
Permanecer conectado é a maior e melhor maneira de garantir que você
tenha in uência, portanto, deixe o relacionamento ter prioridade sobre
praticamente tudo. Se eles chegam até você com uma con ssão que faz você
lutar para respirar, pare um pouco, respire e concentre-se no comportamento
que deseja aumentar, leve-os a reconhecer o quanto a honestidade deles
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signi ca para você, depois discuta gentilmente o comportamento que você

quer mudar, você sempre terá mais in uência quando eles se sentirem
conectados a você.
Todos os sentimentos têm uma razão para estar lá e não há problema em
sentir cada um deles, quanto mais sentimentos forem empurrados para baixo
do tapete, mais esses sentimentos pressionarão pela expressão, então dê a
seus lhos o espaço para sentir seus sentimentos sem tentar mudar ou afastá-
los do sentimento, deixar sentimentos vir é a chave para deixá-los ir. Quando
os sentimentos são negados e enterrados, sua saída é obstruída, isso é um
convite a depressão, à raiva geral do mundo ou a uma explosão de raiva e fogo
quando a energia acumulada é suprimida.

Explique que todos os sentimentos têm um motivo importante para aparecer:

♥ A raiva é um indício de que algo está errado e nos dá a energia para corrigir as
coisas.

♥ A tristeza nos faz recuar do mundo por um tempo e rede nir, recarregar e
curar, e deixa os outros saberem que podemos precisar de um pouco de amor.

♥ O medo nos dá energia e recursos físicos para lutar ou fugir de algo perigoso
se precisar.

♥ A ansiedade nos alimenta para lidar com uma ameaça em potencial.

♥ O ciúme nos permite saber que algo é importante e nos aponta na direção do
que podemos precisar investir.

♥ Maus sentimentos em torno de amizades nos alertam para a possibilidade de

que essas amizades não sejam boas, que merecemos mais, e que talvez seja
hora de abandoná-las.

Atender ao sentimento muitas vezes dará pistas sobre o que é necessário para
encontrar o equilíbrio. Incentive seu lho a encontrar as palavras ou imagens
que estão associadas ao sentimento. Não importa se não existe, o importante é
que eles estão abrindo sua autoconsciência e sua capacidade de perceber seus
sentimentos e se tornarem conscientes do que precisam.

1.    Como se sente com esta amizade. 

Uma parte fundamental da inteligência social e emocional é ser capaz de

responder aos relacionamentos. A decisão sobre quem deixamos perto de nós é
sempre nossa decisão. Incentive seu lho, sem julgamento, a pensar sobre suas
amizades em termos de como se sentem nesses relacionamentos. O que eles
obtêm do relacionamento?  Eles se sentiriam melhor ou pior sem essa
amizade? Isso traz o melhor ou o pior deles? Essas não são coisas fáceis de
pensar ou de responder, mas quanto mais cedo elas puderem desenvolver essa
mentalidade, e possuírem seu poder de escolher as pessoas que deixam perto,
mais felizes elas serão.

2.    Quando uma amizade nos faz mal.

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Quando os relacionamentos nos fazem mal, geralmente é porque eles

são. Quando esses relacionamentos causam dano é quando é considerado
evidência de uma de ciência pessoal. Não é – não é assim, e nossos lhos
precisam saber disso. Quando as pessoas tratam os outros mal, muitas vezes é
porque elas são movidas por sua própria história e dor. Essa mágoa pode ser
contagiosa, e algumas vezes não cabe a nenhum de nós assumir a
responsabilidade pela cura de outra pessoa. É importante que não nos
atrapalhemos, mas não precisamos ser um alvo para a dor ou a disfunção de
outra pessoa.

Incentive os seus lhos a olharem para o seu próprio comportamento com o

coração aberto, mas se não houver nada que possam mudar para que a relação
se sinta melhor, é provável que a amizade seja uma que não os mereça.

Dê-lhes permissão para manter a amizade, se quiserem (muitas vezes, quanto

mais você lutar com suas amizades, mais elas as defenderão e isso amarrará a
energia de que precisam para explorar a amizade e o que isso signi ca para
elas), mas capacite-as como aqueles que têm a decisão nal sobre se devem ou
não car. Estar sozinho não é um sinal de popularidade, ou a falta de, é a lacuna
entre deixar amizades que não merecem, e encontrar os que o fazem.

3.    Construa-os.

As crianças precisam de con ança para se relacionar com o mundo, mas tenham
cuidado para não in á-las excessivamente, elogie seu esforço e o que eles
fazem, ao invés de quem eles são, você está tentando moldar o comportamento,
então é aí que o foco precisa estar. Elogiar excessivamente corre o risco de criar
crianças que perdem a humanidade porque acreditam genuinamente que são
melhores que todos os outros. Ame-os com rmeza e sem limites, mas quando
você elogiá-los, deixe-os saber por que, então o elogio está construindo o
comportamento.

 Não force um pedido de desculpas.

Fazer as crianças se desculparem rápido demais pode signi car que elas não
têm ideia do motivo pelo qual estão se desculpando. A empatia está no coração
de um pedido de desculpas e estará ausente se um pedido for forçado. As
desculpas não curam automaticamente uma conexão e não corrigem
automaticamente tudo, e é importante que as crianças aprendam isso. Em vez
disso, pergunte como eles vêem a situação e como eles acham que a outra
pessoa pode ver a situação. Se houver algo que eles tenham perdido, indique-o
com cuidado. Então, em vez de pedir desculpas, pergunte-lhes que passos
corajosos eles podem dar para acertar e pode não ser sempre um pedido de
desculpas. Se eles machucaram alguém, eles podem pensar que um abraço é o
caminho a percorrer. Se eles empurraram alguém na escola, poderiam estar
dizendo “Você está bem? Eu não queria te machucar“. Não os envergonhe, mas
dê a eles a chance de serem heróis. Geralmente há dois lados em cada
história. Valide-os e apoie-os na realização do impacto total de tudo o que eles

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zeram. Quanto mais vergonha eles se sentirem, mais di culdades e terão de

entender que o zeram de errado. A idéia é estimulá-los a serem responsivos
quando eles fazem as coisas erradas, não defensivas.

4.    Responsabilidade.

Assumir a responsabilidade não é culpa. É sobre ter a capacidade de

responder. Assumir a responsabilidade por algo signi ca possuir a capacidade
de responder e corrigir as coisas. É feito de uma posição de força, não de
vergonha. Quando você é o único que assume um erro, será o mais capacitado a
acertar.

5.    Facilite uma conversa com você.

Se eles confessarem algo que zeram, respire, pare um pouco e responda de

uma maneira que os ensine a dizer que isso era a coisa certa a fazer, e nutra uma
disposição de virem até você novamente na próxima vez. Às vezes eles podem
tirar o seu fôlego com as coisas que eles fazem, mas tudo o que você vai ensiná-
los, não é punindo ou gritando, eles lhe deram uma excelente oportunidade de
conversar sobre os perigos, a estupidez que zeram, use esta oportunidade
para aumentar o seu relacionamento e a sua in uência.

6.    Crie um espaço calmo.

Ensinar as crianças a se acalmarem irá fortalecer sua resiliência de dentro para

fora, ajude-os a encontrar um lugar em seu quarto ou em casa, para onde
possam ir quando estiverem sobrecarregados, estressados ou com raiva e
precisarem recuperar o controle. Deixe-os decorar o espaço especial que
quiserem – almofadas, fotos, travesseiros, brinquedos macios, não dê um tempo
limite, mas um tempo sempre que esteja sob o controle deles. Explique porque
é importante dizer-lhes como a raiva funciona: quando as pessoas estão com
raiva, a parte mais alta do cérebro, o Neocortex, que é razoável, sensata e
importante para tomar decisões desconecta-se da parte inferior, o sistema
límbico e o reptiliano, que é mais impulsiva, primitiva e automática. A parte
inferior faz coisas malucas quando a parte mais alta não está lá para assumir o
controle. Acalmar é restabelecer a conexão entre os dois. Meditação, oração,
ouvir música e respiração, são maneiras de fazer isso e ajudá-los a serem o
chefe de seu cérebro.

Nossos lhos observam tudo o que fazemos se há coisas que você faz que não
funcionem, seus lhos são as maiores razão para curar suas feridas e tentar
fazer as coisas de maneira diferente.

Nossos lhos podem encontrar neles as respostas, mas o fato de não os

conhecê-los, de ignorarmos seus per s comportamentais, podem sufocar sua
capacidade inerente de conexão e crescimento. Transformá-los em seres
humanos sadios é um trabalho árduo e leva tempo.

Uma das coisas mais amorosas que podemos fazer como pais é dar aos nossos
lhos o espaço e o apoio para experimentar e encontrar suas próprias
respostas. Eles não são perfeitos, e nem nós somos e quanto mais somos
capazes de recebermos seus erros com amor e compaixão, mais abertos eles
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estarão a encontrar seus verdadeiros caminhos, e à nossa in uência, nossa

orientação e nossa sabedoria será sempre a chave mais importante para
encontrarem sua verdadeira missão.

Já terminei!

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