Você está na página 1de 114

COMO

ORGANIZAR
SUA VIDA
ACADÊMICA
EM 5 LIÇÕES

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
IARA
SOUZA
PROFESSORA, PSICOPEDAGOGA E
COACHING DE INTELIGÊNCIA
EMOCIONAL

“São nos momentos de


decisão que seu destino é
traçado”
Tony Robbins.

2
COMO
ORGANIZAR
SUA VIDA
ACADÊMICA E
5 LIÇÕES.
Este material está protegido por
direitos autorais. Todos os direitos
sobre a obra são reservados e
qualquer tipo de violação por
copia ou reprodução indevida,
estará sujeita a análise e ação
legal perante a justiça.

20, de Outubro de 2018


Copywriting: Iara Souza
Introdução

Minha História

1° Lição: Abrindo a Mente e traçando


metas.
I. Objetivos.
II. Definindo o tempo.
SUMÁRIO 2° Lição: A Importância dos hábitos.
I. O que são os Hábitos?
II. Como posso adquirir novos hábitos?
III. Tenho hábitos ruins e Agora?
IV. Como posso mudar de hábitos?
V. Proposta de Exercício da Lição n° 2.

3° Lição: Superando a Paralisia


criativa.
I. Proposta de exercício de autoanálise.
II. Mudando as crenças.
III. Proposta de exercício mental para
mudança de crenças.
4° Lição: Compreendendo o Poder da
Emoção.
I. Siga o seu coração.
II. Proposta de exercício da lição n° 4

5° Lição: Tenha um Propósito


I. Proposta de exercício da lição n° 5

Considerações Finais.
01

INTRODUÇÃO

5
Este E-book visa oferecer estratégias baseadas em
ferramentas de inteligência emocional, que irá te
ajudar a compreender seus comportamentos e as suas
emoções em relação ao desempenho da sua
experiência acadêmica.

Canalizando-as para um planejamento e um modo de


execução, na sua rotina de estudos, que gerem ações
que promovam a transformação do seu desempenho.

Conseguir direcionar seus comportamentos juntamente


com suas emoções de forma que colabore com seus
objetivos, ajuda a desenvolver maior clareza em
relação a realização das suas metas semestrais.

6
Isso gera a diferença entre um estudante que conhece
suas habilidades e consegue conquistar o melhor
desempenho em relação aos outros, que não
conseguem se destacar e permanecem com o
sentimento de frustração, por não desempenharam
satisfatoriamente tudo aquilo que poderiam realizar.

E quando eu falo sobre destaque acadêmico, não


necessariamente estou falando sobre parecer mais
inteligente do que os demais, o destaque que me refiro
é pautada principalmente pela realização pessoal,
percebida pelo próprio estudante e ampliada pela sua
segurança e seus avanços no processo acadêmico.

7
Isso naturalmente passa a ser percebido pelos demais
colegas e entre os professores e orientadores.

A inteligência emocional, um conceito criado pelo


psicólogo estadunidense Daniel Goleman, surge nesse
contexto, fornecendo um suporte para manter a saúde
mental/emocional de estudantes que se compreendem
confusos nessa fase de suas vidas.

No entanto, não é de interesse desse e-book tratar de


discussões teóricas mas sim, buscar a construção
particular do indivíduo em relação aos seus anseios,
com uma abordagem muito mais pratica e que
proporcionam um efeito mais eficaz.

Esse desenvolvimento cria bases de sustentação


cognitivas de modo que você possa fortalecer o senso
de autoconfiança, responsabilidade e compromisso no
que se propõe a realizar, a curto ou a longo prazo.

8
É uma espinha dorsal de equilíbrio que te ajuda a
comandar as situações mesmo em momentos de
aparente turbulência.

Dessa forma, a inteligência emocional existe para


posicionar o indivíduo não somente, nas experiências
sociais como principalmente na relação que estabelece
consigo mesmo, pois a compreensão de sucesso e
satisfação deve ser levada em conta de acordo com o
objetivo e o valor que a pessoa pretende gerar para si
mesma e para os demais ao seu redor.

O intuito desse E-Book é oferecer a você 4 lições


simples, baseados em ferramentas e estudos sobre
inteligência emocional que irão lhe mostrar formas
para evitar ou sair das armadilhas do desespero
acadêmico e recuperar seu entusiasmo pelo caminho
que escolheu como profissão.

9
02

MINHA
HISTÓRIA
10
No ano de 2012, teve início uma importante fase da
minha vida, como todo jovem, eu também tinha o
objetivo cursar o ensino superior e consegui passar
pela emoção de entrar para uma universidade.

Eu havia terminado o ensino médio há quatro anos e me


encontrava no mercado de trabalho, no entanto,
comecei a notar que as possibilidades no trabalho
estavam se esgotando e resolvi dar um passo adiante
na ampliação e na busca por conhecimento e
realização profissional.

Na época prestei o Enem e me inscrevi em dois cursos


dentro da nota de corte, um foi administração e o outro
em História, o último foi o que decidi fazer, na verdade
eu não era do time de nenhum dos dois, nunca havia
sido um sonho administração ou História, sempre
pensei muito em Jornalismo, no entanto, na
impossibilidade de pagar o curso que almejava, escolhi
entre as opções com maior viabilidade no momento.

11
Depois de toda burocracia de matricula, enfim chegou,
o dia da estreia do ano letivo, com sessenta
ingressantes na sala dos “calouros”, lá estava eu,
totalmente apavorada sem conhecer absolutamente
ninguém naquela sala.

Em um ambiente novo com pessoas distintas, a


ansiedade a mil, juntamente com todas as minhas
expectativas, estava provocando a maior confusão de
sensações possíveis, tanto que listando minhas
impressões mais imediatas, posso afirmar que foram as
seguintes:

 Pensava que todo mundo que estava ali era mais


inteligente do que eu;
 Quase desisti depois de conhecer os professores;
(nas apresentações da primeira semana tinha uns
que me davam muito medo)
 Me perguntava todos os dias se era isso mesmo o
que eu queria fazer da minha vida;
 Eu estava perdidona da Silva.

12
Essas impressões mais aflitivas duraram as primeiras
semanas, até eu começar a conversar com meus
colegas e constatar que eles sentiam o mesmo que eu
e desse modo fui criando cumplicidade e fazendo novos
colegas e amigas que acabei levando pra vida toda.

Depois de algum tempo e em meio as inúmeras


exigências das disciplinas, e de pressões que pairavam
sobre o ambiente de diversas maneiras, notei entre os
estudantes, meus colegas, uma constante aflição, o
medo assombroso de não conseguir cumprir as metas
semestrais, em decorrência de múltiplos fatores que
afetavam o lado emocional de cada um, entre esses
fatores, os mais conhecidos eram:

 Na maioria dos casos estar longe da família;


 Passar por processos de adaptação em uma nova
residência/república;
 Conviver com novas pessoas, muitas vezes com
personalidades totalmente diferente;

13
 Manter relacionamentos à distância;
 Atender suas próprias expectativas e também as
que são projetadas pela família;
 Dificuldades financeiras;
 Preconceitos étnicos e culturais;
 Ansiedades com prazos;
 Dúvidas sobre a própria identidade;
 Insatisfação sobre a escolha do curso;
 Isolamento;
 Privação de sono;
 Preocupação em terminar a formação e arrumar um
emprego.

Essas entre algumas outras razões, eram e ainda são,


as causas que provocam a fragilidade emocional em
estudantes país afora, e tudo isso age diretamente nos
pontos cruciais que impedem inúmeros estudantes de
alcançar o melhor desempenho na sua área.

Na época eu pude perceber que isso não era um


sintoma isolado, que ocorria em mim ou em qualquer
outro colega, era algo que estava em toda parte do
ambiente acadêmico.

14
Infelizmente em todos os cursos, é notório perceber
que os estudantes se veem constantemente em
situação de fragilidade emocional, sentindo-se
desamparados e impotentes frente aos muitos desafios
que se apresentam em meio ao caminho da formação.

Não é comum ver que a maioria desses desalentos são


entendidos apenas como uma apatia temporária
qualquer, ignorando o fato de que o agravamento das
fragilidades emocionais enfrentados pelos discentes,
tem elevado o aparecimento de doenças
psicossomáticas e diversos transtornos mentais dentro
dessas comunidades.

No campus no qual me formei, posso afirmar que havia,


assim como em outras universidades, um
departamento que prestava apoio psicológico aos
estudantes em situação preocupante, eu mesmo já
precisei solicitar atendimento.

15
Fui tratada com muito respeito, as conversas eram
acolhedoras porém após algumas visitas à esse
departamento, o que fazia falta era uma orientação
mais sólida, que fosse além das frases comuns e
consoladoras de pouco efeito, como por exemplo, “Isso
vai passar”, “busque manter a calma”, “Daqui a pouco
você descansará nas férias”.

Quero deixar claro e ressaltar que sou muito grata a


essas pessoas que me ouviram naquela época, pois
elas fizeram o que de melhor poderiam fazer naquele
momento.

No entanto, o que estou querendo dizer é que eu sentia


falta não somente de um “descanso” ou que um
problema “passasse”, eu sentia falta de uma orientação
mais eficaz sobre de que forma eu poderia promover
uma mudança no meu modo de perceber as situações
ao meu redor, afim de me manter em um nível de
equilíbrio saudável apesar de “um problema” e apesar
de “uma situação estressante”.

Eu necessitava de referências que me mostrassem que


eu era capaz de estabelecer uma organização pessoal,
de dentro para fora, que me ajudasse a permanecer de
pé mesmo nas situações mais controvérsias.
16
Esperar um problema passar para depois melhorar meu
desempenho e vida acadêmica era algo impossível pois
como sabemos não dá pra esperar o mundo ficar
perfeito para só depois começar à viver, não importa
como você se sinta hoje as circunstancias do mundo
não vão parar de acontecer por sua causa pois o tempo
e as oportunidades não esperam.

No entanto, orientações nesse patamar não existiam


para as pessoas que eu tinha contato, as análises
tradicionais repetiam sempre as mesmas
recomendações de efeitos pouco duradouros, e como
resultados, o que era muito comum, eu e outros colegas
acabávamos entrando em estados de total apatia,
depressão e falta de entusiasmo por aquilo que antes
havia representado nossos maiores sonhos.

17
No meu caso, a apatia iniciou no quarto semestre do
segundo ano de curso, como eu relatei acima eu não
sonhava com o que estava fazendo desde
pequenininha, mas criei identificação no primeiro ano,
desenvolvendo uma verdadeira admiração pelo o que
eu estava adquirindo como conhecimento, no entanto,
não conseguir lidar com as exigências estava tirando
de mim o brilho de outra hora.

As dificuldades de me organizar em meio aos estudos


começaram a se tornam maiores do que eu conseguia
contornar, chorava constantemente sem entender o
que estava acontecendo comigo, porque não conseguia
sair de um buraco interno e profundo, cheio de
procrastinação e falta de criatividade para elaborar
qualquer tarefa.

Depois de passar por psicólogos e psiquiatras e estar


emergida em medicamentos que em nada me ajudaram,
apenas me entorpeciam aumentando minha inércia e
baixo rendimento acadêmico, encontrei por acaso, o
livro “Você pode curar sua vida” da escritora americana
Louise L. Hay. 18
Além do título ter me chamado atenção, afinal de
contas curar o meu lado emocional era a única forma
de superar toda a carga de problemas que estava se
arrastando atrás de mim e principalmente, era o modo
pelo qual eu conseguiria me restabelecer para
continuar e concluir meus estudos.

Os ensinamentos e conteúdo dessa leitura me abriram


uma nova janela pela qual passei a perceber o que
provocava o caos em que estava totalmente
mergulhada.

E foi a partir dessa descoberta que iniciei uma


verdadeira busca por inúmeras provas de que aqueles
passos realmente faziam sentido e poderiam
proporcionar uma verdadeira transformação na minha
vida diária e principalmente no problema que eu mais
queria resolver naquele momento, meu rendimento e a
continuidade dos estudos.

Lendo e relendo este livro, além de buscar conhecer


mais cursos e assuntos relacionados com aquele
aprendizado, tomei a decisão de testar, já havia
tentando todas as recomendações tradicionais sem
sucesso. 19
Aquilo era algo novo do qual nunca ninguém havia me
falado, mas como não tinha nada a perder e era algo
aparentemente simples, comecei a realizar pequenas
decisões baseadas nas ideias que estava tendo
contato.

No entanto, a convicção sobre aquilo que estava


fazendo, seguindo e aplicando as lições que estava
aprendendo, pude começar a perceber a transformação
que minhas novas ações estavam promovendo
gradualmente em minha vida e a cada pequeno passo
que dava meu entusiasmo renascia me afastando do
desespero e da vontade de desistir de tudo que estava
vivendo até aquele momento.

20
Enfim, posso dizer com convicção que sobrevivi aos
piores momentos da minha experiência acadêmica sem
ter que desistir dessa etapa que julgava ser importante
para os meus conhecimentos e para minha vida futura.

A formação acadêmica se concretizou, eu sai do buraco


cheio de vazio, em que estava emergida e as
ferramentas de inteligência emocional que aprendi me
valeram não só para cumprir essa fase mas para criar
o equilíbrio e a clareza necessária que está presente
em todos os outros momentos das vivências que passei
até hoje.

Durante esse E-book, eu vou discutir de forma


detalhada algumas das ferramentas emocionais, que
aprendi a desenvolver e que me ajudaram a encontrar
meu equilibrio, para que se você estiver passando por
uma crise semelhante à que passei possa ter a chance
de testar e colher os seus resultados surpreendentes.

21
Encerrando esse capitulo breve sobre um pouco da
minha história, só pretendo deixar claro, mais uma vez,
que se você tem passado por esse momento
conturbado, não fique tão desesperado ou
desesperada, pare um segundo e respira
profundamente porque eu posso afirmar com todas as
letras que sei como você se sente, que também já
surtei e chorei milhares de vezes pensando em largar
tudo, mas a questão é que no fundo, no fundo, se você
tem um propósito para fazer o curso que faz, largar tudo
não é a sua vontade real, assim como também não era
a minha.

A vontade verdadeira é conseguir encontrar formas


para se organizar em meio ao aparente caos, conseguir
ferramentas que priorizem o equilíbrio emocional
necessário para seguir na concretização dos seus
planos e da sua tão desejada formação universitária.
Espero que as informação a seguir possam de alguma
forma ser um convite para você seguir em frente.

22
1° LIÇÃO:

ABRINDO A MENTE
E TRAÇANDO METAS.

23
Nesse primeiro passo a coisa mais importante a saber
é que:

 Pra sair do ponto A e ir rumo ao ponto B, primeiro


você tem que saber onde você está, ou seja, isso
significa mapear as suas ideias ou em outras
palavras definir com clareza o que nesse momento
são seus principais objetivos em relação a seus
estudos. Pegue papel e caneta tire 2 horas para
pensar honestamente sobre isso.
 Depois de definir os objetivos mais urgentes, faça
uma escala em graus de dificuldade, do mais fácil
para o objetivo mais difícil.
 Defina o tempo que você pretende se dispor para
cada objetivo. (Do mais fácil até o mais difícil).
 Agora tente fazer o mais importante: C-O-M-E-C-E a
dar seus primeiros passos dentro dessa pequena
perspectiva de organização. Não se deixe pra
depois.

24
Nesse momento, vamos esmiuçar um pouco mais as
sugestões acima para que fique bem claro a
necessidade de traçar algumas metas iniciais, que
terão como intuito conhecer melhor o caminho pelo
qual você pretende seguir e que sirva melhor a sua
maneira de ser, para que você alcance o desempenho
esperado.

A Primeira sugestão é mapear suas ideias em relação


ao que você pensa, estuda e faz.

Em uma primeira análise pode parecer algo banal e


desnecessário fazer tal reflexão, no entanto, muitas
vezes ao olharmos atentamente para essas 3 simples
ações é possível quase sempre encontrarmos
desconexões entre elas.

O que pode levar a uma inevitável confusão de


perspectiva mais adiante na relação entre você e os
seus estudos.

25
Por isso faça esse exercício de forma leve e com a
mente aberta, seja realmente honesto e honesta, com
suas respostas.

Escreva em uma folha de caderno as seguintes


questões e responda para si mesmo:

 O que eu penso sobre mim e minhas capacidades?

 Separe os pensamento ruins dos bons. E no


próximo questionamento projete as respostas
visando apenas o que de bom foi capaz de
ressaltar sobre você e suas capacidades, talentos
e aptidões.
 O que eu estudo me ajuda a desenvolver e a tornar
melhor aquilo que penso sobre mim e minhas
capacidades?

26
O que faço no meu dia-a-dia acadêmico
corresponde com a intenção de ampliar cada vez
mais o que penso sobre mim e extrair cada vez
mais um melhor desempenho das minhas
capacidades?
 Se eu continuar no caminho em que estou, num
período de 5 ou 10 anos, estarei em uma posição
interna/externa melhor ou pior em minha vida?

Respondendo com sinceridade as questões simples


acima, será possível que você mesmo perceba se os
pilares que interferem nas bases dos seus ideais, tanto
sobre sua vida quanto se seus estudos estão
desconectados ou não.

Se houver desconexão identifique onde está o ponto de


conflito e pense sobre o que seria necessário você
fazer para alinhar os três fatores entre o que pensa,
estuda e o que você está fazendo.

27
A maioria dos estudantes universitários impulsionados
pelos anseios da nova ou futura profissão pulam em
demasia esse dialogo interior, no entanto, é preciso
compreender a dinâmica interna que acontece nos
bastidores do seu ponto A de partida para depois definir
o caminho a percorrer até um ponto B.

Após essa breve compreensão sobre a ligação entre o


que você pensa, estuda e faz e como isso podem te
afetar em um período maior de tempo, então será a hora
de pré-determinar um ponto a ser alcançado, o ponto B.

Quando você compreende com mais clareza, as razões


pela qual você faz o que faz e se isso está em
conversação direta com as bases dos suas intenções
objetivas, acaba por ser muito mais fácil traçar
estratégias eficientes para chegar no lugar onde se
pretende.

28
Pois quando o indivíduo está confuso, saber onde está
é tão difícil quanto definir o caminho a seguir.

OBJETIVOS

Quando eu era criança, me lembro de assistir inúmeras


vezes o filme da “Alice, no país das maravilhas” e uma
das cenas que mais me chamavam a atenção era um
momento em que, a personagem Alice não fazia a
menor ideia do lugar onde estava e então muito
perdida, avista o gato de cheshire surgindo em uma
árvore, ao passo que lhe pergunta, por qual caminho ela
deveria seguir naquele momento.

No entanto, o gato logo faz uma contra pergunta,


questionando aonde, na verdade, ela desejaria chegar,
Alice mais do que depressa diz que não sabe, e então
de uma forma sábia porem astuciosa, o gato responde
emblematicamente “Para quem não sabe aonde ir,
qualquer caminho serve”.

29
Recordar essa passagem, representa bem a
necessidade de traçarmos objetivos para os planos que
pretendemos realizar, mesmo que possa parecer algo
simplista ou uma bobagem.

A função de ter claro os objetivos, ajuda a dar os


contornos adequados na hora de montar seu
cronograma e suas estratégias de planejamento,
evitando assim que você coloque no mesmo barco,
ideias em excesso ou que pouco acrescentam aos seus
projetos.

Se tem uma palavrinha que todo estudante não aguenta


mais ouvir, essa palavra é “objetivos” com certeza, mas
calma, apesar de tocar o terror em todos os trabalhos
acadêmicos, ter objetivos é indispensável não só na
conclusão de artigos mas principalmente na escala de
organização do caos dá sua vida estudantil.

30
Afinal de contas quantas vezes já não ouve o dia em
que você soubesse que tivesse “tudo” para fazer entre
ler textos, organizar trabalhos e seminários mas não
conseguiu fazer ou adiantar absolutamente N-A-D-A? E
você Sabe o Porquê dessa paralisia produtiva????

Falta de objetivos claros sobre esse “Tudo” que


precisa ser feito. Mas como ter clareza em meio a uma
confusão de afazeres? Bom é isso que vou te explicar
agora.

Antes de mais nada a primeira coisa a se ter em mente


é que você não é, e nem será o último estudante da
terra a estar nessa situação e fixe em sua mente que,
se um companheiro de turma consegue terminar tudo
isso, você também consegue.

31
É claro que uma dose de comprometimento se faz
necessária e não faz mal a ninguém pois sentar, chorar,
reclamar, fazer piada da situação, dormir e beber
cerveja pode ser até bom (?) mas a sensação e o
avanço de entregar seus compromissos acadêmicos
dentro do prazo e não correr o risco de permanecer por
mais um semestre dentro do curso é melhor ainda.

Como resolver isso usando os objetivos?

 Trace objetivos por ordem de prioridades das mais


urgentes para as menos urgentes.
 Depois de definir a ordem a seguir das prioridades,
pegue a mais urgente e a desmanche em tarefas
menores, das mais fáceis para as partes mais
complexas.
 E o mais importante de tudo sobre os objetivos, C-
O-M-E-C-E a cumpri-los, pois nenhuma formula pode
te ajudar se você não tiver o principal, sua ATITUDE
em realizar.

32
Comece pelas tarefas mais urgentes, desmanchando-
as em pequenos afazeres, imagine que você está em
uma maratona e precisa percorrer 10 km, se olhar de
cara para os 10km, é provável que se sinta com medo
e incapaz de cumprir a maratona.

No entanto, se desmembrar o caminho, associando


apenas os próximos 50 metros de chegada e assim
sucessivamente, sem que perceba você será capaz de
cumprir toda a prova.

É esse o papel das pequenas tarefas, ser os seus


próximos “50 metros”, e realizando-as aos poucos,
porém continuamente, você conseguirá concretizar os
trabalhos planejados, com louvor e sem o pânico
habitual.

Uma última observação sobre os objetivos, procure


reesignificar o sentido que você da a essa palavra, não
os trate como obstáculos que te impedem de chegar
aos seus resultados, trate-os como desafios
necessários ao seu crescimento e ao desenvolvimento
das suas habilidades para que você seja o melhor
naquilo que se propõe a fazer.
33
DEFININDO TEMPO

Para evitar o fantasma da procrastinação, comece


definindo um tempo curto de no min 2 horas de estudo
por dia, e procure ir aumentando gradativamente esse
tempo dedicado.

É por isso que a divisão das tarefas nos objetivos


começa das mais fáceis para as mais difíceis, pois
assim as mais fáceis ficarão com um tempo
relativamente menos exigente e assim a medida que as
tarefas vão se complexando o tempo também vai
crescendo, irá se dilatando de forma proporcional a
tarefa.

Espero que tenha entendido o sentido de organizar as


prioridades em mini tarefas e dar o impulso inicial, pois
dessa forma você cria pouco-a-pouco o hábito da
dedicação por etapas sem ter que atropelar as fases de
estudo ao deixar os compromissos para a última hora.

34
Um bom exercício é fazer um cronograma, no entanto,
nem pense em cronogramas semanais, quinzenais ou
mensais, esses abrem as portas para toda a sorte de
procrastinação em massa.

Mesmo a semana tendo 7 dias, você tenderá à não fazer


nada nos seis primeiros e a sobrecarregar o último com
a desculpa que demorou mas estava dentro do prazo.

35
O cronograma é diário e por horas:

 Quantas horas do meu dia eu posso me dedicar a


essa tarefa? (Escolha o momento em que consegue
sofrer menos interferência externa possível)

 Essas horas serão suficientes? (Como já foi


mencionado nesse texto, determine previamente
um horário de 2 horas no mínimo e cumpra, após
isso, caso seja necessário, prorrogue de 30 em 30
min dessa forma a sensação de tempo fica mais
compacta dando a sensação de ser menor e mais
agradável)

 O que posso fazer para que essas horas sejam as


mais criativas do meu dia?

36
Se ao estabelecer um horário, recomendo 2 horas no
mínimo, e você não pretender alongar esse tempo de
acordo com a tarefa a ser realizada, elimine toda e
qualquer distração a qualquer custo para que você
dedique o máximo de atenção possível com o menor
tempo estipulado. Algumas boas dicas são:

 Desligue o celular,

 Não pare pra (muitos) lanches e evite pensamentos


aleatórios,

 Use a palavra de ordem FOCO de forma integral,


repita pra si mesmo que “é hora de manter o foco”,
dessa maneira você irá extrair o máximo da sua
atenção no menor tempo estabelecido.

37
2° LIÇÃO:

CRIE NOVOS HÁBITOS


Nesse segundo passo vamos falar sobre os hábitos que
podemos criar para que você consiga fazer o que
precisa ser feito, pois somente por meio da criação de
hábitos que fortaleçam o seu desempenho você poderá
chegar a outro nível resultados.

De acordo com os estudos de Pedro Calabrez, professor


e pesquisador do laboratório de neurociências clínicas
(LiNC) da escola paulista de medicina da Universidade
Federal de São Paulo, o cérebro humano possui em
torno de 100 bilhões de neurônios e cada um desses
neurônios, faz em média de 1000 mil à 10,000 mil
conexões com outros neurônios em cada cérebro
humano.

E quando os neurônios se combinam o número de


combinações possíveis, estipula-se, que chega a ser
maior que o número de átomos existentes em todo o
universo conhecido.

39
Isso é um dado que demostra efetivamente, o fato de
como nós temos uma “usina” combinada entre energia
e matéria, dentro de nossas cabeças, no entanto,
muitas vezes negligenciamos a capacidade
extraordinária que podemos extrair de nossos
cérebros, julgando sempre que somos incapazes de
avançar naquilo que desejamos.

Para ficar mais claro, imagine-se em um campo ou uma


fazenda, pense naquelas grandes maquinas modernas
de colher grãos, potentes, cheias de comandos e
tração.

É possível analisar que essas maquinas são produzidas


com as mais altas tecnologias já vistas, são materiais
de engenharia fantásticos, mas agora experimente
ligar uma máquina como essa e retire a pessoa que
ligou do comando, deixe essa máquina seguir sozinha e
observe o que acontece.

40
Você já deve imaginar o que pode acontecer não é,
mesmo com toda tecnologia empregada em seu
desenvolvimento, uma máquina sem os comandos
necessários irá provocar uma enorme destruição, de si
mesmo e de tudo que cruzar seu caminho.

E é exatamente isso que ocorre em nosso interior,


temos uma “maquina” fantástica com a mais alta
tecnologia já descoberta de potencialidades e
transformação, nosso cérebro.

No entanto, continuamente temos comportamentos e


hábitos, que seria o equivalente a deixa-la operando
sozinha, sem comando e sem direção, os resultados
que isso provoca é um processo de auto sabotagem que
nos afasta das muitas habilidades que podemos
dominar.

41
Nesse sentido esqueça a frase “deixa a vida me levar,
vida leva eu” e assuma o comando dos seus
compromissos.

Agora faça uma pequena observação como um


exercício de comportamento, se possível escreva em
um papel e responda para si mesmo:

 Quais são os hábitos comuns que possuo no dia-a-


dia?
 Esses hábitos tem me ajudado cumprir meus
objetivos e compromissos?
 Se meus hábitos não estão me ajudando por que
continuo a mantê-los?
 Faça uma lista e separe os hábitos bons dos
hábitos ruins e veja qual dos dois grupos está
comandando o maior tempo do seu dia.

42
Se você parar um instante, vai se lembrar que no
primeiro passo fizemos uma análise sobre aquilo que
você “Pensa, estuda e faz”, e a necessidade de
investigar se essa tríade está trabalhando dentro de
você com desconexão ou conexão.

É muito provável que você, assim como a maioria de


nós, tenha encontrado pontos severos de desconexão
entre esses três pilares essenciais de realização.

Por isso nesse segundo momento falando sobre os


hábitos, vou te explicar como muitas vezes mesmo
tendo objetivos claros e desejando muito fazer alguma
tarefa, ainda ficamos inertes para tomar uma decisão
condizente ao objetivo e a própria vontade sobre algo a
ser feito.

43
O que são os hábitos?

Você, assim como eu, deve saber de maneira geral o


que são hábitos, um conjunto de uso ou costume,
adquirido pela repetição frequente e duradoura de um
ato ou prática. Os hábitos estão em cada parte do
nosso dia, como ao acordarmos nutrimos o hábito de
tomar um banho, escovar os dentes, nos vestirmos,
tomar café, ir ao trabalho, ir a universidade, etc.... Toda
a nossa vida é comandada pelos rituais adquiridos
pelos hábitos que cultivamos.

Como adquirimos nossos hábitos?

Sabemos que ao nascer, enquanto criança, somos


como uma folha em branco imprimindo tudo o que
vemos, ouvimos e sentimos de acordo com as trocas e
costumes culturais que vamos conhecendo por meio
das outras pessoas a qual convivemos durante a vida.

Essas impressões quando são frequentes e repetitivas


vão sendo absorvidas e pouco a pouco e se incorporam
ao seu jeito de ser, até que suas ações em relação a
elas sejam quase que automatizadas, pois é assim que
o hábito totalmente absorvido tende agir sobre
qualquer um de nós, como se fosse algo natural e
inerente a qualquer vontade.
44
Tenho Hábitos Ruins e Agora?

Se você fez o exercício de análise de seus hábitos logo


acima nesse segundo passo, é muito provável que
tenha identificado inúmeros hábitos “ruins” no sentido
de que eles não estão colaborando em nada para o seu
desempenho enquanto estudante.

Sendo assim, ter hábitos negativos ao seu progresso


não é nenhum fim do mundo pois é importante ressaltar
que apesar do apego aos seus velhos hábitos, tenho
uma boa notícia para te dar, eles não são você.

Isto é, não nasceram com você, muito pelo contrário,


eles foram apenas adquiridos e ao passo de uma
decisão eles podem deixar de fazer parte da sua vida.

45
Como Posso Mudar Meus hábitos?

Essa medida é um consenso comum em todos os


autores que tem discorrido sobre alto rendimento nos
últimos anos, é só pesquisar nomes como Tony
Robbins, Deepak Chopra, Hal Erold entre outros.

A primeira coisa que te ajuda a mudar velhos hábitos é


adquirindo novos hábitos, essa é uma das medidas mais
importantes no seu processo de transformação em
relação a vontade de aumentar seu desempenho
acadêmico ao longo dos seus estudos.

Vou te explicar melhor como isso funciona, no


parágrafo acima, eu fiz uma afirmação que você deve
levar em consideração e fixar em seu pensamento:

“Os seus hábitos não são você, você não nasceu com
eles, foram apenas adquiridos”

46
Tendo claro essa afirmação, é possível fazermos uma
comparação entre seus hábitos e você, agora pense um
pouco comigo e analise essa comparação, você tem um
material extraordinário a que chamamos de cérebro
onde está concentrado milhões de neurônios capazes
das mais complexas funções.

Imagine seu cérebro físico como um “hardware” de


computador, um material fantástico que possibilita a
realização de múltiplas funções.

Veja bem, eu disse “possibilita”, no entanto, essa


possibilidade não depende apenas de ter um material
fantástico, afinal de contas sabemos que todo
“hardware” depende de um “software” para operar um
bom funcionamento.

47
E por mais que o seu “hardware” tenha múltiplas
possibilidades de desenvolvimento é necessário um
bom programa de comando para desenvolver suas
potencialidades da maneira desejada.

Nesse sentido se o cérebro pode ser comparado com


um “hardware” fica claro que quem opera nas funções
do “software” nada mais são do que seus hábitos, seus
hábitos são o programa que você imprime
constantemente nas suas funções cerebrais.

48
E isso é mais profundo do que possamos imaginar, pois
podem existir hábitos que consideramos inofensivos e
até essenciais como levantar de manhã e escovar os
dentes, no entanto, as coisas não param por aí.

O hábitos que você permite que continue operando nas


suas funções cerebrais, são uma programação, você
saiba ou não disso, e foram incorporadas a sua psique
por meio de uma enxurrada de informações recebidas
diariamente de todos os modos e meios, seja pela
internet, pela tv, por pessoas que você estabeleceu
contato e atenção.

Enfim de variadas formas, esse conteúdo foi repetido


para você inúmeras vezes até que isso foi gravado em
sua psique e impresso na sua vida diária por meio dos
seus pensamentos, ações e comportamentos.

49
Nessa perspectiva é correto afirmar que seus hábitos
são, como Bob Proctor costuma dizer, um paradigma
que comandam e estão por traz das decisões que você
toma em sua vida, seja nas pequenas coisas ou nas
decisões que podem impactar sua vida de forma
definitiva, boas ou ruins.

Especialistas afirmam que a idade chave onde a


maioria das coisas em que acreditamos, foram
programados por hábitos adquiridos na infância, do
nascimento até os primeiros 7 anos de vida, pois é
nessa fase que se considera que a personalidade da
criança estará sendo formada.

Se ainda não ficou claro, aqui vai uma pergunta:

 Porque apesar de ter desejo de realizar


determinada tarefa e ter feito metas e objetivos
prévios você simplesmente não conseguem sair do
lugar?

50
Bem, eu posso responder com total convicção que é por
causa de seus paradigmas, formados ao longos dos
anos por hábitos aleatórios e coletivos, o maior
problema de se deixar levar por hábitos coletivos é
passar a acreditar nas crenças que a maioria das
pessoas acreditam e aceitar isso como sendo uma
verdade intocável.

Mas a única verdade é que as pessoas com as quais


você conviveu, te mostraram o mundo pela lente delas,
e tudo bem, era o que elas sabiam e achavam ser o
melhor.

No entanto, muitas vezes você se encontra infeliz com


vontade de mudar, porem apegado nessas crenças em
nível tão profundo que não consegue enxergar a saída
e resolve continuar operando com comportamentos,
decisões e padrões de atitudes totalmente
equivocados para as metas e os objetivos que desejaria
alcançar.

51
Não pouco comum, você se pega contando inúmeras
mentiras para justificar seus hábitos negativos, como
por exemplo a pior e mais clássica de todas as
justificativas:

 “Amanhã eu começo”;

 “Não fiz um bom trabalho porque não tive tempo


suficiente”;

 “No ano que vem vou me dedicar muito mais”

 “Não fiz e daí! um monte de gente também não fez”.

Enfim o eterno hábito de procrastinar a realização de


um planejamento ou cronograma por mais simples que
seja.

E a razão pelo qual você procrastina é resumida em


uma programação mental projetada por hábitos ruins
que controlam a nível inconsciente todas as suas
decisões, inclusive as inúmeras desculpas que te
levam a situações infelizes provocando pânico e
desespero a cada final de semestre.

52
53
A mudança de hábitos ou substituição destes, é algo
simples de fazer mas não necessariamente fácil, por
exemplo, eu sempre quis ter uma barriga de
“tanquinho” o caminho que me deram é simples, ir na
academia X vezes e horas por semana e me alimentar
bem de acordo com algumas restrições, nada surreal
ou que eu não pudesse fazer.

No entanto, fui uma vez no treino, duas, três e depois


deixei pra amanhã e logo depois, semana que vem... e
aí já viu.

Na alimentação a mesma coisa comecei na maior


empolgação na primeira semana, na segunda estava
com menos empenho e ao final na terceira já tinha
burlado várias recomendações.

54
Você sabe por isso acontece? Porque como já vimos
alguns parágrafos acima, o que torna uma ação um
hábito não é apenas selecionar uma nova ação mas
principalmente repetir essa ação com consistência e
isso exige um tanto de foco e esforço prático.

Não espere motivação para iniciar ou continuar nada,


simplesmente inicie e use a persistência como palavra
de ordem.

O que pretendo reforçar com isso é que a programação


anterior da sua psique não é permanente, não nasceu
com você, é passível de total mudança, no entanto,
imprimir novos movimentos requer atenção e foco para
que a frequência do novo pensar, fazer e agir se torne
repetitivo o suficiente até que os seus “novos melhores
amigos” em forma de hábitos, sejam um modo
operantes indispensável na sua vida.

55
Dicas para O processo de Criação de Novos Hábitos:

No passo 1, vimos pequenas formas de como organizar


tarefas diárias de acordo com seus diferentes níveis de
complexidade.

Assim como aconteceu comigo é provável que também


aconteça com você, o fato de dar os primeiros passos
com mais entusiasmo, organizar o planejamento, tudo
muito bonito no papel para os primeiros instantes de
execução, porem depois de uns dias poderá surgir a
forte tendência, em voltar a ser um procrastinador (a)
nato (a).

Isso não quer dizer que essa transformação não é pra


você, quer dizer apenas que o seu hábito antigo está
gritando para voltar a exercer o papel fundamental no
seu comportamento e controlar seu rendimento da
mesma forma que fazia antes.

56
O jeito mais eficaz de barrar essa força psíquica,
também chamada entre especialistas de a “barreira do
terror”, sobre o conflito entre velhos e novos hábitos, é
insistir nas suas bases de mudança, só assim você irá
conseguir expulsar os velhos padrões e abrir espaço
para uma versão de comportamento muito mais
condizente com aquilo que você pretende realizar.

Não caia na armadilha do “esperar primeiro se livrar de


hábitos antigos somente para depois determinar e
iniciar os novos hábitos” se fizer isso não irá funcionar.

Tenha em sua forma de pensar apenas o seguinte, eu


só modifico velhos comportamentos adotando novos
comportamentos, dando atenção máxima para que o
novos hábitos sejam predominantes a cada dia sobre
os hábitos antigos.

57
A resistência, preguiça e procrastinação que podem
surgir, ressalto que são seus velhos condicionamentos
gritando para que você permaneça onde está e não
avance para aonde deseja chegar.

Observe seus impulsos e fuja das desculpas que


surgirão inconscientemente e a todo tempo por meio de
seus pensamentos.

Durante esse caminho fique atento as pessoas a sua


volta, não precisa deixar de se comunicar com as
pessoas que fazem parte da sua vida, no entanto, evite
entrar em argumentação onde só impera, a
reclamação, a fofoca e o ócio.

Não é necessário discutir ou ficar explicando o porquê


de X e Y você não concorda com tal coisa,
simplesmente evite participar ou sai pela tangente,
seja neutro.

Se você é o único e a única da turma interessado em


ser melhor do que antes, evite ficar tentando convencer
aqueles que serão medianos o resto da vida, seja você
extraordinário os outros irão te acompanhar não por
insistência verbalizada mas por perceberem que estão
ficando para traz. 58
Queira ser o líder da “alcateia” e não apenas mais um
dentro do “bando”, isso não significa que você tenha
que liderar algum tipo de movimento, não! pelo amor de
Deus.

Embora muitas pessoas tenham essa habilidade talvez


não seja o seu caso, assim como também nunca foi o
meu, isso é apenas uma analogia voltada para que a
percepção de si mesmo seja melhorada com o tempo e
dedicação, veja-se, prospecte-se como um líder (em si
mesmo) e não apenas mais um na multidão.

Lembre-se de que, a todo momento você se torna o que


pensa a respeito de si mesmo e age sempre em direção
a isso, se pensa que é um líder ou uma autoridade
naquilo que deseja realizar, seu condicionamento neuro
associativo irá garimpar informações e estratégias
para que você concretize essa forma de visão.

59
No entanto, se pensar que é um incapaz e que quer
apenas tirar a média no seu curso para passar no
sistema, seu condicionamento neuro associativo não
se empenhará tanto, trazendo o que é equivalente para
você.

E se a vida parecer medíocre não adianta reclamar


depois, então projete-se mais alto a cada passo da
jornada, se não chegar ao topo chegará com certeza o
mais perto possível. Como diria Nathaniel Emmons “O
hábito é o melhor dos servos ou o pior dos patrões”.

60
Exercício final do lição n° 2

 Faça uma Lista, pegue um papel e dívida com um


risco vertical no meio.
 De um lado ponha todos os hábitos que interferem
no seu crescimento e desempenho acadêmico,
seus vícios de comportamentos nocivos.
 No outro lado, os comportamentos que você
gostaria de adotar como novos hábitos. Certifique-
se de que eles sejam complementares as suas
metas e objetivos.
 Se não souber pensar em quais hábitos gostaria de
ter, é só inverter a condição dos hábitos ruins, por
exemplo:
 Hábito de reclamar, substituía por seu
oposto, Hábito de agradecer algum fato
bom que exista em sua vida.
61
 Hábito de jogar o tempo fora nas redes
sociais, substitua por, Hábito de ler por
30 min, relacionado aos estudos ou não,
o ato de ler despertará seu senso de
investigação, o que o ajudará a realizar
suas tarefas pendentes, ou você pode
até estar na estar nas redes sociais mas
procure assistir uma entrevista ou
seguir alguém que seja relevante ao seu
progresso intelectual dessa forma você
buscará alguma inspiração para seus
projetos.
 Hábito de procrastinar com
pensamentos aleatórios, substitua pelo,
Hábito de pensar naquilo que tanto
deseja ver realizado, isso lhe dará o
impulso e a atitude para dar um passo
em direção à isso agora.
62
 Com as duas partes da lista, pense em
equivalências de substituição e comece
aos poucos a modificação de forma
consciente.

Esses são alguns dos infinitos exemplos que podem ser


realizados aos poucos para criar uma rotina até que
você faça por completo essas substituição e elas
passem a se naturalizar como novos hábitos com o
tempo.

No entanto, não esqueça do principal, praticar, pois


como ficou claro, a criação de um novo comportamento
de faz pelo uso e repetição do mesmo. Caso contrário,
não passará do campo das ideias e deixará de provocar
o impacto que você precisa.

63
3° LIÇÃO:
SUPERANDO A
PARALISIA
CRIATIVA.

64
Eu, assim como você e outros milhares de estudantes,
também já sofri com uma espécie de paralisia criativa,
na hora de escrever um artigo, ler um texto para
seminários ou iniciar pré-projetos.

Sei, da mesma forma que você, o quanto aquele


sentimento de ansiedade, medo e aflição toma conta
da forma como pensamos e agimos sobre esse
problema, principalmente se os seus prazos de entrega
estiverem se esgotando.

Não é comum julgarmos, movidos pela ansiedade e pelo


medo, que as chances de um trabalho dar certo frente
a esse problema são poucas ou nenhuma.

Desse modo, mesmo tendo tido vários momentos de


pânico, medo e desespero nunca reprovei em nenhuma
matéria e não estou dizendo isso para me sentir melhor
do aqueles que reprovaram mas sim, para explicar
como eu conseguia resolver esses obstáculos nos
momentos de crise.
65
Pensando sobre isso as recomendações que farei a
seguir podem fazer sentido para você que também está
passando por isso e apesar de querer jogar a toalha,
não gostaria de permanecer mais um semestre por
conta de uma ou duas matérias adiando a realização da
formatura.

Para compreendermos melhor esse passo n° 3, é


necessário diagnosticar fatores que participam direta
ou indiretamente da sua vida acadêmica e que ajudam
desencadear e agravar esses impedimentos
psicológicos como:

 Crise de identidade;
 Não se achar bom o bastante;
 Excesso de críticas sobre si mesmo;
 Absorver e acreditar demais em críticas externas
sobre você e o que você faz.

66
Esses são alguns dos fatores mais comuns que
provocam o bloqueio interno criativo na hora de
escrever um artigo, trabalhos semestrais ou de
conclusão de curso, além de outros projetos
relacionados a sua área de atuação.

Conforme irei discorrendo sobre essas causas,


poderemos enxergar que todas elas se relacionam, por
ter uma única raiz comum, suas emoções. No entanto,
a seguir esmiuçaremos uma a uma para que a
compreensão seja a mais clara possível.

A crise de identidade, à que me refiro acima, se


encontra no fato de que inúmeras vezes você assim
como muitos, não conseguem criar laços de
importância sobre o objeto que lhe foi imposto como
proposta de pesquisa seja ele uma ideia, um autor ou
um caso de análise.

67
A realidade é que essa falta de compatibilidade tem
origem em dois fatores, a insatisfação com a escolha
de curso e desejo de mudança de rumos ou a
dificuldade em lidar com a parte que menos lhe atraia
dentro da sua área de escolha.

No capitulo n° 5 falaremos para quem se vê sobre a


primeira aposta, nesse momento vamos analisar
melhor uma dificuldade temporária.

Todas as coisas, mesmo as que mais gostamos,


guardam seus dois lados, nesses lados sempre
teremos, de acordo com nossas personalidades, mais
predileção para um do que para o outro.

No entanto, não é possível abandonar os aspectos de


que gostamos menos, pois fazem parte da experiência
completa e precisam de atenção e a dedicação
adequada para manter tudo funcionando com equilíbrio.

68
Mesmo aqueles que gostam do que fazem, enfrentam
atividades que desejariam não executar, porém à não
execução pode custar o resultado do conjunto da obra
toda, por exemplo, muitos músicos adoram sentir a
adrenalina de estar tocando no palco para a plateia
mas as vezes detestam ensaiar várias horas seguidas
até o momento do show, no entanto se o ensaio não for
feito, o resultado pode não ser tão bom assim.

Os estudantes, muitas vezes enfrentam esse dilema,


gostar do que faz mas se apavorar frente a trabalhos
escritos, sejam os semestrais ou mesmo o de
conclusão de curso, no entanto, a regra é clara, se
recusar a passar por essa etapa pode pôr tudo a perder.

Sabemos que para realizar um trabalho, existe muitas


escolhas a serem consideradas, como o assunto
principal a ser discorrido, a bibliografia de estudo e a
pesquisa que fundamenta todas essas características.

69
Desse modo, um erro muito comum cometidos por
muitos estudantes, é escolher o tema por sugestão, as
vezes de algum colega e disse que “esse tema será
mais fácil”, ou de professores que pensam que você vai
se sair “muito bem” escrevendo sobre tal coisa.

Eu mesma já cai nessa armadilha algumas vezes, mas


o maior aprendizado disso é entender que não existe o
“fácil” do jeito como queremos, no sentido de que o
trabalho se faça sozinho, sem exigir o mínimo de
atenção, e também é preciso tomar cuidado com o que
os outros “acham” que seria bom pra você, com tal ou
tal assunto.

A sugestão de um professor é sempre bem-vinda mas


antes de aceitar a recomendação, certifique-se do
porque você estar fazendo isso. Faça questionamentos
a si mesmo:

 Eu quero aceitar essa sugestão porque eu


realmente gosto da ideia e penso que será o melhor
caminho para mim ou vou aceitar a sugestão
porque estou querendo agradar?
70
Ao investigar, procure ser o mais honesto possível
consigo mesmo, e decidir apenas por aquilo em
realmente se sinta confortável, até porque, se mesmo
a ideia que pelo qual se tem empatia, exigirá seu foco
e atenção.

Imagina decidir agradar em algo indesejado tornando


o processo de dedicação um fardo? Pense nas
consequências de abraçar algo por meras influencias
externas.

Depois de tomar, sua melhor decisão comece a bases


fundamentais de organização, pois as ideias
amadurecem de acordo com as descobertas que se faz
sobre elas, e essas descobertas precisam de um
caminho construtivo.

Se deixar pra última hora irá atropelar etapas e


inevitavelmente a ansiedade o pegará desprevenido.

71
Você pode estar se perguntando, “como assim
desprevenido?”, pois bem, existe uma premissa que diz
o seguinte, “nem todo plano sobrevive ao campo de
batalha”, e na maioria das vezes essa é uma grande
verdade, isso pode se aplicar no modo pratico, em
como muitas vezes, você escolhe um objetivo de
pesquisa, que inicialmente você tinha uma forma de
pensar sobre aquilo, no entanto, não é comum que
durante as investigações bibliográficas, uma decepção
possa surgir e naturalmente uma mudança de rota seja
necessária.

O fato é que isso é a coisa mais comum de acontecer


em qualquer trabalho ou projeto, uma mudança de
assunto, autores, opiniões, no entanto, se você não
seguir nenhuma forma de organização, achando sua
ideia o máximo e que vai fazer tudo de primeira, essa
mudança de planos se torna um pesadelo.

72
Por isso, a necessidade de ficar atento as lições que já
foram recomendadas nos passos anteriores desse E-
book, e não esqueça que sobre tudo o que fizer, é
necessário para além de metodologias e autores em um
trabalho o mais importante, é se perguntar:

 Qual o sentido de estar escrevendo sobre isso?


 Qual o impacto que esse conhecimento pode gerar?
 Quem você quer atingir positivamente com o que
você faz?

Seja honesto em procurar o sentido do seu


conhecimento, caso contrário, poderá ser mais um
coletor humano de títulos e graduações, com o ego
inflamado que despreza as relações reais em prol de
conceitos e ideias, que só favorecem um empirismo
acadêmico estéril.

“Não sou bom o bastante”

Um bloqueio criativo, pode estar escondido atrás de


uma frase como essa, mais do que isso, um sentimento
profundo pode ter enraizado dentro de você, usando o
significado dessas palavras como tela de fundo, e
consequentemente esse sentimento alimentou por
anos, crenças desmerecedoras que reforçaram a falta
de valor que você pode ter sobre si mesmo.
73
De que forma esse pensamento e sentimento, entrou aí
dentro de você?

Eu falei disso, um pouco no passo n° 2, no entanto, é


preciso recordar que tudo que acreditamos sobre nós
foi nos apresentado em sua maioria nos primeiros anos
de infância, do 0 aos 7 anos, por uma série de hábitos
que adquirimos das pessoas ao nosso redor.

Esses hábitos não são apenas comportamentos de


ação motora, como andamos, falamos, pegamos um
copo mas sim a nível de tudo aquilo que acreditamos
ser verdade sobre nós e as coisas ao redor.

A maioria dos conceitos que temos sobre nós foram


armazenados, na forma de pensamentos, na fase de
maior vulnerabilidade das emoções, quando ainda
crianças não sabíamos distinguir a melhor da pior
informação a nosso respeito, apenas aceitávamos
qualquer informação como verdadeira.

74
Quando recebemos apoio familiar nessa fase, com
informações de carinho e motivação, tendemos a nos
tornar pessoas com atitudes mais confiantes, pois
nosso sistema neuro associativo, buscará as
referências no nosso subconsciente, que guardou os
registros com mensagens e sentimentos de apoio que
havíamos recebidos em horas de difíceis decisão.

Acionadas essas memorias, se o sentimento era de


acolhimento, o indivíduo se sentirá mais encorajado,
para seguir seus desafios pois guarda a sensação
inconsciente de que se não for bem sucedido ainda
encontrará o mesmo apoio e carinho dos seus.

A associação com boas experiências são bases que


proporcionam autoconfiança em si mesmo, as pessoas
que assim o são, enfrentam dificuldades como chance
de superação e evitam que o medo as paralisem, se
tornando um ingrediente mais de impulso durante o
processo.
75
No entanto, no mundo real, muitos de nós não tiveram
pais com uma consciência mais apurada diante as
formas de se relacionarem com seus filhos, mas não
cabe a ninguém, julgar o certo e o errado nisso, os pais
educam e passam valores e crenças para seus filhos
com intuito de fazer o melhor do que aquilo que foram
feitos à eles, tudo o que dão aos filhos foi o máximo que
podiam ter dado e se não fizeram mais é porque
desconheciam formas melhores.

Por isso, se você assim como eu, também faz parte


desse último grupo, não culpe seus pais, busque saber
sobre suas infâncias e como foram tratados, só então
compreenderá o porquê de terem tidos atitudes que em
algum nível não lhe fizeram bem, tenha compaixão e
entenda que ninguém pode oferecer aquilo que não
teve ou que não tem.

76
Além da nossa casa, outro ambiente onde
incorporamos muitas informação equivocada sobre
nós, é sem dúvida no ambiente escolar, muitas
crianças, também influenciadas por seus círculos de
relações familiares, descarregam ofensas furiosas em
cima de outras, sem ter a noção de como isso poderá
afeta-las futuramente.

Observe as afirmações abaixo e selecione aquelas


você ouviu e internalizou durante a infância:

 “Você é burro, não consegue fazer nada direito”;


 “Você é porco e imundo”;
 “Seu cabelo, seu corpo, seu nariz é feio”
 “Você não serve pra nada, é um imprestável”;
 “Você nunca vai ser alguém na vida”;
 “Seu primo tem a mesma idade que você mas é
muito mais inteligente”;
 “Você devia ser igual a fulana ou cicrana”;
 “Homens não choram”;
 “Meninas não sobem em árvore”.
77
Esses são alguns exemplos de informações que foram
repetidamente faladas para muitos de nós, se tornando
algo em que passamos a acreditar a nível inconsciente.

Principalmente as informações dolorosas que ficaram


registradas em decorrência da carga emocional
associada no momento em que foi dita.

A emoção é uma ferramenta poderosa na hora de


influenciar aquilo em que acreditamos, seja de bom ou
de ruim.

Sendo assim, fica claro o motivo do excesso de críticas


que fazemos ao nosso próprio respeito, sempre no
movimento do desmerecimento, nos comparando para
ficar em segundo lugar, nos esquivando frente a
qualquer tipo de elogio, em busca de ressaltar mais um
defeito do que as qualidades e repetindo
continuamente que não daremos conta de um
compromisso mais importante.
78
Enfim, esses são apenas alguns exemplos de situações
que ocorrem na vida prática onde as crenças se
manifestam e nós paralisam, permitindo que dúvidas e
opiniões externas nós impeçam de avançar.

Portanto, quando pensar que não é bom o bastante para


apresentar suas ideias, para falar em público ou fazer
um artigo relevante, pense se essa afirmação
realmente condiz com as suas capacidades reais.

Não pense:

 Porque eu tentaria fazer isso?

E sim:

 Porque eu não tentaria fazer?

Se desafie a quebrar suas objeções e bloqueios


internos, se desafie a dizer “Eu Posso”.

79
Exercício de auto Analise:

Se você tem outras lembranças de frases negativas que


tenha ouvido na infância, escreva essa frase em um
papel, escreva todas elas em um papel, quantas você
conseguir se lembrar que tenha te influenciado a se
enxergar como alguém sem valor.

Em seguida, leia frase por frase e identifique suas


emoções em relação à elas, aquela que mais lhe
incomodar, que ainda produzir efeitos dolorosos, sem
dúvida é a raiz do seu problema, é a causa pelo à qual
você julga não ser bom o bastante.

Algo que você acreditou como verdade e que mesmo


sem a sua vontade consciente hoje, continua agindo
como um freio de mão dentro da sua mente, mas
lembre-se que todo pensamento e toda crença a
respeito de si mesmo, por mais tempo que ela tenha
feito parte da sua vida, pode ser removida e substituída
por outra muito melhor de forma consciente, é apenas
uma questão de escolha.

80
 Qual é a sua escolha?
 Que transformação você decide promover em sua
vida hoje?

Como mudar uma Crença?

Uma crença é um hábito, mais do que isso, a sua crença


é quem influência todos os seus hábitos de
comportamento. E como já foi explicado no passo n°2,
você não é os seus hábitos, do mesmo modo é possível
afirmar que, você também não é as suas crenças, você
as adquiriu por meio de repetições, até que se
registraram na sua mente subconsciente e passaram a
influenciar todos os seus pensamentos.

No entanto, a mudança pode ser um decisão consciente


e por meio de atenção e repetições de novos conceitos
sobre si mesmo, eliminar velhos padrões de
pensamentos até que os novos atuem, sobre o seu
comportamento, com naturalidade.

81
Exercício mental para mudança de crença.

Assim como no exercício para mudança de hábitos,


você precisa adotar novas ideias sobre si mesmo, para
substituir os velhos pensamentos.

 O que você pensa de ruim ao seu respeito?


 O que você pensa de melhor ao seu respeito?
 Reforce aquilo que já acredita ser bom sobre você e
acrescente, o que você gostaria de ser. Por exemplo,
se você gostaria de ser mais autoconfiante, então,
comece a prospectar o pensamento de que você é
uma pessoa autoconfiante, como uma afirmação, no
entanto, faça isso no verbo presente, use o Eu Sou.
Por exemplo:
 Eu sou autoconfiante;
 Eu sou bonita (o);
 Eu sou inteligente;
 Eu falo bem em público;
 Eu posso superar qualquer desafio que se apresente
em minha vida;

82
 Eu sou criativa e sei desenvolver minhas habilidades
com sucesso;
 Eu sou capaz de cumprir com todos os meus
compromissos;
 Eu acredito que dou o melhor de mim em tudo que
realizo;
 Eu me expresso de forma gentil e generosa com
todos ao meu redor;
 Eu sou a minha melhor amiga (o);
 Eu sou a melhor versão de mim mesmo e me renovo
todos os dias.

Crie frases, em perspectivas que elevam aquilo que


você pensa sobre si mesmo. Selecione em seu dia um
momento para relaxar, mesmo que seja antes de
dormir, 15 no mínimo, se ponha em posição de conforto,
de preferência sentado (a), feche os olhos, se
concentre em sua respiração, inspire e expire
calmamente, e repita de forma suave frases como
essas acima para si mesmo, pode ser em voz alta ou a
nível de pensamento.
83
E mesmo que surjam pensamentos contrários ao que
você está fazendo no seu exercício, lembre-se que são
suas velhas crenças gritando para retomar o controle
da sua mente.

Ignore e volte a se concentrar até terminar o tempo do


exercício. No entanto, vale a pena ressaltar que o
tempo pode ser maior se assim o desejar sendo que o
mais importante não são os minutos mas sim a entrega
pela concentração e o sentimento de bem-estar
produzido pelo exercício, não se preocupe com o
tempo, se preocupe em como você se sente ao fazê-lo.

84
4° LIÇÃO:
COMPREENDENDO
O PODER DAS
EMOÇÕES
Como você já deve ter percebido, todos os exercícios
recomendados nesse e-book, procuram acessar de
forma simples, porém não menos eficaz do que outros
métodos, a raiz de suas emoções.

Muitas pessoas podem pensam que ao tentar realizar


essas pequenas tarefas, estariam diante de meros atos
considerados como bobagens ou até mesmo como uma
atitude infantil.

No entanto, simples exercícios como esses estão


fundamentadas por estudos milenares das tradições
antigas e mais recentemente por pesquisas cientificas
no campo da física quântica.

A intenção da nova ciência tem como intuito, por meio


de nomes como, Max Planck (1858-1947) fundador da
teoria quântica e Nobel de física em 1918, Niels Bohr
(1885-1962) físico dinamarquês, que deu inúmeras
colaborações com seus estudos sobre a estrutura dos
átomos, entre muitos outros pioneiros, compreender
como é formada a consciência humana e o seu
funcionamento.
86
Ao longo desses sessenta anos da nova física, dúvidas
e polemicas não deixaram de ser levantadas, no
entanto, a ciência tem se aproximado e desvendado,
cada vez mais, os mistérios da vida física e da
consciência humana.

É possível observar nos últimos anos um retorno a


compreensão do homem e sua unidade, tanto física
quanto em suas percepções extra-sensoriais.

As práticas de meditação e terapias de vertente


energética estão sendo cada vez mais aceitas e com
resultados comprovados em diversos meios de
pesquisas científicas, tanto que algumas universidades
como Harvard, Yale e também no Brasil (nos campus da
Unb e da UFPI) estão adotando disciplinas da
“felicidade” como componentes curriculares.

87
Comprovando desse modo, juntamente com bases
científicas, a necessidade dos indivíduos em ampliarem
sua percepções para além campo palpável do mundo
real.

A necessidade de acessar as emoções, na cura de


transtornos psicológicos como medo, ansiedade ou
depressão em diversos níveis, não surgiu de
suposições ou achismos frívolos, cada ideia nesse
campo tem ligação direta com pesquisas cientificas
que nos apresenta uma nova forma de encararmos
nossas experiências, unindo ciência e espiritualidade.

88
Espiritualidade nesse caso, não necessariamente está
ligada a religiosidade, que são conceitos que podem se
complementar, mas que em verdade são duas coisas
distintas, a religião tem a espiritualidade como o seu
principal pilar.

Todavia, a espiritualidade não precisa de religião para


existir ou ser estimulada, pois é inerente ao homem por
meio de seus sentidos extra-sensoriais, como a
intuição, a imaginação, o sentimento e o pensamento
no campo de consciência pura.

89
AS EMOÇÕES QUE SENTIMOS EXERCEM PAPEL
FUNDAMENTAL NO COMPORTAMENTO DE NOSSO
ORGANISMO, PODENDO AJUDAR A MANTÊ-LOS
SAUDÁVEIS OU ATÉ MESMO COLABORAR PARA O
SURGIMENTO OU AGRAVAMENTO DE DIVERSAS
DOENÇAS. OBSERVE NA IMAGEM ACIMA, OS
EFEITOS PROVOCADOS PELAS EMOÇÕES EM NOSSO
CORPO.

90
QUANTO MENOR O GRAU DE

NOBREZA DOS

SENTIMENTOS, COMO

DEPRESSÃO, TRISTEZA E

INVEJA, MAIS PONTOS DE

ENERGIA

ELETROMAGNÉTICAS QUE

PROVOCAM MALEFÍCIOS

CRIAMOS EM NOSSO

CORPO. DO MESMO MODO

QUE QUANTO MAIOR O

GRAU DE EMOÇÕES NOBRES

COMO O AMOR E A

FELICIDADE SENTIMOS,

MAIOR SERÁ OS

BENEFÍCIOS DO NOSSO

CAMPO ELETROMAGNÉTICO.

OBSERVE NA IMAGEM AO

LADO COMO ISSO REFLETE

DIRETAMENTE NO SEU BEM

ESTAR FÍSICO.

91
SIGA
O SEU CORAÇÃO

92
Quem nunca ouviu esse conselho, de alguém ou em
algum filme/séries de televisão?

Apesar de parecer piegas, o sentido dessa frase tem


bases mais profundas do que possamos imaginar. De
acordo com o físico norte americano Greg Bradden,
novos estudos estão mostrando, que o coração humano
é o mais forte gerador biológico de campos elétricos e
campos magnéticos do corpo humano.

Isso em vias gerais, significa que, o nosso coração tem


a capacidade de gerar os mesmos campos dos quais as
coisas do nosso mundo são feitas.

Bradden ainda afirma que os próprios livros de física


dizem que se você pretende mudar as coisas da
realidade, você precisa mudar ou o seu campo elétrico
ou o campo magnético, e há um termo para ambos, o
efeito Stark e o efeito Zeeman que nos permite
promover essa mudança.

93
Isso quer dizer que a nossa própria ciência está nos
dizendo que quando temos um sentimento em nosso
coração estamos realmente criando ondas
eletromagnéticas que mudam a qualidade dos átomos
do mundo ao nosso redor.

As emoções literalmente interrompem o fluxo do


tempo-espaço e reorganizam as coisas de que este
mundo é feito.

E na medida em que somos treinados e condicionados


para mudar nosso campo eletromagnético, afetamos as
circunstancias que ocorrem em nossa realidade, para
algumas pessoas isso é algo mínimo, no entanto, para
outras parece algo milagroso, alinhar-se a tudo isso é o
que as tradições antigas sempre disseram.

Somos convidados a sentir os sentimentos dentro do


nosso coração, para as coisas que gostaríamos de
experimentar em nossas vidas, sentir como se elas
estivessem acontecendo em vez de focar as emoções
nas situações e coisas da qual não gostamos.
94
Diante desses sentimentos de impotência em nosso
mundo, que todos temos o hábito de cultivar, a ciência
está mostrando que existe um novo contexto, há textos
de 5 mil anos de idade onde foram tiradas essas
instruções que nos dizem claramente:

“Quando você quiser mudar algo em seu corpo ou em


seu mundo, ao invés de sentir o que você não tem, sinta
o que gostaria de ter como se já o tivesse realizado.”

Isso pode não parecer fazer muito sentido e na verdade


inicialmente foi pouco compreendido por muitos
cientistas, até entenderem que quando temos esses
sentimentos o que estamos literalmente fazendo é criar
um modelo eletromagnético sobre nós.

É a planta em nosso coração onde o material quântico


imprime em torno de nós e nos devolve a realidade que
corresponde ao que sentimos, nossa vibração
energética, por enquanto, todos nós fazemos isso na
maioria das vezes em nível de inconsciência pois não
fomos condicionados a esse conhecimento.

95
A física clássica newtoniana, que negava ao homem a
unidade com seu mundo exterior, dando a impressão de
que somos meros dados jogados de um lado para o
outro por forças universais, despertou a obsessão em
massa, pela matéria fixa, pela separação do homem e
sua natureza, pelo medo da movimentação do tempo e
principalmente ampliou o vazio da falta de sentido em
viver.

Esses reflexos claros, comprovam, segundo a física e


filosofa americana Danah Zohar, que ainda hoje os
conceitos da física newtoniana tendem a controlar a
maioria dos comportamentos humanos.

A partir do século XX, a língua da física quântica tem


aproximado dois grandes modos de conhecimento, dois
grandes caminhos, a ciência e a espiritualidade,
deixando-as juntas em uma única sabedoria que se
torna maior do que qualquer uma delas separadas, nos
ajudando a sermos pessoas melhores e enfrentar com
mais consciência os desafios que iremos encontrar.
96
Existe um campo inteligente de energia que permeia
nossa realidade física, esse campo é chamado de
energia não-convencional pois não funciona como
eletricidade comum, os equipamentos que eram usados
para medi-la eram os mesmos que usamos para medir
coisas como sinais de televisão ou ondas de rádios e a
energia descoberta não trabalha dessa forma.

Somente no final dos anos 90 e início dos anos 2000, os


cientistas tiveram a ampla disseminação e acesso a
novas tecnologias para realizar esse tipo de medição,
isso se tornou aceito nos últimos anos e então, ciência
e espiritualidade, podem realmente servir uma a outra.

As antigas tradições e as nossas tradições espirituais


indígenas, começaram a partir desse ponto, eles
sabiam que tudo estava conectado.

97
É comum as pessoas dizerem que os pensamentos tem
força, e não estão erradas, no entanto, não são apenas
os pensamentos que criam a realidade, eles são
importantes mas estudos recentes estão mostrando
que os campos eletromagnéticos criados pelo cérebro
humano são relativamente fracos em comparação aos
criados pelo coração.

O coração é cerca de 100 vezes mais forte


eletricamente do que o cérebro humano, e o coração é
cerca de 5 mil vezes mais forte magneticamente do que
o cérebro humano, por isso, para criar um campo
eletromagnético que afeta a nossa realidade, é
necessário combinar a ação entre pensamento e
sobretudo o sentimento.

98
Essa ação é uma tecnologia interna poderosa, que
aparentemente está adormecida entre os homens e
mulheres de nosso tempo, agora os cientistas estão
começando a entender que são as nossas crenças, a
maneira como sentimos e as limitações que temos
aceito culturalmente, por meio de nossas famílias ao
longo da história, que nós afastam da possibilidade de
pensar em nós mesmos como os seres capacitados que
somos.

E independentemente de estarmos conscientes disso


ou não, a crença subconsciente, de que nós somos
vítimas sem poder neste mundo, tem uma tremenda
influencia em tudo o que fazemos.

Portanto, observe suas emoções pois elas estão


criando as circunstancias que a vida tem devolvido
para você, de modo que seu campo eletromagnético só
pode atrair para si, situações que se assemelham as
vibrações emitidas por ele.

99
Exercício do lição n° 4

Em decorrência, de tudo que foi esclarecido nos


parágrafos acima, ressalto a importância de considerar
suas emoções em qualquer que seja o momento pelo
qual esteja vivendo, pois elas definem não apenas o seu
momento presente mas também os momentos que
virão em suas experiências. Observe a si mesmo e
analise de forma consciente:

 Qual campo eletromagnético, eu tenho criando


para minha vida?
 Que emoções eu estou emitido ao meu redor, na
maior parte do meu dia?

Agora que você sabe o poder que os sentimentos tem


sobre os acontecimentos em seu mundo, busque se
afastar de pensamentos que resultem em emoções de
baixo autoestima, incapacidade, ansiedade ou críticas
internas. Sempre que sentir estar se pondo pra baixo:
100
 Mude e busque se lembrar de algo que você tenha
feito no passado que te deu uma excelente
sensação de bem estar e que você gostaria de
repetir;
 Pense em algo que te deixaria feliz se estivesse
acontecendo naquele instante.
 Evite, ouvir em excesso músicas depressivas e que
aumentam o seu sentimento de solidão. Além de
não te ajudar em nada isso irá piorar seu campo
eletromagnético, atraindo para você mais
situações e experiências que lhe cause tristeza,
solidão e desencorajamentos.
 Fique atento ao seu vocabulário, as palavras que
você diz, também são capazes de influenciar na
forma como se sente pois elas dão significado as
suas experiências.

101
 Faça caminhadas ou algum tipo de exercício físico
pois nem preciso dizer o quanto é recomendado
para movimentar as energias do seu corpo e liberar
as substancias que estimulam o bem estar no seu
organismo.
 Faça passeios em locais arborizados, a sensação
de estar mais perto da natureza estimula bons
sentimentos.

102
LIÇÃO N° 5:
TENHA UM PROPÓSITO

103
No último passo desse e-book, a recomendação é
“tenha um propósito”, se você não sabe o que significa
ter um propósito nos estudos e naquilo que você faz,
darei uma breve explicação.

É muito comum ver pessoas jovens escolherem suas


futuras profissões ou aquilo em que gostariam de fazer,
tendo como base índices de resultados econômicos, o
famoso “aquilo que dá mais dinheiro”.

Não há nada de errado em querer ganhar dinheiro,


afinal de contas ninguém vive de energia solar, o
dinheiro é uma peça muito importante e necessária em
nossas vidas.

No entanto, o equívoco desse pensamento está em


apenas esperar os resultados, como se eles fossem,
assim que o diploma chegar, se fazerem sozinhos.

104
É importante considerar que muitas vezes quando
vemos alguém bem sucedido e que desfruta de certo
conforto, estamos apenas olhando o lugar onde ele
chegou, sem considerar o lugar de onde ele tenha
começado.

Nessa perspectiva, não repare tanto onde as pessoas


que admira na sua futura profissão estão no momento,
busque observar o caminho que percorreram e se
estará disposto a se desenvolver da mesma forma para
poder conquistar resultados semelhantes.

Se a sua depressão, ansiedade e frustração está sendo


fruto da insatisfação em fazer aquilo que está
cursando, repense seu caminho, é hora de mudar a rota,
parar de se enganar e admitir que precisa mudar a
direção é a decisão mais eficaz para abandonar
sentimentos tão autodestrutivos.

105
A mudança de escolha pode não ser algo fácil mas sem
dúvidas o efeito à longo prazo de fazer aquilo que te
amedronta e não te agrada, será muito mais prejudicial
quanto, enfrentar as evidencias agora e buscar
enxergar as coisas que realmente fazem sentido e que
se conectam com a sua verdadeira essência.

Percorrer um caminho que leve ao sucesso, dependerá


para além de um possível diploma, da habilidade que
você tem em realizar aquilo que se propõe, e essa
habilidade deve estar mais atrelada a ideias, que se
preocupem com o impacto de valor que possam gerar
na vida de outras pessoas, do que necessariamente
pelo condicionamentos fixo em cima dos resultados.

106
O físico Albert Einstein, entre seus em inúmeros
vislumbres de conhecimentos fez a seguinte citação
“Não tente ser uma pessoa de sucesso. Em vez disso,
seja uma pessoa de valor”, consequentemente isso
leva a crer que, quem trabalha sem valor olhando
fixamente apenas para o ponto onde estará um
provável resultado, perde a conexão com aquilo que
realiza.

Isso seria o equivalente, a uma pessoa que pretende


fazer uma fogueira mas antes de acender o fogo exige
ser aquecida primeiro, o mesmo acontece com quem
acredita precisar de resultados antes de gerar valor
com o próprio trabalho.

107
Então este é o ponto, como alguém pode gerar valor
sem estar de fato entusiasmado por aquilo que
escolheu como profissão?

No início pode até surgir uma empolgação movida pela


novidade da experiência mas em pouco tempo a
facilidade de entrar no piloto automático será o
equivalente a sua falta de paixão por aquilo que estará
fazendo.

As pessoas só conseguem gerar valor enquanto forem


capazes de enxergar o sentido no que estão fazendo e
a quem aquilo que fazem estará beneficiando.

Quando você descobre o seu propósito é quando sua


vida realmente começa, pense nisso, há uma afirmação
que diz o seguinte:

“Há dois dias importantes em sua vida, o dia em que


você nasceu e o dia em que você descobre porque
nasceu”.

108
Seu propósito é sua razão de viver, é o motivo pelo qual
você sai da cama pela manhã, é a razão que lhe faz
levantar e seguir em frente.

Agora, sem um propósito, você estará apenas vagando


por aí, sem direção, lembre-se, seu propósito é sua
razão de viver. Qual é o seu propósito?

No entanto, se as pessoas tiverem dificuldade em


saberem seu propósito, eu vou te dizer como fazer isso,
sente-se e pegue uma caneta e um bloco de papel, toda
manhã, talvez leve uns 15 minutos, e faça isso até
descobrir seu propósito:

 Pergunte a si mesmo o que eu realmente amo


fazer?

É aonde você vai encontrar o seu propósito, entenda


que seu propósito é aquilo que você realmente ama
fazer, veja, eu sinceramente acredito que cada um de
nós, tem a habilidade de fazer alguma coisa, há algo
que temos um talento, uma capacidade dentro de nós
que só vai florescer quando encontrarmos, e isso é
muito importante.
109
Muitos estudantes, estão cursando coisas para qual
não tem nenhuma paixão, estão cumprindo acordos
com as expectativas dos pais ou da sociedade, sobre
como deveriam agir ou o que deveriam ser, mas o
grande problema é que sem paixão sobre aquilo que
fazem será impossível gerar valor com suas atividades.

Sobretudo que gerar valor não é algo aprendido nos


locais onde conseguimos nossos títulos, valor é algo
percebido de dentro pra fora, é como podemos oferecer
o melhor de nós para quem precisa da nossa
colaboração, de forma direta ou indireta na sociedade.

110
Podemos pensar que vivemos em um mundo com
infinitas possibilidades e muitas oportunidades podem
aparecer em seu caminho, porem tome cuidado para
não estar perdendo muito do seu tempo, olhando para
oportunidades em que não está nem um pouco
interessado ou que não condizem com o valor e impacto
que pretende gerar para as pessoas ao seu redor.

Busque por propósito, visão e objetivos, seu propósito


é o porquê você está vivendo, sua visão é uma visão de
longo alcance, de uma multiplicidade de coisas que
você quer realizar e que são todas extensão do seu
propósito e seu objetivo é captar essa visão.

111
Não fique nem mais um dia em uma vida onde o que
você pensa, estuda e faz, soa como algo sem sentido,
produzindo uma vida sem valor, paixão ou
reconhecimento, investigue seus pontos altos, dentro
de você, e trabalhe nesses, dê atenção a eles, que a
qualquer momento eles lhe dirão onde está aquilo que
tanto tem procurado.

Exercício de observação do passo n°5

 Porque escolhi estudar sobre essa profissão?


 Quais foram minha influências?
 Nesse momento é o que realmente acredito ser o
melhor em minha vida?
 Que valor pretendo gerar dentro do
desenvolvimento dessa profissão?
 Em que nível isso me trará satisfação pessoal?

112
Investigue-se e descubra se está no caminho certo em
relação ao seu propósito, se estiver continue e vença,
mas se não estiver, evite emoções de ansiedade, porem
fique atento ao redor pois quando menos esperar, a
chance da mudança será descoberta.

Não se importe com o tempo passando, nem se


compare com ninguém, cada um de nós temos uma
história para trilhar única e diferente, no momento em
que estiver pronto (a) surgirá.

113
Considerações Finais

Na conclusão desse e-book, espero ter compartilhado


informações que possam de alguma maneira ter
ajudado alguns de vocês a aplicarem ferramentas de
inteligência emocional no seu dia a dia prático, tente,
teste eu posso garantir com toda certeza que funciona.

Sou grata pela atenção de cada um de vocês, mas


como podem perceber apenas essas 5 lições se tornou
um trabalho (um pouco) extenso, ainda assim poderia
acrescentar inúmeras ideias mais, no entanto, se você
gostou e se propôs a fazer os exercícios. Continue
mantendo contato pelas redes sociais ou por e-mail no
link abaixo. Agradeço pela atenção e lhes desejo um
caminho com foco, planejamento, propósito e muito
sucesso.

Iara Souza

Professora, Psicopedagoga e Coaching de Inteligência


Emocional.

E-mail: Inteligenciaemocional41@gmail.com

114

Você também pode gostar