A GRANDE ILUSÃO - NORMAN ANGELL
o problema da rivalidade de armamentos
Teoria de Relações Internacionais I
QUEM FOI NORMAN ANGELL?
o Nasceu em 1872 e morreu em 1967, na
Inglaterra;
o Foi um leitor de Herbert Spencer, Huxley,
Voltaire, Darwin e, principalmente, de Mill;
o Foi um jornalista, economista e escritor
inglês;
o Trabalhou no conselho do Real Instituto de
Assuntos Internacionais, foi membro
executivo no Comitê Mundial Contra a
Guerra e o Fascismo, além de membro do
comitê executivo da Liga das Nações e seu
presidente;
o Em 1910, publicou pela primeira vez seu
livro A Grande Ilusão;
o Em 1920, se filiou ao Partida Trabalhista
da Inglaterra e foi membro do Parlamento
de 1929 a 1931;
o Em 1933, ganhou o Prêmio Nobel da Paz,
pois contribuiu na tentativa de
estabelecimento da paz mundial.
SINOPSE
o O autor rejeita a crença universal de que
para um país ser próspero, dar as melhores
condições de vida a sua população,
desenvolver a sua indústria e seu comércio
etc., ele precisa, necessariamente, expandir
seu território, ter o maior poder militar ou,
até mesmo, subjugar e expropriar os
demais.
O ASPECTO ECONÔMICO – DEFESA DA GUERRA SOB O ASPECTO
ECONÔMICO
o Palavras-chave: armamentos, sacrifício,
rivalidade, desarmamento geral, conflito
armado, leis da vida, sobrevivência dos mais
capazes, poderio, triunfos, bem-estar,
conceitos axiomáticos, atividades pacíficas,
holocausto, degradação moral, pacifistas,
interesses humanos, guerra, propaganda da
paz, opinião pública, moderar, axiomas da
política internacional.
o Angell propôs duas distintas soluções para
existente entre a Inglaterra e a Alemanha:
1. Promover o desarmamento geral ou
a limitação de armamentos
igualitária entre os dois países;
2. Admitir que esta situação está
fadada a um conflito armado e o
país derrotado seria posto em
posição inferior.
o Os países que escolhem pela primeira
opção são, geralmente, julgados pelos
demais como sendo ingênuos por
renunciarem a sua segurança nacional e
como não sendo capazes de entender a
realidade atual, ou melhor, ideia pré-
concebida, de acordo com Angell, de que
somente os mais fortes sobrevivem e de
que é preciso aceitar a vida como ela é –
“uma luta constante”;
o A indústria e o comércio também causam
grandes desastres humanos e é tão
prejudicial quanto a guerra;
o Há um conceito tido como incontestável
pelos pacifistas de que a guerra pode
realizar os interesses materiais humanos, o
que afeta o incentivo à paz e molda a
opinião pública que influencia os governos
a aumentar os gastos com armamentos, e
não os atenuar.
O ASPECTO ECONÔMICO – O COMÉRCIO EXTERIOR E O PODER
MILITAR
o Palavras-chave: invasão vitoriosa,
sustentação, “extinção”, esquadra,
devedores, comércio, equívoco
monumental, intercâmbio comercial,
competitivos, couraçados, riqueza natural
do solo, disciplina social, ilusão,
peculiaridades, gerações.
o Os fatores que levam à prosperidade não
têm relações com o poderio militar, naval
ou industrial – isso constitui uma ilusão, um
equívoco;
o Prosperidade supõe fertilidade do solo,
riqueza em recursos naturais,
adaptabilidade às peculiaridades do
 mercado, aptidão técnica desenvolvida ao
longo de diversas gerações etc.;
o Caso um comerciante inglês, por exemplo,
possua os melhores produtos e as
condições de venda que mais favoreçam os
seus compradores, a sua concorrência irá
ficar atrás na competição, e isso não tem
nada a ver com a força militar e naval
(couraçados) de seu país;
o Se um importador compra os produtos da
Inglaterra e não da Alemanha, isso não
aconteceu porque a Marinha inglesa é mais
poderosa;
o Angell deu o exemplo da Noruega, que tem
dados de transporte comercial três vezes
maiores que o da Inglaterra;
o A Suíça, um país menor, com menos
prestígio político e menos couraçados do
que a Inglaterra compete com os
produtores ingleses e sai vitoriosa.

RESULTADOS PRÁTICOS – ARMAMENTOS, MAS NÃO SÓ

ARMAMENTOS
o Palavras-chave: fatos, opiniões, crenças,
verdade, mudança, ideias, força, razão,
ciclo vicioso.

RESULTADOS PRÁTICOS – SERÁ POSSÍVEL A REFORMA POLÍTICA?

RESULTADOS PRÁTICOS – OS MÉTODOS