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Questão 1. “Após a Primeira Guerra Mundial, a República de Weimar teve controle muito limitado
sobre as forças militares e policiais necessárias à manutenção da paz interna. No final, a República caiu
em consequência dessa limitação, fragilidade explorada por organizações da classe média, as quais
achavam que o regime parlamentar-republicano as discriminava e, assim, procuraram destruí-lo.”
(Adaptado de Norbert Elias. Os alemães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 199 e 204).
“A exigência da anulação da ‘paz imposta’ pelo Tratado de Versalhes foi, ao lado do antissemitismo, o
ponto mais importante na propaganda nazista durante a República de Weimar.” (Adaptado de Peter
Gay. A cultura de Weimar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978, p. 31 e 168).
Questão 2. "Os verdadeiros chefes não têm nenhuma necessidade de cultura e ciência". (H. Goering)
"Os intelectuais são como as rainhas que vivem das abelhas trabalhadoras." (A. Hitler)
"Sem espírito militar a escola alemã não poderá existir. Um professor pacifista é um palhaço ou um
criminoso. Deve ser exterminado." (Ministro Schewemm - Bavária)
"Professores alemães... nenhum menino e nenhuma menina da escola devem sair de vossas aulas sem
o sagrado propósito de ser um inimigo mortal do bolchevismo judeu, na vida e na morte." (F.
Weachter)
Questão 3. “Dia 24 de Outubro de 1929 foi a quinta-feira em que a Bolsa de Valores de Nova York
quebrou, o dia que oficialmente começou a Crise de 29. Esse fato levou o mundo inteiro à crise,
especialmente os Estados Unidos”.
A quebra da bolsa de valores de Nova York resultou numa crise econômica sem precedentes na história
dos Estados Unidos da América, culminando com a Grande Depressão. Destaque os fatores que
contribuíram para desencadear essa crise.
Questão 4. Observe o gráfico a seguir.
Faça a análise do gráfico acima, sobre a história dos EUA: New Deal (adoção, pelo Estado, de um
programa de recuperação econômico-social do país) e Pearl Harbour (ataque japonês à base aeronaval
norte-americana).
Questão 6. “As luzes se apagam em toda a Europa”, disse Edward Grey, secretário das Relações
Exteriores da Grã-Bretanha, observando as luzes de Whitehall na noite em que a Grã- Bretanha e a
Alemanha foram à guerra. “Não voltaremos a vê-las acender-se em nosso tempo de vida”. Em Viena, o
grande satirista Karl Kraus preparava-se para documentar e denunciar essa guerra num extraordinário
drama-reportagem a que deu o título de Os Últimos Dias da Humanidade. Ambos viram a guerra
mundial como o fim do mundo, e não foram os únicos.
“[...] A humanidade sobreviveu. Contudo, o grande edifício da civilização do século XX desmoronou nas
chamas das guerras mundiais, quando suas colunas ruíram. Não há como compreender o breve século
XX sem ela. Ele foi marcado pela guerra. Viveu e pensou em termos de guerra mundial, mesmo
quando os canhões se calavam e as bombas não explodiam. Sua história e, mais especificamente, a
história de sua era inicial de colapso e catástrofe devem começar com a da guerra mundial de 31 anos.
[...]”.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 30.
Para o historiador Eric Hobsbawm, as duas guerras mundiais ocorridas no século XX se referem a um
mesmo processo, que se inicia em 1914 e se encerra em 1945. Esta análise se sustenta
historicamente? O desfecho da Primeira Guerra Mundial criou condições para a eclosão de um novo
conflito em escala mundial, em 1939?