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Elevacao e Movimentacao de Cargas
Elevacao e Movimentacao de Cargas
Elevacao e Movimentacao de Cargas
de Cargas
A dinâmica social dos tempos de globalização exige dos profissionais atualização constante. Mesmo
as áreas tecnológicas de ponta ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo desafios
renovados a cada dia, e tendo como consequência para a educação a necessidade de encontrar novas
e rápidas respostas.
Nesse cenário, impõe-se a educação continuada, exigindo que os profissionais busquem atualização
constante durante toda a sua vida - e os docentes e alunos da Escola Técnica ATENEW incluem-se
nessas novas demandas sociais.
É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação profissional, as
condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e aprender, favorecendo o
trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros aspectos, ampliando suas
possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente.
Seguindo essa linha de pensamento, a Escola Técnica ATENEW organizou o Curso Noções
Básicas de Segurança para Movimentação de Cargas, destinado aos profissionais que desejam realizar
suas tarefas de forma mais segura, responsável e, por conseguinte, com maior competência.
Para realizar o Curso, você terá à sua disposição, além de professores especializados em Noções
Básicas de Segurança, este material didático, que tem a função de orientar sua aprendizagem, ou seja,
ser um guia para os estudos.
Portanto, a leitura atenta desse conteúdo vai ser bastante útil para que você possa participar, com
mais facilidade, das discussões em sala de aula e, também, organizar os conhecimentos adquiridos.
Finalmente, manifestamos nosso desejo para que tenha êxito em seus estudos e sucesso profissional.
Meio ambiente...
Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a relação entre
o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no trabalho.
As indústrias e os negócios são a base da economia moderna. Não só produzem os bens e serviços
necessários, como também dão acesso a emprego e renda. Mas, para atender a essas necessidades,
precisam usar recursos e matérias-primas. Os impactos no meio ambiente muito frequentemente
decorrem do tipo de indústria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de como produz.
É preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos sempre
retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que "sobra" de volta ao ambiente
natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessários para produzir bens, altera-se o equilíbrio
dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos naturais que não são renováveis
ou. quando o são, têm sua renovação prejudicada pela velocidade da extração, superior à capacidade
da natureza para se recompor. É necessário fazer planos de curto e longo prazo, para diminuir os
impactos que o processo produtivo causa na natureza. Além disso, as indústrias precisam se preocupar
com a recomposição da paisagem e ter em mente a saúde dos seus trabalhadores e da população que
vive ao seu redor.
Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de "lixo") são absorvidos
e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indústrias não tem aproveitamento
para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser fatal. O meio ambiente pode
absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, da mesma forma que a Terra possui uma
capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua capacidade de receber resíduos também é
restrita, e a de receber resíduos tóxicos praticamente não existe.
Ganha força, atualmente, a ideia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que considerem
a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isto quer dizer que se devem adotar
práticas voltadas para tal preocupação, introduzindo processos que reduzam o uso de matérias-primas
e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição.
Cada indústria tem suas próprias características. Também se sabe que a conservação de recursos
é importante. Deve haver crescente preocupação com a qualidade, durabilidade, possibilidade de
conserto e vida útil dos produtos.
As empresas precisam não só continuar reduzindo a poluição, como também buscar novas formas
de economizar energia, melhorar os efluentes, reduzir a poluição, o lixo e o uso de matérias-primas.
Reciclar e conservar energia são atitudes essenciais no mundo contemporâneo.
É difícil ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta desafios
diferentes e pode beneficiar-se de sua própria visão de futuro. Ao olhar para o futuro, nós (o público,
as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir que alternativas são mais desejáveis e trabalhar
com elas.
Entretanto, é verdade que tanto os indivíduos quanto as instituições só mudarão as suas práticas
quando acreditarem que seu novo comportamento lhes trará benefícios — sejam estes financeiros,
para sua reputação ou para sua segurança.
A mudança nos hábitos não é uma coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha de pessoas
bem informadas a favor de bens e serviços sustentáveis. A tarefa é criar condições que melhorem a
capacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem de bens e serviços de forma sustentável.
Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana provocados
pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos produtivos alguns riscos
à saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, acidente do trabalho é uma questão que preocupa os
empregadores, empregados e governantes, e as consequências acabam afetando a todos.
Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio, e, portanto, é
necessário analisá-lo em sua especificidade, para determinar seu impacto sobre o meio ambiente, a
saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhadores, propondo alternativas que
possam levar a melhores condições de vida para todos.
Da conscientização, partimos para a ação: cresce, cada vez mais, o número de países, empresas e
indivíduos que, já estando conscientizados acerca desses fatos, vêm desenvolvendo ações que
contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde. Mas isso ainda não é suficiente...
faz-se necessário ampliar tais ações, e a educação é um valioso recurso que pode e deve ser usado em
tal direção. Assim, iniciamos este material conversando com você sobre o meio ambiente, a saúde e
a segurança no trabalho, lembrando que, no exercício profissional diário, você deve agir de forma
harmoniosa com o ambiente, zelando também pela segurança e saúde de todos no trabalho.
Tente responder à pergunta que inicia este texto: Meio ambiente, saúde e a segurança no trabalho
- o que é que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós é responsável.
Vamos fazer a nossa parte?
•Devido à sua constituição sobre caminhão, pode vencer grandes deslocamentos na área de trabalho.
•Utilizado em serviços diversos, onde haja necessidade constante de variação do comprimento da lança.
•Necessita de terreno firme e regular para que possa operar com segurança.
•Necessita de terreno firme e regular, para que possa operar com segurança.
A maioria destes guindastes possuem dispositivos de segurança extras para o seu uso em plataformas
marítimas, como a balança de carga para aferir com exatidão o peso de cada carga que está sendo
içada.
•São dotados de lanças treliçadas em tubo de aço mais leve, em cantoneiras de aço mais pesadas,
ou mistas.
No caso dos guindastes, estas observações ganham dimensão especial: manobras bruscas e arrojadas
causam desgaste excessivo e elevam os riscos no canteiro — é preciso manter as lanças a prudentes
distâncias das redes elétricas. Quando isto for impossível, deve-se contar com o auxílio de um sinalizador
que acompanhe os movimentos da máquina e oriente seu operador, a fim de que ele jamais
ultrapasse o limite de quatro metros das linhas. Se algum cabo de alta tensão for tocado, o operador
deve manter-se na cabine e ninguém se aproximar do equipamento, até que a corrente seja
desligada. Qualquer deslocamento pelo canteiro também precisa ser atentamente observado e
orientado.
Estas são as normas gerais de procedimento, a partir das quais qualquer serviço renderá mais. Sua
observância, aliada à prática de empregar estes sinais manuais recomendados pela American Society
of Mechanical Engineers, contribuirá para a maior produtividade do guindaste e maior segurança em
sua operação.
Sinalizações do guindaste
l. Içar - com antebraço vertical, indicador apontando para cima, mova a mão em pequenos círculos
horizontais.
Fig. 1
2. Abaixar- com o braço estendido para baixo, dedo indicador apontando para baixo, mova a mão
em pequenos círculos horizontais.
Fig. 2
3. Erguer lança- braço direito esticado na horizontal, dedos fechados, apontar o polegar para cima.
4. Baixar lança - braço direito esticado na horizontal, dedos fechados, apontar o polegar para baixo.
Fig. 4
5. Parar - braço esquerdo esticado na horizontal, manter a palma da mão para baixo.
Fig. 5
6. Parada de emergência - braço esquerdo esticado na horizontal, palma da mão para baixo,
mover a mão rapidamente, para a direita e para a esquerda.
Fig. 6
7. Deslocamento - braço direito esticado para a frente e na horizontal, mão aberta e erguida,
executar movimentos de empurrar na direção em que a máquina deve ser movida.
Fig. 7
8. Travar tudo - antebraços esticados na horizontal, juntar as duas mãos em frente ao corpo.
Fig. 8
9. Movimento lento - braço esquerdo esticado para frente e na horizontal, enquanto a mão direita,
fechada e com o dedo indicador apontando para cima, executa a movimentação desejada, sob a palma
esquerda imobilizada (o desenho abaixo indica içar lentamente).
Fig. 9
10. Levantar lança/baixar carga - braço direito esticado na horizontal, polegar apontando para
cima, flexionar os outros quatro dedos, abrindo-os e fechando-os, até que a operação se complete.
Fig. 10
11. Baixar lança/levantar carga - braço direito esticado na vertical, polegar apontando para o chão,
flexionar os outros quatro dedos, abrindo-os e fechando-os, até que a operação se complete.
Fig. 11
12. Girar lança-braço direito esticado na horizontal, apontar, com o dedo indicado, o sentido do
giro desejado.
Fig. 12
13. Acionar uma esteira - antebraço direito esticado para cima na horizontal e o punho fechado
indicam a esteira que deve ser travada, enquanto o antebraço esquerdo, esticado na horizontal, com
seu punho fechado e executando pequenos círculos verticais, indica a esteira que deve ser movimentada.
Fig. 13
14. Acionar duas esteiras - antebraços esticados na horizontal, executar com punhos fechados
em frente ao corpo movimentos circulares (a direção desejada, para frente ou para trás, é dada pel e
próprios movimentos dos punhos). lo
Fig. 14
15. Estender lança - antebraços esticados para frente e na horizontal, punhos fechados, apontar os
dedos polegares para fora.
Fig. 15
16. Recolher lança - antebraços esticados na horizontal e na frente do corpo, punhos fechados,
apontar os dedos polegares um para o outro.
17. Usar guincho principal - punho direito fechado sobre o capacete, executar com o outro braço
o sinal desejado.
18. Usar guincho auxiliar - palma da mão esquerda suportando o cotovelo do braço direito, executar
o sinal desejado.
Fig. 18
19. Estender guincho - antebraço direito esticado na horizontal e em frente ao corpo, punho fechado
com o dedo polegar apontando para o peito.
Fig. 19
20. Recolher guincho - antebraço direito esticado na horizontal e em frente ao corpo, punho fechado
com o dedo polegar apontando para fora.
Fig. 20
Precauções operacionais
• Limpeza da cabine
Mantenha o piso limpo, isento de óleo, graxa, trapos, cabos, correntes, baldes, barricas e outros
perigos. Coloque peças soltas numa caixa de ferramentas.
Assegure-se de que seus sapatos estejam limpos e secos antes de operar os freios.
Retire a vareta de medição e limpe-a; torne a enfiá-la. Retire novamente e verifique o nível do óleo
lubrificante. O nível deve estar na marca superior. Se necessário, complete com o mesmo tipo de óleo.
• Água do radiador
• Nível de combustível
Verifique o nível de combustível pela leitura do marcador. É aconselhável encher o tanque no fim
dos turnos, para evitar condensação de água.
• Nível de óleo de transmissão (verificar a frio)
Retire o bujão superior e verifique se o óleo escorre. Se não, adicione óleo até escorrer.
Nunca funcione à transmissão, mesmo em ponto morto, se o nível de óleo estiver baixo.
• Inspeçâo geral
Inspecione os itens relacionados, que são imprescindíveis para uma operação segura do equipamento.
Verifique pinos de conexões, parafusos, travas e demais dispositivos antes de iniciar qualquer
operação. Troque-os, em caso de aparentarem graves avarias.
Todos os dispositivos de içamento (moitão, bola do JIB, manilhas, JIB, etc.) são partes da carga a
ser içada e devem ter pesos somados à mesma.
Não exceda as tabelas de cargas da máquina e não confie na estabilidade da mesma para determinar
a máxima capacidade de levantamento.
Lembre-se de que as capacidades do diagrama de carga são baseadas nas seções igualmente
espaçadas.
Cuidados na operação
Fig. 1
Em circunstâncias especiais (terreno muito mole ou quando for necessário distribuir as cargas em
maior área), devem ser usadas madeiras resistentes em toda a superfície de operação.
Fig. 2
Nunca use a armação de pranchas sob os extensores da patola. Isto mudaria o ponto de apoio do
guindaste, reduzindo, peri gosamente, a estabi l idade.
Fig. 4
É recomendável que as pranchas sob as sapatas estejam encostadas umas nas outras, formando
uma área pelo menos três vezes maior que a área de uma sapata, a fim de cobrir totalmente a área da
mesma.
Com exceção dos casos de levantamentos "sobre pneus", as operações devem ser executadas
como indicado antes, com as patolas totalmente estendidas, eliminando todo o peso da máquina sobre
os pneus.
Nivelamento
O nivelamento do guindaste deve sempre ser observado para cada levantamento. Empregue o
método abaixo para certificar-se desse nivelamento. O cabo da carga poderá ser usado como uma
linha de prumo.
não necessário
MELHOR
Fig. 12
Não usar o JIB, somente se for necessário aumentar a altura de alcance do gancho acima da lança
principal.
Fig. 13
O Jib só deveria ser empregado para aumentar a altura de içamento do guindaste, e não para
aumentar o raio de alcance.
Raio de giro
Para cargas mais pesadas, não confie somente no "indicador angular" da lança. Confirme a medida
no local. Lembre-se de que o raio é medido do centro de rotação e não do pino do pé da lança. Nunca
ultrapasse as capacidades classificadas de sua máquina.
Fig. 15
Ao operar próximo do limite da tabela de carga, lembre-se de que, com o peso da carga, a lança
sofre ligeira deflexão, aumentando o raio de giro.
Giro da máquina
O giro rápido do guindaste faz com que a carga saia do raio preestabelecido de giro. O aumento do
raio de giro poderá "virar" a máquina.
Fig. 16
O mesmo poderá acontecer com lanças de longo comprimento ,com ou sem carga, quando
giradas rapidamente.
Tenha certeza de que o freio da mesa de giro opera corretamente. Giros inesperados da lança
podem ser perigosos.
Fig. 18
Certifique-se de que a situação constatada inicialmente não se modificou após você ter iniciado
o giro.
Fig. 19
Cabos
Assegure-se da perfeita distribuição das pernas de cabo entre as roldanas da lança e o moitão de
carga.
Fig. 20
Utilize o número correto de pernas de cabo para levantamentos pesados e verifique a lingada
quanto às fixações adequadas.
Aceite sinalização de uma única pessoa, empregando a sinalização padrão. Caso seja preciso
empregar outra sinalização, tenha certeza de que você e o seu sinaleiro a entendem previamente.
O sinaleiro deverá se posicionar de maneira a ser visto pelo operador, e suficientemente perto, se
estiver fazendo uso de sinais manuais. Se possível, ele deverá ter uma visão total do guindaste e da
carga, além de estar em posição segura, para não ser atingido pela mesma.
Fig. 21
Observe o "Rigger" e/ou a carga enquanto ela estiver se movendo. No caso de ter de olhar em
outra direção, pare a operação imediatamente.
Recomendações gerais
Quando houver perigo de o pessoal ser atingido pelo contrapeso do guindaste, durante seu giro, a
área perigosa deverá ser delimitada com cerca.
distância mínima: 6m
Fig. 1
Fig. 2
Nunca gire a carga sobre o pessoal do solo.
Antes de começar qualquer levantamento, assegure-se de que não há ninguém dentro da área de
trabalho.
Não permita a presença de pessoas sobre a carga, quando a mesma estiver sendo levantada.
Fig. 3 Fig. 4
Antes de engatar a ré, esteja seguro de que não há ninguém atrás da máquina. Sempre que for
possível, peça auxílio de um sinaleiro.
Fig. 5
Fig. 6
Não permita "caronas" ou que alguém suba ou desça de uma máquina em movimento.
Nunca saia da máquina quando a carga estiver suspensa. Se você tiver que deixar a máquina,
abaixe a carga no solo e pare o motor, antes de sair da cabine.
Use o pino de bloqueio da mesa de giro para evitar o giro da cabine, antes de rodar com qualquer
guindaste.
Verifique todos os sistemas de freios e dispositivos limitadores de segurança, antes de iniciar qualquer
operação de movimento em guindastes.
Controle da carga
Verifique se todas as patolas estão posicionadas sobre superfícies sólidas; se a máquina está nivelada;
se os freios encontram-se ajustados; e se a carga está adequadamente enlaçada ao gancho. Levante
a carga suavemente do solo e verifique de novo a estabilidade, antes de continuar com o levantamento.
Não levante duas ou mais cargas separadas ao mesmo tempo, ainda que as cargas combinadas
estejam dentro da capacidade.
Evite o choque do moitão com a lança, deixando-o sempre com uma distância de 30cm da ponta da
lança.
Suspenda qualquer operação com o guindaste, quando fatores adversos, tais como chuvas, ventos
excessivos, falta de visibilidade, etc., tornarem a operação insegura.
Considere todas as linhas e equipamentos elétricos como '"ligados", até que tenha informações
confiáveis em contrário.
O engenheiro responsável deverá ser notificado sempre que estiver trabalhando perto de redes
elétricas.
Um estudo prévio do trajeto a ser executado sob linhas energizadas deve ser marcado com
bandeirolas laterais, para assegurar uma tolerância suficiente.
Ao executar trabalhos sob redes energizadas, aterre o guindaste. A eficiência do aterramento é
limitada pela medida do fio condutor usado, pela quantidade de voltagem, corrente, etc.
O uso de anéis isolantes, além de proteger somente aqueles que tocam a carga, oferece pequenas
capacidades de icamentos. Seu uso não é recomendado.
Algumas lanças utilizam dispositivos sensores que alertam sobre as condições energéticas, mas não
evitam que a corrente elétrica atinja todos os componentes da máquina. Mantenha distância adequada.
Linhas de auxílio direcional (tag Une) devem ser constituídas de material não condutor de eletricidade,
bem como ser mantidas limpas e secas para não conduzir a eletricidade.
Deslocamento do guindaste
As tabelas de cargas de guindastes são geralmente aplicáveis quando eles se encontram parados e
nivelados.
4.Tanto o freio como a trava de giro devem estar acionados. Se for necessário o giro da lança
durante o deslocamento, acione a embreagem antes de destravar e soltar o freio.
5.O ângulo da lança deverá estar em torno de 60 graus no deslocamento com carga.
6.A lança deverá estar posicionada na direção do movimento, exceto em casos como o do item 10.
7.Para deslocamento no sentido da carga, o peso deve ser, no máximo, 80% do valor indicado na
tabela de carga para guindaste sem patola e lança na posição correspondente.
8. Para deslocamento no sentido oposto à carga, o peso deve ser, no máximo, 50% do valor indicado
na tabela de carga para guindaste sem patola e lança na posição correspondente.
P = peso da carga.
C = valor da tabela de cargas sem patolas, correspondendo à posição da lança. No caso de guindaste
sobre esteiras, certifique-se de que a coluna da tabela corresponde ao tipo de contrapeso e à posição
das esteiras, ou seja, retraídas ou estendidas.
Observação
9. Mantenha o maior comprimento possível de cabo entre a carga e a ponta da lança. A elasticidade
do cabo fará com que se reduza o impacto de carga sobre a lança e outras partes do guindaste, quando
houver imperfeições do terreno.
Fig. 8
10. No deslocamento com carga deve ser evitada a passagem por terrenos inclinados. Se isso não
puder ser evitado, a lança deverá ser posicionada na direção da inclinação e no sentido de baixo para
cima, independentemente do sentido do movimento do guindaste.
Fig. 9
Antes de efetuar a travessia de pontes, verifique e tenha certeza de que elas suportam carga
superior ao peso de sua máquina.
Obedeça aos sinais de alerta para evitar colisões ou batidas com estruturas.
Fig. 10
Solo em desnível ou mal acamado pode causar graves acidentes.
Fig. 11
É perigoso e desaconselhável apoiar com outra máquina o contrapeso do guindaste, para aumentar
caoacidade e estabilidade do mesmo.
a capacidade e estabilidade do mesmo. Se a lança for estendida sem que se solte o cabo
suficiente para o moitão, a carga acabará por se colocar
contra a ponta de lança, rompendo o cabo ou danificando seriamente o moitão.
Fig, 12
Abaixamento da lança, extensão da lança ou carga em excesso para condições em desacordo com a
tabela de carga podem resultar em perda da estabilidade do equipamento ou danos na estrutura da lança.
Outras causas
Carga em excesso
Abaixamento da lança
Perda estabilidade
Ruptura da estrutura
Se você se encontrar em uma situação típica de inicio de tombamento, deve iniciar o abaixamento
da carga e aumentar o ângulo da lança, para trazer a carga mais próxima de você.
Redes elétricas energizadas são a principal causa de acidentes fatais com guindastes.
Fig. 19
Em caso de contato com rede elétrica energizada, proceda do modo apresentado a seguir.
Mantenha-se sentado na cabine, não entre em pânico. Se você está consciente do que aconteceu,
estará a salvo onde se encontra.
Fig. 20
Dê instruções a todo o pessoal para se manter afastado da máquina, dos cabos e da carga. Além do
guindaste e da carga, também o terreno em volta deverá estar "eletrificado".
Sem auxílio e sem que ninguém se aproxime da máquina, tente remover o contato. Mova a lança na
direção oposta à do movimento com que se deu o contato. Lembre-se de que, urna vez formado o
"arco elétrico", ele poderá se manter mesmo a uma distância considerável de afastamento da lança
até se "romper". Continue, pois, se afastando até, pelo menos, uma distância de 3 a 4m do contato.
Se o cabo de aço do guindaste parecer estar "soldado " na linha, não tente
soltá-lo. Continue sentado em sua cabine, até que chegue auxilio, mantendo
sempre o pessoal afastado da máquina.
Se não for possível movimentar a máquina e tirá-la do contato com a rede elétrica, mantenha-se
sentado em sua cabine, até que técnicos da companhia elétrica desenergizem a rede.
Nunca desça pela escada, pois uma parte do seu corpo ficaria em contato com o guindaste e outra
parte em contato com o solo.
ERRADO
CERTO (mas ainda perigoso)
Fig. 21 Fig. 22
Você não deve abandonar o guindaste a não ser que seja absolutamente necessário.
O contato com a rede elétrica cria no solo zonas com diferentes potenciais elétricos. No caso de
abandono do guindaste, você deverá pular com os pés juntos, não perdendo o equilíbrio no pulo.
Ande calmamente, com passos curtos. Não dê passos largos, pois isto possivelmente fará com que
um pé fique numa área de maior voltagem que o outro. A diferença de potencial (voltagem) entre os
dois pés poderá fazer com que circule uma corrente (possivelmente mortal) por todo o seu corpo.
solo energizado
Fig. 23
Após afastar o guindaste do local do acidente, faça uma completa inspeção da máquina quanto a
possíveis danos causados pelo contato elétrico. Cabos de aço que entraram em contato com a linha
deverão ser substituídos, uma vez que o arco elétrico pode ser soldado, derretido ou "cavado" o cabo
de aço.
A seção do cabo de aço danificada parecerá ter sido queimada por um maçarico.
Fig. 24
Comunique ao engenheiro responsável qualquer eventual acidente ocorrido em contato com a rede
elétrica.
Transporte
Quando o guindaste estiver sendo carregado para transporte, assegure-se de que a "rampa" seja
longa o suficiente para se ter um pequeno ângulo de inclinação.
Fig. 25
A cabine deverá estar bem amarrada à carreta, para assegurar que não haja rotação da mesma.
Fig. 26
Carregamento e descarregamento
Grande parte dos danos causados à lança acontece no carregamento, amarração e descarregamento
da mesma.
banzo
diagonal
Fig. 27
Armação na carreta
Use calços embaixo e nas laterais (entre as extensões da lança).
Use corda. Não use correntes. Se usar cabo de aço, proteja com meia-cana de borracha as partes
do banzo que ficam em contato com o cabo.
Fig. 28
Definição
Define-se empilhadeira como um veículo autopropulsor de três rodas, pelo menos, projetado para
levantar, transportar e posicionar materiais.
As cargas são carregadas em garfos, com movimento para cima e para baixo, sobre um quadro
situado na parte dianteira do veículo. As rodas traseiras são direcionadas e as fronteiras, de tração,
podem ser motorizadas ou manuais.
É uma máquina onde o peso da carga movimentada é balanceado por um contrapeso colocado na
parte traseira do veículo.
É construída segundo o princípio da "gangorra", onde a carga, nos garfos, é equilibrada pelo
peso da máquina. O centro de rotação ou o "apoio da gangorra" é o centro das rodas dianteiras.
Dessa maneira, é muito importante sabermos a distância do centro das rodas até o centro da
carga colocada.
1.peso da carga;
Segundo a norma P-NB-153 da ABNT, as capacidades são referidas com centro de carga a 60cm.
Para informações exatas, deve-se referir ao gráfico de capacidade publicado nos folhetos de
especificações de cada empilhadeira, que indica a capacidade.
A maioria das empilhadeiras tem uma suspensão de três pontos, mesmo quando se locomove em
quatro rodas. Normalmente, o eixo traseiro pivota sobre um pino no centro, de modo que a empilhadeira
está suspensa em três pontos: no pino de articulação do eixo traseiro e em cada uma das rodas
dianteiras. A área compreendida dentro dos pontos de suspensão é chamada de triângulo de
estabilidade.
porta-
garfos cilindro de
cilindro de elevação inclinação
guarda-corpo
- torre totalmente abaixada
contrapeso
garfos
roda de direção
roda de tração
Fig. 1 - Empilhadeira
Fig. 2
A estabilidade é resultante de vários fatores. Distância entre eixos, largura total do eixo de tração,
altura de elevação e distribuição do peso são os maiores. Acessórios requeridos e tipos de cargas a
serem manipulados também são considerações importantes.
Até agora analisamos os fatores de estabilidade de uma empilhadeira, sem considerar as forças
dinâmicas que resultam quando a máquina e a carga são colocadas em movimento.
Tipos de estabilidade:
•Estabilidade lateral em movimento-considere a habilidade de a máquina manobrar rapidamente,
quando estava trabalhando vazia, a carga abaixada, a 30cm do chão.
Cabe ressaltar que a estabilidade de uma máquina só será realmente assegurada com um adequado
treinamento do operador.
Fig. 3
Norma 2
É importante o uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual) e roupas adequadas.
Fig. 4
Norma 3
Antes de operar qualquer empilhadeira, faça a inspeção diária.
Fig. 5
Norma 4
Inspecione sempre toda a área ao redor da empilhadeira, antes de movimentá-la, e lembre-se de
que as partidas e paradas devem ser feitas de forma vagarosa e suave.
Fig. 6
Norma 5
Trabalhe com a empilhadeira somente nas áreas de circulação para tal fim, conservando as
desobstruídas. Obedeça a todas as placas de sinalização de tráfego ou avisos de precaução.
Fig. 7
Norma 6
Não deixe ferramentas ou outros equipamentos sobre
empilhadeiras. Mantenha desobstruído o acesso aos pedais,
para maior segurança, e nunca opere com os pés e as mãos
molhados ou sujos de óleo ou graxa.
Norma 7
Mantenha os garfos a mais ou menos 20cm do solo e a torre inclinada para trás, quando a empilhadeira
estiver em movimento. Nunca levante ou abaixe a carga enquanto a empilhadeira estiver em movimento.
Fig. 9
Norma 8
Nunca faça acrobacias, corridas ou brincadeiras enquanto estiver operando a empilhadeira.
Fig. 10
Norma 9
Não dê carona.
Fig. 11
Norma 10
Nunca exceda os limites de peso especificados na placa de identificação da empilhadeira.
Fig. 12
Norma 11
Para manter o equilíbrio, a carga deve estar centralizada nopallet, e os garfos, juntos às extremidades
laterais do mesmo. Isso toma mais fácil o deslocamento da máquina e pode evitar acidentes.
Fig. 13
Norma 12
A sobrecarga é perigosa, mesmo com contrapeso.
Fig. 14
Norma 13
Ao elevar e/ou manobrar carga de grande largura, cuidado com o movimento da mesma.
Fig. 15
Norma 14
Jamais permita que alguém permaneça ou passe sob ou sobre os garfos da empilhadeira, ou qualquer
outro acessório instalado na torre de elevação.
Fig. 16
Norma 15
Não eleve pessoas; mas, em caso de necessidade, use uma plataforma adequada e segura, presa
firmemente aos garfos.
Fig. 17
Norma 16
Esteja sempre certo de que a carga está bem empilhada e balanceada entre os dois garfos. Nunca
tente levantar cargas com apenas um dos garfos.
Fig. 18
Norma 17
Diminua a velocidade nas curvas, nas rampas, nos cruzamentos, nas superfícies molhadas ou
escorregadias. Não tente fazer curvas nas rampas ou terrenos inclinados.
Fig. 19
Norma 18
Conserve a cabeça, os braços, as mãos, as pernas e os pés dentro dos limites do comprimento do
operador. Olhe sempre para a frente e evite distrações.
Fig. 20
Norma 19
Observe sempre os limites de carga do piso onde a máquina está trabalhando.
Fig. 21
Norma 20
Não fume, não acenda fósforos e desligue o motor quando abastecer ou carregar baterias. Limpe
o excesso de combustível antes de ligar novamente o motor.
Fig. 22
Norma 21
Tenha bastante cuidado quando empilhar materiais ou passar próximo ou sob canos d'água,
sprinklers, fiações elétricas, encanamentos de vapor e outros.
Fig. 23
Norma 22
Ao estacionar em área apropriada, incline a torre de elevação para a frente; abaixe os garfos até o
solo; aplique o freio de estacionamento; retire a chave do contato e calce as rodas, quando em declive.
Fig. 24
Norma 23
Ao transportar cargas volumosas que lhe obstruam a visão, ou descer rampas, faça-o de ré.
Fig. 25
Norma 24
Não transporte cargas sobrepostas. Elas se tornam instáveis e difíceis de controlar.
Fig. 26
Norma 25
Não ultrapasse outros veículos quando em cruzamento, em locais que ofereçam perigo, ou se
estiver com a visão obstruída. Pare e buzine em todas as esquinas, entradas e saídas ou diante da
aproximação de pedestres.
Fig. 27
Norma 26
Mantenha uma distância razoável do veículo à sua frente (aproximadamente a distância de três
empilhadeiras), de modo a frear com segurança, caso haja necessidade.
Fig. 28
Norma 27
Não use os garfos para empurrar. Empurrar cargas com a empilhadeira pode danificar a carga e a
máquina.
Fig. 29
Norma 28
Cuidado ao baixar os garfos. Pode haver algo embaixo.
Fig. 30
Norma 29
Freie devagar e com cuidado! Frear bruscamente pode despejar a carga e tombar a máquina.
Fig. 31
Norma 30
Quando deixar a empilhadeira, desligue o motor, engate uma marcha, abaixe completamente os
garfos e puxe o freio de mão. Calce as rodas quando estacionar numa rampa e sempre que estiver
fazendo reparo na empilhadeira.
Fig. 32
Norma 31
Atenção com a altura das portas e instalações suspensas.
Fig. 33
Norma 32
Nunca use sua empilhadeira para empurrar ou rebocar outra; não permita, também, que ela
seja empurrada ou rebocada por qualquer outra. Se a máquina, por qualquer razão, parar de
funcionar repentinamente e precisar ser deslocada, avise imediatamente à pessoa
encarregada pela sua manutenção.
Fig 33
Norma 33
Calce seguramente o veículo que está sendo carregado ou descarregado.
Fig. 34
11.1.2.Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar
protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11. l .3.2. Em todo equipamento será indicada, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.
11.1.5.Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6.1. O cartão terá a validade de l (um) ano, salvo imprevisto ou para a revalidação. O
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11. l .7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora
(buzina).
11.1.9.Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho,
acima dos limites permissíveis.
11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60m (sessenta metros) para o transporte manual
de um saco.
11.2.2.1. Além do limite nesta norma, o transporte de carga deverá ser realizado mediante
impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados ou qualquer tipo de tração
mecanizada.
11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 50m
(cinquenta metros).
11.2.5.As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30 (trinta)
fiadas de sacos, quando for usado processo mecanizado de empilhamento.
11.2.6.A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas, quando for
usado processo manual de empilhamento.
c)deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho de degraus, não
podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura
inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros);
d)deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de maneira que
assegure sua estabilidade;
11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem
aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de
conservação.
11.2.10.Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.
11.2.11.A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga
de sacaria.
11.3. l. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada
para o piso.
11.3.2.O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
11.3.3.O material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio, a uma
distância de pelo menos 50cm (cinquenta centímetros).
11.3.4.A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, nem o acesso a
saídas de emergência.
11.3.5.O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais para cada
tipo de material.
Observação
An. 198, da CLT - É de 60kg o peso máximo que um empregado pode remover
individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho
do menor e da mulher.
Cabos de aço
Os cabos de aço são dispositivos de relevada importância nas operações de movimentação de
carga, devido à sua resistência à tração, flexibilidade e menor peso, tendo a vantagem de apresentar
um desgaste gradativo, alertando o usuário para sua substituição.
Os cabos de aço são formados por pernas, e estas, por fios. As pernas dos cabos são entrelaçadas,
cobrindo a alma do mesmo.
Os cabos de aço do mesmo diâmetro têm capacidade de carga variável, conforme condição de
utilização (veja tabela a seguir).
Formação da perna
perna
Fig. 2
Formação do cabo
alma
cabo de aço
Fig. 3
Classificação e construção
Classificação 6x7
6x3
até
6 x 14
Fig. 4
Classificação 6x19
6 x 15
até 6 x
26
Fig. 5
Classificação 6x37
w ^^ 6x27
até
6x49
Fig. 6
Fig. 7
enrolamento inferior
da direita para a
esquerda
enrolamento superior
da esquerda para a
direita
Fig. 8
enrolamento superior
da direita para a
esquerda
enrolamento inferior da
esquerda para a direita
Fig. 9
Preformação
cabo preformado
Fig. 10
Fig. 11
Fios partidos
Deve-se substituir o cabo de aço quando:
•o número visível de fios rompidos, no trecho mais danificado, estiver acima do limite estabelecido
nas normas;
•houver um ou mais fios partidos próximo ao acessório instalado (presilha, soquete, outros).
O flexionamento de um cabo pode, muitas vezes, expor arames partidos encobertos nos vales entre
as pernas.
Fig. 12
Arames rompidos
Fig. 13
Fig. 14
Fig. 15
Arames partidos próximo aos acessórios
Fig. 17
\_ '
Fig. 18 Fig. 19
Medida do diâmetro
certo errado
Fig. 21
Redução no diâmetro do cabo
diâmetro normal
Fig. 22
Fig. 29
Repassamento incorreto
Fig. 30
Repassamento correto
Fig. 31
Desgastes
O cabo deverá ser substituído quando houver uma redução de 15% do diâmetro nominal.
Fig. 32
Costura
A seção de costura do cabo de aço deverá ser eliminada, quando forem encontrados fios partidos
ou gastos, pernas soltas, acessórios com trincas ou desgaste acentuado.
Fig. 33
Observação
Não é permitida a costura em cabos de aço para movimentação de
equipamentos que envolvam grandes riscos operacionais.
Amassamento
O cabo deverá ser substituído sempre que forem encontradas pernas esmagadas, achatadas e
mordidas.
Fig. 34
Saca-rolha
Quando a deformação atinge, no ponto desfavorável, um desnivelamento superior a l /3 do diâmetro
do cabo, este deverá ser substituído.
Corrosão
Deverá ser substituído o cabo. quando for observado um estado de corrosão acentuado.
Protuberância de alma
O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular.
35
Gaiola
O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular.
Fig. 36
Destrancamento de perna
O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular.
Fig. 37
Dobra
O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular.
Fig. 38
Para melhor elucidação, mostraremos alguns casos típicos resultantes de funcionamento sob
condições precárias ou maus-tratos.
Exemplo de quebra por fadiga em cabo de aço que trabalhou com cargas elevadas em polias de
pequenas dimensões.
Fig. 39
Cabo que sofreu amassamento e tomou a forma "espiral", motivado por enrolamento desordenado
em tambor de pequenas dimensões, cargas elevadas e passagem por um sistema múltiplo de polias.
Fig. 41
Ruptura de cabo de aço que soltou da polia e ficou dobrado e preso no eixo da mesma.
Fig. 42
Manilha de carga
A manilha de carga é formada por duas partes: corpo e pino, facilmente desmontável, usada para
fixação de carga. A capacidade de carga é variável conforme as dimensões.
Caso ocorra irregularidade, deformação e desgaste igual ou superior a 10% do diâmetro, deve ser
substituída.
corpo
AMA 3
cavirao AMA 6
AMA 5
Fig. 43
Manilha especial
AMA-IA e AMA-5A
Carga Dimensões
C segurança
Pol/In de trabalho
(kgf)
A B D E
(mm) (mm) (mm) (mm)
1/2 2.000 21 49 5/8 30
1 5.500 43 96 1.1/8 61
Fig. 44
AMA-6A
Fig. 45
Clips
Peça com estojo em forma de "U" e com corpo estriado para assentamento do cabo.
Fig. 47
O percentual representa a capacidade máxima do estropo em função da resistência máxima do cabo.
2.Após o estropo ter sido colocado em serviço, isto é, sob tensão, as porcas dos clips devem ser
reparadas, para compensar qualquer diminuição no diâmetro do cabo.
Fig. 49
Gancho
Formado por uma peça recurvada, usado na interligação com cargas.
b)Irregularidade: torção maior que 10 graus, abertura na garganta 15% maior que a original,
trinca, desgaste 10% maior que o diâmetro original.
AGA 3
Fig. 50
AGA l
AGA 2 AGA 4
Fig. 51
AGA 5
. .A -
Aga 1e 2 Fig. 52
verifique quanto a
rachaduras e desgaste
Fig. 53
Ganchos
Fig. 54
100% Eficiência
100%
Soquetes
Dispositivo utilizado como tenninal de cabo de aço, ao qual se podem fixar outros acessórios.
b)Irregularidades: requer substituição - trinca, desgaste no corpo ou pino, que reduza em 10% a
sua dimensão original. Em caso de utilização de cunha, verificar se está soltando do soquete.
Fig. 57
Anel pêra
Acessórios de interligação de eslinga com equipamento de movimentação de carga.
a)A capacidade de carga varia conforme as dimensões (veja tabela).
Fig. 58
AAP
D A B C Capacidade
Pol/In (mm) (mm) (mm) (kg)
6 32 64 127 500
5/8 35 70 140 700
3/4 41 70 140 850
7/8 45 89 178 1.000
1 67 89 178 1.500
1.1/4 93 111 222 3.400
1.3/8 70 133 267 4.000
1.1/2 98 133 267 5.000
1.5/8 100 152 305 6.000
1.3/4 114 152 305 7.500
2 133 178 356 13.000
2. 1/4 152 203 406 17.000
2.1/2 171 203 406 20.000
2.3/4 190 229 406 23.000
Cintas
É o tipo de eslinga mais simples e adapta-se facilmente a diversos tipos de cargas.
a)A capacidade de carga é variável conforme a largura, o olhai e a forma de utilização (veja
tabela).
c)Armazenamento: a cinta deve ser mantida limpa, isenta de óleo, graxa, produtos químicos ou
água salgada, em local apropriado, sem exposição prolongada à luz solar.
largura C
Fig. 59
Fig. 60
Formas de levantamento Olhai
Específico para cintas que serão utilizadas na forma Choker. Ao especificar, incluir "T" após ref.
Exemplos Fig.
61
Fig. 62
Tabela de capacidade
K
Ó 9 Ó Kg
Tipo anel
É um dos tipos mais utilizados. Atende a inúmeras aplicações na elevação de cargas. Sua durabilidade
é máxima, porque seu desgaste é uniforme.
• comprimento
> •
Fig. 64
Tabela de capacidade
Largura
FORMA OLHAL
"C" REF:
BASKET i K (mm)
(Kg) °
Comprimento
O desenho especial L
dos terminais facilita
sua utilização na
forma Choker
Fig. 65 Tabela de
Tabela de capacidade
505 700 56
50 D 1.400 56
60 S 1.800 71
60 D 3.600 71
65 S 900 71
65 D 1.800 71
Fig.
67
Tabela de
capacidade
505 1.000 56
50 D 2.000 56
605 2.700 71
60 D 5.400 71
655 1.300 71
65 D 2.600 71
Para cargas superpesadas. Levanta sua carga com equilíbrio e faz a distribuição regular do peso.
Cabo Anel Gancho Cargas a serem levantadas (kg)
(pol.) (pol.) (pol.) 30° 45° 60°
Vertical
Correntes
Redes de cabo
Segurança - Carga
-manilha
-sisal
-polipropileno
-polietileno
-náilon
Fig. 80
ARE 3 ARE 4
Rede para heliporto
v l t
Fig. 81
Rede de carga
Fig. 82
Na movimentação de cargas
Os estropos incluem uma variedade de configurações, fita de náilon, cabo de fibra, cabo de aço,
corrente e rede.
Estropo simples
A carga é transportada por uma única perna, sendo que o seu peso pode se igualar ao da carga
máxima do cabo e acessórios.
Este tipo de estropo não deve ser usado para içar material solto, material comprido ou qualquer
coisa que seja difícil de equilibrar. Use-o somente nos equipamentos com olhais de içamento.
Estropo de duas a quatro pernas
Apresenta ótima estabilidade para carga; sua utilização é eficiente em casos com elevação de máquinas,
estruturas, motores, caixas de estocagem e cargas similares.
Uma boa estabilidade de carga é conferida quando o gancho fica diretamente sobre o centro de
gravidade da carga.
Fig. 2
Fig, 3
A capacidade de estropo é qfetadapelo ângulo entre as pernas.
Fig. 4
Fig. 5
Estropo com gancho corrediço
Não deve ser usado em manuseio de material solto, pois não aperta completamente a carga. Na
configuração do gancho corrediço duplo, evita o desequilíbrio e a rotação da carga.
Fig. 6
Cintas devem ser usadas em movimentação de materiais ou equipamentos frágeis e que possam
sofrer tanto avarias como arranhões.
Fig. 7
Devido à flexibilidade e ao pequeno peso, a cinta é largamente utilizada para movimentação de
materiais suscetíveis ao esmagamento.
Fig. 8
Fig. 9
Estropo trançado
Formado por 6 ou 8 cabos de pequeno diâmetro, aumenta a resistência e permite a flexibilidade.
Usado em cesta onde uma baixa pressão de sustentação é desejável ou a curvatura é extremamente
acentuada.
Fig, 10
Quando as pernas do estropo não forem de comprimentos iguais, use o menor, razão H/L.
Fig. 11
Carregamento total da carga
Cargas rígidas podem ser suportadas por duas pernas; as outras duas servem para o equilíbrio.
equilíbrio
Fig. 12
./-
A /\r >
v
Fi. 13
ERRADO Fig. 16
Fig. 17
ERRADO
Fig. 18
CERTO
Fig. 19
MANEIRA ERRADA
Fig. 20
MANEIRACERTA
Fig. 21
MANEIRACERTA
Fig. 22
MANEIRA ERRADA
Fig. 23
MANEIRA ERRADA
Fig. 24
MANEIRA CORRETA
Fig. 25
MANEIRA ERRADA
Os ganchos da lingada deveriam estar voltados para o lado externo, evitando-se, assim, que a
lingada se desfaça no caso de os cabos ficarem bambos.
Fig. 26
MANEI RA CORRETA
Fig. 27
ERRADO
Fig. 28
CERTO
Fig. 29
Fig. 30
Mantenha-se afastado dos estropos quando os mesmos estiverem sendo puxados sob as cargas.
Fig. 31
O vento poderá balançar a carga, causando efeito desastroso.
FiQ. 32
Destrua os dispositivos e acessórios de carga que apresentarem avarias antes de jogá-los fora. Eles
podem ser usados por pessoa não avisada dos perigos ou avarias.
Fig. 33
Não usar estropo diretamente em cilindro de gás comprimido, pois o mesmo pode correr, cair e
provocar sérias avarias.
Fig. 34
•Definir a máquina.
F.2 - Raio - Medida entre o centro de giro da máquina até o centro de gravidade da carga na sua
posição final.
•Observar a velocidade do vento toda vez que for manusear cargas de grande superfície vélica.
•Deverá haver um responsável pela operação na plataforma e outro na embarcação, para que se
inicie a transferência.
Quanto ao pessoal
•Deverá ser mantido operador qualificado para o guindaste.
•A operação de manuseio de cargas deverá ser feita somente por pessoal qualificado.
•Somente uma pessoa dará os sinais, e o operador só deverá acatar os sinais da pessoa designada.
Quanto ao operador
•Os guindastes que possam interferir na área segura de aproximação de helicópteros deverão
ter suas lanças abaixadas e a operação paralisada até conclusão das operações de pouso ou
decolagem.
•O arriamento e içamento de cargas deverá ser feito sobre o mar aberto, fora da vertical da
embarcação.
•Deverão ser tomadas precauções para que os dispositivos ou equipamentos e materiais não
colidam com outros objetos, quando em manobras com cargas.
•Quando o guindaste estiver parado, os controles deverão ser mantidos na posição neutra e os
freios aplicados.
•As lingas, cordas, roldanas, cestas de transbordo, grampos, manilhas e outros acessórios para
elevação de carga deverão estar em perfeitas condições.
Transferência de pessoal
Para transferência de pessoal por cesta de transbordo entre instalação marítima e embarcação,
deverão ser observados os seguintes requisitos:
Adequação da embarcação
•Hélice dupla ou impelidor lateral de proa.
•Espaço vazio no convés com dimensões de, no mínimo, três vezes o diâmetro da base da cesta na
direção transversal da embarcação e seis vezes o diâmetro da cesta na direção longitudinal.
Observação
Condições ambientais
•À luz do dia e com boa visibilidade.
Equipamento de segurança
•Utilizar colete salva-vidas (tipo aprovado pela DPC), dotado de flutuador para cabeça, apito e
dispositivo de sinalização luminosa.
•Deverá haver no convés da embarcação uma bóia salva-vidas com retinida de 25m.
•A transferência de pessoal por cesta, à noite, poderá ser realizada para atender à necessidade
operacional ou de segurança, mediante autorização do responsável pela instalação marítima.
Treinamento do usuário
O treinamento consiste no detalhamento dos seguintes procedimentos de transferência:
•O usuário deverá se posicionar do lado externo da rede cónica, com um dos pés sobre o flutuador
inferior, diante do vão existente entre as redes, e o outro pé sobre o convés.
•Deverá agarrar-se firmemente aos cabos da rede e, no momento do içamento, apoiar os pés sobre
o flutuador.
•Na operação de arriamento, no momento do toque do flutuador inferior ao convés, deverá passar
um dos pés para o convés e em seguida o outro, quando a rede cónica estiver frouxa.
•Deverão ser designadas duas pessoas, uma na instalação marítima e outra na embarcação, para
atuarem como supervisores de convés.
•Nenhuma pessoa poderá ser transferida contra sua vontade, sem seu consentimento ou sem
prévio conhecimento de como proceder durante a transferência.
•Cada pessoa poderá levar, na cesta, sua bagagem pessoal, com limite máximo de lOkg.
•As pessoas a serem transportadas deverão estar devidamente vestidas com coletes salva-vidas.
1
O guindasteiro deverá ser pessoa habilitada.
ProduzidoTransferência
pela equipe da Escola Técnica
de doente ou mareado
ATENEW
•Caberá ao responsável pela instalação marítima ou embarcação a avaliação quanto à
Elaboração:possibilidade
Darcy V. De Oliveira
de transferência por cesta.
Projeto Gráfico:
•A pessoa a ser transferida que estiver debilitada deverá ficar sentada no interior da cesta,
usando
Darlan Milesi Pimenta Pinheiro do tipo cinturão, com travessão, estando este passado entre os cabos
cinto de segurança
da rede cónica.