Você está na página 1de 4

9º ANO

Semana 1 - 13.08
QUESTÕES SAEB

5Leia o texto a seguir para responder à questão 1.


Redução de homicídios é um complexo desafio
O número de homicídios no país até vem caindo nos últimos anos em alguns locais, como mostram pesquisas
recentes. Mas ainda é inaceitável e demanda empenho e investimentos cada vez maiores do poder público no
10
combate à violência que redunda na perda de vidas.
(...)
É fundamental, portanto, que não haja jamais qualquer tipo de acomodação diante de eventuais quedas nos
indicadores da violência.
15 A luta para banir a criminalidade deve ser constante e envolver não somente agentes públicos, mas o conjunto da
sociedade.
A ênfase em tal esforço deve ser dada tanto no enfrentamento direto da questão, o que é papel precípuo das
autoridades, quanto no indireto, algo que se traduz em mais educação e programas de construção da cidadania.
20Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/editorial-1.334042/redu%C3%A7%C3%A3o-de-homic%C3%ADdios-%C3%A9-um-
complexo-desafio-1.725721 Acesso em: 10.07.19

1. (D6.4) Qual o tema do texto?


(A) O combate à violência.
25 (B) O descaso do poder público.
(C) O aumento da criminalidade.
(D) O empenho dos agentes públicos.

Leia o texto a seguir para responder à questão 2.


30

QUAL FOI O MELHOR FILME DE SUPER-HERÓI DO ANO?

Pantera Negra 12%


Vingadores 58%
Deadpool 2 3%
Os Incríveis 2 3%
Homem-Formiga e a Vespa 3%
Joves Titãs 1%
Venom 3%
Aquaman 17%

Disponível em: https://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-563493-enquete-qual-foi-o-melhor-filme-de-super-heroi-do-ano.html?v=97?v=97


Acesso em: 11.07.19.

352. (D21.4) Em relação à pesquisa feita sobre os filmes de super-herói, percebe-se que
(A) “Homem-Formiga e a Vespa” ganhou mais votos que “Deadpool 2”.
(B) A menor quantidade de votos foi para “Jovens Titãs” e “Os Incríveis 2”.
(C) A maior parte dos entrevistados considerou “Vingadores” o melhor filme.
(D) “Aquaman” e “Pantera Negra” foram avaliados como melhores super-heróis.
40
Leia o texto a seguir para responder à questão 3.
Pássaro contra a vidraça
Engraçado, de repente eu comecei a ver a tia Zilah com outros olhos. Ela não era só do bem, a tia viúva e
45sozinha que tinha ficado cuidando de mim. Ela era legal, uma super-mais-velha!
Nossa, eu deixei ela quase louca! Em vez dos coroas, foi ela quem me contou toda a sua viagem pela
Europa... Eu fazia uma ideia tão errada, diferente: ela contando, ficou tudo tão legal, um barato mesmo.
Só pra dar uma ideia, fiquei vidrado no museu de cera da Madame Tussaud, que era uma francesa que
viveu na época da Revolução. Ela aprendeu a fazer imagens de cera, e se inspirava em personagens célebres que
50eram levados para a guilhotina em praça pública. Depois ela mudou para a Inglaterra, e ficou famosa por lá. E hoje
existe em Londres um museu de cera com o seu nome, que tem imagens de personagens famosos do mundo inteiro
em tamanho natural.
Foi tão gozado quando a tia Zilah também contou que, quando ela ia saindo do museu, perguntou pra uma
mulher fardada onde era a saída. E todo mundo caiu na gargalhada, porque tinha perguntado pra uma figura de cera
55que era sensacional de tão perfeita, parecia mesmo uma policial.
NICOLELIS, Laporta. Pássaro contra a vidraça. São Paulo: Moderna, 1992. (Fragmento).

3. (D11.4) O narrador mudou de opinião sobre a Europa porque


60 (A) ele não conhecia todas as cidades.
(B) seus pais, “os coroas”, falaram da viagem.
(C) a tia falou da Europa de uma forma que o atraiu.
(D) a tia o levou para conhecer o museu de cera na Europa.
65Leia o texto a seguir para responder à questão 4.
A cadeira do dentista
Carlos Eduardo Novaes

Fazia dois anos que não me sentava numa cadeira de dentista. Não que meus dentes estivessem por todo esse
70 tempo sem reclamar um tratamento. Cheguei a marcar várias consultas, mas começava a suar frio folheando velhas
revistas na antessala e me escafedia antes de ser atendido. Na única ocasião em que botei o pé no gabinete do
odontólogo  tem uns seis meses , quando ele me informou o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente para o
bolso.
 Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em rubis e esmeraldas – esclareci –, só preciso tratar
75 o canal.
 É esse o preço de um tratamento de canal!
 Tem certeza? O senhor não estará confundindo o meu canal com o do Panamá?
Adiei o tratamento. Tenho pavor de dentista. O mundo avançou nos últimos 30 anos, mas a Odontologia
permanece uma atividade medieval. Para mim não faz diferença um "pau-de-arara" ou uma cadeira de dentista: é
80 tudo instrumento de tortura.
Desta vez, porém, não tive como escapar. Os dentes do lado esquerdo já tinham se transformado em meros
figurantes dentro da boca. Ao estourar o pré-molar do lado direito, fiquei restrito à linha de frente para mastigar
maminhas e picanhas. Experiência que poderia ter dado certo, caso tivesse algum jeito para esquilo.
A enfermeira convocou-me na sala de espera. Acompanhei-a, após o sinal da cruz, e entramos os dois no
85 gabinete do dentista, que, como personagem principal, só aparece depois do circo armado.
 Sente-se – disse ela, apontando para a cadeira.
 Sente-se a senhora  respondi com educada reverência , ainda sou do tempo em que os cavalheiros
ofereciam seus lugares às damas.
Minhas pernas tremiam. Ela tornou a apontar para a cadeira.
90  O senhor é o paciente!
 Eu?? A senhora não quer aproveitar? Fazer uma obturaçãozinha, limpeza de tártaro? Fique à vontade. Sou
muito paciente. Posso esperar aqui no banquinho.
O dentista surgiu com aquele ar triunfal de quem jamais teve cárie. Ah! Como adoraria vê-lo sentado na
própria cadeira extraindo um siso incluso! Mal me acomodei e ele já estava curvado sobre a cadeira, empunhando
95 dois miseráveis ferrinhos, louco para entrar em ação. Nem uma palavra de estímulo ou reconforto. Foi logo
ordenando:
 Abra a boca.
Tentei, mas a boca não obedeceu aos meus comandos.
(...)
100 Disponível em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/lportuguesa/lpe16/02.html. Acesso em: 18.04.2019.

4. (D9.4) A ideia principal do sexto parágrafo do texto é


105 (A) não conseguir ao ir dentista por estar ocupado.
(B) gostar de mastigar maminhas e picanhas.
(C) gostar de mastigar como esquilo.
(D) não poder mais adiar a consulta.

Semana 1 - 27.08
QUESTÕES SAEB
110

Leia o texto a seguir para responder à questão 1.

Disponível em: https://www.humorpolitico.com.br/tag/natureza/. Acesso 20/08/19.


115
1. (D5.4) Analisando o texto, entende-se que
(A) a vaca não sabe onde fica a floresta.
(B) naquele lugar, nunca houve floresta.
(C) o pássaro está no lugar errado.
120 (D) a floresta foi desmatada.

Leia o texto a seguir para responder às questões 2 e 3.


Histórias para o Rei
Nunca podia imaginar que fosse tão agradável a função de contar histórias, para a qual fui nomeado por
decreto do Rei. A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo
125
com certa dificuldade verbal. Mas bastou que o rei confiasse em mim para que as histórias me jorrassem da boca à
maneira de água corrente. Nem carecia de inventá-las. Inventavam-se a si mesmas.
Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava exagerando. Contava tantas
histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para ouvi-las. O Rei, que julgava minha facúndia uma
qualidade, passou a considerá-la um defeito, e ordenou que eu só contasse meia história por dia, e descansasse aos
130
domingos. Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história. Minha insuficiência desagradou, e fui substituído por
um mudo, que narra por meio de sinais, e arranca os maiores aplausos.
Carlos Drummond de Andrade. In: Contos Plausíveis. Disponível em: https://rl.art.br/arquivos/6104858.pdf. Acesso em: 10.07.19.

135

2. (D10.4) O fato gerador do conflito da história está presente em


(A) “A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara dotes...” ( l.2).
140 (B) “Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava exagerando.” ( l.6-7).
(C) “Nem carecia de inventá-las. Inventavam-se a si mesmas.” ( l.4-5).
(D) “Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história.” ( l.9-10).

145
A finalidade do texto é
3. (D12.4)
(A) criticar um comportamento.
(B) descrever uma situação.
(C) trazer um ensinamento.
150 (D) narrar uma história.

Leia o texto a seguir para responder à questão 4.

155

160

O humor do texto está presente principalmente no


4. (D16.4)
165 (A) significado atribuído à palavra “manga” por Zé Lelé.
(B) fato de os meninos usarem uma linguagem caipira.
(C) incômodo de Ze Lelé ter que rasgar a sua camisa.
(D) susto de Chico Bento ao ver a reação do amigo.

170Leia o texto a seguir para responder à questão 5.

Naquela noite, o fotógrafo foi cobrir uma partida de futebol na qual jogava o seu time predileto. É claro que
acabou mais torcendo do que trabalhando. Tanto que, na hora que seu time fez o gol, foi tanta emoção que acabou
não fotografando o lance.
175 No jornal, o editor estranha que o lance mais importante da partida não tinha sido registrado.
– Ué, mas você não pegou o gol?
– Ora, se o goleiro, que era obrigado a pegar, não pegou, imagine eu, um simples fotógrafo...
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/ Acesso em: 04.04.19.
180

5. (D17.4) As reticências reforçam o humor do texto ao


(A) indicar a continuação de uma ação.
(B) realçar uma expressão do fotógrafo.
185 (C) marcar uma citação incompleta do fotógrafo.
(D) suspender a continuação da fala do fotógrafo.

Você também pode gostar