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Cal Culo Cinematic o
Cal Culo Cinematic o
FACULDADE DE ENGENHARIA
Departamento de Engenharia Mecânica
Curso de Construção Mecânica
Disciplina: Projecto Mecânico
Cálculo Cinemático
de Accionamentos
Rui V. Sitoe
I. V. Iatsina
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Figura 1 - Accionamento de um transportador por correia
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Figura 4 - Accionamento de um transportador de raspadeiras
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1.2 - Determinação da potência, frequência de rotação e dimensões principais do tambor
motor do transportador por correia (cinta)
Nos esquemas cinemáticos dos accionamentos (fig. 1,2,8) geralmente são dados:
- a força de tensão máxima da cinta Smax (e também dá-se, às vezes, a força de
tensão mínima da mesma, Smin) em kN;
- a velocidade da correia v, em m/s;
- a forma do trajecto do transportador (horizontal ou inclinado);
- o tipo de carga transportada;
- a largura da correia, em mm.
A ordem de cálculo recomendada é a seguinte :
Se o valor Smin for desconhecido pode ser determinado pela seguinte expressão:
S max
S min = (2)
e f ⋅α
P = Ks⋅Ft⋅v (3)
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v - é a velocidade da correia (cinta) transportadora, em m/s;
Ft - é a força tangencial, em kN.
Kr - é o limite de resistência da cinta à rotura por tracção em N/mm (ver tabela 2);
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A força de tensão máxima Smax é expressa em Newtons e a largura da correia
transportadora b em milímetros.
O número de camadas de tela na correia deve corresponder à sua largura (ver
recomendações dadas acima da tabela 2). O uso de cintas com um número de camadas
superior a 8 não é aconselhável.
1.2.5 - O diâmetro do tambor motor escolhe-se em função do número de camadas da
correia transportadora para garantir a longevidade necessária desta correia, que está sujeita a
consideráveis tensões de flexão sobre os tambores.
Para a cinta de tecido de algodão:
Dt = (100...150)⋅ ic (5)
Dt = (150...300)⋅ ic (6)
Ao calcular o diâmetro do tambor pelas fórmulas (5) e (6) deve-se arredondar o valor
calculado para os valores da série de dimensões:
Bc = b + (150...200) (7)
60000 ⋅ v
nt = (8)
π ⋅ Dt
onde:
v - é a velocidade da correia (cinta) transportadora, m/s;
Dt - é o diâmetro do tambor motor, em mm.
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1.3 - Determinação da potência, frequência de rotações e dimensões principais das rodas
estreladas motrizes dos transportadores por cadeia
1.3.1 - Determina-se a força tangencial que se transmite à cadeia, em kN, pela fórmula (1).
1.3.2 - Calcula-se a potência, em kW, no veio motor da roda estrelada do transportador pela
fórmula (3). Desde que sejam dadas as forças Fmax e Fmin para uma só cadeia será
necessário multiplicar Ft por dois para se obter a força total em duas cadeias.
As rodas estreladas fabricam-se com números de dentes que vão de 5 a 8. Estas rodas
estreladas e respectivas cadeias podem, também, ser usadas para transportadores de
raspadeiras, de berços, de conchas, etc.
Segundo opiniões de construtores, o passo das cadeias para os transportadores de
placas não deve ser menor que 200 mm.
Nos transportadores suspensos dos tipos médio e pesado usam-se, geralmente, as
cadeias de tensão de montagem (ou cadeias desmontáveis) como elementos de tensão com
os passos:
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ks - é o coeficiente de segurança; para o transportador de placas:
ks = 5...10 (pode ser utilizado para o transportador de placas com diversos
tipos de trajectos: horizontais, inclinados e mistos);
ks = 10...15 - para cadeias desmontáveis;
Os valores das cargas de ruptura da cadeia de placas de tracção são dados na tabela 3.
TABELA 3 - Valores característicos das cadeias transportadoras
Dimensões Carga de Passo
da cadeia ruptura, kN
(não menor que) 100 125 160 200 250 315 400 500 630
M20 20 x x
M28 28 x x x x
M40 40 x x x x x
M56 56 x x x x x
M80 80 x x x x x x
M112 112 x x x x x x x
M160 160 x x x x x x x
M224 224 x x x x x x x
M315 315 x x x x x x
M450 450 x x x x x x
M630 630 x x x x x
M900 900 x x x x
M1250 1250 x x x
M1800 1800 x x x
NOTA - O sinal "x" indica a nomenclatura da cadeia que se produz, de acordo com a
literatura .
As cadeias desmontáveis (cadeias de placas de tracção) fabricam-se nos seguintes
tipos:
1. corrente a espigões;
2. corrente de rolos (ou roletes);
3. cadeia de rolões lisos;
4. cadeia de rolões com rebordos, de duas construções:
1 - não desmontáveis;
2 - desmontáveis.
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Como exemplo ilustrativo dá-se a designação duma cadeia com placas de tracção
com o número M112, do tipo 3, passo de 200 mm e de tipo não desmontável (tipo 1):
Os valores das cargas de ruptura, em kN, das cadeias desmontáveis de tracção são
tirados da literatura, em função do passo; para tal usa-se a tabela 4.
Cadeia R1-80-106
Fr ≤ [Fr] (10)
[Fr] - é a carga de ruptura (admissível) da cadeia, em kN, dada nas normas (tabelas 3,
4).
t
D0 = (11)
180°
sen
z
onde:
z - é o número de dentes da roda estrelada.
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1.3.5 - Calcula-se o frequência de rotações do veio da roda estrelada, em rotações por
minuto, por:
60000 ⋅ v
n re = (12)
π ⋅ D0
1.4.1 - Determina-se a carga de ruptura calculada para o cabo pela seguinte fórmula, em kN:
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Carga de rotura calculada, em kN (mínima) para o cabo com
σr, em MPa
Dt ≥ dc⋅(e-1) (14)
dc - é o diâmetro do cabo
1.4.4 - Contando que o cabo enrola-se só numa camada sobre o tambor determina-se o
diâmetro calculado, em milímetros, por:
Dtcalc = Dt + dc (15)
60000 ⋅ v
nt = (16)
π ⋅ Dtcalc
onde:
v - velocidade do cabo, em m/s;
Dtcalc - diâmetro calculado do tambor, em mm.
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Lt = (1.2...1.5)⋅Dtcalc (17)
Neste caso o cabo pode ser enrolado sobre o tambor em várias camadas.
1.4.7 - Determina-se a potência sobre o veio do tambor, em kW, pela seguinte fórmula:
P = Smax⋅ v (18)
60 ⋅ f
nsin c = (21)
p
nsin c −n
S= (22)
nsin c
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TABELA 6 - Frequências síncronas dos motores eléctricos
Número de pólos, 2p | 2 | 4 | 6 | 8 | 10 | 12
nsinc, rpm | 3000 | 1500 | 1000 | 750 | 600 | 500
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4A XX XXX X X X Y3 -
- Designação do clima e categoria da disposição
- Número de pólos: 2, 4, 6, 8, 10 ou 12.
- Comprimento do estator A ou B
- Dimensões de montagem pelo tamanho da base [S, M ou L =
curto, médio, longo, respectivamente].
- Altura do eixo (três ou duas cifras).
- Designação do motor segundo o material ( A - base e carcaça
em alumínio; X - base de alumínio e carcaça em ferro
fundido; quando não ha sinal tanto a base como a carcaça
são de ferro fundido ou de aço).
- Designação do grau de protecção em relação ao meio
ambiente: (H - blindado; quando não há sinal significa que
o motor é fechado e ventilado).
- Tipo de motor (assíncrono);
.....- Número da série
Os dados técnicos das execuções principais dos motores fechados e ventilados são
dados na tabela 8.
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Frequência de rotação síncrona 1500 rpm
4A80B4Y3 1,5 1415 77,0 0,83 2,0 1,6 2,2 22
4A90L4Y3 2,2 1425 80,0 0,83 2,1 1,6 2,4 24
4A100S4Y3 3,0 1435 82,0 0,83 2,0 1,6 2,4 28
4A100L4Y3 4,0 1430 84,0 0,84 2,0 1,6 2,4 28
4A112M4Y3 5,5 1445 85,5 0,85 2,0 1,6 2,2 32
4A132S4Y3 7,5 1455 87,5 0,86 2,2 1,7 3,0 38
4A132M4Y3 11,0 1460 87,5 0,87 2,2 1,7 3,0 38
4A160S4Y3 15,0 1465 88,5 0,88 1,4 1,0 2,3 48
4A160M4Y3 18,5 1465 89,5 0,88 1,4 1,0 2,3 48
4A180S4Y3 22,0 1470 90,0 0,90 1,4 1,0 2,3 55
4A180M4Y3 30,0 1470 91,0 0,89 1,4 1,0 2,3 55
4A200M4Y3 37,0 1475 91,0 0,90 1,4 1,0 2,5 60
4A200L4Y3 45,0 1475 92,0 0,90 1,4 1,0 2,5 60
4A225M4Y3 55,0 1480 92,5 0,90 1,3 1,0 2,5 65
4A250S4Y3 75,0 1480 93,0 0,90 1,2 1,0 2,3 75
(continuação da tabela 8)
Diâme-
Tipo de Potên- Para a potência nominal tro do
Cia, Pm Fre- Rendi- Factor Tarr Tmin Tmax veio de
motor quência mento de Po- Tnom Tnom Tnom saída
nomina mecâni tência do
l n -co η ϕ
cosϕ motor
[kW] [rpm] [%] [-] [mm]
Frequência de rotação síncrona 1000 rpm
4A90L6Y3 1,5 935 75,0 0,74 2,0 1,7 2,2 24
4A100L6Y3 2,2 950 81,0 0,73 2,0 1,6 2,2 28
4A112MA6Y3 3,0 955 81,0 0,76 2,0 1,8 2,5 32
4A112MB6Y3 4,0 950 82,0 0,81 2,0 1,8 2,5 32
4A132S6Y3 5,5 965 85,0 0,80 2,0 1,8 2,5 38
4A132M6Y3 7,5 970 85,0 0,81 2,0 1,8 2,5 38
4A160S6Y3 11,0 975 86,0 0,86 1,2 1,0 2,0 48
4A160M6Y3 15,0 975 87,5 0,87 1,2 1,0 2,0 48
4A180M6Y3 18,5 975 88,0 0,87 1,2 1,0 2,0 55
4A200M6Y3 22,0 975 90,0 0,90 1,3 1,0 2,4 60
4A200L6Y3 30,0 980 90,5 0,90 1,3 1,0 2,4 60
4A225M6Y3 37,0 980 91,0 0,89 1,2 1,0 2,3 65
4A250S6Y3 45,0 985 91,5 0,89 1,2 1,0 2,1 70
4A250M6Y3 55,0 985 91,5 0,89 1,2 1,0 2,1 75
4A280S6Y3 75,0 985 92 0,89 1,4 1,2 2,2 80
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Frequência de rotação síncrona 750 rpm
4A100L8Y3 1,5 700 74,0 0,65 1,6 1,3 1,9 28
4A112MA8Y3 2,2 700 76,5 0,71 1,9 1,5 2,2 32
4A112MB8Y3 3,0 700 79,0 0,74 1,9 1,5 2,2 32
4A132S8Y3 4,0 720 83,0 0,70 1,9 1,7 2,6 38
4A132M8Y3 5,5 720 83,0 0,74 1,9 1,7 2,6 38
4A160S8Y3 7,5 730 86,0 0,75 1,4 1,0 2,2 48
4A160M8Y3 11,0 730 87,0 0,75 1,4 1,0 2,2 48
4A180M8Y3 15,0 730 87,0 0,82 1,2 1,0 2,0 55
4A200M8Y3 18,5 735 88,5 0,84 1,2 1,1 2,2 60
4A200L8Y3 22,0 730 88,5 0,84 1,2 1,1 2,0 60
4A225M8Y3 30,0 735 90,0 0,81 1,3 1,2 2,1 65
4A250S8Y3 37,0 735 90,0 0,83 1,2 1,0 2,0 75
4A250M8Y3 45,0 740 91,0 0,84 1,2 1,0 2,0 75
4A280S8Y3 55,0 735 92,0 0,84 1,2 1,0 2,0 80
4A280M8Y3 75,0 735 92,5 0,85 1,2 1,0 2,0 80
Para o accionamento dos mecanismos que têm grandes cargas inerciais ou estáticas
no instante de arranque (por exemplo, compressores, transportadores, bombas alternativas,
máquinas rectificadoras, etc.) utilizam-se motores eléctricos com altos momentos de
arranque. Diferentemente dos motores da execução principal, os motores com momento de
arranque aumentado têm gaiolas duplas, fundidas em alumínio, que garantem o aumento do
momento de arranque sem grande aumento da corrente de arranque.
A marcação dos motores eléctricos com momentos de arranque aumentados
distingue-se da marcação dos motores da execução principal pela adição da letra P depois da
indicação do tipo. Os motores eléctricos com momento de arranque aumentado produzem-se
com alturas de eixo de 160 a 250 mm.
Outras versões dos motores eléctricos da série 4A são os motores eléctricos com
deslizamento aumentado, motores eléctricos de várias velocidades, motores eléctricos de
baixo nível de ruido, motores eléctricos para climas tropicais, motores para climas húmidos e
frios, etc., e não serão consideradas nestas recomendações.
As dimensões exteriores, as dimensões para montagem e a massa do motor da forma
construtiva são dadas em obras literárias .
A escolha do tipo de motor eléctrico faz-se segundo a potência desenvolvida no veio
motor do accionamento Ncalc., em kW, que se determina com base na potência no veio
motor da máquina para a qual se calcula o accionamento, contando com o rendimento global
do accionamento.
P
Pcalc = (23)
ηg
P - potência no veio motor da máquina accionada;
ηg - rendimento global do accionamento.
ηg = η1⋅η2⋅η3⋅.... ηn (25)
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η1,η2,η3...- rendimentos mecânicos das transmissões, uniões de veios, rolamentos,
etc., que são os n componentes do accionamento.
ug = n/nsaida (26)
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•Transmissões por correia trapezoidal e variadores de correias 0,92...0,95
trapezoidais
•Mancais (1 par):
- de rolamento 0,99...0,995
- deslizantes 0,98...0,985
•Uniões de veios de compensação:
- de dentes 0,99
- de cavilhas.(elástica ) 0,99...0,995
- com elemento intermédio (ex. Oldham) 0,97...0,99
onde:
n - é a frequência de rotações assíncronas do veio do motor eléctrico, em rpm;
Assim sendo, para a união consecutiva de várias transmissões (o que corresponde aos
esquemas cinemáticos das figuras 1...6) a relação de transmissão geral do accionamento é
igual ao produto das relações de transmissão de cada transmissão em separado, isto é:
n
ug = u1⋅ u2⋅ u3⋅ ... ⋅ u3 = ∏u
i =1
n (27)
onde:
u1,u2,u3 ...- são as relações de transmissão dos diferentes escalões de redução do
accionamento (todos, abertos e/ou fechados).
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Os valores recomendados para a relação de transmissão para várias transmissões de
um escalão são dados na tabela 12
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1.6.2 - Partição da relação de transmissão do redutor pelos diversos escalões
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diagrama da figura 7:
Este gráfico foi feito para garantir a massa mínima das rodas dentadas em condições
de igualdade das tensões admissíveis em todos os escalões de redução.
Numa primeira aproximação, as relações de transmissão escolhem-se na zona
tracejada. Contudo o valor definitivo só se escolhe depois da avaliação dos resultados do
cálculo e depois de traçado o esquema construtivo do redutor.
Em diferentes guias literários fazem-se outras recomendações (em geral na forma de
fórmulas complexas) para a partição das relações de transmissão de redutores de dois ou três
escalões. Porém, todas estas recomendações devem ser consideradas como simples
orientações que podem ser alteradas durante o cálculo em função dos resultados que forem
surgindo.
Algumas vezes, como base para a resolução do problema da demarcação das relações
de transmissão toma-se a condição de completa utilização da capacidade de carga de todos os
escalões do redutor.
As relações de transmissão são estandardizadas segundo a norma para redutores
cilíndricos de 1, 2 e 3 escalões e as suas partições pelos diferentes escalões são dadas na
tabela 14 . Para a partição feita pressupõe-se que as características mecânicas dos materiais
sejam aproximadamente iguais. Note-se que, nesta tabela, nem sempre se cumpre a
recomendação sobre a localização da maior relação de transmissão.
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TABELA 14 - Partição das relações de transmissão pelos escalões do redutor
De um escalão De dois escalões De dois escalões De três escalões
triaxial coaxial u = ua⋅ui⋅ub
u = ua⋅ub u = ua⋅ub
1,25 8=2⋅4 8=2,5⋅3,15 40=2⋅4⋅5
1,4 9=2,24⋅4 9=2,8⋅3,15 45=2,24⋅4⋅5
1,6 10=2,5⋅4 10=3,15⋅3,16 50=2,5⋅4⋅5
1,8 11,2=2,8⋅4 11,2=2,8⋅4 56=2,8⋅4⋅5
2,0 12,5=3,15⋅4 12,5=3,15⋅4 63=3,15⋅4⋅5
2,24 14=3,16⋅4,5 14=3,55⋅4 71=3,15⋅4,5⋅5
2,5 16=3,55⋅4,5 16=4⋅4 80=3,15⋅4,5⋅5
2,8 18=4⋅4,5 18=4⋅4,5 90=4⋅4,5⋅5
3,15 20=4,5⋅4,5 20=4,5⋅4,5 1000=4,5⋅4,5⋅5
3,55 22,4=4,5⋅5 22,4=4,5⋅5 112=5⋅4,5⋅5
4,0 25=5⋅5 25=5⋅5 125=5⋅5⋅5
4,5 28=5,6⋅5 28=5⋅5,6 140=5⋅5⋅5,6
5,0 31,5=6,3⋅5 31,5=5⋅6,3 160=5,6⋅5⋅5,6
5,6 35,5=6,3⋅5,6 35,5=5,6⋅6,3 180=6,3⋅5⋅5,6
6,3 40=7,1⋅5,6 40=6,3⋅6,3 200=6,3⋅5,6⋅5,6
7,1 45=8⋅5,6 45=6,3⋅7,1 224=6,3⋅5,6⋅6,3
8,0 50=9⋅5,6 50=7,1⋅7,1 250=7,1⋅5,6⋅6,3
9,0 - - 280=7,1⋅6,3⋅6,3
10,0 - - 315=8⋅6,3⋅6,3
- - - 400=9⋅7,1⋅6,3
1.7.3 - Pela fórmula (23) determina-se a potência requerida do motor eléctrico de tal modo
que a relação de transmissão de cada transmissão do accionamento corresponda à tabela 11.
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1.7.4 - Calcula-se a relação de transmissão geral do accionamento pela fórmula (26).
1.7.8 - Faz-se o cálculo dos torques sobre todos os veios, em N⋅m, pela fórmula:
9550 ⋅ P
T= (28)
n
onde:
2.1 Usando a fórmula (1) determina-se a força tangencial de tracção que se transmite à cinta,
em kN:
onde:
s max 25
S min = = =10,8 [kN ]
e f ⋅α 2,31
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ef⋅α = 2,31 (ver a tabela 1).
onde:
Ks - é o coeficiente de segurança para o cálculo da potência.
Como elemento tenso escolhe-se, da tabela 2, a cinta de tela de cauchutada com fios
combinados (de poliester e algodão), segundo a norma, cuja resistência nominal do tecido de
base é, em N/mm de largura da camada:
Kr = 65 N/mm
Kr = 65 N/mm;
b = 800 mm.
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Fig. 8 - Esquema cinemático do transportador de cinta
I. motor eléctrico;
II. transmissão por correia trapezoidal;
III, IV. transmissões por engrenagens fechadas;
V. Transmissão por cadeia;
VI. Tambor motor do transportador;
1...5. veios do accionamento.
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2.2 Pela fórmula (25) e utilizando os dados da tabela 10 faz-se o cálculo do rendimento
global do accionamento:
2.3 Faz-se o cálculo da potência requerida d motor eléctrico, empregando a fórmula (23):
P 15,5
Pcalc =
= =18,2 kW
η g 0,85
Tratando-se de uma cadeia cinemática com 4 transmissões não se pode usar imediatamente o
conteúdo da tabela 11 para a designação da relação de transmissão. Diferentemente, analisa-
se a faixa de frequências síncronas normalmente utilizadas na indústria (750...3000 rpm). Da
tabela 8, podem ser pré-seleccionados os seguintes motores de 18,5 kW de potência nominal:
2.5 Para cada uma das variantes faz-se a partição da relação de transmissão geral pelas
diversas transmissões componentes. Usando as tabelas 11 e 12 e 14 arbitram-se as relações
de transmissão para os dois escalões de transmissões por engrenagens ueng (dentro do
redutor) e para a transmissão por cadeia ucad. A relação de transmissão para a transmissão
por correia ucor poderá ser determinada partindo da relação de transmissão geral ug e das
restantes relações de transmissão (arbitradas). Assim, têm-se os seguintes valores(*) :
Tentativa 1
ueng = 10 (para os dois escalões, sendo ua = 2,5 e ub = 4; tabela 14);
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ucad = 4 (tabela 12);
ug
Determinando ucor a partir da expressão: u cor = obtém-se o seguinte
u eng ⋅ u cad
quadro de relações de transmissão:
A análise dos resultados da primeira tentativa mostra que só para a primeira variante
é que a transmissão por correia tem uma notória redução de velocidade. Numa primeira
abordagem esta variante é aprovada.
Para complementar a análise faz-se mais uma tentativa, tendente a aumentar a relação
de transmissão ucor (os valores da primeira tentativa testemunham que é possível descartar
uma ou duas transmissões da cadeia cinemática - tabelas 11 e 14; isto não será feito pois
trata-se de um projecto didáctico para o qual a cadeia é imutável).
Tentativa 2
ueng = 10 (não se muda porque não é muito eficiente mudar este valor - vide os limites na
tabelas 11 e 14)
ucad = 3 - é 3/4 do valor da tentativa anterior.
As relações de transmissão ficam assim distribuidas:
A análise das duas tentativas mostra que os motores eléctricos das variantes 3 e 4 não
são muito viáveis, tanto sob o ponto de vista da relação de transmissão na transmissão por
correia (que se torna quase inútil) como sob o ponto de vista dos preços dos motores (os dois
motores são os maiores, com alturas de eixo de 180 e 200 milímetros, respectivamente). Na
tentativa 1, a segunda variante também aproveita pouco as possibilidades de redução da
transmissão por correia (vide a tabela 12). Por isso, são eliminadas as variantes 3 e 4 das
duas tentativas e a variante 2 da tentativa 1 (note-se que a relação de transmissão ucor para a
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primeira variante da tentativa 2 é ligeiramente maior que o recomendado mas muito menor
que o limite máximo admissível - vide a tabela 12 - e, por isso, a variante não é descartada).
O resumo da análise é o seguinte:
- a variante 1 é aprovada nas duas tentativas;
- a variante 2 é aprovada na tentativa 2.
A selecção definitiva da variante a empregar é feita após a ponderação de alguns
factores adicionais como, por exemplo:
- o preço total da instalação: o motor da variante 1 é o mais barato de todos; a
transmissão é a mais cara de todas;
- a velocidade linear da correia é, provavelmente, mais alta para o motor da variante 1
e, se bem que isto permite transmitir maior potência por unidade de área da secção
transversal da correia, a vida útil da transmissão por correia pode ser menos longa (por causa
do excesso de ciclos de flexão);
- as transmissões por engrenagens e por cadeia são pouco afectadas pelas diversas
variantes dentro da mesma tentativa porque a transmissão por correia é a única que
contrabalança a variação da frequência do motor dentro de uma tentativa; a comparação entre
os desempenhos das transmissões nas duas tentativas mostra que as transmissões por
engrenagens e por cadeias são mais carregadas na segunda tentativa visto que as frequências
no veio de entrada do redutor são menores (a transmissões mais lentas corresponde um
torque maior); este facto é originado pelas relativamente maiores relações de transmissão na
transmissão por correia e afecta a transmissão por cadeia, também;
Considerando o factor ´custos totais´ poder-se-ia comparar o crescimento dos custos
do motor e das diferentes transmissões (em termo de valores numéricos globais). Para o
presente caso, na ausência de dados numéricos que facultem uma análise global dos custos,
apenas se vai considerar que, pelo facto de as transmissões por correia serem relativamente
baratas, pode-se escolher uma transmissão por correia com custo mais elevado se isto reduzir
o custo do motor e/ou outras transmissões. De facto, o emprego de uma correia com maior
relação de transmissão aponta logo para a opção pelo motor eléctrico mais rápido (variante
1). Uma vez que há duas tentativas para a mesma variante e a transmissão por correia permite
reduzir o tamanho e, provavelmente, o custo da transmissão por cadeia, escolhe-se a tentativa
2. Em resumo: a melhor variante é (provavelmente) a variante 1 da tentativa 2 (note-se que
tanto as dimensões das engrenagens como as do passo das cadeias são proporcionais à raiz
cúbica do torque).
Pode ocorrer que depois do dimensionamento das transmissões se conclua que ucor
é alto ou que seria melhor mudar algum parâmetro das transmissões mas, neste exemplo
didáctico não será feita nenhuma re-projecção e nem sequer serão compostas mais tentativas
com diferentes combinações de ueng e de ucad. Os parâmetros escolhidos são:
2.6 Determina-se a potência em cada veio desde o motor eléctrico ao veio de saída:
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Cálculo Cinemático de Accionamentos Página 29
2.6.2 Veio movido da transmissão por correia (ou veio motor do redutor):
P2 = P1⋅ ηcor = 18,24⋅0,94 = 17,15 [kW]
2.7.2 Veio movido da transmissão por correia (ou veio motor do redutor):
n2 = n1/ucor = 2940/4,1 = 717 [rpm]
2.8 Calcula-se o torque sobre todos os veios da transmissão, usando a fórmula (28):
Ni
Ti =9550 ⋅ (onde i representa o número do veio)
ni
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T5 = 6217,5 [N⋅m] - este valor é ligeiramente maior que o torque útil pois há
perdas por atrito nos apoios.
Resultados do cálculo cinemático do accionamento:
Tipo de motor: 4A160M2Y3 Potência: 18,5 kW Frequência nominal: 2940 rpm
Parâmetro Veio Fórmula Valores
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Anexos
Anexo 1
TABELA 10' - Rendimentos mecânicos de componentes de accionamentos (sem considerar o
atrito nos apoios) - tabela alternativa
Rendimento da transmissão
Tipo de transmissão fechada aberta
Por engrenagens:
cilíndricas 0,96...0,97 0,93...0,95
cónicas 0,95...0,97 0,92...0,94
De parafuso sem fim para a relação de transmissão:
maior que 30 0,70...0,75 -
de 14 até 30 (inclusivè) 0,80...0,85 -
de 08 até 14(inclusivè) 0,85...0,95 -
Por cadeia 0,95...0,97 0,90...0,93
Por correia:
plana - 0,96...0,98
trapezoidal (incluindo a múltipla) - 0,95...0,97
Notas: 1. Os valores de orientação para os rendimentos das transmissões fechadas que funcionam
num banho de óleo acima descritos são para o 8º grau de precisão de fabricação. O grau de
precisão de fabricação para as transmissões abertas é o 9º. Se as engrenagens forem
fabricadas com maior precisão é possível elevar o seu rendimento em 1...1,5%; para piores
precisões de fabricação o rendimento baixará numa magnitude similar.
2. Para transmissões de parafuso sem fim os valores iniciais para os rendimentos consideram-se
η = 0,75...0,85. Após os cálculos dos parâmetros principais da transmissão pode-se
determinar o valor do rendimento com maior precisão.
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Anexo 2
MODELOS DE TABELAS A PREENCHER PARA OS RESULTADOS DOS CÁLCULOS
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Parâmetros da transmissão por parafuso sem-fim/coroa, em mm
Parâmetro Valor Parâmetro Valor Parâmetro Valor
Distância interaxial aω Ângulo de abraçamento Diâmetro do parafuso sem-
do parafuso 2⋅δ fim:
Módulo m Número de entradas do divisor d1
parafuso sem-fim z1 primitivo dw1
Coeficiente de diâmetro do Número de dentes da roda externo da1
parafuso sem-fim q dentada movida z2 interno df1
Largura da roda dentada b2 Comprimento da parte Diâmetro da roda dentada:
Ângulo (divisor) de roscada do parafuso sem- divisor d2=dw2
elevação da rosca do fim b1 de crista da2
parafuso γ de raiz df2
máximo dam2
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Parâmetros da transmissão por cadeia, com dimensões lineares em mm
Parâmetro Valor Parâmetro Valor Parâmetro Valor
Tipo de cadeia Número de dentes da roda Diâmetro da circunferência
estrelada: de crista da roda estrelada:
Passo da cadeia p motriz z1 motriz De1
...movida z2 movida De2
Distância interaxial a Carga da cadeia sobre o Diâmetro da circunferência
veio Fap., em N das cavidades da roda
Comprimento da cadeia L Diâmetro da estrelada:
circunferência
Número de elos Lt divisora da roda estrelada: motriz Di1
motriz dd1 movida Di2
movida dd2
(*)
São seleccionados valores baixos porque a cadeia cinemática tem 3 tipos de tranmsissões em série e as relações de
transmissão gerais são relativamente baixas para este número de transmissões.
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