Você está na página 1de 2

Síntese dos capítulos do livro: O ponto de mutação.

Aluna: Cristiane Ribeiro Silvério

1. A Máquina do mundo Newtoniana

O capítulo relata a mudança brusca de como as pessoas viam o mundo.


Antes baseado na razão e na fé, o modelo anterior ao da ciência medieval tinha
como finalidade compreender o significado das coisas e não afirmar algo que
ainda ia acontecer. Nos séculos XVI e XVII, essas teorias foram substituídas
por uma nova forma de pensar e um novo modelo de investigação baseado na
matemática da natureza e na análise do raciocínio. Esse tempo então foi
chamado de Idade da Revolução Científica. A ideia de do universo vivo e
espiritual foi substituída pela noção do mundo como se fosse uma máquina e
isso causou modificações revolucionárias na física e astronomia.

Iniciada com Nicolau Copérnico, opositor do geocentrismo de Ptolomeu


e bíblico, a Terra deixou de ser o centro do universo e passou a ser parte de
um Universo muito maior. Com Johannes Kepler, veio a tabela das leis do
movimento planetário, sendo modificada definitivamente pela provocação de
Galileu Galilei, famoso pelas descobertas das leis da queda dos corpos e a
invenção do telescópio.

Galileu realizava experimentos na Itália, enquanto Bacon mudava


profundamente a natureza e o objetivo da investigação científica, confrontando
as escolas tradicionais de pensamento e desenvolvendo a experimentação
científica. No entanto, Bacon, utilizava de métodos não só apaixonados, mas
rancorosos de buscar informações, inclusive colocando a natureza sob tortura,
afim de descobrir seus segredos. Suas concepções e ideologias levaram seus
estudos inclusive ao machismo, levando a indução de que a natureza como um
ser feminino deveria ser submissa aos projetos hominais, tudo pelo progresso,
levando ao novo pensamento de que o planeta era realmente uma máquina a
serviço do homem.

Descartes, que não aceitava qualquer conhecimento tradicional, propôs


a construção de um novo sistema de pensamento. Como Galileu, Descartes
acreditava que a natureza falava a língua da matemática, a estrutura que ela
era a máquina perfeita e exata.

Newton completou a revolução científica formulando as leis gerais do


movimento, trazendo a teoria fundamental dos fenômenos naturais. Em seus
estudos, todos os fenômenos físicos eram reduzidos ao movimento das
partículas materiais, explicando vários fenômenos gravitacionais.
No século XIX, a descoberta dos fenômenos elétricos e magnéticos
trouxe a teoria eletrodinâmica, por Faraday e Maxwell. Lamarck propôs a teoria
da evolução, onde seres vivos evoluiriam de formas primitivas simples. Darwin
apresentou a mutação randômica e a seleção natural. E no fim do século XIX, a
teoria da relatividade e quântica trouxeram os principais conceitos da visão de
mundo cartesiana e da mecânica newtoniana.

2. A concepção mecanicista da vida.

Ao pensar na concepção da vida com máquina, os estudiosos cientistas


abusaram do conceito e prática da vivissecção, acreditando que os animais
não sofressem com as torturas praticadas afim de se desvendar as ciências
humanas. No século XX, as descobertas da estrutura física do DNA se
tornaram as maiores realizações da época, levando os biólogos acreditarem
que as funções biológicas poderiam ser explicadas em estruturas moleculares.

Descoberto que as células contêm enzimas e que provocam reações


químicas especificas, descobriram que são as mesmas em todos os seres
vivos. E logo descobriram sua hereditariedade causando um avanço decisivo
na genética moderna. A decifração do código genético gerou estímulo e uma
nova perspectiva da metodologia que transformou radicalmente a pesquisa
genética. Com isso Erwin Schorodinger escreveu um pequeno livro com o título
“O que é a vida” que causou importante influencia no pensamento biológico da
época, levando os cientistas a porem de lado a física para estudar a genética.
Os biólogos descobriram que as características de todo organismo vivo são
codificadas em seus cromossomos usando a mesma linguagem de código e
duas décadas após, havia descoberto a linguagem verdadeiramente universal
da vida.

Claro que ainda haveriam limitações dos conhecimentos biológicos e do


funcionamento das estruturas e suas comunicações e formações dos corpos. O
que ainda hoje apresenta dúvidas sobre os processos aos quais os genes
atuam no desenvolvimento de um organismo. E suas limitações se estendem
ao sistema nervoso e suas atividades.

De acordo com a literatura abordada, a partir do momento em que


houverem modificações dos conceitos que saiam do cartesianismos e entrem
na criação universal dos organismos, muito provavelmente haverão
descobertas significativas acerca dos sistemas vivos e suas estruturas. O que
levará a um novo rumo o futuro da ciência.

Você também pode gostar