O documento resume dois capítulos de um livro sobre a evolução do pensamento científico. O primeiro capítulo descreve a revolução científica dos séculos XVI-XVII que substituiu a visão do mundo como vivo e espiritual pela noção de um universo mecanicista proposto por Copérnico, Kepler, Galileu, Descartes e Newton. O segundo capítulo aborda como esta visão mecanicista foi aplicada à biologia, levando a experimentos como a vivissecção, até as descobertas do DNA e do código genético no século XX
O documento resume dois capítulos de um livro sobre a evolução do pensamento científico. O primeiro capítulo descreve a revolução científica dos séculos XVI-XVII que substituiu a visão do mundo como vivo e espiritual pela noção de um universo mecanicista proposto por Copérnico, Kepler, Galileu, Descartes e Newton. O segundo capítulo aborda como esta visão mecanicista foi aplicada à biologia, levando a experimentos como a vivissecção, até as descobertas do DNA e do código genético no século XX
O documento resume dois capítulos de um livro sobre a evolução do pensamento científico. O primeiro capítulo descreve a revolução científica dos séculos XVI-XVII que substituiu a visão do mundo como vivo e espiritual pela noção de um universo mecanicista proposto por Copérnico, Kepler, Galileu, Descartes e Newton. O segundo capítulo aborda como esta visão mecanicista foi aplicada à biologia, levando a experimentos como a vivissecção, até as descobertas do DNA e do código genético no século XX
Síntese dos capítulos do livro: O ponto de mutação.
Aluna: Cristiane Ribeiro Silvério
1. A Máquina do mundo Newtoniana
O capítulo relata a mudança brusca de como as pessoas viam o mundo.
Antes baseado na razão e na fé, o modelo anterior ao da ciência medieval tinha como finalidade compreender o significado das coisas e não afirmar algo que ainda ia acontecer. Nos séculos XVI e XVII, essas teorias foram substituídas por uma nova forma de pensar e um novo modelo de investigação baseado na matemática da natureza e na análise do raciocínio. Esse tempo então foi chamado de Idade da Revolução Científica. A ideia de do universo vivo e espiritual foi substituída pela noção do mundo como se fosse uma máquina e isso causou modificações revolucionárias na física e astronomia.
Iniciada com Nicolau Copérnico, opositor do geocentrismo de Ptolomeu
e bíblico, a Terra deixou de ser o centro do universo e passou a ser parte de um Universo muito maior. Com Johannes Kepler, veio a tabela das leis do movimento planetário, sendo modificada definitivamente pela provocação de Galileu Galilei, famoso pelas descobertas das leis da queda dos corpos e a invenção do telescópio.
Galileu realizava experimentos na Itália, enquanto Bacon mudava
profundamente a natureza e o objetivo da investigação científica, confrontando as escolas tradicionais de pensamento e desenvolvendo a experimentação científica. No entanto, Bacon, utilizava de métodos não só apaixonados, mas rancorosos de buscar informações, inclusive colocando a natureza sob tortura, afim de descobrir seus segredos. Suas concepções e ideologias levaram seus estudos inclusive ao machismo, levando a indução de que a natureza como um ser feminino deveria ser submissa aos projetos hominais, tudo pelo progresso, levando ao novo pensamento de que o planeta era realmente uma máquina a serviço do homem.
Descartes, que não aceitava qualquer conhecimento tradicional, propôs
a construção de um novo sistema de pensamento. Como Galileu, Descartes acreditava que a natureza falava a língua da matemática, a estrutura que ela era a máquina perfeita e exata.
Newton completou a revolução científica formulando as leis gerais do
movimento, trazendo a teoria fundamental dos fenômenos naturais. Em seus estudos, todos os fenômenos físicos eram reduzidos ao movimento das partículas materiais, explicando vários fenômenos gravitacionais. No século XIX, a descoberta dos fenômenos elétricos e magnéticos trouxe a teoria eletrodinâmica, por Faraday e Maxwell. Lamarck propôs a teoria da evolução, onde seres vivos evoluiriam de formas primitivas simples. Darwin apresentou a mutação randômica e a seleção natural. E no fim do século XIX, a teoria da relatividade e quântica trouxeram os principais conceitos da visão de mundo cartesiana e da mecânica newtoniana.
2. A concepção mecanicista da vida.
Ao pensar na concepção da vida com máquina, os estudiosos cientistas
abusaram do conceito e prática da vivissecção, acreditando que os animais não sofressem com as torturas praticadas afim de se desvendar as ciências humanas. No século XX, as descobertas da estrutura física do DNA se tornaram as maiores realizações da época, levando os biólogos acreditarem que as funções biológicas poderiam ser explicadas em estruturas moleculares.
Descoberto que as células contêm enzimas e que provocam reações
químicas especificas, descobriram que são as mesmas em todos os seres vivos. E logo descobriram sua hereditariedade causando um avanço decisivo na genética moderna. A decifração do código genético gerou estímulo e uma nova perspectiva da metodologia que transformou radicalmente a pesquisa genética. Com isso Erwin Schorodinger escreveu um pequeno livro com o título “O que é a vida” que causou importante influencia no pensamento biológico da época, levando os cientistas a porem de lado a física para estudar a genética. Os biólogos descobriram que as características de todo organismo vivo são codificadas em seus cromossomos usando a mesma linguagem de código e duas décadas após, havia descoberto a linguagem verdadeiramente universal da vida.
Claro que ainda haveriam limitações dos conhecimentos biológicos e do
funcionamento das estruturas e suas comunicações e formações dos corpos. O que ainda hoje apresenta dúvidas sobre os processos aos quais os genes atuam no desenvolvimento de um organismo. E suas limitações se estendem ao sistema nervoso e suas atividades.
De acordo com a literatura abordada, a partir do momento em que
houverem modificações dos conceitos que saiam do cartesianismos e entrem na criação universal dos organismos, muito provavelmente haverão descobertas significativas acerca dos sistemas vivos e suas estruturas. O que levará a um novo rumo o futuro da ciência.