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Araçatuba / SP
RESUMO
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1. Acadêmicos do 6º termo do Curso de Engenharia Mecânica do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Araçatuba, SP,
Brasil
2.
Engenheiro Mecânico, Mestre em educação pela Universidade Católica Dom Bosco, Orientador do trabalho e docente nos cursos de
Engenharias Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Araçatuba, SP, Brasil .
3.
Engenheiro Mecatrônico pelo Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Araçatuba, Coorientador do trabalho e docente
nos cursos de Engenharias Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Araçatuba, SP, Brasil .
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ABSTRACT
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
HOMEOPATIA
A medicina homeopática que significa “a cura pelos semelhantes” teve seu inicio no
fim do seculo XVII com Christian Friedrich Samuel Hahnemann(1755-1843) (Figura 1) que é
conhecido como pioneiro nessa área, viveu a maior parte do tempo na Alemanha, dedicou ao
desenvolvimento da homeopatia, uma vez que na época a medicina praticada mais matava do
que curava as pessoas pois os tratamentos eram extremamente agressivos, o que incluía
sangrias, purgas, aplicações de ventosas além de doses excessivas de mercúrio.
Samuel Hahnemann abandonou a prática medica em 1782 e dedicou-se a traduzir
textos sobre medicina química, e foi nessa época que Hahnemann começou a questionar os
mecanismos de ações dos medicamentos proposto por seus contemporâneos.
Através de seus estudos Hahnemann concluiu que uma substancia causar determinados
sintomas em uma pessoa saudável, também era capas de curar uma pessoa doente com os
mesmos sintomas, dando inicio ao principio da similitude ou semelhança o que se tornou a
base da medicina homeopática. Desta forma, os medicamentos são experimentados por
pessoas saudáveis, que por sua vez, anotam todas as mudanças que sentiam tanto físicas
quanto emocionais. Esses dados fornecem uma ideia de quais doenças podem ser tratadas com
esses medicamentos, e até hoje são descoberto novos medicamentos homeopáticos, seguindo
os passos deixados por Hahnemann.
CONCEITO DE DINAMIZAÇÃO
A dinamização é o processo pelo qual obtemos o medicamento homeopático: diluição
e sucussão. Com este procedimento, conseguimos liberar a energia medicamentosa das
substâncias. O efeito medicamentoso em homeopatia não é bioquímico e sim energético. A
substância ao ser diluída e agitada, libera uma imagem energética na água. Esta energia
estimula os mecanismos naturais de curo do indivíduo, levando – o da doença para a saúde
através das suas próprias condições intrínsecas .
Os medicamentos homeopáticos são (quase sempre) dinamizados. Para que isto
ocorra, partindo de uma substância com a qual preparemos um medicamento, temos que
considerar se ela é solúvel ou não. Para afirmarmos se esta solubilidade ocorre, é importante
admitirmos quais solventes podem ser utilizados: os tradicionalmente usados são a água, o
álcool etílico e a glicerina. Quando a substância não for solúvel nestes solventes, precisaremos
lançar mão de outra estratégia, que será a trituração.
UTILIZAÇÃO DE DINAMIZADORES
DA FABRICAÇÃO
Figura 4: Apoios 1, 2 e 3
Para confeccionar o eixo superior (Figura 5), foi utilizado aço ABNT 1020, com 20
mm de diâmetro e comprimento de 270 mm. Este eixo tem a finalidade de sustentar o braço
enquanto ele faz o movimento de agitação do medicamento. Esse eixo é fixado no apoio 1 e 2
a 200 mm de altura.
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Já para confeccionar o eixo inferior (maior) (Figura 6), foi utilizado aço ABNT 1020,
com 15 mm de diâmetro e comprimento de 270 mm. Este eixo possui rebaixos nas
extremidades para encaixe dos rolamentos. O principal objetivo desse eixo é dar sustentação
para as polias 2 e 3 transmitindo assim o movimento entre elas. Da mesma maneira que o eixo
superior, o eixo inferior foi fixado através de um sistema de buchas e rolamentos, nos apoios
1 e 2 porém a 100 mm de altura. Os rolamentos têm a finalidade de facilitar a sua rotação
melhorando o rendimento de todo o sistema.
O outro eixo (eixo inferior menor) (Figura 7), foi confeccionado utilizando aço ABNT
1020, com diâmetros escalonados de 20 mm e 25 mm. Seu comprimento é de 55 mm e
contém um ressalto com comprimento de 3 mm. O eixo inferior (menor) é utilizado para
sustentar a polia 4 possibilitando sua rotação sem prejudicar o funcionamento da máquina.
Esse eixo é fixado no apoio 3 de forma que não haja movimentos axiais.
Na biela (Figura 8) foi utilizado aço ABNT 1020, com 2 furos de 88,70 mm de
distância entre eles. Os furos possuem 10 mm de diâmetro. As extremidades são abauladas
com raios de 20 mm e a espessura é de 10 mm. A biela é utilizada para transmitir o
movimento das 4 polias para o braço sendo uma de suas extremidades fixa na polia e outra no
braço, fixação que por sua vez é feita por pinos de Aço ABNT 1020.
Figura 8: Biela
O braço foi feito a partir de uma chapa de material metalon dobrada em “U” com 330
mm x 90 mm x 40 mm. Possui 3 furos com diâmetros de: 20 mm, 10 mm e 5 mm, um rasgo
com largura de 10 mm e 3 cortes: 1 de 120 mm x 25 mm, 1 de 280 mm x 40 mm e 1 de 10
mm x 40 mm.
Figura 9: Braço
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Na extremidade do braço fixou – se o suporte de frascos, (Figura 10) com a finalidade de fixar
os frascos conteendo as misturas homeopaticas que serão agitados.
Para a construção do suporte, foi – se utilizado duas chapas de material metalon (uma
inferior e uma superior) sendo as duas de dimensões 120x110x1 mm, e elas possuem um
rasgo de 10mm de largura e 60 mm de comprimento. A chapa inferior contém uma haste de
diâmetro 5 mm e comprimento 100 mm fixada com solda mig. A chapa inferior (Figura 11)
tem a função de servir como base para os frascos fixados e impedir que a chapa superior gire.
É soldado ao braço, de forma com que o rasgo da chapa e do braço sejam coincidentes.
Já a chapa superior contém um furo com diâmetro de 5 mm para passar a haste (fixada
na chapa inferior) e 4 furos de 25,4 mm de diâmetro. A chapa superior (Figura 12) é
responsável pela fixação superior do frasco durante o processo de dinamização, pressionando
firmemente os frascos contra a chapa inferior quando é pressionado pela rosca do fuso. O
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rasgo da chapa superior deve estar alinhado com o rasgo da chapa inferior, possibilitando
assim a entrada do fuso livremente.
Para a construção do fuso, foi –se utilizado aço ABNT 1020, com comprimento de
130 mm, diâmetro de 10 mm e tem uma rosca M10. Sua base é formada por um cubo de
10x10x40 mm e nas extremidades da base há dois cilindros com diâmetro e comprimento de 5
mm.
O fuso (Figura 13) é utilizado para fixar os frascos, pressionado a chapa superior
contra os frascos que por sua vez são pressionados contra chapa inferior. O fuso é preso no
furo de 5 mm do braço, o que possibilita que o mesmo entre e saia da chapa superior e inferior
com o movimento de rotação, através do rasgo de 10 mm.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/arquivos/cp38_2010/v_conceitos_de
finicoes_homeopatia.pdf> Acesso: 14 Outubro de 2016