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INSTITUTO POLITÉCNICO PLANALTO

Curso: Farmácia

Turma: 1

Disciplina: Farmacognosia

Tema: Homeopatia e Alopatia

Chimoio, Setembro de 2023


INSTITUTO POLITÉCNICO PLANALTO

Curso: Farmácia

Turma: 1

Disciplina: Farmacognosia

Tema: Homeopatia e Alopatia

Trabalho de carácter avaliativo a ser


Formandos:
apresentado no Instituto Politécnico Planalto,
Odete Domingos Departamento de Farmácia, 1º ano, 2º Semestre
Zita Eduardo de 2023, na Disciplina Farmacognosia, sob
orientação do Docente: Mutapa

Chimoio, Setembro de 2023


Índice
1. Introdução..............................................................................................................................................4
2.1. Objectivo Geral.......................................................................................................................4

2.2. Específicos...............................................................................................................................4

3. Metodologia.................................................................................................................................4

4. Homeopatia..................................................................................................................................5
4.1. Homeopatia propriedades e ação farmacológica e usos de plantas contendo princípios
diversos..............................................................................................................................................7

4.1.1. Ação farmacológica.............................................................................................................7

4.1.2. A Ação de Altíssimas Diluições..........................................................................................8

4.2. Diluição, dinamização e liberação de energia.........................................................................8

4.3. Preparo dos medicamentos......................................................................................................8

4.4. Diagnóstico e Aplicação..........................................................................................................9

4.5. Dinamização e dosagens.........................................................................................................9

5. Alopatia........................................................................................................................................9
5.1. Propriedades da alopatia, Acão Farmacêutica e uso de plantas contendo princípios diversos
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5.1.1. Acão Farmacêutica............................................................................................................10

5.2. Uso de plantas contendo princípios diversos........................................................................11

6. Conclusão...................................................................................................................................12

7. Referências Bibliográficas.........................................................................................................13
1. Introdução
A Homeopatia é um sistema médico complexo, de caráter holístico, baseada no princípio
vitalista e no uso da lei dos semelhantes enunciada por Hipócrates no século IV a.C., segundo a qual
os semelhantes se curam pelos semelhantes, isto é, para tratar um indivíduo que está doente é
necessário aplicar um medicamento que, quando experimentado em um homem sadio, apresente os
mesmos sintomas que o doente apresente. Esse princípio é parecido com o das vacinas.
Foi desenvolvida por Samuel Hahnemann no século XVIII que, após estudos e reflexões
baseados na observação clínica e em experimentos realizados na época, sistematizou os princípios
filosóficos e doutrinários da homeopatia em suas obras Organon da Arte de Curar e Doenças
Crônicas.

2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral

 Descrever Homeopatia e Alopatia

2.2. Específicos

 Conceituar Homeopatia e Alopatia


 Identificar as propriedades da Homeopatia e Alopatia
3. Metodologia
A Metodologia usada para a realização deste trabalho foi levantamento bibliográfico
retrospectivo de vários outros autores e que abordam de diferentes formas o tema em estudo.

A revisão bibliográfica é vantajosa na medida em que desenvolve, esclarece e modifica conceitos


e ideias, permitindo a formulação precisa de problemas ou hipóteses pesquisáveis, proporcionam
uma visão geral acerca de determinados factos. Mais também corremos o risco de lermos tudo que é
livro, artigos, esperando encontrar qualquer coisa que explique o objectivo do trabalho. Mas a maior
dificuldade encontrada no local aquando do pedido de documentos oficiais, material e documentação
específica sobre o assunto em análise.

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4. Homeopatia

A Homeopatia é um sistema médico complexo, de caráter holístico, baseada no princípio vitalista e


no uso da lei dos semelhantes enunciada por Hipócrates no século IV a.C., segundo a qual os
semelhantes se curam pelos semelhantes, isto é, para tratar um indivíduo que está doente é necessário
aplicar um medicamento que, quando experimentado em um homem sadio, apresente os mesmos
sintomas que o doente apresente. Esse princípio é parecido com o das vacinas.
Foi desenvolvida por Samuel Hahnemann no século XVIII que, após estudos e reflexões baseados na
observação clínica e em experimentos realizados na época, sistematizou os princípios filosóficos e
doutrinários da homeopatia em suas obras Organon da Arte de Curar e Doenças Crônicas.
Homeopatia (do grego ὅμοιος + πάθος transliterado hómoios - + páthos = "semelhante" + "doença")
é uma forma de terapia alternativa pseudocientífica, iniciada pelo alemão Samuel Hahnemann em
1796. Baseia-se no princípio similia similibus curantur (do latim: "semelhante pelo semelhante se
cura"), ou seja, o suposto tratamento se dá a partir da diluição e dinamização da mesma substância
que produz o sintoma num indivíduo saudável. A homeopatia considera os sintomas uma reação
contra a doença. A doença seria uma perturbação de uma energia vital, e a homeopatia buscaria o
restabelecimento do equilíbrio. O processo homeopático consiste em fornecer a um paciente
sintomático doses extremamente diluídas de compostos que são tidos como causas em pessoas
saudáveis dos sintomas que pretendem contrariar, mas supostamente potencializados através de
técnicas de diluição, dinamização e sucussão que liberariam energia. Proponentes alegam que o
sistema de cura natural da pessoa seria estimulado a estabelecer uma reação de restauração da saúde
por suas próprias forças, de dentro para fora. Este processo seria para a pessoa como um todo e não
somente para a doença.
Desenvolvida na Alemanha no final do século XVIII, a homeopatia é um sistema médico baseado
no princípio de que o semelhante cura o semelhante. Acredita-se que uma substância administrada
em grandes doses cause um conjunto de sintomas, podendo curar os mesmos sintomas quando
administrada em doses diminutas a inexistentes. Acredita-se que as doses pequenas estimulem os
mecanismos de cura do corpo.

Tratamentos são baseados em características únicas dos pacientes, incluindo personalidade e estilo
de vida, assim como sintomas e saúde em geral. A homeopatia visa reequilibrar o fluxo de energia
do corpo; ela não se baseia em princípios químicos ou fisiológicos.

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Os remédios utilizados na homeopatia são derivados de substâncias que ocorrem naturalmente,
como extratos de plantas e minerais. Concentrações extremamente baixas são preparadas de uma
maneira específica.
O remédios homeopáticos estão disponíveis sem prescrição ou de fornecedores de produtos
homeopáticos. Diferentemente dos suplementos nutricionais e fitoterápicos, os fármacos
homeopáticos são regulados pela FDA. Somente os fármacos homeopáticos aprovados pela FDA
podem ser produzidos. Por haver muito pouco componente ativo após a diluição, os ingredientes
ativos são testados antes da diluição. A FDA isenta os fármacos homeopáticos de várias exigências
que existem para outros fármacos:

 A identidade e força de cada ingrediente ativo não precisam ser confirmadas por algum
laboratório antes de o remédio ser distribuído.
 Os fabricantes de produtos homeopáticos não necessitam fornecer evidências de eficácia.
 Os fármacos homeopáticos são temporariamente isentos dos limites pela quantidade de
álcool (o diluente habitual) que possam conter.

Entretanto, é necessário que no rótulo esteja listado o seguinte:

 Fabricante
 O termo “homeopático”
 Pelo menos uma indicação
 Instruções para utilização segura
 A menos que especificamente isento, o ingrediente ativo e grau de diluição.

Os dois paradigmas da homeopatia são "o semelhante cura o semelhante" (Similia Similibus
Curantur) e a diluição reforça o fármaco. A diluição do fármaco a ponto de não ter nenhum
princípio ativo que promova efeitos fisiológicos (além dos de um placebo) é uma
implausibilidade fisiológica e química. Mas algumas preparações homeopáticas proclamadas
contêm ingredientes ativos em concentração suficiente para exercer efeitos fisiológicos (p. ex.,
Zicam, que contém uma quantidade mensurável de zinco).

A eficácia dos fármacos homeopáticos para várias doenças foi amplamente estudada. Uma análise
feita em 2010 com revisões sistemáticas concluiu que a homeopatia não é mais eficaz do que
placebo para nenhuma indicação, conclusão compartilhada com o House of Commons Science and
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Technology Committee do Reino Unido após uma revisão exaustiva das avaliações sistemáticas e
metanálises sobre a homeopatia (2010). A revisão exaustiva feita pelo governo australiano das
evidências clínicas da homeopatia (2013) descobriu que, para 61 indicações havia evidências da
falta de eficácia da homeopatia e, para outras 7 indicações, as evidências não eram de boa
qualidade. Revisões subsequentes chegaram a conclusões semelhantes em relação à falta de
eficácia comprovada e à baixa qualidade dos dados.
A homeopatia continua a ser explorada dado seu efeito brando e sua baixa probabilidade de
toxicidade. Para alguns quadros clínicos que carecem de estratégias de medicina convencional
claramente benéficas, como a fibromialgia, pode-se considerar o uso da homeopatia levando em
conta os dados sobre o potencial alívio dos sintomas e ausência de desvantagens.
A homeopatia é comumente utilizada na Europa e na Índia, predominantemente por causa de um
longo história de uso; como resultado, a prática tornou-se parte da cultura.
A homeopatia tem sido utilizada para tratar várias doenças como alergias, rinites, sintomas
respiratórios, problemas digestivos, dores musculoesqueléticas e vertigens. Os médicos
convencionais não devem considerar que um fármaco homeopático tomado pelo paciente seja
biologicamente inativo e, portanto, não apresentaria efeitos adversos. Além disso, alguns remédios
homeopáticos contêm outros ingredientes ativos que podem ter efeitos fisiológicos. Pode ser
incerto afirmar se os pacientes estão tomando fármacos homeopáticos porque eles frequentemente
utilizam o termo homeopático erroneamente ao referirem-se a suplementos alimentares que estão
utilizando. Além disso, a FDA permite que muitos produtos medicinais fitoterápicos sejam
registrados e classificados como homeopáticos se forem submetidas a um determinado tipo de
processo farmacêutico.

4.1. Homeopatia propriedades e ação farmacológica e usos de plantas contendo princípios


diversos

4.1.1. Ação farmacológica


Segundo a Farmacopéia Homeopática (2011), o medicamento homeopático é toda forma
farmacêutica produzida através da dinamização, seguindo o princípio da similitude para a prevenção
e cura de uma doença e que podem ser de origem vegetal, mineral, animal e de substâncias
secretadas pelo organismo. A Homeopatia tem favorecido a melhora da saúde pública, já que
apresentou estudos envolvendo resultados positivos em uso de doses ultra baixas de ácido acetil
salicílico em tromboses e hemorragias (EIZAYAGA et al., 2019).
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4.1.2. A Ação de Altíssimas Diluições
Para a farmacologia clássica é condição necessária que todo medicamento ou fármaco seja
um agente químico, portanto contendo matéria. A homeopatia, diluindo sucessivamente a substância
de base, chega a diluições ditas infinitesimais, onde teoricamente não deveria existir uma única
molécula da substância original, ou seja, o medicamento homeopático passaria a não ser mais um
agente puramente químico, e sim físico. Se tudo no universo é matéria e energia, se a matéria e a
energia se interconvertem, se não há vida humana sem energia, é valida e oportuna a pesquisa de
recursos energéticos (físicos) para reequilibrar um organismo doente, que por sua vez é também
constituído por células e moléculas (matéria) e, inevitavelmente, mantem-se vivo à custa de reações
metabó1icas (físico-químicas) que geram a energia necessária à vida.

4.2. Diluição, dinamização e liberação de energia

Em seus experimentos, Hahnemann descobriu que os remédios obtidos eram mais eficazes
quando extremamente diluídos. Isso era particularmente visível no caso dos venenos, que
frequentemente produziam sintomas similares aos de certas doenças e que, em dose muito diluídas
podiam ser usados como remédios segurando o principio do “semelhante cura semelhante”. Durante
um longo período, Hahnemann e seus seguidores tomaram pequenas doses de várias substâncias
reconhecidamente venenosas e anotaram os sintomas que elas produziam. Mais tarde pacientes que
sofriam de sintomas similares passaram a ser tratados com essas substancias. Os resultados foram tão
encorajadores que Hahnemann passou a pesquisar a menor dose eficaz, a fim de reduzir os efeitos
colaterais. Foi assim que chegou ás doses infinitesimais e dinamizadas.

4.3. Preparo dos medicamentos


As substâncias solúveis são diluídas em um veiculo constituído por álcool e água; as
insolúveis, por sua vez, são trituradas em porções de ladose até que se tornem solúveis. A partir daí,
as diluições sucessivas. São feitas em duas escalas principais: decimal e centesimal. No primeiro
caso, uma parte da substância básica é diluída em 9 partes do veículo e o frasco é agitado por 100
vezes - está pronta a primeira dinamização decimal, ou primeira potência. Para indicá-la, usa-se lD,
D1 ou lx no rótulo do remédio. Ao diluirmos uma parte de D1 em 9 partes do veiculo e agitarmos
mais 100 vezes, teremos a segunda dinamização ou segunda potência decimal, indicada por 2D, D2
ou 2x. No caso da escala centesimal, o processo é o mesmo, só muda a proporção: uma parte da

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substância básica para 99 partes do veículo. Assim, a indicação C6 no rótulo de um remédio indica
que foram feitas 6 diluições na escala centesimal.

4.4. Diagnóstico e Aplicação

Para se tratar homeopaticamente, o paciente é submetido a um longo quetionário, através do


qual o médico procura obter o maior número possível de informações, tanto a respeito da doença
como do próprio paciente, Ás vezes, um simples traço da personalidade poderá auxiliar na escolha
do medicamento masi adequado para a pessoa. Partindo do principio de que a reação orgânica varia
conforme o individuo, cria-se um sistema de tratamento voltado especificamente para o doente.
Procurando remover a causa energética das doenças -embora isso se baseia na observação dos sinais
e sintomas, a homeopatia promove a rearmonização do organismo e a cura real.

4.5. Dinamização e dosagens


Em geral as baixas dinamizações (D1, D2,D3, C1,C2,C3) são inicadas para o tratamento de
casos agudos, e são ministradas a intervalos curtos (de hora em hora, por exemplo), aumentando-se
os intervalos á amedida que os sintomas vão se tornando menos intensos.
As altas dinamizações, por sua vez, são utilizadas em casos crônicos, com intervalos maiores
(diariamente, semanalmente ou mensalmente, por exemplo).

5. Alopatia

Alopatia é um sistema terapêutico que visa tratar as patologias pelos meios contrários às mesmas,
através de medicamentos com ação específica nos sintomas. É a chamada medicina tradicional.
Alopatia é um termo introduzido em 1810 por Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843),
considerado o Pai da Homeopatia, para descrever técnicas de tratamento que sigam o princípio
"Contraria contrariis curantur" que seria oposto ao "Similia similibus curantur" (semelhantes são
curados por semelhantes), base terapêutica da homeopatia.

Originalmente era usado pelos homeopatas do século XIX como termo derrogatório para se referir à
medicina heroica praticada na Europa da época, uma forma de medicina anterior aos métodos
modernos, não era uma forma de medicina baseada em evidências, mas na crença de que as doenças

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eram causadas por um "desbalanço dos humores", e buscava tratar os sintomas das doenças
corrigindo este desbalanço, usando métodos muitas vezes considerados severos e cruéis para induzir
sintomas vistos como opostos aos das doenças. Em vez de tratar das suas causas subjacentes, as
doenças eram vistas como o excesso de um dos humores, e então era tratada com o seu "oposto".
Alopatia significa "cura pelos contrários", ou seja, para febre utiliza-se antitérmico, para a dor,
analgésico e contra uma infecção bacteriana, antibiótico. O tratamento visa sobretudo a doença, uma
vez que o medicamento alopático causa um efeito contrário à patologia, melhorando ou curando a
mesma.

5.1. Propriedades da alopatia, Acão Farmacêutica e uso de plantas contendo princípios


diversos

5.1.1. Acão Farmacêutica


Medicamentos alopáticos: são os medicamentos que produzem efeitos contrários aos da doença.
São os mais usados e receitados pelos profissionais de saúde. Pode-se dizer que são os mais usados
em todo o mundo.
A fitoterapia e o uso de plantas medicinais fazem parte da prática da medicina popular, constituindo
um conjunto de saberes internalizados nos diversos usuários e praticantes, especialmente pela
tradição oral. Esta prática diminuiu frente ao processo de industrialização, ocorrido no país, nas
décadas de 1940 e 19501. Trata-se de uma forma eficaz de atendimento primário a saúde, podendo
complementar ao tratamento usualmente empregado, para a população de menor renda. Schenkel
verificou que além da utilização dos medicamentos alopáticos, a população que busca atendimento
nas unidades básicas de saúde (UBS) também utiliza plantas medicinais com fins terapêuticos,
muitas vezes desconhecendo a possível existência de efeitos tóxicos, além de não ter entendimento
quanto à sua ação terapêutica; qual forma mais correta de cultivo; preparo; quando cada planta pode
ser indicada e em quais casos são contraindicadas. Tanto Schenkel quanto Marques sugerem a
existência de uma crença de não haver nenhum efeito prejudicial à saúde com o emprego de
fitoterápicos.
Os medicamentos alopáticos portanto são aquele produzidos em larga escala ou em farmácias de
manipulação de acordo com uma prescrição médica. Eles são os principais produtos que são
vendidos em farmácias e drogarias, e seus principais defeitos são os seus possíveis efeitos colaterais
e a sua carga tóxica.

5.2. Uso de plantas contendo princípios diversos


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As plantas medicinais são plantas que podem conferir propriedades curativas. A Organização Mundial da
Saúde – OMS informa que essas plantas são plantas silvestres ou cultivadas e são utilizadas como recursos
para prevenir, aliviar, curar ou alterar processos normais ou fisiopatológicos.
O uso de medicamentos alopáticos intensificou-se a partir da segunda metade do século XX, como reflexo
desse contexto o uso de plantas passou a ser reduzido em virtude da supremacia dos medicamentos
industrializados que passaram, a partir de então, a predominar nas terapias modernas. Contudo, tem-se
observado um crescente redescoberta do valor curativo das plantas medicinais, pois os efeitos colaterais dos
medicamentos industrializados e o seu elevado valor tem contribuído para que a população busque
tratamentos mais saudáveis e mais baratos para combater as suas mazelas. Mas, vale ressaltar que as plantas
medicinais também possuem efeitos colaterais se não administradas de modo e na dose adequada, podendo
causar efeitos tóxicos e até a morte se utilizadas incorretamente. (Barreto, 2011).
A divisão de plantas medicinais no território amazônico limita-se basicamente a comerciantes, vendedores
ambulantes, fabricantes de remédios caseiros, lojas de produtos naturais, farmácias processadoras e / ou
determinados laboratórios. Afim de que as plantas medicinais se tornem produtos legalmente
comercializáveis, são necessários pelo menos dois anos de testes laboratoriais e uso regular pelos pacientes
para comprovar sua eficácia (Arruda, 2003).
No decorrer do período da colonização, as plantas nativas utilizadas em tratamentos patológicos eram
patrimônio utilizado somente por tribos indígenas e seus líderes.
Almeida (2012) especifica que em meados do século XX, esta prática de uso de plantas para fins medicinais
curativos passou a ser costumeiro em centros rurais e urbanos, não ficando. As plantas medicinais possuem
papel fundamental para as populações de baixa classe social e para os remanescentes de áreas afastadas dos
centros urbanos. Nas últimas décadas a fitoterapia ao invés de ser substituída pela química farmacêutica e as
ciências médicas, acabou sendo reintegrada na sociedade atual.

6. Conclusão

Depois de explanação do trabalho concluímos que, A Homeopatia é um sistema médico


complexo, de caráter holístico, baseada no princípio vitalista e no uso da lei dos semelhantes

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enunciada por Hipócrates no século IV a.C., segundo a qual os semelhantes se curam pelos
semelhantes, isto é, para tratar um indivíduo que está doente é necessário aplicar um medicamento
que, quando experimentado em um homem sadio, apresente os mesmos sintomas que o doente
apresente. Esse princípio é parecido com o das vacinas.
Foi desenvolvida por Samuel Hahnemann no século XVIII que, após estudos e reflexões
baseados na observação clínica e em experimentos realizados na época, sistematizou os princípios
filosóficos e doutrinários da homeopatia em suas obras Organon da Arte de Curar e Doenças
Crônicas.

7. Referências Bibliográficas

 Penildon Silva. Farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara-Koogan, 2002.

 Eloir Paulo Schenkel. Cuidados com os medicamentos. Porto Alegre: Sagra, 1999.
12
 Guaracy Rosa. Sumário do Curso Teórico de Farmacologia. Bauru: Edusp, 1990.

 Seizi Oga; Aulus C. Basile. Medicamentos e Suas Interações. São Paulo: Atheneu, 1994.

 H.P. Rang; M.M.Dale; J.M.Ritter. Farmacologia, 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,


2001

 Goodman & Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 10ª ed. Rio de Janeiro: Mc
Graw Hill, 2003.

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