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Curso: Farmácia
Turma: 1
Disciplina: Farmacognosia
Curso: Farmácia
Turma: 1
Disciplina: Farmacognosia
2.2. Específicos...............................................................................................................................4
3. Metodologia.................................................................................................................................4
4. Homeopatia..................................................................................................................................5
4.1. Homeopatia propriedades e ação farmacológica e usos de plantas contendo princípios
diversos..............................................................................................................................................7
5. Alopatia........................................................................................................................................9
5.1. Propriedades da alopatia, Acão Farmacêutica e uso de plantas contendo princípios diversos
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6. Conclusão...................................................................................................................................12
7. Referências Bibliográficas.........................................................................................................13
1. Introdução
A Homeopatia é um sistema médico complexo, de caráter holístico, baseada no princípio
vitalista e no uso da lei dos semelhantes enunciada por Hipócrates no século IV a.C., segundo a qual
os semelhantes se curam pelos semelhantes, isto é, para tratar um indivíduo que está doente é
necessário aplicar um medicamento que, quando experimentado em um homem sadio, apresente os
mesmos sintomas que o doente apresente. Esse princípio é parecido com o das vacinas.
Foi desenvolvida por Samuel Hahnemann no século XVIII que, após estudos e reflexões
baseados na observação clínica e em experimentos realizados na época, sistematizou os princípios
filosóficos e doutrinários da homeopatia em suas obras Organon da Arte de Curar e Doenças
Crônicas.
2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
2.2. Específicos
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4. Homeopatia
Tratamentos são baseados em características únicas dos pacientes, incluindo personalidade e estilo
de vida, assim como sintomas e saúde em geral. A homeopatia visa reequilibrar o fluxo de energia
do corpo; ela não se baseia em princípios químicos ou fisiológicos.
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Os remédios utilizados na homeopatia são derivados de substâncias que ocorrem naturalmente,
como extratos de plantas e minerais. Concentrações extremamente baixas são preparadas de uma
maneira específica.
O remédios homeopáticos estão disponíveis sem prescrição ou de fornecedores de produtos
homeopáticos. Diferentemente dos suplementos nutricionais e fitoterápicos, os fármacos
homeopáticos são regulados pela FDA. Somente os fármacos homeopáticos aprovados pela FDA
podem ser produzidos. Por haver muito pouco componente ativo após a diluição, os ingredientes
ativos são testados antes da diluição. A FDA isenta os fármacos homeopáticos de várias exigências
que existem para outros fármacos:
A identidade e força de cada ingrediente ativo não precisam ser confirmadas por algum
laboratório antes de o remédio ser distribuído.
Os fabricantes de produtos homeopáticos não necessitam fornecer evidências de eficácia.
Os fármacos homeopáticos são temporariamente isentos dos limites pela quantidade de
álcool (o diluente habitual) que possam conter.
Fabricante
O termo “homeopático”
Pelo menos uma indicação
Instruções para utilização segura
A menos que especificamente isento, o ingrediente ativo e grau de diluição.
Os dois paradigmas da homeopatia são "o semelhante cura o semelhante" (Similia Similibus
Curantur) e a diluição reforça o fármaco. A diluição do fármaco a ponto de não ter nenhum
princípio ativo que promova efeitos fisiológicos (além dos de um placebo) é uma
implausibilidade fisiológica e química. Mas algumas preparações homeopáticas proclamadas
contêm ingredientes ativos em concentração suficiente para exercer efeitos fisiológicos (p. ex.,
Zicam, que contém uma quantidade mensurável de zinco).
A eficácia dos fármacos homeopáticos para várias doenças foi amplamente estudada. Uma análise
feita em 2010 com revisões sistemáticas concluiu que a homeopatia não é mais eficaz do que
placebo para nenhuma indicação, conclusão compartilhada com o House of Commons Science and
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Technology Committee do Reino Unido após uma revisão exaustiva das avaliações sistemáticas e
metanálises sobre a homeopatia (2010). A revisão exaustiva feita pelo governo australiano das
evidências clínicas da homeopatia (2013) descobriu que, para 61 indicações havia evidências da
falta de eficácia da homeopatia e, para outras 7 indicações, as evidências não eram de boa
qualidade. Revisões subsequentes chegaram a conclusões semelhantes em relação à falta de
eficácia comprovada e à baixa qualidade dos dados.
A homeopatia continua a ser explorada dado seu efeito brando e sua baixa probabilidade de
toxicidade. Para alguns quadros clínicos que carecem de estratégias de medicina convencional
claramente benéficas, como a fibromialgia, pode-se considerar o uso da homeopatia levando em
conta os dados sobre o potencial alívio dos sintomas e ausência de desvantagens.
A homeopatia é comumente utilizada na Europa e na Índia, predominantemente por causa de um
longo história de uso; como resultado, a prática tornou-se parte da cultura.
A homeopatia tem sido utilizada para tratar várias doenças como alergias, rinites, sintomas
respiratórios, problemas digestivos, dores musculoesqueléticas e vertigens. Os médicos
convencionais não devem considerar que um fármaco homeopático tomado pelo paciente seja
biologicamente inativo e, portanto, não apresentaria efeitos adversos. Além disso, alguns remédios
homeopáticos contêm outros ingredientes ativos que podem ter efeitos fisiológicos. Pode ser
incerto afirmar se os pacientes estão tomando fármacos homeopáticos porque eles frequentemente
utilizam o termo homeopático erroneamente ao referirem-se a suplementos alimentares que estão
utilizando. Além disso, a FDA permite que muitos produtos medicinais fitoterápicos sejam
registrados e classificados como homeopáticos se forem submetidas a um determinado tipo de
processo farmacêutico.
Em seus experimentos, Hahnemann descobriu que os remédios obtidos eram mais eficazes
quando extremamente diluídos. Isso era particularmente visível no caso dos venenos, que
frequentemente produziam sintomas similares aos de certas doenças e que, em dose muito diluídas
podiam ser usados como remédios segurando o principio do “semelhante cura semelhante”. Durante
um longo período, Hahnemann e seus seguidores tomaram pequenas doses de várias substâncias
reconhecidamente venenosas e anotaram os sintomas que elas produziam. Mais tarde pacientes que
sofriam de sintomas similares passaram a ser tratados com essas substancias. Os resultados foram tão
encorajadores que Hahnemann passou a pesquisar a menor dose eficaz, a fim de reduzir os efeitos
colaterais. Foi assim que chegou ás doses infinitesimais e dinamizadas.
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substância básica para 99 partes do veículo. Assim, a indicação C6 no rótulo de um remédio indica
que foram feitas 6 diluições na escala centesimal.
5. Alopatia
Alopatia é um sistema terapêutico que visa tratar as patologias pelos meios contrários às mesmas,
através de medicamentos com ação específica nos sintomas. É a chamada medicina tradicional.
Alopatia é um termo introduzido em 1810 por Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843),
considerado o Pai da Homeopatia, para descrever técnicas de tratamento que sigam o princípio
"Contraria contrariis curantur" que seria oposto ao "Similia similibus curantur" (semelhantes são
curados por semelhantes), base terapêutica da homeopatia.
Originalmente era usado pelos homeopatas do século XIX como termo derrogatório para se referir à
medicina heroica praticada na Europa da época, uma forma de medicina anterior aos métodos
modernos, não era uma forma de medicina baseada em evidências, mas na crença de que as doenças
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eram causadas por um "desbalanço dos humores", e buscava tratar os sintomas das doenças
corrigindo este desbalanço, usando métodos muitas vezes considerados severos e cruéis para induzir
sintomas vistos como opostos aos das doenças. Em vez de tratar das suas causas subjacentes, as
doenças eram vistas como o excesso de um dos humores, e então era tratada com o seu "oposto".
Alopatia significa "cura pelos contrários", ou seja, para febre utiliza-se antitérmico, para a dor,
analgésico e contra uma infecção bacteriana, antibiótico. O tratamento visa sobretudo a doença, uma
vez que o medicamento alopático causa um efeito contrário à patologia, melhorando ou curando a
mesma.
6. Conclusão
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enunciada por Hipócrates no século IV a.C., segundo a qual os semelhantes se curam pelos
semelhantes, isto é, para tratar um indivíduo que está doente é necessário aplicar um medicamento
que, quando experimentado em um homem sadio, apresente os mesmos sintomas que o doente
apresente. Esse princípio é parecido com o das vacinas.
Foi desenvolvida por Samuel Hahnemann no século XVIII que, após estudos e reflexões
baseados na observação clínica e em experimentos realizados na época, sistematizou os princípios
filosóficos e doutrinários da homeopatia em suas obras Organon da Arte de Curar e Doenças
Crônicas.
7. Referências Bibliográficas
Eloir Paulo Schenkel. Cuidados com os medicamentos. Porto Alegre: Sagra, 1999.
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Guaracy Rosa. Sumário do Curso Teórico de Farmacologia. Bauru: Edusp, 1990.
Seizi Oga; Aulus C. Basile. Medicamentos e Suas Interações. São Paulo: Atheneu, 1994.
Goodman & Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 10ª ed. Rio de Janeiro: Mc
Graw Hill, 2003.
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