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Esta apostila é parte da Formação Completa Professional Hypnotherapy.


Anthony Jacquin esteve ano passado no Brasil ministrando uma incrível imersão de 2 dias, esta
apostila foi entregue aos alunos que se matricularam no curso.

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últimos dias, todo o conteúdo apresentado na apostila também foi explicado pelo próprio
Jacquin.

Leia esta apostila de mente aberta para algo novo, a mente de Anthony Jacquin vai um pouco
além do que estamos acostumados.

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Prefácio
A hipnoterapia moderna tornou-se a terapia de curto prazo mais eficaz desenvolvida
até hoje. A abordagem descrita aqui é baseada principalmente no trabalho de Freddy
H. Jacquin e Anthony Jacquin, hipnoterapeutas e fundadores da Jacquin Hypnosis
Academy.
Eles pessoalmente mostraram a mais de 30.000 pessoas como elas podem alcançar
seus objetivos e se libertar de quaisquer crenças limitantes que as tenham impedido. A
abordagem é construída sobre os ombros daqueles que os influenciaram. Uma grande
influência é o renomado hipnoterapeuta, Milton Erickson; famoso por sua abordagem
única ao fenômeno da hipnose e pelo grande volume de pesquisas que realizou e
publicou. Os desenvolvedores da Programação Neuro Linguistica (PNL), John Grinder e
Richard Bandler, estudaram de perto a abordagem de Erickson para hipnotizar e
terapia e modelaram os métodos que o fizeram alcançar mudanças tão notáveis em
outros.
O estudo de seu trabalho e de outros ajudou a
formar a base da atitude e das técnicas por trás
do início da PNL. Ernest Rossi, um estudante de
Erickson e posteriormente responsável por
documentar o trabalho de seus professores, foi
mais longe. Você aprenderá um estilo
pragmático e prático para mostrar às pessoas
como alcançar o que elas querem. Ele combina
perfeitamente técnicas hipnóticas e terapêuticas
em uma ferramenta poderosa para a mudança.
O crescente número de hipnotizadores ajudando os outros a alcançar mudanças
rápidas e duradouras em suas vidas ameaça minar algumas das suposições básicas que
apóiam a psicoterapia psicanalítica. Talvez a maior mudança na compreensão seja um
afastamento da suposição de que as motivações para o comportamento humano são
tão complexas e profundamente arraigadas que a eficácia da psicoterapia é
diretamente equacionada com a duração do tratamento. “A psicoterapia é procurada
não primariamente pelo esclarecimento sobre o passado imutável, mas por causa da
insatisfação com o presente e um desejo de melhorar o futuro.” Terapia de Milton
Erickson de duração mais que limitada é muitas vezes contraproducente.
Isso promove a confiança no terapeuta, atrasa, evita lidar com problemas da vida real
e pode ser financeiramente explorador. Acreditamos que a terapia é mais eficaz como
uma intervenção de curto prazo para produzir mudanças comportamentais.
George H. Estabrooks escreveu em seu livro seminal "Hipnotismo" que "Talvez a
melhor abordagem para uma compreensão do hipnotismo seja por meio da idéia

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popular, mas não científica, da mente inconsciente".
O modelo popular da mente sendo dividido em consciente e inconsciente é
amplamente usado na terapia. É uma metáfora útil na hipnoterapia. Durante grande
parte do século XX, o pensamento psicológico foi influenciado pela obra de Sigmund
Freud. A visão de Freud da mente inconsciente era de que era uma área em que havia
emoções negativas reprimidas, impulsos profundos e fantasias sexuais desenfreadas.
Suas teorias tentam nos persuadir de que esse vasto repositório de energia primordial
destrutiva era algo que precisava ser domado e ressocializado, ou que viveríamos
nossas vidas em constante turbulência. Devemos dizer uma visão menos do que
saudável da mente inconsciente? Hoje essa visão desmoronou. Essa abordagem da
terapia percebe o inconsciente como essencialmente um depósito infinitamente
espaçoso, que armazena simultaneamente tudo o que é útil, benéfico e útil como
recurso, bem como hábitos, padrões e emoções que podem não mais servir ao
indivíduo.
Uma suposição diretora para esse treinamento e fundamento dessa abordagem é que
qualquer indivíduo em algum nível de consciência sabe tudo o que precisa saber sobre
seus problemas e dificuldades. Eles também sabem tudo o que precisam saber para
mudar essas coisas percebidas como problemas.

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HypnoSatsang
Introdução: Quem? O quê? Por quê?

O que é Hypnosatsang?

- Sânscrito

Sat = Verdadeiro
Sanga = Companhia

Satsang é uma palavra sânscrita que significa “ Encontrando-se juntos para a verdade”
ou, de maneira mais simples “ Estando com a verdade” em relação aos esforços para
entender a nossa natureza. Um inquérito no que é bom, verdadeiro ou real.
No Hypnosatsang nós reunimos, escutamos, questionamos, experimentamos,
refletimos, discutimos e assimilamos ideias à luz da nossa experiência, e o que parece
ser bom, verdadeiro e real sobre Hipnose.

“A natureza sintática da realidade, o verdadeiro segredo da mágica, é


que o mundo é feito de palavras, e se você sabe as palavras que o
mundo é feito, você pode fazer o que quer que você deseja.”
– Terence McKenna

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Motivação
Drive por Daniel Pink
Resumo do Twitter:
Cenouras e varetas são do século passado. Atualize para autonomia, maestria e
propósito.

Os novos condutores para motivação:


Autonomia – O desejo de dirigir nossas próprias vidas.
Maestria – A urgência de se tornar melhor em algo que importa.
Propósito – A ânsia de fazer o que fazemos ao serviço de algo maior que nós mesmos.

Porque você está fazendo Hipnose?


Quais são seus objetivos com a Hipnose?
Especificamente, o que você gostaria de conquistar?
Quando?

Como você saberia que você conquistou?


O que você precisa fazer para isso acontecer?
Qual é o próximo passo?
Que ajuda você precisa?

O que você está fazendo quando está hipnotizando?


O que você acha que está fazendo?

Como você acha que isso funciona?


Como você explica para os outros?
O que te deixa maravilhoso com a hipnose?
O que te fascina sobre ela?

Você é um operador ou um facilitador?

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Quem é você?
 Seja você mesmo
 Seja a melhor versão de você
 Seja você, só que mais
 Seja O Hipnotista
 Quando nós começamos como hipnotistas de qualquer tipo, nós normalmente
fazemos isso sem a consciência do nosso estilo natural. Estamos tão focados,
nas palavras, ações e respostas, que simplesmente não percebemos. Nossos
amigos notam que nos tornamos diferentes do nosso “eu normal” quando
hipnotizamos. Você fez pouco ou nenhum esforço para mudar você; mesmo
assim você não é você. Isso causa um problema de incongruência que
normalmente não percebemos.
 Então nós podemos compensar tentando adotar um personagem, mas pare
antes do que deveria parecer. O mágico usa coletes excêntricos, o mentalista
deixa crescer um cavanhaque e o hipnotista, bem tem várias imagens clichês
que vem a nossa mente. Esses adornos são improváveis de ser substitutos do
personagem verdadeiro, ou que se confundam com um.
 Antes de criar um novo personagem; é melhor reconhecer o personagem
existente, encontrar maneiras de se comunicar com isso, e então se vestir; com
os adornos e tudo mais.

“Você deve começar examinando-se e ganhando conhecimento do seu


próprio personagem, e então modelando o material como você o
apresenta para se ajustar a você, para que não haja nenhum traço
artificial. ”
- Derren Brown

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Quem é você? É plausível uma possibilidade?
A plausibilidade é muito mais fácil alcançar se o seu personagem ressoa quem é você.
Como você passa seus dias? O que você coleta? No que você acredita?
Você pode permitir que sua persona hipnótica se alinhe com seu estilo de vida,
hobbies e crenças?
Em que assuntos você pode ser considerado um geek? Você tem algo que seja muito
especial ou sagrado para você? Quais livros e filmes mudaram a sua maneira de olhar
sobre algo?
O que você espera que seja verdade?
O que continua sendo um profundo mistério, porém fascinante, para você?

Contemple essas coisas.

Você não precisa fornecer o que as pessoas esperam.


Como sua expressão de hipnose pode refletir você e como você vê o mundo?

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Quadrante de Scott Grossberg

Exercício 1 – Encontre sua máscara


Como você gostaria que os outros vissem você?
O que faz de você, você?

O que você considera como certo em si mesmo?


O que você admira nos outros?

Como seus amigos te descrevem? Seja ousado. Pergunte a algumas pessoas que te
conhecem bem, para enviar algumas palavras que vem na mente que melhor te
descrevem, e o tipo de pessoa que você é. Características principais; traços de
personalidade; princípios e o que eles podem dizer que você pode ser “demais”
algumas vezes.

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Exercício 2 – Vestindo a Máscara
1. Encontre uma área na sua vida em que você está seguro e estável, então
imagine você se sentando com uma pessoa que gosta de você e te conhece
bem. Eles estão de descrevendo, seu personagem social o mais justo quanto
eles podem. Imagine que eles estão listando ou descrevendo suas
características principais, traços, princípios do exercício 1. Escute as palavras
que vem mais frequentes. Então as palavras ao redor dessas palavras. Eles
podem estar dizendo “inteligente”, “forte”, “justo”, “esquisito”, não importa só
escute. Note como essas palavras fazem você se sentir, confortável,
desconfortável, só note, não faça objeções.

2. Enquanto você escuta, comece a ter consciência de você mesmo, forme uma
imagem mental de você se possível. Comece a ver você mesmo de fora olhando
para dentro. Não precisa parecer real, não precisa ser uma única imagem, só
deixe as ideias vir, simplesmente imagine que tal personagem existe. Tenha
uma noção de si mesmo com essas características, como se você pudesse senti-
los em sua postura, na sua expressão, permita-os que brilhem através de você,
imagine-se e compreenda-se a partir desse ponto de vista. Permita que os seus
principais traços sejam vistos e flashes de traços menores, talvez opostos dos
maiores. Permita que essa ideia seja construída e se permita se sentir
confortável com ela. Não fique na defensiva. Apenas tenha uma noção de si
mesmo com essas características, traços e princípios brilhando através de você,
então você pode refiná-lo e extraí-lo.

3. Imagine que você está assistindo esse personagem, que você criou,
hipnotizando. Você gosta do que vê? Aquelas características estão um pouco
exageradas? Permita que os traços se tornem marcas. Escute o vocabulário e os
movimentos e meios que auxiliam isso. Permita que flashes mais escuros
surjam ocasionalmente. Você está construindo as características principais e
personalidade. Em seguida, adicionando salpicos de cor. Pitadas de tempero.

4. Quando isso parecer satisfatório e completo, faça o tridimensional e ande ao


redor dele. Agora nós podemos adicionar alguns adornos. Vestimenta,
aparência, tudo, por todos os lados. Veja como você está de lado, de cima, e de
trás. Toque uma música imaginária e evocativa, como a trilha sonora desse
personagem.

5. Agora imagine se encontrar no lugar aonde você faria este trabalho, veja seu
personagem hipnótico se aproximar de você, note que até mesmo a primeira
impressão e suas palavras de início de conversa facilmente reflete o seu
personagem. Note como eles lidam com as coisas, como eles interagem

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perfeitamente alinhados com isso. Tome um enorme interesse de como esa
personalidade é expressa, como ela é comunicada e iluminada de uma maneira
tão genuína.

6. Então, se você ainda não o fez, de um passo para dentro desse personagem.
Literalmente relaxe e afunde dentro do seu personagem, se transforme com
ele, entre nele e veja o mundo através dos olhos dele. Levante-se como você
levantaria, respire como você respiraria. Faça isso novamente e realmente sinta
isso. Observe os sentimentos que lhe permitem saber que você está fazendo
isso, fazendo de maneira brilhante, escute aquela trilha sonora. Verifique essa
persona, certifique-se que é este personagem que você se sente confortável e
natural, se algo não está certo, mude-o.

7. Finalmente imagine você demonstrando hipnose no futuro, se tornando mais e


mais familiar com esse modo de ser, quando hipnotizando. Veja você levando
alguns segundos antes de começar a ouvir sua trilha sonora e entrar nesse
modo.

8. Finalmente, seja responsivo ao feedback. Nunca perca a força da flexibilidade.


Repita esse exercício, movendo entre os traços da personalidade.

Exercício 3 – Liberte a Fera

Como os outros realmente veem você?

O que você recorre sob estresse?


O que você desculpa em si mesmo?
Qual é sua urgência mais profunda ou louca?

Quando é exigido mais de nós, como quando estamos sob estresse, nós tendemos a
exibir mais das nossas características primárias. Liderança pode se tornar ditadura.
Cuidar pode se tornar sufocar. Determinação pode se tornar teimosia. Qual é o
extremo da sua máscara?

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Exercício 4 – Veja a luz

O que você precisa para obter equilíbrio?


O que seus amados desejam que você fosse mais?
O que você espera realizar?
Quais qualidades você mais admira?

O que aqueles que te conhecem e querem o melhor para você, acham que seria bom
expor mais? O que tornaria a fera menos feroz? Qual é a qualidade que você ficaria
agradavelmente surpreso ao encontrar? Qual é o oposto da fera?

Exercício 5 – Ligue a escuridão

O que acontece quando tudo falha?


O que você desculpa em si mesmo?
O que você deve aprender a controlar?
Qual característica que você nega é realmente você?

Quando entrar no modo de fera falha, o que acontece se você for pressionado ainda
mais? O que você demonstra, isso parece fora do personagem? Qual é a expressão
extrema da Luz? Que aspecto você tenta não mostrar publicamente, a menos que seja
forçado a utilizar sua defensiva “nuclear”? Quando não há mais nada a perder e você é
forçado a ir à falência, vá com tudo, vá para outro lado, ceda, capitule ou vire, o que
acontece?

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Exercício 6 – Estendendo sua máscara

- Imagine qualquer uma de suas principais características, traços ou


crenças, expresso em seu comportamento enquanto você hipnotiza.
Como isso seria mostrado?

- Imagine o mesmo cenário, mas com uma pressão adicional, com uma
versão extrema dessa característica sendo expressa. Tenha uma ideia
da forma exagerada.

-Qual é o oposto dessa característica extrema? O que os outros


pensam que você precisa, para equilíbrio? Imagine expressar isso

- Qual é a versão extrema dessa característica oposta? Qual é seu


último recurso quando tudo mais falhar? O poder que você preferia
não exercer?

“ Brinque com a ideia que a realidade é a mente comum que co-criamos”


– Enrique Enriquez

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Exercício 7 – Reincorporação
Jogar com o personagem.

Passo 1- Escreva suas primeiras impressões sobre essa


figura.
Passo 2- Agora escreva uma versão literal mais detalhada;
objetos, tipo de roupa, roupa, o que seus olhos estão
fazendo, como ele segura as coisas.
Passo 3- Imagine que você é esse personagem. Levante-se
como ele se levanta, olhe como ele olha, segure objetos
como ele segura. Onde ele olha, o que está sendo
iluminado, como ele se sente?
Passo 4- O que isso poderia significar para sua progressão
como hipnotista? Qual a percepção que essa personificação
oferece?

“Hipnose não será subsuminada, mesmo assim consome tudo em seu


caminho”
– HypnoSatsang

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HypnoSatsang
Sugestão – O coração do hipnotismo

Hippolyte Bernheim 1840-1919


“A sugestão comanda o hipnotismo. ”
Bernheim foi o primeiro a declarar explicitamente
que TODOS os fenômenos hipnóticos podem ser
produzidos por sugestão na ausência da hipnose.
Conhecido pelo seu ditado “Não existe hipnose,
existe somente sugestão”, mesmo assim sustentava
que a hipnose era uma condição específica de
sugestionabilidade reforçada, provocada pela ação
não-voluntária, ideodinâmica de sugestões
apropriadas.

Clark Hull
“Todos os comportamentos vistos na hipnose também podem ser
obtidos sem hipnose”
Clark Hull (1844-1952) lançou o texto de referência,
“Hipnose e sugestionabilidade” em 1933. Este foi o
primeiro grande livro a compilar os resultados de
experimentos de laboratório em hipnose, e o
primeiro a aplicar as técnicas e padrões na moderna
psicologia experimental. Uma das primeiras coisas
aprendidas em sua pesquisa foi esta:
“A única coisa que caracteriza a hipnose como tal e
que dá qualquer justificativa para chamá-la de um
“estado” é sua hipersugestionabilidade generalizada.
Ou seja, um aumento na sugestionabilidade ocorre ao entrar no transe hipnótico. A
diferença entre o estado hipnótico e o normal é, portanto, quantitativa e não
qualitativa. Nenhum fenômeno pode ser produzido em hipnose que não possa ser
produzido em menor grau por sugestões dadas na condição normal de vigília. A

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essência da hipnose está no fato da mudança na sugestionabilidade”
Esses dados sugerem que a sugestão, em vez da hipnose, é o fenômeno fundamental
em que devemos nos focar.

Theodore X. Barber
“As respostas subjetivas não dependem da indução”
Em 1969, Barber foi ainda mais longe e
demonstrou que todos os efeitos
observados na hipnose, incluindo um
aumento da sugestionabilidade que foi
observado após uma indução hipnótica,
poderiam ser duplicados por
procedimentos não-hipnóticos, no mesmo
grau.
Sua “Escala de Sugestionabilidade Barber”
incluía uma medida de resposta subjetiva
ou experiencial à sugestão, bem como uma
medida de resposta comportamental.
Assim, Barber conseguiu demonstrar que as
respostas subjetivas à sugestão não
dependiam da indução de um transe
hipnótico.

“A própria pesquisa de Hilgard mostra que uma pessoa que responde


seis das dozes sugestões contidas numa escala de sugestão hipnótica
provavelmente responderá 5 delas mesmo sem a indução de Hipnose”
– Prof. Irving Kirsch

Expectativa auxilia Sugestão


O trabalho de Young e Cooper em 1972 mostrou que 75% dos sujeitos que e
esperavam amnésia a experimentaram, enquanto NENHUM dos quais não esperavam
amnésia a experimentaram. Isso sugere que a expectativa é um fator chave para fazer
as pessoas responderem a sugestão.

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A sugestão deve ser o nosso foco
O que faz a hipnose ser interessante são as respostas estranhas às sugestões como
analgesia, amnésia, regressão de idade, movimentos involuntários e alucinações
positivas e negativas.
Nós sabemos agora que essas respostas não precisam da hipnose para as suas
produções, portanto, o foco da investigação deve estar no tópico da sugestão e seus
efeitos.
Entender a sugestão nos dará uma compreensão mais clara de hipnose e também de
placebo, conformidade e rendimento interrogativo.

O efeito da sugestão clássica


A experiência subjetiva da automatização ou involuntariedade que acompanha as
repostas à sugestão é conhecida como efeito da sugestão clássica.
A conformidade comportamental não seria válida como uma resposta hipnótica bem-
sucedida. Seria mais como um ‘Fazer’, do que como um ‘Acontecer’.
A experiência da automatização ou involuntariedade, é normalmente parte da
sugestão comunicada. Isto é também uma sugestão cultural em relação à hipnose.
A aceitação de uma sugestão significa esperar que o evento sugestionado vá ocorrer
automaticamente.

Menos que nobre


Sugestionabilidade não só foi ligada a hipnotibilidade e condicionamento, como
também a outras características menos nobres como cumplice com alguém ou
conformidade por pressão de grupo; falta de individualidade; tendência a submissão;
suscetibilidade a ideias pré-concebidas e manipulação; distorção de memória, fraqueza
e imaturidade; instabilidade e indecisão; credulidade; ingenuidade e até receptividade.
Ser sugestionável é interpretado como ser facilmente influenciado por ideias
fornecidas por pessoas, e subordinar-se a uma figura de autoridade ou a um grupo.
Então fale para eles: A capacidade de experimentar fenômenos hipnóticos não indica
ingenuidade ou fraqueza, pelo contrário.

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O que é uma sugestão?
Uma sugestão é uma comunicação indicando que um indivíduo experimentará uma
resposta particular. Esta difere de uma instrução ou comando que a resposta irá
ocorrer involuntariamente, ao invés de intencionalmente.

“ Um ato é uma ideia que é introduzida no cérebro e aceita por ele”


- Hippolyte Bernheim

“Uma Sugestão é um tipo específico de estímulo. É um estímulo que


revela informações que uma reposta não voluntária ocorrerá. ”
– Prof. Irving Kirsch

“A sugestão está em tudo”


– Georgi Lozanov

“Sugestões Hipnóticas são transformadas em comportamento quando a


pessoa que está sendo hipnotizada engaja dois processos cognitivos
fundamentais, nomeadamente, (A) Sustentar e elaborar sobre ideias
sugeridas e (B) Ignorar outras distrações intrusas de estímulos internos e
externos. O comportamento hipnótico é idêntico a qualquer outro
comportamento social complexo surgido da habilidade, expectativa,
atribuição e crença. Eles são caracterizados por respostas não
voluntárias”
– Spanos e Barber (1969;1974)

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Hipnóticamente hábil
O que um bom sujeito parece saber e fazer?
 Entende que hipnose é um esforço ativo e colaborativo.
 Está engajado, utiliza sua imaginação.
 Está aberto a absorver processos, ideias e sugestões.
 Está aberto a experimentar diferentes estratégias de resposta.
 Tem uma mentalidade hipnótica positiva. Acredita que é capaz. Tem
expectativa nos benefícios. É paciente. Otimista sobre os resultados. Tem uma
imagem própria positiva quanto a sua participação.
 É indiferente sobre outros pensamentos e sentimentos que passam.
 Percebe mudanças durante a experiência e se entrega a elas.
 Atribui o efeito ao hipnotista ou ao processo.
 Consegue ficar à vontade, mesmo quando estiver experimentando respostas
não voluntárias.

Envolvimento
Crie curiosidade e encoraje o compromisso
 Criando uma atmosfera - Musica. Iluminação. Arte. Aroma. Uso do espaço.
Ritmo. Experiência pessoal.
 Aumentando a participação – Perguntas, declarações escritas, visualizações,
listas, jogos, exercícios, yes-set, encenação.
 Mantendo a atenção – Mantenha as coisas curtas. Use perguntas, forneça
informações inovadoras, citações, faça os sentirem importantes, continue
seguindo, evite detalhes. Fale com o reptiliano – não estamos interessados no
imutável ou no detalhe.
 Faça Perguntas – Obtenha envolvimento imediato, guie a conversa, defina o
ritmo, esclareça declarações e objeções, determine as crenças, atitudes e
valores, para diminuir a velocidade, para estabelecer as necessidades e mostrar
sinceridade. Perguntas prontas solicitam respostas automáticas e estimulam
nossa resposta de pensamento. As respostas certas encorajam as pessoas.
 Conte histórias – A narrativa convincente cria automaticamente atenção e
envolvimento. As histórias devem enfatizar seus principais pontos para
aumentar o impacto. Histórias convencem melhor do que fatos. Elas
simplificam o complexo, elas disparam emoções, persuade indiretamente,
demonstra quem você é. Usa a esperança, a fé, a inspiração e os sentimentos
mais íntimos para mover as pessoas.
 Reembale; não repita – as coisas crescem em nós. A exposição repetida a ideias

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ou conceitos os tornarão mais favoráveis.
 Construa suspense – Nós somos curiosos sobre o desconhecido. Chama a nossa
atenção, nos deixa envolvidos e motivados a escutar. Queremos conclusão,
finalização, fechamento, resolução. Salpique interesse e eles ficarão ligados.
 Gere competição – Limite a oportunidade, deixe-os saber que são especiais,
desafie-os a ir mais longe.
 Envolva os sentidos – Visual, auditivo, toque. Envolva-os todos. Incentive as
pessoas a notarem eles, a serem sensíveis.

Aumentando a Expectativa
Criando acontecimentos de autocumprimento

 Suposições – Quais as expectativas são hipóteses suas sobre hipnose, você


mesmo, seu serviço, seu show, a criação do sujeito? Como você pode se
comunicar melhor com suas suposições? Por exemplo, daqui a pouco...
 Expectativas dos outros afetam o comportamento – Como o sujeito ou sua
audiência pensa que você pensa sobre eles, o que eles acham que você espera
deles? Por exemplo, por favor permaneça quieto para esta parte, nós temos
um acordo, ok?
 Pressuposições – O que você pode pressupor ser verdade? Como isso é
comunicado? Por exemplo, vocês têm todos os recursos que necessitam.
 Sugestões Placebo – Como a experiência será vivenciada, qual será o efeito
secundário? Exemplo, Depois de serem hipnotizados a maior parte das pessoas
se sentem...
 Tempo – Ligue eventos com expectativas de tempo. Seja específico ou tão vago
quanto necessário em relação ao que, onde e quando. Exemplo: Quando sua
mão tocar na sua cabeça...
 Expectativas da reputação – faça as pessoas seguirem você em frases como ‘
Você é o tipo de pessoa que... Você impressionou com sua habilidade de…Eu
gostei do fato de você...’
 Use comandos incorporados – Repita frases chaves e mensagens, plante
sementes, germine depois. Pontue. Exemplo: Como você vai se sentir quando
você sair daqui hoje parando de fumar para sempre?
 Acompanhar e conduzir – Essa é a linguagem chave que deve ser dominada.

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Aumentando a Sugestionabilidade Hipnótica
Da maneira sócio-cognitiva
A resposta à hipnose depende mais da habilidades, atitudes, antecipações e
expectativas do sujeito do que da habilidade do hipnotizador. Então se atente a:

 Desenvolver rapport e uma aliança terapêutica


 Entender os motivos e a agenda do sujeito, planos, desejos e expectativas.
 Identifique as conotações pessoas que a hipnose tem, incluindo conflitos e
ambivalência sobre a experiência.
 Dissipar mitos e conceitos errôneos, e criar expectativas positivas de
tratamento e conjunto de respostas.
 Avalie o fluxo de consciência e o diálogo interno do sujeito durante a hipnose.
 Auxilie o sujeito em como interpretar sugestões e adotar critérios claros para
passar sugestões.
 Motive o envolvimento na hipnose e encoraje o uso da imaginação e atenção
para detectar alterações nas experiências e respostas.
 Elabore sugestões e comunicações hipnóticas que são adaptadas a dinâmica do
indivíduo que minimizam a resistência e aumentam o controle percebido
durante a hipnose.

Variáveis que mediam a compreensão da sugestão

 Seja permissivo. Apresente e respeite escolhas, geralmente duplo vínculo, para


que qualquer escolha promova a melhora.
 Incentive o sucesso começando com tarefas fáceis que é quase certo do cliente
realizar.
 Defina tarefas que é impossível fracassar.
 Avalie os desempenhos de qualquer nível como indicações de sucesso.
 Estruture expectativas para que até mesmo as pequenas melhorias sejam
consideradas como inícios significantes
 Esteja alerta às flutuações aleatórias e capitalize-as para que ocorram na
direção desejada
 Prepare o cliente para contratempos, nomeando-os antes como inevitáveis,
temporários e uteis para a aprendizagem.
 Essas práticas, que evoluíram da hipnose clínica experimental, podem ser
usadas para maximizar os efeitos de expectativa na psicoterapia não hipnótica.

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“O participante cria uma realidade imaginada em resposta às nossas
palavras, cujas características, regras e eventos tem significado pessoal
para eles em relação a suas emoções, eventos e temas. ”
– Enrique Enriquez

“A sugestão é um poema, apontando além de si mesma para uma


perfeição completa, que só pode ser parcialmente manifestada através
da linguagem; por uma ressonância misteriosa, o que é visto se expande
na infinidade da sugestão”
– A. C Bradley

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HypnoSatsang
O Conjunto – Tornando o Micro,Macro

“A mágica envolve várias fronteiras que envolvem nosso sentido do


mundo físico, e também nosso mundo social, emocional e imaginativo. ”
– Aaron Alexander.

Para a coisa mais próxima da mágica verdadeira


Tenha como objetivo as três regras de Alexander
 Parece que está certo. Causa espanto, mistério e fascinação
 Funciona certo. Demonstrações, métodos e explicações são consistentes
 Se situa certo. Não usa explicações falsas ou apadrinhadas. Evita explicações
limitadas.

Efeitos Pygmalion
Realidade é uma arte – A técnica Alexander
 Mágica é um processo que permite aparentemente quebrar ou dobrar as
regras do universo de maneiras leves, mas significativas.
 As pessoas não operam nas regras rígidas do universo.
 Nós operamos com regras que construímos ao longo do tempo, influenciadas
por nossas histórias pessoais, culturas idiossincráticas e bibliotecas genéticas.
 Nossa principal adaptação é um cérebro e um corpo que parece ter o dever de
obscurecer ativamente a ideia que comete erros ou tem quaisquer limitações
 Em um sentido muito real, nós construímos e habitamos ativamente nossa
própria realidade e as regras que esperamos que nosso mundo siga.
 Se esse processo de definição da realidade é influenciado ou alterado, nós o
experimentamos da mesma forma como se as próprias leis da natureza fossem
distorcidas
 Nosso método deve abrir as pessoas para a ideia de experimentar algo
impossível, onde elas se sentem seguras ao sentir a excitação e o desconforto

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envolvidos em serem levados ao limite do mundo conhecido.

“Um engenheiro da experiência precisaria apenas alterar ou reduzir


intuitivamente a posição delicada que as pessoas têm sobre a realidade
familiar. Tomando um papel consciente no processo significa que as
pequenas percepções, significados, contextos e narrativas que
representam o ostensivelmente mundo estável no qual vemos dia a dia,
se tornarem as ferramentas e construir blocos para construir outro
mundo inteiro. ”
– Aaron Alexander

A convocação dos poderes


Presença, sugestão e cuidado
 Mantenha o efeito e a intriga em um nível em que o público o sinta e responda,
mas que eles sintam que sentiram por si mesmos.
 Implique o que você quer que eles acreditem de uma forma não intencional.
 Crie presença e significado através de sutileza e implicação.
 Comporte-se como se você acreditasse nisso com uma compreensão de como.
 Seja um guia para um reino de maravilhas que brilham, se as circunstâncias
estiverem certas.

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Reformule sua reticência
Subterfúgio ético
 Eu estou enganando eles? Você está fazendo o que você está pretendendo
fazer; usando uma sugestão para afetar a experiência. Isso provavelmente os
levará a associar a experiência com você, seu processo ou suas próprias
habilidades especiais.
 Eu estou sendo desonesto?Não. Você está fazendo o que você propôs a fazer.
O fato de você ter conhecimento sobre a mecânica do corpo, peculiaridades de
percepção, estratégias sociais psicológicas e cognitivo-comportamentais
 Não é um pouco bobo? É divertido, é colaborativo, é lúdico, é desarmante, é
contagiante, pode ser muito profundo. Bobo é uma escolha estética.
 E se não funcionar? Na maioria das vezes funciona. As vezes não. E daí? O
resultado que queremos obter quase sempre será alcançado. Isso pode ser
satisfatório e fornecer evidências de que “está funcionando”. Seu interesse é a
experiência subjetiva. Se isso não for alcançado para a sua satisfação, passa
despercebido. Se nada acontecer, agora você sabe. Treine mais, consiga novas
pessoas, ou faça outra coisa.

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Olhos colados
Os olhos possuem...
 Método Fisiológico – Coloque o dedo na cabeça poucos centímetros acima da
linha aonde nascem os cabelos. ‘ Feche seus olhos, e olhe para cima como se
tivesse tentando olhar para o ponto aonde está meu dedo. Permaneça com
seus olhos nesse ponto, qualquer coisa que você imaginar é ok, e você continua
olhando para esse ponto, imagine que seus olhos estão colados e não tem nada
que consiga fazer para abri-los. Olhe para esse ponto e tente abri-los. Agora
pare de tentar e relaxe. ’
 Método Elman – ‘Feche seus olhos para mim. Permita que os músculos ao
redor dos olhos relaxem. Agora eu gostaria que você imaginasse que cada
musculo desse olho está completamente relaxado, que se você segurar esse
relaxamento, eles simplesmente não funcionariam. Isso mesmo, deixa cada
nervo, fibra e musculo ao redor desses olhos tão relaxados, que eles
simplesmente não funcionam, e quando você sentir que estão relaxados, você
pode testá-los. Ótimo, agora pare de testar. ’
 Método Elman adaptado para Aperto de mão – ‘Por favor olhe aqui bem abaixo
do meu olho. Permaneça com seus olhos nesse ponto. Eu vou balançar sua mão
três vezes. Na primeira vez seus olhos vão começar a ficar cansados, na
segunda vez, vão ficar ainda mais pesados, na terceira vez seus olhos se
fecharão. É isso, eu balanço sua mão uma vez, e você pode notar seus olhos, só
deixes eles nesse ponto, isso, a segunda vez mais pesado, isso muito bem, e na
terceira vez seus olhos mais pesados, tão pesados agora que estão muito
pesados para abrir, pesados como se estivessem fechados, colados. Quando
você realmente sentir isso, teste-os, e note que eles estão tão relaxados, tão
pesados que eles não se abrem. ’
 Método Fixação Cobra- mova a ponta dos seus dedos num formato de T
invertido. Esquerda, direita, esquerda, cima, baixo, esquerda, direita,
esquerda... ‘Eu quero que você comece a fixar seus olhos na ponta do meu
dedo. Não feche seus olhos por enquanto. Enquanto você segue meu dedo,
seus olhos vão começar a querer fechar, tente só mantê-los aberto, é isso,
pesado e pesado e em determinado momento eles vão fechar
automaticamente. Isso mesmo, tão relaxados, tão relaxados, que até mesmo o
esforço que precisaria para abrir esses olhos e muito para se importar em fazer
isso. Quando você tiver certeza que eles estão tão relaxados e pesados, pode
tentar abrir e notar que não consegue’

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O pulso salteador
Ode a Bill Cushmann
 Feche as mãos como um punho, o mais forte que puder e olhe para ele,
concentre-se nele, como ele se parece, como se sente.
 Observe que, embora eu tenha dito o mais fode que você pode, você pode
apertar um pouco mais, cravar as unhas, segurar com o polegar, você pode até
sentir a pele se esticar nas costas da sua mão.
 Agora todo mundo sabe que temos um pulso no nosso pulso e um pulso no
polegar. Qualquer enfermeira lhe dirá para não medir o pulso com o polegar,
pois se não você terá uma leitura falsa.
 Agora eu gostaria que você mantivesse o punho nessa posição, mas solte a
tensão, ainda parece um punho para mim, mas você pode senti-lo relaxando.
 Agora eu gostaria que você imaginasse que você pudesse sentir um pulso na
palma da sua mão. E quando sentir isso, me avise. Quase como se estivesse
segurando algo e pudesse sentir o pulso, expandindo e contraindo. Excelente.
 Agora, em um momento eu vou estalar meus dedos e você sentirá esse pulso
no dedo indicador, então concentre-se no dedo indicador e sinta-o agora
 Agora, em um momento, eu estalarei novamente e será como se saltasse para
o seu dedo mindinho, você sentirá ele aí.
 Agora eu vou estalar meu dedo e voltará para a palma da sua mão. Mantenha-
o aí.
 Agora enquanto você o mantem aí, quero que conscientemente você faça um
palpite para onde esse pulso poderia pular. Quando eu estalar meu dedo ele irá
pular para aí. Mantenha-o na palma e espere até eu estalar.
 Você acertou?
*Sim
**Não
 Excelente isso mostra que suas mentes conscientes e inconscientes estão
perfeitamente sincronizadas e você está pronto para ser hipnotizado.
 ** Excelente sua mente inconsciente já assumiu a responsabilidade e você está
pronto para ser hipnotizado.

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Magnético
Dedos / Mãos / Pés
 Dedos – Você pode colocar suas mãos na sua frente. Feche-as juntas, palmas
juntas, polegares cruzados no topo. Agora dobre seus cotovelos, como se
estivesse fazendo uma oração desesperado. Coloque seus indicadores para
cima com alguns centímetros afastados. Agora olhe para o espaço entre eles,
porque em um momento eles irão se tocar, como imãs sendo atraídos, eles já
estão se movendo, olhe, o mais perto que eles chegam mais fortes a força fica.
Quando eles se tocarem, permita seus olhos se fecharem, tão rápido quanto
você está para começar /relaxar / entrar na hipnose / fazer as mudanças
necessárias.... Agora inspire bem fundo e lentamente, então expire e abra seus
olhos. Excelente, isso me mostrou que você pode se concentrar.

 Mãos – Agora, em um momento eu vou pedir para você se concentrar assim


como fez com os seus dedos, só que desta vez quero que use realmente sua
imaginação, então em um momento eu vou pedir para você fechar seus olhos.
Eu vou pedir para colocar suas mãos na sua frente assim, e fechar seus olhos e
imaginar 2 poderosos imãs na palma da sua mão, atraindo as. Quando elas se
tocarem você pode fechar os olhos e relaxar. Ok agora coloque suas mãos na
sua frente, olhe para o espaço entre essas mãos, tenha uma imagem clara das
suas mãos juntas; agora feche os olhos e imagine que você tem dois imãs
poderosos nas palmas das suas mãos, atraindo-as. Elas já estão começando a se
mover; imagine essa força magnética se tornando mais forte; o mais próximo
que se encontram, mais forte ficam; eu sei, é difícil saber exatamente quando
elas vão se tocar, mas eu te garanto: elas vão se tocar, assim como uma criança
brincando com imãs você sente essa
atração, empurrando suas mãos
juntas. Agora deixe essas mãos
caírem assim como sua cabeça relaxa
para o seu peito e relaxe. Excelente.
Agora abra seus olhos. Excelente.
Você tem uma imaginação poderosa!

 Pés – De um passo à frente para mim. Fácil né? Agora dê outro passo e olhe
para o seu pé, concentre-se no ponto ande seu dedão do pé está e imagine seu
pé preso ao chão. Imagine que você não consegue fazer nada a respeito e tente
levantá-lo. Note quão difícil é, está colado, tente em vão levantar e note que
está mais colado. Quando eu estalar meus dedos você conseguirá levantar.

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Cola Hipnótica
Punho / Mão / Cadeira
 Punho – Feche a mão como um punho, aperte bem forte, sinta as unhas
cravando na palma da sua mão. Enquanto faz isso imagine que sua mão por
inteira está ficando colada nessa posição, como se estivesse com uma super-
cola e está ficando mais colada. Imagine isso e que ela fica colada nessa
posição, e não tem nada que você possa fazer sobre isso, ela não vai se abrir.
Continue imaginando isso e tente abri-la
 Mão – Coloque sua mão em cima da mesa, e empurre-a na mesa e imagine ela
ficando colada na mesa. Imagine isso, imagine que esta colada como se tivesse
uma super-cola, e imagine que essa mesa esta colada no chão, como se
levantar essa mão seria tão difícil como levantar a mesa inteira. Continue
imaginando isso e tente levanta-la.
 Cadeira – Ok, sente confortável na cadeira, coloque seus pés no chão. Junte
suas mãos assim e olhe para a ponta do meu dedo. Enquanto você olha para
esse ponto, você pode relaxar e imaginar que você ficou tão relaxado que se
ficarnesse relaxamento, você simplesmente não conseguira levantar da
cadeira, como se estivesse colado. Imagine isso, ficando tão pesado nessa
cadeira, tão relaxado, que suas costas colaram na cadeira, que seus pés
colaram no chão, somente por um momento imagine que você não consegue
levantar, que é muito esforço que não vale a pena fazer, e então tente levantar
e note que está colado.

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Balanço Postural
Se você cair eu seguro você
 Coloque seus pés juntos para mim. Coloque suas mãos na cintura e deixe-as aí.
Incline a cabeça para cima e olhe para aquela luz. Mantenha seus olhos nela.
Em um momento eu vou mover minha mão na sua direção assim e você irá
notar que seu corpo vai começar a mover para trás e para frente. Não se
preocupe eu não deixarei você cair e se machucar. Se você cair eu seguro você.
Preste atenção em qualquer sensação agora.
 Enquanto eu movo minha concentre-se, você consegue sentir. Para trás, e
então para frente.
 Agora feche os olhos e esse movimento irá aumentar. Para trás, para trás e
para frente. Sinta esse movimento mais forte.

“Eu quero que você lembre dessa regra teatral fundamental: estabeleça
verdadeiramente e precisamente os detalhes que são típicos e a
audiência terá um senso completo, por causa da habilidade especial
deles para imaginar e completar com a imaginação o que você sugeriu”
– Stanislavski

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HypnoSatsang
Indução –o esplendor hipnótico
“Certas pessoas preferem induções específicas. Em estudos algumas expressaram
fortes preferências pela indução tradicional de relaxamento, outras preferiram uma
indução de consciência sensorial que é focada nas mudanças sutis na sensação do
corpo e nas experiências imaginativas, e ainda outras pessoas preferiram uma indução
composta de sugestões para experiências positivas, de satisfação, energia e força
interior. Embora houvesse diferenças definidas entre estudantes em termos de
preferência e satisfação, não existem diferenças entre as induções em termos de como
elas se saíram em um teste subsequente de sugestão. ” – Lynn, Kirsch andRhue 1996

Induções
Variáveis que vale a pena considerar
Apesar de nenhuma indução em particular ser melhor que outra em termos de como o
sujeito vai se sair num teste subsequente de sugestionabilidade, vale a pena
considerar as atitudes exclusivas do sujeito, preferências, habilidades e expectativas,
bem como sua condição. Algumas dessas variáveis podem ter um impacto de quão
bem eles respondem a tarefa que você está apresentando a eles. Muita das vezes a
conversa antes da hipnose vai te dar informações úteis que irão ajudar O Hipnotista
refinar sua indução para o melhor efeito sem necessariamente muda-la por completo.
Seja sensitivo as seguintes variáveis e flexione sua abordagem de acordo:

 Atitude. Qual é a atitude do sujeito? Eles acham que o papel deles é desafiar,
participar ou ser inteiramente passível?
 Preferências. Eles expressaram preferência por relaxamento? Eles têm medo
de perder o controle?
 Habilidade. Eles têm habilidade de pensar, visualizar, fantasiar e se auto
absorverem?
 Expectativas. O que eles esperam? Eles já foram hipnotizados antes?
 Condição. Sua condição impede ou priva eles de fazer certas coisas?

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“Você vê, a indução ao transe não deve ser uma coisa laboratorial. A
mera confiança na sua habilidade de induzir o transe é a coisa mais
importante de todas. E qualquer um que seja humano entrara em
transe.... Experimentalmente, eu determinei que todos os pacientes
podem ir para um estado de transe – que qualquer um pode. Agora é
necessário saber que você está em transe? Não, não é. Quão profundo
um transe é necessário? Qualquer transe que tem um nível suficiente
para sua mente inconsciente dar uma olhada, uma olhada mental, e ver
o que está acontecendo, é suficiente. Nessas olhadas mentais e
entendimentos, você aprende mais do que faz com o esforço consciente.
E você deve usar sua mente no nível inconsciente, mesmo quando
estiver usando no nível consciente. ”
– Milton H. Erickson

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Ritual
O ato sagrado
 Indução é um ritual.
 Ritual é um ato.
 A ritualização do dia a dia dá nitidez a experiência
 Os rituais começam com um delineamento de um espaço
 O espaço está vazio. Nós começamos em silêncio.
 Ações, fala, interpretação, reflexões empáticas, um relacionamento, atividade
dramática ou artística adornam o espaço.
 Todos estes são adornos sobre o vazio.
 O espaço tem espaço para crescer.

So La
DeeTa
Ra Dol

“ Existem várias maneiras de induzir o transe. O que você faz é pedir aos
pacientes primariamente para dar sua atenção a uma ideia em
particular. Você os faz centrar sua atenção em sua própria aprendizagem
experiencial.... Para direcionar sua atenção aos processos que estão
acontecendo com eles. Assim você pode induzir o transe, direcionando a
atenção dos pacientes para os processos, memórias, ideias, para
conceitos que os pertencem. Tudo o que você faz é direcionar a tenção
dos pacientes para os processos em si mesmos. ”
– Milton H. Erickson

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Indução Progressiva
Acompanhar e conduzir / Dissociação / Revivificação
 Isso mesmo, com os olhos fechados, você pode começar a relaxar, mesmo que
de início você possa notar os sons na sala, os sons fora da sala enquanto você
continua a relaxar... você pode notar coisas que poderiam passar
despercebidas, as cores nos seus olhos da mente, pensamentos e imagens que
vagueiam pela sua mente, sentimentos, sensações enquanto você vai mais
profundo...
 Como você está ciente, há um aspecto consciente de sua experiência e um
vasto aspecto não consciente, que você pode chamar de mente subconsciente
ou inconsciente. Seu inconsciente pode continuar a ouvir, entender e
responder, enquanto seu consciente pode ir a qualquer lugar que ele queira,
conscientemente pensando isso e pensando se o inconsciente continua a ouvir,
e enquanto sua mente consciente é limitada e lógica, seu inconsciente é mais
sem limite e mais intuitivo...
 E todos nós tivemos a experiência de vaguear em frente a televisão ou durante
uma leitura. Prestando atenção nas palavras, quando uma palavra em
específico ou uma frase te recorda alguma memória e você vagueia, você sonha
distante por um momento, então volta as palavras, então vagueia e sonha
novamente, até esses sons externos tornarem-se sons suaves no fundo da
mente...

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Indução de Ensaio
Nunca faça na sua performance

 Você pode me emprestar seu braço?


 O que eu vou fazer aqui em um momento é.… eu sou vou pegar seu braço
assim, e vou pegar sua mão, e eu não quero que você entre em hipnose,
porque eu quero explicar isso para você, porque algo vai ajudar você depois
em ser hipnotizado... e então, para voltar da hipnose, vamos mover a mão
de volta assim.
 Tudo que irá notar é que eu vou pegar seu pulso assim. Eu vou falar com
você de certa maneira e quando essa mão alcançar um certo ponto você vai
notar um monte de coisas acontecendo que irão deixar você notar que está
entrando em hipnose... seus olhos fecham, sua respiração vai mudar e você
irá ainda mais profundo, e então você ter que voltar, bem desperto, e nós
moveremos sua mão de volta assim, OK?
 Então eu ainda não vou fazer; eu só quero que você entenda a sensação,
então se agora fosse a hora de fazer, tudo que eu faria era alcançar você,
pegar seu braço assim e parar nesse ponto, como se fosse para dentro;
provavelmente iria notar que seus olhos iriam fechar num certo ponto; e irá
parar tudo por conta própria. Então eu vou mover de volta. OK.
 Agora, se nós de fato estivéssemos fazendo novamente, tudo que faria seria
alcança-lo... sua respiração ia ficar mais leve agora... e seu braço levantaria,
assim mesmo...e quando seus olhos se fecharem, seu braço pararia por
conta própria. E você sabe o que fazer, completamente para dentro... muito
bem... olhos fechados, bem profundo, bem profundo. E sua mente
inconsciente pode seguir as sugestões com sua mente consciente prestando
atenção, ou indo para qualquer lugar que ela deseja.
 Agora a questão é quão profundo na hipnose você consegue ir? Quão
profundo você consegue ir agora? Muito bem... braço levantando agora,
mais alto... isso mesmo.

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Power Levantamento Jacquin
A indução preferida do Ant na terapia
 Ok. Eu vou mostra-lo o que vou fazer e então vou fazê-lo. Tudo bem por você?
 Eu vou me aproximar e pegar essa mão, e levantar assim. Conforme ela levanta
até aqui, você pode permitir seus olhos fecharem. Conforme eu empurro elas,
seus olhos abrirão e você pode relaxar. E quando eu levar seu braço, seus olhos
vão fechar, quando eu empurro, seus olhos vão abrir e você relaxa ainda mais.
 Tudo bem por você? Posso pegar seu braço emprestado?
 Conforme eu levanto você pode permitir seus olhos fecharem. E quando seu
braço abaixa seus olhos irão abrir. Isso mesmo, braço sobe e seus olhos
fecham. Eu empurro para baixo e seus olhos abrem e você relaxa ainda mais.
 Dessa vez quando seu pulso levantar e seus olhos fecharem, sinta esse pulso
ficando mais rígido. Sinta o musculo do antebraço ficando mais firme. Sinta seu
cotovelo ficando rígido. Sinta esse bícep endurecendo... até o ombro. Cada
músculo e fibra... cada vez mais duro enquanto está pendurado neste fio.
 Cada palavra que eu digo e cada vez que você respirar vai leva-lo mais e mais
profundo na hipnose.

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Power Levantamento Jacquin para Grupos
Para pequenos grupos
 Ok, eu vou até cada um de vocês e hipnotizarei em turnos. Eu vou mostrar o
que nós iremos fazer e então eu irei fazê-lo. Em um momento eu vou pegar seu
braço emprestado. E irei alcançar a sua mão e pega-la e levantarei assim.
Quando levantar nesse ponto, você permitirá seus olhos fecharem. Quando eu
empurrar para baixo, seus olhos irão abrir e você pode relaxar. Quando eu
levanto seu braço seus olhos se fecham, quando eu empurro para baixo, seus
olhos irão fechar e você irá relaxar ainda mais. Não entre em um transe
profundo até eu chegar em você!
 (1ª pessoa). Tudo bem por você? Posso pegar seu braço? Quando eu levanto
ele, permita seus olhos fecharem. E quando o braço abaixa, seus olhos abrem.
Muito bem, seu braço levanta e seus olhos fecham. Eu empurro para baixo e
eles abrem e você relaxa ainda mais. Dessa vez quando seu pulso levantar e
seus olhos fecharem, sinta esse pulso ficando mais rígido. Sinta o musculo do
antebraço ficando mais firme. Sinta seu cotovelo ficando rígido. Sinta esse
bícep endurecendo... até o ombro. Cada músculo e fibra... cada vez mais duro
enquanto está pendurado neste fio. Cada palavra que eu digo e cada vez que
você respirar vai leva-lo mais e mais fundo em hipnose, enquanto eu falo com o
resto do grupo.
 (2ª Pessoa). Agora eu levanto, permita seus olhos fecharem, eu empurro para
baixo, seus olhos abrem, muito bem. Eu levanto e seus olhos fecham, sinta esse
braço suspenso aqui, sinta seu pulso cada vez mais rígido enquanto esse braço
fica suspenso aqui. Vá mais e mais profundo nessa sensação enquanto eu falo
com o resto do grupo.
 (3ª Pessoa). Eu levanto. Oh, você já foi, sinta esse braço enrijecendo nessa
posição enquanto você vai mais e mais profundo. Você está indo muito bem.

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Reindução por fixação de olhar
Protocolo de segunda sessão
 Agora você tem um entendimento melhor de como é ser hipnotizado, você não
está dormindo, você pode ouvir o que está sendo falado e é sempre mais fácil
na segunda vez, sabendo que você tem pensamentos passando pela sua mente,
e isso é bom. Então nós iremos fazer isso novamente.
 Então por favor coloque seus pés no chão e suas mãos no seu colo ou no braço
da cadeira, aonde se sentir mais confortável.
 Então agora eu quero que você olhe para o quadro na parede atrás de mim. Se
foque no canto esquerdo superior da pintura ou do quadro, aonde achar
melhor. Não feche seus olhos ainda.
 Enquanto você olha para esse ponto, eu quero que você comece a inspirar
numa contagem até 7, e depois expirar, mais devagar, numa contagem até 11.
Não precisa ser 7 e 11 segundos, só um tipo de contagem. Para dentro até 7,
para fora até 11, só isso.
 E enquanto você respira dessa maneira, simplesmente imagine que você está
inspirando bons sentimentos e deixando ir qualquer tensão, inspirando bons
sentimentos e expirando qualquer tensão, inspirando bons sentimentos e
expirando qualquer dúvida.
 Agora na próxima vez que você expirar eu quero que você repita a palavra
“relaxe” quatro vezes, somente na sua mente, e na quarta vez permita seus
olhos fecharem, tão rápido quanto você está para se voltar para dentro e fazer
as mudanças.

O Aperto de mão
Estilo de Bandler
 Olhe para sua mão. Olhe para as linhas
dessa mão. Olhe para um ponto
 E quando essa mão se mover em
direção a sua face, seus olhos vão
começar a mudar de foco, e quando
você notar seus olhos...
 Feche os olhos e durma.

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Indução de Aperto de Mão em Grupo
Levando a risada
 Coloque sua mão na sua frente como se você estivesse pronto para apertar
minha mão, agora levante assim, acima da linha dos olhos, mais ou menos 30
centímetros da sua face e olhe para sua mão.
 Olhe para sua mão, olhe para as linhas da sua mão, olhe para um ponto.
 Enquanto você olha para ela, sua mão começa a se mover em direção a sua
face, como se sua mão fosse um imã e sua cabeça um imã poderoso.
 E quanto mais perto, mais você começa a sentir um bem-estar crescendo em
você, um bem-estar inusitado, na verdade está começando a ficar até
engraçado para você.
 Pode estar colocando um sorriso no seu rosto, isso mesmo, esse sorriso se
transforma num sorriso largo que se transforma numa gargalhada e quando
sua mão tocar na sua cabeça, ou quando se sentir pronto, permita seus olhos
fecharem, tão rápido quanto...

Aperto de Mão Triplo


Estilo Elman
 Olhe aqui bem abaixo do meu olho
 Eu vou balançar sua mão três vezes. Na primeira vez seus olhos vão se sentir
pesados, mantenha-os nesse ponto. Na segunda vez, eles vão ficar mais
pesados, só tente mante-los nesse ponto, e na terceira vez seus olhos vão se
fechar e você irá entrar em hipnose.
 Então eu balanço sua mão uma vez, isso mesmo. Eu balanço uma segunda vez,
isso, mais pesados, tente mante-los aqui, e na terceira vez, isso respire fundo,
olhos fechados agora.
 Durma.

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Pressão de mão
Estilo Bayan
 Coloque sua palma da mão na minha e pressione para baixo para mim.
 Pressione o mais forte que puder.
 Você é forte, coloque mais força nisso.
 Agora respire fundo. Feche seus olhos. Durma.

Conversacional
Chamada e Resposta
 A verdade é, você não precisa vive com esse tipo de problema. Não há
necessidade de aconselhamento ou análise. É apenas uma oportunidade para
mudar padrões de comportamento. E nós todos temos esses padrões. Eles não
são o que você é. Eles são algo adquirido ao longo do percurso.
 Mesmo enquanto estou dizendo isso, estou supondo que há uma parte de você
ouvindo essas palavras, que quase se sentou com atenção.
 Se você reconhece essa parte que está respondendo, por favor coloque sua
mão no ar assim...
 Agora se essa parte está disposta a achar a voz agora, eu gostaria que movesse
essa mão.

Indução Skype
 Coloque sua mão no teclado, para que a ponta do dedo do meio fique numa
tecla em específico.
 Essa tecla representa ‘SIM’, não precisa ser ‘s’.
 Por favor pressione essa tecla para mim conscientemente.
 Agora, o que é útil para mim é estabelecer uma linha de comunicação, para que
seu inconsciente possa ser respeitado e compreendido.
 Então, se estiver disposto, gostaria que seu inconsciente movesse o dedo e
pressionasse essa tecla. Não a aperte conscientemente, você irá sentir ele
pressionando ou se mexendo por si só.
 Se esse é um sinal do inconsciente, eu gostaria que pressionasse novamente.

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Hipnose Alerta
Além da Dicotomia Despertar / Dormir

 Algumas diferenças significativas apareceram em 13 medidas de resposta. As


induções tradicionais foram mais eficazes na produção de uma sensação de
relaxamento, inibição verbal e calma e som alucinado.
 Por outro lado, a hipnose alerta produziu maior efeito sobre essas variáveis:
desconforto e movimento espontâneo, nervosismo, movimento e sentimentos
de alerta. Curiosamente, induções de alerta foram significativamente
associadas a relatos de sonhos alegres e participação ativa.
 Concentrar-se enquanto caminhava por um longo corredor até uma reunião
difícil poderia ser uma preparação para sugestões auto hipnóticas para ser um
bom ouvinte ou um palestrante assertivo. O toque romântico suave, lento e
repetitivo pode ser uma indução ativa e estimulante de sugestões de prazer e
melhor desempenho sexual. Exercícios de alongamento e aquecimento para
atletas podem ser uma indução que facilite o uso de sugestões para aumentar a
resistência em um treino ou aumentar a concentração em uma competição. As
sugestões podem vir do atleta ou do técnico. No relato do caso, sentar-se à
direita, olhar para um ponto no chão e respirar profundamente preparou o
palco para as sugestões de controle e presença de Lynn em um longo exame.

“Seja artisticamente vago sobre o que, quando, onde, como e as vezes


quem. ”
- HypnoSatsang

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HypnoSatsang
Movimentos de poder- Ferramentas úteis para a mudança

O Processo de diagnóstico em transe


Inspirado em Haven
 Sente-se confortavelmente.
 OK.
 Com seus olhos fechados, concentre-se no problema, ou em qualquer sensação
desagradável que você associa com ele. Deixe-os vir até você, diga sim a eles.
 Enquanto você espera pacientemente, observando esses sentimentos e
sensações, apenas relate agora quaisquer pensamentos ou imagens que vierem
à mente. Elas podem ser obviamente relatadas, elas podem ser obscuras,
permita esses sentimentos aparecerem e então relate qualquer imagem que
venha na mente.
 Agora eu quero que você permita que sua mente criativa crie um pensamento
o uma imagem que remove ou substitui esses sentimentos desagradáveis.
Deixe sua capacidade criativa fazer isso. Preste atenção nisso. Quando você
fizer isso, balance a cabeça. Note como você fez isso, em vez de virar as costas
para isso, você permitiu isso vir até você e disse o que tinha que dizer. Você
pode até deixar isso começar a diminuir. Você pode deixar isso de lado,
sabendo que o trabalho já foi feito.
 Pratique essa técnica até virar habitual.

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SWISH Visual
Não isso, aquilo!
 Uma técnica de PNL.
 ‘Na perspectiva de primeira pessoa, procure uma imagem gatilho, algo que
você vê, antes do comportamento indesejado começar. ’ Por exemplo, para
roer unhas, uma imagem em frente a sua face.
 De uma perspectiva de terceira pessoa, veja uma imagem com o resultado,
aonde você está livre do problema. Algo atraente para você.
 Reduza o tamanho da imagem com o resultado, bem pequena e coloque no
canto da imagem gatilho.
 Agora traga a imagem gatilho, com aquela imagem com o resultado no canto, e
quando eu fazer esse som ‘SWISH’ permita a imagem resultado expandir o seu
campo de visão e então abra seus olhos.
 Ótimo, agora feche seus olhos e limpe sua mente. Agora traga novamente a
imagem resultado, SWISH.
 Repita até eles não conseguirem fazer mais.

Unidades Subjetivas da Escala de Angústia


 A USEA é uma maneira de medir a intensidade subjetiva de perturbação ou
angustia experimentada por um indivíduo. O indivíduo auto avalia onde ele
está em uma escala entre 0-10. Use sua linguagem e sua perspectiva imaginada
para torna-la muito ruim no começo e impossível de sentir no final.
 Ok. Feche seus olhos. Imagine você nessa situação (adicione detalhes
desagradáveis). Numa escala de 0 a 10, 0 sendo nada e 10 sendo muito ruim, o
quão ruim está?
 Excelente, quando nós tivermos terminado nosso trabalho, você não será capaz
de sentir isso.
 Feche seus olhos e pense sobre isso novamente. Aonde está aquele sentimento
que sumiu agora? Tente senti-lo e veja que você não é capaz. Numa escala de 0
a 10 aonde está aquele sentimento que sumiu? Tente realmente acha-lo e note
que ele foi embora. Excelente, isso nunca mais vai lhe incomodar novamente.

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A reformulação de três etapas.
Terapia breve estilo Rossi
 Coloque suas mãos assim para mim. Com os olhos fechados, se sua mente
inconsciente está disposta a olhar para isso, você começará a sentir suas mãos
sendo atraídas, quando elas tocarem, elas vão ficar nessa posição por um
momento.
 Agora eu gostaria que sua mente inconsciente usasse essa oportunidade agora
para repassar todas as coisas que sustentam esse problema, as memórias,
associações, os bloqueios, os sentimentos, e faça isso em algum nível de
consciência no tempo que leva para a mão esquerda repousar sobre o colo.
 Agora eu gostaria de pedir para sua mente inconsciente criativa para identificar
todas as mudanças que pode fazer, que irão te libertar desse problema, as
coisas que pode deixar ir embora, as novas ideias que pode levar a bordo, as
linhas de comunicação que pode se conectar, os recursos que podem ser
usados, façam isso no tempo que sua mão direita leva para repousar sobre seu
colo.
 Agora, se o seu inconsciente está disposto a tomar essas mudanças e
conscientemente você aceita essas mudanças, então essa cabeça irá acenar,
para que eu entenda.

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Regressão Básica a um evento
Linha do tempo simplificada
 Pense em algo que te faz se sentir diferente sobre.
 Feche os olhos. Permita esse sentimento emergir. Nós iremos usar esse
sentimento quase como uma linha para orientar sua atenção.
 Na sua mente imagine uma linha que represente sua vida inteira, uma linha
que representa seu passado, presente e futuro. Qualquer maneira que você
imagine está bom.
 Se projete acima dessa linha imaginária até que você possa ver tudo abaixo de
você, fique acima dela, a menos que eu diga o contrário. Observe como é bom
estar acima de tudo.
 Agora vire-se para o passado e vá atrás da primeira memória, experiência ou
evento que se relaciona com esse sentimento. Quando você ver isso, balance a
cabeça para que eu entenda.
 Daí de cima você pode entender que você pode manter qualquer aprendizado
útil no lugar que você tem para tal coisas.
 Seja corajoso agora e vá ao lado daquela versão jovem de você. Agradeça a ele
por ter passado tudo aquilo por você. Avise a ele que você sobreviveu a isso. E
diga exatamente o que ele precisa ouvir. Dê a ele o benefício da sua
experiência, dê a ele o conforto e a confiança que eles precisam, tudo vai ficar
bem. Fique com ele até tudo se acalmar.
 Agora dê um abraço nele e diga adeus. Se projete novamente acima da linha,
nesse ponto. Se projete ao longo da linha tão rápido quanto seu inconsciente
possa fazer as mudanças necessárias para cada evento subsequente, em
consequência a essa mudança.
 Em seguida desça para a linha do AGORA, encarando o seu futuro.

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Rebobinar
Muito mais que uma cura de fobia

Esta técnica foi originalmente criada pelos criadores da PNL.


Cresceu de uma técnica de dissociação visual-sinestésica
(dissociação V / K) que foi superada pela 'Fast Phobia Cure'.
Ela também foi desenvolvida e refinada como a REBOBINAR
por Joseph Griffin e Ivan Tyrrell, do Human Givens Institute,
que mostraram que pode ser usada para muitas outras
coisas além de fobias.
Meta - Esta versão simplificada pode ser usada com
qualquer associação onde seja desejável separar a emoção de uma memória, evento
ou estímulo. É particularmente adequado para eliminar a ansiedade, fobias e
transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Pode ser usado como uma excelente
técnica de ensaio mental.
Abordagem - A imaginação dos clientes é usada para "experimentar" as ocorrências de
retrocesso de um incidente ou cenário imaginado em sua mente. Um dos grandes
benefícios da técnica é que o praticante não precisa conhecer nenhum detalhe sobre
os incidentes, aliviando muito o desconforto frequentemente envolvido na
recontagem.
Acredita-se que o processo funcione conforme a memória traumática é "reprocessada"
pelo córtex superior, permitindo que o padrão de emergência seja liberado pela
amígdala e que a memória seja "reclassificada" como não ameaçadora. Assim, a
combinação de padrões que estava causando ansiedade e pânico não ocorre mais.
Pressupõe que existe um padrão emocional composto de imagens, sons e
sentimentos. Ele faz alterações nos elementos desse padrão e obtém um resultado
diferente. Fobias são frequentemente muito simples em estrutura.
Por exemplo, uma imagem se associa a um sentimento.
Estímulo / imagem visual Resposta / Sensação e raciocínio
A imagem pode ser um elevador caindo sempre que eles virem um elevador ou
pensarem em entrar em um elevador. Isso cria imediatamente a sensação de vazio e
tensão no estômago. Eles percebem a sensação. Pense em entrar no elevador, sentir
mais tensão, enjoo no estômago. Esse tipo de resposta fóbica é muito comum e pode
ser considerado um exemplo perfeito de um feedback positivo. O Fast Phobia Cure
funciona texturizando esse "pensamento" de um elevador. É texturizado com múltiplas
camadas de recursos (outros pensamentos) que alteram a sensação da memória. Os
outros pensamentos literalmente o transformam ao ponto de ser impossível ter a
velha resposta "fóbica".
Tudo isso é conseguido de maneira muito mais simples do que você imagina. Uma

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visão geral simples nos diz como funciona, mas não por quê. A técnica procede como
uma imagem guiada em um cinema.
Nós nos sentamos no teatro para assistir a uma exibição da memória antiga. Depois de
escolhermos um instantâneo inicial, nós até flutuamos de volta para a cabine de
projeção e vemos o filme sentindo a segurança da tela diante de nós. No final,
encaminhamos o filme para outra experiência, algo mais tarde, em que estávamos
bem e sentindo uma sensação de conforto.Isso é REBOBINAR. Este cenário imaginado
é alterado visualmente e o som é adicionado e reproduzido novamente. Isso é
repetido algumas vezes. É apoiado com sugestão hipnótica.
Considerações - É fácil guiar uma pessoa. Se aplicada com confiança e sensibilidade,
essa técnica funcionará para você e seus clientes, mesmo que você não entenda como
ela funciona. No entanto, quanto mais claro você for ao entender "como" seu cliente
representa algo internamente, e não por que, mais eficaz será capaz de aplicar o que
segue. Quais são os mecanismos que governam a mente, a emoção e o significado que
explicam a transformação sentida que o padrão provoca? Seu cliente tem toda a
chance de ter certeza de que as coisas mudaram imediatamente. O pensamento antigo
simplesmente não resultará no sentimento antigo. Quando uma pessoa que teve uma
fobia por anos, possivelmente décadas, percebe que ela desapareceu, é um momento
maravilhoso.
Lembre-se sempre que é o padrão emocional que você está condicionando, não
qualquer evento particular. É importante ficar de olho em toda a comunicação não
verbal que seu cliente está lhe dando. Seu cliente é duplamente dissociado do evento
na tela - eles primeiramente se distanciam, assumindo uma perspectiva de terceira
pessoa, olhando para si mesmos na tela, e então flutuam para a cabine de projeção,
onde podem assistir a si mesmos assistindo na tela. Isso torna muito provável que eles
não estejam se sentindo muito - um observador calmo e interessado. É isso que
permite que o trabalho terapêutico no padrão prossiga rapidamente. A dissociação
permite que a pessoa com o padrão fóbico enfrente essa experiência ou cenário. Eles
podem ter passado a vida evitando olhar para ele e em menos de um minuto você
descobrirá que eles podem fazê-lo confortavelmente. Tentando se aproximar de uma
fobia ao longo de seis meses não é aconselhável, mas é exatamente isso que a
abordagem tradicional tenta. Ao passar pelas etapas dessa técnica com um cliente, é
possível que elas se associem novamente aos eventos e se tornem desconfortáveis e
se mexam. É provável que isso aconteça porque eles "acidentalmente" entraram na
perspectiva da primeira pessoa e estão "no filme".
Se você perceber isso, lembre-os de estar na cabine de projeção ou atrás do vidro. Use
uma linguagem que os incentive a manter a perspectiva da terceira pessoa. Não diga
"sinta", diga "veja você mesmo". Eles vão se acalmar novamente. Pode ser útil
fornecer uma âncora que lhes proporcione um recurso agradável, calmo e relaxado.
Uma explicação para o sucesso das técnicas é essa. Todos nós temos uma parte do
cérebro, de natureza bastante antiga - a amígdala, que comanda nosso mecanismo de
resposta de "luta ou fuga". Está lá para nos proteger. É responsável por nos levar a
nossas maiores alturas (adrenalina) ou nos esmagar e nos fazer correr (medo). Há,

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claro, um tempo em que fugir é uma função positiva.
Um sentimento é apenas um sentimento. Significado é sobre contexto.
O que ocorre com frequência quando alguém desenvolve uma fobia é o aprendizado
em uma única tentativa. Uma incrível capacidade de treinar o corpo para responder
automaticamente a um estímulo de uma só vez. Vamos imaginar uma explosão de
balão no rosto de um menino de 4 anos de idade e então, a partir desse dia, os balões
vermelhos o aterrorizam. É Um mecanismo de proteção incrível mas é excesso de
zelo. Então o pensamento de balão provoca uma imagem interna de um balão. Isso
mergulha na amígdala, que responde de acordo como foi pedido. Surge uma onda de
"sentimentos".
Essa técnica basicamente muda o traço do pensamento da amígdala para outra parte
menos explosiva do cérebro. Ao brincar com as submodalidades da imagem e do
contexto, ela é vista de uma maneira nova e o sentimento antigo simplesmente não é
revivido. Na verdade, não pode ser revivido. Já se foi. Ao usar esta técnica, fale
primeiro em 'generalidades'.
Um ótimo tópico para desenvolver seu padrão é a natureza ambígua dos sentimentos.
O que é um sentimento? Não é bom nem ruim para você até que você associe a
memória e a experiência com ela. Até mesmo os melhores atores e atrizes do mundo
sentem fortes sentimentos físicos antes de se apresentarem. Quando eles saem do
palco, esse sentimento pode ser considerado adrenalina, uma vez que os leva a dar
uma ótima performance. Também poderia ser interpretado como nervos.
Por exemplo, você poderia falar em termos de: Você sabe que depois de algum tempo
difícil, há sempre um tempo depois, quando a mente e o corpo voltam ao normal
novamente (após o evento traumático) quando tudo volta à calma ou: Você sabe
quando rebobina um vídeo e você vê os atores retrocedendo muito rápido através do
tempo e do espaço - bem, imagine estar nesse vídeo, sendo um desses atores
experimentando o tempo para trás! Isso configura a ideia.
Falar em generalidades sobre "pessoas" e coisas fora delas ajuda a manter a
dissociação da emoção. Estabelecer esses conceitos simplesmente os coloca no estado
de espírito em que eles podem imaginar o que você lhes pede. Antes de usar a técnica,
peça-lhes que escalem seus sintomas. Use sua linguagem para aumentar a emoção
pela primeira vez e limitá-la pela segunda vez.
O pensamento de entrar em um elevador, 1 significa que você não sente nada e 10
significa que você não está chegando lá, o quão ruim é isso? E com os olhos fechados,
o pensamento de entrar em um elevador agora. Em uma escala de 1 a 10, onde esses
sentimentos desapareceram agora, tente encontrá-los e descobrir que não pode?
Imaginar algo em uma tela de cinema é o primeiro passo da dissociação. Se, por
exemplo, o trauma inicial foi experimentado internamente na perspectiva da primeira
pessoa - totalmente associado à imagem, esse passo rápido os coloca na terceira
pessoa. Certamente tem o efeito de recuar e sair de uma memória sentida. E como
resultado, a maioria das pessoas sentirá algum alívio. No entanto, não nos movemos

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tanto para "não sentir" como para "sentir-nos calmos" e "sentir a distância" em
relação à memória.
Nós começamos a colocar pensamentos e sentimentos sobre a memória do trauma
que lhe dá uma nova textura, uma nova sensação. Ao flutuar no cinema ou na posição
de observadores, você dissocia-se ainda mais. Essa assim chamada "dupla dissociação"
realmente traz todos os tipos de recursos para suportar o pensamento original que
ainda não "pensamos".
Tudo isso é preparação (pré-framming) para pensar. Aqui continuamos a meta-
declarar nossa antiga memória com mais distância e proteção por trás da vidro da sala
de projeção. E porque na cabine de projeção podemos editar o filme que visualizamos
e suportar a memória antiga, que nos dá a sensação de poder e controle.
Aqui, colocamos camadas em todas as outras camadas de sinais de consciência, como
as imagens em preto-e-branco ou como um desenho animado que estamos
observando "o passado" e que estamos no controle de editar nossa memória.
Em seguida, adicionamos uma camada muito estranha de processamento à medida
que rebobinamos o filme. Trazer atrasos ou retroceder rapidamente para a nossa
memória realmente se baseia em pensamentos e sentimentos estranhos. Para alguns,
isso irá interromper, para outros, espalhará o conforto no passado e, para outros, isso
confundirá e atrapalhará a antiga estratégia para o trauma.
Fale sobre mais camadas e molduras que dão textura ao velho trauma. A fraca
representação da memória não tem chance. Muitas camadas de recursos, com camada
sobre camada de nova textura, os níveis mais altos começam a governar e a auto-
organizar os níveis mais baixos.
Passo a passo:

 Você está sentado em uma poltrona de cinema, em um cinema vazio, olhando


para uma tela de cinema em branco.
 Saia do seu corpo, deixando-o para trás, e indo na cabine de projeção na parte
de trás do cinema. Fique aí a menos que eu diga o contrário.
 Ligue o projetor e uma imagem congelada de você em frente a um conjunto de
portas duplas aparecerá na tela. Imagine que este é o primeiro quadro do
filme.
 Fique na cabine de projeção, lembre-se que isso é apenas um filme. Aperte o
play e assista a si mesmo caminhando por essas portas até uma sala, há
aranhas nessa sala. Observe-se atravessar essa sala, através de uma porta do
outro lado, a porta fecha atrás de você, te deixando são e salvo. Pause o filme
nesse ponto.
 Agora eu farei esse som “zzzzzzzzzzzzzzzzip” e eu quero que você rebobine todo
o filme, muito rápido, como se você tivesse o botão de rebobinar, zzzzzzzzzzip.
 Agora eu quero que você reproduza novamente, só que dessa vez é uma sala
de desenho, com aranhas de desenho. O quão mais bobo, melhor. Fique na sala
de projeção e reproduza o desenho. Veja você entrando nessa sala de um

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desenho, vendo as aranhas de desenho, veja as carinhas bobas delas, algumas
estão até vestindo pequenas botas de borracha! Veja você saindo dessa sala e
indo para a outra sala. Feche a porta. São e salvo. Agora rebobine, zzzzzzzzzzzip.
 Agora pense numa música tocando na sua mente, para usarmos de trilha
sonora no filme. Escute ela enquanto nós reproduzimos o desenho novamente,
escute a música enquanto você assiste você passando pela sala, passando pelas
aranhas de desenho, dando um tchauzinho, e saindo da sala são e salvo.
 Agora desça da cabine de projeção para a poltrona de cinema. Caminhe até a
tela. Agradeça ao seu outro eu por ter feito aquilo. Em seguida, estenda a mão
e puxe-o da tela para dentro do seu corpo, com esse novo aprendizado e
entendimento.
 Isso nunca mais vai incomodar você novamente. Quanto mais você tentar
lembrar como era estar ansioso perto de aranhas, mais distantes essas
preocupações se tornarão.

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Trabalho em Partes
Seis passos para um novo comportamento

A negociação das partes é uma técnica de utilidade que você pode apontar para quase
qualquer dificuldade ou problema que seu cliente lhe apresente. Você pode até
mesmo usá-lo para trabalhar em padrões comportamentais que eles não estão
conscientes de que possuem. Uma chave ajustável que
se encaixa na maioria das porcas provavelmente seria
uma analogia muito distante, mas indica o quão flexível
é essa ferramenta.
Por essa razão, essa é a técnica que está no centro dessa
abordagem. A sessão é estruturada em torno dela.
Embora lidar com partes abstratas de uma pessoa tenha
uma longa história em psicoterapia, esta abordagem foi originalmente inspirada pela
ReFrame em Seis Passos, originalmente esboçada no livro clássico Frogs into Princes de
Bandler and Grinder.
No entanto, a transcrição do processo no livro deixa a impressão no leitor de que a
técnica é realizada como um processo lógico consciente. Isso pode não ter sido o caso,
mas é assim que muitas vezes é ensinado e interpretado. De maior interesse para nós
é como é apresentado e esclarecido em seu outro livro seminal Tranceformations. Aqui
está claro que é melhor correr como um processo totalmente inconsciente. A
diferença é crucial. Em vez de o cliente responder conscientemente às perguntas, o
inconsciente faz isso por elas.
Com a hipnose e o movimento ideomotor, estabelecer uma linha de comunicação com
uma parte inconsciente dissociada de sua mente que responderá e processará
sugestões é bastante simples. A técnica em sua forma mais simples é uma negociação
básica com uma parte de uma pessoa que executa um comportamento. No entanto,
você também pode trabalhar com duas ou qualquer número de partes. Você pode
descartar a metáfora das partes e substituí-la por quaisquer outras metáforas que
sugiram algum sentido de controle inconsciente e método de mudança sobre um
padrão de comportamento.
Uma vez dominado, pode ser usado espontaneamente com ou sem qualquer indução
hipnótica. Este treinamento demonstrará como você pode usá-lo com seu cliente em
hipnose para que ele possa ser usado como pensamos que ele foi feito,
inconscientemente.
Meta - Separe o comportamento da pessoa. Separe a intenção positiva do
comportamento. Encontre outras opções de comportamento para alcançar a mesma
intenção positiva. Reconstrua essa peça e reinstale.

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Abordagem - Quando você usa o termo "parte" para se referir a um comportamento,
você está executando uma nominalização - dando a um processo um nome e, a partir
daí, comportando-se como se ele realmente existisse. Isso é o que geralmente fazemos
para conceber a mente e depois fazer mais distinções entre partes da mente. Depois
de colocar um rótulo em um processo, ele se torna "mais real", mais "estático". Na
vida, nominalizações podem ser boas ou ruins. Podem criar mal-entendidos e
comunicação na nuvem.
Por exemplo, quando estamos falando de 'lealdade' ou 'punição' ou 'todo mundo' para
alguém, nossas experiências e idéias sobre lealdade e punição ou quem 'todo mundo'
é, serão muito diferentes, mas podemos supor que estamos falando sobre a mesma
coisa. Portanto, uma abordagem terapêutica é usar questões que irão mergulhar na
generalização, exclusão e distorção para descobrir material oculto. O primeiro modelo
de PNL a fazer isso foi “o Meta modelo” de Bandler e Grinder.
O Modelo de Milton, também criado por Bandler e Grinder, é o outro lado do Meta
Modelo. Ele usa ambigüidade direcionada na linguagem, sendo "artisticamente vago"
para generalizar sobre a natureza do problema do cliente, base de recursos e
experiência de uma maneira útil.
Usar nominalizações é um exemplo de ambiguidade que você pode usar de maneira
terapêutica. Ao chamar um comportamento de uma parte, essa parte é "nascida" e
pode ser trabalhada como se ela fosse realmente distinta da pessoa, antes de ser
totalmente integrada de volta. De volta ao todo.
Paralelos para trabalhar com 'partes' em terapia podem ser encontrados em uma
ampla gama de estilos de psicoterapia, incluindo:
- Psicanálise: fortalecendo o 'ego' para que ele possa se coordenar melhor com o 'id' e
'superego'.
- Análise Transacional: permitindo que cada estado de ego se expresse.
- Psicologia Analítica: forjando um indivíduo a partir da interação entre elementos
conscientes e inconscientes da mente.
- Psico-síntese: integrar energias e funções separadas em uma totalidade unitária.
- Psicodrama: reduzindo o conflito de papéis.
- Terapia Corporal Reichiana: liberando a tensão muscular para que os impulsos
armazenados no corpo possam expressar plenamente.
- Terapia Primal: permitindo a liberação de sentimentos bloqueados nos caminhos
inferiores do cérebro para criar conexão e plena consciência.
- Gestalt Terapia: re-possuir as partes perdidas da personalidade.
-Terapia Familiar de Satir: aprender como as partes podem funcionar
harmoniosamente e cooperar.

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- Terapia Centrada no Cliente: trazendo à consciência experiências não aceitas para
criar maior integração da personalidade.
- Hipnoterapia Ericksoniana: dissociação consciente-inconsciente.
- Behaviourismo cognitivo: reestruturando, modificando ou reinterpretando esquemas
para permitir a cognição mais útil.
Seus clientes muitas vezes já usam essa abstração ao discutir seu problema falando
sobre 'partes' de si mesmos. A maioria de nós parece muito confortável com a ideia de
que pode realmente ser como o cérebro e a mente funcionam, como se fosse a
maneira mais natural de descrever a razão de nosso comportamento.
Essencialmente, alguns comportamentos são executados automaticamente e os seus
clientes querem controle. Outros comportamentos não fluirão como desejarem, eles
precisam ter uma noção do automático sobre eles. 'Eu quero fazer isso, mas há essa
parte de mim me segurando; uma parte de mim está dizendo "vá em frente e outra
parte está dizendo muito arriscado". No ato de referir-se à experiência e ao
comportamento das pessoas como uma parte, você externaliza isso. Você pode se
sentir dissociado disso. É apenas uma parte, não a totalidade de sua experiência ou
quem são; não é mais "eles".
A idéia de dividir parte da personalidade é para alguns críticos uma sugestão de que a
pessoa é algo menos que um todo sinérgico perfeito. Que talvez não seja a metáfora
mais útil. Mesmo que possa encorajar algum tipo de fragmentação insalubre da
personalidade. Isso simplesmente não é o caso.
Nossa experiência ao usar essa técnica milhares de vezes é que é simplesmente melhor
deixar claro que esse aspecto deles ainda é eles, eles são responsáveis por abordá-la e
que sim, é claro, é parte de algo que pode ser considerado um todo. Isso lhe dará
muita confiança para lidar com uma ampla variedade de problemas. É abstrato o
suficiente para ser não invasivo. Você não precisa de nenhum conteúdo ou histórico,
embora você possa incluir alguns.
A negociação de partes pode ser configurada em sua conversa com metáforas e
analogia para estimular seu cliente a pensar em linhas de resolução que sejam
paralelas ao processo. O cliente não precisa ser hipnotizado para se beneficiar de ser
levado por este processo. No entanto, a intenção que temos é fazer isso quase total ou
automaticamente. Em vez de ser um exercício de pensamento muito consciente, o
cliente pode sentir que quase não está envolvido.
Para encorajar e confirmar isso, é melhor entregar-se dentro da sessão da hipnose e
enganchar alguns fenômenos hipnóticos significativos. Esta técnica é então entregue
após a indução estar completa e o movimento ideomotor e a comunicação terem sido
estabelecidos.
Esses sinais estão ligados à negociação de partes - eles se tornam os meios para se

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comunicar diretamente com o inconsciente.
Considerações - Um pressuposto útil é que em algum nível, todo comportamento é
intencional ou foi desenvolvido para alguma "intenção positiva". Segundo essa idéia,
qualquer comportamento que possa ser enquadrado como algo que venha a
atrapalhar, resistências, objeções e hábitos tem alguma intenção ou propósito positivo
subjacente.
Por exemplo, a intenção positiva por trás da fobia de falar em público, "Para mantê-lo
seguro e protegido do constrangimento". A parte que lembra você de fumar pode não
estar tentando matá-lo, pode somente estar querendo fazer com que você se encaixe
em algum grupo. Nessa abordagem, você pode optar por encorajar o cliente a tomar
consciência da mais alta intenção positiva de qualquer comportamento em particular.
Na prática, essa etapa não é essencial. Eles não precisam dos detalhes e nem o
terapeuta. O terapeuta simplesmente não precisa saber ou mesmo perguntar qual é
essa intenção mais elevada, e sua tarefa é garantir que a intenção positiva seja
satisfeita e que todas as "partes" sejam felizes.
Se você quiser que o cliente verbalize a intenção e outros detalhes, você pode mas, na
prática, isso não é necessário. O princípio da intenção positiva implica que, para mudar
com sucesso um comportamento ou crença, essas intenções devem ser reconhecidas e
abordadas de alguma forma. Pense em uma parte como um empregado implacável em
desempenhar seu trabalho. A intenção positiva por trás de qualquer comportamento
dado pode ser tratada diretamente de tal forma que eles sejam capazes de ver
escolhas para satisfazer sua intenção positiva.
Ou, novamente, o cliente não precisa ter nenhuma consciência sobre as escolhas,
detalhes e decisões que compõem a negociação. É importante separar a identidade de
uma pessoa e a intenção positiva de seus comportamentos. Uma estratégia eficaz é,
primeiro, reconhecer a pessoa ou sua intenção positiva.
Vamos ver o passo a passo:
 Se a sua mente inconsciente estiver disposta a olhar para isso, eu gostaria que
ela se comunicasse de alguma forma para que eu entendesse. Pode ser um
dedo que se contorce. Muito bem.
 Eu quero que seu inconsciente entregue esse sinal para a parte do corpo que é
responsável por esse hábito. Quando essa parte assumir o controle total,
gostaria que esse sinal ocorresse.
 Agora, se estiver disposto a fazê-lo, gostaria que essa parte lhe informasse qual
foi a intenção positiva desse hábito.
 Agora eu gostaria de pedir a essa parte para usar os recursos criativos e
procurar outra forma para satisfazer essa intenção positiva, além da maneira
como tem feito isso. Novas escolhas, novas escolhas mais imediatas,
disponíveis e duradouras. Cada vez que encontrar um, eu gostaria que esse
sinal ocorresse.

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 Agora eu gostaria que essa parte olhasse para as novas escolhas e escolhesse
aquela que acredita ser a melhor. Quando tiver feito isso, gostaria que esse
sinal ocorresse.
 Agora eu gostaria de pedir para essa parte fazer essa nova escolha, e fazer isso
por você, aplicando-a em todos os eventos futuros. Quanto tiver tomado essa
escolha, o sinal irá ocorrer.
 Agora eu gostaria de agradecer a parte que era responsável por esse hábito por
se comunicar. Eu gostaria que todas as outras partes fossem em frente e
fizessem os ajustes necessários para acomodar essa nova escolha, de forma
transparente e automática em sua vida.

A Sugestão Assassina de Transe


É apenas imaginação

 Você sabe que me contou algumas coisas sobre esse problema e é um privilégio
que você compartilhou isso comigo.
 O fato é que, quando olhamos para trás, é óbvio. Algo aconteceu. Você
imaginou algo e experimentou esse sentimento em resposta a isso. Essa
resposta tornou-se automática e tem funcionado desde então.
 Agora lembre-se, é apenas sua imaginação, você pode parar de imaginar a
qualquer momento, não pode?
 Você pode imaginar outra coisa totalmente diferente certo?
 Isso mesmo, a partir de hoje será fácil, quanto mais você tentar se lembrar de
como era sentir aquela velha resposta, mais distante ela se tornará assim como
você lembra que era apenas sua imaginação.

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The Arrow
A Técnica da flecha dos Jacquins
Isso se tornou uma das nossas principais ferramentas utilitárias. Originalmente
começou como a técnica improvisada de controle da dor de Freddy Jacquin. Vez após
vez deu resultados miraculosos. Mesmo que o alívio da dor fosse temporário, ainda
proporcionava um vislumbre para a pessoa com dor, que uma parte daquela dor era
sobre sua perspectiva, sua relação com ela. Muitas vezes o alívio é permanente.
Sempre que você vai tentar ajudar alguém a ficar livre da dor, é importante
estabelecer se a dor é de alguma utilidade para eles. Dor afinal é um sinal de que algo
não está certo. Um dente podre ainda precisa ser olhado, uma queimadura ainda
precisa de tratamento médico.
Muitas dores, contudo, especialmente dores crônicas não
servem para nenhum objetivo útil. Então pergunte ao seu
assunto se é de alguma utilidade para eles, isso os mantém
seguros de alguma forma, impedindo-os de exagerar? Se
assim for, então deixe-os com o suficiente para agir como
um lembrete. Se não, então vá para a liberdade total dele.
Depois de muitos anos, começamos a usá-lo em outras
coisas, como dores emocionais e outras coisas que as
pessoas queriam deixar de sentir. Então, começamos a
usá-lo como uma maneira de fazer isso.

A flecha para aliviar a dor


Ao sentar-se confortavelmente, quero que por um momento se concentre em sua
respiração. Eu quero que você finja e imagine que você está respirando em calma e
expirando. E enquanto você continua a respirar assim, concentre-se apenas em seu
corpo e, se notar qualquer tensão em qualquer lugar, deixe-a ir enquanto exala.
Em sua mente, suavemente e lentamente, repita a palavra "Relaxe" quatro vezes. Ao
repetir a palavra, você pode começar a relaxar. Deixe cada músculo relaxar. Ao fazer
isso, você pode se tornar mais consciente das idéias e imagens, que entram na mente
automaticamente. E permita-se mergulhar cada vez mais fundo nesse sentimento.
Permita-se ir mais fundo e mais fundo, e imagine que isso está acontecendo por si só,
enquanto ouve o som da minha voz. E agora eu gostaria que você se permitisse ter a
experiência de sair do seu corpo, sair do seu corpo; e afaste-se do seu corpo e vagueie,
bem acima do seu corpo, centenas, milhares de pés acima do seu corpo, deixando
todos os laços físicos para trás, subindo bem alto. Observe como é estar lá em cima e,
quando olha em volta, percebe a variedade de coisas que competem por sua atenção.
Agora, em sua mente, gostaria que você olhasse para baixo e, bem abaixo, você verá
um alvo, como um alvo de tiro com arco.
Veja esse alvo claramente em sua mente; veja as áreas coloridas, veja o alvo central

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(Bullseye); Agora, nesse bullseye, está a dor que você estava experimentando. No
momento em que você ouve este som, "swoosh", Você será atirado como uma flecha,
direto naquele alvo, quando você ouvir esse som, swoosh, você será atirado como uma
flecha direto no alvo até você passar aquele bullseye em um lugar sem dor.
Ao passar pelo alvo, você experimentará essa dor se intensificar por uma fração de
segundo; e, em seguida, mergulhe em um lugar onde você está completamente livre
disso. Eu quero que você seja corajoso com isso. Então, quando você ouvir esse som,
você será atirado como uma flecha através daquele alvo, então prepare-se. Swoosh
Enquanto você passa por ele e sai pelo outro lado.
Em um lugar sem dor, calma, aberta, consciente, flutuando em um lugar
completamente livre de qualquer dor desnecessária, flutuando como uma mente, livre
de todos os laços terrenos, livre de todas as distrações, enquanto você vagueia para lá,
naquele maravilhoso sentimento de consciência aberta, completamente livre de
qualquer dor ou desconforto desnecessário.
Eu quero que você agora vá para o outro lado da sala em que você está sentado, vá
para o outro lado da sala em que você está sentado e de lá veja-se sentado naquela
cadeira, você pode se ver sentado naquela cadeira .
Quero que você perceba que do outro lado da sala, enquanto observa a si mesmo
sentado naquela cadeira, que toda a agitação e a dor desnecessária desapareceram de
seu corpo e esses pensamentos deixaram sua mente. Você não pode experimentá-los,
você não pode sentir nenhuma dor, você está completamente separado do seu corpo,
e enquanto você se afasta, completamente livre, em um momento você vai voltar para
o seu corpo, mas tão rapidamente quanto seu corpo e a mente pode fazer todas as
mudanças, que permitirão a você essa liberdade, a liberdade de experimentar essa
condição de liberdade de qualquer dor desnecessária, a qualquer momento que
desejar ou precisar, somente então você voltará para o seu corpo e cairá em seu
corpo, livre de agitação, livre de distrações, tome seu tempo, pois você está ciente das
imagens e dos sons enquanto se desloca de volta para seu corpo, incapaz de
experimentar esses sentimentos antigos.
Vá em frente, leve o seu tempo. Quando estiver totalmente reintegrado, abra os olhos
e continue o seu dia levando esse conforto consigo.

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Metáfora
Quando falamos com os outros para comunicar idéias, muitas vezes usamos
metáforas, anedotas, analogias e alusões. A linguagem metafórica estimula o
pensamento criativo, provoca associações pessoais além do conteúdo superficial da
história. Uma metáfora na terapia é uma história ou conto que ajuda um sujeito a
identificar e lidar com um problema através do simbolismo da história. É uma sugestão
indireta. É uma maneira de preparar o cliente para a ativação da mudança. A vantagem
de uma metáfora é que ela pode ignorar o processo de raciocínio do cliente e permitir
que o cliente faça automaticamente as conexões relevantes e escolha o que for útil
para a situação desafiadora em que está passando. As metáforas podem
implicitamente estruturar a experiência e determinar respostas aos eventos, muitas
vezes sem consciência consciente. Nessa abordagem, as metáforas são normalmente
quebradas em dois e começam antes da negociação das partes ou quando a parte está
buscando novas escolhas. Eles são concluídos após a conclusão da negociação de
partes.
Meta - Semeie mudança terapêutica em pacientes de forma não-diretiva e ative
conceitos e idéias coerentes com os objetivos terapêuticos.
Abordagem - As metáforas podem ser muito genéricas ou especificamente
direcionadas para um determinado resultado. Eles podem durar qualquer período de
tempo de 20 minutos ou 30 segundos. Em seu trabalho, é útil tecer múltiplas
metáforas.
Milton H. Erickson se baseou cada vez mais em seu uso da metáfora ao longo de seus
anos de trabalho, devido ao grande valor em utilizar o inconsciente para o aprendizado
terapêutico e para a vida. A beleza de usar a metáfora é que o cliente é forçado a
inventar algum significado da metáfora usando sua própria visão, intuição e
habilidades criativas. Eles têm que entrar para fazer isso.
O significado terapêutico e o impacto dos significados auto-gerados são inerentemente
maiores do que qualquer coisa sugerida diretamente. Metáforas não são
ameaçadoras. Metáforas são envolventes. As metáforas promovem a independência: o
indivíduo precisa entender a mensagem e depois chegar a uma conclusão autoiniciada
ou a uma ação autoiniciada. As metáforas podem ser usadas para evitar a resistência
natural à mudança. Metáforas modelam a flexibilidade. As metáforas podem criar
confusão e promover a capacidade de resposta hipnótica. Metáforas marcam a
memória - elas tornam a ideia apresentada mais memorável.
Erickson acreditava ainda que a ocorrência de amnésia após uma história levava a um
efeito maior devido à não interferência da mente consciente. Uma maneira eficaz de
criar amnésia é colocar em camadas um certo número de metáforas e apenas
completá-las pela metade, e mais tarde na sessão para voltar a cada metáfora e
completá-la.

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Um formato básico pode ser executado assim:

Metáfora A –Met. B - Met.C- Sugestão direta e outras técnicas - Met.C - Met.B - Met.A

Você pode até mesmo começar uma metáfora no pré-talk ou seu cliente pode
inadvertidamente usar a metáfora e depois completá-la ou resolvê-la em transe. A
melhor maneira de entender como o significado autogerado é obtido a partir de uma
metáfora é se olharmos para as histórias e seus personagens como representando
associações mentais para possíveis mentores e facetas do problema e da solução.
Por exemplo, os pais nas histórias podem representar guias, fontes de amor e apoio ou
fontes de orientação irracional. Uma casa construída em terra contaminada poderia
representar o corpo de um fumante; Uma colônia de formigas de alimentação de uma
determinada árvore na África poderia representar o sistema imunológico. A
representação de uma criança em uma história pode representar a criança dentro de
nós - inexperiente, querendo aprender, mas sem saber como, inocente, mas
espontânea, com um repertório limitado de comportamentos e respostas. Quando o
cliente se identifica com a criança, é provável que ele se sinta esperançoso ao
aprender como a criança supera os obstáculos ao crescimento e à liberdade.
Considerações - Um dos princípios importantes de Erickson é que as pessoas têm, em
sua própria história natural, os recursos para superar os desafios para os quais buscam
ajuda, mesmo que não estejam cientes desses recursos. É apenas uma questão de
ajudar nossos clientes a encontrar esses recursos para efetuar a auto-mudança. Com
uma metáfora bastante ambígua, sugestões e ideias provocam o pensamento que é
aplicável a qualquer pessoa. O cliente tem total liberdade para descobrir um
significado. Esta descoberta será inconsciente. Uma boa metáfora dá ao cliente o
suficiente para lidar com o que é satisfeito conscientemente também. O conceito de
"Capturar o Olho Inocente" refere-se a ver o mundo
ao nosso redor com novos olhos, como se o
estivéssemos vendo pela primeira vez. Pense em um
momento em seu passado quando você pensou que
as coisas eram de uma maneira e elas se revelaram
algo completamente diferente, talvez como uma
criança aprendendo a diferenciar a letra 'B' da letra
'D', a primeira vez que você ficou no topo de uma
armação de escalada ou subiu em uma árvore e o
mundo assumiu um visual diferente e você gostou
desse novo visual.
Quando nossas mentes estão cheias de preconceito sobre as coisas que já vimos, não
vemos realmente as coisas como elas realmente são, nós vivemos no passado e
perdemos a oportunidade de ver o mundo com admiração. Quando nossas mentes
estão preocupadas com pensamentos passados, não estamos realmente pensando em
nada - a mente está simplesmente reproduzindo um programa antigo, uma memória
que pode ou não ser verdadeira, já que é apenas nossa percepção. Olhando para o
mundo com olhos frescos é particularmente útil ao superar limitações, pois nos

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permite deixar para trás nossas associações e entrar em um mundo cheio de infinitas
possibilidades. A metáfora, então, encoraja a participação experiencial ao invés de
uma compreensão intelectual restrita. Ao mesmo tempo, envolve o intelecto através
da curiosidade, suspense, drama, até mesmo uma leve confusão, como as perguntas
do hipnotizador: “O que isso tem a ver comigo?” A mente consciente se preocupa com
o conteúdo enquanto a mente inconsciente participa em um nível mais profundo e
encontra um significado que é mais relevante para o problema em questão. Você pode
usar a metáfora para criar mudanças de várias maneiras:
Mudança perceptiva - Através da absorção da história, o estado dos ouvintes é
alterado e o transe induzido;
Mudança afetiva - Evocando diferentes estados emocionais através do conteúdo
emocional da história;
Mudança comportamental - Sugerindo uma série de passos, uma estratégia que leva a
um resultado;
Mudança cognitiva - Oferecendo um ponto de vista diferente, isto é, reformulando e
instalando crenças e valores fortalecedores.
Como um hipnoterapeuta, você desenvolverá um estoque de metáforas que você usa.
A metáfora pode realizar mudanças em todos os níveis acima simultaneamente.
Alguns serão de propósito geral com apelo universal, alguns específicos. Não é
necessário ser uma fonte inesgotável de metáfora capaz de gerar uma contínua
tapeçaria de sabedoria. Muitos imaginam Erickson ter trabalhado dessa maneira.
Como a maioria dos contadores de histórias, ele provavelmente tinha um estoque de
metáforas centrais, que ele usava repetidamente. Às vezes, a "mesma" história levaria
dez minutos para contar outras horas por hora. Além do seu estoque, desenvolva sua
capacidade de criar metáforas rapidamente.
Isso pode ser feito de três maneiras. Use as metáforas do seu cliente. Se em discussão,
eles usaram uma anedota ou linguagem simbólica para descrever a si mesmos como
feedback para eles.
Por exemplo, se eles mencionarem sentirem que estão nadando contra a maré, use
uma metáfora relacionada à água, movimento e fluxo. Ouça as frases em que elas se
apoiam. Use o problema para inspirar metáforas. Isso significa que a metáfora tem
uma relação um pouco menos ambígua com o problema e conterá implicações
inerentes ao novo pensamento e abordagens para a solução de problemas. Inspire-se
em suas próprias associações metafóricas. Estes podem ser simplesmente baseados no
indivíduo em frente a você ou experiências que você teve ou apenas o que parece vir à
mente, ver onde vai.
Encontre uma história, incidente ou trecho de vida que tenha causado impacto em
você. Passe por cima uma vez mentalmente. Deixe descansar durante a noite. Lembre-
se novamente e observe quais são os temas, quais outras associações os temas
estimulam em você. Deixe descansar um pouco mais. Conte a história. Entenda a
próxima vez que você disser que será diferente. Dependendo de seu cliente, sua

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intuição determinará se você acha que a metáfora naturalista (baseada em eventos
reais ou pelo menos coisas reais) deve ser usada em vez de histórias fictícias e
alegóricas. De preferência, use metáfora naturalista. É mais conversacional, para o
cliente, pode parecer que você está divagando sobre pessoas que conhece ou
conhece.
Brevemente desvie a atenção após a metáfora. Nunca há necessidade de explicar uma
metáfora ao seu cliente. Deixe-os iluminar suas próprias redes neurais, faça suas
próprias conexões. Se você decifrar para eles, você derrota todo o propósito da
técnica. Na maioria das vezes eles terão amnésia por muito disso de qualquer maneira.
Trabalhar com metáforas é um processo verdadeiramente colaborativo que manterá
sua terapia atualizada e em constante evolução.

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HypnoSatsang
Auto Hipnose – Início

“Não há tal coisa como auto-hipnose. Hipnose requer um


hipnotista. ”

“Toda hipnose é uma auto-hipnose. O hipnotista é somente um


guia. ”

Quatro maneiras de fazer auto-hipnose

 Seja hipnotizado e tenha um gatilho para voltar.


 Crie seu próprio roteiro e peça para alguém ler para você.
 Crie seu próprio roteiro, grave e coloque para reproduzir.
 Aprenda o processo e a jornada através deles. Em vez de ouvir o roteiro, basta
definir o processo imaginativamente.

“Uma imaginação vívida compele o corpo para obedecê-la, por isso é um


princípio natural de movimento. Imaginação, de fato, governa todas as
forças da sensibilidade, enquanto, no seu turno, controla a batida do
coração, e através dele coloca em movimento todas as funções vitais;
assim, todo o organismo pode ser rapidamente modificado.
Independente disso, no entanto a imaginação vivida não pode mudar a
forma da mão ou do pé ou de outro membro. ”
– Aristóteles

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“É comum dizer que ver é acreditar, mas o sentimento é a verdadeira
verdade. Eu devo, portanto, dar o resultado da minha experiência de
hipnotismo em minha própria pessoa.
No meio de setembro de 1844, sofri de um ataque severo de reumatismo,
atingindo o lado esquerdo do pescoço e do peito, e o braço esquerdo. De
início, a dor era moderadamente severa e tomei medicamentos para
removê-la; mas, em vez disso, ela se tornou mais e mais violenta, e me
atormentou por três dias, e era tão excruciante, que me privou totalmente
de dormir por três noites consecutivas, e na última das noites, eu não
conseguia ficar em nenhuma posição por mais de cinco minutos, devido a
severidade da dor.
No fim do dia seguinte, ao visitar meus pacientes, todo movimento ao me
mexer se comparava com vários instrumentos afiados sendo cravados no
meu ombro, pescoço e peito. Inspirar o ar era como uma facada de tanta
dor, assim como é experimentado em pleurisia. Quando voltei para casa
para o jantar eu não podia mover minha cabeça, levantar meu braço nem
respirar profundamente, sem sofrer uma dor extrema. Nessa condição, eu
resolvi tentar os efeitos do hipnotismo.
Eu pedi a dois amigos, que estavam presentes, e que compreendiam o
sistema, para observar os efeitos, e me despertar quando eu tivesse
passado satisfatoriamente pela condição; e com a certeza que me dariam
atenção exclusiva, eu sentei e me hipnotizei, estendendo as extremidades.
Aos nove minutos, eles me despertaram, e, para minha agradável surpresa,
eu estava completamente livre de dor, sendo capaz de me mover de
qualquer maneira com facilidade.
Eu digo agradavelmente surpreendido, nesse sentido; eu tinha visto
resultados com muitos pacientes; mas uma coisa é ouvir sobre dor, outra é
senti-la. Meu sofrimento era tão requintado que eu não poderia imaginar
qualquer outra pessoa que sofresse tão intensamente quanto a mim
naquela ocasião; e, por isso, eu meramente esperava uma mitigação, então
eu estava realmente satisfeito em me encontrar livre de dor.
Eu continuei sem dor durante toda a tarde, dormi confortavelmente
durante toda a noite, e na manhã seguinte senti um pouco de rigidez, mas
nenhuma dor. Uma semana depois eu tive um leve retorno da dor, que eu
removi me hipnotizando novamente; e eu tenho me mantido livre do
reumatismo desde então, a quase seis anos. ”
– Dr. James Braid

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“Dia após dia, em todos os sentidos, eu estou ficando cada vez melhor.
Quando a imaginação e a força de vontade estão em conflito, são
antagonistas, é sempre a imaginação que vence, sem nenhuma exceção.
Nós conseguimos, para nós mesmos, fazer as sugestões mais fortes do
que qualquer pessoa poderia fazer, não importa quem seja a pessoa.
Um sugestionador não é necessário. ”
– Emile Coue

“O comportamento hipnótico é significativo e fortalecido, seu objetivo


principal é se comportar como uma pessoa hipnotizada como isso é
continuamente definido pelo operador e compreendido pelo cliente. ”
– Robert White

Uma abordagem cognitiva-comportamental à Auto-Hipnose


Engaje atendendo aos seguintes fatores
 Encenando o papel de uma pessoa hipnotizada.
 Adote atitudes e crenças positivas sobre hipnose, envolvimentos de fantasia e
motivação com sugestões imaginativas.
 Adote estratégias cognitivas, atividades direcionadas por objetivos e uma
interpretação flexível de sugestões.
 Considere suas expectativas, conjunto de respostas e respostas automáticas
em ações cotidianas.

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Ensinando a seu hipnotizado Auto-Hipnose
Hipnotize eles e use sugestão pós-hipnótica.
 Quando hipnotizado, dê essa sugestão algumas vezes, “A partir de hoje,
sempre que você quiser voltar à hipnose e usar a hipnose para si mesmo, tudo
que você precisa fazer é repetir a palavra “Relaxe” quatro vezes na sua mente e
na quarta vez você retornará imediatamente a hipnose em qualquer momento
que estiver seguro e apropriado para fazer isso. ”
 Depois da sessão, pratique. “Ok, o que eu gostaria que você fizesse é: sente
confortável, olhe para o canto esquerdo superior daquele quadro, inspire numa
contagem até sete, e expire até onze algumas vezes. Na próxima vez que
expirar, repita a palavra “relaxe” quatro vezes na sua mente, e na quarta vez,
permita seus olhos se fecharem, tão rápido quanto entrar em hipnose. ”
 Com seus olhos fechados você pode essa voz interior sua, você pode usar sua
imaginação para direcionar seus recursos inconscientes. Use-a agora e diga
para levantar a mão esquerda da sua perna, diga-a para fazer isso.
 Excelente. Agora você vai se lembrar de como fazer isso, você vai usar
sugestões positivas e dar um tempo a isso, dizendo a sua mente o que isso fará
e quando, como você se sentirá e quando.
 Você não pode ficar preso em hipnose. Se você precisa voltar totalmente alerta
de repente, então você voltaria ao estado de alerta total e responderia
apropriadamente. Ou você pode simplesmente optar por voltar ao estado de
alerta total contando de um a cinco em sua mente, em cinco, seus olhos
abrirão. Tente isso agora.
 Repita o exercício, encorajando-o a ganhar controle, fazendo-o aprender como
usar a resposta ideomotora e aplicar outras técnicas.

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O Método Betty Erickson
Uma jornada do externo para o interno
 Eu vou te ensinar algo que você pode usar depois de sair daqui.
 Uma boa coisa a fazer antes de começar é definir sua intenção. Para dizer a si
mesmo porque você está fazendo isso, algo como ‘ Eu fazer auto-hipnose para
que eu possa experimentar um profundo relaxamento e recuperação. ’
 Volte sua atenção para três coisas que você pode ver fora de si mesmo. Em seu
estado mental “eu posso ver.…” e nomeie-os. Em seguida, volte sua atenção
para três coisas que você pode ouvir e afirme internamente o que elas são.
Volte a sua atenção para três coisas que você pode sentir e faça a mesma coisa.
 Feche os olhos e volte sua atenção para uma coisa na sua experiência interior
que você pode ver ou imaginar. E então uma coisa que você pode ouvir ou
imaginar ouvir. Então outra coisa que você pode sentir ou imaginar sentir.
 Abra seus olhos e observe duas coisas que você pode ver no mundo externo. E
então duas coisas que você pode ouvir. E então duas coisas que você pode
sentir.
 Feche seus olhos e fique ciente de duas cosas que você pode ver na sua
imaginação interior, duas coisas que você pode ouvir ou imaginar ouvir e duas
coisas que você pode sentir ou imaginar sentir.
 Finalmente abra os olhos e observe apenas uma coisa o ambiente externo. E
então uma coisa que você ouve e que você sente.
 Agora feche os olhos e identifique três coisas que você pode imaginar vendo,
ouvindo e sentindo.
 Então aprofunde, sugestione e aventure-se.

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Protocolo Básico de Adam Eason
 Acesse a hipnose – Use um ritual, processo que te dê a impressão que algo está
acontecendo, que a porta está aberta, que a conexão foi feita.
 Esteja no controle – Saiba que você está assumindo o lugar do motorista,
envolva-se com o seu processo.
 Aprofunde continuamente –Utilize tudo o que está ocorrendo em volta do
processo, pegue qualquer sinal como sinal positivo, use seu diálogo interno.
 Faça o trabalho – Use técnicas terapêuticas.
 Emerja – Sempre termine por completo, tenha um protocolo para levar as
coisas a um desfecho.

Protocolo do Dr. Cheek : O método do lápis caindo


 Segure um lápis em uma mão e apoie a mão e o antebraço no cotovelo, em
um ângulo de quarenta e cinco graus. Segure o lápis de forma que ele caia
facilmente quando seus dedos se separarem.
 Seus dedos se separarão e soltarão o lápis quando você conseguir se
lembrar quão dormente seu braço ficaria como o outro braço se você
estivesse deitado nele por algumas horas.
 Agora, enquanto isso acontece, traga a imagem de uma vela acesa com sua
cor e fragrância preferida, sobre uma mesa acerca de dois metros à sua
frente. Se você tiver problemas para ver, deixe que a imagem venha até
você. Todo mundo sabe como uma vela se parece e se comporta, e é capaz
de visualizar isso, com sua chama movendo e oscilando.
 Enquanto você está assistindo a chama da vela, gradualmente relaxe os
músculos da testa, pescoço e ombros. Estes são os músculos que
tencionamos quando estamos ansiosos ou desconfortáveis então, leve um
tempo para relaxar eles agora, e sinta você relaxando a cada respiração que
dá. Agora, enquanto você continua imaginando, você está fazendo uma
contagem regressiva de 20 a 0 e com cada número, apenas pense em
relaxar.
 Se os seus dedos ainda estiverem segurando o lápis, deixe-o cair agora em
algum momento, você receberá a mensagem do seu outro braço, que ele
pode sentir alfinetes e agulhas.
 Quando sua mente interior souber que você está sentindo duas vezes
relaxado que estava antes, ou que seu braço está duas vezes mais relaxado,
seu dedo indicador que estava segurando o lápis irá levantar ou se mover
para que você saiba.

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Protocolo Zarren
Método da bolinha de gude
 Segure a bolinha de gude entre seu polegar e dedos e sinta-a rolando. Olhe
para a bolinha de gude e perceba suas cores e padrões. Note como a luz muda
as cores da bolinha. Note suas imperfeições, deixe-a lembrar que a beleza não
precisa ser perfeita.
 Enquanto você continua a olhar e rolá-la na sua mão, observe o quanto você se
sente mais relaxado. Observe que, enquanto você continua a olhá-la, suas
pálpebras estão ficando mais pesadas do que o habitual. Quando elas
estiverem prontas ou quando a bolinha ficar fora de foco, permita seus olhos
fecharem e feche sua mão para que a bolinha não caia da sua mão.
 Preste atenção como você sente a bolinha, a temperatura, sua superfície. Veja
em suas mentes os redemoinhos de cores em mudança. Continue a concentrar-
se e permita-se aprofundar na concentração e no relaxamento.
 Se a sua mente divagar, no momento em que você perceber que está pensando
em outra coisa, traga a sua mente de volta a se concentrar na bolinha. Depois
de um tempo pisque os olhos e abra-os bem.
 Você controla a bolinha. Você está no controle disso e a bolinha te ajuda a
experimentar esse relaxamento profundo, sem pressão, tensão ou estresse. Ela
te ajuda a se sentir confortável. Simplesmente segurando-a pode te ajudar a se
sentir muito confortável. Na próxima vez que você fechar os olhos e prestar
atenção, sua concentração e relaxamento serão ainda mais profundo. Quando
relaxado, você não consegue se sentir ansioso ou zangado, você pode deixar de
lado qualquer desconforto. O relaxamento é o primeiro objetivo na mudança
de como você pensa, sente e responde. Você está construindo uma memória
de relaxamento profundo que você pode usar para relaxar sozinho.
 Use a bolinha de gude algumas vezes por dia enquanto você aprecia a liberdade
e o conforto que ela traz, e quando sua mente mais profunda sabe que pode
manter isso, vire sua mão para cima e abra-a. Pisque seus olhos, abra-os e volte
totalmente alerta.

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HypnoSatsang
As técnicas Kashmir

“A raiz de todos os desejos é um único desejo: de chegar em casa, estar


em paz. Talvez haja um momento na vida quando nossas atividades
compensatórias, a acumulação de dinheiro, a aprendizagem e objetos,
nos deixam profundamente apáticos. Isso pode nos motivar na direção
da busca pela nossa real natureza além das aparências. Talvez nos
pegaremos perguntando, por que estou aqui? O que é a vida? Quem sou
eu? Mais cedo ou mais tarde qualquer pessoa inteligente tem esses
questionamentos. ”
– Jean Klein

“Você não consegue encontrar a verdadeira paz? Então não tente


procurar por ela. Desista, o que sobrou? ”
– HypnoSatsangHaiku

A Visão Convencional
Dualidade
 Do ponto de vista convencional, a experiência consiste em dois elementos
essenciais: 1. Sujeito/eu – o corpo/mente – e 2. Um objeto - coisas, outros e o
mundo – os objetos da experiência – por um ato de saber, sentir e perceber.
 Em outras palavras, o corpo/mente é considerado consciente e as ‘coisas, os
outros e o mundo’ são o que eu estou ciente.
 Nós sentimos que o nosso ‘eu’ está dentro do nosso corpo, e todos e tudo
estão fora, separado de nós.
 Em estar tão intimamente associado com o corpo, nós sentimos os limites dele,
como quando nascemos, envelhecemos, e finalmente, vamos morrer.

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“Não fale do passado. Você não chegou no agora. Apaixonado por estes
fantasmas antigos. ”
– HypnoSatsang Haiku

O que nós sabemos sobre o nosso ‘eu’ com certeza?


Use a experiência como o teste de realidade
 Primeiramente nós sabemos com certeza que ‘Eu sou’. Nós temos um ‘senso de
existência’. Nós podemos não saber o que eu sou, mas sabemos que eu sou.
Isso é auto evidente.
 Para afirmar com certeza o ‘eu sou’, devemos saber ou estar cientes que eu
sou. Isso é conhecido através da experiência direta. Auto evidente.
 O que sabe ou é ciente que ‘eu sou’? Obviamente é o eu que eu sou que sabe
que sou. Se conhece sendo ele mesmo.
 Ele sabe o que está presente e consciente. Sabe disso por si só, através de si
mesmo. Se conhece diretamente. Autoconsciente.
 Então, nossa experiência direta é que ‘eu’ estou presente, consciente e ciente.
Por essa razão, nosso ‘eu’, esse sentido de ser, pode ser chamado de
consciência, ou seja, a presença daquilo que é consciente ou ciente.

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“Investigue o ‘quem sou eu’ incessantemente, não guarde nada.
Simplesmente mantenha quieto. ”
– HypnoSatsang Haiku

Para começar, entenda que nossa missão nesta busca é de procurar por
você. Eu quero dizer literalmente a pessoa que conhece o seu eu. A
pessoa que você refere como ‘eu’. Eu sou, eu estou aqui, eu tenho, eu
sei, eu sinto, eu vou...
Se você entende quem estou me referindo quando digo “eu”?
Agora pergunte a você “quem sou eu? ” E deixe a questão se resolver.
Feche seus olhos se te ajudar. Tente não recorrer a sua memória, tente
não criar com sua imaginação. Veja o que aparece?
– HypnoSatsang

“O que você está procurando é apenas aquilo que pode nunca estar
aqui”
- HypnoSatsang

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Técnica Kashmir
Eu sou meu nome?

 Você veio com um nome.


 Na verdade, você não veio com um nome. Um nome foi dado a você. Foi escrito
com tinta em algum lugar, assinado, acordado, possivelmente decidido antes
do seu nascimento, possivelmente dias depois, aprovado sem sua
consideração. Você pode imaginar seu nome inscrito num bracelete ou colar,
pendurado sobre seu pulso ou pescoço.
 É fácil esquecer que esse nome foi dado a você, e seja quem você é, você não é
seu nome.
 Você podia ter um nome diferente, você podia muda-lo, você poderia muda-lo
para Prince, ou para um símbolo impronunciável Hindu, para que seu nome
nunca fosse proferido novamente. Você ainda seria você, presente, consciente
e ciente.
 Você poderia ser hipnotizado para esquecer seu nome e qualquer um de nós
podia ficar velho e esquecer o nome, mesmo assim, ainda seria você!
 Então na nossa busca para identificar a pessoa que conhece o seu eu, você
pode remover o seu nome. Alcance-o e tire. Você não é seu nome.
 Você já pode se sentir um pouco mais leve.

“Mensagem de dois gumes. O ‘eu’ irá se cortar de qualquer maneira.


Com um sangue bom, saudável e vermelho”
– HypnoSatsang Haiku

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Técnica Kashmir
Eu sou meu corpo?
 Uma crença comum é ‘eu sou meu corpo’ ou ‘estou localizado dentro do
corpo’.
 Novamente, venha ao seu senso de ser, aquele ser presente consciente e
ciente. Se você tivesse que localizar essa sensação de ser, para onde você
apontaria? Aponte para lá agora. Você pode ter apontado para seu peito, seu
coração, sua cabeça, talvez você sinta que está localizado atrás de seus olhos.
Não há um consenso entre as pessoas. É uma pergunta estranha. Podem te
pedir para apontar para qualquer coisa ou qualquer pessoa e você faria isso
facilmente. Apontar para você? Use somente uma ponta do dedo. Aponte
agora!
 Então, enquanto você está com essa sensação de localização, como você sente
isso se tivesse uma forma, um tamanho e uma cor, como você imaginaria essa
sensação de ‘ser’ simbolicamente? Anote isso. Não há necessidade de
embelezar, basta observar o que vem à mente e onde.
 Agora, se você rapasse o cabelo, essa sensação de ser seria menor? Não. Você
não é seu cabelo. Igualmente você não é sua mão ou seu braço ou suas costas.
Você poderia perder ou quebrar essas partes e permanecer intacto. Você não
pode ser encontrado lá como um objeto.
 Você conhece seu cabelo, sua mão, sua cabeça. Seu cabelo, mão ou cabeça
conhecem você?
 O que é verdade é ‘estou ciente do corpo’. Permaneça como aquilo que é
consciente do corpo.

“Não sabe como viver? O sol sabe como brilhar? Você é a vida própria. ”
– HypnoSatsang Haiku

PROFESSIONAL HYPNOTHERAPY FORMATION Página 71


Técnica Kashmir
Eu sou minha mente?

 O próximo lugar para procurar é, frequentemente, a mente. Você sabe o que


você pensa, certo? Algum aspecto de quem é você é relacionado aos seus
pensamentos? Mas o que é esse pensamento. Você sabe o que estava
pensando nesse momento ontem? Você poderia saber disso? Já se foi. E há três
semanas atrás? Você sabe o que você vai pensar três pensamentos a partir de
agora? Quão envolvido você está em algum pensamento? Você já teve um
pensamento consciente? Você poderia escolher um pensamento espontâneo?
 A mente É um pensamento. Ela não TEM um pensamento.
 O pensamento ‘Eu tive uma ótima ideia’ é um pensamento. É o palhaço que
leva a tigela no final do ato de outra pessoa!
 Alguém disse uma vez: “Na metade do tempo você acha que está pensando,
você está ouvindo. ” E isso é muito mais que uma declaração. Você não pensa
tanto como os pensamentos de experiência. Você pode estar ciente deles, mas
não está envolvido em pensar neles.
 E você pode notar que sua mente é feita de pensamentos. E você pode notar
padrões neles chamados de pensamentos. Eu sou lógico, sou racional, sou
perfeccionista. Esqueça de tentar treinar ou domar seus pensamentos e
sentimentos.
 Isto não é sore manter uma atitude da mente. É sobre ver claramente o que já
é o caso, independentemente do que a mente diz sobre isso. Veja que todos os
problemas são para pensar, não para você mesmo. Nós – aquele que está
ciente de todas as situações ou aquele em que todas as situações aparecem –
não está na situação. A situação é observada em nós mesmos.
 Para esse, nunca há um problema, assim como nunca há um problema para o
espaço de uma sala em que as atividades estão ocorrendo. O espaço é
inerentemente livre das atividades e do seu resultado.
 No entanto, mesmo em um nível mais relativo, outra forma muito simples de
ver que a entidade aparente não tem controle sobre pensamentos ou escolhas
é reconhecer que, se tivéssemos tal controle, sempre teríamos pensamentos
felizes, pacíficos e amorosos, independentemente de nossas circunstâncias.
 O pensamento dividiu a experiência nas partes "eu" e "não eu". O problema é
sempre para a parte "eu". Na ausência dessa divisão de experiência em duas
partes, há apenas a intimidade de experimentar - ver, ouvir, tocar, pensar,
sentir.

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 Todas as razões, destinos, propósitos e planos e resultados são para o eu
pensado.
 Felicidade é o nosso conhecimento do nosso ser que fica brilhando em silêncio
no fundo de toda experiência, com a liberdade no coração de toda experiência.

“Nenhum pássaro em um pássaro. Ninguém leu estas palavras.


Nenhuma maneira de usá-las. ”
– HypnoSatsang Haiku

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Técnica Kashmir
Tente dar um passo em direção a si mesmo
 Por exemplo, ao ler isso, você nota o objeto no qual você o leu. Então torna-se
consciente de outro objeto chamando sua atenção. Volte sua atenção para
isso. Agora, volte sua atenção para uma sensação no corpo. Agora feche os
olhos e volte sua atenção para um pensamento ou imagem na sua cabeça. Você
não tem dificuldade com isso, assim você não tem dificuldade em ouvir essas
palavras, é fácil.
 Agora, tente voltar sua atenção para si mesmo, para a presença consciente que
conhece esses sentimentos e objetos da mente e do mundo. Tente fazer isso,
tente voltar sua atenção para qualquer coisa que esteja ciente dessas
sensações e que não seja uma sensação em si. Você pode estar inclinado a
voltar sua atenção para uma sensação ao redor dos olhos ou da cabeça, mas
observe que os olhos e a cabeça também são sensações, objetos dos quais você
está consciente.
 Tente novamente se voltar para o que é que está ciente dessas sensações e que
não é uma sensação.
 Em qual direção nós voltamos? Observe que qualquer direção em que nós
voltamos já é para algum objeto mais ou menos sutil.
 Se tirarmos a nossa atenção de tais objetos e tentarmos direcioná-la para
qualquer coisa que ela conhece ou experimenta nesse objeto, estaremos
sempre frustrados. Toda direção é a direção errada. É como se levantar e tentar
dar um passo em direção ao corpo. Todo passo é para a direção errada – e
mesmo assim nenhum passo nos leva mais longe.
 Em algum momento você pode experimentar um colapso espontâneo da
tentativa de se encontrar como um objeto no corpo ou na mente. Nesse
colapso, a mente aventureira chega brevemente a um ponto final e nesse
momento – é de fato um momento atemporal - o nosso eu vislumbra a si
mesmo como é, a presença consciente pura, sem quaisquer qualidades
objetivas, não condicionada por nenhuma das crenças ou sentimentos que o
pensamento sobrepõe a ela.
 Embora esta seja uma experiência transparente, ou não objetiva, que não vem
na forma de pensamento, sensação de percepção, quando a mente e o corpo
reaparecem, eles estão impregnados. Um novo tipo de conhecimento que é ao
mesmo tempo íntimo e familiar e ao mesmo tempo vem de uma direção
desconhecida.

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“ Simplesmente atenção. Sem tensão. Sem Intenção. Apenas permaneça
agradável. ”
– HypnoSatsangHaiku

Técnica Kashmir
Examinando o senso de ser
 Pense numa memória agradável da infância. Esteja lá na primeira pessoa. Note
que o senso de ser está presente.
 Agora vá a um evento futuro, que você gostaria que acontecesse. Esteja lá.
Note o mesmo senso de ser.
 Esteja no presente agora. O mesmo senso de ser é experimentado agora.
 Na ausência dessa sensação de ser, você poderia experimentar isso?
 Você poderia experimentar qualquer um desses eventos sem estar presente e
ciente?
 Se conecte com esse senso de ser. Note que você não pode, você não pode ser
conectado a isso.
 Veja se você pode encontrar um limite para esse senso de ser? Veja se
consegue encontrar um centro?
 Esse senso de ser possui uma idade?
 Note que é uma vastidão. É de alguma forma diferente do espaço?
 Quantos espaços existem nele?

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“O amor é um colapso. A dissolução do Eu, na união. ”
– HypnoSatsangHaiku

O que é a não dualidade?


 A visão convencional é que a experiência consiste em dois elementos:
1- corpo/mente do sujeito,
2- objetos, coisas, outros, mundo. A não dualidade é a compreensão filosófica
da não separação, uma substância, a unidade fundamental.
 O primeiro passo ao entendimento da não dualidade é perceber que ‘o sujeito’
está ciente do corpo e da mente da mesma maneira que você está ciente dos
objetos, dos outros e do mundo.
 O sujeito não é feito do corpo ou da mente – há apenas uma presença de
consciência.
 Ao examinar, essa percepção é vista como inerentemente vazia, livre de
quaisquer características objetivas.
 Podemos, portanto, excluir qualquer outra coisa como sendo inerente ao nosso
sentido de ser. Este processo de exclusão é chamado ‘netineti’, um caminho de
discriminação.
 Esse é o primeiro passo do despertar ou da iluminação.
 O que poderia estar ciente de estar ciente? Apenas conscientização? Essa
lembrança da natureza é muitas vezes referida como um despertar, uma
libertação, um satori. Em todos os casos, a mesma coisa é referida.
 Nesse estágio, ainda há um sujeito, todo iluminado e objetos. Ainda estamos na
terra da dualidade iluminada.
 Para que o efeito seja totalmente experimentado, temos que examinar a
natureza dos objetos. Este é o caminho da inclusão. O caminho tântrico.
Descobrimos que nossa natureza não é apenas a testemunha, mas também a
substância de toda a experiência.
 A experiência é conhecida, acontece e é feita de consciência.
 Vemos que na realidade não existe um eu separado. Nenhum objeto, nenhum
outro. Nada poderia estar faltando. Nada poderia perturbar.
 Há a ausência de falta, agitação e distância. Apenas o conhecer. A lembrança de
si mesmo segue.
 Viver a partir dessa perspectiva é a iluminação incorporada.
 A dualidade convencional, a dualidade iluminada e a iluminação encarnada são
encontradas em todas as tradições espirituais.

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A arte do estado
Nosso estado de consciência de vigília normal é mantido por condições de
estabilização, incluindo:

a: um nível suficiente de excitação fisiológica,


b: mudança de estímulos externos
c: e uma atitude de manter a atenção para eles, para experimentar tomar decisões e
respostas de acordo com nossos motivos.

Para mudar primeiro, devemos desestabilizar o uso normal de condições


desestabilizadoras de padronização para produzir um novo padrão de experiência
subjetiva.

- Alteração na estimulação externa


 Altere a quantidade, a intensidade ou a frequência acima ou abaixo do normal.
 A variedade pode mudar.
 Imersão total ou superestimulação.
 Mudanças de significado.

- Mudança na atividade física


 Alteração na quantidade ou variedade.
 A mesma coisa por horas ou ficar muito quieta.
 Você quer aumentar ou diminuir a excitação
fisiológica?
 Use feedback da estimulação sinestésica
interna.
 Mover-se livremente.

- Mudança no estado fisiológico:


 excitação, mapeamento, psico ativo.

- Mudança no foco de atenção


 Restrição ou expansão.
 Suspensão voluntária do teste de realidade.

- Não participe criticamente.


 Não compare de modo que a distinção entre imaginação e realidade entre
ilusão e fato fique borrada. É assim que se entra numa fantasia de alucinação.
 Há pelo menos 14 dimensões de experiência subjetiva modificada.
 Qualquer estado pode ser pensado como sendo mapeado em uma escala
multidimensional.

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1 - Atenção
2 - Percepção
3 - Imagens e fantasia
4 - Discurso interior
5 - Memória
6 - Processos de Pensamento de Nível Superior
7 - Significado ou significado da experiência
8 - Tempo de experiência
9 - Sensação emocional e expressão
10 - Excitação
11 - Autocontrole
12 - Sugestionabilidade
13 - Imagem do corpo
14 - Senso de identidade pessoal.

Eles nos dizem onde podemos direcionar nossa intervenção. Eles nos dizem para
onde podemos direcionar nossas sugestões. Para induzir um novo estado, pense na
indução em um estado como cenário da ocasião.

- Atender ao pessoal, humor, expectativas, estado fisiológico, ao ambiente social e


físico.

As pessoas reconhecem que estão em um estado alterado de consciência quando seu


padrão geral de experiência subjetiva é marcadamente diferente do normal.

A mudança no estado é experimentada em vários desses quatorze pontos:

1. Mudança no foco de atenção


• Interno – devaneio (daydream).
• Externo – praticando esporte.
• Misturado - como quando dirigindo e sonhando acordado.
• Na hipnose, muitas vezes é dirigido para dentro em um grau extremo. A
flexibilidade pode ser reduzida. Você pode estar mais ou menos ciente de outros
eventos.

2. Mudanças na percepção
• Envolve o reconhecimento e interpretação do ambiente, objetos e eventos.
• Mudanças na aparência ou na maneira como ouvimos sons.
• As mudanças podem parecer perceptuais, mas devem-se a mudanças de
atenção.
• Mapeamento de sinestesia: Faça da audição uma experiência visual e tátil.

3. Mudanças nas imagens e fantasia


• Jogue com vivacidade, fantasia aumentada, devaneio.
• Indução por drogas referenciais e estados alterados.

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• Alucinações críveis.
• Estímulos sem sentido e grosseiramente mal interpretados com a imaginação,
ouvindo vozes ao vento, impondo estrutura sobre o que não tem sentido.

4. Mudanças na fala interior e na narratização.


• Pensamentos volitivos podem se tornar menos conectados a ações.
• Falar abertamente sobre as suas mudanças ou gerar pensamentos verbais que
se relacionam com a alteração na experiência subjetiva.

5. Alterações na memória diminuíram a capacidade ou aparentemente aumentaram a


capacidade.
• Mudança mais sutil é o fluxo se idéias em fluxo de consciência.
• Atuação.
• Combinações criativas.

6. Mudanças nos processos de pensamento de nível superior


• Resolução de problemas de tomada de decisão, soluções criativas, até ilusões,
se forem melhores.

7. Mudanças no significado ou no significado das experiências.


• Sentido do inefável
• Místico, pico, experiências cósmicas.

8. Mudança na experiência do tempo


• Mudanças perceptuais no tempo linear e não-linear e intemporalidade da
experiência.

9. Mudanças no sentimento emocional e expressão


• Gama completa, emocionalmente reativo, sem resposta.
• Ações manifestas expressando, chorando, tocando, ação desinibida.

10. Alterações no nível de excitação


• Sono extremamente baixo profundo, muito baixo, pré-sono hipnagógico,
extremamente alto, arrebatamento.

11. Mudanças no autocontrole


• Impulsivas, fazendo coisas contra inibições sociais, ações motoras complexas,
letárgicas, imóveis, impedidas ou intensificadas.
• Despersonalização - mudanças na imagem corporal e proporções, ou
voluntariamente dando-lhe clarividência, comunhão com espíritos.

12. Mudanças na sugestionabilidade


• Respondendo sem argumentação ou coerção.
• Vividamente imaginando como se fosse real, comportando-se de maneira

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consistente com isso.

13. Imagem corporal alterada


• Proporção, peso, sistemas sensoriais.
• Cabeça se sentindo pequena ou transparente;
• Corpo pesado, leve;
• Sensibilidade à mudança da dor

14. Mudança no sentido da identidade pessoal


• Pensamento, memória, autocontrole, não mais eles mesmos, não mais
coincidem com o conceito do eu lembrado
• Sinta-se rejuvenescido, renascido, perca a sensação de separação, experimente
a união.

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Parabéns pela aquisição.
Esta apostila é parte da Formação Completa Professional Hypnotherapy.
Anthony Jacquin esteve ano passado no Brasil ministrando uma incrível imersão de 2 dias, esta
apostila foi entregue aos alunos que se matricularam no curso.

Teste curso foi vendido por R$ 1.200,00 nos primeiros lotes chegando a R$ 1.600,00 nos
últimos dias, todo o conteúdo apresentado na apostila também foi explicado pelo próprio
Jacquin.

Leia esta apostila de mente aberta para algo novo, a mente de Anthony Jacquin vai um pouco
além do que estamos acostumados.

Se em algum momento se sentir perdido, leia novamente.

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