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Akel Kanaan
Denise Tonato
Juliano Riela
1.1 Fotometria
Quando a luz atravessa um meio homogêneo, ocorrem com ela fenômenos de reflexão, refração,
absorção e transmissão. A relação entre a intensidade da luz incidente e a intensidade de luz
transmitida foi estudada primeiramente por Lambert e estendida às soluções por Beer.
Segundo Lambert, a variação do decréscimo da intensidade de luz com a espessura do meio
adsorvente (𝑑𝐼 ⁄𝑑𝑙 ) é proporcional à intensidade de luz em um ponto, sendo I a intensidade de luz e l
a espessura da barreira. Assim a Eq.(1):
−𝑑𝐼
(1) = 𝐾′𝐼.
𝑑𝑙
∫ −𝑑𝑙
= −𝐾′∫ 𝑙;
𝐼
𝐼
ln 𝐼 = −𝐾′𝑙;
0
𝐼
= e−𝐾′𝑙 ;
𝐼0
𝐼
= 10−𝐾′𝑙 ,
𝐼0
óptica”). Esse numero tambem é conhecido como extinção (𝐸)ou absorção (𝐴). Observar a notação:
𝐼
𝐴 = log 𝐼 = −log𝑇 = 𝐾𝑙.
0
sendo:
𝐴 = −ln𝑇 = ɛ′. 𝑐. l.
𝐴 = −log𝑇 = ɛ. 𝑐. 𝑙,
1.1.1. Aplicações
Carvão ativado (ativo) é um carvão moído ou granular que apresenta poros muito finos, que
proporcionam uma grande área superficial efetiva. Se as paredes dos poros de um grama desse
material fossem recortadas e costuradas como em uma colcha de retalhos, ocupariam uma área de
mil metros quadrados.
Uma das formas de obtenção de carvão ativo é a queima controlada com baixo teor de
oxigênio, de madeiras de alta dureza, como a do nó de pinho, a uma temperatura entre 800°C a
1000°C. O controle serve para que não ocorra a queima total da madeira, para que seja mantida sua
estrutura porosa.
O carvão ativado tem a capacidade de coletar seletivamente gases, líquidos ou impurezas em
sua superfície (no interior dos poros). Essa capacidade é chamada de adsorção.
A adsorçaõ é o resultado de uma atração elétrica entre a superfície e a molécula, que faz com
que esta fique "presa". Quanto menor a temperatura de uma superfície, maior a sua capacidade de
adsorção. No caso do carvão ativado, é possível utilizá-lo várias vezes. Primeiro aquecendo-o para
que libere o material preso, e depois esfriando-o.
Os usos mais comuns para o carvão ativo são a adsorção de gases (na forma de filtros) e no
tratamento de águas, onde o carvão se destaca por absorver, em seus poros, impurezas de diferentes
origens.
Uma experiência doméstica ilustra como produzir e usar o carvão ativo: aquece-se um
pedaço de carvão para churrasco, colocando-o logo depois no interior da geladeira. Após algum
tempo, o cheiro que emana da geladeira estará mais fraco. As substâncias odoríferas emitidas pelos
alimentos foram adsorvidas.
2. 0bjetivo
Realizar a extração da clorofila, utilizando-se carvão ativado, para modo de serem análisadas
as amostras coletadas no experimento utilizando-se o aparelho de Espectrofotometria (
Espectrofotômetro).
3.1. Materiais
3.1.1. Vidrarias
- 5 béqueres de 50 ml(Satelit);
- 6 Cubetas;
- 1 vidro de relogio.
3.1.2. Equipamentos
- 1 tesoura;
- 1 micropipeta (0,5 ml);
- 3 agitadores;
- 1 balança semi-analítica.
3.1.3. Reagentes
- água destilada;
- carvão ativado.
3.2. Procedimentos
Cortou-se com a tesoura uma quantidade de folhas de laranjeira , em seguida tarou-se o vidro
de relógio e pesou-se aproximadamente 1 g de folhas de laranjeira, já devidamente cortadas em
pequenos pedaços, na balança semi-analítica . N a solução (I), colocou-se essa massa de folhas de
laranjeira em um becker, adicionando-se 50 ml de água destilada e carvão ativado ( com massas de
0,5g, 1,0g e 1,5g para as soluções das amostras 1, 2 e 3 respecitvamente) no mesmo, colacando-se o
conjunto para agitar no agitador( com auxilio do “peixinho”), durante aproximadamente 15, 30 e 45
minutos, para as amostras 1, 2 e 3 respectivamente.
Esse procedimento foi realizado também para as seguintes soluções: (II). 1 g de folhas de
laranjeira em 50 ml de etanol(alcool comercial), (III). 1 g de folhas de laranjeira em 50 ml de solução
( água e etanol na proporção de 1:1 ), ( IV). Repetiu-se o processo (II), porém com aquecimento
entre 50º C e 60º C, (V). Repetiu-se o processo (III), também com aquecimento ente 50º C e 60º C.
Com a micropipeta, retirou-se aproximadamente 4 ml de cada uma das soluções e acondicionou-
se separadamente em cada cubeta. Finalizando-se o experimento, todas as cubetas foram colocadas
no espectrofotometro (regulado para 660 nm) para analisar-se a quantidade de clorofila adsorvida
pelo carvão ativado no experimento. Todo o experimento foi realizado três vezes, dividindo-se o
mesmo em três amostras.
4. Resultados e Discussões
A seguir, estão as massas das folhas de laranjeira pesadas para todas as soluções realizadas:
Abaixo estão os valores da extração da clorofila em cada uma das soluções realizadas com o
auxilio do espectrofotometro para as três amostras :
1º Amostra
ÁGUA I II III IV V
0,002 A 0,058 A 0,337 A 0,267 A 0,478 A 0,168 A
2º Amostra
ÁGUA I II III IV V
0,005 A 0,048 A 0,268 A 0,207 A 0,467 A 0,393 A
3º Amostra
ÁGUA I II III IV V
0,005 A 0,137 A 0,175 A 0,350 A 0,644 A 0,435 A
Através dos dados obtidos no experimento foi possivel verificar a quantidade de clorofila
extraida através da adsorção com carvão ativado, medindo-se a mesma com o espectrofotometro.
Observando-se assim a diferença de clorofila absorvida por cada amostra, utilizando-se diferentes
reagentes como o etanol e a agua, que a quente apresentaram um rendimento melhor de absorção que
a frio.
6. Referências Bibliográficas
[2] http://www.ufsm.br/nitrico/site/carvao_ativo.htm.