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Masaharu Taniguchi
Vamos em frente com a proposta dos textos do blog para este mês de junho sobre o
tema gratidão. Especialmente no texto desta semana vamos refletir sobre as diferentes formas
de expressar nossa gratidão e qual delas é a mais habitual quando voltamos o nosso olhar para
nós mesmos.
O ato de agradecer é uma das atitudes mais antigas da sociedade, sendo praticado há
muitos anos e registrado de diversas formas, desde as expressões artísticas e a literatura até as
escrituras sagradas.
O Alcorão também enfatiza a importância de ser grato(a) a Deus por todas as coisas que
nos foram concedidas para a satisfação da vida: ser saudável, nossos sentidos, a colheita, a água
para beber, o dia e a noite etc.
“Ser grato” e “dizer obrigado(a)” são situações diferentes porque a segunda está
relacionada às normas de convivência que são estabelecidas para que possamos viver todos
juntos em sociedade. A palavra “obrigado(a)” pode ser dita para expressar educação e não
necessariamente gratidão. Uma criança pode ser educada para usar as “palavras mágicas”,
como “obrigado(a) e por favor, tanto pelos seus pais quanto pela escola. No entanto, não
podemos educar uma criança para “sentir gratidão”, mas podemos criar situações e estimular
essa sensação por meio de ações voltadas para essa finalidade.
Os estudos foram realizados com crianças da faixa etária de sete a quatorze anos.
Primeiro eles tiveram que responder qual era o seu maior desejo e depois o que eles fariam pela
pessoa que lhe concedesse esse desejo. De acordo com as respostas obtidas, foram criadas três
categorias:
- A gratidão concreta. Ocorre quando a retribuição é feita com algo que tem valor para
quem está agradecendo. No caso da pesquisa, as crianças ofereciam doces ou um brinquedo.
- A gratidão conectiva. Esta é a retribuição com algo que a pessoa (para quem o
agradecimento está sendo destinado) gostaria de receber. Pode ser, por exemplo, a amizade ou
uma ajuda.
De acordo com esses estudos, as crianças nos Estados Unidos expressam níveis mais
altos de gratidão concreta (retribuindo com algo que tem valor para elas), enquanto nas culturas
asiáticas, assim como nos países do Leste Europeu, as crianças são mais propensas a expressar
gratidão conectiva (algo que a pessoa aprecie). Os autores também descobriram que a gratidão
verbal é a forma predominante pela qual as crianças da Guatemala expressam a sua gratidão. E
à medida que as crianças cresciam, elas expressavam mais gratidão conectiva nos Estados
Unidos, China e Brasil.
Este óleo essencial sagrado abre a nossa capacidade de ler energia dos ambientes para
nos ajudar a entender qual é a melhor forma de reagir no momento, partindo de um ponto
evoluído. Ele também traz os dons de refinamento na fala, nos auxiliando a encontrar as palavras
certas para nós mesmos e a usar as palavras de forma a afetar positivamente o ambiente. Seu
aroma promove uma autoexpressão autêntica e conexão. Uma inspiração para aprimorar nossa
forma de expressar gratidão.
Faça essa experiência e observe: da próxima vez que for agradecer, inale o óleo de
Frankincense, escolha a forma que mais lhe agrada e permita-se expressar esse sentimento em
toda sua plenitude.
Agradecemos mais uma vez a sua companhia nessa reflexão! Fica aqui o convite para
que possamos continuar essa caminhada aromática de agradecimento na próxima semana. Até
lá!
Namastê!
Kátia Veloso
¹ Emmons, Robert A. Agradeça e seja feliz!: como a ciência da gratidão pode mudar a sua vida
para melhor. Rio de Janeiro: Best Seller, 2009.
² Tudge JRH, Mendonça SE, Merçon-Vargas EA, Payir A. The Development of Gratitude in Seven
Societies: Cross-Cultural Highlights. Cross-Cultural Research. 2018;52(1):135-150. Disponível
em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/1069397117737245?journalCode=ccrc
Último acesso em 28 de maio de 2021.
³ Covington, Candice. Essential oils in Spiritual Practice: working with the chakras, divine
archetypes, and the five great elements. Rochester, Vermont: Healing Art Press, 2017.