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Vibracao em Redutores
Vibracao em Redutores
Análises Vibracionais
Maurício Coronado
Consultor Técnico – GYR Consultoria
G.Y.R. Comércio de Peças e Equipamentos Industriais Ltda.
www.gyr.com.br
07 de maio de 2010
POWER & MOTION DO BRASIL LTDA. G.Y.R. Com. de Peças e Eq. Ind. Ltda.
PTI – POWER TRANSMISSIONS INDUSTRIES Av. João B. S. de Queiroz Jr, 436 – sala 2 – Jd. das Industrias
Rua José Martins Coelho, 300 Interlagos – São Paulo – SP São José dos Campos- SP - Fone: (12) 3029 0187
Tel/Fax: (11) 5613 1200 www.gyr.com.br
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Índice
Sumário ................................................................................................. 3
Introdução............................................................................................. 4
Objetivo ................................................................................................. 5
Causa de Ruído e Vibrações .................................................................. 6
1.1 Possíveis Causas de ruído....................................................................................... 6
Detalhes das engrenagens involutas.......................................................................... 7
1.2. O CONCEITO DE ERRO DE TRANSMISSÃO- (T.E)...................................... 8
1.3.-Respostas Internas ............................................................................................... 12
1.4.- Respostas Externas............................................................................................. 13
1.5.- Visão Geral......................................................................................................... 13
1.6.- Associando Ruído com Erro de Transmissão .................................................... 13
ONDE MEDIR, COMO MEDIR AS VIBRAÇÕES...................................... 15
Instrumentação e Softwares:....................................................................................... 15
Transdutores: .......................................................................................................... 15
Mancais de Rolamentos.............................................................................................. 16
Mancais Hidrodinâmicos............................................................................................ 16
Medição vibrações em eixos....................................................................................... 17
Medição vibrações em carcaça ................................................................................... 18
CUIDADOS NA ESCOLHA DO PONTO DE MEDIÇÃO ...................................... 18
Configuração da coleta de vibração............................................................................ 20
CUIDADOS COM BAIXA ROTAÇÃO, ONDE E COMO MEDIR POR FORMA
DE ONDA.............................................................................................. 24
LIMITES DE VIBRAÇÃO SEGUNDO NORMAS....................................... 26
Norma ANSI-AGMA 6000-B96 ................................................................................ 26
NORMA ISO 8579..................................................................................................... 29
Nível Global ........................................................................................................... 29
Classificação Mara medição de deslocamento de eixos......................................... 30
Classificação de medições de carcaça .................................................................... 30
Classificação Subjetiva........................................................................................... 31
CASOS PRÁTICOS DE DIAGNÓSTICOS................................................ 32
Caso 01: Defeito de Runout: ...................................................................................... 32
Caso 02: Ressonância de Carcaça ............................................................................. 35
DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO:.................................................................... 35
Pontos de medição .................................................................................................. 35
ANÁLISE DE VIBRAÇÃO – 1º Teste .................................................................. 36
Análises dos Dados – 1º Teste................................................................................ 36
TESTES DE IMPACTO......................................................................................... 39
Ações Corretivas .................................................................................................... 42
2º Teste ....................................................................................................................... 43
Conclusão ............................................................................................................... 46
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Sumário
O trabalho apresentado possui o Intuito de Difundir um pouco das informações e
experiências adquiridas pela área de Confiabilidade de Planta da Power&Motion, SAC
da PTI-Falk e GYR (consultoria técnica) nos trabalhos que vêm sendo realizados em
campo através de técnicas de inspeção por análise de vibração em redutores de
velocidade.
Será explicado neste a teoria de erro de transmissão em engrenagens que são as
principais causas de ruídos e vibrações em engrenagens, tanto em engrenagens
defeituosas como em engrenagens em perfeito estado.
Forneceremos aqui informações sobre as principais causas de Ruído e Vibrações em
redutores de velocidade, indicando os cuidados na definição de pontos de coleta de
vibrações de carcaça e coleta de vibrações de eixos, indicando os cuidados necessários
para uma boa coleta de dados com a qualidade mínima necessária para uma boa
avaliação dos mesmos.
Um Redutor de Velocidades é uma máquina específica com suas características próprias
que, na maioria das vezes, quando aplicada a um equipamento acionado é avaliado nos
mesmos parâmetros deste equipamento. Iremos apresentar aqui parâmetros específicos
para redutores de velocidade, pois um equipamento complexo e específico como este
possui e exige que se apliquem técnicas específicas e que se tomem certos cuidados
particulares deste tipo de equipamento.
Através de trabalhos realizados com êxito em campo, serão expostos neste alguns
exemplos de analises e casos reais onde se aplicaram os conceitos aqui difundidos de
maneira simples, mas muito aplicável a quaisquer redutores de velocidade.
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Introdução
A Power&Motion, empresa do Grupo Woodbrook, é responsável pela realização de
serviços em redutores de velocidades e atendimento em campo de assistência técnica em
Redutores de velocidade das marcas do Grupo ou não. Em 2007, o Grupo adquiriu
ferramentas e conhecimentos na área de manutenção preditiva, uma vez que esta sempre
esteve presente em seus serviços, seja em testes de aceitação ou acompanhamento de
equipamentos no campo.
Este trabalho aqui apresentado, tem como objetivo difundir parte destes conhecimentos,
auxiliando e contribuindo para que mais pessoas posam realizar a avaliação de redutores
de velocidade com critérios mais apurados e gerando assim laudos com maior
confiabilidade.
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Objetivo
Fornecer conceitos teóricos sobre fontes de vibrações em redutores de velocidade,
parâmetros de coleta e avaliação de condições de engrenamentos, baseados em normas,
materiais teóricos específicos, informações de engenharia de fabricantes e experiência
de campo.
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Causa de Ruído e Vibrações
a.- Reduzindo a excitação dos dentes das engrenagens. Normalmente, para qualquer
sistema, menor amplitude (ruído) na entrada consequentemente menor (ruído) na saída
,sendo que para sistemas não lineares isto não é necessariamente verdadeiro.
b.- Reduzindo a transmissão dinâmica da vibração dos dentes das engrenagens para as
“paredes” da caixa de engrenagens e para fora delas.
c.- Absorvendo o ruído após ter sido gerado, ou isolando todo o sistema (numa caixa à
prova de som).
d.- Usando um anti-ruído para cancelar o ruído numa posição ou numero limitado de
posições. Ou ainda utilizar métodos eficazes de isoladores de vibração que dissipam o
ruído.
As abordagens “c” e “d” são de custos elevados e tendem a ser deixadas de lado
e neste artigo se concentram nos itens “a” e “b” que se mostram mais importantes no
ponto de vista econômico.
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Uma possível causa do ruído numa caixa de engrenagens pode ocorrer quando
excesso de óleo é aprisionado no caminho dos dentes. Se o óleo não escapar
rapidamente através da folga (Backlash), ele vai ser expulso axialmente à força pela raiz
do dente, e a freqüência do dente pode impactar no fim da parede da caixa de
engrenagem. Este efeito é raro e não ocorre com dentes helicoidais ou lubrificação por
névoa.
A excitação é geralmente devido a uma força variável, quer em amplitude, direção ou
posição como indicada na figura 1.1. O arco pode produzir uma excitação forte de
vibração devido à força resultante variando em posição Fig. 1 C, como as áreas de
contato se movem axialmente ao longo da linha de contato (pitch), de modo que este
tipo de unidade é inerentemente mais ruidoso do que um design envolvente.
Fig. 1.1.-
A variação da direção da força de contato entre a engrenagem (Fig. 1.b) pode ocorrer
com designes de engrenagens incomuns, mas, com engrenagens involutas, a variação
de direção é só devido aos efeitos de atrito. O efeito é pequeno e pode ser negligenciado
pois a pior variação é de + ou – 30. (graus), quando o coeficiente de atrito é de 0,05
com engrenagens de dentes retos, mas é insignificante com engrenagens helicoidais.
Para engrenagem involuta é a variação da amplitude da força de contato que dá a
excitação de vibração dominante. As propriedades inerentes da involuta dá uma força de
direção constante e uma tolerância de variação de distância entre eixos, bem como, na
teoria, uma relação de velocidade constante.
Detalhes das engrenagens involutas
No dente de uma engrenagem involuta, o ponto de contato começa mais próximo a
uma engrenagem e, conforme ela gira, o ponto de contato se distancia dessa
engrenagem e vai em direção à outra. Se tivesse de seguir o ponto de contato, ele
descreveria uma linha reta que começa perto de uma engrenagem e termina próximo de
outra. Isso significa que o raio do ponto de contato cresce conforme os dentes se
encontram.
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O diâmetro de afastamento é o diâmetro de contato. E já que o diâmetro de contato não
é constante, o afastamento é a distância média de contato. Conforme os dentes começam
a se unir, o dente superior da engrenagem entra em contato com o dente inferior dentro
do afastamento. Mas repare que a parte do dente superior que entra em contato com o
dente inferior ainda é muito pequena nesse ponto. Mas como as engrenagens continuam
girando, o ponto de contato desliza para a parte mais espessa do dente superior. E isso
empurra a engrenagem superior para frente, de forma a compensar o diâmetro de
contato que ficou um pouco menor.
Fig 1.1.A
Conforme os dentes continuam a girar, o ponto de contato fica ainda mais distante,
saindo do afastamento. No entanto, o perfil do dente inferior compensa esse movimento.
O ponto de contato começa a deslizar sobre a parte mais fina do dente inferior, tirando
um pouco de velocidade da engrenagem superior para compensar pelo aumento do
diâmetro de contato. O resultado final é que mesmo com o ponto de contato mudando
continuamente, a velocidade continua a mesma. O que faz com que uma engrenagem
involuta produza uma relação constante de velocidade de rotação.
A fonte da variação da força na involuta é decorrente de uma variação do
amortecimento da unidade, que também sofre uma combinação de pequenas variações
da forma do dente e da deformação elástica dos dentes.
Esta variação relativa no deslocamento entre as engrenagens atua através do sistema de
resposta dinâmica para dar uma variação da força e resulta em vibração.
Neste artigo trataremos principalmente com envolventes de engrenagens de eixos
paralelos uma vez que este tipo de unidade domina a área de transmissão de energia,
fundamentalmente as mesmas idéias são aplicáveis para outros tipos de unidades, tais
como correntes, correias dentadas, chanfros, cônicos ou pinhões.
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Qualquer ponto fixo na linha de contato gera um perfil evolvente por fora do dente na
engrenagem 1 e mapeia ao mesmo tempo a uma envoltória em relação à engrenagem 2
(uma evolvente é definido como o caminho traçado por uma seqüência de contatos na
linha de contato), ver fig 1.2-A.
Essa seqüência teórica é a "linha de ação" ou da linha de pressão e dá a direção e
posição da força normal entre os dentes da engrenagem. Claro que é uma seqüência
bastante peculiar matemática que leva ao invés de puxar, mas isso não afeta a
geometria.
Fig 1.2
Fig 1.2-A
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Tudo isso é irrelevante, na medida em que o ruído é concebido (é a causa) e é
importante lembrar que a envolvente é muito, muito simplesmente definida e jargão
muito simplesmente especifica até que ponto distante da envoltória nós trabalhamos.
Há, na realidade, apenas uma verdadeira dimensão de uma engrenagem de dentes retos
e que é o raio do círculo primitivo e numero de dentes. Um círculo primitivo deve
coincidir com o outro. É possível ter duas engrenagens com ângulo de pressão nominal
ligeiramente diferente engrenando de forma satisfatória.
Fig 1.2.B
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Fig 1.2 C
1.3.-Respostas Internas
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È difícil para técnicos tradicionais em engrenagens pensarem em termos de
primitivo, medições de helicoidal e perfil para mudar para idéias de verificação simples
de flanco, i.e., T.E., especialmente como T.E. não é relevante para o esforço da
engrenagem.
DISTORÇÕES TÉRMICAS
ERRO DE
TRANSMISSÃO
Instrumentação e Softwares:
Transdutores:
O tipo de sensor para medição de vibração deve ser adaptável ao método de
medição, e este deve ser utilizado dentro de seus limites de calibração. A calibração do
sensor deve ser válida para o método de fixação utilizado.
Sensores de Carcaça:
O tipo de sensor recomendado para medição de vibração de carcaça é sensor de
contato, a ser utilizado em conformidade com as recomendações do fabricante. O
método de fixação pode afetar a resposta de frequência do sensor. A recomendação é
que utilize sensores fixados através de parafusos, rebites, grampo ou colas. Contudo
fixações magnéticas são aceitáveis até a faixa de 3000 Hz para sensores leves.
Sensores de eixo:
Todos os transdutores são aceitáveis desde que os limites do fabricante não
sejam ultrapassados. O tipo de sensor recomendável para medição de vibração de eixos
é o sensor sem contato que mede a vibração relativa entre o eixo e a carcaça do mancal.
Dependendo da instrumentação um sensor sem contato pode ser utilizado em
frequências de até 10.000 Hz. Aplicações típicas de sensores de vibração de eixo de
contato são limitadas em um range de 10 – 120 Hz e a velocidade da superfície de atrito
inferior a 30.5 m/s.
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Mancais de Rolamentos
Assim como a maioria das máquinas rotativas analisadas hoje pela técnica de análise de
vibrações, a maioria dos mancais de redutores é de rolamento, os quais podem variar o
tipo, dependendo do esforço ao qual o mesmo é submetido, podendo ser rolamentos
auto-compensadores, de esfera, escora axial, rolamentos tipo Capa e Cone, entre outros.
Este tipo de mancal, por possuir pouco amortecimento, permite uma análise de vibração
mais precisa, permitindo inclusive que se detectem falhas em cada um dos elementos do
rolamento, tais como pistas de rolamento, elementos girantes ou gaiolas. Estes tipos de
mancais, no caso de redutores, possuem como sensor de vibração mais indicado o
acelerômetro, uma vez que este coleta informações de vibração de carcaça. Deve-se, no
entanto, sempre ser verificado o sistema de fixação do sensor na máquina de acordo
com a faixa de frequência a ser medida.
Mancais Hidrodinâmicos
Algumas máquinas de alta rotação possuem mancais hidrodinâmicos, ou de
escorregamento, onde a maneira mais adequada de avaliação de vibração é realizando a
coleta diretamente no eixo do rotor através de sensores
indutivos sem contato ou próxímetros. A instalação
destes sensores no entanto, exige um excelente
acabamento da superfície de leitura dos sensores
(runout), sendo que para grande maioria de aplicações
destes sensores a instalação dos mesmos são realizadas
pelo próprio fabricante do equipamento. Médias e
grandes turbo-máquinas possuem sistemas de
monitoramento e proteção por excesso de vibração,
onde sensores indutivos trabalham em conjunto com
sistemas computadorizados dedicados para este fim.
Estes sistemas, fabricados geralmente por Bently
Nevada, SKF, Rockwell, CSI, etc, já contam com
saídas “bufferizadas” do sinal cru do sensor. Para estas
aplicações, é possível realizar coleta de vibração
Medição local em sistema de
diretamente dos sensores de proximidade ou monitoramento
proxímetros, com o coletor de vibração portátil, apenas
configurando o mesmo para esta aplicação.
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001 - TURBINA GAS 01
MTG-3001 - X2D vs Y2E
30
Orbit Display
19-mar-10 11:40:18
20 P-PX= 44.37
P-PY= 35.55
CARGA = 100.0
RPM = 9372. (156.20 Hz)
10
Y2E in Microns
-10
-20
-30
-30 -20 -10 0 10 20 30
X2D in Microns
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Medição de eixos – Sensores instalados pelo Fabricante do Redutor a 90° e em direção
ortogonal ao eixo
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para este ponto a rigidez da carcaça é satisfatória pra a transmissão dos sinais de
esforços no mancal.
Abaixo temos um exemplo em que no mancal do turbo-redutor há uma cavidade entre o
mancal e parede externa, onde o sinal dinâmico axial nos pontos em vermelho terão o
sinal atenuado pela maior flexibilidade da carcaça nesta direção e posição. Já nos
pontos indicados por verde, a carcaça se encontra mais rígida, possuindo informações
mais representativas do mancal.
Melhor
Melhor
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Pontos sem possibilidade de medição – Foram instalados sensores internos.
- Tipo de redutor:
o Paralelo simples;
o Paralelo planetários;
o Eixos ortogonais;
o Configuração mista;
- Número de estágios;
- Número de dentes de cada pinhão e engrenagem;
- Tipo de mancal utilizados:
o Rolamentos
o Mancais hidrodinâmico
o Híbrido (rolamento e hidrodinâmico)
o Bucha
- Modelo de cada rolamento
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- Posição dos mancais (se possível um desenho em corte para verificar se há
mancais internos não acessíveis)
- Tipo de engrenamento:
o Dentes retos;
o Helicoidais simples;
o Bi-helicoidais;
o Espinha de peixe;
o Par cônico;
o Hipóide;
- Tipo de Base:
o Concreto;
o Base metálica;
o Eixo montado;
- Lubrificação
o Forçada;
o Salpico;
o Graxa;
o Poço seco;
o Névoa;
o Chuveiro;
- Acoplamentos utilizados na entrada e saída.
- Carga:
o Constante;
o Variável;
o Direção da carga;
o Esforços gerados pela carga;
- Rotação de entrada (valor nominal e se é variável ou constante)
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Após as definições de pontos de medições é necessário configurar os parâmetros de
coleta tais como:
A maior parte das informações são indiretas, tiradas das características do equipamento,
porém é necessário que se garanta a correta configurações de alguns parâmetros para
que se garanta que todas as informações necessárias para um boa análise sejam
coletadas, sndo estas:
Fmáx: Este parâmetro deve possuir valor maior do que 4 x GMF (frequência de
engrenamento). Isso porque para a avaliação da condição do engrenamento, muitas
vezes é necessário se comparar as 4 harmônicas em suas amplitudes e comportamento.
Fmín: Esta deve ser o suficientemente pequeno para que se colete a menor frequência
de falha do mancal, seja esta a Frequência de falha de gaiola ou ainda a frequência de
instabilidade de óleo de mancais.
Número de Linhas: Deve ser o suficiente para permitir que se colete e permita-se
distinguir possíveis bandas laterais nos engrenamentos. No geral é interessante que se
tenha pelo menos 1 linha por Hz no espectro, o que para uma Fmáx de 3000 Hz, o
interessante seria utilizar 3200 linhas de resolução. Caso não seja possível, é possível
se coletar espectros com menos resolução, sendo que em casos de necessidade de
avaliação de uma região do espectro, seja coletado um dado em zoom na região de
interesse.
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da Engrenagem de maior número de dentes do par analisado, ou seja da Coroa, mesmo
quando o ponto de medição é no eixo do pinhão, isso para avaliarmos modulações que
podem ocorrer devido a defeitos na coroa.
NL
Tc =
FMáx
Onde:
Tc=Tempo de coleta de cada média;
NL=Número de linhas do espectro;
FMáx = Frequência máxima do espectro.
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CUIDADOS COM BAIXA ROTAÇÃO, ONDE E COMO
MEDIR POR FORMA DE ONDA.
As análises de vibração nos dias de hoje, em sua grande maioria, restringe-se
muito às limitações das informações disponíveis no espectro de frequências. Dados
ricos de informações do comportamento dinâmico do equipamento estão disponíveis na
forma de onda da vibração e muitas das vezes são negligenciados. No mínimo,
informações das formas de onda podem servir para auxiliar a análise ou comprovar
alguma suspeita de falha que não tenha ficado nítida no espectro de vibrações.
Para que uma forma de onda seja útil para análise da máquina em questão, a
mesma deve possuir informação suficiente para isso, ou seja, a mesma deve possuir
precisão e tempo de amostragem suficiente para a definição da falha e sua repetibilidade
no tempo. Para isso, o tempo de coleta deve ser maior do que três vezes o período de
revolução da engrenagem (coroa) do para analisado, mesmo analisando-se o eixo do
pinhão. O tempo de coleta de uma amostra de vibração é proporcional à Razão entre o
número de linhas e a frequência máxima do espectro coletado, conforme segue:
NL
Tc =
FMáx
PK = .4992
LOAD = 100.0
RPM = 1793.
RPS = 29.88
PK(+) = .6691
0.8
PK(-) = .6721
Acceleration in G-s
CRESTF= 1.90
0.4
0 270 90
-0.4
-0.8
180
Revolution Number: .0 - 9.4
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O.1: Formas de onda representadas em formato de órbita
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Níveis de vibração para testes em campo podem ser adversamente afetados por fatores
que fogem da responsabilidade do fabricante do redutor de velocidades, portanto, o
fabricante não pode se responsabilizar por níveis elevados de vibração resultantes de
influências do ambiente ou do sistema em instalações no campo.
Esta Norma divide em duas classes os níveis de vibração indicados, sendo uma delas
denominada “Classe A” e a outra “Classe B”, onde o que diferencia uma da outra é a
velocidade tangencial do diâmetro primitivo das engrenagens avaliadas, sendo:
A norma em questão diferente de normas como a ISO 10816, não indica quais são
os valores considerados adequados para cada tamanho ou classe de equipamentos, o que
ela indica é um limite de amplitude de vibração na frequência de engrenamento em
função da frequência em que este ocorre. A norma utiliza-se do critério indicado
também na ISO 10816 e outras, de que deve ser observado alterações nas amplitudes e
comportamento da vibração ao longo de sua vida útil.
Os níveis máximos de vibração recomendáveis para medições de carcaça em
termos de deslocamento, velocidade e aceleração são dados nas figuras de 1 a 3 abaixo.
Cada uma destas características estão plotadas em função da freqüência. É importante,
portanto, notar que apenas dados de medições filtrados podem ser utilizados nestas
figuras. Além do mais, vários componentes de vibração a diferentes frequências podem
ocorrer ao mesmo tempo, cada uma delas em limites permitidos para a respectiva
frequência, conforme determinado pelas curvas, é necessário utilizar-se de equipamento
capaz de realizar a análise de frequência (FFT) para este propósito. Deve ser tomado
cuidado de que o equipamento pode realizar esta conversão para que seja legítima a
comparação com as figuras.
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Figura 1: Níveis aceitáveis de vibração em deslocamento pico-a-pico em µm.
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Figura 03: Níveis máximos de vibração aceitáveis em aceleração Pico em m/s²
Nível Global
Caso não seja possível a avaliação da amplitude de vibração na frequência de
engrenamento, um ou ambos os seguintes métodos podem ser utilizados para incicação
de aceitabilidade:
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- O resultado do teste é aceitável se o valor nominal não filtrado em velocidade,
coletado em carcaça não exceder o valor máximo da classificação em velocidade
no gráfico C.2
- O deslocamento nominal não filtrado é tirado da figura C.1 utilizando a
frequência de rotação do eixo como frequência discreta da classificação.
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C.2: Classificação em velocidade RMS para medições de carcaça
Classificação Subjetiva
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Tabela B.1
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A tabela 01 abaixo representa os dados dos engrenamentos e as rotações dos
eixos, considerando-se a rotação do eixo de entrada de 6503 rpm:
Rotação em
Eixo Nº de dentes Rotação em Hz
RPM
1-Entrada 31 108,4 6503
2-Saída 112 30 1800
Tabela 01: Dados do Redutor
PK(-) = 55.82
-10 CRESTF= 7.14
-20
-30
-40
-50
-60
Time: 45.66
0 10 20 30 40 50 60 70 80 Ampl: -55.38
Time in mSecs Dtim: 33.32
Freq: 30.01
Na forma de onda em formato de órbita que segue, pode ser observado os picos
de leitura ocorridos no momento em que o ponto de falha passa pelos sensores
localizados no mancal em 90° um em relação ao outro.
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Imperfeição no Run-out
registrada a cada passagem do
ponto por cada um dos
sensores
004 - CP 10276-10
TRF 67 - 3X vs 3Y
50
Orbit Display
22-mar-10 14:09:29
40
P-PX= 26.55
30 P-PY= 24.00
CARGA = 100.0
RPM = 5806. (96.76 Hz)
20
10
3Y in Microns
-10
-20
-30
-40
-50
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
3X in Microns
Uma última visualização que permite evidenciar a falha é a forma de onda polar de um
único sensor de proximidade, que mostra a região de falha com grande clareza.
004 - CP 10276-10
TRF 67 -3Y Shaft 02 Inboard Y
0 Analyze Waveform
22-mar-10 14:09:29
P-P = 28.47
CARGA = 100.0
RPM = 1800.
RPS = 30.00
Displacement in Microns
80 PK(+) = 18.13
PK(-) = 54.82
CRESTF= 5.45
40
0 90 270
-40
-80
180
Revolution Number: .0 - 24.0
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Caso 02: Ressonância de Carcaça
Este caso trata-se de um equipamento realizado sob encomenda, que em teste de fábrica
apresentou elevado ruído. A equipe de confiabilidade de planta foi acionada para
avaliação do problema. Foi verificado que a vibração de carcaça dos mancais
apresentavam níveis normais e que partes da carcaça do redutor apresentavam elevada
vibração. Outro detalhe importante é que a vibração e ruído ocorriam apenas em
determinada faixa de rotação.
DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO:
4
1
3
2 5
Fig. 01: vista frontal (lado de entrada) e isométrica do redutor contendo os pontos de coleta
Rotação em
Eixo Nº de dentes Rotação em Hz
RPM
1-Entrada 64 9,33 560
2 73 /26 1,18 491
3 26 5,9 491
Tabela 03: Dados do Redutor
Pontos de medição
Para cada eixo do equipamento, foram coletadas vibrações em dois pontos e nas 3
direções ortogonais, horizontal, vertical e axial, com exceções de pontos onde não se
possuía acesso ou dados representativos. A figura abaixo identifica cada ponto de
medição, sendo que para cada um destes pontos, as coletas são realizadas nas três
direções, horizontal, vertical e axial, onde cada ponto é identificado conforme a tabela
04 abaixo.
G1H
G1P
G1V
Eixo 01 do Redutor
G1A
Ponto G1: LA
G2H
Ponto G2 LOA
G2P
G2V
G2A
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G3P
G3V
Eixo 02 do Redutor
G3A
Ponto G3: LA
G4P
Ponto G4: LOA
G4V
G4A
G5P
G5V
Eixos 03 e 04 do Redutor
G5A
Ponto G5: LOA
G6P
G6V
G6A
Tabela 04: Pontos de medição do redutor
Os pontos de coleta dos mancais do eixo inferior de saída são os mesmo de coleta do
eixo superior, devido sua proximidade. As coletas nos pontos horizontais e axiais para
o mancal de saída foram realizados na região central entre os dois mancais.
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07 - Redutor Laminador CSN
01 -G2V Shaft 01 Outboard Vertical
0.28
Route Spectrum
D D D D D 29-set-09 14:37:12
>PTI
D=Grmesh(1>2): 298.7
0.16
Engrenamento de entrada
0.12
0.08
0.04
0
Freq: 298.47
0 300 600 900 1200 1500 Ordr: 63.96
Frequency in Hz Spec: .02167
Label: CSN -2V /REDUTOR
Espectro 01: Mancal do eixo de entrada LOA
>PTI
RMS Velocity in mm/Sec
0.3
0.2
0.1
0
Freq: 599.06
0 300 600 900 1200 1500 Ordr: 64.00
Frequency in Hz Spec: .02597
Label: CSN -2V /REDUTOR
Espectro 02: Engrenamento entrada – 560 rpm
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07 - Redutor Laminador CSN
01 -G4A Shaft 02 Outboard Axial
0.7
Route Spectrum
I I I I I I I I I I 29-set-09 14:38:25
>PTI
I=Grmesh(2>3): 106.1
0.4
0.3
0.2
0.1
0
Freq: 106.28
0 300 600 900 1200 1500 Ordr: 26.05
Frequency in Hz Spec: .234
Label: CSN -4A /REDUTOR
>PTI
RMS Velocity in mm/Sec
0.3
0.2
0.1
0
Freq: 213.30
0 300 600 900 1200 1500 Ordr: 25.99
Frequency in Hz Spec: .02593
Label: CSN -4A /REDUTOR
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TESTES DE IMPACTO
Para a rotação de 270 rpm, temos uma freqüência de 270/60 x 64 (nº de dentes do
pinhão) = 288 Hz no par de alta. No par de baixa a freqüência de engrenamento é 236.6
/60 x 28 = 110,43 Hz.
Sendo assim, apresentaremos a seguir os resultados dos ensaios, onde compararemos os
resultados com as frequências destacadas acima.
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07 - Redutor Laminador CSN
01 -G1H Shaft 01 Inboard Horizontal
7
RMS Velocity in mm/Sec
Analyze Spectrum
6 29-set-09 15:55:34
5 RMS = 9.16
CARGA = 90.0
4 RPM = 560. (9.33 Hz)
3
2 Frequência Natural da Caixa de pinhões
1
0
0 500 1000 1500 2000
Frequency in Hz
12 Analyze Waveform
29-set-09 15:55:34
Acceleration in G-s
8
PK = 3.73
4 PK(+/-) = 14.38/16.76
0 FAULT
ALERT CRESTF= 6.35
-4 ALERT
FAULT
-8
-12
-16
-20
Freq: 157.50
0 50 100 150 200 250 300 350 400 Ordr: 16.88
Time in mSecs Spec: 4.936
Label: CSN Espectro
-1 /REDUTOR
05 Freq. Natural da caixa de pinhões
Analyze Spectrum
1.5 29-set-09 15:49:12
RMS = 3.15
1.2 CARGA = 90.0
Frequência Natural da Tampa Lateral- Lado de baixa RPM = 560. (9.33 Hz)
0.9
0.6
0.3
0
0 500 1000 1500 2000
Frequency in Hz
15 Analyze Waveform
12 29-set-09 15:49:12
Acceleration in G-s
9 PK = 2.25
6 PK(+/-) = 14.37/11.88
3 CRESTF= 9.02
FAULT
0 ALERT
-3 ALERT
FAULT
-6
-9
-12
-15
Freq: 244.69
0 50 100 150 200 250 300 350 400 Ordr: 26.22
Time in mSecs Spec: 1.135
Label: CSN -1 06:
Espectro /REDUTOR
Tampa Lateral – Lado de BR (tampa inclinada)
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07 - Redutor Laminador CSN
01 -G1H Shaft 01 Inboard Horizontal
RMS Velocity in mm/Sec 1.5
Analyze Spectrum
1.2 29-set-09 15:51:31
RMS = 1.89
0.9 CARGA = 90.0
RPM = 560. (9.33 Hz)
0.6
Frequência Natural Tampa frontal - Lado entrada / BR
0.3
0
0 500 1000 1500 2000
Frequency in Hz
6
Analyze Waveform
29-set-09 15:51:31
Acceleration in G-s
3 PK = .7258
FAULT
PK(+/-) = 5.34/4.71
ALERT CRESTF= 10.40
0
ALERT
-3 FAULT
-6
Freq: 433.44
0 50 100 150 200 250 300 350 400 Ordr: 46.44
Time in mSecs Spec: .471
Label: CSN -1 /REDUTOR
Espectro 07: Tampa frontal – ponto 03 da figura 02
10 PK = 2.18
5 PK(+/-) = 14.70/14.59
FAULT CRESTF= 9.53
0 ALERT
ALERT
FAULT
-5
-10
-15
-20
Freq: 239.69
0 50 100 150 200 250 300 350 400 Ordr: 25.68
Time in mSecs Spec: .980
Label: CSN 08:
Espectro -1 /REDUTOR
Tampa superior, lado de BR – Ponto 04 da figura 02
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07 - Redutor Laminador CSN
01 -G1H Shaft 01 Inboard Horizontal
0.5
RMS Velocity in mm/Sec
Analyze Spectrum
0.4 29-set-09 16:03:39
RMS = 1.50
CARGA = 90.0
0.3 Frequencia Natural - Tampa Superior - Lado de AR RPM = 560. (9.33 Hz)
0.2
0.1
0
0 500 1000 1500 2000
Frequency in Hz
15
Analyze Waveform
10 29-set-09 16:03:39
Acceleration in G-s
PK = 1.03
PK(+/-) = 11.65/5.78
5
CRESTF= 15.94
FAULT
0 ALERT
ALERT
FAULT
-5
-10
Freq: 414.69
0 50 100 150 200 250 300 350 400 Ordr: 44.43
Time in mSecs Spec: .434
Espectro 09 – Frequência natural, ponto 5
Ações Corretivas
Após as avaliações das frequências naturais, as quais observaram-se muito próximas das
frequências geradas pelo engrenamento do equipamento, foi definido pela engenharia
um trabalho de reforço estrutural nas superfícies que apresentaram menores frequências
naturais, aumentando assim a rigidez destas e por conseqüência suas frequências
naturais.
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Tampa superior (esquerda) e lateral, pontos 05 e 02 respectivamente
2º Teste
Os dados indicados abaixo são referentes ao segundo teste realizado na bancada
de testes da PTI, onde o mesmo fora repetido após reforço estrutural da carcaça, com
objetivo de reduzir ruídos devido à ressonância de chapas cujas frequências naturais se
encontravam muito baixas. Após reforço destas estruturas, os ruídos observados
durante o teste foram significativamente reduzidos, bem como a vibração coletada nos
alojamentos dos mancais que permaneceram baixas, ainda menores do que no primeiro
teste.
Foram coletados os dados de vibração para todos os pontos indicados na tabela
04, adquirindo espectros e forma de onda. Devido a parametrização do processo do
cliente utilizar duas velocidades, os testes foram realizados duas diferentes rotações,
sendo estas 280 e 560 rpm.
Dentre todos os dados coletados, nas duas diferentes rotações, serão exibidos
aqui apenas os espectros que possuem amplitudes mais elevadas referente ao
engrenamento do redutor.
Os espectros 10 e 11 abaixo indicam o sinal coletado com 280 e 560 rpm
respectivamente no mancal do eixo de entrada, Lado de saída. Estes são os maiores
picos de engrenamento registrados neste ponto, indicando o baixíssimo nível de
vibração gerado por este engrenamento. O mesmo não possui qualquer característica de
falha de engrenamento ou ajustes de folgas irregulares.
Abaixo segue o gráfico cascata 01, onde vemos que no segundo ensaio as
vibrações ficaram ainda mais baixas após o reforço estrutural da carcaça.
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01 -G2V Shaft 01 Outboard Vertical
0.24
Max Amp
.22 0.20
0.16
RMS Velocity in mm/Sec
0.12
0.08
0.04
0
14-out-09
11:53:10
29-set-09
14:37:12
RPM= 280.0
29-set-09
14:37:12
Freq: 298.48
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 Ordr: 63.96
Frequency in Hz Sp 1: .02190
Dfrq: .00000
>PTI
D=Grmesh(1>2): 298.5
0.08
0.04
0.02
0
Freq: 298.50
0 400 800 1200 1600 Ordr: 64.00
Frequency in Hz Spec: .00380
Espectro 10: Mancal do eixo de entrada LOA a 280 rpm
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07 - Redutor Laminador CSN
01 -G2V Shaft 01 Outboard Vertical
0.25
Route Spectrum*
D D D D D 14-out-09 14:25:55
>PTI
0.15 D=Grmesh(1>2): 596.8
0.10
0
Freq: 596.70
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 Ordr: 63.99
Frequency in Hz Spec: .02338
Espectro 11: Engrenamento entrada – 560 rpm
0.2
0.1
0
29-set-09
15:13:14
29-set-09
15:13:14
RPM= 492.4
14-out-09
14:29:37
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Frequency in Hz
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Espectro 13:Engrenamento dos pinhões de BR – harmônicos sumiram
>PTI
0.20 I=Grmesh(2>3): 106.3
0.16
0.12
0.08
0
Freq: 107.34
0 100 200 300 400 500 600 700 800 Ordr: 26.25
Frequency in Hz Spec: .00201
Conclusão
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Conclusão
As causas de vibrações em redutores de velocidades podem ter origem em seu principio
de funcionamento, característica de deformação de seus componentes ou ainda defeitos
e falhas dos seus elementos.
A grande dificuldade para os que trabalham com este tipo de máquina é a análise de
baixa frequência que conforme indicado neste pode ser contornada com a aplicação
correta de técnicas de análise deforma de onda em suas mais variadas formas de
visualização.
A análise de vibração é uma importante ferramenta para a avaliação e determinação da
fonte de vibração e sua interpretação, que em conjunto com os valores definidos em
normas como referências e o histórico do equipamento fornecem boa confiabilidade no
monitoramento preditivo deste tipo de equipamento, reduzindo os índices de falha e
aumentando assim a disponibilidade destes equipamentos em campo.
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