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Atlas de Neuroanatomia
Atlas de Neuroanatomia
Atlas de Neuroanatomia
ATLAS DE NEUROANATOMIA
NEUROCIÊNCIAS E ESPIRITUALIDADE
Walter Oliveira Alves
Complemento da obra
A CONSTRUÇÃO DA MENTE A editora autoriza a utilização das figuras
Neurociências e Espiritualidade para uso educacional e gratuito, desde que
Walter Oliveira Alves a fonte seja citada.
IDE Editora - Araras - SP Venda proibida
INTRODUÇÃO:
Este pequeno Atlas digital contém as principais figuras citadas na obra principal, A
Construção da Mente, com o objetivo de disponibilizar aos estudiosos do assunto as citadas
figuras, possibilitando ao usuário certa interatividade com os principais textos de apoio.
Trata-se, pois, de um complemento à obra principal e, de maneira nenhuma, substitui a
sua leitura e estudo.
A editora autoriza a utilização das figuras para fins educacionais e gratuitos, citando-se
a fonte. Não é permitida, contudo, a utilização desta obra, total ou parcialmente, por qualquer
método ou processo, para fins comerciais ou quaisquer outros fins que não sejam educacio-
nais e gratuitos.
INSTRUÇÕES DE USO:
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Para saber mais Vai para a página do próprio Atlas.
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Tran
s vers O corte coronal ou frontal separa a frente do corpo (ventre)
al da parte de trás (dorso). Assim, pode ser chamado de anterior
ou posterior.
rdo Pos
es que terio
ral r
e
Lat
Ante
rior direito O plano horizontal, transversal ou axial vai da posição pos-
eral terior para a anterior, ou seja, do dorso para a frente. Pode ser
Lat superior ou inferior, dependendo de para onde se olha.
Atlas de Neuroanatomia - Walter Oliveira Alves - IDE Editora IDE Editora
Quadro 02 A NATUREZA ESPIRITUAL DO HOMEM A I
Segundo Allan Kardec, perispírito é o que une a alma ao corpo, ou seja, O “duplo etéreo” é formado por emanações neu-
tudo que está entre o Espírito e o corpo físico. Trata-se, pois, de um termo ropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico,
amplo, que engloba o corpo espiritual e o corpo mental. destinado à desintegração por ocasião da morte fí-
sica (Nos Domínios da Mediunidade, Espírito André
Luiz, Francisco C. Xavier).
Para saber mais
Duplo
etéreo
Campo eletromagnético con-
forme as vibrações da mente.
Simples representação gráfica.
O Espírito não tem forma.
“Nosso corpo de matéria rarefeita está CORONÁRIO: Sede da mente, assimila os estímulos
intimamente regido por sete centros do plano espiritual. Ponto de interação entre o Espírito
de força, que se conjugam nas ramifi- e o corpo físico, supervisiona os demais centros que lhe
cações dos plexos...” (Entre a Terra e o obedecem aos impulsos. Localiza-se no diencéfalo, na
Céu, Espírito André Luiz, F. C. Xavier) região do tálamo e da epífise neural.
“No diencéfalo, campo essencialmente sensitivo e vegetativo, parte das mais primitivas do sistema nervoso cen-
tral, o centro coronário, por fulcro luminoso, entrosa-se com o centro cerebral, a exprimir-se no córtex e em
todos os mecanismos do mundo cerebral, e, dessa junção de forças, o Espírito encontra, no cérebro, o gabinete de
comando das energias que o servem, como aparelho de expressão dos seus sentimentos e pensamentos, com os
quais, no regime de responsabilidade e de autoescolha, plasmará, no espaço e no tempo, o seu próprio caminho
de ascensão para Deus.” (Evolução em Dois Mundos, Espírito André Luiz, Francisco C. Xavier)
Olho
Ouvido
Três semanas: o tubo neural forma- Sete semanas: os nervos cranianos Onze a doze semanas: o cérebro au-
se ao longo da parte posterior do em- e sensoriais começam a se desen- menta de tamanho, e os olhos e os ouvi-
brião. volver. O cérebro, cerebelo e tronco dos formados ocupam as posições finais.
encefálico vão se definindo.
Cérebro
Cerebelo
Tronco ence-
fálico
Nascimento: sulcos e giros aumentam Infância: entre dois e três anos, o hipocam- Adolescência: aos treze/quatorze anos, a
em complexidade. As conexões das po e a amígdala estão em atividade, atuando pineal se abre para a vida emocional e se-
áreas sensoriais e motoras são as mais no funcionamento da memória. Período pré- xual. Impulsos mais fortes de vidas anterio-
-operatório, função simbólica, linguagem. res, ocasionando, muitas vezes, situações
ativas.
Após os sete anos, pensamento operatório conflitivas. Pensamento abstrato, operações
concreto. formais.
Atlas de Neuroanatomia - Walter Oliveira Alves - IDE Editora IDE Editora
Quadro 07 DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO A I
Cérebro Telencéfalo
Diencéfalo
Encéfalo Cerebelo
SISTEMA NERVOSO Mesencéfalo
CENTRAL - SNC Tronco encefálico Ponte
Bulbo
Medula espinhal
Sensitivo (aferente)
SNP Somático
Motor (eferente)
SISTEMA NERVOSO
PERIFÉRICO - SNP
Simpático
SNP Visceral SNP Autônomo
Parassimpático
Existem outras divisões de acordo com diferentes critérios, que não estão considerados aqui.
Telencéfalo
Cérebro
Diencéfalo
Tálamo
Tronco Mesencéfalo
Encéfalo Ponte
Encefálico
Bulbo
Cerebelo
Medula
Hemisfério direito
Corpo caloso
Polo occipital
Polo temporal
Giro angular
Giro frontal médio
Lobo parietal
Lobo frontal
Lobo occipital
Lobo temporal
III Oculomotor
motor
IV Nervo troclear
motor
V Nervo trigêmeo
sensitivo e motor
VI Nervo abducente
motor
VII Nervo facial
sensitivo e motor
VIII Vestibulococlear
sensitivo
Ponte IX Glossofaríngeo
sensitivo e motor
X Nervo vago
sensitivo e motor
Bulbo XI Espinhal acessório
motor
Cerebelo XII Hipoglosso
motor
Medula espinhal
Pineal ou
Lobo parietal
epífise neural
Giro do cíngulo
Lobo Corpo caloso
frontal
Lobo occipital
Hipotálamo Tálamo
Mesencéfalo
Cerebelo
Ponte
Hipófise ou
Pituitária Lobo temporal Bulbo
Habênulas
Tálamo
Pineal ou Epitálamo
Hipotálamo Epífise
Comissura
posterior
Núcleo
caudado
Pineal ou epífise
Colículo superior
Corpo genicu-
Colículo inferior lado lateral
Mesencéfalo Corpo genicula-
do medial
Aderência intertalâmica
Fórnix Cor
po c Estrias medulares
alos
o
Comissura das
Comissura habênulas
anterior
Tálamo Glândula
o pineal
tálam
Quiasma óptico Hipo
Mesen-
céfalo
Comissura
posterior
Hipófise Ponte
Corpo mamilar
Nervo oculomotor
Bulbo
o Colículos inferiores
tálam M
Hipo esen
céfa Corpo geniculado medial
lo Via auditiva
Corpo geniculado lateral
Via visual
Hipófise
Ponte Comissura
posterior
Estrias medulares
do tálamo
Trígono das
habênulas
Pinealócitos
Tálamo Pineal
Concreções
calcáreas
O tálamo faz conexões recíprocas com o córtex e, através de seus nú- Para saber mais
cleos, relaciona-se com a sensibilidade, motricidade, sistema límbico,
área pré-frontal e com a formação reticular.
hipotálamo
comportamento funções viscerais
Gr
emocional Grupo anterior Gru up
om
p om edi
edia ano formação reticular
Lâm l
ina m
áreas motoras edul
ar in
Lateral terna
dorsal
Lateral área de associação
Ventral temporoparietal
posterior
anterior
i n Núcleos
G lar Núcleo
te
Mediano
Grupo posterior ou Ventral posterior m
a
in medial Ventral
pulvinar m
LâNúcleo reti- Centro
póstero-
medial
cular mediano
cor
te
Núcleo genicu-
lado medial Núcleo genicu- Ventral pós-
Via auditiva lado lateral tero medial
Via visual
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Quadro 22 TÁLAMO E SISTEMA LÍMBICO A I
Fórnix
Giro do cíngulo
Tálamo
po
Hipocam
Amígdala
Giro para-hipocampal
Córtex
estimula Núcleos da
inibe base
Estímulos
Tálamo Corpo Mental
Lobo parietal
Radiações poste-
Radiações ante- riores do tálamo
riores do tálamo
Radiações talâmicas
Lobo
frontal
Tálamo
Lobo
Radiações ópticas occipital
Trato óptico
Colunas Corp
do fórnix o do f
órnix Comissura
do fórnix
Pilares do
fórnix
Amígdala
Corpos mamilares
Fímbria do
Hipocampo hipocampo
Giro para-hipocampal
O Sistema Límbico segue o circuito tálamo, giro do cíngulo, giro para-hipocampal, hipocampo e amígdala, fórnix,
núcleos mamilares, tálamo, hipotálamo, área septal e os núcleos habenulares. Também faz parte a área pré-frontal
e a formação reticular. A pineal mantém conexão com o sistema límbico através dos núcleos habenulares.
Habênulas
Tálamo Conexões com a pineal e com o tála-
Conexões com o corpo mo através das estrias medulares.
Pineal
mental, sede da mente. Transforma o impulso neural
em ondas eletromagnéticas,
Giro do cíngulo irradiando. Recebe ondas e
transforma em impulso neural.
Ansiedade, depressão, comporta-
mento agressivo, atenção, memória.
Área pré-frontal
Funções psíquicas superiores, racio-
cínio, tomada de decisão, atenção.
Fórnix
Área septal
Prazer sexual.
Bulbo olfatório
Impressões olfativas.
Corpo mamilar
Memória episódica ligada às Hipotálamo
emoções. Conexões com o Funções vegetativas, condições
tálamo e corpo mental. internas do corpo, prazer, raiva,
aversão, riso, ansiedade, pânico.
Amígdala
Medo, perigo, alerta, ansiedade,
agressividade, afetividade. Hipocampo
Memória e consciência espacial. Giro para-hipo- Formação reticular
Atua junto com a amígdala. campal Ação ativadora.
>
Via giro do
cíngulo Córtex gem do inconsciente profundo. Pensar antes de agir, ge-
Consciente renciar as próprias emoções de medo, raiva, violência,
>
Bulbo olfatório
O olfato está diretamente Lobo
Temporal Área tegmental ventral
ligado ao sistema límbico e,
portanto, às emoções. (no mesencéfalo)
Rica em dopamina. Cognição,
motivação, prazer e paixão.
Hipófise
Ligada ao Hipotálamo e ao
Sistema Endócrino. Formação reticular
Hipotálamo Rica em serotonina, nora-
Amígdala
Sistema Nervoso Autônomo, Hipocampo drenalina e dopamina. Área
Medo, perigo, fuga ou defesa, ansie- Memória, comportamento emo-
dade, agressividade, afetividade. prazer, raiva, aversão, riso, de ativação do córtex.
ansiedade, pânico. cional. Atua junto com a amíg-
dala. Consciência espacial.
Pré-frontal
Área visual
Funções psíquicas superiores.
Controle comportamental.
Tomada de decisões.
Área de Broca
Centro da fala
Área motora
Área pré-motora Área sensorial
Associação motora
Associação
sensorial
Tálamo
Epífise
Corpo mental
Área emocional
Ansiedade, depressão, agres-
sividade, atenção e memória.
Área olfativa
Hipotálamo Hipófise
As áreas de Brodmann foram definidas pelo neurologista Maiores detalhes, consulte a obra:
e psiquiatra alemão Korbinian Brodmann, que dividiu e A Construção da Mente, mesmo
numerou 47 áreas do córtex baseado na organização dos autor e mesma editora.
neurônios e suas funções.
Para saber mais
31 Clique para saber detalhes de cada área.
4 2
6
8
5
9
7
46 40
39
10
44
45 18
43 19
41
42 17
11 47 22
21 37
38
Superfície lateral do
20
cérebro
Muitos estudos surgiram após essa divisão e, embora as Maiores detalhes, consulte a obra:
áreas tenham sido discutidas, debatidas e até renomeadas, A Construção da Mente, mesmo
exaustivamente, por quase um século, elas continuam e mesma editora.
a ser as mais conhecidas e frequentemente citadas na
organização citoarquitetural do córtex humano. Para saber mais
3 1 2
6 4
8 5
24 31 7
9 23
33
19
32
10
26 29 18
30
27
12 17
25
11 34
18
28 19
37
38 35
36
20
Superfície medial do
cérebro
Coordenação
visomotora
Área emocional
Pré-frontal
terciária Visual se-
Tálamo cundária
Funções psíquicas
superiores Área visual
primária
Visual
Integração secundária
Área olfatória olfatória
Resposta
emocional
Processamento
visual e memória
Área somatossen-
sorial primária
Área motora
primária
Pré-motora
secundária Somestésica
secundária
Coordenação
visomotora
Fórnix Tálamo
Núcleo Corpo mental
paraventricular Sulc
o hipo
talâm
ico
Núcleo
dorsomedial Trato mamilo-
talâmico
Área pré-óptica
Núcleo
Núcleo posterior
supra-óptico
Núcleo
supraquiasmático
Quiasma óptico
Suas principais funções são:
- Controle do Sistema Nervoso Autônomo Núcleo
ventro-medial
- Controle do Sistema Endócrino
Núcleo
For
- Participa do comportamento emocional arqueado Ponte
ma
- Regulação da temperatura do corpo
ção
- Regulação do sono e vigília Hipófise
ret
Corpo
icu
- Regulação da fome e da sede
lar
mamilar
- Regulação da diurese
Hipófise anterior
(Adenoipófise)
Hipófise posterior
Hormônios secretados:
Tireotrófico (TSH): atua na tireoide (neuroipófise)
Adrenocorticotrófico (ACTH): atua na suprarrenal
Luteinizante (gonadotrófico) (LH): atua nas gônadas Hormônios secretados:
Prolactina: produção de leite materno Ocitocina: contração do útero na gra-
Somatotrofina (GH): hormônio do crescimento videz e liberação do leite materno
Folículo estimulante (FSH): folículos dos ovários e espermatozoides Vasopressina (ADH): ação antidiuré-
Estimulante do melanócito (MSH): produção de melanina na pele tica e reguladora da pressão
Atlas de Neuroanatomia - Walter Oliveira Alves - IDE Editora IDE Editora
Quadro 38 CENTROS VITAIS E SISTEMA ENDÓCRINO A I
Hipotálamo
Acelera os bati-
Contrai os brôn-
mentos cardíacos
Nervo vago
quios
Região
torácica Inibe estômago e
pâncreas
Estimula estômago
e pâncreas
Estimula a libera-
ção de glicose
Estimula a vesí- Região
lombar
cula biliar
Estimula a libera-
ção de adrenalina
Paratireoide
Tálamo
Corpo mental Timo
lamo
Hipotá
Epífise Suprarrenal
Pâncreas
Hipófise
Suprarrenal
Adrenalina
Noradrenalina Fígado Glândula mamária Gônadas
IGF-1
Cortisol Estômago Ovários Testículos
Gastrina
Rim
Duodeno Pâncreas
Renina Secretina Insulina
Colecistocinina, Glucagon Produção Progesterona
Testosterona
Enterogastrona Somatostatina do leite Estrógeno
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Quadro 42 NERVOS CRANIANOS A I
VI Nervo abducente
motor
VIII Vestibulococlear
XII Hipoglosso XI Espinhal acessório sensitivo
X Nervo vago IX Glossofaríngeo
motor motor
sensitivo e motor sensitivo e motor
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Quadro 43 TRONCO ENCEFÁLICO - NERVOS CRANIANOS A I
Quiasma óptico
IV Nervo troclear
motor
Medula
Os núcleos da base possuem múltiplas ligações com o tálamo e o córtex cerebral, formando um circuito:
tálamo[corpo mental] – córtex – núcleos da base – tálamo - que influencia o comportamento motor, cog-
nitivo e emocional. Sua ação ativadora ou inibitória mantém o equilíbrio em todos os circuitos.
Córtex
u lo
cíng
do
ro
Gi
Lobo parietal
Lobo
en
occipital
m
utâ
P
Lobo frontal Lobo temporal
Bulbo
olfatório
Amígdala
Os núcleos da base se localizam entre o córtex e o tálamo e se ligam também ao tronco cerebral.
Atuam na modulação das atividades cognitivas, emocionais e motoras. Pela sua ação ativadora ou
inibitória, atuam no aspecto motivacional e volitivo do Espírito.
Os principais constituintes dos
núcleos da base são: corpo estria-
do (núcleo caudado e putâmen),
globo pálido, núcleo subtalâmico
Tálamo
e substância negra.
Núcleo
caudado
Putâmen
Globo pálido
externo
Núcleo
Globo pálido
caudado
interno Amígdala
Amígdala
O tálamo envia fibras para o córtex cerebral, que envia fibras para o estriado
(núcleo caudado e putâmen). A partir daí, fibras partem para o globo pálido, Córtex
que se interconecta com o tálamo (núcleo ventral anterior e ventral lateral). O
tálamo envia fibras para o córtex cerebral, fechando o circuito básico.
O estriado se comunica também com a substância negra, e o globo pálido se Substância Estriado
comunica com o subtálamo. Negra Núcleo caudado
e putâmen
Tálamo
Corpo mental
Tálamo
Putâmen
Substância Putâmen
branca
Cápsula externa
Globo pálido
Claustro
Habênulas
Pineal
Polo occipital
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Quadro 49 CÓRTEX, TÁLAMOS E NÚCLEOS DA BASE A I
Núcleo
Substância caudado
Córtex branca
Substância cinzenta Cápsula
interna
Corpo caloso
Cápsula Putâmen
externa
Globo
Claustro pálido
Tálamo Tálamo
Hipotálamo {
Trato óptico
Córtex
Substância cinzenta
Substância Núcleo
branca caudado
Putâmen
Cápsula interna
Tálamo Globo
Cápsula externa
pálido
Claustro
Núcleo
subtalâmico
Substância negra
Parte compacta
Parte reticulada
Hipotálamo
Habênulas
Área pré-
frontal
Tálamo
Área septal
Hipotálamo
Corpo Formação reticular
mamilar do mesencéfalo
SISTEMA LÍMBICO
CÓRTEX
Regulação da Interação com as emoções
atividade cortical TÁLAMO
1
Ativação do córtex
HIPOTÁLAMO
2 Atua no Sistema Ner-
Formação reticular
voso Autônomo
paramediana
Atua no Sistema En-
3 dócrino (c/a hipófise)
Formação reticular
Grupos celulares lateral (Acetilcolina) CEREBELO
4
Adrenalina Núcleos
Noradrenalina Formação reticular da rafe Atua na motricidade
medial (Noradrenalina) (Serotonina)
Núcleos da rafe
1. Central superior
2. Da ponte
3. Magno
Controle eferente
4. Obscuro, pálido da sensibilidade MEDULA
Vértebras
torácicas Curvatura pri-
Nervos torácicos T1 a T12
T1 a T12 mária (torácica)
T12
Vértebras L1
lombares
Curvatura secun-
L1 a L5 dária (lombar) Nervos lombares L1 a L5
L5
Sacro Curvatura pri-
S1 - SV S1
mária (sacral) Nervos sacrais S1 a S5
Gânglio
sensitivo
Epífise
Ponte
Ramo
posterior
Corpo vertebral
Ventral
Gânglio
simpático
Corte Vértebras
lombares
Raiz posterior
Gânglio sensitivo do
nervo espinal
Medula
Dorsal
É constituído pelas seguintes partes: corpo celular, núcleo celular, dendritos (prolongamentos
numerosos e curtos do corpo celular, receptores de mensagens), axônio (prolongamento que
transmite o impulso nervoso vindo do corpo celular) e seus terminais de transmissão.
Corpo Dendritos
celular
Terminações
Núcleo
Célula de do axônio
Schwann
Axônio
Corpúsculos
de Nissl
Bainha de Nódulo de
mielina Ranvier
Sentido do impulso nervoso
Corpo celular
Núcleo
Corpo celular NEURÔNIO SENSORIAL
(aferente)
Dendritos
conectam-se aos
receptores (pele)
NEURÔNIO DE
ASSOCIAÇÃO
Axônio
Bainha de
Célula de Mielina
Schwann Terminais - conectam-se
Axônio aos efetuadores (músculo)
Dendritos Nódulos de
Ranvier NEURÔNIO MOTOR
(eferente)
Nas sinapses químicas, o potencial de ação é transmitido através A formação das sinapses está intimamente rela-
de neurotransmissores, que saem da célula, caem na fenda si- cionada à capacidade de aprender, pois, em inte-
náptica e são captados pelos receptores da célula pós-sináptica. ração com o meio (ambiente físico e espiritual),
as estruturas do sistema nervoso processam no-
Principais neurotransmissores: vas informações, criando, fortalecendo ou mes-
Dopamina - estimula controle motor, cognição, Neurônio mo enfraquecendo sinapses.
memória, emoções, humor pré-sináptico
Serotonina - humor, memória, sono, fome
Mitocôndria
Acetilcolina - atenção, aprendizagem, memória
Noradrenalina - excitação física e mental, bom Vesícula
humor sináptica
Glutamato - excitatório do sistema nervoso
Aspartato - neuromodulador excitatório
sinal
Terminal elétrico
do axônio
Neurotrans- sinal
Fenda
missores químico
sináptica
sinal
Neurônio elétrico
pós-sináptico Receptores
A substância cinzenta é formada pelos corpos dos neurônios e seus dendritos, e a substância branca,
por seus prolongamentos ou axônios e suas ramificações.
Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente, e a substância
branca, mais internamente.
Para saber mais
Córtex
Substância cinzenta
Núcleos
da base Substância
Divide-se em
branca Substância cinzenta
6 camadas
2 a 4 mm
Substância branca
Tálamo
vias aferentes vias eferentes
Mitocôndria Vacúolo
Lisossomo
Ribossomos
Núcleo
Dendritos
Retículo endoplas-
mático liso Aparelho de Golgi
Microfilamentos
Axônio
Corpo de
Membrana
Cajal
Paraspeckles Speckles
RNA não Grânulos de
codificante pré-ARNm
Cromatina
Nucléolo
Poros função de produzir RNAr (ácido
ribonucleico ribossômico, principal
componente dos ribossomos)
Os centríolos são posicionados per- O complexo de Golgi tem como função o Os vacúolos são estruturas
pendicularmente. Exercem função vital processamento de proteínas e a sua distribui- ovaladas, com conteúdo fluido
na divisão celular, agindo como organi- ção por entre as vesículas. Atua como centro onde são armazenados produ-
zadores das estruturas celulares durante de armazenamento, transformação e distri- tos de nutrição ou excreção.
sua reprodução. buição de substâncias na célula. É responsá-
vel também pela formação dos lisossomos.
Microtúbulos
São longos cilindros ocos formados pela proteína tubulina.
25 nm Estão ligados aos centrossomos e formam os cílios e flage-
los e orientam a migração de vesículas no citoplasma. Essas
moléculas podem se desassociar desfazendo o microtúbulo
e, em seguida, reorganizar-se para formá-lo novamente.
Microfilamentos
São duas fitas helicoidais da proteína actina, formando fei-
xes lineares. Sustentam a membrana plasmática e, junto com
8 nm proteínas motoras, fazem a locomoção celular.
Filamentos intermediários
São compostos por diferentes proteínas, formando uma rede
8 - 25 nm que dá resistência mecânica e estrutural às células. Juntos,
eles são responsáveis por manter a forma, dando rigidez, mas
também elasticidade às células.
Ácido graxo
fosfolipídica
hidrófobo
Bicamada
não aceita água
Fosfolipídeo
Proteína de Lipídeos Colesterol Proteínas
transporte
Meio celular interno - citoplasma
A passagem de substâncias através das membranas celulares envolve vários mecanismos, tais como:
Simples esquemas ilustrativos.
Veja mais ->
Transporte passivo Transporte ativo Endocitose Exocitose
Na+
Na+ Excreção
Osmose Difusão simples Difusão facilitada Bomba de sódio e potássio Do meio externo Do meio interno
para o interior para o exterior
As proteínas funcionam também como receptores, encarregadas de receber sinais que levam determinada mensagem para a célula. Além disso,
também funcionam como ponto de ancoragem para o citoesqueleto. As vibrações mentais alteram o potencial elétrico da membrana, atingem o
citoesqueleto, o citoplasma, chegando ao núcleo, influenciando o DNA e, consequentemente, a produção de proteínas ou polipeptídeos. Nosso pensa-
mento, especialmente o sentimento, influencia todo o cosmo orgânico, estando na causa da maioria dos problemas de ordem física e mental.
Alimento
Endocitose Exocitose
%
Vacúolo
residual
% Lisossomo
%
%
Aparelho de Golgi
Vacúolo
digestivo
%
Retículo Endoplas-
mático Rugoso
Núcleo
proteína
Aminoácidos dispersos no
citoplasma serão levados pelo mRNA
tRNA para serem unidos ao ribossomos
mRNA através do ribossomo.
DNA
RNA polimerase
RNA transcrito
RNA Polimerase
σ ρ
G U U C G
U A A C C U C A A G
G C
Consulte A CONSTRUÇÃO DA
MENTE, mesmo autor e mesma
editora. RNA mensageiro (mRNA)
mRNA
Subunidades G
AU AUG Códon
ribossômicas 5’
Códon 3’ final
iniciador
Ribossomo
As ondas eletromagnéticas do pensamento, carregadas das ideias e emoções do Espírito, modificam as proprie-
dades dos fluidos à sua volta, de acordo com o teor e a intensidade de suas emoções.
Pensamentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência, de hipocrisia, contaminam o
fluido cósmico com qualidades negativas, tanto quanto pensamentos de amor, bondade, benevolência, etc., também
transmitirão qualidades superiores ao fluido cósmico e, consequentemente, invadirão todo o nosso organismo.
A mente irradia-se por todo o organismo fisiopsicossomático (físico e perispiritual), integra-se ao sangue e à
linfa, percorre cada célula, e age diretamente sobre o citoplasma, onde, segundo o Espírito André Luiz, as forças físicas
e psicossomáticas se unem e interagem entre si.
A mente, pois, cria o fluido mentomagnético que persiste em todo o organismo físico e perispiritual, concentran-
do-se nos plexos ou centros vitais, definindo as características de seu fluido vital e exteriorizando-se no campo magnético
do próprio indivíduo, campo a que chamamos aura ou halo vital.
Membrana
celular
Citoplasma
Núcleo
OS CENTROS VITAIS
André Luiz nos informa também que “nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de
força, que se conjugam nas ramificações dos plexos...” (Entre a Terra e o Céu, Espírito André Luiz, Francisco C. Xavier)
Esclarece que o centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, é o mais significativo
em razão do seu alto potencial de radiação, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência.
Recebe os estímulos do Espírito, comandando os demais centros vitais.
Dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo o responsável pela ali-
mentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade
orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior capazes de favorecer
a sublimação da alma.
O centro cerebral, contíguo ao centro coronário, administra o sistema nervoso em toda a sua organização, ordena
as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta
rede de processos da inteligência. É no centro cerebral que possuímos o comando do núcleo endocrínico, referente aos
poderes psíquicos.
Em seguida, temos o centro laríngeo, que preside aos fenômenos vocais, controlando a respiração e as atividades
do timo, da tireoide e das paratireoides.
Logo após, identificamos o centro cardíaco, que sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral, dirigindo a
circulação das forças de base, na linguagem de André Luiz.
Em seguida, assinalamos o centro esplênico que, no corpo denso, está sediado no baço, regulando a distribuição
e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos, determinando todas
as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo.
Continuando, identificamos o centro gástrico, que se responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos em
nossa organização.
Por fim, temos o centro genésico, em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas
e estímulos, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com
vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.
Os corpos dos neurônios e os dendritos se agrupam mais intensamente na região do córtex, adquirindo uma
coloração mais intensa. Essa região é chamada de substância cinzenta. Na verdade é rosada, mas, como o tecido
nervoso perde a cor ao ser fixado por muito tempo, adquire um tom cinzento.
Na substância cinzenta, os corpos celulares dos neurônios podem ficar agrupados em camadas, recebendo o
nome de córtex, ou em aglomerados globosos, onde é denominado de núcleo. Também podem ficar dispersos,
sem nenhuma organização particular, dizendo-se, nesse caso, que a estrutura é uma rede, ou retículo, ou forma-
ção reticular, quando mescla entre a substância cinzenta e branca.
Os axônios desses neurônios, revestidos de mielina, adquirem uma coloração amarelada, mas que se desbota com
a fixação, ficando esbranquiçada. Daí o nome de substância branca.
A substância branca, portanto, é uma região de conectividade entre partes do sistema nervoso. No sistema nervo-
so central, os feixes de axônios, na substância branca, são chamados, dependendo do calibre, de tratos ou fascícu-
los; já no sistema nervoso periférico, feixes de axônios são chamados de nervos.
Alexander Romanovich Luria (1902 -1977), famoso neuropsicólogo soviético, propôs uma divisão funcional do
córtex em três partes, baseada no seu grau de relacionamento com a motricidade e com a sensibilidade.
Áreas primárias (verdes): são aquelas ligadas diretamente à sensibilidade e à motricidade, ou seja, as áreas de pro-
jeção.
Áreas secundárias (amarela): são áreas de associação que ainda estão relacionadas, direta ou indiretamente, com de-
terminadas áreas de sensibilidade ou motricidade. São também chamadas unimodais. Suas conexões se fazem, principalmente,
com a área primária de mesma função. Por exemplo, a área de associação (secundária) visual recebe fibras predominantemente
da área visual primária ou da área de projeção visual.
Áreas terciárias (azul): também chamadas supramodais, relacionam-se principalmente com as funções psíquicas su-
periores, não se ocupando mais do processamento motor ou sensitivo primário. Mantêm conexões com as áreas unimodais ou
com outras áreas supramodais.
As modernas técnicas de neuroimagens, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética
(RM), têm contribuído para melhor entendimento sobre as estruturas e o funcionamento cerebral, tanto para a área pedagó-
gica, psicológica, quanto para o diagnóstico de doenças neurológicas que causam sintomas psiquiátricos.
Outra contribuição de Luria foi em relação ao conceito de neuroplasticidade, abrindo um campo de estudos a res-
peito da reabilitação cognitiva a partir da transformação dos neurônios, através de estímulos ambientais. É considerado o
fundador da Neuropsicologia.
As informações do Espírito André Luiz sobre os centros vitais e, praticamente, sobre a construção da própria mente
encontram-se espalhadas em várias obras, especialmente em Evolução em Dois Mundos e Missionários da Luz.
Em Evolução em Dois Mundos, capítulo 9, informa-nos que “o centro coronário a refletir-se na glândula pineal...
começa a consolidar-se, por fulcro energético de sensações sutis para a tradução e seleção dos estados mentais diversos, nos meca-
nismos da reflexão e do pensamento, da meditação e do discernimento, prenunciando as operações da mediunidade, consciente ou
inconsciente, pelas quais Espíritos encarnados e desencarnados se consorciam, uns com os outros, na mesma faixa de vibrações,
para as grandes criações da Ciência e da Religião, da Cultura e da Arte, na jornada ascensional para Deus, quando não seja
nas associações psíquicas de espécie inferior ou de natureza vulgar, em que as almas prisioneiras da provação ou da sombra se
retratam reciprocamente.”
Na obra Missionários da Luz, André Luiz avança na definição e funções da glândula pineal, informando que se trata da
“glândula da vida mental”, funcionando como “o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre”.
Esclarece ainda que, aos catorze anos, aproximadamente, reabrem-se os mundos de sensações e impressões na esfera
emocional, levando a criatura a recapitular sua sexualidade, sendo que as paixões vividas em outras épocas reaparecem sob fortes
impulsos.
O que representava controle sexual, agora é fonte criadora e válvula de escapamento. Desata os laços divinos da Natureza,
os quais ligam as existências umas às outras e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida.
A pineal irradia o pensamento em forma de ondas eletromagnéticas e capta ondas semelhantes, mantendo assim a
interação do indivíduo com o meio espiritual.
Ligada também ao sistema límbico, através dos núcleos habenulares, relaciona-se com as emoções, que é o principal
elemento da sintonia mental.
O pensamento (vide capítulo específico na obra A CONSTRUÇÃO DA MENTE) expressa-se por ondas de múltiplas
frequências, conduzindo não apenas o conteúdo ou conhecimento, mas também as emoções, com certa intensidade determinada
pela vontade.
OS NÚCLEOS DO TÁLAMO
O tálamo é formado por mais de 50 núcleos, mas, para facilitar o estudo, podemos dividi-lo em 5 gru-
pos: anterior, posterior, mediano, medial e lateral.
Os núcleos do Grupo Anterior, além do trajeto tálamo-corpo mental, mantêm ligação com os núcleos
mamilares do hipotálamo e projetam fibras para o córtex do giro do cíngulo e parte do sistema límbico. Rela-
ciona-se, assim, com o comportamento emocional.
O Grupo Posterior compreende o pulvinar e os corpos geniculados lateral e medial. O corpo genicu-
lado lateral recebe fibras provenientes da retina (vias ópticas) e, após acessar arquivos semelhantes no corpo
mental, projeta fibras pelo tracto genículo-calcarino para a área visual do córtex. O corpo geniculado medial
recebe fibras das vias auditivas e, após o trajeto tálamo-corpo mental, projeta fibras para a área auditiva do
córtex cerebral.
O Grupo Lateral, para melhor compreensão, pode ser dividido em subgrupos, dos quais os mais im-
portantes são:
Ventral Anterior: recebe fibras do globo pálido e projeta fibras para as áreas motoras do córtex. É
importante lembrar que o globo pálido faz parte dos núcleos da base, cujo neurotransmissor é o GABA, que é
inibitório, ou seja, modula as informações que chegam ao tálamo e que serão encaminhadas ao córtex.
Ventral Lateral: recebe fibras do cerebelo, que serão projetadas para as áreas motoras do córtex cerebral.
Ventral Posterior (ou ventral póstero lateral), recebe fibras das vias sensitivas (tato, temperatura, dor,
pressão e propriocepção consciente) e projeta fibras para o córtex do giro pós-central, onde se localiza a área
somestésica.
Ventral Póstero Medial, recebe fibras sensitivas, trazendo sensibilidade somática geral de parte da cabeça
e fibras gustativas do trato solitário (bulbo raquidiano) e projeta fibras para a área somestésica e gustativa no
giro pós-central.
Os núcleos do Grupo Mediano, que se localiza nas proximidades da aderência intertalâmica, mantêm
conexão, principalmente com o hipotálamo, relacionando-se com as funções viscerais.
Os núcleos do Grupo Medial compreendem os núcleos intralaminares e centro mediano (localizados
dentro da lâmina medular interna) e o núcleo dorsomedial, situado entre a lâmina e os núcleos do grupo
mediano. Os núcleos intralaminares, inclusive o centro mediano, recebem fibras da formação reticular (do
tronco encefálico) e têm papel ativador sobre o córtex cerebral.
Quanto ao núcleo dorsomedial, ele recebe fibras principalmente do corpo amigdaloide e do hipotálamo
e mantém conexões recíprocas com a área pré-frontal, sendo a parte mais importante dentro do vasto sistema
de governança do Espírito.
Percebemos, pois, a complexidade das funções do tálamo, que é muito mais do que um relé biológico
que redireciona os estímulos recebidos. É, em verdade, a central de comando do Espírito, no cérebro físico,
mantendo intensas e ininterruptas conexões vibratórias com o corpo mental, sede da mente.
MEMBRANA PLASMÁTICA
A membrana plasmática, embora muito fina (entre 6 a 9 nm), tem importante organização molecular,
composta principalmente de fosfolipídios, proteínas, colesterol e açúcares.
A membrana é considerada seletivamente permeável, ou seja, possui uma permeabilidade seletiva, sele-
cionando quais substâncias podem entrar ou sair da célula.
Possui duas camadas de lipídeos, uma voltada para o interior da célula, outra para o exterior, com grupos
hidrófilos (que têm afinidade com a água) e outro grupo hidrófobo (que não tem afinidade com água ou
qualquer líquido). No meio das camadas, encontramos moléculas de proteínas, com grande capacidade de
movimentação e deslocamento.
As proteínas exercem grandes variedades de funções, principalmente nos mecanismos de transporte,
organizando uma espécie de túnel, que permite a passagem de substâncias para dentro e para fora da cé-
lula. Funcionam também como receptores, encarregadas de receber sinais que levam determinada men-
sagem para a célula. Além disso, funcionam também como ponto de ancoragem para o citoesqueleto.
Importantíssimo notar que a membrana tem carga elétrica. Seu folheto externo é positivo e o interno é ne-
gativo, existindo um potencial elétrico que pode ser alterado com as vibrações mentais, de natureza eletro-
magnética. Tais vibrações atingem o citoplasma, chegando ao núcleo celular, influenciando o DNA e, conse-
quentemente, todo o mecanismo da produção de proteínas. Nosso pensamento, especialmente o sentimento,
influencia todo o cosmo orgânico, estando na causa da maioria dos problemas físicos e mentais.
NEUROTRANSMISSORES
Neurotransmissores são substâncias químicas produzidas e liberadas pelos neurônios e utilizadas para transferir
informações entre eles.
A maior parte dos neurotransmissores são classificados em três categorias: aminoácidos, aminas e peptídeos.
Aminas e aminoácidos são moléculas orgânicas muito pequenas. As enzimas utilizadas na síntese de tais neurotrans-
missores são fabricadas no corpo celular e encaminhas ao terminal do axônio, onde são rapidamente sintetizadas.
Os neurotransmissores peptídeos (ou neuropeptídeos), na sua maioria, são derivados de precursores de proteínas.
Neuropeptídeos são basicamente peptídeos (cadeias de aminoácido) usados para comunicação intercelular, podendo
funcionar como hormônios ou neurotransmissores
A síntese do neurotransmissor ocorre no corpo celular. Resumidamente, a síntese se inicia no núcleo celular, com a
transcrição de um gene (pré-pró-peptídio) em RNA, que migra para o citoplasma, onde ocorre a tradução nos ribos-
somas do retículo endoplasmático rugoso. Em seguida, migram para o aparelho de Golgi, onde são “empacotados”
em vesículas, e seguem para o terminal do axônio, onde ocorre a sinapse e a liberação dos neurotransmissores.
Como já vimos, as vibrações da mente fazem vibrar o citoplasma das células, a partir do citogel até o citosol, transmi-
tindo tais vibrações ao núcleo celular e, assim, atuando no DNA e na síntese de proteínas ou polipeptídeos.
Peptídios:
Endorfina - além de neurotransmissor, é considerado o hormônio do prazer. Melhora a memória, a concentra-
ção, o bom humor, a disposição física e mental, auxilia o sistema imunológico e alivia as dores.
Encefalina - neurotransmissores narcóticos secretados pelo encéfalo. Alivia a dor (mecanismo de analgesia) e
produz uma sensação de euforia.
Oxitocina - hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na neuroipófise. Produz contrações muscula-
res uterinas, reduz sangramento durante o parto, estimula a liberação do leite materno, desenvolve apego e empatia entre
pessoas, produzindo parte do prazer do orgasmo, sendo chamado de “hormônio do amor”pela Universidade de Birmin-
gham, na Grã-Bretanha.
Vasopressina - hormônio antidiurético, secretado em casos de desidratação e queda da pressão arterial.
Adenosina - no cérebro, é um neurotransmissor inibitório, atuando como calmante do sistema nervoso central,
aliviando a ansiedade, diminuindo a frequência respiratória e induzindo ao sono.
Óxido Nítrico - tem funções de neurotransmissor entre as células nervosas, mas por ser um gás muito solúvel
pode atuar em todas as células adjacentes, sem ser preciso estar envolvido em uma sinapse física.
LIPOFUSCINA
Embora alguns autores afirmem que a lipofuscina não seria nociva às células e suas funções, outros autores
a associam ao mal de Alzheimer, Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, acromegalia, atrofia por desner-
vação, miopatia lipídica e outras. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Lipofuscina)
Pesquisas da UNICAMP revelam um pigmento acastanhado “achado excepcional em ependimomas e é muito
proeminente neste espécime. Em certas áreas, a maioria das células neoplásicas (tumorais), principalmente as
de contorno poligonal, continha, no citoplasma, grânulos de pigmento marrom acastanhado ou acinzentado....”
que lembra a melanina, mas tendo sido identificado como a lipofuscina.
Vide: http://anatpat.unicamp.br/nptependimoma11.html - http://anatpat.unicamp.br/nptdisplasiacort6.html
A mente, pois, está na origem de muitas patologias.
Pigmentos em gliomas.
Russell e Rubinstein (1989) reviram a literatura sobre melanina em ependimomas, citando dois casos observados pessoalmente,
um no lobo temporal de uma mulher de 30 anos e outro no IVº ventrículo de um homem de 36 anos. A produção de melanina
em tumores neuroectodérmicos é muito rara e descrita em uma variante de meduloblastoma, em tumores malignos do plexo
coroide, em neuroblastoma do olfatório e em pineoblastomas (melanina pode ser expressa transitoriamente na glândula pineal
no período fetal). Concluem que células neuroepiteliais centrais são capazes de formação de melanina em melanossomos.
Segundo Burger e Scheithauer (1994) (p.127), ependimomas, como os papilomas de plexo coroide, apresentam raramente capa-
cidade para melanose. Contudo, na maioria dos ependimomas pigmentados ou 'melanóticos', o pigmento não é melanina, mas
um pigmento escuro, grosseiramente granuloso, semelhante a lipocromo ou lipofuscina, que se cora fortemente com PAS.
Chan et al (2003) relatam caso de ependimoma pigmentado no IVº ventrículo de um homem de 45 anos. Algumas células
tumorais continham pigmento marrom no citoplasma, que, histoquimicamente, mostrou ser uma mistura de lipofuscina e
neuromelanina. Raras células pigmentadas expressavam HMB-45. Produção de lipofuscina pode ocorrer em células ependimá-
rias normais. Neuromelanina é uma forma melanizada de lipofuscina. Em outros casos relatados na literatura, o pigmento era
somente melanina. Veja mais: http://anatpat.unicamp.br/nptependimoma11.html#literatura
Atlas de Neuroanatomia - Walter Oliveira Alves - IDE Editora IDE Editora