Resenha

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ- CEUJI/ULBRA

Disciplina: Cultura Religiosa

1- Referencia

Autor: José Severino Croatto.


Obra: as linguagens da experiência religiosa. Uma introdução a fenomenologia da
religião.
Cidade: São Paulo.
Editora: paulinas.
Ano: 2001.

2 – Dados do autor

 Quem é? Nascido em 19 de março de 1930 em Sampacho, filho de imigrantes


agricultores italianos. Focou em seus estudos de se tornar sacerdote por decisão
de seu pai. Croatto veio a falecer no ano de 2004, com 74 anos.
 Qual sua formação acadêmica? Estudou no seminário dos Vicentinos em Escobar
teologia católica. Obtendo seu bacharelado em 1954 na Universidade Católica
Argentina (UCA) e seu mestrado em Estudos Bíblicos na Pontifica Instituto Bíblico
de Roma no ano de 1957, depois isso realizou também a sua pós-graduação na
Universidade Hebraica de Jerusalém. Foi professor emérito do Instituto Superior
Evangélico de Teológicos (ISEDT). Croatto também foi sua sabedoria,
acompanhada de amplo conhecimento e seu dom de ser humano.
Era um excelente professor de Antigo Testamento. Antes, foi professor de Antigo
Testamento na Faculdade de Teologia do Colégio Máximo, São Miguel, Buenos
Aires, e de Filosofia e Historia das religiões na Universidade de Buenos Aires.
3 FICHAMENTO

O autor descreve e explica sobre A EXPERIÊNCIA RELIGIOSA – capitulo II


(pg 41) e a DESCRIÇÃO DO SÍMBOLO – capitulo III (pg 81)

No segundo capitulo explica que “Para entender a linguagem religiosa (símbolo,


mito, rito), é necessário partir da experiência do sagrado que a própria linguagem
quer comunicar’’”. (pg 41). A experiência humana, ela è uma forma própria de
viver como, por exemplo: “Com o mundo”, “Com o outro individuo”, “Com o grupo
humano” (pg 41). Porque “esta dimensão individual dos desejos, dos projetos, das
realizações ou das frustações de qualquer pessoa”. “O viver humano, portanto,
oscila constantemente entre o subjetivo e o intersubjetivo ou relacional.” (pg42).

A experiência religiosa (pg 44) fala “sobre a base da vivenciada humana, ou


melhor, em suas raízes insere-se a experiência religiosa”. “as necessidades são
saciadas, na instancia religiosa, por realidades de ordem transcendente:”(pg 45)
“As físicas por milagre; “As psíquicas com a paz; “As socioculturais por uma nova
ordem social ’”.O sagrado, o divino e o profano (pg 48).
Nesse aspecto “o ser humano religioso é aquele que, em sua atitude e no seu
comportamento, vive a ação daquela força transcendente, manifestada nas coisas
ou em determinados seres.” (pg 53)

E mostra ainda as características do sagrado/ divino: “o sagrado é


essencialmente uma relação entre o sujeito (o ser humano) e um termo (deus),
relação que se visualizou se mostram em um âmbito (a natureza, a historia, as
pessoas) ou em objetos, gestos, palavras etc. sem essa relação, nada é
sagrado.”(pg 61), ou seja toda experiência com o divino é sagrada, mas nem toda
experiência sagrada é divina.

No entanto “Entendia a religião como um sistema de ideias e praticas, pode-se


falar de religiões (no plural), diversificadas como o são a práxis humana e sua
conceptualização no pensamento.” (pg 73)

No terceiro capitulo ele afirma que “É necessário lembrar, entretanto, como ponto
de partida do estudo do símbolo, que o fim da experiência religiosa é inobjetável.
O transcendente é, por definição, inalcançável; é – como tenta balbuciar o katha
Upanishad -, sem voz, sem tato ou forma, invariável, insipido também, constante
e sem odor, não tem fim nem começo, esta além do grão (si mesmo), é estável...”
(pg 82) e Sistema simbólico é mais nada que como “já se afirmou que o ser
humano é um animal simbólico, como forma de indicar que sua capacidade de
simbolizar o diferencia do animal comum.”(pg 84)

E que o “O símbolo refere-se á união de duas coisas. Era costume grego que, ao
se fazer um contrato, fosse quebrado em duas partes um objeto de cerâmica,
então cada pessoa levava um dos pedaços.” (pg 84 e 85)
E ainda existe diversas outras forma como o símbolo, signo, metáfora, alegoria
(pg 91)“A metáfora é uma comparação, o símbolo é uma trans-significaçao”(pg
92)“o símbolo tampouco se confunde com a alegoria. Essa figura de linguagem é
um dizer outra coisa” (pg 94)“em aspectos diferentes, o signo coincide com a
alegoria, e, sobretudo com o símbolo. Mas, primeiro é necessário distingui-lo
cuidadosamente.” (pg 97)A densidade significativa do símbolo (pg 102)“levando
em consideração que as coisas do mundo podem ser elevadas á função simbólica
pelo que soa e como são.” (pg102)“o símbolo é eminente relacional” (pg 107)“o
símbolo também é universal” ( pg 108)“é um objeto, um acontecimento, uma
pessoa, uma realidade experimentável que está carregada de uma
transignificação” (pg 108)A função social do símbolo (pg 113).

O símbolo, portanto, é um vinculo entre os seres humanos, no entanto cada um


tem sua própria especificidade.

4 CRÍTICA

No capitulo II, não há tanto esclarecimento sobre a experiência religiosa, no


entanto deixando os leitores confusos. Já no capitulo III mostra mais
detalhadamente, sobre os símbolos trazendo então uma melhor compressão para
as pessoas sem deixar dúvidas. Apesar da difícil compressão em algumas partes
do texto a obra tem um amplo estudo e aprofundamento tanto nos capítulos como
na fenomenologia da religião.
5 DADOS DO RESENHISTA

Acadêmico (a): Anna Paula Cordeiro Salomão

Curso: Direito/1º Semestre.

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