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Como revela a literatura que selecionamos para disparar as construções reflexivas dos
participantes, as avaliações podem cumprir importantes papéis para ajustar a direção
das políticas de saúde.
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PORTFÓLIO Parte II.
Texto Por que o texto foi indicado?
Arretche, Maria Tereza da Silva. Uma contribuição para Neste texto, a autora irá demonstrar as tensões
fazermos avaliações menos ingênuas. In: BARREIRA, Maria entre as políticas desenhadas (concebidas
Cecília Roxo Nobre; CARVALHO, Maria do Carmo Brant de pelos atores) e as políticas implementadas na
(Orgs.). Tendências e perspectivas na avaliação de políticas e realidade das instituições. A partir disso, irá
programas sociais. São Paulo: IEE/PUC-SP, 2001. Disponível em argumentar sobre a importância do contexto
para quem quer monitorar e avaliar uma
https://marialuizalevi.files.wordpress.com/2015/05/arretche_2
política ou programa.
002-menos-ingenuidade.pdf
Bichir, Renata. Avaliação de políticas públicas: método e Neste vídeo, a autora irá argumentar a favor da
relevância. Aula no Festival Nexo. Com Paulo Jannuzzi, Renata não linearidade na implementação das políticas
Bichir e mediação de Ângela Dannemann. Entrada a partir do públicas, chamando atenção para o papel das
minuto 21. Disponível em https://www.youtube.com/watch? avaliações como ferramenta de gestão para
v=zTiXEiBWiF4 apoiar a adaptação das políticas à realidade das
instituições e serviços públicos. Articulando
análise e avaliação, pesquisa e avaliação, a
autora demonstra a importância do uso de
evidências para a produção de políticas
públicas.
Furtado, Juarez Pereira. Um método construtivista para a Neste texto, o autor nos apresenta os
avaliação em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 6(1):165-181, princípios da avaliação construtivista, cuja
2001. Disponível em: premissa está na capacitação e
https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/? desenvolvimento dos grupos implicados a
resource_ssm_path=/media/assets/csc/v6n1/7034.pdf partir da criação de um processo participativo.
Por meio da apresentação de um esboço de
aplicação, a partir do relato de um caso, o
autor propõe um caminho para avaliar
programa e serviços de Saúde amparado na
ampla participação, no constante diálogo entre
os participantes a partir de dinâmicas de
grupos e na explicitação da diversidade que
compõe as intervenções em saúde. Desse
modo, defende-se que a avaliação se converta
em um dispositivo gerador de mudanças no
interior do SUS.
Lipsky, Michael. Burocracia em nível de rua: dilemas do Publicado originalmente em 1980, o livro em
indivíduo nos serviços públicos. Brasília: ENAP, 2019. Disponível questão é uma das principais referências nos
em estudos sobre políticas públicas. O autor
https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/4158/1/Burocracia ilumina atores essenciais à implementação das
%20de%20n%c3%advel%20de%20rua_Michael%20Lipsky.pdf políticas, mas muitas invisibilizados: os
burocratas, servidores e funcionários que
interagem com os usuários na implementação
das políticas no seio dos serviços. A categoria
proposta pelo autor incorpora a grande maioria
dos funcionários próprios ou terceirizados da
administração pública (professores, policiais,
assistentes sociais, profissionais de saúde, etc)
e investiga o papel dos mesmos na
implementação das políticas. A teoria
formulada pelo autor é de grande relevância
para quem vai desenhar estratégias de
monitoramento e avaliação em saúde.
Serpa, Selma Maria Hayakawa Cunha. Levantamento do A autora advoga que a moderna administração
Tribunal de Contas da União sobre os sistemas de pública não pode mais ser concebida sem
monitoramento e avaliação da administração direta do poder sistemas de monitoramento e avaliação. Para
executivo. Revista Brasileira de Monitoramento e Avaliação, ela, tais sistemas servem para assegurar, com
vol.2, p.46-75, 2011. Disponível em base em evidências, a retroalimentação de
processos decisórios com vistas a ganhos de
https://rbaval.org.br/journal/rbaval/article/doi/10.4322/rbma2
eficiência e transparência nas ações públicas.
0110004
Alguns conceitos e práticas de avaliação
utilizadas pelo Tribunal de Contas da União
(TCU) são explicitados, o que traz argumentos
importantes para quem deseja ampliar a
colaboração entre órgãos finalísticos (como
secretarias estaduais de saúde) e tribunais de
contas.
Souza, Allan Nuno. Monitoramento e avaliação na atenção O artigo aborda os conceitos básicos de
básica no Brasil: a experiência recente e desafios para a sua monitoramento e avaliação em Saúde, suas
consolidação. Saúde debate, 42 (spe1) Set 2018. Disponível em: premissas e o papel que desempenha na
https://www.scielo.br/j/sdeb/a/Zwp65kZ9j4gzMQFBHZgLnwf/? análise de políticas públicas. Apresenta ainda
lang=pt um histórico das principais iniciativas em
avaliação e monitoramento no interior do SUS,
especialmente na Atenção Primária, entre os
anos de 2001 e 2018, indicando os avanços e
desafios postos para a área.
Tanaka, Oswaldo. Desafios contemporâneos da avaliação A partir de sua longa trajetória no campo da
de serviços de saúde: uma trajetória reflexiva. Entrevista. In: avaliação em saúde, como docente,
In: Akerman, Marco et al. (org). Atenção Básica é o caminho! pesquisador e gestor público, o autor aborda
Desmontes, resistências e compromissos: contribuições das uma série de desafios e possibilidades para os
Universidades Brasileiras para a avaliação e a pesquisa na que desejam ampliar o uso do monitoramento
e da avaliação para qualificar as políticas de
Atenção Primária à Saúde. São Paulo: Hucitec, 2020. Pg. 39-71.
saúde. A entrevista percorre a trajetória do
autor, de modo a tornar explícito o modo como
seus principais conceitos se formaram,
abordando temas qualitativos e quantitativos,
além de todo o ambiente político no qual as
avaliações se desenvolvem.
Recursos complementares
Champagne, François. et al. A análise da implantação. In: Brousselle Astrid. et al.
(Orgs.). Avaliação: conceitos e métodos. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2011.
IPEA. Avaliação de políticas públicas: guia prático de análise ex ante. Volume 1 / Casa
Civil da Presidência da República, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. – Brasília :
Ipea, 2018. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?
option=com_content&view=article&id=32688