Você está na página 1de 14

 O 

documento estruturante deve conter a descrição das seis (06) fases ou etapas


de seu desenvolvimento, ou seja, Antecipação, Reconhecimento, Identificação,
Análise, Diagnóstico e Controle do risco ocupacional.
 Vinculação: Como uma espécie de guarda chuva é parte integrante do conjunto
mais amplo das iniciativas da empresa devendo ser articulado com as demais
Normas Regulamentadoras, protocolos, diretrizes, procedimentos Gerencias,
Instruções de Trabalho, e outros, em especial com o Programa de Controle Médico
e Saúde Ocupacional – PCMSO NR 07
 O Objetivo do GRO é estabelecer diretrizes e requisitos para o gerenciamento
de riscos ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no
trabalho
O GRO inclui as seguintes etapas de desenvolvimento devidamente registrado:
 Antecipação: Ação, processo, ou procedimento de ver antes, de controlar
as entradas que possa impactar na gestão de riscos já controlados. Nenhum novo
“RISCO/AMEAÇA” será admitido antes de ser devidamente examinado e
aprovado pela equipe gestora, inclusive com a participação da CIPA onde houver.
É desaconselhável qualquer modificação que, segundo o critério de qualificação
escolhido no sistema da matriz AIHA, adicione riscos/ameaças ao ambiente sem o
devido Tratamento;
 Reconhecimento: Aceitar. Perceber, enxergar, reconhecer que temos sim uma
ameaça ou problema que deve ser avaliado/monitorado/controlado;
a) a sua identificação; b) a determinação e localização das possíveis fontes
geradoras; c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação
dos agentes no ambiente de trabalho;  d) a identificação das funções e
determinação do número de trabalhadores expostos;  e) a caracterização das
atividades e do tipo da exposição;  f) a obtenção de dados existentes na empresa,
indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho –
instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o
trabalho existente na empresa;   g) os possíveis danos à saúde relacionados aos
riscos identificados, disponíveis na literatura técnica (agentes etiológicos Lista B
Dec. 3048:99, Base do TLV ACGIH, Outros…;  h) a descrição das medidas de
controle já existentes.;
 Identificação: Localizar a fonte geradora, a sua presença e os aspectos e
impactos nas atividades/operações;
 Avaliação: Mensurar, Medir (qualitativa ou quantitativa – AIHA). Dimensionar
a exposição do trabalhador, subsidiar modelos e controles; Montar o inventário de
riscos (QFBEA); Lista de Perigos e Riscos, Classificação, Categoria do risco…
 Diagnóstico: Classificar segundo a grandeza, caracterizar o risco, priorizar
medidas de controle segundo os resultados obtidos nas etapas anteriores.
Estabelecer modelos de controles, exames de viabilidade técnica e econômica da
ação para consecução do objetivo proposto – Plano de Ação;
 Controle de Riscos Ambientais: Limitar, minimizar, reduzir, atenuar,
segregar, eliminar. Estabelecer domínio ou vigilância. Neutralizar. Elaborar o
Plano e Cronograma de Ação (metas relevantes, específicas e mensuráveis).
Implementar ação e avaliar a eficácia das medidas de controle e divulgação de
dados. A gestão estratégica de desempenho deve seguir o método do PDCA para a
melhoria contínua.
 Protocolo de gestão estratégica que pode ser aplicado e sequenciado em 12
tempos conforme demonstramos a seguir:
1. Elaborar o GRO a partir das fases ou etapas supra enumeradas;
2. Inventário de Riscos;
3. Planejamento Estratégico com metas relevantes, específicas e mensuráveis;
4. Classificação e Categorização dos Riscos com a priorização de medidas de
controle;
5. Estabelecer medidas para tratamento de riscos ocupacionais (Procedimentos,
Protocolos, Diretrizes, Rotinas, capacitações, etc…);
6. Matriz de Capacitação, programas de treinamentos conforme NRs;
7. Fluxograma de monitoramento de riscos com respectivos ciclos ou períodos de
verificação;
8. Estabelecer e garantir a aplicação de critérios para garantir a eficácia do EPI
(conforme determina legislação trabalhista e previdenciária);
9. Estabelecer ciclos de avaliações sequenciais de resultados da melhoria contínua
(PDCA);
10. Monitoramento dos indicadores clínicos epidemiológicos relativos a SST;
11. Reunião Gerencial do Planejamento Estratégico com análise dos indicadores de
desempenho e ações preventivas ou corretivas, quando aplicável;
12. Análise Global do GRO, pelo menos uma vez por ano.
O GRO poderá estar contemplado em planos, programas e sistemas de gestão desde que
atenda as exigências previstas nas NRs e dispositivos legais de SST. Derivado do PGR,
o GRO deve ser sustentado por uma boa avaliação de riscos. A aplicação de uma matriz
para classificar e categorizar o risco, considerando a combinação
da SEVERIDADE das possíveis lesões ou agravos à saúde com
a PROBABILIDADE ou chance da ocorrência, sustentará pelo mesmo critério, a
priorização das medidas de controle.
GRO – ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Dando continuidade a nossa série do GRO, esta semana traremos uma ideia de proposta
das etapas que irão compor o GRO, GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS.

A modernização das NRs pressupõe três diretrizes básicas que são: Harmonizar,
simplificar e desburocratizar.  A capacidade de percepção de cada profissional permitirá
que a gestão de riscos ocupacionais seja inclusiva, ou seja, possa abordar todas as
demais NRs no desenvolvimento de um só projeto com desdobramentos e atenção a
todas as situações ou condições que representam ameaças na atividade ocupacional do
estabelecimento, sejam elas dos grupos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos ou
de acidentes. Todas elas acolhidas numa só diretriz como uma espécie de guarda chuva.
 O documento estruturante deve conter a descrição das seis (06) fases ou etapas
de seu desenvolvimento, ou seja, Antecipação, Reconhecimento, Identificação,
Análise, Diagnóstico e Controle do risco ocupacional.
 Vinculação: Como uma espécie de guarda chuva é parte integrante do conjunto
mais amplo das iniciativas da empresa devendo ser articulado com as demais
Normas Regulamentadoras, protocolos, diretrizes, procedimentos Gerencias,
Instruções de Trabalho, e outros, em especial com o Programa de Controle Médico
e Saúde Ocupacional – PCMSO NR 07
 O Objetivo do GRO é estabelecer diretrizes e requisitos para o gerenciamento
de riscos ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no
trabalho
O GRO inclui as seguintes etapas de desenvolvimento devidamente registrado:
 Antecipação: Ação, processo, ou procedimento de ver antes, de controlar
as entradas que possa impactar na gestão de riscos já controlados. Nenhum novo
“RISCO/AMEAÇA” será admitido antes de ser devidamente examinado e
aprovado pela equipe gestora, inclusive com a participação da CIPA onde houver.
É desaconselhável qualquer modificação que, segundo o critério de qualificação
escolhido no sistema da matriz AIHA, adicione riscos/ameaças ao ambiente sem o
devido Tratamento;
 Reconhecimento: Aceitar. Perceber, enxergar, reconhecer que temos sim uma
ameaça ou problema que deve ser avaliado/monitorado/controlado;
a) a sua identificação; b) a determinação e localização das possíveis fontes
geradoras; c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação
dos agentes no ambiente de trabalho;  d) a identificação das funções e
determinação do número de trabalhadores expostos;  e) a caracterização das
atividades e do tipo da exposição;  f) a obtenção de dados existentes na empresa,
indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho –
instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o
trabalho existente na empresa;   g) os possíveis danos à saúde relacionados aos
riscos identificados, disponíveis na literatura técnica (agentes etiológicos Lista B
Dec. 3048:99, Base do TLV ACGIH, Outros…;  h) a descrição das medidas de
controle já existentes.;
 Identificação: Localizar a fonte geradora, a sua presença e os aspectos e
impactos nas atividades/operações;
 Avaliação: Mensurar, Medir (qualitativa ou quantitativa – AIHA). Dimensionar
a exposição do trabalhador, subsidiar modelos e controles; Montar o inventário de
riscos (QFBEA); Lista de Perigos e Riscos, Classificação, Categoria do risco…
 Diagnóstico: Classificar segundo a grandeza, caracterizar o risco, priorizar
medidas de controle segundo os resultados obtidos nas etapas anteriores.
Estabelecer modelos de controles, exames de viabilidade técnica e econômica da
ação para consecução do objetivo proposto – Plano de Ação;
 Controle de Riscos Ambientais: Limitar, minimizar, reduzir, atenuar,
segregar, eliminar. Estabelecer domínio ou vigilância. Neutralizar. Elaborar o
Plano e Cronograma de Ação (metas relevantes, específicas e mensuráveis).
Implementar ação e avaliar a eficácia das medidas de controle e divulgação de
dados. A gestão estratégica de desempenho deve seguir o método do PDCA para a
melhoria contínua.
 Protocolo de gestão estratégica que pode ser aplicado e sequenciado em 12
tempos conforme demonstramos a seguir:
1. Elaborar o GRO a partir das fases ou etapas supra enumeradas;
2. Inventário de Riscos;
3. Planejamento Estratégico com metas relevantes, específicas e mensuráveis;
4. Classificação e Categorização dos Riscos com a priorização de medidas de
controle;
5. Estabelecer medidas para tratamento de riscos ocupacionais (Procedimentos,
Protocolos, Diretrizes, Rotinas, capacitações, etc…);
6. Matriz de Capacitação, programas de treinamentos conforme NRs;
7. Fluxograma de monitoramento de riscos com respectivos ciclos ou períodos de
verificação;
8. Estabelecer e garantir a aplicação de critérios para garantir a eficácia do EPI
(conforme determina legislação trabalhista e previdenciária);
9. Estabelecer ciclos de avaliações sequenciais de resultados da melhoria contínua
(PDCA);
10. Monitoramento dos indicadores clínicos epidemiológicos relativos a SST;
11. Reunião Gerencial do Planejamento Estratégico com análise dos indicadores de
desempenho e ações preventivas ou corretivas, quando aplicável;
12. Análise Global do GRO, pelo menos uma vez por ano.
O GRO poderá estar contemplado em planos, programas e sistemas de gestão desde que
atenda as exigências previstas nas NRs e dispositivos legais de SST. Derivado do PGR,
o GRO deve ser sustentado por uma boa avaliação de riscos. A aplicação de uma matriz
para classificar e categorizar o risco, considerando a combinação
da SEVERIDADE das possíveis lesões ou agravos à saúde com
a PROBABILIDADE ou chance da ocorrência, sustentará pelo mesmo critério, a
priorização das medidas de controle.

 
Considerando que já temos atualmente na NR 23.1 e critérios muito bem definidos para
estruturar um plano de resposas a Emergências, é de se pensar que toda empresa que
atua no território nacional já possua o Preparação para emergências o que também já foi
escrito no novo anexo 3 (Calor) da NR 9.
Os documentos que integram o GRO ou a ele vinculados devem ser elaborados sob
responsabilidade da organização, respeitados o disposto nas demais NRs, datados,
assinados e mantidos a disposição dos trabalhadores e da Inspeção do Trabalho.

Pedro Valdir Pereira


Consultor de Saúde e Segurança do Trabalho
Instrutor de Treinamentos Credenciado pelo Corpo de Bombeiros/ RS Matrícula 
000185/2011 e  00379/2013
Técnico Internacional em Emergências Químicas  – Especialista  pela NFPA 472 –
HazMat Technician Standard  for Professional Competence of Responders to Hazardous
Materials Incidents – Technician Level – transportation technology center, University of
Texas – inc.  USA
Safety Technician – Ergonomics, Occupational hygienist, Health and Safety
Delegado Eleito para representar o RS na Conferência Nacional de Defesa Civil – Brasília
em NOV 2014
 
FONTE: site HTTP://participa.br
Priorizando as ações do PGR
com a matriz de riscos AIHA
POR VICTORCOSTA · 10 DE MARÇO DE 2021

Priorizando as ações do PGR com a matriz de riscos AIHA


Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Tudo bom com você prevencionista?

O assunto de hoje vai ser muito importante, para você não se sentir
perdido na hora de implementar o Programa de Gerenciamento de
Riscos (PGR).

No artigo de hoje vamos discutir sobre a importância de definir quais


são as ações prioritárias do plano de ação do PGR.

E vou te apresentar a matriz de avaliação qualitativa de riscos da


AIHA, seu funcionamento e eficácia.

Espero que goste, boa leitura!

Qual a importância de estabelecer


prioridades de execução das ações de
prevenção?
Um ambiente de trabalho possui diversos riscos.

Alguns ambientes possuem mais, e outros possuem menos.

No entanto todo ambiente de trabalho possui riscos, salvo raras


exceções onde há risco, porém com gravidade e exposições quase
irrelevantes.

Sabendo disso, concordamos que para cada risco se faz necessário


uma medida preventiva.

Há casos que uma medida pode sanar mais de um risco, mas, na


maioria das vezes cada risco pede um tratamento específico.
Já é esperado que o plano de ação do PGR fique bem cheio com
medidas preventivas.

O problema é que os recursos disponíveis são escassos, a maioria


dos empregadores não tem a verba necessária para sanar todas as
medidas de controle de uma só vez.

Ou podem ter, porém não estão dispostos a investir tanto em uma


tacada, entende?

É nessas horas que você profissional de segurança do trabalho vai


fazer a diferença!

Porque você é o único que pode entender quais os riscos são


toleráveis por um tempo e quais os riscos que não são toleráveis.

Você é o profissional capaz de estabelecer a ordem prioritária de


riscos que devem ser contempladas pelo empregador.

Mas como vou priorizar os riscos?

Não se preocupe, pois há metodologias que te ajudam a decidir com


mais clareza quais os riscos que merecem mais atenção.

Hoje vou te apresentar uma das metodologias que é a matriz de riscos


da AIHA.

Matriz de avaliação qualitativa de riscos


AIHA
A AIHA (Associação Americana de Higiene Ocupacional) propôs
tabelas para avaliar os riscos qualitativamente levando em conta a
exposição e o efeito.

Vamos conhecer o mecanismo de cada tabela.

Gradação qualitativa da exposição:


Gradação qualitativa da exposição
É imprescindível que você estude muito bem os postos de trabalho
para saber como os riscos interagem com os trabalhadores…

Depois de julgar a categoria guarde o número.

Vamos fazer um exercício para entendermos melhor o funcionamento


desta matriz de risco.

Para o exercício vamos considerar o ruído e a poeira.

O ruído com base no nosso “estudo” concluímos que está enquadrado


na categoria 3 da tabela acima.
Já a poeira, “observamos” que poucas vezes o trabalhador tem
contato, portanto, enquadramos na categoria 1 da tabela acima.

Gradação qualitativa dos efeitos:


Gradação qualitativa dos efeitos
Vamos fazer um experimento, será que, o fator efeito é mais
significativo que o fator exposição?

Vamos descobrir juntos!

Ainda no nosso exercício, o ruído é mais frequente que a poeira, mas


nessa tabela acabamos analisando e concluímos que o ruído tem
menos gravidade que a poeira.

Então vamos levar em consideração que o ruído se enquadra na


categoria 1 da tabela acima.

Já a poeira conforme nossa “analise” se enquadra na categoria 3 da


tabela acima.

Recapitulando o que temos até aqui!

Gradação da exposição ao ruído: 3


Gradação da exposição a poeira: 1
Gradação dos efeitos do ruído: 1
Gradação dos efeitos da poeira: 3
Matriz de Avaliação Qualitativa dos Riscos
Matriz de Avaliação Qualitativa dos Riscos
Agora é a hora da verdade!

Vamos usar as categorias das tabelas anteriores para descobrir qual a


classificação dos nossos riscos.

O ruído na tabela corresponde a classificação “Risco baixo”:

Matriz de Avaliação Qualitativa dos Riscos Ruído


A poeira corresponde a classificação “Risco moderado”:

Matriz de Avaliação Qualitativa dos Riscos


Para chegar a esse resultado basta cruzar os índices com base nas
categorias que encontramos nas etapas anteriores, como foi feito nas
imagens acima.

Como tratar esses riscos agora?


Considerações Técnico Administrativas de Atuação AIHA
Então chegamos no nosso objetivo, que era saber qual risco tinha
mais prioridade, repare que conforme testamos, a gradação do efeito
pesa muito no resultado.

O ruído ficou como “não prioritário”:

Considerações Técnico Administrativas de Atuação AIHA Ruído


Enquanto a poeira ficou como “prioridade básica”:

Considerações Técnico Administrativas de Atuação AIHA Poeira


Se estivéssemos estabelecendo a ordem de prioridade no plano de
ação do PGR, com certeza a ação de controle da poeira teria que ser
priorizada.

Apesar de termos feito as escolhas arbitrárias para fins didáticos, você


aí no ambiente de trabalho vai conseguir categorizar os riscos com
muito mais precisão.

Por que?
Porque o plano de ação é a última etapa do PGR, sendo assim, a
essa altura você já tem um estudo detalhado dos setores e funções,
com os riscos devidamente identificados e quantificados no inventário
de riscos.

A matriz qualitativa da AIHA vai ser muito útil a você para estabelecer
as prioridades, que vai ser a chave para seu PGR funcionar!

Espero que tenha gostado do artigo…

Se você não me acompanha nas outras redes sociais, venha conhecer


meu trabalho:

Facebook
Linkedin
Instagram
Podcast
YouTube
Veja este artigo sobre a metodologia Bow Tie:

Clique aqui
Veja este artigo sobre o que o PGR vai mudar na vida do TST:

Clique aqui

Você também pode gostar